Você está na página 1de 36
Pe ham nc tee pte ARSInL Seem sce mee ‘SueRCIoO De eras gE LRAT pore greens = enemas cor (oo) Roma cara da educate ambiente. Mio ¢nentauma sentra cerinoniona. Desesbrinas que una grande sina. Vistamos seus pal, 0 prints, ma gente sre agra Fomos, raiment, onde moran 0 sonha 2 fo ‘A soiedadesustnton «encontmanes aia, ssa maior lads na vide no tabaho. Veo para o fatwa. (re Muda o ud, Reimunde Rodrigues, Vera Reina wor) WW PeMALA, pie ‘4 CCOLOCANDO EM PRATICA A EDUCAGAO AMBIENTAL A valorizapao da vida ‘Nessa histria flustrada na pigina seguinte) so apresentadas duns situagdes-problema,* onde uma & 0 fato de o dono da bola querer ser 0 goleito ea outra@ de as criangas arrancarem as plantas ¢ uma Arvore para montar 0 campinho, Uslizamos além do confto ambiental ‘um outro referente ao eotdiano das criangas para podermos verificar cm que grau de importanc as criangas. 1 encontram as questies ambientais para [As respostas das crangas e suas argumentagies nessa histérine nas otras, mostraram uma evolugdo no pensamento delas dante das situagdes-probiema apresentadas, a partir desses idéas, foram vid ‘das em categorias, numa ordem erescente, referente aos aspectos smbientas 1. Ae"Situagier Probleme, aque not eer, nests trig ata ttn ‘nts quaiaecontacer dz que envlvem uma svllagto ou reaallagso robreatitdene valores dos personages. Hsea ituactes aparece naorma ‘dagen, nan quis ov invite entrevista, em lg momentos, eo ‘uesionados sore o que fart no lugar dos personagens. Chamamos so, ou, em cutran ves, julgando attide dos pertonagens derenoe de ie Rodeeue reo. ue DUPLADE FLA » eo veteran nanan presona aite ] 2 niocomarnan cma bg odo eons phar o> dos sore anon 8 espn mena co (5 nocorerrancom abit oso ota de ono dal « oso, prén arn pn eno coo. rep “Tt pero par "Pnro um pe un ster im atv 88 inh oc. 18 no cowortemcom arg no mena i dno alae cg. apmtarmotstespanccrfoe erento elo tex penonre ‘waren puamatgen oa No oncom asa don poorer aan 8 rr pov to eanutan ged oe ead om coe pore serene at vows No quran ao deo ove thn srg 8 cocaine co os on pooragn oan 8 poten 0 osname ko eprom © pore dodo septr areca ines. ume alo 600 Gta roto spor en aa oct 9) ceconam com ate dx propre wo ere 3, | roren. so se none se fra oa peace ice etter mera se ie, ot or cos dor do og, Poa Ses ho eam ‘ore @ ee. Gintonan 089 0 no dbs we 0 aoa © serie oor pa cra [112 hao ones coma du povongns to arancxom oe. © so mam usta a or nN poe arr a es crn nt zse-e 6 to &ene bom se ‘o.denens aan, oat ase Cintonema in eodoasa |___ese soon pet sgt pace rovrota MERCADO OLETAS eo est EFOUCAGAO: UMA DURA EEUU " Muitas eriangas nto peroeberam ou nfo se incomodaram com {ato do corte da Arvore para a constructo do campo, pols essa insensi- Dlidade nada mais ¢ do que oreflexo dos valores de wma sociedade que pouco se incomoda com as questdee ambientais e que quando mostra fntereste,essas qUetIdes nfo so mais importantes do que a concret- zagte dos seus préprios interesses. Avalie 0 exemplo rel veriesdo ‘numa comunidade onde atue na dea ambiental: uma pessoa denuncla 6 viginho queria arrancara arvore do seu quintal para a constr de “um eémodo nos fundos, a6 o faz porque a sombra desta drvore auxiia na climatizagao dle sua residéncia. No entanto, quando os téenicos responsdvels véo até tesidéncia impedir o corte dessa drvore,fcam sabendo pelo acusado que o mesmo vainho denunciante, hava crtado ‘és drvores no seu terreno para a construct de uma geragem. [Notamos que elgumes crlancas, embora nto concerdaram com 0 {ato de se arancar érvores, ao serem questonadas,justiicam sempre ‘com discursos prontos ou até colocam sentimentos de bondade ou ‘maldade, de entrstecer as pessoas, de ser pecado e outras explicaées ‘mostrando multa heteronomia e pouco conhecimento cientifio. ROW (10:1 ano. =Yos8 va me aro que et vordo rete dosent, Um mento ogande bai 2 cute andes no pau ~ Arden no pau 0 que sr ue 0 vai tzr, va ver? =O menin tre sansa rere eo cu eta coaardo a rama ~Eoquoctofezcom auc pau, oqsevec ache qu io aqu? No parse ten golde geno, aque gle qua hina gua? Ero o qua vot aca a let lazanto sai? ~Arumando par es jgarem bl Is, aero un camp, ved sabe er? Eno o qu le flu acu? ~ Eu serio abet, No Eu sora gota” Xi, ls eaten! ~Poraut? — Porque le quereara giao e oute nto dob Eat ous dae esovaram®? Varo ver? A ol 6 mal Eu sro gabe: Por lew sr? ~Por coven qu ls exo sepuanco a bole quer sara rine. 0 ave vk schou desta ea? = Muto leat ~Ehdaigura casa nesta que vec achou que osmeninos team que of bom ve08 macs? ~ Tem poquo se esto tga, ~E vic ata quo oes odor resoher ese rbioma do outa? = Conversando niet.) alma cola quo vod achou ae foiboa net tr? ~Tom cea pare. Qua prs? Essa pate que leat amsimanandocanoinna masnio pode arancar ve) {Eno pode ararcr «ore? ~Néa\~Por ue re pods? Oqus acne? A mite dll oor tio.) “Hs maialgune exes na hse do qu oo gostu? = ne _Alguns entrevistados apresentaram alquma indignacio quanto 20 {ato dese arrancar a drvor,juatiicaram a importancia de se preservar 4 vore pela sua utlidade exemplifcande que elas so fornecedaras de xiginio, do fruts, sombra,protegem contra o feito estula. No entan- 1, ao serem questionadas, como as érvores forneciam oxigénio, aux linndo no efeitoestufa, nfo conseguiam responder com coeréncla, pois ‘estavam pretos a digeursos prontoa, mestrando falta de conhecimentos suficientes para angumentar. Uma das criangas quando questionada sobre como as vores ornecem axiginic, rexpondeu que as érvores respiram eo pesquisader perguntou: Coma? Seno consigo vernem boca ‘enemnarizneiae?A criangaolou com um serrisadigcetoerespondec: Bu também ndovej, mas foi minha professora que disse. 