Dok ade seo our. ‘de sua vida, estar em poder dessa pessoa, resistindo 4 von tade de seu senor, atrar para si mesma a morte deseja. 24, Tal € 8 perfetacondigio de escraviddo, que nada & senio 0 estado de guerra continuado entre um conguista- dor legitima e um catio, pos uma Vex que se celebre entre cles um pacto, fazendo um acordo de poder limitado por tum lado e obedincia pelo outro, cessam o estado de guer- rae. escravido enquanto dura 0 pacto. Iso porque, como jf foi dio, homem nenhum pode, mediante acordo, ceder a ‘outrem aquilo que ele proprio no possul ~ um poder so- Dre sua propria vida CConfeso que encontiamos entre os bebreus, bem como ‘em outras nagdes, homens que se vendiam; porém, © isso ‘est claro, apenas para 0 abalbo sen, rio para a ecravido, 351 Ee partgatopde una compare wn conn como Ltt {Ettins clpmlo 20m especial pp 23 Cao oe 1900. Hotes ‘moe users qo um heme pote amps ba sri Ine pao oe cnsetime, pos pac Oe se pode em op Loves tna pune ade = mene hans Ese [oscar o scion cmpa ener com 38 asp Son pci ¢ 1, usec Egon (798 epee emer (Rene rae tanks onde presegamens nda Se um eo iincaada de ovens Dun 190 fer enpecameee ns 2.108 ‘etna ite om ie lace sempre pens ob do mio. SECS Nees cme om 5 fra ae eck ie ‘Sephen (ian, I 19), 1 Commo fondomental da Cara pce fc homens citer sabe ses Se ee (Gay compara com pos em 150 e 1 As nse ao gover (feken ds Vino un Lote tc cperion prt aoc em 108 (cer ne, 199 (caer jin seco os mes por ‘Sim cane gnc ta © tena pio eo Aa “por {ign sto mereedor se mane: 25 eng com Tye 1) tke ‘eh cents de oem popes do Ret Conse de Ac ao pa ‘Shem de gna ds era eo mp npr Roeer ‘Sento mon ar conopyes de eke sabes serio to dct (aa rl, 18,17, Dann 19, Se Psy pois &evidente que a pessoa vendida nto estavasubmetida a lum poder absoluto,abirio e despesico.O senor no podia tero poder de mata a qualquer momento, e esava obrigado a liberia de seu servo depois de um cero tempor € 0 se- nhor de tal servo estava to longe de ter poder arbitrio sobre vida dele que no poda muti a seu bel prizer, ea pera ‘de um olho ou dente acaretava sua ibenaga0 (Ex23), cartruto Da propriedade 25. Quer consideremos a razio natural - que nos diz {que os homens, uma vez nascidos, tém dieito sua preser- vacio e, portato, comida, bebida e a tudo quanto a nati- reza thes fornece para sua subsiséncia®- ou a revelagao— ‘que nos relata 2s concessdes que Deus fez do mundo para ‘Adio, Noé e seus filhos -, & perfeitamente claro que Deus, 7 Eee at mom elmo ote dpa sr ves coups em ato sosan am tae pa FS escrow itr so war toe Hos sa {isc is cna epee sma 302 3. $25" Govan one npn apo eel pa otpmen ‘Hose accent pe Sms plc le wcosen sce peo em 98g Oar ee in 1 es aka do Spl adres, ce, nde go {et cate on om sop pone ma a So ‘he mut enon eri so ads postmen Ce eke {he ene poo ho spre ao ps Stain dre 0 pono Sempre Ai pes Ke Str goo capo in asi pan cps oe 13 168 i 2 fa dca de pone ¢ meson em $7, re Saag de $05 c och copes el ‘mn ip pase er he a ln) Sato ep hem ane‘como diz o rei Davi (81115, 61, dew tora aos lbs dos = ‘mens, dua para 2 humanidade em comuy. Supondo-se iss, orem, parece ser da maior dficuldade, part alguns, entender ‘como pode alguém chegara tera propriedadede alguma co ‘si Nao me contentarei em responder que, se € dif conce- ber a propriedade com base na syposicio de que Deus deu 0 mundo a Addo e 2 sua descendéncia em comum, € imposs vel que qualquer homem, a nio serum monarca universal, nha qualquer propiedade baseando-se a suposiao de que Deas tenia dato 0 mundo a Adio e seus herdeits e suces sores, excluindorse todo o resto de sua descencléncia', ont do, esforgar-me-et por mostrar de que maneira os homens po- ‘dem via ter uma propriedade em diversas pares daquilo que Deus dea em comum & humanidade,e iso sem nenum pac: ‘to expresso por parte de todos os membros da comunidade’ 26, Deus’, ue deu o mundo 20s homens em comum, deuilhes também a rizio, a fim de que dela fizessem uso «prince Groped vedo apace dace Pit ints 2 opts 0 Yew exaido de S35 en cata em, {Seca pe de una shsso 9 eo Fn se nc am hn occ go Pergo © race cof go presente arg eo 0 ap che 4 popes frets ei ace sr ase Finer em mete 00 ‘seats