Você está na página 1de 8

HPE (Prof.

Tiago Sobel) – Tópico 3:

SÉCULO XIX:
A ECONOMIA
POLÍTICA CLÁSSICA
David Ricardo
Malthus
Jonh Stuart Mill
1

1. Origem - Clássicos
Início Séc.19: “estudos econômicos” giram em torno de Smith –
concomitantemente, “↑demandas teóricas” por razões diversas:

Exs: ↑Rev.Industrial, ↑g, ↑PALIM., ↑conflito “K-T”, ↑debates sobre comércio


externo, condições MO...

Nesse cenário, “pensadores” se debruçam sobre tais questões, tendo como


base “princípios smithianos” → Escola Clássica

Constitui “PE hegemônico” do Séc.19→ se destacam: Ricardo, Malthus e Mill

Como partiam da mesma “base”, há características comuns em suas ideias:

Exs: Tema central → “crescimento”, sistema econômico segue “ordem


natural”, análise do “fluxo de renda” entre classes (Capitalistas, MO e
Prop.T), etc.

1
2 David Ricardo (1772-1823)
Nasceu em Londres – foi “homem de negócios” em época conturbada (→
∆políticas/econômicas) – inicia na “economia teórica” em 1799 (c/leitura de Smith).
Participa de “debates públicos” – exs: sobre “questão inflacionária”, “Lei dos Cereais”... →
em 1817, publica sua principal obra: “Princípios de Economia Politica e Tributação”.
Visão metodológica: ↑uso abstrações lógico-dedutivas (↓verificação empírica)
Heilbroner: “O universo de Ricardo nada tem a ver c/a vida, c/o detalhe animado de
Smith. Nada há nele a não ser ‘abstrato princípio’ (...). Não são pessoas: são protótipos.”
Tema central: “crescimento” – embora não concorde c/algumas interpretações de Smith:
(i) Smith: crescimento determinado por TP → (no LP) ↑concorrência e ↑g → “SS”
(ii) Ricardo: p/entender crescimento, deve-se compreender “fluxo dos rendimentos”:
“O principal problema da ‘EP’ é determinar as leis que regem essa distribuição...”
Modelo Dualista: “setor agrícola” vs. “industrial” (↑dinâmico) – onde atuam “3 classes”:
(i) Capitalistas – possuem K → recebem “lucro sobre K” (→ “∆K”)
(ii) Trabalhadores – possuem “força trabalho” (MO) → recebem “w” (→ “subsistência”)
(iii) Prop.Terra – possuem “T” → recebem “renda da T” (→ “C supérfluos”)
3

2.1 Lei da Renda e Crescimento


Smith: dado “processo crescimento” → ↑∆K → ↑Nd → ↑w(>w*) → ↑g → (...)
Heilbroner: “A não ser pela falta de detalhes realísticos, [o mundo de Ricardo] não se
trata de um mundo muito diferente do de Smith. É quando Ricardo chega aos senhores
da terra que as coisas se tornam diferentes...”
Ricardo: “↑g” gera obstáculo ao “crescimento” via “↓Prod.T” – dinâmica:
Com “↑g” → ↑DALIM → Terras “Tipo B” (↓férteis e ↑distantes) → ↑PN-ALIM → resultado:
(i) “↑Renda-Tipo A” – pois possui ↓PN , mas rende “PM=PN-TIPO B”→ ↑Fluxo T
“Quando, c/o progresso da sociedade, se cultivam terras do 2º grau de fertilidade, a terra
de 1ª qualidade começa imediatamente a dar renda. (...) [Logo] toda vez que a
população aumenta, o país é obrigado a recorrer à terra de pior qualidade p/poder
aumentar a oferta de alimentos, e a renda de toda terra mais fértil aumenta...”
(ii) ↑Custo vida – pois “↑PN” gera ↑w*(=↑w) → ↑Fluxo MO (embora “w real=cte”)
(iii) ↓Fluxo K → ↓∆K
“Com o progresso da sociedade e c/aumento da riqueza, a qtde. adicional de alimentos
necessários é obtida c/sacrifício de cada vez mais trabalho (...). Os salários devem subir
c/o aumento dos cereais e os lucros devem, obrigatoriamente, diminuir...”
Enquanto houver “crescimento” → ↑uso “Tipos C, D,...”→ (...) → acelera “SS” 4