10 AMMENTEEFOLCACHO, UA BURADE TORO » Muitas vezes, com o deseo de conacientizar seus alunos quanto Apreservagdo do meio amblente, o professorestransmitem informagies e forma empirica e algumas veses muito complexas para o nivel de desenvolvimento em que ges akunos se encontram. Como jé fi citado cima, exstem multas formas de mostrar 8 importéncia das devores, possibiltando aos alunos a construgso de alguns conceitos, meamo que ro scjam o8 mais cientifeos elaborados. Com certezs, serdo os possives e suficientes para que as eriangas percebsm as érvores como sere vivos que necesstam ser respeitados, pois possuem a coisa mais importante deste Planeta avid, 90.102 anos) ~Aeuisummenvejopanss tos, Evimagra qveaquisisogole see mann au et trac os paz.) Eo que cs stou deste toa? = Eu acho quo alee cate esrogano un poco a natecs. Que ae sti tando2s case ¢trbdm quo os exo igandoo podem era num a (ue vot musa nesta his 8 Yes pasate qe ved no eau? -=Eufaie oss colocara plata umpoucomate pare pra ndo estate, ‘au 2 8 até pot tar, eu ger er polo, mae no esse 8 ‘atarqoe vai oro glsin porqn eu estou com aba oat acne queens cota de le a aera da bol no bom? =E porque a cobcou ool equ hou as pas, se mnie sud ~Como vec esa, s vee stvsae noe dl? = 08 ira pa np paa ver ~E ani orogsio ca plata, coma vot reser? ~ Coleen ant um pouco mas pao ov oti nom a, ~E porque ect no gostou qu aarcavan apni a Soe? ~Porqu oo ong, es tents, somtao ts eto vas pa gud rawr atoa? Ae parse eto viva Ess so cares yios, ine sotom gu nana geist Quem eu es pa oe? ~Aprofssoa oe na pose esa Nesca entrevista, veremos que aaluna sponta o fata deo dono da bola sero golero ¢ presenta uma solugso para a impasse. Quanto ao ‘to de arrancarem a drvare, ela sponta como alternativa o plantio ex ‘otro gare, ao ser questionada sobre por que nao arrancar érvres, {juatica pela sua utlidade, demonstrando conhecimento sobre as plan tas ¢ também destaca ofato de as érvoresserem seresvinos e que nao sdevemos destruir a vida sem nenluuma razao, ‘Se quisermos viver em um sociedade que valorian a vida, cob todas as formas, €necessério que passemos a ensinar ea vivenciar com nosees akinos uma pritiea de ensino que auulie a construgéo do ‘conhecimento e que possiblteo desenvolvimento da autonemia, bases da no Fespeto mituo ena reciprocidade, ‘A preservapio do Meio Ambiente deve estar atelada, néo 66 na utile © no conhecimento, mas com énfase na valorlzagao da vida, pols, nessa histéria, por exemplo, vemos que a preservardo da drvore pio pode depender $6 da utilidade dela ja que, muitas vezes, pelo Individuatismo humano se justice destruir uma Gore o6 pelo fato de sujara calgada ‘A Educagao Ambiental precisa despertar para sentimentos rtudes que so fundamentais para. construgae de um mundo melhor, pois para preservarmos o planeta precisaremos, em alguns momentos, de ages altrustas. Deveremos nos colocar no lugar de pessoas que ainda nem sequer naseerarn, mas que tem dirita de poder viver em un planeta que oferega condigies avid. Me AMHENTEEEOUCAC UNA DUFLADE FUTURO s Na lstria apresentsiango-nae prendemos somente na questo “ambiental”, mas ampliamos as questes para que pudéssemesanalisar tros aspectos fundamentais na preservagto da vida eda sua qualis- de, independente desta ser anisal, vegetal ou humana, Nessa histria verifiamos que as crlngas que se enquadraram ns itima categoria apresentaram: + Maior capacidade de reciprocade, conseguindo evolucto do jjleamento mora expatério para um socal 2 se posiconarem ‘contra ofato de 0 dano da bola sero goer. + Maiorvalrizagso & cooperaco, ao elucidarem a unio entre as crlangas na montagem do campinto. + Nivel mais elaborad na solic do confit sobre qual c#lancs seria. goler, ao proporem agies que seam mais justas para a partes envolvidas. + Caracteristicas do pensamento operatrieconcreto, no seu nivel mais elevado, a0 reconhecerem a importancia das érvores na produsto de oxigénio, sombra e madeira + Um principio ético de valorizagio da vida, ao destacarem a necessidade de ae preservar a drvore,justieando no a ata utlidade, mas sim, o seu direito vida [A vida & preciosa demais para ser questonada somente por sua utlidade e valor, ¢ no podemos como edueedores ser conlventes com ‘uma sociedade que enxerga a natureza como uma produtora de recursos ‘ecatastrofes, Preisamos nos preparar para naocairmos em armada ‘que nos fazem reforgar estes valores negatives etn noseas aula ssa ativdade foi desenvolvida para que, a partir de uma cena, as criangas construlseem uma histria, Os quadrinhs, que e enon. ‘ava em brenco, foram preenchidos pelos sujitos entrevstados, of ‘quais desenbaram o que aconteceu antes e depois da cena spresentada, [Nesua histria, avaliamos quale as atitudes eas ezengus dos alunos, pols 0 sape ¢ um animal com um aspecto nfo muito agradavel e também cxislem multas crendices em relagdo & sua periculosidade 0 sapos so animais pertencentes ao flo Chordata na classe Amphibia, ou melhor, st anfbios. Ess animals, durante um perledo {de sua vida vivem na éguae, depois de softerem metamorfose, passam 4 viver, em ambiente terrestre © aquatico. Por possulrem resplracto cctnea, necesstam vier, mesmo no solo em Areas amides, Nos dias atuais, 0 ambiente dos sapes tem sido destruige pelo homem, que costuma drenar essas areas e utlini-las na urbanizagdo, sendo essa, ‘uma das principais razies pelas quals nto ¢ mals tio comum encom ‘warmos estes animais nas cidades. "Bistem grandes equivocos