na fags cb dean org Pl quem levee = ‘nde de que crm gal poses Sar laps} popes. (ep sn consent el dss. Ae cies es cece ipa Pema dD ce 16 epi cco at ‘lire, Gro C6 2c Pent C72, fo do + se pote $26.1 Compare contonars cut dos bene de aes, ete pi flo, com alent Br Nae 162 3c Ws go ro ‘esa uccamete res esas: Noe Leyden, 3984 2101 para maior beneficio © conveniéncla da vida. A Tem, € tudo quanto nela hi, € dada aos homens para o sustento © © confomto de sua existéncia.E embora todos 0s frutos que ‘lt naturalmente produz e 0s animais que aliments perten- ‘cam 3 humanidade em comum, produzidos que sto pela flo espontinea da natureza, e ninguém terlha original: ‘mente um dominio particular sobre ele a exclusio de toda 6 resto da humanidade, por assim estarem todos em seu es- tado natural, €, contudo, necessério, por trem sido essas coisas dadas para uso dos homens, haver um meio de apro- priar parte delas de um modo ou de outro para que possam Ser de alguma utilidade ou beneficio para qualquer homem em particular, © fruto ou a caga que alimenta o indo selva- ‘gem, que desconhece o que seja um lot’ € ainda poss dor em comum, deve ser dele, e de tal modo dele, ou sei, parte dele, ue out ndo tenha diveto algum a tas alimen- tos, para que the possam ser de qualquer utlidade no sus- temo de sta vida 27. Embora a Terra’ e todas as criaturasinferiores sejam ‘comuns a todos 0s homens, cada homem tem urna propric. TR xg inca que thon poe er ncn, ener, cercanent Tero gc uae feo res plo eam fn ee Se ported on seen VV areas cnr Seno pratt, ing, de mapa Dae Sep NRT) “2 amput com $2 as ete. 4.27 1 Compare se como ace Wr # tee de lo ete ato « [pope nee pega, ao aera enor tlt, com 0 mo de ‘yal “Ande que mypontumoshvere st ew to i sme comets em comum stad ones ane, do ge 9 pe! "© maplament de Deus 2 homer ft rcs maser aha se Segunimense in dena ar moe des preserve 3 popu ‘Spt, de mado quand qu os fond em uo ats pr ‘Beene foe odo comune ua es ur sgan ome aie, tere re abl ana pro ug ven ds or Pues ‘Sener ts ecessndr «Sr Se a andi pg tossed ‘odo proper se que howe slum pose, som cone Dage “orDei rad bo poterng ———— ‘Thea uh det reese 6, segunda pia) Tre Ineocna a sepue ee po e come’ presets ee oe ‘moana seagem ono pio indo compu co, $50, 0 pee Por (peso do ran de ss Sores ew care de oo I 920.8 ‘endo oexmplo de Gri e mfeae soa et sen os ame ooo e emer una eae eaten apie tet {roped don pr tack: pam ee, tse dota so € es se acon ae fer a dos fs da es sinus sie ‘ec pesears popes Tyl nos oboe om Fro de esa (caps com stem 5s pot, em ‘Ero ibaa sesame ete es esi), peo spre nck tes tena agente a Jepsen Tye, dhe # ed ‘Semis tom oa csamces conta de 0 npc pu Lake No € Ipenil prt, ees neem chen sea pore de frm inde ose, ps sur sr pels et 160, sce om ‘Soo Seca em sn ue pare mo non a Mecard Base a ‘met eon as a, pre snes “4 epradade a ara Imo a germ ul mo 2 cond as Mpuamri Noe 3 bem mune os home ae propio de wus Pigs ment © nua tao porous de rfiog su alee xa eu “pansde ou cre Po soci gonemane gun pose pear = bo ‘eo Se sprog sao pr iia ke de Des on e263 {fia pre de sev conf) 0 pel pri contments de ‘Sent avs de seus dgaos ou pete eda dos nes ‘nied contre pte pec de sua pope Ee a Ipeprisdnresibordad aadarace pve eae nt aoe so oma ‘Ztpor Duplo pose ux Sas pees es cone 90 gear em ‘honnade pol fi cormentneso des wero aca (Ste 180, SeSrerschtee 157,99 compan cr oho Ha Commarcaty ‘Baws, ca por Goh 1950, 1 que Boer agama ne sv, 3 thera © popecae revels que th 1 soa defini Mid Se propreide iene ‘cfd 20 mesmo tango ss epetiy Yer nso p14, fet 587, Rakes enrrar sons ses ri ga 0 quc Ech ‘Sus forms ma peti, + ta do tale hea m0 tb om Fey, 166 por exer, Se gc Lc th do de 147 Ot 28) ‘am noes ver Cough 190, 1 mas eae oa ns pes encom use pou io segundo meu concent, = ipuon seas soa Sern gio em 4 dade em sua propria pessoa. A esta ninguém tem dieito algum além dele mesmo. © trabalho de seu corpo e a obra ‘de suas mos, pode-se dizer, sio propriamente dele, Qual- {quer coisa que ele entio retire do estado com que a natu reza a proveu e deixou, misturaa ele com 0 seu trabalho € june algo que € seu, ansformando-a em sua proprieda. de. Sendo por ele retirada