2
2.2 Teoria Vantagens Comparativas
Ricardo: “O interesse do ‘prop.T’ sempre se opunha ao interesse de todas as outras classes da
comunidade (...).
[Porém] Essa tendência é, felizmente, interrompida de tempos em tempos pelos
aperfeiçoamentos da maquinaria, bem como pelas descobertas da ciência agrícola...”
Ou seja, seria possível atrasar “SS” → necessário “ações” que “↑T Férteis” → propostas:
(i) incentivos à ∆K e ∆Tecn. na agricultura (→ ↑produtividade de T);
(ii) I infra-estruturais (→ ↓custos de transporte = ↓PN);
(iii) livre importação de alimentos (→ equivale à “↑T Férteis”).
Justifica-se o “livre comércio” → reforçada pela “Teoria Vantagens Comparativas”:
Custo de produção (h/unid.) Custos relativos
País
Vinho Tecido CV/CT (=PRELATIVO) CT/CV(=PRELATIVO)
Portugal 80 90 0,889 1,125
Inglaterra 120 100 1,2 0,833

Considerando: não há “perf.mobilidade fatores” e “Lei de Say” → “ambos” devem produzir “algo”
 PORT possui “↓CRELATIVO” em “V” → ↓PN → especializa em “V” (ING o mesmo p/ “T”...)
Conclusão: se todas Nações assim procedessem → todas se beneficiam (=↑desenvolvimento)
“Toda ampliação do comércio contribuiria bastante decididamente p/aumentar a massa de
5
mercadorias e os benefícios totais...”
5

2.3 Considerações Finais


No geral, a avaliação de Ricardo é fortemente embasado: (i) debate vigente na época;
e (ii) método “abstrato-dedutivo” (↓verificação empírica) – em que:

1. “Dinâmica econômica” depende de: “↑g” (→ ↑DAALIM → “↑Terras B” → ...)

2. Portanto, “ss” chega mais rapidamente → havendo “conflito distributivo” entre


“K” e “Prop.T” (em favor “deste”) → resulta ↓∆K → (...)

3. P/adiar “ss”, deveria se buscar meios que: “↑Tipo A” (→ permitindo “↓w*”) – meios:

• ↑ΔK e ↑ΔTecn.(agricultura); ↑infraestrutura; ↑livre comércio (c/base TVC);...

Heilbroner: “Não admira que Ricardo lutasse contra a ‘Lei dos Cereais’ e mostrasse as
vantagens do livre comércio, que traria grãos mais baratos p/Grã-Bretanha. (...) E
assim foi natural que a ‘jovem classe industrial’ visse na exposição de Ricardo a teoria
que se ajustava às suas necessidades. (...) Eram eles que acionavam a máquina
econômica, e os donos das terras, eram os que saíam ganhando (...). Sem dúvida,
qualquer capitalista sensível acabaria se perguntando se todo aquele esforço valeria a
pena. (...) Quem surge inesperadamente e diz que Ricardo não está sendo justo c/os
proprietários de terras? O pároco Malthus!”
6

