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Aemupne no, Videromgo Ebbrvoumotic BLETRONICA SAO PAULO S.A RUA RIACHUELO, 201-6.” ANDAR: It TOCA- DISCOS MOD.602 SAO PAULO- BRASIL SETEMBRO 1962 Vol. XLVIN = N.°3 Reprodugio automética de até 12 dlacon ae 7, 10-0 12", 3 rotacées 3.1/3, 45 ¢ 78 r.p.m. Um finico votKe para partida, rojeite ou mudanga de velocidade, Funcionamento manual independente de mecanismo sutematico, Parada apés tocar os discos Motor vigororamente Dalanceado ink vamente, CApsulas de cristal com auas aguinas ermanentes de safira eu braco pata Adaptar cépsulas de relutinela variével. antenna =o diodos semicondutores Sébre © vasto Feampo de aplicacdo Beey diodes semicondutores, ditija-se & Secdo de Engenheiros Consultores da_Ibrape. antenna a MINIWATT para Radioe TY Em diodos semicondulores a IBRAPE po ada disposi¢éo © que de mais cvancacoaminias OA 31- Retificador para _carreaaahaade bateria. Circuito retificador de geia aia 3,5A a 24 V. Circuito retiticadaMenn melted TA a 48 V. OA 210 - Retiticacor pastiamtenanen eretivae até 127 volts. Mdxtieg@ inveleds 4000s Corrente retificad@llls00 imag BY 100--Retificador para tensdes efetivas até'220 V, Max. tenstio inversa 800 V. Cor- Tente retificada: 450 mA. ‘OA 70 . Diado detetor, projetado espe- cialmente para a detecdo video. Eficiénoia de demodulagao (f-30 Me/s}; 6244, QA 79 | Diodo detetor para AM; o par 2-0A79 \casado 2-04 79 € destinade a0 Uso em detetores de relagio (FM). Alta eficieneia de demodulagao ¢ elovada resis- tencia de amortecimento. OA 85 - Diodo para uso geral, com alta tensio inversa. Max. corrente retificadas 80 mA. Tensdo inversa maxima: 90V. BA 100 - Dicdo miniatura de silicio, pro- ietado especialmente como comparador de fase em circuits de TV, BA 102- Diodo miniatura de silicio, pro- Jetado especialmente para ser usado como capacitor varidvel, governado por tensdg. Aplicagdo: controle automético de. fra. quencia © multiplicador de frequéncia. —— ” %e SEMICONDUTORES FABRICADOS POR IBRAPE PIONEIRA DA ELETRONICA NO BRASIL R. General Jardim, 395 - S. Paulo SETEMBRO 1962 Vol. XLVHE-N2 3 Sev objetive & oferecer © melhor servico possivel. ‘inja-o empregondo pecas e componentes Philips nos ridios, radiofones, tombiadores e televisores entregues aos seus uidedos profissionais. Fabricadas dentro dos mais rigidas especificagbes técnicas e com tolerdncios minimas, as pecos € ‘componentes Philips oferecem ‘© mais perfeito rendimento, SETEMBRO 1962 NSS S.A. PHILIPS DO BRASIL Depts de Service Técnico 'S, Paulo: Al, Cleveland, 524 ~ Guanabara: R. Alm. Ballazer. 261- Santon. Bracia |B Horzonte ~ P. Alagre - Recfer- Salvador ~ Curitiba = Belém antenna ae Altofalantes para HI-FI iguais aos melhores importados ‘Altofalanto para’ HI-Fl WOOFER (notas beixas), Modelo. Potineie WN - 12 6 wath 18 oni Alioialante, para HLFi TWEETE! 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Talvez a toja o ofereca como “oportunldade especial” no seu anOneie do jornal de domingo. © outro, € um Willkason. © balconista diz quo os dols so iguais, Que s6 a marca e © prego radio “tudo é 2 mesma colsa”, Nao acredite! Para quem vende, talvez seja tudo a mesma colsa — mas para voc® a boa es- cole ¢ multo Importante. Pode significar a diferenga entre o éxito © 0 fracasso, entre o Iucro ea- tavel ea aventura mal sucedida, entre a satisfac © 0 dectnimo, Por isso, todo culdade quando escolher! Em qualquer servico e em qualquer aparelho, um transformador Willkason & sempre a sua melhor escolha, Se € para a fonte de all- mentac&o, vocé terd tens6es exatas ¢ melhor desempenho em todos os cireultes: a resisténcla Shmica dos enrolamentos sera mais balxa e 2 regulagem de tensao mais perfelta; com os filamentos alimentados com a corrente certa, as valvulas funclonaréo molhor © durarao muito mals. Se € na etapa de saida, a eficiéncla de transformacao sera mais ele- vada e vocé consegulré multo malor volume no alto-falante; a res- posta de frequéncla serd mals linear ¢ a fidelldade de reproducao sera muito melhor. E, além de tudo, um Willkason um transformador felto para durart Estudante ou amador: nfo comprometa 0 éxito de suas montagens aceitando um transformador qualquer. Montador ou reparador: nao arrisque o bom nome de sua oflcina a trco da falsa economla com transformadores “baratos”. 80 ACEITE WILLKASON, © TRANSFOR- MADOR DE CONFIANCA. 0 diferentes, mas que no ‘PORQUE ‘WILLKASON, aE MELHOR: Gee 2 pete etenpagen Sh credo tains cee ‘nema Fee do pimslo. quolidose, ‘amy ourales deo ‘Beleico » excabnve da mectnics Papen Eros © combrgoes ‘imicomeste asuror de alte Bode icine Boia gio opie * Praia, toon ress ‘ei, sob condgses chicos ‘Saad mano gor tenia. 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DE VIDEOTECNICO Este E 0 SEGREDO DOS QUE CANHAM DINHEIRO NO CONSERTO DETV, ELES DAO VALOR AO TEMPO, CUI0 DES- PERDICIO $0’ PODE DAR’ PREJUIZO. EVOCES SE LEMBRAM COMO DE- OUIR OS ES: QUEMAS ? Esra © A ULTMA AULA 00 curse voces 3A SAGEM 100 0 QUE PRECISAM PARA INIEIAR SUA PRO- FissAo DE VIDECTECNICOS. TERMNARE COM A MESMA RECOMENDARAO QUE FIZ NA PRIMERA AULA: NAO TENTEM "ADIVINHAR” OS GIRCUITOS . ACOMPANHEM SEMPRE 05 ESQUEMAS DE FABRICA -OMPRAREMOS, NAS'LOJAS LIVRO ELETRO- Nico, TODOS OS MANUAIS E ES- IMUITG BEM! Os SERVICOS DAESBREL' SAO MODELARES; EM, POUCOS MINUTOS RECEBE-SE 0 ESQUEMA DE RADIO OU TV, SEJA NACIONAL OU ESTRANGEIRO, E'NO FIM DE CONTAS 0 SERVIO FIC MAIS BARATO, POIS ECONOMIZAIMOS TEMPO E TEMOS MUITO MAIS SEGURANDA TECNICA NOS RESUL- TADOS. GRAVEM, PORTANTO, ESTAS PALAVRAS DE Vil- NWA ULTIMA AULA: USEM SEMPRE 0 ESQUEMA & TE RAO CONSERTOS LUCRATIVOS & FREGUESES € QUANDO ESTIVEREM CONSERTANDO UM APA- RELHO CUJO ESQUEMA NAO ENCONTRAM NOS, PARA ATESBREL! QUE E”CAPAZ. 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(1 Vocé sabe por que a antena de 2 elementos pera o canal 3 & mais verséti! que antenss stinilares dimensionadas para outros canals? (1) Voos sabe como, construir, levantar e estaiar um bom mastro de 11 metros de altura? 1 Yous sabe como construire dimensionar, de acbrdo com os varios canis, auintes tipos de antenas: a. Dipolo simples b\ Dipolo dobrado ¢. Antena cénica & “Antena rombiea @) Antenas internas em V ou circular {Antena Yagi g. Antena log-periéaica 1 Vooe sabe por gue um reforeador de sinais, quando mel escolhido ou mal insta lado, pode tornar-se prejudicial A vecep¢éo? 1 Vos sabe evitar que um prédio de apartamentos se torne um amontoade ce antenas, instalando no mesmo um sistema coletivo? (J Voce sabe que as estatisticas provaram que 60% dos casos de imagem det em TY sfo devidos # falhas do sistema de antena? eis a resposta: A resposta a todas estas perguntas © a quaizquer ou tros problemas sitire os aspectos priicos das antenas de televisio, Voes ira encontrar em TUDO SOBRE ANTENAS DE TV ‘0 névo livro especialmente escrito para os videotécnicos: 3S antenisias brasiieiros polo Eng. Gualter Gil, abron- do tudo © que Ele precisam saber sobre: Como vrcolier, construix ou verificar, instalar, ajus- tare orlentar antenas de TV, de acdrdo com 9 local © Antenas especiais para xonas de sinais fracos ou su= Jellos a “fanlasmas", “ehuva” e Interferénclas, © Sistemas coletivos para hotéis © prédios de aparta— ments © scoins, imstalaeio « construgho de reforendorer de Sinals boosters”) para locals distantes. 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Alo de Janelra), Departamento de Pubileldade- Travesta ao Ouvider, 99-36 i-f984 atte ae. sanéizo Gongessionsrio om S19 Palo: Hlortne de Andrade Selefons: 36-7038 g = & € iS & ¢ & Cre moe ‘crs 25,00 + Bm: chieguc: prgvel en New: York. Pass Pagamente uo’ Healt Miata de: enversio Ser de. Crs 300100 per. USS 100 Notas: Accitamios. aasinaturas. especiats, conjimntns, sbrengende jAnteaina-o tambens “Eletrdnica Popular’, ao Drive de Crd CONG WBcicrior TIAL 450) pox ano @ Oxy 1.100500 (Eatoslor USE it Oo et 2 ance Volume XLVII N23 ANO. XXXVI . SETEMBRO: 1962. (let 70) comentarios noticias retransmiss6es QUER CONSTRUIR A MAQUINA Sr. Diretor; Fela presente, venho solieitar, nao 86 no meu interésse, mas também no de grande ntimero’ de radiotéenicos do interior, que Antenna ou Eletrs- nica Popular publique um projeto de Constructo de uma maquina de en rolar transtormadores de térea, rea_ tores, ote! ‘Muitas vézes ‘necessitamos de um transformador com especificacées Giferentes daquelas encontraias no mercado, © a wniea maneira de obté-lo é nés fazermos 9 enrolamen- to ou entregarmos o servico a uma oficina especializada — 9 que aqui no interior € dificil, 44 por falta de méauina para enrolar, j4 porque ngo possuimos nenhuma oficina que atenda a éste servigo Como exemplo, posso eitar que na Capital déste Estado existe apenas uma oficina que enrola transform: dores, e que J@ est lotada de servi- 60 até o fim’do ano! O método em Pirico de usar-se a furadeira presi ao trno, além de ser moroso, nic ta, servico bem acabade. JA tenho visto modelos dessas mé- quinas construidas pelo proprio ra diotéenieo, que apresentam trabalho satisiatorio; por isso, devejaria obter Gesenhos para construir uma dessas méquinas. Certo de que abordei as- sunto de interésse geral, Heo na ex- bectativa de suas providéncias Lotar Matos do Amaral (@loriandpolis, SC) @ Concordamos plenamente com o Sr. Amaral: ha bastante interéseo na divulgagao de Informes sobre a construgao “caselra” de maquina de enrolar simples (Cont. na ult. pag.) 10K c/s, 20W 1oKe/s , 35W Informagées s6bre a cons- truco de um amplificador de alta-fidelidade de po- téncia média, que utiliza as novas valvulas de sai- da de feixe dirigido 7 591. Por PAUL JACOBS e PRAVEEN JARIWALA Ondas quadradas abtidas no 2 y'S5 W, tomaaas em ‘trés trequémelas Aiferomtes © om dols niveis de sata. AMPLIFICADOR ESTEREOFONICO 2 X 35 W ‘© novo pentode 7591, recentemente apresenta- Go pela Westinghouse, é uma vilvula de fei- xe dirigido, projetada para saida de equipamen- tos de dudio, que permite a construcdo de am- plificadores ésterealGnicos de baixo custo e alta qualidade, proporcionando simultaneamente uma. boa poténeia de safda ¢ baixa distorcao harmo- niea total. © cireuito que iremos descrever 2 seguir emproga componentes comuns, facilmenie encontrados no coméreio jocal, constituindo-se, assim, em um projeto ideal para o ténico ou para tmontagem caseira. DADOS OPERACIONAIS DA 7591 Na tabela 1 vernos 08 dados operacionals ti- picos de um par de valvulas 7591 em contra~ fase, classe ABI. No amplifieador aqui deseri- to as valvulas de saida operam sob as condigées, correspondentes & tereeira colina da tabela 1 Conforme estd indicado, em contratase estas val- vulas siio capazes de fornecer até 45 W de sai- da, com uma distorcio harménica total menor que 15%. © nosso amplificador est especificado em 35 W por canal, com uma distorcio harmonica total de 0.8%. O amplificador foi projetado pro- positadamente para que pudesse ser montado mesmo por um técnico com uma oficina de pou- cos recursos, ou até a domicilio. Dentro desta idéia, ndo foi feito qualquer est@rco no sentido de “puxarmos” a maxima potéacia possivel do smplificador, pois isto implicaria em um proje- to mais elaborado dos estagios amplificadores ¢ da fonte de alimentacdo. Ao. invés disto, prc curamos manter a distarea harménica total a (© “ELECTRONICS WORLD” — Baloo Brasileira Antariasda — Direitos Reservades. «3129 {92 SETEMBRO 1962 Vol. XLVIMT- N28 menor possivel, 0 que equivale a dizer que pro- ‘curames obter a maxima satisfacto possivel para 9 ouvinte, Por outro Jado, 35 W de saida'é mais do que suficiente para cobrir mesmo as eristas de poténela que porventura ocorram, em um sis- tema de alta-fidelidade para uso domiciliar. Na tabela 2 temos um sumério das cspeci- ficagées publicadas para a 7591. ‘A dissipacéo maxima da grade auxiliar € 3,3 W, podendo, entretanto, aleancar 6 W durat- %6 periodos de maxima entrada de miisica ov voz. A operaciio da 7391 com tao alta dissipa~ cdo de grade auxiliar 6 possivel gragas ao em= prégo, nestes cletrados, de barras laterais de material de alta condutividade ¢ de um tadia- Gor térmien com conexbes externas para as duas barray laterais. A alta dissipacio de placa re- sulla de uma construgdo também especial déste eletrodo, na qual um material de alta conduti- vidade, de néicleo de cobre, elimina pontos quen~ tes na'placa, A 7591 6 uma valvula tubular de vidro (contérno tipo “T-9"), sua base & octal e pode ser montada em qualquer posieao. © CIRCUITO AMPLIFICADOR © cirenito amplificador (Fig. 1) € um am- pliticador de trés estagios, com realimentagao, empregando uma 6ANB triodo-pentodo. com amplifieadora de tensfio e inversora de fase, € dois pentodas 7 591 como valvulas de saida. Usa~ mos 0 menor nimero possivel de estégios am- plificadores, para reduzir ao minimo os desvios de fase, Em consequéncia, o circuito se, mante- ve extremamente estivel ao ser aplicada a rea~ Kimentacio a0 amplifieador. © sinal de‘ entrada € aplicado 4 grade da pentodo (6AN8) através Go resistor de isolamento de 15000.2. © pén- antenna 3 todo amplifica o sinal e aplica~o diretamente & grade do triodo inversor de fase, isto & sem“pas- sar por um capacitor de bloqueio para C.C. Os resisiores de 47000 © ¢ 22 000 Q, em série com © pontencidmetro de 50000 @, levam o sinal as grades das vélvulas de sada através de capaci- fores de 0,2 uF’. O resistor variivel de 50000 0 serve para equilibrar o sinal Os capacitores de 50 up e o resistor’ de 27000 ©, da placa de cada secdo pentodo da GANS para massa, controlam o ponto de corte das frequéncias altas, assegurando, assim, a es- tabilidade do amplifieador para transientes. Sua acho, juntamente com a do capacitor de 5 uF € 0 de 82 uF no elo de realimentacso, pode ser bem observada em um oseilosedpio, quando apli- carmos uma onda quadrada de 10 ke/s a entrada do amplifieador. Os val6res déstes capacitores foram determinados para que @ resposta do ar- plifieador a uma onda quadrada se apresentasse plana no topo e nos Iados, assegurando-Ihe assim Gtima estabilidade, mesmo a ondas com formas abruptas (N. R. 1). A carga de placa a placa do estagio de saida € 6600 9. Com uma tensio de alimentacdo de 480V na tomada central do primario do trans- formador de saida, a dissipacdo total de grade auxiliar ¢ placa, sem sinal, 6 de 14 W por val- vula. As valvullas de saida’sfio montadas em ¢o- nexiio pentoda e com polarizaco fixa Qs transformadores de saida, T2 e TS, por nds usados, foram unidades Dynaco A-420, po- dendo, entretanto, serem usados quaisquer trans- formadores de bor qualidade, para a especitica- ho de 85 W, com 6 600 © no primério, isto 6 para vélyulas do tipo 6L6 ou EL34. A resposta de fre- quéneia do A-420 ¢ plana dentro de -+1 dB de 6 até 60.000 c/s, proporeionando assim um balxo desvio de fase 20 longo do espectro de Sudio, o que é necessirio para 2 boa eslabilidade da rea- Limentacdo © para uma resposta mais f4cil a tran— sientes. As duas metades do primario siio for- temente acopladas, para assegurar a saftla total de 85 W ao longo de toda a faixa de audio. Nao tivemos dificuldade em abter saida méxima, sem distoreie, mesmo no extremo inferior dos graves (N. R. 2). A tensao positiva é forne- cida ao amplifieador por uma fonte de alimentacio conven- cional de onda completa, usan- tio duas valvulas retificadoras GZ34, de aquecimento indire- to, com filtro de capacitor ne entrada. 2 Vista eral EB! possfvel usar na fonte um transformador para TV, mes- mo de um receptor velho, Tais transformadores suportam al- tas correntes e tém boa regu. lacao (Ver N. R. 8). B’ usada uma vélvula reguladora de tensiio (OA3) na alimentacao de grade auxiliar de cada ca- nal. E’ sabido que mesmo grandes variagdes da corrente que circula através da vélvula A$ nao alteram substanclal- mente’a queda de tensg0 que antenna a nela_ocorre. Consequentemente, a diference de tenséo ehtre placa e grade auxiliar permancce constante, “resultando em uma tensdo de grade numero 2 extremamente estavel, o que é neces- sirio ‘paia*mahter a distoredo baixa com o ma- ximo!de poténcia de safda’ EQUILIBRIO DO SINAL © potenciéinetro de 50000 2, chamado de “equiliorio do sinal’, deve ser ajustado para que © sinal fique igual"na saida das duas valvulas 7591, Esta & a condicdo necesséria para can- celamento dos harménicos pares criados pelas valvulas de saida, resultando em distoredo mi- nima: Bste controle de equilibrio de sinal eli mina a necessidade de valvulas de saida “ber casadas”, e também: de equilibrio de C.C. para as valvulas de saida (embora éste ajuste seja também previsto no amplificador). © controle de “equilibrio de sinal” pode ser ajustado por um dos métodos abaixo: 1 — Ligue um oseiloseépio, em paralelo com vm pequene resistor (100 2), no lide comum de placa e aplique um sinal senoidal a0 amplifica- dor, Ajuste o “equilibrio de sinal” para ampli- ‘tude minima do sinal observado no osciloscépio. 2 — Podemos obter resultados idénticos 1i~ gando um voltimetro C-A., ou um fone de ou- Yido, no lide comum de placa através de um transformador de clevacae, ao invés do resistor de 100 2. O equilibrio de G.A. éindicado quan- co houver leitura minima ne sistema ou som mi imo nos fones.. 3. — A. melhor precis4o no equilibrip de si- nal sera obtida se f6r aquéle contrdle ajusiado ‘para idénticas tensdes alternadas nas places das valvulas de saida, ao ser uma onda senoidal apli- cada na entrada do amplificador. Para fazer éste ajuste, a tensio C.A. nos pinos 3 de V2 ¢ V3 deve ser medida com um voltimetro eletrénico de alta impedancia, O contréle de equilibrio de sinal deve ser ajustado até que a tensGo alter nada no pino 3 de V2 soja igual A do pino 3 de 40 amplificador, A fonte de alimentacdo esta SETEMBRO 1962, Vol. XLVIN = N.23- HIG. 1 — Diagrama esqemiético, mostrando que dols canais {d@nticos sto empresados, havendo em cada wim dGies rogblagha das genes wuxillares dae ySlvulas de saida, por meio de vélvulas a ds. VALVULAS ‘matzo tinea vi, V4 — cane ¥2, V3, V5, ¥6 ~ Vi, v8 = as ys, vio — Gza4/sara RESISTORES (1) W, sulvo es- BF ‘pecitieaeko em. contririo) 301 HASTA DE MATERIAL x7, B25 — 5 000 Q, potencid- Ri, Ra — 470000 CAPACITORES: BS, BA — 15000 BS, RS — 150 @ 01, 02 — 50 02s, C26 — 008 WP x oot, Ri, Be, RSS, REE — 56000 Q GY, RAR, B39, RA — 27 9,1 W BAS, RAs — 10000 Q, 1 W. 145, RAG — 200 Q, 10 W, flo | BAS — 180000 Q, 2 W DIVERSOS: PL — Furivel de 3, 11 — Interruptor simples, com 2 poios 31, 32 — Jaquo do fonta 33, 38, 35, JG, 07, JE, 38, 510 — Suqie de ponta, isolado, pa orden i provas RY, RO, Rot, R52, 5, RS — mow Q. i Ww 9, R10 — 19000 @ RU, RI2— 15 MQ 08, Co — 82 Yue cerkmicn 8, 08, 11, 612, Cis, cla — 025 yw? 5g 600V, papel 7, 08 — 5 yy, corhmtoa 07, cio, 015, is’ — 26/20/20/20 UPI” Tampada plidto 63-0 etl, Ret2 — Retificadar weld ‘TI — Transformador de alimen- tagse, Primario: yéae C.8.: RU, Rid — 270.000 0) As, R16, R35, R36, Bal, RAD — ‘eletrolitico 023, 02 Grotitico R22, RAB, B50 — 30.000 O, potenclometio linear ‘225, B26, F29, RY — 100 000 ye 450, clotrottien colt dis — oot ar x s00, — 40 Fx 1501, olo- seeungério: 4200-4000 x 380 mar SV x 4a: Gav TS. x ae papel 3a (vor NR. 3) RIT, Rid, R23, RA — 47000.O. —cIp, C2 — 40/40 wR x MOV, TZ, TS — “Transformador ae aw eletrolitico ‘afda 30-40 Wi con B19, B20 — 2200) Q. 1 Ww. al, 022 — 130 uF ye 300, Primério: 6600 Q. (valvwa 6L6, ELM, ete.): seoundirlo ‘vobinu movel do alte-falante ou universal V3. © equilibrio de sinal-para o outro canal deve ser feito da mesma maneira, sendo as medidas feitas nos pinos 3 de V5 e V6. DESEMPENHO. Na tabela 3 Lemos os resuitados ebtidos com 9 amplificador aqui deserito, A vesposta de fre- SETEMBRO 1962 Vol. XLVI - N23 quéneia, com uma saida de 35 W, fica dentro de 1 dB de 20 a 20000 c/s. A caracteristica de resposta a onda quacrada, para uma poténcia de 35 W de safda, esté também indicada na tabela Com uma saida de 20 W, foram medidos 03 se~ guintes valores: tempo de incremento, em 10.000 c/s: 7 microssegundos, sobrecrista (“over“hoot”) em 10 000 ¢/s, nenhuma observada; ondulagéo em antenna ee EIG. 2 — Curyns de resposta de potineia tomadas mos mie els do safda de 5, 20 ¢ 25 W. ‘Tensio de placa . ‘Tensao de grade auxiliar Tensao de grade nimero 111... . sss sca ‘Tensao de crista, de 4udio, de grade a grade Corrente de placa, sinal Zero .......01 Corrente de placa, sinal m&ximo . Corrente de grade auxiliar, sinal zero Corrente de grade auxiliar, sinal maximo Carga efetiva, placa a placa .. Distcredio harmonica total 2.21.1... Poténcia de sa‘ca com méximo sinal + Valores para as @uos vétvetes, 10000 o/s, 1%;-declinlo em 100 ¢/s, 6%. O am- piificador ‘operou com uma realimentacao nomi- nal de 17 GB. Quando um amplificador funcio— ra com realimentacdo, & sempre necessirio que ® esiabilidade da realimentaggo_seja a me'hor possivel, para que fique ascegurada estabilidade completa sok tédas as condicdes de poténcia ¢ de carga de saida. © grau“de estabilidade de um amplificador com realimentacéo & ecpecificado em térmos de *margem de estabilidade”. Tal fndice indiea a quantidade de realimentacdo adi- cional, €m dB, que pode ser acrescentada antes Vita inferior do chassi. Observe a montagem simétrlea ¢ “limpa’, 300 400 450 volts 300 350 400 volts 125 160 —21 volts 25 32 42 volts a6 85 66 mA* 16 143 144 mA* 12,6 110 94 mA* 26.0 27,0 30,0 mA * 6600 6.600 6 600 ohms 25 18 15 % 23 37 45’ watts TASELA 1 — Dados operacionais tipicos para um par de vélvulas 7591 operando em classe ABI, em contraface que o amplificador fique instiivel ou comece a oscilar. Em nosso amplificador obtivemos uma margem de 7,5 dB, 0 que The assegura completa estabilidade. A Fig. 3 mostra a distoredo harménica to- tal do amplificador erm 1000 c/s. No nivel de 20 W, a distoreao & 0,1%. Em 1000 ¢/s e 35 W, cla atinge 0,3%. A Fig. 2 mostra as curvas de resposta do amplificador nos niveis de salda de 5, 20 e 96 W. O amplificador é virtualmente pla- no na faixa de 20 a 20000 c/s, em 5 ¢ 20 W de saida, Com 35 W de saida, dle 6 priticamente plano de 35 a 10 000 c/s, A sensibiliiade do amplificador pode ser dedwai- da dag curvas de reeposta de poténcia, onde vemos que uma entrada de apenas 0,475 V efi- cazes proporciona os 85 W' de poténeia maxima DETALHES DA CONSTRUGAG Pouco de névo pode ser di- to a reepeito da construefio de um amplifieador de dudin, 1, entretanto, uns poucos pontos gue vale 2 pena relembrar: 1 — Maptenha todos os tios ‘to curtos quanto pos- sivel. 2— 0s fios de caletacao (68V C.A.) devem ser toreidos ¢ mantidos préximos a9 chassi SETEMBRO 1962 Vol. XLVINI- N23. timo projeto, que pode ser montado com facili ‘Teneho de place. 59 voits dade por qualquer pessoa medianamente expe- riente ¢ equipada, propercionando resultados ex- Tensto de rede auniller . + M0 vorts celentes. Os dados relatives a seu desempenho indicam que éste amplificador pode ser usado Diespagio de pincw 180 watts | nos melhores sisternas de alta-fidelidade. Dtsespacho de grade auxiiar 33 watts SUGESTOES OPERACIONAIS pero Coctt| ga queens, 102s 1 — Apés terminar a montagem do ampli- ficador, instale todas as valvulas exceto as GZ34, Reseténcla do cirouito de erade ne 1 € ligue’o interruptor geral. Ajuste, depois, a ten- ‘com polnrizagéo wutomética 10MQ sio de polarizacdo (R49, R50) sobre C23 © C24 para aproximadamente —18 V z 2 — Instale as duas GZ34 e espere alguns: TABELA 2 — Especificagées maximas segundos até as OA3 acenderem. Ajuste depois da vélvula 7 881 a polarizagdo (R49, R50) e o equilibrio C.C (R27, R28) para 0,9°V sdbre os resistores de ca~ Eomece tezenda esta tiacdo, a do in- 1090 (R87, R80 © R98, R40) das 7 591 terruptor e a da fonte de alimentagito 3 — Aplique um pequeno sinal de audio Prossiga pela de “+B”, passando final- (1 000 ¢/s) na entrada, ¢ ajuste R21, R22 para mente para ade sinal. Por Ultimo, ins- equilfbrio do sinal nos pontos de prova J7, JB, tale os capacitores de interligacso 39, J10, usando voltimetro eletrénico de alta’ im- pedaneia. Se for usado um V-O-M, néo meca 3 — Assegtire-se de que o transformador de tensdes C,A. nestes pontos, mas use, em lugar saida estd ligado corretamente para as déles, 13, J4, J5, J6. lacas das valvullas : viele incoriela disies lcs acerretord,. 2.— Nu caso dae vélvaiet declan s3ataid Fe ee eee ee ird cor Sliginade ‘Ho desequllibradas que a faixa de ajuste do po- oscilagdo, aue 6 poders ser Simanad® tencidmetro R27 seja insuficiente, R27 (ou R28) dor de salda para as placas das valvu- Bode ser mudado para 10000 (2. Neste cago, RSI Nag de anita £°RSs (ou R92 ¢ RB) deverso ser mudados pa- ra 100 000 ©. 4 = Nio obiervanon obfiacly ed alta tee. - . 3". O aimplificador “@ muito sensivel, pols atdhel net eopiieador Cao oes" rogue DW pare fmnecat 9 poi mm, entrotanto, fera necessario insta Gla tpannmna de 39 W. Ser, portanto, uti tal- jar resistores de bloqueio na grade, vez, usar um potencidmetro de 500 000 @, de boa rage sine © te dee vata 46 Gin em gar e102) Omesmho remédig deve ser aplicado ca- __ 6 — As tenses C.C., sem ainal na entrada, s0 ocorram oscilacées parasitas esti. indieadas em diversos pontos do diagra- fan, como orientacao das condiedes de funciona- Concluindo, podemos afirmar que o ampliti- mento eorretas. Se, devide a tensio muito ele- cador estereotonico aqui decerito constitul um vada da réde C.A. local ou a emprégo de trans- formadores de alimentagao ont com A.TT. diferentes, a ten- FIG, 3 — DistorgGio harménicx 2 1600 o/s © caracteristicas de fou Ae ogee eaccsse Gnimuca 3c asian ao ampiificador sie bre Ci0 C20 exse- =—— | vados os ‘valores de R45 € | R46, para que a queda de - tenséo sObre éles aumente. | X, R, 1-— stas corestes de- pendem principalmente das ca- Taoterseticas do *ransformador de Ssfda, © em menor esoule da dis posigio das pegas e aa fingio. baminno coro seri usar uma onda qhadrada na entrada © l- gar o préprio alto-talante ua sai- fia, observando 0 sinal restiltante um oselloseépio. Entho € que se tecolher os valores de O3-C4 ¢ fe C7-G8 para # melhor onds quadrada ne saida, sem oseMaeio. NR. 2 — "A suida méxima nos graves s6 depende da ind- tanela do primério, ©, para nfo hover distorgao da imdugio (i max.) do ferro no troquéncis ‘mals Dalka gue so quiser repro- Gusie, | O acoplamonto cerrado Jon 1OtA fentre ae duas metades do primi~ ose ah lo 26 teria seportaneia (nab tre- —a a a ee fgueneias balsas) seo ampiiticn= portnia OC saloa — warts tunel balzas) Teneo 0€ exranoa — 98 ‘OTORCAa MaRwou sacs 1 SETEMBRO 1962 antenna @ vor. xevini N23 gic, Poténcin de saida Resposta de frequéncis (em 35 W) Distoreo harmonica (em 1000 c/s) Distoreao por intermodulacso (60 © 6000 c/s; razao 4:1) Resposta ‘& onda quadzada (em 35 W) Zambido ¢ ruido Tempo de incremento: 7 microssegundes sobre. 