do estado comum em que a na tureza a deixou, a ela agregou, com esse trabalho, algo que a exclu do direito comu dos demais homens. Por ser esse ‘trabalho propriedade inquestionsvel do trabalhador, homem rnenhum além dele pode ter direito Aquilo que a esse tabu bo foi agregado, pelo menos enquanto houver bastante © cde igual qualidade deixada em comum para os demais, 28. Aquele que se alimenta das bolota que apanha de- balxo de um carvalho ou das magis que colle nas érvores do bosque com centeza delas apropriou-se para si mesmo, Ninguém pode negar que oalimento Ihe pertenga’. Pengun- "icp mH, 5173, lay o psi do igualario ct por Mapes 196.6 $281 Compara om Perot Dee Nara, 672 13: "Ques ‘carla gute clench Beer lege” Gough 180, ‘ama nro am ese pico © pars «hice que Backsone ropac do cant ere lace, den ad, Pfledt eGrado eo mas tis sobre» exe pope so porte despot ‘tnt aia ler eu blot, ald soar oe de ‘loi ao abu 3 ger de proprmdade usta nel ©8030 ‘ho. fin sus eo do Dee Naar de Pend ay ee tsa concriacin cou po de as de tore ra ues € {tus ersdo leo pmevo st frmasion sesso on na ue ‘Sino pore, €.6 Ta, de Lig 61710. Oncaea oe {nile Se ketene ger em a tego de Fer an 19% 5767 Retheyraccarespondlase com ck ee dg 108 oe 2) © nenhum homer 6 ico do sia IN exars en meee emcee ‘tends pra do ge le par concer 2 run de seen Gn esas fe at ccm tod # tio er al pc. «09to entto quando passou a pertencer he: Quando o digeriv? (Quando © comeu? Quando 0 ferveu? Quando o levou para ‘asa? Ou quando o apanhou? Fics claro que, seo fato de co- Iher 0 alimento no 0 fee dele, nada mais ofaria. Aquele tra balbo imprimiu uma distinga0 entre esses frutos € 0 co- ‘mum, acrescentando thes algo mais do que a natureza, mae ‘comum de todos, fizera; desse modo, tornaram-se dieito pparicular dele. E poderl alguém dizer que nao tina dire to algum a essas bolotas ou macas, de que assim se apro- priou, por nfo ter tido o consentimento de toda a human ade para fazélas suns? Teré sido um roubo tomar desse ‘modo para si o que pertencia a todos em comum? Fosse tal ‘consentimento necessirio, o homem teria mortido de fome, ‘do obstante a abundancia com que Deus 0 proveu. Vemos fas terms comuns, que assim permanecem em virtude de uum pacto, que € 0 tomar qualquer parte daquilo que € co- mum e retin-a do estado em que a deixa a natueza que da inicio a propriedade, sem isso, 0 comum nao tem vilidade alguma. Eo tomar esta parte ou aquela nao depende do ‘consentimento expresso de todos os membros da comuni- dade. Desse modo, 0 pasto que meu cavalo comeu, a relva ‘que meu servdor cortou e 0 minério que rere da terra em ‘qualquer lugar onde eu tena um direto a ele em comum. ‘com outros homens tornam-se minha propriedade, sem a ‘cessio ot © consentimento de quem quer que seja. O tra ‘babio que tive em retirar essas coisas do estado comum em (que estavam flsou 2 minha propriedade sobre elas. ke emp nes quo sia nena gui peo evo tenn Ss cap do kee da ema ons Jo ‘Soa erm popedides pares, ccs exrenamete ma ‘Se i hat scot ings no eo V7, 9 XN ce pom (fo acetone rm 52, 35, 3742s no ead cree com si afloat sbee o ts eo noe em I. § 2, ost “ve sar ats era comm do aac site Shor sin 29, Se se tomar oconsentimento explicit de todo mem- bro da comunidade necessirio para qualquer um que s© propre de qualquer parte daguilo que & dada em comum, fs flhos ou 0s servidores nlo poderlam cortr a carne que ‘eu pai ou senhor thes concede, em comum, sem atribuir 1 cada um seu pedago particular. Embora a gua que core da fom seja de todos, quem poderia duvidar que a que esti ‘no jaro € daquele que a reixou? © trabalbo dele tomou-a ‘las mos da nanoreza, onde era comum ¢ perenc igualmen- 1.2 todos os seus filhos,e, com isso, dela apropriow-se 30, Assim, essa lei da azo toma o cervo propriedade do indio que © abateu; permite-se que os bens pertencam quel que hes dedicou seu trabalho, mesmo que antes fos: Sem direto comum de todos!. Eentre aqueles que se con- sideram 2 parte civilzada da humanidade, que fizeram © rultiplicaram leis postivas para determina a propriedade, ‘ssa lei original da atureza que determina 0 inicio da pro. _priedade sobre aquilo que efa antes comum continua