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26 de setembro de 2013
Capítulo 1
na forma bi (onde b é real). Se as regras usuais de multiplicação são estendidas para os números
imaginários, então devemos concluir que os produtos de números imaginários são números reais.
Por exemplo,
Se os números imaginários são adjacentes aos números reais, temos um sistema no qual
podemos realizar multiplicação e divisão (exceto por zero, é claro). Dizemos que tal sistema
é fechado em multiplicação e divisão. No entanto, esse sistema não é fechado em adição e
subtração. Para eliminar esta deciência, os chamados números complexos são introduzidos.
Estes são números que, na maioria das vezes, são escritos na forma:
e obedecem regras algébricas apropriadas. Como será mostrado a seguir, o sistema de números
1
2
1. Adição:
2. Multiplicação:
Em seguida
Segue-se que
x = a1 − a2 e y = (b1 − b2 ).
3
A regra para divisão pode ser similarmente deduzida por intervenção da multiplicação:
1. A adição dos números complexos obedece a mesma regra da adição de vetores no plano,
fornecidos a e b identicados como componentes de um vetor.
e tanθ = xy .
Seguindo a nomenclatura e notação, iremos usar bastante:
z = x + iy = r(cosθ + isenθ),
4
onde:
x = Rez é a parte real de z;
y = Imz é a parte imaginária de z;
r = |z| é o módulo de z; θ é o argumento de z.
O número x − iy é chamado de conjugado complexo do número z = x + iy e vice versa,
podendo ser denotado por z ∗ .
Observações
1. A quantidade zz ∗ sempre será um número real não negativo igual a |z|2 ou para |z ∗ |2 .
onde ca entendido que z1 e z2 são vetores correspondetes aos números complexos z1 e z2 ,
respectivamente. O produto vetorial pode ser obtido de forma similar:
Enquanto a adição e a subtração de números complexos são mais facilmente executadas em sua
forma cartesiana z = x + iy , multiplicação e divisão são mais fáceis na forma trigonométrica. Se
z1 = r1 (cos θ1 + i sin θ1 ) e z2 = r2 (cos θ2 + i sin θ2 ), então o cálculo elementar mostra que:
potência enésima de um número z . Se z = r(cos θ + i sin θ), em seguida z n = R(cos φ + i sin φ),
onde R = rn e φ = nθ ± 2πk com o número inteiro k escolhido de tal maneira que π < φ ≤ π .
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A regra para calcular a raiz enésima de um número complexo pode agora ser obtida sem
muita diculdade. Se z = r(cos θ + i sin θ), em seguida, o número complexo
√
n
θ θ
W0 = r(cos + i sin
n n
é denitivamente a raiz enésima de z , pois w0n = z . No entanto, esta não é a única raiz enésima
de z; os números
√
n
θ + 2kπ θ + 2kπ
W0 = r(cos + i sin ,
n n
onde k=1,2,3,,(n-1), também são raízes enésimas de z , pois wkn = z . É costume ligar o número w0
a raiz principal de z . As raízes enésimas de um número complexo de z estão sempre localizadas
nos vértices de um polígono regular de n lados inscrita num círculo com um raio de R =
p
n
(r)
A partir disto concluímos que w é uma função de z , então u e v são, em geral, funções de x
e y . Assim trabalharemos com duas funções reais de duas variáveis reais. A ideia de mapear e
comumente usada
A representação gráca de funções complexas geram um problema, por ter que lidar com
quatro variáveis reais simultaneamente. Dois planos complexos, o plano-z e o plano-w, são
colocados lado a lado, e o ponto z0 e marcado em w0 = Fz0 . Por exemplo, quando temos
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w3 = 1, e assim por diante. Que é mostrado na gura 2.4, que é indicado pela linha horizontal
√
y = 1 no plano-z e é marcado uma parábola v = 2 u + 1 no plano-w. As vezes é conveniente
sobrepor os dois planos. Então todos os pontos foram colocados no mesmo plano w = fz que
está representado pela gura 2.5.
Exemplo: Mostre que a função w = iz representa uma rotação anti-horária num plano
complexo de 90◦ . Como você descreveria uma rotação de 180◦ ? Como você descreveria uma
rotação anti-horária em 90◦ ?
As funções algébricas de variáveis complexas são denidas pelas operações algébricas que são
diretamente aplicadas nos números complexos. Algumas funções requerem denições especiais.
Considere esse seguinte exemplo da função exponencial ex . As propriedades básicas são:
2. (ex )a = eax .
como deniremos eiy ? Uma das possibildades e a do metodo a seguir: Assumindo que eiy pode
(iy)2 (iy)3
ser representado pelas séries usuais eiy = 1 + (iy) + 2! + 3! + .... Rearranjando obtemos:
2
(y)4 (y)3 (y)5
eiy = (1 − + (y)
2! + 4! − ...) + i(y − 3! + 5! − ...) = cosy + iseny .