85 W em 1000 c/s. Desde 35 c/s até 20 ke/s a poténeia se mantém dentro de +05 dB do nivel de 33 W obtide em 1000 c/s 1 dB de 20 2 20000 e/s 0.1% em 20 W 0.3% em 39 W 0.8% com x crista correspondendo a 35 W de potencia senoidal pura crista em 10 ke/s: no observada ondulacao em 10 ke/st aproximadamente 2% declinio em 100 c/s: 68% 83 GB abaixo da caida especitienda Realimentacdo nominal 17 aB Margem de estabilidade da realimentacao 7,3 dB. Fator de amortecimento 8 Sensibilidade 0,878 V eticazes para uma saida de 38 W TABELA 3 — Resumo das caracteristicas do amplificador 2% 35 W N. R. 3—Talvez haja ums ceria diftewdade na ob- tencho de Ti, devido A combinacko ae ums ally tensio multe ‘fore (400 V em cada placa} © de uma corrente slevada (350A). A soTugio tndicada pelo Autor de wil. nar eventtsimente transformadores de televisores nao parece fall, porquanto, em geral, acules trancformado. es fornecem em cada placa de entrada no maximo $00 V C.A., © mecmo assim com correntes bem mals balxes sO) que os 350 mA especificudos. Os poucos modelos que fornecem este corrente trabalham oom baixn tensto em Placa. Por outro Jado, os transrormaciores notmais para limentagéo, encontrados com dacllidads no merendo, sic porlsm no méinio corrente de 150 mA, mesmo. aesim. com tensio em placy de apenas 450 C_A. neo o Iot~ tor nko venbe fucilidade de mandar fsaer sob encomen- fia, em uma oflcina de enrolumento, um transiormador de acdrdo com as especiticacses, a solugio seri utillzne dois transtormadores do allmentacso combinsdos, ein tuna dor bipsteses abatsa. 19 bipbtese: Usar dois transtormadores do 440-0-440 volte, pars corrento do 200 mA cada. (tipo especlal da Winkason 6 000, ou equiealente aproximado) . Neste caso, sera necessirio montar ma font independente, pars cada canal. Bm cnda fonte ser& endo wi dos transfor. mnacores menclonados ¢ uma das valvtlas QZ%¢, quo cord montadn, nB0 com as placas em partlsle, como esta ‘no isurama, mus de forma convencional, com cada placn ligeda num dos extremes de A.T. do transtormadcr A réde de fltrugem devera também ficar Intelramonts independente, Cade ionte produsité sume tensae 6.0. supetior w 500, © & capaz de tornecer 200 mA de oor rente, indo alimentar separadaments eada eanal. Os ori izios dos ols transtormadores so ligidos em paratec 10. A alimentagio do 5 V de cada transtormador irk para © eslefator da vaivuia Gz3 respectiva (2A) e 0 enro- lamento de 0.8 tomeveri n corrente de calefacio puri ‘as domaia valvuias do canal respectivo (2,54). & toma- a de sinsl part 0 circuilo de allmentagso da polutlaagdo eré que ser feita da soculnto maneira: C28 serd ligndo & place 4 de VD (que estaré, agora, independente da pla 8 6); O28 seré ligado & plnoa 4 de VIO {que estar agora, independent aa placa 6). Como 9 consumo dés- antenna a te clreulto # pegueno, 0 desequstinnio aa toate niyo acarretars qualquer prejuico. 28 nipoiese: Usor dole transtormadores de TV para 400 iA, mas com tenséo de 275 V entre cada extremo de ALT. e's tomada central, 1st0 ¢, de 295-0-275 Vx 400 ma hho secundario (tipo 6115 da Willison, ou equisatente) Neste caso, abandonar a tomada central de ends trans formador ¢ usar todo o enrolamonto de A.T'. de onda trensformador como se fesse metade do secundario, Fv\- dentomente, entre extremo:, 0 enrolamenta secwnaatio de eta transtormador tem 950 O,A. Astin um don extremos de placa (A..) do primeira éranscorinador iré ara os pinos ¢ ¢ 6 de VO (ligados em paralolo, como no diagrams) enquanto 0 outro extremo (A.'T.} i pare massa, sendo abandonsda « tomada central. Somethan~ temente, um oxiremo de plnea (A,r) 0 segundo trans Tormader ita para os pizios 4-¢ 6 de Vi0, 0 outro ex remo (A.T.) pore mania, aendo tembém sbandouada.& fomads central. Para que a reilflengia permanegs. em ‘onda completa, 0 seyundo transtormador dave sor 1'gt- 0 de forma qus o extromo do A.T. que vat para maz- sa sela oposto co que toi ussdo no primetro transforma or. Os primirios dos ols. tranarormadores devein. ser ligados em parateio, © enrolamento de SV de um cos wrensformadores seri usido para uma Gas GZI4, © 0 €o segundo transtormader para a owira. Os enrolamen- os de caletacio sho também distribulcos, alimentando cada transformador metade daz vélyulet (ee fOr tistdo © iransformedor Wllkeason 6115, ser& nocetestio usar, pare a caleiagko das valyulas, w aafda de 126, 70° mando 63V entre a tomoda central e um dow entre mos), A ligucéo para a Lenso de polsrizagio contintin hormal, com G25 ¢ C26 Hgades, respectivamente, in plan cas de V9 @ V0, como «iid no alngrame: Him qualquer hipstoco, a tensto C.0. sera superior #500, exiginco um aumento no valor dos resistores RAS » RAG, que deverio sar ajustados Dara que a tensao $= re Cia © C20 nko exceda 490V. Na seytinga nipdrese, 0s eapacitores O21 ¢ C22 deverdo ser reroceados, even do sus espectfiexeso subir para, no minlme, 360° cada. e00—o— SETEMBRO 1952 Vol. XLVIN = N23 l 4 : SISTEMAS , Gm SONOROS . COMERCIAIS*;,, PARTE 1: ESPECIFICACOES, EQUIPAMEN- TO E CONEXOES DE ALTO-FALANTES Por RUSS PAVLAT Projetar. instalar e reparar sistemas sonoros comerciais — eis um campo de atividade que proporcionaré ao técnico étimas OS sistemas sonoros desempenham rouitos ser- vvicos, em nosso mundo moderno. Seu proje- to, instalacdo e reparacdo em escolas, escritérios, lojas, tébrieas, mercados, hospitais, asilos para pessoas idosas ¢ outras instituicdes pode cons- tituir negécio rendoso por si s6, ou associado a gutras atividades, tais como « reparaco de ri Gios, televisores € outros equipamentos eletrOni. cos. Estes sistemas sonoros podem ser instalados para proporcionar musica para entretenimento ou misica de fundo, para chamadas em vor. alta, para loealizacdo de funcionérios dentro de uma organiza ou como sistemas de intercomunica 40 em escritérios, escolas e fabricas. Sistemas ‘especiais estéo sendo instalados para methorar a TARVLA 1 — vercentagem da poténcia de saida de um ampli- oportunidades de boa remuneracio. seguranca das Zabricas e para proporcionar dis- tracdo para invalidos e doentes de hospitais, Sem a menor dlivida, para aumentar a eficiéncla dos estabelecimentos comerciais ¢ industrials ¢ para ajudar o funcionamento de instituicSes de diver s0s tipos, serd cada vez maior o emprégo de sis- temas sonoros, E’ essencial aqueles que desejam aproveitar a0 maximo as oportunidades proporcionadas por Este negécio em expanséo, que tenham uma boa base teérica e pratica dos fundamentos e princi pios operacionais dos sistemas sonoros. A fina- Udade desta série de artigos & proporeionar um conhecimerito pratico de como pro~ jelar e reparar ésles equipamen- tos. ESPECIFICAGOES. Gieador fornecida i bobina mével de um alfo-falonte ou a0 “i priméro de um transformador de easamento de impedincia. Com 0 advento da alta-tidelida~ de, ja conhecemos bem 0 signifi- 2 a cat ae eeptibcastes tae Como F er Fesposta de treauéncla,dstorefo © qe errs OPO] ly campo tn sitet apo sot Tas Ao) Me ee ee Hoole izostieat et sit a [as] | aeuns a exigir desde 5 o/s até {i 00 o/s avrg tem ae er as ao [B25] LOZL IS | Sesoamnic nut twee iehin fe um décimo de 1% — eo ruido 200 também deve ser inexistente. J& nos sistemas sonoros comerciais a resposia de frequéneia pode ser 625 | 800 |1000]1250]2000)2500|4000/8000/16000/32000] consideravelmente mais estreita e eI Fj Hl 4 fosa| 05] 0.4] 0.92|0.2 |o16| 0.1 |o0s|o0%5[0012) uma certa distorcao e ruido sao 8][128[ 1 | 08/64] 04 [oa| a2 [0.1 [0.05 [0025] verteliamente aceitéveis. Microfo- i6]||256| 2 | 18] 1.23]08 [04|04 [oz [01 |o05 | "es amplifiendores, linbs, trans ia5|[20_[is6}iz5/10_[6.23[5 [3.3] 156]078 |osa sbeeibecanntta eroeiee asol[4ofsuz|25 [20 fiz5 [10 [625[a12]156 [078 | acse mrasileira Antorizada ~~ Dirclios 's00||e0_]62,5]50 |40 [25 [20 jas [6.25|s.12 |156 | Reservaces. aan antenna eae SETEMBRO 1962 Vol. XLVI - N28 198 tormadores de linha para casamento de impe- déncia e alto-falantes, todos éstes componentes tém que ser escolhidos levando-se em conta o desempenho, seguranga e economia desejévels a0 tipo de operacao que estiver sendo projetado. Quando escolhemos os componentes de acérdo com a tarefa especitica que temes em mente, em geral obtemos urna instalacdo satistatéria. Quando estamos instalando um sistema em. que 0 nico interésse é a inteligibiliéade da pa- lavra falada — por exemplo, um sistema de cha~ mada de funcionérios, em uma fabrica de alto nivel de ruido — € preferivel e mais adequada uma resposta de frequéncia de 200 a 3.000 ¢/3; pode ser perfeitamente tolerada uma distorcio de 15%, € 0 nivel de rufdo do amplifieader pode perfeitamente corresponder a 1% do nivel médio de vox produzido pelo sistema (20 dB abaixo do nivel médio de voz). Serd preferivel usar cor- netas com resposta de frequencia limitada, mas capacidade de operar com altas poténeias, @ um amplificador de alta poténeia eapaz de funcio- bar com seguranca durante multo tempo, ¢ ndo_um equipamento de baixa ‘distorcdo, resposta de fre quéneia larga ¢ baixo ruido. As méquinas em funcionamento, na {ébriea, iro gerar rufdos de alto nivel abaixo de 200 c/s, e qual- quer adicio de frequéncias abaixo de 200 c/s no aparelho sonora po- dera reducir a inteligibilidade ¢ eficiéncia do mesmo. 25| Em sistemas sonoros para voz, para chamadas em um sentido ou converrago em dois sentidos, ob- temos boa inteligibilidade, e mes~ mo identifieacdo da pescon que es {4 falando, quando usamos uma resposta de izequéncia de 80 a 5000 c/s, uma distoredo total de 10% ou menos © um nivel de rui- do de 0,1% do nivel sonoro médio da voz (30 dB abaixo do nivel médio de potén~ cia da voz). Para tais sistemas, slo usados alto- falantes de cone ¢ amplifieadores comuns de po- téncia desde 2 W até 100 W. Se houver ruido de fundo na frequéncia de 200 c/s ou menos, de ventiladores ou aparelhos de ar condicionado, ¢ melhor reduzir a resposia de baixas frequéneias, do sistema. Quanto a distribuicto de mmisica, as especi ficagées do sistema pocem variar bastante, de- pendendo das preferéncias individuais. Um sis- tema de distribuicao de miisica “ideal” poderé ter uma resposta de frequéncia de 20 2 20 000 c/s, uma distor¢ao total de menos de 1% e um ni vel de ruido de 0,001% do nivel médio da musi- ca (50 dB abaixo do nivel médio da miisica) Para mtisica de fundo ou entretenimento, um sistema de distribuicdo de muisica aceitével tera resposta de frequéncia de 50 a 8 000 c/s, dis~ torgéo de menos de 5% © nfvel de ruido de 0,01% abaixo do nivel médio da mtisiea, a des pelto das objecdes ¢ exelamacées de horror dos audiétilos manfacos, Em supermercados, escrité- ris barulhentos e outras localizacdes em que 0 nivel de ruido de fundo é alto, é suficiente uma, Tesposta de frequéncia até 6000 c/s. O que é importante considerar em sistemas: sonoros para 25 70. ga oo antenna — 39 70|)1250| 625 | 912 )111 141 []50002500|1250]445 |257_|1z8 j100 | 64 [50 miisiea € a. selecio de eauipamento, que deye ser projetado para uso continuada. COMO ESCOLHER © EQUIPAMENTO Ao escolher o equipamento, economizare- mos dinheiro e tempo. se considerarmos citida- dosamente suas especifieagies e o ambiente em Ue ind funcionar, além de, com isto, assegurar— mos maior seguranca ao sistema, Os amplities- dores devem ser localizados em um lugar onde aja boa ventilacdo dos componentes: 0 envelhe- cimento das valvulas deve ser considerado quan- to A sua agdo na sensibilidade e ruido (0 enve- Ihecimento normal das valvulas pode reduzir a sensibilidade c/on aumeniar o ruido de 10 @ 20%). Uma inspecdo visual dos componentes € do acabamento pode ser de grande ajuda na de~ terminacho da qualidade do equipamento, Quan- to ao alto-falante, uma armagao pesada, um for~ te campo magnético, uma bobina mével montada em uma “aranha* cu por diatragma, e tratamen- 1s | 45 | 78 39| 13.9] 8.0a| 4.01 9.12 LE [32:2 | 25 4 [3 156] 78 156 [ 200] $12 | 400 | 500 2 | 1.56 1.25) 26 [12.5 10 40 825 | 800 [1000)1750/20002500] 4000/8000) 16 k | 32 1c 1 |0.78| 0,63} 0.5 | 0.8110.25 | 0.16 [0.08 | 0.04 |0.02 a[e2ss | 4 |25|2 125/063] 001/016 aa jas [20 [ie fio [s [5 25 {1.25[0.63] PARELA 2 — Poténeia em watts forneeida por linha de ten- sto constante & bobina movel de um allo-falante om a0 [Fe milo de um transtormador de casamente de impedinein. to no cone, se fOr funcionar em locais timidos, tudo isto iré contribuir para maior eficiéncia ¢ Guracéo do sistema. A linha de distribuiggo deve ser flexivel e macia, para ser facil puxé-la por Gentro dos eletrodutds, ¢ deve ser projetada para funcionar no temperatura ambiente prevista, Qualquer blindagem deve ter uma eficiéncia de pelo menos 90% e deve haver uma cobertura protetora por cima dela. O didmetro do fio deve ser suficiente para que a poténcia necesséria seja por éle transmitida sem perdas excessivas. Os transformadores de linha devem ser de boa qua- lidade, cob pena de estreitamento de taixa de resposta, perda de poténeia excessiva e introdu- cdo de distoreiio no sistema. A distoredo introduzida pelos transformado~ res de linha de mA qualidade nao s6 aparece no alto-falante ligado ao secundario daquele trans- formador, mas também se reflete no primario de outros transformadores de linha, conectados & mesma linha e, se £0r muito forte, podera mesmo afetar todos os outros alto-falantes conectados ‘em outtas tomadas do secundario do transforma~ dor de saida do amplifieador. Um bom transtor= mador de Iinha ird transmitir a faixa de frequén— ela desejada, néo acarretaré uma perda por in- sergio de mais de % dB (uma yerda de apro- 199 SETEMBRO 1962 Vol. XLVI! - N28 ERE re ximadamente 10% da poténeia que esté sendo ‘ransmitida) ¢ no introduzira mais de 1% de distorcdo na faixa de frequéneias que esta sendo transmitida. ‘Ao projetar ¢ instalar um sistema sonoro, 0 ‘emprégo ce componentes com especificacoes “de Jaboratério” nem 6 desejdvel nem ind constituir uum born negéeio. Um exemplo disto sio os no- vos alto-falantes e sonofletores de “baixa efi- cléncia”, projetados para larga resposta de fre- éncia. Uma avaliacdo realista do desempenho Ace uiversos componentes, compatada con as ei pecificagdes necessirias ao sistema em particular que esti sendo projetado, ira contribuir para maior satisfaco tanto do’ instalador quanto do comprador. Como o primeiro frequentemente as- swine @ responsabilidade Ga instalacao e ma- nutencdo, serd de seu interésse manter as des~ pesas baixes, tanto durante a execueao do ser- yigo quanto depois. A escalha de componentes que oferecam seguranca e durabilidade, e que bossam ser facilmente instalados, resultara em economia nos dois sentidos. ‘Além das consideragdes ‘de tre- ‘Um amplificador com ma regulaco ira ne- cessitar de emprégo de resistores de compensacic para eliminar alteragGes de volume objetaveis & medida que alguns alto-falantes forem ligados ou desligados, © a comutacao dos _alto-falantes ficaré mais complicada para inserir e remover esta compensacdo, o que pedera resultar em 1ut- dos € estalidos em todos os alto-falantes do sis- tema, téda vez que tal comutacdo for efetuada A regulacdo de um amplificador pode ser me- Thorada consideravelmente se ligarmos um resis- tor permanente, como carga, na sua saida, Este resistor deve dissipar como calor de 3 a 5% da saida especiticada para o amplificador, Assim, amplificader nao tera que trabalhar nas condi- des desde “sem carga” até “carga completa”, mas sim de “3 a 5% de carga” até “carga com pleta”. © smplificador tem mais dificuldade de manter regulacdo com pouca carga, e 4 dani fieagdo de componentes devida a transientes elé- tricos ¢ também maior nesta situacao. O emor g0 déste resistor resulta, portanto, nao somente em uma melhorla das caracteristicas de regula quéneia, distoreo e ruido, deve parr marnorepera também ser considerada a “regu- a Ne = lagae” da amplifieador, A tense 4 |s | 10] as | 25 [50 | 70 | 100 de saida de um amplificador com ; bow restlagio ndo deve’ cair. de 25|| 158| 78.2] 62.5] 41.6] 25) 12.5] 6.99] 6.25 nae imac oe 7o||1250| 625] 500] 333| 200/100 | 70 | 50 pleta”. Umi queda de 25% na ten. 141||5000|2500|2000|1333| 800 | 200 [280 [200 sao de saida representa uma redu- a0 de 3,5 dB. Em um sistema de alto-falantes milliplos, os alto-falantes devem poder ser ligados ¢ desligados sem cargas de compensacéo, se o amplificador de poténeia iver uma boa reguiacao. Nao haverd alteragées de volume objetiveis, conforme os alto-falantes se- Jam ligados e desligados, se a regulaeio de ten— sa0 do amplifieador de poténeia f6r no minimo de 3 GB (uma queda de tensfo de cérea de 30%) ‘TABELA 3 — Impedincla em ohms ae tomadas de salda de tensio constante, em amplifieadores tipicos, 0 do amplificador, como também em maior Curacao de seus componentes. Se uma parte da carga de alto-falantes f6r ligada permanente- mente, ir executar a tarefa déste resistor, pro- poreionando as mesmas vantagens ja apontadas CONEXOES DOS ALTO-FALANTES A conexéo apropriada de um all )-falante entre a situacio de “sem carga” ea de “carga puadar E enol como carga (quer seja um nico alte-falante ou um sistema) de um amplificador de FABELA 4 — ‘Tensio constante de linna cottespondente as Potenciay even aps. tet bres lena tomadas de impeaincis, em amplificaderes tipicos eee tantes na boa distribuiego sonora. © transformador de safda dos am- plifiendores de poténcia tem um en- rolamento secundario que normal~ Fy my i_l|4 | 8 | 16 | 625 | 125 | 250 | soo | mente tem diversas “tomadas", que ERA et sale Pisses Tair [aur] oe oes em ams lnnetin: a pe] fells | 32 [ea [250 | 500 [1000 | 2000} mums 4, 8, 16, 125, 250 e 500 2. ig CHIE See (roa) 224 [91.7 | 447 | 632} As impedancias comuns dos alto oe 5 rel ae 1 oa falantes so de 4, 8 e 16 @. A ma. 8 fe 108 | “500 | 1000 | 2000 | 4000 ie Heals een ae Ei PRT 63| e9li26] 25 [sss | so | 70) xima transferéncia Oca Et ES re quando a carga 6 “easada” com E| GE [E40 [90 | 160 [ozs 12502500 | S000] {peduncle de saida,¢ « manels A pe) (El 7.7 | 10.1/25,5| 30.6 | 43.3 | 59.1 [066 | ra normal de ligar o alto-falante & He [|| 60 [120 | 240 | 997.5 | 1875 | 3750 [ 7500} ac amplificador € fazé-lo na toma 8 Pp [E|| to [14t| 20 [9s [sso] 79 Piiz] dade salsa do transtormader que P25 |e ann zon [zoo isos [ras aaso fisoa] yh, pane scone 4 ao 3 Bes leit 20 [2aafss9 [79 [112 [188 | bio un altoctalanie de 16.0 sa ces x Felted |E'|| 200 | 400 600 | 9125 | 6250 [12500 [25000] mada de 16. A irapedéneia do al- i Bi [E [116.7 25.7/03.5| 66.1 | 99.5 | 132 [17 | to-falante ficard casa com a im- § E} |e |[280/ seojri20[ aa7s [3780 ]17500|35000] | PetAncla de safda do ampliticador, & i felt zo}zeat ao | 79 {ua { iss {223 | Yoraser felto usandovse 0 contrd= a [E"|| 400] 800 [i600] 6250 [12500] 25000 [50000 (Guac aa SETEMBRO 1902 antenna Vol. XLVINI = N23 at UMA FONTE DE ALTA TENSAO TRANSISTORIZADA A comparacio vom a calxa de f6storos 6c om ovidénela as pequenss dimensies 4a fonte de alta. tensko. PARA CINTILOMETROS E CONTADORES GEIGER PORTATEIS Empregando uma ‘nica pilha de lanterna, de 1% volt, esta fonte proporciona 900 volts estabilizados, na saida. Por OSWALDO DE ALBUQUERQUE LIMA (*) © ALBERTO CAL MONTEIRO (*) (Especial para ANTENNA) EMrnossa era, quando a radivatividade e a ener- gia nuclear vao assumind 0 comando da evo- lugZo tecnoldgica da humanidade, a prospeccdo de minerais radioativos eo contréle da contami- nacdo radioativa em objetos e séres vivos assume um papel de importincia cada vez maior. Na prospec¢ao em eampo aberto, e para eontrdle em, laboratérios, os contadores ou simples indicado- ves portateis sao extremamente titels Muitos tém sido os tipos desenvalvides, e um’ grande mlimero de circultos préticos, quer de equipamentos comerciais, quer de aparelhos de canstrucao doméstica, $4 tem sido publicado| iste pequeno artigo nfo pretende apresentar vada de névo, mas apenas algo pratico, que re- sultou de longa experiéneia em nosso ambiente Isso porque € preciso gue nos lembremos que, em muiias localidades do Brasil, nfio seré facil encontrar os componentes que seriam de desejar para uma reposicZo perfeita num aparelho em uso. Estao nese caso certas valvulas e cerias pilhas nao muito comuns no interior do pals Nao visamos, agora, descrever um contador ou indieador completo, mas tAo somente sua fon- te de alimentacdo de alta tensao, que a expe riéneia nos demonstrou ser 0 ponto mais yulne- ravel dos aparelhos portateis (7) Instituto de Fisica “Costa Rineir0", da Ponti- tele Universidade Gatelien do Ro de Janeiro (4) Comlssiio Naclonnl de Energia. Nucleat antenna sates Os indicadores ou contadores de radioativi- dade portateis sAo geralmente de dois tipos prin eipais: — 98 cintilémetros, constituidos por um eris— tal cintilador associado a uma valvula fotomultiplicadora, - 0s detectores por tubo Geiger Ambos necessitam, para seu funcionamento, de uma fonte de alimentaefo capaz de fornecer, conforme 0 tipo utilizado, de cérea de 300 até cérca de 1000 volts, sob uma corrente de alguns microampéres. Essa alla tenso, nos aparelhos portateis, € obtida a partir de uma baleria de pilhos_séeas, por meio de diferentes artificios, pois néo seria pratico nem econdmico obté-la di_ retamente das pilhas, uma vez que o volume e © péso das mesmas, sem falar no preco, torna- riam o aparelho impraticével Dentre os tipos de fontes de alimentagao de alta tensfo ulilizados em aparelhos comercial um dos mais comuns é o ilustrado pela Fig. 1 Esta fonte é capaz de fornecer de 600 a 1 100 volts, dependendo da tensio das baterias B2 ¢ B3 © das caracteristicas da valvula reguladora uti- lizada (V4). Para compreender como ela fun- ciona, imaginemos que a bateria B3 est4 desli— gada. Nessas condigoes V2, cuja polarizagao de grade 6 praticamente nula, estard continuamen- te conduzindo, e portanto a corrente de placa, SETEMBRO 1962 Vol. XLVINI-N.°3 que cireula através do reator Li, vat armazenar essa indutdneia uma quantidade de energia pro- poreional aos valores da indutdincia e da inten- Sidade da corrente que yor éle esi circulando ‘Como a zesisténeia Ohmica de L1 é pequena, 0 potencial de placa de V2 fiearé priticamente Igual a0 da bateria B2, Se agora ligarmos a ba- teria B3, 0 capacitor C1 ira se carregando atra~ vyés do resistor RI até atingir o potencial neces- sério para que a néon Vi se acenda. No momen— to ein que tal acontece, a resistencia interna de Vi cai para um beixo valor (porque ela estar’ conduzindo), descarregando assim bruseamente o capacitor Ci. Esta brusea queda do potencial de €1 é transmitida na forma de um impulso forle- mente negativo, através do capacitor C2, a gra- de de comando de V2, e em consequéncia aco rente de placa dessa vélvula é sibitamente cor- tad2. Enifio, tfda a energia que estava armaze- nada em Li é repentinamente liberada, produ- Zindo-se um Smpulso de alta tensio que, através de C3, é enviado & vélvula retificadora V8, que, no cago, é uma tetrodo subminiatura ligada « mo diodo. A tensio retificada por V3 é em se- guida fillrada por R4, C4, ¢ depois estabilizada pelo conjunto 15, V4, sendo V4 uma valvula es- tabilizadora especial para alta ‘ensao © baixa corrente, R6 é apenas um resistor de isolamen- ‘rRa — Translator 2255 ou equivalente ‘vi — Trunsformador UTO moéélo 0-3 ou equiva- yalente; Primarlo (cada motede) R= 4 olms; Secuncério (total): % = 50000 ohms; R= 3200 ohms PI — Potenciemetro de flo miniatura, de 1000 ‘onms Bi, R2 — 47 megonms, % watt Ri — 470000 ohms, 4, watt 1, 62, C3, 0% — 001 yx, corimicos de disco, E204, 500 volts MATERIAL NECESSARIO FIG. 1 — Tipo usaal de fonte ‘de alta vensio wtillzade em cin- ilometros e contadores ae ta- brieacto comercial; além da. pi- Tha de fllamentos” (BE), requer uma bateria de 90 volts (B2) fe outra de 22,5 volts (83). to, podendo a tensio 34 estabilizada ser utiliza~ da, através dela, para ‘alimentar um tubo Geiger ‘ou um cintilémetro, conforme o caso. Apenas, quando se tratar de um Geiger, a polaridade tera que ser invertida. © conjunto Ri, C1, V1 é na realidade um oseilador “dente de serra”. Quando V1 acende, descarregando Ci, éste imediatamente recomesa a ser carregado através de Ri, repetindo-se 0 ci~ elo indefinidamente. © cireuito acima descrito € de uma légica inatacdvel, ¢ por isso € adotado em varios apare~ thos comercinis. ., agora é que comeca propriamente a nossa historia. ‘Vamos tentar ver a coisa de um ponto-de- vista astritamente objetivo, lembrando-nos sem~ pre das condigéies prevalescentes em nosso pais. Se prestarmos ateneéo ao cireuito que aca- bames de deserever, verifieamos aue éle exige, de infeio, uma bateria de 90 volts e mais uma de 22,5 volts, para perfazer os 112, volts reque~ rides para garantir que sempre se acenda a néon NE-2 (V1), para alimentar a valvula gerado- ra de alta tensio (V2), E’ verdade que a pilha de 90 volts (B2) é também utilizada, nos apa~ FIG. 2 — Esta fonte transistorizada, Drojetada pelos Autores, utiliza uma Ainica pina de Tanterna, de 134 volt. 5, C5 — 0.01 \E, eermicos de disco, -+20%, 2000 Reti, Rat2, Ret3, Ret 4 — Diodos de silicio Pni- ips OA-210 ou