em vigor. F, em virude dela, qualquer peixe que alguém pes- {que no oceano, esse grande bem comum ainda remanes- cente da humanidade, ou qualquer mbar que alguém nele apanhe, €, pelo traballbo que o retra dese estado convam fm que 0 deixou a natureza, transformado em proprieda- de daquele que para tal dedicou seus esforgos. E mesmo centre nés, a Tebre que alguém caga é considerada propric. dade daquecle que a esti perseguindo, Pois, sendo um ani ‘mal anda tido por comum, que ndo & propriedade particular feanecendo po pct" Como Locke deta i em I § 35, samen ce tenes de pope sera «nko quiver npr nwmainnie ‘er pee in te co eit, 4. at one pre ot. Wer a dscsio em Maepenon He, isk. 194 $30" 1 compart com $88, Tall 1980, © Wad, 1986 a«de homem algum, quem quer que tena o trabalho de encon- trilo e persegutio, removeu-o, com isso, do estado de na- tureza, no qual ers comum, edd inicio a uma propriedade 31. Tale. a isso se objete que, se 0 ato de colher uma bbolota ou outros frutos da terra ete. di diteto a eles, qual quer um poders agambarcar tanto quanto queira. Ao que fu respondo que no, A mesma lei da natureza que por ete ‘meio nos concede a propriedade, também limita essa pro ‘priedade, Deus dew-nos de tudo em abundncia(\ Tm 6, 177 € a voz da razio confirmada pela revelacio. Mas até que ‘onto ele no-lo deu? Para usufruirmas. Tanto quanto qual- {quer pessoa possa fazer uso de qualquer vantagem da vida antes que se estrague, disso pode, por seu trabalho, fixar a propriedade. O que quer que estejaalém disso excede sua parte © pertence 20s outros. Nada foi feito por Deus para {que o homem estrague ou destrua.E assim, considerando- ‘© a abundancia de provisdes naturais que por muito tem- ‘po houve no mundo © quio poucos havia para gastélas, e ‘a que pequena parte dessa provisio o esforgo de um nico hhomem poderia estenderse e agambarci-la para prejuizo dos demais, especialmente mantendo-se nos limites fxadios pela razto do que podertaservir para SeU 180, POUCO espa- (0 poderia haver para quereas ou contends acerca da pro- priedade assim estabelecia, 232, Mas, endo agora a principal queso da proprieda- ddenao os frtos da tera e 0s animais que destes subsistem, sim a prépra tera, como aquilo que tem em sie carega consigo todo 0 resto, eeio que esti claro que, também neste ‘aso, a propriedade ¢ adquirda como no caso anterior. ex- tensao de terra que um homem pode ara, planar, melho- rar e cultivar e os produtos dela que & capaz de usar cons- FBT Tampa com $40 an tituem sua propriedade. Mediante o seu trabalho, ele, por assim dizer, delimit para si parte do bem comum" Nem The invalidaré 0 direto dizer que todos tém a ela igual titulo e que, portinto, ele nto pode apropriarse, nto pode delim: tar sem 0 consentimento de todos os membros da comuni ‘dade, de toda a humanidade!. Quando deu o mundo em co- ‘mum para toda a humanidade, Deus ordenou também que ‘o homem trabalhasse,e a penta de sua condigio assim 0 ‘exigia. Deus e sua azo ordenaramthe que dominasse a Ter ‘a, ito €, que a melhorasse para beneficio da vida, € que ‘dessa forma, depusesse sobre ela algo que the pertencesse, ‘oseu trabalho. Aquele que, em obediéncia a essa ordem de Deus, domino, arou e semeou qualquer parte dela, aces- cemtou-the com iso algo que era de sua propredade, 20 que ‘0s demas ndo tinham qualquer titulo, nem poderiam to- ‘mare sem causarthe injéra, 33. Tampouco seria essa apropriagdo de qualquer par- cela de terra, mediante a melhora desta, prejudicial a qusl- {quer outro homem, uma vez que restara ainda basante e de boa qualidade, e mais do que poderiam usar as que ainda rio possuiam um lote. De modo que, na verdad, nunca hhouve menos para as outtos pelo fato de ter ele delimitado parte par si, pois aquele que deixa para outro tanto quan tw ese possd usar faz como se no houvesse tomado abso- Jutsmente nada. Ninguém poderia julgarse prejudicado pelo fato de outro homem beber, mesmo que tenha tomado um bom gole, se houvesse todo um rio da mesma Agua sobran- 59" zene or otal pte deter sn et fc Lx, comn mnt dite tata conf roped ‘home sobre sata que pss etiam = "uma er duo prs. to elas apoio dena ra cone euler Sr nin ose 1,2 pg em v8 2 Alinguaen do lacameto rah ver a8 mfr asdo para sacar sus sede. Eo caso da terra e da gua, quando nd bastante de ambos, & perfetamente o mesmo. 