3
3. Malthus e a Teoria da População
Vimos: Smith e Ricardo analisam “crescimento pela oferta” → já que “↑OA gera ↑DA”
(Lei de Say) – e (no LP), economia tende ao “SS” (via ↑concorrência, ↑g, ↓Prod.T...)
Malthus retira peso da “OA” → “crise” tb poderia vir pela “DA” (veremos)
Tb destaca importância da “OA”, evidenciada pela “Teoria População” (→ “Ensaio sobre
Princípio da População”, 1798 – preocupado com “↑g” vs. “Lei dos Pobres”) → dinâmica:
“↑g” seria função de “atendimento necessidades básicas” (dado “ímpeto de procriação”)
→ por sua vez, seria função de ↑disponibilidade de alimentos (=“ordem natural”)
Porém, considerando “↓Prod.T”→ produção agrícola “↑tx.decrescente” (insuficiente p/↑g)
“A espécie humana irá aumentar à razão de 1, 2, 4, 8, 16, 32, 64, 128, (...) enquanto
os meios de subsistência crescerão à razão de 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, (...). A fome parece
ser o último, o mais horrível recurso da natureza...”
 Resultado: no LP, “↑transferências aos pobres” agravaria “pobreza” (→ incentiva “↑g”
até “limite da capacidade do ↑OAALIM.”) → contra “Lei dos Pobres”
Resumo: em sua “Teoria da População”, Malthus busca elucidar a questão da “pobreza
persistente” que assolava o cenário social inglês.
OBS: sabe-se “Teoria População” não se constatou (sobretudo, devido “∆Tecn.”) 7

3.2 Princípio da Demanda Efetiva


Ademais, Malthus deu “primeiros passos” na reorientação do “PE” em direção a ↑importância da
“Demanda Efetiva” (maior mérito)
Baseou-se em “observação empírica” (INGL. – final dos “anos 1810s”):
 ↓gastos militares → ↓DA → ↑Ociosidade K → ↑u → “crise” (não prevista pela “Lei de Say”)
Lança a obra “Princípios de Economia Política” (1820) → conclui que “↓DA causa da crise” →
“Pletora Geral” – argumento central:
Se há “saturação” (OBS: contra hipótese “desejos ilimitados”) → ↑S → “DA<OA”
 Resultado: nem sempre “↑∆K” (→ “↑OA”) assegura “↑DA” → Crise Superprodução
• OBS: “Princípio da Indolência” → “lazer” tb seria um “bem” → logo: nem sempre “↑∆K”
assegura “↑Ns” (→ logo: não assegura “↑DA”) → Crise Superprodução
“Não quero dizer que a parcimônia não seja útil, e as vezes absolutamente necessária ao
desenvolvimento. (...) Tudo o que pretendo é que nenhuma nação jamais poderá tornar-se rica
pela acumulação de um capital proveniente de uma diminuição permanente do consumo,
porque tal acumulação, ultrapassando o que é necessário p/ satisfazer à ‘demanda efetiva’ dos
produtos, perderá logo parte de sua utilidade e valor, e, assim, o caráter da riqueza...”
“(...) conclui-se ser evidente que a ‘paixão pela acumulação’ leva inevitavelmente a uma ‘oferta
de mercadorias muito superior’ ao que os hábitos da sociedade permitem consumir...”. 8

4
3.2 Princípio da Demanda Efetiva
 Conclusão: focar “∆K” pode levar “OA>DA” → logo: “DA” deve manter
expansão equivalente → “Fluxo T” não necessariamente seria ruim (→ contra
“Lei de Say”).

– Ricardo discorda: “O sr. Malthus parece esquecer-se que poupar é gastar, e


que gastar não é apenas aquilo que ele considera como tal...” → debate!

A análise de Malthus não encontrou suficiente ressonância na época – dadas: (i)


argumentações de Ricardo (↑prestígio); e (ii) pessimismo (em momento de
relativo progresso):

– Heilbroner: “Pobre Malthus! Ele jamais conseguiu dar um bom troco [a


Ricardo] (...). Suas confusas exposições não tinham a menor chance diante
do brilhantismo do corretor de valores (...). Uma vez, escreveu: “Tenho uma
tão elevada opinião sobre os talentos do Sr. Ricardo (...), que francamente
admito que muitas vezes me senti abalado por sua autoridade, ao mesmo
tempo que permanecia duvidando de seu raciocínio”.
9