equivalente (400 volts de erista saversa) VI — Valvula regulndora de tensio “Vistareen” ‘5841 (900 volts) ou equivalente Bi — Piha de lanteras de 1,5 volt (Hverendy 950 ou eaulvalente) ivertoe: Chassi metélleo, terminals, conectar de ‘aida, ete. SETEMBRO 1962 Vol. XLVIN NOS 202 antenna as relhos comerciais, para alimentar 0 resto do eiv- cuito, isto € 0 contador ou indicator propria mente dito. Em todo caso, 112,5 volts obtidos de pilhas implicam em volume, péso, custo elevado © manutencio nem sempre ticil, pols néo € em qualquer localidade do interior que se encontrar essas pilhas, © consumo demandade de Bi (pilha comum de lanterna, de 1,5 volt) € de cérca de 50 mA, com as valvulas Indicadas. Nao @ muito, mas também nao é pouco e, em iiltime analise, a du- yagio dessa pilha val ser bastante limitada. Nao & s6. © reator Li tem que ser de alta indutaneis © de isolamento excepeionalmente bom. Alfa indutancia, num aparelho portétil, im- plica em muitas espiras de fio muito fino, o que torna difiell obter bom isolamento. Além disso, temos contra nés 0 calor e a umidade reinan- tes, durante a maior parte do ano, em quase tode © territério nacional, o que torna o problema ainda mais delicado, ‘do ponto-de-vista opera— ional, ‘Todos @sses fatéres combinados contribuem Para que os aparelhos désse tipo, prineipalmen- te os importados, acabemn por se comportar mal em nosso clima, ficando instaveis © sujeitos a constantes revises e substituigées nem sempre faceis. Isso nos Jevou @ pensar numa fonte de alta tenséo que pudesse ser alimentada apenas por uma ou duas pilhas comuns de lanterna, dessas de 1,5 volt que se encontram em qualquer loji- nha do interior, que fosse de baixo consumo, pe- gueno volume € pequeno péso, de funcionamen- to seguro e de facil manuteneSo, Procuramos usar, na medida do possivel, componentes nacio nais, nao tanto por patriotismo, mas porque 830 geralmente de boa qualidade e sfio mais encon tradigos no mercado brasileiro. resultado de nosso trabalho foi o circuito flustrado pela Fig. 2. Neste cireuito utilizamos um transistor de poténcia 2N255 (TR1), que alias pode ser substi tudo por qualquer tipo equivalente. As razdes pelas quais escolhemos um transistor de potén- cia relativamente alta foram simples: — primei yo (a mais dbvia) porque tinhamos em estoque va certa quantidarle désses transistores: ¢ se- 1.C2,63.ca Bites duas fotos mostram os componentes instalados tia par te superior ao pequeno chasei, SETEMBRO 1962 Vol: XLVI - N23 Vista inferior, com Indicagie dos cémponentes. CONECTOR Neste modélo, 0 potencidmetro PI fol substitiido por um resistor fixe, com valor ajustade para o transistor néle empregado, gundo porque desejévamos trabalhar com mar- gens de seguranca extremamente amplas, pare evitarmos surprésas desagradaveis. Acreditamos, embora nao tenhamos feito a experiéncia, que qualquer transistor capaz de fornecer_uns 60 miliwatts ou mais, com uma alimentacdo de 1,5 volt, vai funcionar bem, desde que se reajusie PI para o valor dtimo de funcionamento nessas condicées. O transformador Ti, em nosso caso, foi um UTC modélo 0-3, aye é um pequeno transformador miniatura de microfone para gra~ de. Suas caracterfstiens constam da Lista de Ma- teriais, de modo que seré possfvel obter um equi- valente ou mesmo fabricar um. O essencial & gue o primarlo seja subdivicido em duas meta- les separadas e iguals, ¢ que a relacdo de trans- formagio para o secundirio seja adequada. O igolamento deverd ser bem cuidado Os retificadores (Ret 1, 2, 3 e 4) sie dicdos Ge silicio da Philips, tipo OA-210, que suportam uma crista inversa de 400 volts © que sdo en~ contrados em qualquer boa casa de pecas. Os capacitores so ceramicos comuns, com isolamento para 500 volts, exeeto C3 e C6, que precisam ser isolados para 2000 volts. A valvula reguladora de tenséo (VI) ¢ Gnico componente especial usado neste circuito, Ueilizamos uma “Vietoreen” § 841, que rezula a tensfia de saida em 900 volts. A regulaego é ob- tida através de uma queda de potencial em Rt, RY, RB; as caracteristicas de V1 fazem com que a fens sdbre ela se mantenha constante, em- bora possa variar a corrente que a atravessa Entretanto, se V1 nfo for inclufda no circuit, ainds sera possivel obter a tensio requerida me- diante um reajuste de Pi, mas nesse caso ela nao serd regulada, passando @ estabilidade a depen- der exclusivamente do estado da pilha e do con- sumo do sparelho em cada situaczio de trabalho, A tensfo de saida s6 poderé ser medida com) precisa por meio de um voltimetro eletrostali- co. Com efeito, mesmo um vollimetro eletronics imporla uma carga demasiado pesada para esta fonte, Considerando que a resisténcia de entra- da de um voltimetro eletronico comum é geral- mente de 11 megohms, e como a soma de RI, R2 © RB totaliza aproximadamente 10 megohms, vé- SETEMBRO Vol. XLVI 1962 NOS se que a leitura obtida seria de cérca da meta- de da real. Sé um voltimetro eletrostatieo pode- ra evitar a imposicao de uma carga a saida A frequéncia de oscilaga, com os compo- nentes indieados, @ da ordem de 900 a 1000 ci clos por segundo, Considerando-se que a cor- rente fornecida é muito pequena, a filtragem po- de ser feita por capacitores pequenos e resisto- res grandes, 0 que ndo constitui problema. A oscilagdo é obtida por meio de realimen- tacao positiva, injetada na base do transistor através da segunda metade do primadrio do trans- formador T1, ajustando-se P1 para que a co1 xente fornecida pela pilha seja de 25 a 30 mA F' claro que, se essa segunda metade for ligada inyertida, o cireuito nao oscilara. © conjunto formado por Cl, Ret 1, 3, Ret 2, C2, Ret 3 e C4, Ret 4, constitul um quadruplica- dor de tensdo Classico, onde os 390 volts de eris- ta (aproximadamente) que surgem no secund slo do transtormador ‘TI so paso a passo ele- vados para cérea de 1200 volls, os quais sfio em seguida filtrados por Ri, C5 e R2, C6, antes de atingirem a reguladora de tensdo V1 através de R3 Fontes do tipo acima descrito tém funciona do satisfatoriamente, durante varios meses, em trés aparelhos portateis do Instituto de Fisica da Universidade Catélica do Rio de Janeiro, onde ela foi desenvolvida pelos Autores. O consumo exigide da tiniea pilha de 1,5 volt empregaia é de apenas 80 mA, o que Ihe proporciona uma vida bastante longa. Medimos rendimento substi- tuindo a vélvula fotomultiplicadora por uma car- ga resistiva equivalente, e encontramos cérca de 50%, a que pode ser considerado excepcional- mente hom. Se se desejar utilizar esta fonte para ali- mentar um tubo Geiger, em vez de um cintil6- metro, sera necessério inverter a polaridade de saida, porque no tubo Geiger eletrode central & positivo. Serd, ainda, necessirio interealar, entre o positivo da fonte © o Geiger, um resistor de pelo menos 1 megohm, sdbre 9 qual se desenvolve=, P80 os impulsos (AN/192) 000—o— antenna ga novidades da « ee er ae ELETR@NICA A MICROELETRONICA SAI DO LABORATORIO As fabricas de transistores, diodos, resistores © outros componentes eletrénicos estao adotando, cada vex mais, a microeletréniea, que no ano pas- sado deixou 0s laboratérios para servir proveito- samente A indiistria. Tsso, apenas uma década apés 0 aparecimento daquoles componentes. Nos Estados Unidos, uma dessas emprésas — a Lear, Inc. — caleula que, dentro de trés anos, chegard a 400 milhoes de délares o volume de vendas dos novos e minuseulos efreuitos para amplificadores, radios etc,, possibilitadcs pela mi- crocletrénica. Esta nfo € apenas um processo de reduzir a miniaturas os componenies de um sis- tema e, sim, de utilizar, em vez de varios compo- nentes separados, um bloco nico, que funciona como um circuita inteiro. Isso oferece as seguintes vantagens: a cria~ 0 de processos automitiens, que, no presente estagio de seu desenvalvimento, a arte dos semi- condutores nZo permite: 0 aumento do nimero de componentes efetives ligados a cada unidade de trabalho; a redueéo no ntimero de ligacdes, que. por sua vez diminui a incidéneia de defeites; ¢ ‘© menor gasto de energia Ha na microcletronica trés setores bisieos. Um € 0 proceso que se denomina “membra- na fina”, porque se depositam finas camadas de metal no vicuo, em suporte isolante. Presente- mente, 86 se encontram a venda, nessa forma, os elementos passivos como os resistores e capaci- lores. © segundo setor ¢ o da “moletroniea”, isto €, 0 aproveitamento dos fendmenos decorrentes da interacdo das moléculas. Muitos téenicos acre- ditam que ésse método se gpresenta promissor, mas esta longe de poder entrar na coneorréncia comercial. A moletronica implica a eriacdo de eristais que poderiam ser considerados como lon- ga cadela de transistores separados por elementos passivos. Entretanto, nao seria preciso estabele- eer ligacéo alguma, porque o eristal inteirigo, ou © grupo de moléculas, constituiria um cireuito completo. A. mierocletroniea permite cireuitos minisewios ara virios fins, Inclusive compntadores, coma éstes de 12 componentes, dos quais « menor tem apenas 20 milésimos de polegadas de cada lado. As dust metedes, montadae em cerimica, ‘si0 soldad2s para formar uma unidade completa. © terceiro setor é 0 dos “micromédulos”, ow seja, componentes mintsculos mecanicamente resos 20s transistores ¢ outros elementos ativos, técniea atualmente importante por causa de suas possiveis aplicacdes de natureza militar. © objetivo imediato das companhias empe- nhadas no selor das “membranas finas” 6 a gubs- tituicdo total dos elementos ativas, tais como os transistores, além dos passivos. A emprésa Lear 44 revelou que muitos diodos de “tanel” — ele- mento ativo de crescente Importincia — vém ce— dendo lugar 4s membranas. Bste processo ainda se acha na fase de laboratério, mas quando fOr possivel poduzir ésses elementos ativos em quer tidade e com plena eficiéncia, © névo progresso da microeletrénica estara, realmente, de vento em popa (U.S.1.8. — Especial para “Antenna’ TORNAR-SE-AO OBSOLETOS OS 50 MILHOES DE TELEVISORES AMERICANOS? (*} Nao é ainda certo, mas ha uma grande pos- jlidade de tédas as estacoes transmissoras americanas serem forcadas, por lei, a passar pa- ra a banda de UHI, Se isto ocorrer, os atuais receptores terdo que ser adaptados, por meio de um conversor ¢ novo sistema de antenas. Uma mudanca désie tipo no seria inédita, pois ja ocorre em 1945, nos E.U.A,, quando as esta- antenna a Ges de FM tiveram que “se mudar™ Me/s para os atuais 88-108 Me/s Os atuais 12 canals séo insuficientes para proporeionar cobertura a tda a nagio, @ a mu- dana para a faixa de UHI ira propoteionar 70 canais independentes. Ao serem extabelecides os (Gonetul & pax. 222) SETEMBRO 1962 QE Vol, XLVI -N.23 de 42-50 SIMBOLOS PARA OS SINTOMAS* Simplifique a burocracia, evite exros e satisfaca seus fregueses com @ste método de codificacio de defeitos, que jA foi experi- mentado com sucesso em uma oficina de grande movimento. Por WAYNE LEMONS AFIG Nota do Editor — Nossa primeira reagdo foi em ser a idéia do Autor com- plicada ¢ desnecessdria. Depots, come- camos a achar que talvez possa ser wtil, ‘mas que o processo agui descrita nao é completo nem inteiramente satisfatério. Finalmente, concluimos: toda oficina de reparacéo deve ter um proceso indivi- dual de classificacdo de defeitos; por que ndo comecar experimentando o sugerido pelo Autor, que sera graduatmente com- pletado conforme a pratica indicar? TODA oflcina de reparagso de certo movimento deve dispor de algum processo de anotar ¢ in aiear, de forma simples © concisa, os sintomas de deteitos devido aos quais o receptor esté sen- do trazido para a bancada. Hé muitas razoes para isto, nem tédas obvias & primelra vista. Por um Tao, iré evitar que o técnico na ofienia deixe pascar, exalamente, o defeito principal que levau 0 érogués a pedir 0 servi¢o dc reparagio, Tal distragao nfo é tio Improvavel quanto possa pa- reer, especialmente no caso de receptores com mais'de um defeito ou com sintomas intermi- tentes (8) “ELECTRONICS WORLD” — Edicfo Brasileira Autortzada — Direitos Kevervados. anys) 20 SETEMBRO 1962 Vol. XLVIN «N23 ANSH Infelizmente, escrever todos os sintomas em uma ficha consome muito tempo, Assim, o téc~ nico externo ou. 0 empregado due atende’ os fre- gueses na loja podem nfo anoiar tudo devida~ mente, eu mesmo omitir por completo qualquer anotacéo, HE alguns anos atris resolvemos colar uma ficha nas cosias de todo televisor que entrasse na oficina. ‘Tinka lugar para escrever o nome do fregués, data ¢ deieito do receptor. Esta prética nos proporeionava diversas vantagens. Por exem- plo, digamos que um aparelho em aue Ja tivé semos trabalhado {0sse trazido de novo & ofiel- a pelo cliente. Nao podiamos lembrar-nos de seu nome imedistamente, mas uma répida olha- dela na ficha, enquanto estivamos arrumando 0 televisor ou conversando a respelto do temro, nos permitia Impressiona-lo pelo fato de chamé-lo pelo nome. Isto sempre ajuda. Em segundo lu- far, fieévamos