quanto & necvdade dos sapos, uma vez ‘que jt foram muito utilzados por feticeros dos indlas americanos em posses e mays, o que os rotulns camo malefce, pols sempre estiveramn relacionados as brusarias.Talvez sea por sso que, nas historias infantis, © sapo sempre ou quase sempre esta rlacionsdo aa bruxas e a0 mal G0 ANBENTEEEOUCACAO: LM DURA DE FLTURO ” 0s sapos (Buf) foram muito uliizados e ainda o ato na medicine chines por possuirem secreqdes na pele semelbantes a digtalina, que f uma substincia orgnica eujo uto principal 6 coma eardiotonico, ‘Algans expos so criados, comerciaimente, para serem introdusidos na lavoura como um controle bildgion de insetose pragas. Muitosestudos «© pesquitas so realizados com esses enim, principalmente, quanto { evolugia dos vertebrados na fisiologa € farmacologia. No entanto, cates animais, para defenderem-se dos predadores, possuem, no dorso dda eabega, glladulas predutoras de veneno que sfo eficazes em alguns animals. Bsse veneno, porém, ndo costuma ser muito efiiente em predadares de grande porte como no caso do homem, No entant, lgumas raraa espécies de sapo sSoaltamente venenoaas, mas, reqien- temente, possuem uma coloracio de advertencia Podemos verfcar que eses anima sto mais tel do que nocivos 0 homem ¢ muito do que se fala a respeito deles eat bascado em. ‘rengas, sem nenhum fundamento elentific, Fol por essa razao que 0 ‘uiamos nesta hlstéia, pois € preciso conhect-o para destruiralgu- a erengas. ‘Durante as entrevistes, aps analisarmon que os sjetos desenha- am sabreo que sconteceu como sapo antes edepos deter sido encontrado plo menina da histéria, resolvemos avliras aide, oe valores eas 2008 crengas,utlizando-nos de alguns questionamentos como: 0 que vor aria te encontrasse ur rapo machcads? O que sapo faz de mal ds pessoas? (Quem dinte para voe# que ele expirra xix edetxa cepa? Iriciamnos as categorlas a partir do que o menino da historia fez com ‘sapo e depois comeramos aavalar 0 que opréprio sujet fara, qusis as rubes de suas atitudes sas cengas. A partir ds respostas obtidas dos alunos, dvidimo-la em dex eategorias, que seguiram urna ordem crescen- te, ao valoriarmos: o conhecimento sobre o snimal e sua impertincias a ‘quebra das crengas que se deservoiveram sobre ele por razies ja citadst ‘cima, ¢,principaliente, plo respite valoriangao da sa vida, superar os aspects isicos e, até mesmo, quanto ao fatode serem venenosos. [As reapostas das criangas e suas argumentagSes nessa histérla seguiram as seguintes categoria {7 omeninomactien os2# dae ap-ofoecn 2 omeninoencontao sao macha olope0 fad gana Ax cranes wsiteavam qu morn eve medo go ana (0 meno machusou © spo, ms depo trou ci. As one son gunn ccd megan amo, 208 | ® omenina encanta © sapo machucado reaie ctsto. AS eangas 30 | son aso cutan np eden ga, pi in hase 5 mmo weit o spe mands eat ta, Ait 60 swe tirade carn op exper qu tans 1B Omeino wean» spo maces een ats. Aga to ten quince ee © spe pau noo treme ma te por pl a te ear on ao __ cota nt A Onennoenorraotpoechcats ese cte Axcia on cunsrdi catren sp, ese mo, e oe rec nl por a, a vrrogu era a Pests cro operation sda ago toe commie con Gen or Omen rar sao aches ene cl. eet 0 seven eons won de, ead ogre pote mao co rina porn naam dr sath. mono erin o soo acho eee clo. ana 0 i oreo oem med do arr, endo dainportcia os reservar o cago pata sa utd, AO 0 marino encanta 0 sano mactucasowressve cul, Ke efangas 20 sere qunetonaas scam dl, espandoram qs sm, ean no toe meso do nis ara inprtincin z rsenar sap ta su dade, , de alguna mana, vaorearam ao doo sao te a AMET EEDUCICAO: UMA DUPLADE FUTIRO » Observe esse desenho e as argumentagdes realizadas por JOS (10:4 sno). 408 (0:4 an08) Agora, soa é para ood eocenha, = Desemaro9u6? = € cso, aq dr manne que enconzou um capo smbsivo da cam, «| env apo onthe? = Ett mone. ~ Eno, eu qua cue vot deserhaseo que ach ae acotace nis «01890 fear machindo@ 9 ave 9 manno va az dep. Vos dsanha@ ‘eco. su eonenho?-O que sconicoau anes de le ero sano? = Omen dota na cama, at no ws sap, coo i090 Cae aoter? = Be papas una vassouaeogou 2 po pra ere = Porque? 8 tna nedoo ep0? -e = Vou aa io amb, vie um sao. suns? Fai ou ndo goto seco =Por att ~Por ae 6 pargnso alfa sna a cl gare 6 ae shit Ove fou paa vee eos xn hs? ~E-l oe8 0 pagan eologa xa? -sin Mau a stand natsedo? -sm No desenho ¢ protecolo abaixo, poderemos verlicar como essa range, embora tenia estudedo sabre anfibios, ata pres acrendices preconceitos em relagao a0 sapo, (LA (117 noo) ‘Agora utero aga una hen cu vou prcsar qu ec a dosent Agu 19 AMEE E EDUCA UNA DURA DE FUTURO “ 48 vot aga ua hist cortandoo gue acontecsu ates dep (.)~O ue aconioceu? “ame voupepar ua bl ave sapunde gsc oe npagara bolt 168 acho um spool até apts, chamou ami, mas anes ite oneado “Ham um sap" doa grou Name a mame vio e uO! fio, Mame posto pepo o sap, "Mas voc tem lap "Mando ca ats pensu bo Bom’ adopt pagow 0 eapo tle ve at am sul wn aio dane rdonde, mae no 6 zasin de pied cxloou 0 apne af dep oe fou cam sapino at ear bom # dos ~ Fa, 8 quo omar ute ~Por ges omar eid? Porque osapo espn xbra goto Nesta, ago? Quer ao so? An! Mio emi, mae do mand ala ee rnca cui? Neo, mas sap no faz nan bon? ~Aeha qua noe ond? at umpc de nae (-) gone Ss ogo (0 nimero de eriangas que responderam, centro da ttima eate- _gria fol muito poqueno, pois tsa questio eat aliada A necessidade das ‘scolns trabalharem projetos em Educacéo Ambiental, mas que esses flo reduzam o conhecimento #6 do animal, suas caractriticas, wil dade enocividade. Ali, muito pergoao alguns termos que utlzamos quando estudamos os eeres vivos como: nocivos ao homem, peponlen- tos, raivotos, domésticos, pois essas terminologias, na maioria das venes, esto equivocadas, ‘Animais nocivos ao homem, em multas situapbes € mentreso, pois na natureza as selagdes ato de interdependence equilirlo. Por ‘exemplo,a.cobra € ainda estdada, em alguns livros didticos, como um ‘animal peconhento © nociva aa homem. No entanto, ela € a predadora de ratos ¢ outros animais que atacam lavouras, na medicina muitos medicamentos, que este salvando vidas, #0 fetos do vereno desses ‘Quantos de nds estudames que os eles, gatos, parsarnhos © ‘outros animais sio domestciveis. Durante muito tempo da minha vida achava sto uma qualidade, mas hoje, fezmente, consigo compreender, pesarda escola, que domestica um animal condené-loadependéncia {do homem. 