34, Deus deu o mundo a0s homens em comum; mas uma vez que Ihes deu © mundo para benefico delese para a maior conveniéncia da vida que dele fossem capazes de fextair, no se pode supor que tvesse Ele a intengao de que [permanecesse comum e inculto para sempre. Deu-o para 0 so dos diligentes e racionais (e o trabalbo haveria de ser © seu tuo de propriedade), e nao para fantasia a cob 2 dos ritentos ltigiosos. Aquele que tivesse para melho- ‘ar terra to boa quanto aquels que jf estivesse tomada nio precisaria queixarse nem deveria meterse com a que jf es- tivesse melhorada pelo tabalho alheio; caso 0 fizsse, fica ra claro que desejava o beneficio dos esforcos ales, 20 {qual no tem direto,e nlo ao solo que Deus Ihe ders em ‘comum com outtos para tabalhar e do qual haveria tanto sobrando quanto © que ji fasse possuido, e mais do que ele ppoderia usar ou do que seu esforro poderia abarcar. 35. E cemo’ que nas terras que sio comuns na Ingla- terra ou em qualquer outro pais onde haja, sob um gover- ‘no, uma mulidao de pessoas que dispoem de dinheiro comércio, ninguém pode cercar ou aproprir-se de nenhur ‘ma parte delas sem 0 consentimento de todos 0s membros a comunidade, pois sio deixadas em comum por pacto, ‘1 sea, pela let da tera, que ndo deve ser violada. Eembo- ais terms sejam comuns com respeito a alguns homens, no 0 sto em relagdo a toda a humanidade, mas constivem F35ineke parece rotor a npr do cant a un agree ran 29a, Se a frei prt wasn © insane ur am emp pert pal (presume om Oana as ant decade’ pa ‘qu onde a oda sper gue sweet ea senha etude conjnta dese pais ov daquea parti. Am Mido que sobre, depos dese coat noses tho bom parao resto dos membros da comunidade quanto 0 todo, quando todos podim fazer uso do todo, ao Passo ue, no nico © no primeizo povoamento do grande bem Goeum do mundo, o caso era bem difereme A ll so 2 qual o homem esava ates era favorivel 3 propriag2o ‘ess ordenou,e seus deseo forearum-no ao trabalbo. Exe tra sua propriedade que dele nio poderia ser trada onde Ger que a twesefxac, Logo, vemos veo tar oF col thar tea e oer dominio sobre ela eto intimamente dos, Una cols di alo & out, De mado que Deus, 20 Gndenar cultivo, dev com iso autonaglo park # apro Drlagdo Ba condi da vida humana, que neque batho € materia com os quas abalbay, inode necessaramene tea propriedade pascal. 36. A natureza ixou bem a medida da propriedade pela extensio do trabalbo e da conveniéncia de vida dos’ ho ‘mens. O trabalho de nenhum homem seria capaz de domi- nar ou apropriar-se de tudo nem poderia o seu desfrate con- sumir mais que uma pequena pare. De modo que era im- Possvel a qualquer homem usurpar dessa forma os direitos ‘de outro ou adquirr uma propriedade em prejutzo do vi ho, que ainda teria espago para uma posse tio boa ¢ tio ‘grande (depois que o outro houvesse tomado a sua) quan- 0 a que havia antes da apropriaglo, Tal medida confinava 4 posede cada homem a uma proporcio bastante modera- tanta quanto ele pudesse apropriar para si sem causarin- firia a quem quer que fosse, nas primeiras eras do mundo, ‘quando os homens estavam mais em perigo de se perde- "Frege no erg, prep = atest fos por Lcke do ‘eon per 1 compar cot ada do capte W do Pmie as‘fem por se afistarem da companhia dos demas, nos vastos terms da Terra de entdo, do que de serem pressionados pe- Ta falta de espago no qual plantae, Ba mesma medida pode ainda ser admiida, sem o prejuizo de quem quer que Se ‘por mais repleto que o mundo pareca estar. Pois suponta ‘mos um bomem, ou una familia, no estado em que se en- contravam quando 0 mundo comegou a ser povoado pelos fhos de Adao ou de Nog; caso ee plantasse em aliguma das terrasincultas do interior da América, verfamos que as pos ‘sesque poderia amealhar para si mesmo segundo as medi das que apreseniamos nao seriam moito grandes e tampou co, mesmo nesses dias, prejudicaiam 0 resto dos homens fou Ihes dariam motivo para se queixarem ou se julgarem lesados pela usurpagio desse homem, embora a raga dos homens se tenha