sabendo a data em que haviamos Feparado o receptor pela ultima vez, o que era vantajoso no que se referia & questao de garan- tia e reclamacdes tals como “voc® acabou de conserté-lo, mas continua exatamente na mesma” Finglmente, uma anotacdo especitica do de- feito permitia ao téenico da oficina (que nfo era necessiriamente o mesmo que havia trazide 0 aparetho eo examinara na casa do fregués) sa- ber exatamente qual era o problema, Por ou- tro Jado, quando era o fregués que trazia o apa~ relho & loja, obrigava o empregado que o atendia a ouvi-lo integralmente, 0 que em geral propor- antenna seeds clona informagées que facilitam © trabalho do. técnfco na bancada. ‘Tudo estava muito bem — exceto que as fi- chas nao tinham lugar sufieiente para eserever nelas todo 0 “romance” do televisor. Uma ficha maior chamaria por demais a atenca0. Além dis- to, se nds mesmos as vézes temos dificuldade de Jer 0 que eserevemos, quanto mais os outros. Dentro de pouco tempo tornou-se evidente a necessidade de usarmos uma espécie de eéligo Teria que ser curto, para caber na ficha. Teria que ser claro, simples de usar e, naturalmente, compreenstvel por todos. “ADV A primeira idéia fol usar nfmeros que iden- tifieassem, arbitririamente, os sintomas, mas ha- via desvantagens dbvins neste sistema. Com tan— tos defeitos diferentes, seria dificil memorizar todo cédigo com seguranca. Uma consulta cons— tante a uma tabela perturbaria o servico. Além disto, se acontecesse de alguém langar um niime- ro errado, nao haveria meios de saber ou deter= minar qual 0 niimero correto que deveria ter sido escrito. © eédigo deveria usar simbolos que tivessem por si mesmo um significado Idgico, de forma que féssem lembrados quase automatica- mente. Isto tenderia a Feduzir. os erros ou a0 menos faeilitaria sua correeio. Acreditamos que o sistema alfabético apre- sentado aqui preencha estas especifieacbes. Apés ser usado por bastante tempo, ainda nfo enegn- tramos um s6 defeito que éle nao cobrisse. Seis das treze letras usadas sio adjetives ou palavras desctitivas que esclarecem a natureza do defeito. As outras sete sugerem as porgées do AFSH televisor nas quais o sintoma existe ou aparece, Quando a dificuldade ocorre sémente em um ou em mais de um canal, usamos os mimeras corres pondentes. Fora disto, néo ha emprégo de niime~ ros em nosso cédigo. Na tabela 1 est& o eédigo completo. Em cada caso, a relacdo entre a le~ (Continua a pag. 231) TABELA 1 — “Taguigrafe” qualquer defeito por melo de sels letras descritivas, 7 letras identificadoras da parte do televisor e mals og nGmeros dos canais. Hetra, deseritiva Slenitieado Distoreao Fraco Nfio Periédico (intermitente) Ruldo Zumbida Jhetra Identitiendora — Signifieado Audio Horizontal Imagem, Sincronismo Trame Luminosidade v Vertical 6, 13 etc. N° do canal OBS. — Se fér o caso, pode ser acrescentade U para UBF. antenna aa ast SETEMBRO 1982 Vol. XLVI! - N23 207 MEDINDO COM PRECISAO AS TENSOES DE CRISTA* ‘Técnica para leituras acuradas ¢ cir- cuito de um medidor de alta precisio. HA muitas ocasies em que desejamos saber pre~ cisamente a tenséo de crista de um sinal alter nado. Um exemplo € a medida de distorcaio por intermodulacéo produzida por um amplifieador de alta-fidelidade. A determinacio da poténcia de safda de erista € normalmente feita medindo- se a tensdo de erista, alternada, desenvolvida s6- bre um resistor de carga, sendo a poténcia de crista catculada pela formula muito conhecida P=E/R Muitos voltimetros de C.A., mesmo alguns dos espeeificados como instrumentos de leitura de valor de crista, introduzem erros sérios. Ain- a dentro do exemplo da medida de intermodu- Taga, 0s sinais de prova normalmente usados consistem em um sinal de 60 c/s (50 c/s) mis- turado com outro de frequéncia mais alta, em geral 6000 ou 7000 c/s, cuja amplitude € um quarto da do primeiro, de baixa frequéncia. Um instrumento de leltura de crista pode responder diferentemente a frequéncias diversas. Este ar- tigo refere-se a medidas de preciso do valor de erista de ondas complexas, especialmente quan- do se desenvolvem sbbre resisténcias de baixe valor, tals como as cargas comuns de amplifica- dores. Além de algumas consideragdes ¢ algu- mas montagens basicas para medida, apresenta~ FIG, 2 — (A) Chreulte Désieo de um voltimetro fe leitura de erista; (B) forma de onda sobre (C) civenite de prova, Ver texto. i000 Fea. Po Ec “ © cARREGANDD an : Fe ‘ al tensioc.a, ce Anions S! = ase ‘ vourivetRe Ca tyr soon LE ONES oe SETEMBRO 1962 Vol. XLVIIE- NOS Por L. W. BORN emos aqui um eircuito que permite efetuar me- didas com alta precisio. Rasicamente, o voltimetro de leitura de oris~ ta consiste em um retificador diodo com tensac inversa adequada, operando em série com uma combinacio em paralelo de resistencia ¢ capaci- téneia, como pode ser visto na Fig. LA. A ten- so que se desenvolve sobre a resisténcia tem uma forma de onda como a da Fig. 1B, com @ componente continua aproximando-se cada vez mais do valor de crista a medida que o produte @RC (onde = 2nf) torna-se cada vez maior ‘A componente continua fica abaixo da tensio de crista cérea de 5%, quando wRC = 50; cérca de 1%, quando oRC = 180 e cérea de 44% abaixo quando GRC = 628, Podemos dizer aproxima- damente, au Ee. ) a) = Bonen (1 = oRC Para uma frequéncia de 60 o/s, uma resis- téncia de meio megohim e uma capacitancla de 20 uF, oRC 6 igual a 3708 e a tenséo continua sébre’a resisténcia € menor do que a tensao de crista do sinal alternado de apenas um décimo de um por cento, A tensfio de crisia pode ser Geterminada medindo-se simplesmente a tensio continua sobre o resistor R, usando-se um vol~ timetro eletrénico para C.C. de preciso ade- quada. A resistencia de entrada do voltimetro ele- tronico, que ¢ normalmente 11 MQ, nag iré in- troduzir érro aprecidvel na medida, pois sew tini- co efeito serd alterar 0 produto oRC quase im- perceptivelmente. Este arranjo simples, apresen= tado na Fig. 1C, pode ser usado para verific: 0 funcionamento de um voltimetro C.A., quan- do desejarmos ter certeza de que éle realmen- te indica 2 tensio de crista de uma onda com- plexa, Se houver concordancia entre o valor de Crista lido no voltimetro C.A. e 0 valor de cris- ta indicado pelo voliimetro eletronico na escala €.C. (Fig, 1C), quando usando uma onda com- plexa, entdo o voltimetro C.A. é adequado para medidas tais como intermodulagao. Se, entretanto, houyer apreciével discrepan~ cia ou se for necessario um medidor independen~ te para determinacao da crista de tensdes alter- nadas, pode ser inserido em série com o resis- tor R um microamperimetro C.C., como esté in- dicado na Fig. 2A. Como R é igual a 500000 Q. (“ELECTRONICS WORLD’ Autorleada — Direitos Reservados, = Fiche Brasiteico 1/66) antenna ein O MAXIMO PARA RADIO DE TRANSISTOR com J6GO DE BOBINAS O2- TR MONOBLOCO M T -33 ESPECIAL ELETRICA 3 FAIXAS DE ONDAS ondas médias 540 - 1200 Kc/s ondas curtas 2,2 - 7,0 Mc/s ondas tropicais 5,6 - 16,0 Mc/s A VENDA NAS BOAS CASAS DO RAMO api. _SELETONE ESPECIAL ~ >. ELETRICA LIDA. Sao Paulo SETEMBRO 1962 Vol, XLVIII - N.°3_ KITS |. A. E. PARA CIRCUITOS IMPRESSOS Agora pode experimentar... e depos fazer 0 seu protétipo profissional de qual- quer cireuito impresso na sua casa, oficina ou no seu laboratério, com os novos KITS 1.4.£., altima novidade nos EE.UU. tambem Os KIT'S 1.4.8. oferecem: © Montagem simples © Manufatura imediata © Projeto individual e tudo isso por um custo baratissimo. Adquira ainda hoje seu KIT 1.4.£. de CIRCUITOS TMPRESSOS em qualquer das boas casas do ramo em todo o territério nacional, “PROTOTYPE SERVICE 1. 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Quando o interruptoz. esta zherto, os dois resistores ticam em série. Agora, a deflexio maxima na escala do medidor que indica uma corrente de 100 1A sera obtida quan- do a crisla de tensio alternada for 100 V, tornan do o medidor um instrumento de leitura direla na escala, neste caso. (Evidentemente, um me~ didor de 0-30 wA pode ser usado com ur resis tor em série de 1 MO para dar leitura direta na eseala, com 40 V de deflexdo maxima). Para a maioria das medidas de audio, "sera usada a_es- cala de 50V, pois uma tensao de crista de 50 V sObre uma resistancia de carga de 16 @ corres- ponde a uma poténcia de crista de 156 W, ou uma poténcia média, senoidal, de 78 W. Sdmen- te amplificadores de poténcia excepcionais pre- clsarfo, portanto, usar a escala de 100. mis36 1 20ur.250¥) RI R2--500K, Ie ™ w FIG. 2 — (A) Chreulle para provas independen- tes de evista de tensio alternada; (18) uma uni- ‘ade versatil Os microamperimetros de faixa de 0-100 yA, costumam ter wma resisténela interna de gérca de 600 Q. Sste valor é suffeientemente baixo, de forma que o érro cometido, nfo se reduzindo fo resistor externo de um valor correspondente, muito pequeno — na verdade, uma fragéo de vm por cento. Semelhantemente, a queda de tensdo sobre o diode é da ordem de 0,12 V para uma leltura de 50-V, sendo o érro cometida ao desprezarmos esta redueao inferior & preciséo do medidor, que ¢ em geral da ordem de 2%. E’ preciso tomar dois cuidados: em primei~ ro lugar, se ér usado um painel de aco para montar 0 microamperimetro, éste deve ser espe- clficamente projetado e ealibrado para isto. Se No fOr assim, deve ser instalado sobre um pai- nel de cobre, aluminio ou outro material qual quer ndo magnético. Podem ocorrer erros da or- dem de 8% se tal precauedo no fér tomeda. Em, segundo lugar, 0 capacitor eletrolitico C1 deve ser da melhor qualidade possivel ¢ estar nas me- = antenna = 50 PARA USO INDUSTRIAL * TRANSFORMADORES ESTABILIZADORES AUTOMATICOS ATLAS -Estabilizaco automatica ¢ instantanea por aaturagéo do nucleo @ ressonancia ; Isentos de relés, chaves comutadoras ou quaisquer pecas méveis 3 Proteeae automatica contra curto-circuitos Nao necessitam de manutengao MODELO 650 eiclos) (00 cielos) ENTRADA SAnDa Volls Gem.) Amp. mix.) E-8115, 6 3215, 160 a 260 8 E-3225 160 a 260 4a ETS nD a 140) 115 6.5 B-7215, 160 a 250 115 6.5 EAT225 160 a 260 220 34 E-15115 7D a 140 115 13.0 E-15225 160_a_260 220, é DEMONSTRAGOES, SEM COMPROMISSO DE COMPRA, NA SEDE DA zeae ATLAS IMPORTADORA LTDA. RB. da Quitanda, 3 - 6.° and. (esq. de S. 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LISTA DE MATERIAL Ri — 900000 9, 40.05% 2 — 109000 Q, potoneibmesro de 10 vottas, RS — 27000 Q, 1 W, 410% Cl — Capacitor de papel 20 yy xx 200 (ver texto) Mi — Medidor 25-0-25 A BI — Pits padréo de cédmio nko saturado Ret — Diodo de cristal INSOB 1 — Interrupter tipo “esmpainha” ‘82 — Interruptor simples qe alavanca thores condigdes de funcionamento, pois, em case contrario, a fuga através déle ira produzir re- sultados errades. Este problema pode ser evita~ ‘lo usando-se diversos capacitores de papel de 1 ou 2 \iF em paralelo. A precisio déste voltimetro de crista_para C.A. ira depender largamente da precisio do microamperimetro @ dos resistores usados. Com, resistor cle +1% e medidores com preciséo de 252%, podemos esperar um érro total no maxi- imo de 3%, com deflexao maxima da escala. Este érro pode ser reduzido aumentando-se a pre~ cis4o dos resisiores e calibrando 0 medidor a mio ‘Em alguns casos, onde é necessiria uma pre- cisio ainda maior ¢ 0 custo é um fator secun- dario, podemos efetuar a medida por um pro~ cesso qualquer de “leitura de nulo”. Tal método consiste em comparar uma fraco conhecida da tensio continua que se desonvolve em uma com= binagéo R-C paralela com uma tensio de alta preciso estabelecida por uma pilha padrio do tipo de cddmio ndo saturado. Estas pilhas man- tém sua tensao a cireuito aberto por longo pe- riodo de tempo ¢ apresentam uma variagao pr tieamente desprezivel com a temperatura. A Fig. 3 mostra um arranjo para isto. R1 6 um resistor de preeisio, com tolerancia de 105% © baixo coeficiente de temperatura. igual a nove vézes o valor de R2. Assim, R1 c RZ constituem um divisor de tenséo cuja salda sobre R2 6 precisamente um décimo da tensio aplicada sobre a série R1-R2. O potenciometro R2 é um elemento de precisa, com 10 voltas, equipado com um mostrador que permite leitu- ra de 100 divisées no total: B1 é uma pilba pa- dro de cédmio n&o saturado, cuja tenséo, a cir~ cuito aberto, tem uma precisio certificada de 0,01%. Mi @ um microamperimetro de 25-0-25 antenna 12 [LETRA pO TENSAG De ie 3 32.5 oo « 1 8}— 52.5 ou on 0.08 0 TENS#G DE CORRECAO Te one FIG. 4 — Valoxes a serom acrescentados 2 ten- silo de erista calcuinda, para corrigit as leituras feitas com a Fiz 3 WA, que serve para indicar nulo ou equilibrada, quando o interruptor SI, normalmente aberto, é comprimido. O resistor R38, em série com a pi- tha padrao, 6 necessério para proteger a pilha contra excessiva solicitacdo de corrente, enquan- to o potenciémetro esté sendo ajustado. A cor rente maxima permissivel da pilha padrio & 100 uA, © mesmo éste valor sé é permilido por apenas alguns segundos. Uma vez préxime do equilibrio, deve ser operado o interrupter $3, para proporcionar integral sensibilidade ao instrumen- io, Quando 0 medidor indicar corrente zero, com S1 fechado, a tensio de crista sera: 10x BL Bests = —————________ a) indicagio do mostrador onde B1 é a tensdo da pilha padrio e a “indiea~ co do mostrador” é a leitura do potenciémetro expressa como uma fracéo decimal do niimero total de divisées. Por exemplo, se o equilfbrio for obtido com uma leitura no mostrador de 873, isto ird representar 0,873 do numero total de 1000 divisées. Com uma pilha padrao com ten- slo de 1,01938V, a tensio de crista serd: 10 x 1,01988 Eomins = 2ngaT Vv 0,878 Nestas medidas mais precisas, nfo podemos mais desprezar a queda de tensfo no diodo. A. Fig. 4 mostra a correcdo de tensio a ser adicio- nada a0 valor calculado pela férmula (2), para um diodo 1N39B, para os diversos valéres de tensio considerados. Sendo usado um potenciO- metro (R3) de muitas voltas, com 01% de érro na lnearidade, um resistor de calibracio com precisiio de 0,05%, com culdado razoavel no ajus- untenna alee OFERECEMOS , UMA LINHA COMPLETA DE PECAS E COMPO- NENTES PARA RADIO Ev INSTRUMENTOS PARA LABORATORIO HEATHKIT ALTO-FALANTES TOCA-DISCOS RADIOS E ANTENAS PARA AUTOMOVEIS pret le- ac eee Later vaivoles MINIWATT transistores PHILIPS RUA SANTA EFIGENIA, 398 C, POSTAL 2853 — SAO PAULO serevieno iota Vol. XLVILI - N. TRANSLIDER RADIO DE MESA 9 TRANSISTORES Independente, nao necessita de energia elétrica de réde, sen- do portanto, ideal para a cidade e o campo. 