0 cachorre¢ um stime exemplo disso, pois esse animal, um sia fo selvagem e independente do homer, hoje, porém 88 sobrevivern ‘com os cuidados humanos. & preciso sensibiiza 08 nossos alunos em relagio a essa dependéncia, née nos toonamos eternamente responsé- ‘eis por esses snimais velam como isso € grave, pois estamos diversi- feando a domesticasio de animals como macacos, iguanas, arsras, fucanos, matitacas ¢ outros. O mais grave € que multas pessoas adquirem esses animais, depois desintem eos abandons nas ras ot fem outros locas, que nem sequer é eeu habits, Uma ves, ao monitors tum grupo de pessoas na Serra do Japl, érea de mata alntica no ‘municipio de Jundiai, presencie a captura de rn jacaré qu, por algams ‘motivo, foi deixado lé por alguém! 8 mmto importante que os professorespossbiltem a relat dos seus alunos estimulande a pesquisa e que principamente no trabalher © melo ambiente desconcetado das relapses de iterdependéncia. Anal, ‘vemos que muitos alunos, emboraestdem desde a pré-escoa aa fases dos frnos e sua formacto, todas essasexperineias e acompanhamentos 86 terdo um sentido para ees se 6 professores provocarem relexses © desensolverem confit cogitvos sobre otema. Apesquitade criargrnos, em ania de aula, 26 se dferencars dos ros ddateos, se ox educadores modificarem suas postures ¢ iéias em relagéo ao que & uma pesquisa ¢ ‘uma aula pric, caso contro, estarto trabalhande aexperincia como ‘um lv dito em terceia dimenso. ‘Naentrevista abalxo poderemos ver que. crianga emonstraalém de ter conhecimento sobre o espo, demonstra reepeito pela vida, EU 9:10 ano) ~ Ago, oot va fazer uma hs. Hi uma ora © au gute que wood convastea historia, elo mann eneortouum apomactveado on bio Mo AMHENTEEIOLCACRO: UMA DUPLADEFUTRO ° ance dee Eu qua qu vod ass que sche a arontacev arse do ‘eter encanta ese sao 0 0 er p08 .) =O que aaaens =O sap pou ne nolo dl, io sap sal aoe em bao da cams. — Altes qu o ape ese machcado?~A’ elo pls amo na bee fab “Hamme sai pono att ura cu 0 00, 0 sip fo onbor. nto leva qu osepo ate nachcada fib resobeucud, uando vive 08 oy bem mando enter? ~E.~ Evoct guar o sop? ev ajar, = Woe no sen que os4po um arin pigs? = Evi sap é bom come moscaecome o masquit d dengus Quem eou eso para oct? = Evvinateevst, rum programs quotas sé. cho. -Nesae progr, no alam qu apo tem vena? oot no aca s8p0 um ama? = Esohond mania ee marercolaze Noguém meece mara’? [Nesse caso, 0 sujito conhece a importinete do eapo, sabe dos ctuldadoa que ¢ precao ter com ele erestalta @importineia da preser- ‘ago da vida, mesmo admitindo 0 aspecto asqueroso do animal. Veri= flcamos que a escola no teve paticipagio nesse conhecimento, mes, talver 08 trabalhos, realizados pelo professor em edueagio ambiental, tenham sido 0 estimulo para que essa crlanca se interessasce por programas de televisio que tratam desses assuntos. O professor nio conseguird trabalhar todos os temas que surgirio na vida de seus ‘alunos, principalmente em relacdo a cléncia e ao meio ambiente, mas cle pole denenvolverneles a vsSo de interdependéncia, deacentraizade €: principalmente, o eeptitoinvestigador. Reflexes © aitudes a favor da vida Muitos de nds, na tentativa de produzirmos uma aule mals pritica, ao estudarmos insetos, por exemple, achamos lindo ofato dos ‘ossos alunos sairem por ai cagando borboletas, moscas, abethas © ‘outros mais, eepetando os pobresinhos nos ifinetes em placas de isopor praa.construgdo dos inetirios, © que mostramios eases alunos? Sera ‘que o conhecimento deve sera tal pra? Sera que os alunos valoizaram mais esses insetos porque os espetaram? E a vida desses pequenos animals vale tio poucs? Poderiamos justifcar que essa atividade é realizada com o objetivo de faciitar © conbecimento,tnves até deix-lo mais divertido, que tudo se passa em nome da ciécin, que Bo spenae pequenos insetos, $6 que ainda questiono: Divertido em que sentido? Sera que em nome da ciéncia e do conhecimento podemos sbusar da vida? Sera queo fato de serem poquenos animais sis via vale menos? ‘seria essa uma mensagem equivecada? Haveria outra forma de atinglemos 08 mesmos objetivo da aula de eiénciasc ao mesmo tempo ‘contribuirmos com a construe de attudes de valorizagao da vida? ‘Voces podem estar pensando, por que munca pensaram ot se sensibilzaram em relapio @ iss. Infelizmente, fazemos parte de uma sociedade que pouco se preocups com ava, até mesmo a hxmana, Em nome da ciéncia sto fetes tantas atrocidades que demonstram a sua Jnsignifcincia,e quando o dreto a vida ou a qualidade de vid preciss ‘competir com o Iucro e bens materiais, a vida humana passa a vale tanto quanto a dos pobres inetos “Embora educadora ambiental hé alguns anos j& me w em situa: 6es pores até que estas, pois quantas vezes para