hoje espalhado para todos os cantos do mundo e exceda infintamente o pequeno niimero [quel ba via no principio. Alem disso, sem trabalho, a extensio de tera ¢ de io pouco valor que ouvi afirmar que na propria Espanha permite-se que um homem are, semeie e colha sem ser perturbado em terras Sobre as quais ele ago tem outro dliretoalém do de fazer uso delas. Ao contreo, 0s habitan- tes sentemt-se obrigados para com aqucle que, com seu es forgo em terms abandonadas e consequentemente incu, tenha aumentado 0 volume de grios de que eles tinham ne cessidade, Condo, seja como for isso, a que no quero dar ‘malo importincia’, uma coisa ouso afimar: que 2 mesma F387 Sema de etkto Berman em qa ven eno manera os aries pr e152 sem ovo pri ener 3) 8 ‘Pane mins "Evernote, 20 2A xiii de owes oman no ino ds temps bs & comenadsem $196. presente pe msc ta 8 leas © fremaposo de Lcke segundo o ul 9 ead etna ein de Sc vmpo se ssemehs congo dos tempos paras compa com eet §30) 5A Speyer ees cls ess es en poste oe iss Eno tempo de ace © spacer inde © coe 46 regra de propriedade segundo a qual cada homem deve ter tanto quanto possa usar estaria ainda em vigor no mundo, sem prejuizo para ninguém, conquanto hi terra bastante 90 ‘mundo para o dobro dos habitants, sea énvengdodo dinber- Po€ © acordo técito dos homens no sentido de Ihe acordar lum valor nao houvesse introduzido (por consenso) posses maiores eum direto a estas. Mostrarei mais detalhadamente, no decorter deste escrito, como isso se deut 37. Ecemto que, no principio, antes que o desejo de ter mais que o necessirio houvessealterado 0 valor intrinseco das coisas, que depende apenas da utlidade destas para a vida do homem, ou antes que os lhomens! houvessem aor dado que um pedacinho de metal amare que se conserva, sem se perder ou apodrecer valeria um pedaco grande de ‘came ou todo um monte de gros, embora os homens t= vvessem 0 dreito de aproprar se, mediante © seu trabalho e cada um para si, de tantas coisas da natureza quantas pu- dessem usar, is no poderia ser muito, nem em detrimen- to de outros, se restste ainda « mesma abundincia para aqueles que usassem do mesmo esforgo. Ao que eu gostaria Toba im Argo, er ecsia queo teen sd eu Imonanhow fase dense ses as, ar terse roped So ocr a Ctl db de roped oarase So So Inet por sano, es Cael tabaadoe operas patna sale ‘See pases fa, Yer Gost 1898, 2503. Deve en cfc ¢ ‘emg 9) H. Eliot. Compr com $84 “Cer th 436 aoe, fe 537-1 "Homenr asc 0 or 2 Dag om do pri Che clade,» page serena em ds panes a0 exer de Chit Church, prs recor, fe uma vee ou eso sar o ecient ds tras Comune orem. 2% Maphenea (1951, 599,22 em dam) ore Que ‘Gee eho ero acescertads pr Leck 2 fin de iia» “30 {ec suc de oped qi ag aes dtc a7de acrescentar que aquele que se apropria de tera median te o seu proprio trabalho nao diminui, mas aumenta a8 r¢- servas comuns da humanidade, pois a8 provisdes que ser- ‘vem ao sustento da vids humana produzidas por um acre de terra cereadae cultivada sio (para falar moderadamente) dez, veves maiores que as que rend um acre de terra em co ‘mum inculta de igual riqueza. Portanto, pode-se dizer ver dadeiramente, daquele que cerca terra e tem mais abundin- ‘ia das conveni@ncias da vida em dez acres do que teria em ‘cem delxados 2 natureza, que di noventa acres @ humane ‘dade, pois seu trabalho fornece-the agora, de dez acres, as provisdes que antes eram produto de cem acres em comm, ‘vali, porém, a produgio da tera melhorada muito por bak x0, em apenas dez para um, quando é mais aproximada ‘mente de cem para um, Perguntonme se nas lorestas seiva gens e nas vasiddes incultas da América debxadas 4 natureza, fem nenhuma melhoria,lavours ou culivo, mil acres ren ‘dem aos habitantes necesstados e miseriveis tanto quanto dex acres de terra igualmente fet em Devonshite, onde S80 bem cultvadas [Antes da apropriagao da terra, aquele que colhesse tan tos frtos selvagens, matasse, apanhasse ou domassetantos, animais quantos pudesse' aquele que empregasse seus es forgos em qualquer dos produtos espontineos da natureza bem como qualquer maneira de alteri-los em relagio a0 es tado em que ela os delxou, colocando nisso qualquer