3 faixas de ondas - Contrdle de volume continuo com correta audigao - Com tomada para toca-discos - Ampla escala colorida - Revestido de couro com enfeites de metal anodiza- do - Sistema de dial permitindo sintonizagéo extra suave - Fun- ciona com 6 pilhas comuns de lanterna ov acumulador de 6 volts. a inddstefa que aproxima © futuro TELEUNIAO S. 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Se possivel, estas pilhas de meretrio devem ser medidas por um método potenciométrico, em um laboratério de fisica hem equipado, Se isto ngo {br possivel, a pilha E-502 pode ser usada admitindo-se uma tensa9 em seus terminals de 1,345 V. Medidas ofetuadas om um grande néme- rO destas pilhas, durante um Tonge perfodo de tempo, indicam que a tenséo em seus terminals no varia mais do que 0,5% déste valor, acima O diodo IN39B, usado nos cireuitos apresen~ tados, suporta uma’ tenséo inversa de 190. Em cireuitos déste tipo, a Lensio inversa aplieada ao diodo € duas vézes a crista da tensfo alternada a ser medida. Como a tensio de ruptura € su- ‘ita a certa variaco no proceso de manufatu- ra, € recomendavel usar dois diodes em série se a tensio a ser medida exceder 7 V erista, Nes~ te caso, sera necessirio dobrar os valéres de eor= reeao dados na Fig. 4 oo0—o— DISSIPADORES DE CALOR PARA SOLDAS DELICADAS * Ao soldar lides de transistores e outros com- ponentes miniatura, é indicada a aplieacao de dis sipadores de calor entre tédas as pecas e o ferro de soldar. A maioria dos operadores, tendo s6- mente duas méos, encontra grandes difieuldades em satistazer g éste requisito, de vez que 0 ferro © 0 fio de soldar também devem ser segurados A’Solucéo para éste problema é a de simples- niente enrelar um eldstico comum do tipo usa do nos escritérios, & volta das pontas de um ali- cate de ponta ou de uma pinca comprida, e fir mar éstes sobre os lides a sere soldados, como mostra a foto acima. (* 96/112) antenna ee oxppuep 9p of — TCFT rewsoa ¥xfeo © armeurEatsnyoxe sopisuIp Js uMDAeP kTouRPUodsD:L0 10d sopmPed Ho — :OWSVAMSTO onzo-re sott0g seezris reuog Sfor- ee ‘THotA wnat 2-60 ‘wop;ana op eesekerE tomava ovs SOuHENve fa OTs soesinsiea © o1ppes 2p souopeaedes sop odjAios e oxdezjUBBI0 soqigsuos 9p seu|240 sep opSequalso ied ‘cejougpancsd SE SEPCD 9p s{e[o¥OULSd SoLOS|AD|EL 2 SOIPYY OP S{EUIB|NO sewonbeT YVOINOULATE IA VUINTISVUd VOELVNENOSE — TaHaSz eun ewer oes BOLD FJXOLIAFZIY is 9 = jadzeaieee OHTaWYaA WoUdTA L\ [8 tod ~2eaN"” QUST (sexrey g) ,Hdep,, g01-D CIepour ‘osoje — SIVIOHSWOD SAHOLdT0aH SETEMBRO 1962 Vol. XLVI - N.S antenna == fe ccna eee eet SA ooran ere Poon es nd Pare CoCr cuca coe CSR ees Cenk its1) OO Toun est! ences (eee ee ere ery Vol. XLVINI = N23 SISTEMAS SONOROS... (Continuacio da pig, 210) —— le de volume do amplificador, Quando usado este métoto de casamento de impedineia, corre mos 0 riseo de "queimar” o alto-falante, se éste Jo f6r especificado para suportar téda a potén- cia rroduzida pelo amplifieador, quando o con tréle de volume for colocado no maximo. Um slto-falante nao deve nunca ser conectado a uma tomada de impedancia mais alta do que sua pré- pria impedancia, pois sob esta condieie o siste- ma_gera distoredo harmonica e de frequéncia, Gevido 4 sobrecarga e descasamento de impe- dancia ALTO-FALANTES EM PARALELO Se a carga consiste em mais de um alto- falante, éles so, normalmente, ligados em pa— ralelo.’ A ligagio de diversos alto-falantes em série pode acarretar problemas. Variagoes indi- viduais entre os alto-taiantes © cargas actisticas diferentes tornam dificil ealeular os nivels actisticos em um circuito de alto-falantes em sé- rie. Além disto, como a energia sonora irvadia~ da por cada alto-falante acarreta uma determi- nada queda de tensko sobre cada alto-falante (@ queda de tensio sdbre um alto-falante de 16 Q, que esteja produzindo 10 W de energia sonora’ 6 de cérca de 13), a tensio necessiria na Le naa em série ira variar com o niimero de alto- falantes, podendo tornar-se excessivamente alta em instalacées muito elaboradas. A conexdo de alto-falantes em série iré, portanto, necessitar de um amplificador de poténeia com saida em cor- vente constante ¢ tensdo varidvel. A conexéo des alto-falantes em paralelo re- quer um amplificador de poténcia com tenséo de ssida basicamente constante e correntes de sal~ da_variaveis. T’ atualmente mais f4cil e mais pratico construir um amplificador de qualidade com boa regulacao da lenséo de saida, isto 6 com, as caracteristicas acima mencionadas. A cone xdo dos alto-falantes em paralelo também evita © problema da interrupedo completa do sistema no caso da bobina de um dos alto-falantes se abrir, problema éste que ocorre nas ligacées em série. O projeto de transformadores de casamen- to de impedancia para circuitos em série con corrente constante é também dificil, pois have- ria problemas meednicos com micleos méveis ¢ problemas elétriccs, devido A variacéo da satu- racio do nucleo com a frequéneia Se todos os alto-falantes em paralelo forera da mesma impedancia, a impedanela do grupo seri calculada dividindo-se a impedaneia de um alto-falante pelo mimero déles, devendo éste conjunto ser ligado a uma tomada no transtur- mader de safda com a mesma impedancia, ou leyemente maior do que o valor obtido acima. Se os alto-falantes ligados em paralelo Jo- rem de impedancias diferentes, a impedaneia da grupo pode ser calculada por uma férmula se- melhante das resisténeias em paralelo. Se cha marmos de Zq a impedancia do grupo ou con- junto de alto-falantes, de Z, a impedancia do antenna == be primetro alto-falante, Z a do segundo, ete., en- to teremos: 1 Zn Zs Como exemplo, a impedaneia do grupo de alto-falantes, constituido de dois alto-falantes de 16 © e um de & @ em paralelo, serd: 1 i 1 1 Consequentemente, Ze = 4 Q, € 0 grupo dos tres alto-telantes deve ser ligado a tomada de 4 Q do tvansformacor de saida. A poténcia que cada alto-falante ira “puxar”, quando o ampli- Hicador estiver operando na ‘safda especificada, pode ser ealculada pela formula: Percentagem da saida total = tomada de saida (ohms) x 100 Ss impedancia do alto-falante (ohms) Se quisermos saber a percentagem da po: téncia total de safda do amplificader, que seré aplicada a um dos alto-falantes de 16 & do exem- plo anterior, terem¢ 4x 100 Percentagem da safda total = % = 25% 16 Isto significa que 26% da safda totsl do am- plificador ir para o alto-falante de 16 Q. Ss 0 amplificador for uma unidade de 10 W, 25 W serio solicitades por cada um dos alto-felantes de 16.9. Um céleulo semelhante indiea que 50% ou 5 W irdo para a unidade de 8 2. Sste método de distribuiedo direta para as bobinas méveis dos alto-falantes & usado ape- nas para distancias relativamente pequenes. Ci mo as correntes de dudio so altas, devido as baixas impedancias das bobinas méveis, as pei das na linha séo grandes. Realmente, usando li- nhas de custo acessivel, de resisténela por me- tro elevada, com um comprimento de certa ma- neira pequeno, a resisténcla total da linha atin ge ou mesino excede a impedancia da bobina movel, De uma maneira geral, admite-se a distel- bufefo direta para as bobinas méveis quando a perda na linha se mantém inferior a 1 dB, ou seja, 20% da poténcia total. Se a perda for su- perior a 1 dB, é mais vantagem usar um bom transformador de casamento de impedancia junto a0 alto-falante e fazer a distribuicke com im- pedancia zelativamente alta. Nos casos em que 4 importante a resposta de alta frequéneia, & 1 sivel ser necessdrio fazer a distribuigéo diveta mente sdbre as bobinas mévels, mesmo As custas antenna pares Vooé é um profissional cons- ciente, sempre preccupado com a qualidade do taba- tho que executa ou que sai Técnico de Radio ou TV, de sua oficina ou estabele- cimento, E natural, seu con. ceito vale muito Por isso, na compra do ma- terial que usa, vooé indaga, atencaéo: (=p Procura, seleciona, exige © melhor. Lampadas-Miniatura ( ) GE— para paingis de radio |?! TV — impoem-se & ua preferéncia. Porque trazem a para paindis, prefira garantia de sua marca lider. nas Lémpadas-Miniatura G-E vocé encontra eficiéncia, du- rabilidade, qualidade! Prefi- ra-as sempre! 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Os ealculos dados avima mostram que é im- pratieavel ligar muitos allo-falantes em parale- lo, em uma tomada de safda do transformador de poténeia do amplificador. Como a tomada de sai- da deve ser igual ou menor que a impedaneta do conjunto em paralelo, para evitar distorcao, ve~ Hificamos que quatro alto-falantes de 16 Q, em, paralelo, ligados a tomada de 4 0, representam @ limite pritica déste tipo de distribulcao. Cines alio-falantes de 18 2 em paralele terfo uma im- pedaneia de grupo de 3,2 2, 0 que ja ira sobre- carregar a tomada de 4 9, impedindo o ampli- ficador de fornecer a potencia de saida espe Ticada como minima de distoreio prevista em seu projet, Uma conexao série-paralelo de alto-fulantes idénticos @ itil para 0 casamento de impedineia, quando se deseja fazer uma distribuigaio em bal- xa impediincia, e sko necessdrios diversos alto- felantes de balxa poténcia, Se dois alto-falantes de 8 Q sio conectacios em série para formar um grupo de 16 9, dois déstes grupos podem ser li~ gacos em paralelo ¢ a impedincia resullante sera de 8 @. Quairo déstes conjuntos em paralelo ixdo casar com a impedancia de 4@ de saida do trans formador de poténcia. Sob estas condicées, to- dos os alto-falantes irao distribuir 0 mesmo ni- yel sonore, © a saida total disponivel do ampli- ficador ira distribuir-se igualmente por éles. Uma selecda adequada de uma conexdo série- paralelo, portanto, 6 capaz de proporcionar um método ‘de casamento de diversos alto-falantes de baixa impedancia a um sé amplificader, dire- tamente, Para se fazer o ajusie individual de volume de cada alto-felante, com a conexso em série-paralelo, & menor usar compensadores, (“pads”) de impedancia constante, fixos ou ajus taveis (na impedanela da bobina mével), no clr. cuilo da bobina mével de cada alto-falante. O ajuste de volume de vada nlto-falnnte pode ser eletuado mantendo-se 0 easamento de impedan- cia para o amplificador. Para desligar qualquer alto-falante do sistema, sera necessério substi- tui-lo por um resistor equivalente. Durante a comutacse pede haver problemas de variagio de nivel de volume ¢ ruide TRANSFORMADORES DE CASAMENTO Losier aR SR A formula de “percentage da safda total” ser vélida enquanto 2 impedancia do alto-falan~ te for maior ou igual & de saida do amplifica— der. Este método de céleulo esté dentro do “mé- todo de impedancia constante”. A impedinela da linha 6 considerada como sendo a da tomada de saida_do amplificador, ¢ @ poténcia que cada alto-falante “puxa” é calewlada pela supramen- cionada férmula. Assim, um Gnico alto-falante de 16 Q, ligado a uma tomada de 4 Q, iré “pu- xar” 25% da poténcia especificada para o am~ plificador (4 x 100/16). Se a impedincia do alto-falante pudesse ser 400 , entéo o alto~ falante itia solicitar ‘apenas 1% da poténcia de salda do amplifieador (4 x 100/400). Para ajus- tar a impedaneia do alto-falante ao valor que dé o desejado: nivel de poténcia aquele deter minade alto-falante, 6 necessério usar um trans antenna =e formador de casamento de impedancia. Tal trans- formador normalmente consiste em uma unidade de niicleo de ferro com um enrolamento prima: rio com