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Friso cronológico 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fingimento Artístico 
Teoria que considera a arte como construção do real, que implica distanciamento 
relativamente à experiência humana, envolvendo a razão e a consciência do vivido. 
Fernando Pessoa concebia o artista como um fingidor / um construtor de imagens. 
Este fingimento não deve ser confundido com uma mentira; pode ser comparado a uma 
imagem que se projeta no espelho, e que adquire forma através do poema. 
Ex.: “Autopsicografia” 
“Isto”    
Dor de Pensar 
A consciência de si é um fardo, uma dor; por isso o poeta inveja aqueles que não 
pensam e que não intelectualiza a sua condição humana e, num sentido mais lato, a 
existência. 
 
 
 
 
 
 
Sonho e Realidade 
O tema do sonho foi ensaiado diversas vezes por Pessoa. Apesar de ser uma 
característica muito comum nas correntes literárias do século XIX, como o Simbolismo, 
este tema insere-se facilmente na vanguarda do Modernismo pela estilização. 
Para Pessoa, a sensação do sonho torna-se mais profunda que a própria 
realidade. 
Ex.: “Não sei se é sonho, se realidade” 
“Às vezes, em sonho triste”  
 
Nostalgia da Infância 
A infância surge, para o poeta, como um paraíso perdido onde a incapacidade 
de conceptualizar e intelectualizar a realidade é uma felicidade. 
A infância é, para Pessoa, um tempo idílico em que o indivíduo ainda não tem 
capacidade de pensar sobre a sua condição e finitude. 
Ex.: “Ó sino da minha aldeia”  
“Pobre velha música” 
 
Linguagem, estilo e estrutura 
Recurso a linguagem sóbria, com aproveitamento de motivos tradicionais. 
Utilização frequente de estruturas populares, como quadras e versos em 
redondilha maior, por exemplo. 
Utilização de recursos expressivos como a: 
● Anáfora  ● Antítese  ● Metáfora 
● Apóstrofe   ● Enumeração  ● Personificação 
  ● Gradação 
 
 
 
 
 
 

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