par te de seu trabalho, adquiria dessa forma wma propriedade sobre eles. Porém, se eles perecessem na posse dele sem se- rem devidamente usidos; se os frutos ou caca apodreces: ‘sem antes que pudesse consumi-los, ele estaia ofendendo 57Xpamager to fim do raf cad or Ken 18, 7, coo eae ena do “ee pie’ deiner ta ede € rope de pureed, ois ai ‘So kein Se prorat; ver nwa 153. a leis comuns da natureza, ¢ tomava-se passivel de put (to; teria usurpado a parce de seu vizinho, pois no tinha rnenbum direto, além daquele ditados por seu uso, qual {quer dees, para que pudessem proporcionarhe as conve- nigneias da vida, 38, As mesmas medidas egiam também a passe da ter- 1a: 0 que quer que cle plantasse, colheste, armazenasse © usasse antes que se estragasse era de seu direito particular © gado eos produtos do que quer que ele cercasse e pues: se alimentae e usar também eram dele, Mas sea relva den- two de seu cercado apodrecesse no solo, ou seo fruto de seu plantio perecesse sem ser colhido armazenado, esse pe- dlago da tera, no obstante sua cercadura, seria ainda visto ‘como abandonado,e podria sera posse de qualquer ous. Portanto, no principio, Caim poderla tomar tanto solo quan- to pudesse arar, toro propriedade sua e, mesmo assim, oon presets pra, efron to ‘icon ongem a propa eine sobre or tra ot 1 pase de pies tera por mes oy Eston a aml conser, Ind hd es de oes de pose, como Farm po exe, Gro $461 compart com $184 not, em como Conde ee fare ‘nk de ace, es cope ee pubs em 152 gts. ott ques humans, ond conser tn var mina 20 cree pa, em mo ea ire, eer ican em sre aca ome pr consent ‘toes omnes dein cnet uv sar Soto, pos seine ao estrangees (Werks 1), 2) Hague Thangs ete para ct dang ed ngs dee © deste Wren cm fra mar, 166 er 2m ae) leeks post exe ro He 8 asDoi rd sb opr. cesado em que a naturezao deixar. Aquele que colbese cem alqueires de bolotas ou de maps tinha, por conseguint, @ _propredade delas;eram seus bens assim que fossem colhi- das, Era necessrio tdo-somente cuidat para que mao se este ‘assem antes que as usasse, do contro teria colhido mais {que a sua parte e roubado a pare alhela. E era com efeito ‘uma tolice, bem como uma desonestidade, acumular mais que o que se era capaz de usar. Se cedesse uma parte a 0u- tia pessoa, de modo que nao se estragasse inutlmente em suas mos, essa pare também tera sido usada. E também, ‘Se wocasse algumas ameiras que se teriam esragado em uma semana por nozes de que se poderiaalimentar durante um ano, nao eausaria dino algum; no desperdiaria a reserva ‘comum nem desimairia uma pare dos bens pertencentes 06 outros, conquanta nada perecesse intimente em suas ‘mllos. Mais uma vez, se wocasse suas nozes por um pedago de metal cuj cor Ihe agradasse, ou sua lena por uma pe- dra brilhante ow um diamante, © as guandasse consign por toda a vida, nto estaria invadindo o direito alheto e poderia facumular lantas dessas coisas duriveis quanto lhe aprou- vesse; 0 exagero nos limites de sua justapropriedade no residia na extensio de suas posses, mas no perecimento int til de qualquer parte delas 47. Desse modo? institu. se 0 uso do dinbeiro, um ins- ‘trumento durivel que 0 homem padesse guardar sem se cestragar € que, por consentimento mito, os homens ace ‘assem em toca dos sustentos da vida, werdadelramente eis, mas perecvels, $37 Capa om x corso bo eu ao me ‘ponte or confor dsm son es ane ‘pecan CD, 5,34). 46 48. E assim como 0s diferentes praus de esforgo logra- am conferir aos homens posses em proporgoes diferentes, tessa invengao do ditbeire dew hes a oportunidace de con tinus-las e aument-as. Suponha-se uma tha, separada de todo comércio possivel com o zesio do mundo, onde vives: ‘sem apenas cem familia, mas houvesse ovelhas, cavalos € vacas juntamente com outros animais ties, frutos sauda- veise terra bastante para fornecer ges para cem mil vezes mais pessoas, mas nada houvesse que servisse — sea por ‘sua abundincia, seja por seu carter perecvel ~ para ser Usa- do como dinbeiro- que motivos tera qualquer pessoa para aumentar suas posses além do necessirio a0 uso de sua f3- inila em provisdes abundantes para o consumo desta, Fosse aquilo que sev proprio esforgo