tomadas ¢ um enrolamento secundario isolado, também com tomadas, O primério pode ter lomadas de impedancia deste 78 até 22.000 2 © 0 secundario normalmente € projetado para “ensar” com os alto-falantes de 4, 8 ou 16 @ Conectando-se o alto-falante na tomada apcopria~ da do secundério, ¢ a Lomada apropriada do pri- mério A linha, é poss{vel solicitar desta a po- téneia desejada, Algumas.das caracteristicas ne~ cessarlas a um bom transformador de casamento ja foram mencionadas antes neste artigo. Ag usar transformadores de casamente de impedancia é preciso lomar um culdado. Se 6sie iransformador for saturado, ir resultar em dis- toredo @ excessiva perda de poténeia. As espe- eifieagoes de poiencia e/ou tensao nao deven, portanto, ser excedidas. Eptretanto, se a poten tia ou tensio estiverem abaixo do espeeificado, nao havera problemas de distorgio ou de per das. A tabela | mostra a percentagem da potan- cia total para bobinas (ou tomadas de transfor- madores) coneetadas as tomadas eomuns de im- pedancia do amplificador. Os lugares que es- io em branco. correspondem a condi satucacdo ¢ distoredo. A primeira v tes da tabela 1 que mostram percentagem mul- to baixas podem parecer indteis, Entretanto, devernos lembrar-nos que a poténcia aplicada ao allo-flante de um radio portatil comum é da forciem de 50 mW. Assim, em hospitais e outros lugares, um sistema sonore cor saida de apenas 50 mW pode sex perfeitamente suficiente, para muitas aplicacdes. Uma tomada de 2000 @ de transformador ligada a uma tomada de saida de 40, uma tomada de transformador de 4000 O ligade a wna tomada de saida de #9, ou uma tomads de transformador de 8000 Q 'ligada a uma saida de 16 Q, tédas correspondem a 6.2% da poténcia total de safda de um amplificadior, ou seja, 50 mW, no caso de um transformador de 25 W. Admitindo-se um transformader de ¢ samento de boa qualidade, com perda por insei Gio inferior a % dB (perda de 10%), ser for~ necida ao alto-falante uma poténcia de 45 mW. Uma entrada de 1 mW proporeiona saida) méxima em um fone magnético comum de boa qualidade, A impedincia de dudio de um fone de 2000 @ C.C. 6 de cérea de 8.000 2. Se éste ione for ligado @ saida de 8 Q co amplifieader, ira reeeber 1 mW se o amplificador for ajust: do para 1 W do saida. B’ possivel operacho si- multéinea de fones ¢ alto-falantes com um mes- mo amplificador, usando-se diversas tomadas e métodos de cones4o, Para cada unidade ou gru- pos de unidades devem ser estabelecidos os n veis de poténcia eonvenientes e devem ser sols cionades os transformadores de easamento © as tomadas adequadas. E’ permissivel a coneva simultanea a mais de uma tomada de saida do amplifieador, para atender as questdes de casa~ mento de impedineia, se a carga total de potén- cla ndo exceder a poténcia de salda total espe- citicada para o amplificader, METODO DE TENSAO CONSTANTE Qs bons amplificadores modernos tém uma safda praticamente de tensao constante. Quan- antenna =o) — Linha COMPLETA de EQUIPAMENTOS DE COMUMCACDESE DE SSB RADIODIFUSAO Mesa Console 1C Cr 340,000,00 TRANSMISSOR 1kw Cr$ 1.100.000,00 Ondas médiag © curtas — Modoiagho em alte mie vol — Snide RLF. PH 50-25 Q — Cristal em, camara térmica — Refrigeracio Hercada. por ver toinhas contritugas — § miliamperimetros no. pai nel frontal — Realimentacso negativi no Audio is valvulas modemissimas (Philips) — Prote- tors imtelramente eletrOnieos evitam a precseio ‘uso de sistemas de relé — De Iacilimo acesso e ‘munutencho, 0 operader pode entrar dentro ao transmissor para “service ou ter aeesso as “har elas” removendo 0s painéis laterals — Consteui do para uso continue — Componentes da melhor ‘quatidade. 2 foca-discos pesados e biapos de’equa~ MES Tizagao especial — 6 canais de micro- fone © 2 linhas — completo. sistema de sinalizaeio e intercomunicasio — Construcie fexuta-s6lida de f4ell acess interno por. portas ees ‘oa Transceptor 250 W Cr$ 330,000,00 Sensibitidade: para 60 al — Pilteo eae ‘mecinico — Batabl= ee Hidade de frequéncia: ee 30 efelos — cristala fem camara (értnica — ‘Vox (controle automatics de esmabio) sistema de chamada, 1 ow 2 canals, adaptador para gar a réde teleténica — Modernissima ¥i Yulla tina PEO8/200 eonsirucio robust usando sb mente material de 1* qualidade, OUTROS MoDEzo: 30 W, 1 kW. db ELETROWICA DE TRANSMISSORES RUA JACOB KLING, 99 — Telit 6671 (Antiga Paulino Afonso, 247 L) PETROPOLIS — ESTADO DO RIO SETEMBRO 1962 Vol. XLVINI = N23. ibileante: Ind: Some jenfante? SILVEIRA MACHAD a arto de lrapetiningas 93° 5. (Sales SOS /A.-Fones 95-2893. ¢ -. 7 2 CONJUNTO FILOFON AVA 233 - CRS 6.850,00 TIPO A, vor cliché — TIO B, botdes embaixo, 300 tatxns microampliadas “Band-Spread”. bste ‘Ovo pesquisador de ondas eapta osiacdes fora do aleanee dos xeceptores connins, Vem montado © callbrado alé a froquénela intormedtiria, Hi fesquiemas para Alta-Pidelldade, som eslereoionico Kits “Filoten ava” — 0 mesmo como diversos, para Transistor — 7 valvulas pata rede — 10 yale Yung ullralinear, push-pull — 11 vivulas alia~ Fidelidade com 2 alto-falantes, saida especial, Autométieo Philips 4 velociduaes TIF! ou Ce) eslereofonico, frequéncla modulada, conjunte da técnica Philips — Cr8 6.800,00, Peca eatiloto EGON RIESENFELD RADIO AVA — R, Santa Itigenia, GL — S. Paulo SETEMBRO 1962 } Vol. XLVIII - N.°3 do constderamos uma linha de distribuicio tra- balhando em. tensio constante, devemos usar 0 “metodo de tensio constante”’ para caleulay a poténcia de excitagao de cada alto-falante ou de cada combinagao de alto-falante e transfor- mador de casamento. A formula para poténcia € P = B/Z, onde E é a tenséo constante da li- nha e Z, a impedincia da bobina mével do alto falante ou da tomada do transformador de ca- samento. A poténeia total solicitada por todos os alto~ falantes ndo deve exceder a poténeia especifi- cada para o amplificador, Se isto aconteeer, ira acarrelar sobreearga e distoredo, A sobrecarga Ge poiéncia produz o mesmo resultado que a co- nexéo de uma carga de uma determinada impe- daucla em uma tomada de saida do amplifica- dor de impedancia mais elevada e, na verdade, € exatamente isto 0 que ocorre, A tabela 2 mostra a poténcia em watts, para diversas combinacGes de impedancia, © as ien- ses constantes de linha mais comumente usa- Gas. Alguns dos niveis de poténela mais eleva- os li indicados so, naturalmente, impraticd— veis. Bles mostram a poténcia que tedrieamen- te seria disponivel em uma dada tomada do am- plificador e, embora os amplificadores de smda comuns nao tenham tais possibilidades de potén- cia, dao-nos uma idéia do dano que iria resul~ tar para o allo-felante se tais conexdes tOssem, inadvertidamente, feitas. Da tabela 2 e das formulas para distribui- G0 da tensfio constante, chegamos as seguintes caracteristicas, que indo ajudar na selegdo da tensdo de linha mais adequada ao sistema de dis- tribuieao que esta sendo projetadi 1 — Para uma dada impedancia, a linha de 10-V transfere 8 vézes a potencia que é transfe- rida pela de 25V, e uma de 141V transfere 32 vezes a poténeia da de 26V, ¢ quatro vazes a poténeia transferida pela linha de 70V. 2 — Para uma dada poténeia, 9 impedancia de uma linha de 70V é igual a vito vézes a im- pedancia de uma linha de 25 V, e a impedancia na linha de 141'V 6 igual a 32’vézes a de uma linha de 25 V, e quatro vézes a da linha de 70 V. 3 — Para um dado comprimento da linha, as perdas por resisténeia (IR) em uma linha’ de 0-V correspondem a 12,5% das perdas em uma linha de 25V, e as perdas por resisténcia em. uma linha de'141V sao iguais a 8.1% das per- das em uma linha de 25V e 26% das perdas em uma linha de 70V. 4 — Fara uma dada perda resistiva aceité- vel, uma linha de 70V pode ser oito vézes mais Jonga que uma linha de 25V e uma linha de 141V pode ser 32 vézes mais longa que a de 25°V, podendo ainda ter o comprimento de qua- tro vézes a linha de 70V. Qs transtormadores de casamento de impe- Ganeia sfio as vézes eapecificados de acérdo com a tensio constante de linha, para a qual sao pro- jetados, com a poténeia indicada no enrolan.en- to primario, A tabela 2 pode também ser usa~ ca para converter estas indicagGes de poténeia em impedaneias, se isto tor desejado. Quando fOr nevessirio um euidado especial com as caracteéristieas de perda e/ou de frequén- antenna = ealeulo de impedancia constante € mais vanta— joso, pois as perdas por resistencia so devidas 4s impedncias em série com a linha, e as per- das por capacitincia so devidas a impedfincias aproximadamente em paralelo com a linha. A fabela 3 fornece uma t&bua de conversio das tomadas de tensio constante para impedincias de sada do amplificador, para oito especifica~ es de potdncia de saida de amplifieador fre- quentemente usadas. A tabela 4 fornece o tipo oposto de conver- so: de tomadas de saida do amplificador, in— dicsdas em impedaneia, para as correspondentes tens6es consientes de linha ¢ tensdas constantos ao quadrado. Pica assim mais fécil 0 emprégo da 6rmula de tensio constante onde a poténcia (®) em watts é igual a T'/Z, sendo Ea tensio constante de linha e Z a impedancia de carga. A tabela 4 6 também til na ceterminacdo de tensoes de linha, ao serem consideradas as especificagées de tensio dos cabos. LINHA DE DISTRIBUIGAO EM BAIXO NIVEL Quando € necessaria uma poténcia de Audio alta ém um ponto hastante distante da fonte do programa, as perdas na linha podem impedir o emprégo de ampliliesdores de poténcia, naquela fonte, fornando-se necessdrio um sistema de dis- ttibuicdo em -baixo nivel de sinal, Bsle sistema consiste bisicamente em um amplificador de li- nha na fonte do programa, uma linha de impe- dancla constante e um amplificador de poténcia no local de emissio do som. Nestes casos, sto comumente usadas linbas de impedancia de 590 Q ou 600 9, embora possam ser usadas im pedaneias mais baixas, se for desejado manter fa resposta de frequéncia dos agudos. E’ lanca- do na linha de 1a 10 miliwatts de poténcia de Audio, na impedancia escolhida. O nivel de 1 ‘miliwatt € normalmente 0 “nivel zero”, expres- sho esta derivada do emprégo de decibels, Mais tarde analisaremos os dB em telacéo as tabe- Jas de conversao. Em 600 @ um nivel de 10 mW corresponde a uma iensao de linha de 246V ¢ uma corrente de Audio na linha de 4.1 mA. A perda resistiva em 1000 metros de fio de cobre n° 18 AWG sera de cérea de 7,5%. Se esta mesma linha fOsse usada para levar poténcia de audio a uma impedancia de carga de 8 . a per da resistiva seria de 87%, e, se fdsse ligads tomada de saida de 8 2 (do amplifieador) @ 1 nha, ceria dificil aplicar poténcia & linha, por- que a resisténcia desta iria afetar 0 casamento de impedéineias. Se esta linha fosse usada como linha de 70V, 2 perda resistive iria depender da quantidade de poténcia a ser transferida. Em 25 W. a perda vesistiva seria de cérca de 19%: em 100 W, seria de 51% aproximadamente, No- Agui, 0 descasamento decorrente da ri sisténeia da linha irla causar perdas adicionais, e néo seria fécil alcancar o casamento de im- pedincia apropriado. © equipamento adicional nevessario para pperay uma linha de baixo nivel consiste em um, amplificador de linha na fonte do programa, e um transformador de casamento de impedancia no local do amplificador de poténcia. fiste ma- terial 6 relativamente pouco dispendioso. Em multas aplieacdes, portanto, 0 emprégo de dis- antenna i CRISTAIS DE QUARTZO PARA CONTROLE DE FREQUENCIA, x PARA COMUNICACOES RADIODIFUSAO AMADORES, ETC. SOLIGITEM 0 FOLHETO ILUSTRATIVO * SOCIEDADE TECHICA PAULISTA S.. IND. E COM. AVENIDA DO ESTADO, 986 Caixa Postal 2511 SAO PAULO SETEMBRO 1962 Y Vol. XLVI - NP 3. (Arbo), LIVROS SOBRE RADIO TRANSMISSAO E RADIO RECEPCAQ DE AMADORES 515 — AR.RL. — The Radio Amateurs Handbook — digo 1961, Go mais completo transmissao ¢ recepcio de Radioamadores — 25 capitulos, 700 paginas profusamente ilustradas, com numerosos esquiemas e ins- trucGes para montagem de estacdes recep- toras-transmissoras, complelas, para {6d ag falxas de ammador 015 — Novissim: fada) (Restam pouces exemplares) Pedidos: LOJAS DO LIVRO ELETRONICO Rio de Janeiro: TRAVESSA DO OUVIDOR, 39-3. andar Sao Paulo: Rua 222 Vitéria, SETEMBRO 1962 Vol. XLVIN «NO 3 em_espanhol Arbé — Guia Radio cdigao, indispensavel a todo PY, com os nomes e enderecos do: i Gores do Brasil e dos demais pafses latino amerieanos. Preco especial (duracao limi 379-Loija REEMBOLSO: Caixa Postal 1.131 — Rio tribuiedo em baixo nivel compensa o custo adi- clonal de um amplifieador de saida com potén- cia suficiente para contrabalancar as perdas por resisténcia na linha, que seria a outra solucto aceitavel. Esta economia pode mesmo chegar 2 ser consideravelmente maior que 0 custo do am- plifieador de linha e o transtormador de casa~ mento, Em virtude dos niveis relativamente bai- os de tensiio neste tipo de distoreao, & preciso tomar cuidado para evitar que ruido e/ou

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