ensinar as partes das plantas, solictava aos alunos que fossem até o jardim da escola © larrancassem flores para analisi-las no laboratétlo com o auxiho de Iupas e microseipios, pois aereditava ser o suficiente para que eles ‘onhecessem © reepeitassem a8 flores dos jardins, da escola © das ‘pragas. Grande equivoco, pois ae estudéssemoe as partes das plantas ‘nos jardins sem arrancé-las, poderimos, aldm de vericar a funeso de Mb au EEDUCAGIO- UNA DURA FUTURO « cada parte da plants, pereber sta relacto com 08 polinizadores, sua Jmportancia na cadeiaalimentar,eua beleza,¢ prncipalmente a sensi relagdes de vido ‘Numa determinada escola, ne quinto ano do Bnsino Fundamen- tal, uma prafessora ao desenvolver um projeto ambiental, proporcionan ‘oportunidad de escalherem 0 tema do projeto a ser ana’ © Diizagse destes alunos para cont 08 seus alunos cestudado, As crianeas, muito entusiasmadas, escolheram ‘niciaram uma pesquisa fantéation sobre oasstnte. A professora mito feliz, com os resultados, via seus alunos trazendo inimmeras aranhas ara salaedescobrinde coisas sobre cla como; quis eramn venenosae, ‘como se reprodusiam, seus mecanismos dedefess, camulagem € outros 08 problemas ambientais, ainda questonou a necessidade das ixeiras piblicas,critlcando as ages de vandalismo, Pocemos verficar que, nos dois primeiros sueltos dessa histéria, ‘© niioconhecimento ou a nfo compreensiio das res de se jogar papel no cho, izeram com que aceitassem o fato ou que o justifcassem 3 pelo medo da repreensio. Piaget (1994) reseita que a autonomia esti relacionade, simul- taneamente, ao desenvolvimento cognitio, pols somente sujetos for- ral? cognitivamente falando, poderio se tornar autdnomos ‘ortlaente, No entanto,s6 ser formal no € garantia para ser moral- ‘mente auténomo, pois quantos de née nfo conhecemos pessoas com in nivel de desenvolvimento cogitiv formal, porém heterdnomas, egolstax € individualistas? A formalidade é um pré-resuiste para o desenvolvic ‘mento da autonomia moral, porém no é uma garantia, 0 alunos que conseguiram se posicionar na altima categoria, densa histéri, demonstraram possuir concetos ms elaboradoe, ao apresentarem: + Reconhecimento da necessidade da existénciae do camprimen to de determinadas regras para um melhor convivio social e cooperagio, * Maiorraciocinio ligico sobre as conseqténelas do lo jogado 2. 0 descnralvimentocogltio se dé por umn sucess de erie, dedios| or Piaget em gusto periodos Eats perodos possuem una ondem de sucesso fa, embora no poseemoe stile uma data cronalgicaments constant No entanto, pra se chegar a um determinadoextigig neces ter adguido as suture do etisio anterior, porrindo sein, pe-cetruturas para eae peso ext. As operas forils #0 9 uno (stig de deervavimento onde o meta ae toma capa de liars lpca ‘on racioinoe dein acbrehipétesenc proposition ‘+ Desenvolvimento de tim pensamento ldgco-dealista, ao man festarem entea & nfo existéncia de lieiras espalhadas ns cidade e indignapio porante a sttude das pestoas no dest rem as que existem, + Desenvolvimento de postura cidad, no priorizarem os interes- ses coltivos sobre os indiviunis, j que fato do rapaz melecar ‘4 mfo no fol mais importante do que a agdo de sujar rua, Observe essa colocagto do menino KAR de apenas 9 anos © 4 ocho quedo tr asus guna, sora equls as tarps as, a gta pide ogarna an, dear var um ents oto eve Tera que ebm tampaca are ero rear? ‘As be ceva etapa, ns pare ora rapes Seré ue as pessoas no quobraian? as paseoa qatar tantin, mas no cero qucbra ‘Sabo uo gor qo as asso tazom io, srg ls no saben 100 prope eas tab? [Na historia a seguir além de avaarmos a visto de publice © privado, pois as criangas da histéria tentam Umpar o carro sujando a ‘a, com isso, esto representande uma cena muito comam no nosso cotiiana, também avaliamos # autonemia do sujelto, pola © adulto sutoriea as cranes, ds histri,ajogarem lino para fora do carro, desde que seja pequeno. O menino cbedece ao adulto, no entanto a menina ‘no, ¢acabe Jogando ume lata de refiigerante, que é ix grandee que, realmente, pode oeasionat acidente 20 AYBENTEEEBUENGAO. Ua DURAGE RL " Nas reepostas das criangas, pudemos verifar que, a grande _maioria, dos stittos que demons no fer aechmento a historia terior do porgué no jopar papel no cho, 08 que & apolaramn na Aesculpa de se jor 0 lxo no chao ao fato de no encontramos ixeira ou of que justifearam poder fazelo desde que ninguém estivesse othando, nesta istria, acabaram questioando aimenina somente pelo cro ter desobedecido & mae. Verfeamos que um mimeo siniicativa de alunos opiaram por essa respsia, Ease aepumento demonstra 0 quanto os suits entrevistados possuem um visio heteronoma em relacio & ago de se ogar lio na rua, pois, com a permissio de um suluto, a regra pode mudar. De flo, € uma caractertatiea da heterono- ‘mia na crianga radar sos altos ou temé os Dai, necesscade de salentarmos que mais importante do que «a interiorizapdo de uma regra ambiental € a comprecnsode suns razbes 0 alunos que aprendem sobre meio ambiente de forma autoritria sloaplesmenteobedecendo a regras, vio qucbri-las sem constranglmen- os altos, to.0u oposigdo sempre que tverem a permi Diviado por categoras, dentro da evolupto das idlas sobre meio ‘ambiente, a partir das respostas dad pelos criangas: Danan quo a mona et ada, pos descbadacov ae. 2 ponam que a dua oianat ceo eras, ord no clean 2 mle ‘Questonamo anno paras ogou "coma dca Ho saborom aie ‘ppc i aia noc cao, prize mento jogo, oto, posta char ue 562 manna esté ead, ( nenam qu as cso etiaradas,pokm erica aba. NSS ‘eantequem