4. Mill (1804-1873)
Embora “ideais clássicas” tenham evoluído em sintonia c/ “problemas da época”
– c/o tempo, passaram a ser vistas como “excessivamente abstratas” (viés “anti-
empírico”):
Ex: previsões de ↑PALIM., ↓Prod.T, ↑Renda T, ↓Lucro K, ↓g... (→ a priori)
 Alvo de críticas → ↑Ideias de Mill (→ ajuda manter “prestígio clássico”)
OBS: filho de notável economista (James Mill) → cresceu sob “tutela de
Ricardo” → logo ninguém melhor p/ defender “ideias de Ricardo”
Embora sua principal obra seja “Princípios de ‘EP’” (1848) → tb teve destaque
em “Metodologia Econômica” (→ “Da definição da ‘EP’ e do método de
investigação”, 1836).
OBS: em 1827, Senior tb tratou do “tema” (→ sem muito sucesso)
Procura demonstrar (em economia) “A natureza do processo pelo qual suas
investigações devem ser conduzidas e suas verdades devem ser alcançadas.” →
vejamos:
10

10

5
4.1 Visão Metodológica
No geral, defende método clássico, fundado em “análises abstratas” (OBS: embora
princípios “smithianos” e “malthusianos” lancem mão de “certo indutivismo”).
Inicia delimitando “Ciência Positiva” de “Arte da Economia Política” – em que:
(i) Ciência Positiva representa “leis materiais” (independentes de “desejos/vontades”)
→ logo, busca “leis” que regem “fenômenos naturais”, estabelecendo “o que é”:
• Ex: “produção” é limitada por Prod.MO, ∆Tecn., ∆K, ↓Prod.T,...
(ii) Arte da “EP” trata de “regras normativas” (dependentes de “desejos/vontades”) →
logo, busca estabelecer “o que deve ser”:
• Ex: “distribuição da riqueza” depende de “normas e costumes” que regem a
sociedade (=instituições) → podem ser manipuladas (contra Ricardo):
“Uma vez as coisas estando ali, a humanidade pode fazer c/elas o que bem quiser. (...)
Mesmo que um homem tenha produzido c/seu trabalho individual, sem a ajuda de
ninguém, não pode ficar c/tudo que produziu, a menos que receba a permissão da
sociedade (...) A distribuição da riqueza reside nas leis e costumes da sociedade.”
• Contudo, após estabelecidas/conhecidas as “instituições” → estudo positivo se torna
viável, lançando mão de uma “hipótese simplificadora”:
11

11

4.1 Visão Metodológica


P/tal, Mill formaliza conceito de homem econômico → “ser” o qual se abstraem todas as
“paixões/motivações”, exceto o “desejo de riqueza” (c/↓esforço):
“[A ‘EP’] não estuda o conjunto da natureza humana enquanto modificada pelo estado
social, nem a conduta do homem na sociedade. Preocupa-se unicamente com o
homem como um ser que deseja possuir riqueza...” → delimitação do escopo de
estudo “economia”
Portanto, no estudo da “EP”, cabe considerar apenas este “ser” → (i) desconsiderando
aspectos “não-econômico” do comportamento humano; e (ii) considerando “tudo mais cte.”
(→ ceteris paribus):
“Toda estas operações, apesar de muitas delas serem realmente o resultado de uma
‘pluralidade de motivos’, são consideradas pela EP como decorrente unicamente do
desejo de riqueza (…). Não porque todo economista seja sempre tão ‘ridículo’ a ponto
de supor que a humanidade realmente assim se constitui, mas pq este é o modo pela qual
a ‘ciência’ deve necessariamente proceder. (…) Quando o efeito depende de uma
concorrência de causas, estas causas devem ser estudadas cada uma a sua vez…”
 Resumo: “EP” não considera “homem real” → mas “homem abstrato” → Método
Abstrato-Dedutivo (baseado em “hipóteses” – não em “fatos empíricos concretos”).
12

12

6
4.1 Visão Metodológica
 Resultado: “leis econômicas” apenas expressam “tendências (forças)” → determinam o
“curso dos acontecimentos” quando não operam impedimentos não-econômicos
(perturbações) → ou seja:

