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A SOMBRA DO SOBERANO

A luz do sonho bucólico incongruente (criaste o mundo e o inferno)


Nasceste fundido às sobras com a dor de todo o conhecimento (o inferno existe desde a
primeira criação do criador e o criador tem o conhecimento do bem e do mal)
Óh, Ostera! Logo o tombo do império dará a luz! (entretanto não saiu como esperava)
E todos descobrirão seus domínios (descobrirão que o criador criaste todos com livre-arbitrio)
Declare a minha ordem, eu os controlo! (mas o criador já sabia disso)

Óh Soberano, Rei!
Não foi nos concedido a percepção do perigo (da sombra)
Como iríamos distinguir a maldade se nós só vivenciamos o bem?
A frustração da sua própria escolha leva a culpar-nos?
Então não somos de fato livres?

Óh Vossa Majestade!
Eu deveria mesmo ser o iluminado?
Escolhi pela autocondenação e vós soubestes da minha índole
Sou o meu próprio Senhor e tenho meu discernimento
Seu coração está cortado, arrependeste de ter sonhado?

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