jsp que ao epee oar as cosas pqueras fora do ‘eno, eb nts qu no pode 1 repamqusa aun ofa exo erates, ptm ocean amie. Conse: 15m ep par uo noo pom gr cosas pons foa do ear, elecado cro cosas etna dohuos cus eset |S. acnam que as dua cnangasestzo eraces htarmnts com a mio, mas no coneeguem epoca gue nos ac bet ne €LDLAGKO. UNA BUPA DE FUTIRO ® |B culpa, om pina luge, « mio pore ensinado eredo, dpe, cua mening qu descbadeeou mee por tio, © menna qe eu, a ‘obeGoe8u 8 me. No cnsaguem oxpor por Rut nose posta opr 38 ‘eis for go ca, 7) cup, pamsraraea, sme port nena ena. Depo, cuban 8 rein qu dessbadacou& mie, par lina mente gum egos, mae csese0e 8 de. Cotequem exo po 8 nko od oge css ra caro, caocance come conseqtnse 0 etpinents dos buchos 2 & ‘yore, soe corsoguem aeablea relgso oom apoio cs oe @ ‘as cucimades. {8 culpa, xnsarent, ame pore ensindo era, Dap, cba 8 maria que dasbodecau Ameo, or une, © manne que ogo, mae udece ae. Consaguam eror or endo se pos gece oa o caro, istcano pblemas arene como oligo dos fs 1 pcackam qu ces ett arade, pis rit pound de oe ato etarem deo sabre sarpre oqo 6 coo, Censor emp: or ave nfo se pode par ols ora. car, jtsndo pratense ational come pou dos os oa quairadne No protocol abaino, poderemos veriicar come a suteridade do sult, no caso a mie, prevalece sobre a regra de no sujar as ruas. 16s se deve, muitas vezes, 2 ate da ndo compreensto dos ea problemas sobre gular as rans, Neste caso, a autordade ea afetvdade superam a negra. Lu (27 a) =E aulo que os acarscendo? = Bes esti comaro ~ Ondo so ue os esto cameo? Dene oo cara.) =O aie oot athoussta tra? Ev sche que mania ara, Mes por ave vod ach qua menos et ets? ~Euache qua monn 6 cupads pout dsibedboau8 mie porque tt i retigerarte pode tern car 8 maori esis Dat oar. = Eo papal no faz nad anda gars o fa do cao Capel semen # nk om prebine. ~ Quo a genta papal fr ocr nto acostce naa? Ni pore ei bam peaueita, vend Eno, vee ac que amin ex era? ~ Theta doobodoeou me, beac. [A heteronomia dos sujitos impede que reconheeam que a me cestava ervada em relagto ds orientagbes dads aos ses filhos que as criangas nile deveriam jogar nada fora do esrro, Esse fato pode sez cexplicado por dias earacteristices: primeiro, por desconhecerem as conseqiéncias do liso jogado na rua; segundo, por obedecerem, literal ‘mente, as ordens de ums sutoridade. Em ambot o8 casos, a escola poders suxililoe, dandosnes a oportunidade de vivenciarem projetos fem edicagio ambiental, criando situagSet-problema em que possam ‘expor suas oplnices. © professor, através de diemas, poderé aunilis-los ‘a tansformar o pensamento do senso comum no bom senso. No protocola aba, veremoa como o conhecimento © a sensibil ago em relagdow problematica ambiental, fazcom que serianca supere 8 autoridade da mle, pois @ regra no fol algo Imposto de fora pera dentro, ms fol compreendida e aceita pelo indivguo entrevistado. ‘rac (113 anes) =O. ot aconteends neste dosnt sau? = Omeloque esti comendo pace a mans tb.) Eno, yes acta que a ans sto ora? 08 dis esto eras, ma ls obsdecuu & me, rio cbedocou, nt ele Es, masa mio também est erada, acho até uo a6 uo mais rada etna to agen EEDUEAG HO. UMA DUPLADE FUT-RO A tees mais ere, por a? Porque meso sends cos poquens prose, cae ee vga mas ‘vie pequons vlad aque moni, A mde est era de We ao 1 pi oo ~E por qu ved ata quo ot ost mals va? parle no Wn avs que é par fazer Elan sabe gue pope og0 2 pot ro. ~E quar 9s rao saben? ~ Est que saber. ~Porgua lest grands epassa tae ovana eeu quando até vendo rovel essa ng rad nove.) 0s atuno que se posicionaram na stim categoria, demonstre- ‘tm possuir conceitos mais elaborados, pis apresentaram + Methores condigées em estabelecerem relagdes entre o lio que Jogado nas ruas e as suas consegdéncias, como: a poluicao dos ris, a contaminagae da agus, o entupimenta dos bueiros ¢a8 enchentes, spag0. + Maior capacidade de pensarem dentro de um conjunte priprio e normas, carecterizando autonomia de pensamentos bases os na seeiprecidade, cooperagio¢ solidasedadt. + Maior compreensio do que € a punigio por reciprocidade, ao clucidarem 08 prejuizs individuais © coletivas do ixo, que & Jopado nas russ. ;presentando maior compreensso de tempo © \Veremos a seguir um outro caso onde a forma de se trabathar & ‘edueagio ambiental pode acentuar @ heteronomia, eforando que 20 ‘quebrarmes alguma regra seremos puntos. [Nessa histria se repete a cena de uma histéria anterior, poréin ‘ personagem que comete a ago de ogaro pape no chlo uma criancs, 40 inves do adult, Nas entrevistas howve um ntmero muito grande de ‘riangas que desenharam o persenagem jogandoo papel no chao, e logo fem seguida sua queda do skate, Paget, no liv, © Jukzo Moral na crianga, chama essa forma de pensamento de usta imanente, quando 0 indivduo sofre uma sangdo autométicn, apés cometer algum er. ssa sangio emana das coisas ou dos objetose ele clasiion come uma, cexenga que diminul ou até desaparece com o passar dos anos ela exanga dove adi, no decorer do preven anos, 4 existed de aangtes autométins, que emanam das préprias ‘sob anna de crunstincae relacionad com ex desenva. mento moral (199, p. 199, No entanto, muites adultos, em alguns casos, sinda acreditam ‘essa forma de pensar, embora com menos fervor que acrianga, quando et ame EEOLHCRO: UMA DUP DEF UTIRO Justileam coisas que acontecem, relacionand:. 