“Conclusões econômicas” são verdadeiras na “ausência de perturbações” → logo:


“perturbações” são as causas da “incerteza na economia” (embora suas leis valham)

 Portanto, falhas na verificação das “verdades da EP” não (necessariamente) corresponde


à “refutação”, mas que a sentença pode estar incompleta (não incluindo “perturbações”)

• OBS: análises “práticas” requer considerar “demais questões” (perturbações):

“Quando os princípios da ‘EP’ devem ser aplicados a um caso particular, é necessário,


então, levar em conta todas as circunstâncias individuais daquele caso...” → logo:
– (i) “economistas teóricos” agem abstratamente – método dedutivo (a priori)

– (ii) “economistas práticos” agem empiricamente – método indutivo (a posteriori)

Resumo: Mill busca fornecer sustentação ao então abalado “sistema teórico clássico” –
sobretudo, explicitando e defendendo o “método” adotado por Ricardo – OBS: ajuda
retomar credibilidade “clássica”, embora mantenha críticas (veremos).
13

13

5. Questões p/reflexão
1º) Exponha detalhadamente a teoria da renda de Ricardo. Explique por que a renda paga é maior nas
terras mais produtivas. Como o crescimento da economia seria afetado pelo comportamento da renda
descrito por essa teoria?

2º) Como se processa a distribuição de renda, entre as classes sociais, na dinâmica de longo prazo do
modelo ricardiano. É correto afirmar que sua preocupação final seria meramente descrever como se
distribui a renda entre as distintas classes? Ou havia alguma preocupação com o crescimento?

3º) Em Ricardo, como os retornos decrescentes na agricultura afetam: (i) O preço dos alimentos? (ii) O
valor nominal dos salários? (iii) O valor dos lucros? (iv) E a taxa de crescimento da economia?

4º) Em Ricardo, é correto afirmar que o preço natural dos alimentos nunca afetam os salários? Se
afeta, essa variação teria capacidade de influenciar na qualidade de vida da classe de trabalhadores?

5º) Na teoria de Ricardo sobre o comércio internacional, como um país que possui vantagens absolutas
na produção de todos os bens pode, ainda assim, se beneficiar do comércio com outros países?

6º) Explique a Teoria das Vantagens Comparativas de Ricardo. Como esta deveria ser levada em
consideração pelos países, em sua decisão de produção? Explique sua resposta.

7º) Quais as principais diferenças entre as visões de crescimento de Smith e Ricardo?

8º) Podemos considerar Smith como um economista otimista, enquanto Ricardo como um economista
clássico pessimista? Justifique sua resposta.

9º) Descreva a teoria da população de Malthus? Quais as críticas que se pode fazer à ela?
14

14

7
5. Questões p/reflexão
10º) Por que a teoria da população de Malthus é considerada uma teoria naturalista?

11º) Malthus era adepto da Lei de Say?

12º) Quais as posições de Malthus e de Ricardo com relação aos proprietários de terra? Faça um
paralelo entre essas duas posições mostrando a argumentação de cada autor e quais as consequências
políticas de cada uma delas.

13º) Quais as principais diferenças de método entre Ricardo e Malthus?

14º) No que consiste o chamado vício ricardiano?

15º) O que caracteriza o método “a priori” utilizado pelos clássicos? Qual a importância da
confrontação com os fatos para essa visão metodológica?

16º) Em contraposição às críticas que vinha sofrendo à Escola Clássica, descreva os principais aspectos
da defesa de Mill à metodologia abstrato-dedutiva dos clássicos.

17º) De que modo Mill procurou salvar a teoria de seu mestre contra a observação de fatos que
contrariavam as previsões da obra de Ricardo?

18º) Para Mill, a análise do modo como se distribui a riqueza nas sociedades pode se dar por meio de
um estudo científico baseado em leis naturais, tal como é possível no estudo das leis ligadas à aspectos
produtivos? Nesse contexto, como as instituições pode afetar a distribuição de riquezas? Fundamente.

15

15

Você também pode gostar