Seguindo as indentidades:
(1.2)
(1.4)
ez = ex (cosy + iseny).
eiα z = rei(θ+α)
A fórmula de euler também permite a descrição senoidal variando as quantidades reais por
meio exponêncial.
g(t) = Be−iwt ,
= a cos(wt − θ) − ia sin(wt − θ)
então,
Exemplo:
f (t) = F̃ e−iwt ,
onde x = x(t) é complexo. A parte real da função complexa é x(t) que é justamente a solução
(real) da equação diferencial
Certas funções complexas multivalorizam-se e considera-se compondo ramos, onde cada ramo
√
que é uma função única valorizada de z. Para o exemplo, f (z) = z pode partir-se em dois
√
• Principal Ramo, f1 (z) =
θ
rei( 2 )
√
• Segundo Ramo, f2 (z) =
θ+2π
rei[( 2 )
]
Propriamente falando, f1 (z) e f2 (z) são duas funções separadas mas intimamente unidas e por
√
essa tratam-se em conjunto como dois ramos da função (duplamente valorizada) f (z) = z.
Também observa-se outra característica importante dos dois ramos. Cada ramo tomado
separadamente é discontínuo no verdadeiro semieixo negativo. A signicação disto é como se
segue: Os pontos
π δ π δ
f1 (z1 ) = ei( 2 − 2 ) ef1 (z2 ) = e−i( 2 − 2 ) ,
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está muito longe umas das outras. Por outro lado a imagem de z2 sobre o mapa de f2 (z2 ) a
saber
π δ
f2 (z2 ) = ei( 2 + 2 ) ,
que está muito perto de do ponto f1 (z1 ). Parece que a continuidade do mapeamento pode ser
preservada se mudar ramos como cruzar as semiaxis reais negativas.
Riemann propôs um dispositivo engenhoso para representar ambos os ramos, por meio de um
único mapeamento contínuo: Imagine dois z-planos separados corte ao longo da semiaxis reais
negativas de "menos innito"para zero. Imagine que os planos são sobrepostos um sobre o
outro, mas mantêm a sua identidade separada na forma de duas folhas de papel colocados um
sobre o outro. Agora suponha que o segundo quadrante da folha superior é unida ao longo do
corte para o quadrante da folha inferior de modo a formar uma superfície contínua. Agora é
possível começar uma curva C no terceiro folha quadrante superior, vá em torno da origem, e
cruzar os semiaxis reais negativas para o terceiro quadrante da folha inferior em um contínuo
movimento (remanescente na superfície). A curva pode ser continuada sobre a folha inferior em
torno da origem para o segundo quadrante da folha inferior.
Note-se que um ramo é contínuo nos semieixos verdadeiros negativos, mas é descontínua nos
semieixos reais positivos (ramo B). Estes dois ramos constituem, juntos, a função f dupla com
valor (Z) - e essa representação não é melhor nem pior do que o anterior. Também observa-se
que a superfície de Riemann construiu-se por estes dois ramos como o descrito antes. Essa
técnica pode ser extendida para funções de mutivalores, somente requer mais de duas folhas de
Riemann.
Usando a denição de função exponencial,
ez = ex (cos(y) + isen(y))
1 iz
cos(z) = (e + e−iz )
2
1 iz
sen(z) = (e − e−iz )
2i
sen(z)
tan(z) =
cos(z)
11
1
cot(z) =
tan(z)
1 z
cosh(z) = (e + ez )
2
1 z
senh(z) = (e − ez )
2i
Z
f (z)dz
C
dz = dx + idy.
Isso gera
Z Z Z
f (z)dz = (udx − vdy) + i (vdx + udy),
C C C
onde as integrais reais (udx − vdy) e (vdx + udy) são conhecidas por existirem. A curva C
R R
C C
pode ser aberta ou fechada, mas a direcção de integração deverá ser especicado em ambos os
casos. A inversão desta direcção resulta na mudança de sinal da integrante. Integrais complexas
são, portanto, redutível a Integrais reais curvilíneas e possuem as seguintes propriedades:
Z Z Z
(f (z) + g(z))dz = f (z)dz + Cg(z)dz,
C C
Z Z
kf (z)dz = k f (z)dz,
C C
Z Z Z
f (z)dz = f (z)dz + f (z)dz,
C C1 C2
12
onde C é decomposto em duas curvas C1 e C2.O valor absoluto do valor de uma integral é
estimado pela fórmula :
Z
| f (z)dz |≤ M L,
C
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Referências Bibliográcas
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