produzisse, fosse no que ppudesse trocar com outros por antigos ites ¢ perecives do ‘mesmo tipo? Onde no ha nada que seja a0 mesmo tempo escasso e durivel,e to valioso que possa ser acumulado, ‘0s homens nao sao capazes de aumentar suas posses de tr. ra, por mais rcas que estas sejam ou por maior liberdade {que tenham para tomd-las. Pergunto, pois, que valor data alguém a dez mil, ou a cem mil acres de terra excelente ji cubivada e também bem abasteida de gado, em pleno in- terior da América, onde nio tivesse esperangas de comercio ‘com outras partes do mundo que the trouxessem dinbetro pla venda dos produtos? Tal era no valeria a pena cere, € veriamos como esst pessoa devolveria 3 selva comum da natureza 0 que quer que excedesse 0 suprimento das con- venigncias da vida em tal logar para sie sua familia 49. Portanto, no principio, o mundo inteiro era a Amé- ‘ica’ ainda mais que hoje, pois nada semelhante a0 dinbetro ra conhecido em parte alguma. Descubra-se qualquer coi- ‘que tenha 0 uso eo valor do dinbetro entre 0s Viinhos € FIT Cepue co $108,‘versed queo mesmo homem comesari logo a ampliar suas posses, 50. Como, porém, 0 ouro € a prata, por terem pouca vulldade para'a vida humana em comparacio com 0 ali- mento, as vestimentas e o transporte, derivam o seu valor ‘apenas do consentimento des homens, enquanto o traba- Iho ainda di em grande pane sua medida’, vé-se claramen- te que os homens concordaram com a posse desigual e des- proporcional da tera, tendo encontrado, por um consent ‘mento tcito € voluntirio, um modo pelo qual alguém pode ppossuir com justga mais tera que aquela cujos produtos ppossa usar, eecebendo em troca do excedente ouro e prata {Que podem ser guardados sem prejuizo de quem quer que seja, uma vez que tais metais ndo se deterioram nem apo- ddrecem nas mos de quem os possui. Essa partha das cok sas em uma desigualdade de propriedades paniculates foi ‘ropiciada pelos homens fora dos limites da sociedade e sem tum pacto, apenas atrbuindo-se um valor ao ouro e& peata @ concordando-setactamente com 0 uso do dinheir. Poi, ‘os governos, as les regulamentam o dseto de proprieda- ‘de, €2 posse da tera & determinada por legislagdes pesitivas, 51. Desse modo’, penso eu, torna-se muito ficil cance ber sem a menor dificuldade de que modo pede o trabalbo, F597 Big ao fen do para, ow ampere como 0 ‘erplir de Cre Cc» pon de toa lige ono thas 7 excao per emu cm 0 tex edo art, de TL ‘Pes, 118 Aero cial ngs € mu ea, ose cas ‘ren com “0 Sometime dos homers conc ee fae {exis eager cx, Kea 194, 4 cpm, {Sek apc alas ceria nen se ene ch nn {hog sits ou deer ume pale 20810 S51 1 Wn Capon compar ee prio eo 35 ona se 1 opine muds no are at or a narra Fonte 954, 20415). 28 no principio, dar inicio a um titulo de propriedade® sobre 4s coisas comuns da natureza, e de que modo o gato das ‘mesmas para nosso uso imitava essa propriedade. De ma- ‘eiea que no podiahaver nenhum motivo para controvérsa acerca desse titulo nem soma de davida quanto 8 exten- ‘so das posses que ele confera. O dircto ea conveniéncia andavam juntos, pois © homem tinha dreto a tudo em que pudesce empregar su trabalho, e por isso no tina a ten- ‘acdo de trabalhar para ober alm do que pudeste usa. 180 no deixava espago para controvérsias acerca do tiulo nem, para a violaao do diretoalleo, A porgz0 que o homem to- rmava para seu uso era faclmente visivel e sera intl, bem ‘como desonesto, tomar demasiado, ov mais do que © ne- cessiro’, capiruto we Do poder paterno 52, Talvez se possa censurar como uma erica impert rente, num discurso desta natureza, apontar improprieds 7, asf, crimes pets, pode tunes rear dew ‘onli no man de ake, bo conga sa 3.Com 9 fim deste pargnfoe cpt encer-se tibia pane da 1 ea que pale sti peas deseo em 1689; cpuae omy ot emf 17 Lae 1952, 1954. {151 Foe ciple dbvamece digit conta Fe, rca Flo name no §S,peraro, puece aamente pons ei ial {fr Sn ane € speeds com eis Jet 90 Pro re ud i epee de aes € tages tus pode 0 qa Lhe ‘coaya ab longo oto capi sae espe a0 manent. 0 1H como devia de que o refed rane forecasts "Shi por 9 paarstma tcc e de modo el ptt a Ve ae 1965, cap. 8 Sane, 1967, Dunn 199. epeimete 29