6es divinas ‘a mllagres ou put ‘Ur homem smite pode muito bem ssa como, contra én, uma expen teolgea do Univers area, em eh ‘a ici, «nop quo Sol exatepar onan Aa junta intent cna, em via, podera nese sem ‘mais no cre de uma cr de dese anos, Mat pode ne rubs, como de resto em multe alton, sem, pot ito, car woblemas nem prvocar diculdades. Paget 199, p96) O sujeto que cometeu o erro era uma cranea ¢ como as apées de ppunigo oo juizo de valor a serem emitidos pelos sujetosseriam fitos ‘entre 8 uals, algo que as eriancas néo sentem diiculdede em faz, ‘uma vez quea grande mairia¢heteronoms. Barry J, Wadsworth (1997) firma essa idéia quando elucida que a erlanea consegue manifestar-te « interagir melhor entre 08 iguais e que, quando precisa realizar casa Jnteragao com um adulto, acaba agindo devido ao respeito unilateral, e no por, reciprocidade. 0 relacionement sca ooperntvocomeg 8 sui ont inte gts entre oe pares dutante o desenslvinestopré- operat eta interaiee peparam o caminho pats un elaciosmenta otencial de mituo rept como alos, ataramente, Ena tente, © desenavimento da vontede lo ppt conjunto de ‘vaores|¢ a peesnaldade (como diferencias do ey, i eso presumiveimentenecestra para un widiveljtamento socal, sepende dainteapto social es todos nied desenvelineto Inlet (1094, p. 160, Quando estudamos a probiematca ambiental, demos veriicar aque mais importante do que a apto “ambientakmente correta” sto 08 valores que estao por tris dela pois, quando por qualquer motivo, 08 » DORA MERCADO DE LETRAS interesses que levam a uma determinada ado vievem a desaparecer, junto.com cles desaparecera a propria agi. ‘Trabslhamos a questko ambiental, com nossos alunos, utlizando terminologias como: "A vinganca da Natureze", “A natureza se revlta, ‘contra. o Homem’, Estamos pagando por tudo aqulo que ferns contra ‘o meio ambiente", reforgando a id da justin imanente © automal- icamente a heteronomia, no que dz respeto as questies ambientais, "Nao ha castlgne ou recompensas na naturess, aque het coneqién- clas, B uma reagio de causa efelto. Nao devemos transmit a0s nossos alunos e sensacto de culpa em relagie so melo ambiente, mas sim, de responsabilidade, pois «culpa podemos trila e quanto a ijresponsa bilidade, nao ha desculpas diante de nosso compromisso com a vida. Reflexdes¢ ativdades que podem ausilar 1a valorieagio do paleo sobre 0 prado [A desvalorizagio do que € publico sobre © que € privado 6 0 resultado dos valores do modelo de desenvolvimento social eecondmico wigente, um dos principais responsivels pela insustentabilidade do planeta. Um dos malores desafios da educacto ambiental éconscientizar « senabilizar os ciao a inverterem estes valores, Torna aquilo que € pilin algo mais importante do que oprivado, pois « continuidade da vida depende daquilo que & de todos © as necessidades aio eoletvas Precisamos de ar puro, agua limpa, alimento saudével, cima ameno, ‘stages doano regulars, chswas em quantidades auiclentes ede forma ficiente,enfim,equilbrio em todos 08 sentidos. Tudo iss, ¢ fandamen- tal a todos os seres do planeta, sem distingSo. No entanto, ninguémn sorinho poderd garantir todas essas necessidades, ninguém sozinho conseguiré tudo isto para si, pois nlo & algo que se possa ter como propriedade. Nao & privado, mas sim pablico Acducacao tem 0 dif e maravilhosodesaio de conscientizar € sensibilzar o8 homens para tornar a natureza que é publica em algo prioritrio, Transformé-la em valor. Primeiramente € preciso que 08 ‘alunos compreendam a diferenga entre 0 pablico € 0 privado, algo que an EEOUCHCRO. UMA DURLABEFUTLRO » parece simples, mas que multas e2es, 08 préproe adultos néo conse: sruem discerir essa questio, ssa conscientizacdo pode ser iniclada com trabalhos simples, como o exemplo de una professors, de geografia, do sétimo ano, no Ensino Fundamental, qe colocot 6 seguintedilema para os akinos ‘resolverem: Uma garota chamada Jia comega @ namorar, Rafael, um menino do oltao ano de sua escola, Seus pals consentiam o namoro ¢ Jlla com Raft! freqwentam a casa uim do outs, fazendo programas ‘com sas familias, No entanto, na escola esté scontecendo que no Intervalo 0 dois fcam namerando no pio sno jardim da escola. As cenaa de beijos, abragos, Jia sentada.no cole de Rafael sb constantes € a diregto da escola resolve conversar com ambos proibindo essa atiudes. A diretora thes disse que isso no & permitida segundo 0 regulamento da escola e que alguns pais a estavam reclamando, Jia « Rafael nfo atenderam so pedido da direst da escola e contimuaram fa repetir a8 cenas. A direso chamow os pais de Jilin © Rafael para comunicar © problema. A mle de Jia discordou da dist, dizendo ‘que havia permitde 0 namoro e que a escola no tina nada a ver com 8 vida particular de sua filha. O pai de Raféel, no entanto, concordow coma escola e disse queria conversar com ofih, pis escola nto era 1 sua casa. Vooés acham que a mie de Jia ters raaio? Vocts concor ddam com a pestura da diese? © pai de Rafael agin corretamente? Refltam sobre a questio e no grupo cheguem a um consenso ‘Voces devem estar perguntando o que uma atividade como essa tem a ver com a questa ambiental? O respelto aos espacos que sio iiblics, A relexdo sobre 0 que poems fazer em casa ou com aquilo ‘que & nosso e aquilo que devemosrespeltar porque é de todos te tudo ‘ver com os problemas ambientais Como € afl para que os donc de tervas na Amazdni compreendam que a terra édeles, mas @ Amazdnia € um patrimonlo do planeta, Como € difeil para que of politicos ‘compreendam que Braslia nao & a sua casa e que 8 maquina pablica ho deve ser usada para resolver problemas particulates, ‘Outro trabalho interessante fol com uma professora, do quo nono Ensino Fundamental, que trabelhou o sequin dilema: Fernando fen um menino muito estudioso, um bom amigo © muito participative ‘nas aulas, Noentanto, Fernando tina uma aitude muito ruim, quando estava nervoso acabava ofendend seus amigos com palavrasinadequs- «des Bra 85 perder um jogo no futebol ou até ser contrariado na sala de aula que aesbava soltando um palavrio,Aprofessora chamou Fernanclo pra uma conversae Ihe disse que essas palavras no cram adequadas fe que cle no poderia usé-las na escola, pois estava ofendendo seus ‘amigos. Fernando respondeu a profeesora que nfo flava por mal, pols fem sta casa todos tinham o hdbito de usarem esses palavras quando estavam nervosos. A professra disse que compreendia essa situacto, sae que Fernando nio poderia falar essas palavras em locas pablicos, pois escola nfo era a sus casa, Fernando nso compreendet 0 que & professora quis disser, pois se era assim em sua case com seus pas, or que nso poderia ser assim também na escola? Como voctstentaiamn convencer Fernando nto mais utilizar essas palavras com seus amigos? Quals os argumentos que poderiam usar? Como fazer com que cle compreendosse tal etuacto? ‘Nessa aividade os alunos encontraram argumentos muito inte ressantes para convencer Fernando, €6 que mais me chemou a atencao foi & comparagio de uma alina que argumentou se a familia de Fernando foste adepta ao mudismo eles poderiem fear mus dentzo de ‘sua easa ou em locais que fosse permitido © nudismo, no entante, quando tivessem que ira lugares onde as pessoas ndo fossem adeptas ‘0 nudism teriam que ee vestir. 10 ndo signifen que os pals deles ‘estavam errados em serem nudistas, mas sim, que ¢ preciso respeitar os espagos piblicos. [Bosca etemplos ado mito simples ¢ sua rique est6 nas inter- ‘vengGesfeitas pelos pofessores durante as discusses dos dlemas, pols 6 educader no deve indus ox esperar uma resposta “caret, ¢ sn, rar situapées-problema, dilemase confit para que os alunos tenter| cchegar a um consenso, que nem sempre seri 0 esperado, mas com Mo BENT EOEAGAO-LMA BURLADEFUTURD * certeza, dart a oportunidad do professor conhecer seus alunos, seus ‘valores © procurar novas situacdes-problema que fapam cOMm gue o8 fajunos refitam e transformem idéias © valores do geno comum em dios e valores do bom senso. ‘As instinuigtes escolates precisam possibiltar aos alunos mo- rentos de vivencia¢ reflexo sobre essa questi. Os professores, das series inclse, podem trabeliar este tema de forma mais simples, mais préxima da realidade escolar como: a preservacio do jardim da excaa, a limpeza do patio, a organizagio das salas de aula, adotar uma proca résima a escola, realizar campanhas de limpesa no bairo da eacola, ‘envolvendo a comunidade © outras atividades que possibilitem sos ‘alunos una maior paticipagio na sociedade, [A sensibilioagao. em relagso 80 piblicn comesa com atitudes ‘simples como essas, pols ¢ importante que a erianca compreenda que agrediroambiente agredir a todos, pois no podemos s6 nos incomodar ‘com a pichacio do muro da nossa casa, devemos nos incomedar com a pichegdo da nossa escola, com 0 vandalismo nas prag fescolares, com 0 lio espalhado pelas ruas, 6 assim, mais tarde, ppederemos trabalhar com eases alunos temas mais complexos come! uso © ocupaio do sol, efeito estate, reforma agriia, apropriagdo de recursos piblicos, uso iadevido da maquina pablica e ovtros assuntos ‘que nada mais sto do que a protizagto dos interesses prvados sobre 0s interesses publics, (© educador precies estar atento a essas questics € sempre possiblitar aos alunos as oportunidades de reflexes. Lembrando que para ist, é importante que o professor também estja conseientizado «da importéncia do seu papel na sociedade e das suas responsabitdades pra como 0 planeta, pois o educador ambiental € acima de tudo ura dado responsavel particpativo 1B importante também, possibiitar aos alunos reflxses sobre lferentes pontos de vata de um mesmo tema pare que haja a oport nidade de construir os seus proprio valores. Uma das formas, seria ‘rabathar com atividades envolvendo diferentes sjitos sociais, com, midores responséveis, Pense, por exerplo, em trabalhos © esatos de grupos ao realizarem compras com valores preeterni- rados que realmente contemplem predutos erteviosamente esc Inidos € posterormente justieados em discussees plentias; pesquinas sobre produtos que utlzam ou nso componente gu rmicos prejudiciis @ sate; produtos de empresas que ainda ‘adotam o entire de testes com anim; peaquiaaswobre deaper- lose perdas com ma qualidade nas operages de estcagem © ‘manipulagdo de alimentos; pesquisa sobre a legilagio e érgios relative & proto dos consumidores nos aspects de ceancmia © sate; entevates com oa prépics consumidore tentandident- ficar os critros adotaes nas compras quanto eseotha daquilo ‘que cat sendo evado para consumo; peaquises sobre a induaéneia das facades de financiamentocrtito nas deci de compas; pesquisas sobre as atvdades promocionais das empresas nos pnts devendas eos impactos provecaos nos critrios de escotha dos consumidorea;entevstas com os gators dos etabelecimen tos desse verso: pesqisa sobre embalagens retorsveis ou reci- lvels; peaquisa sobre qual amatéria prima uilizada nos prodatos ‘caus as degradagées que a exploracSo desses recursos naturals rovocam et., enfin ha grande espago de crago nessa temtica {de forma bastante simple, dicta ede bios cusos. ‘Nao devemos nos colocar entra o consumo, mas sim, contra 6 tonstmismo €&, por ss0, que os educadores precisam repentar sobre suas formas de comportement, serindo de exemple aos alunos, lo AMET EDUCA, UNA BUPA FUTURO w

Você também pode gostar