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CABEAMENTO ESTRUTURADO

Prof. Carlos Magno


<cmgrtelecom@gmail.com>
PROGRAMA DE AULA
CAPÍTULO I - CABEAMENTO ESTRUTURADO – AULA_001
 Um Pouco de História sobre cabeamento estruturado
 Cabeamento Estruturado - Conceitos
 Categorias e Classes de desempenho
 Norma Brasileira de Cabeamento Estruturado
 Mão na Massa
 Revisão e Exercício
Um Pouco de Historia
O QUE É CABEAMENTO ESTRUTURADO?????
 Também conhecido pela sigla KET, é a disciplina que estuda a disposição
ORGANIZADA e PADRONIZADA de conectores e meios de transmissão para
redes de informática e telefonia, de modo a tornar a infraestrutura de cabos
autônoma quanto ao tipo de aplicação e de layout, permitindo a ligação a uma
REDE.
Um Pouco de Historia
BELL LABS ou AT&T

1925: FAX - primeira transmissão pública


1927: TELEVISÃO - Primeira transmissão de longa distância de Washington, D.C. para Nova Iorque
1933: TRANSMISSÃO estéreo feita de Filadélfia para Washington, D.C.
1937: VOCODER, o primeiro sintetizador de fala,
1947: O TRANSÍSTOR, inventado por John Bardeen, William Bradford Shockley, e Walter Houser
1956: TAT-1, o primeiro cabo de telefone transatlântico.
1957: MUSIC-N, um dos primeiros computadores a tocar música
Um Pouco de Historia
BELL LABS ou AT&T

1958: LASER descrito pela primeira vez em papel


1960: TRANSMISSÃO de Sinal Desbalanceada Ponto a Ponto cabeamento de par transado Baixa capacidade
1962: DIODO EMISSOR de luz (LED) é inventado por Nick Holonyak.
1966: ORTHOGONAL FREQUENCY-DIVISION MULTIPLEXING (OFDM), uma tecnologia-chave em serviços sem fios,
1970: CABOS COAXIAS e a introdução do BALUN
1976: Primeiro teste de FIBRA ÓPTICA na Geórgia.
1980: TDMA e CDMA, patenteado tecnologia de telemóveis digitais.
Um Pouco de Historia
BELL LABS ou AT&T

1980: 10BASE-T – Operava em 10Mb/s implementado na categoria 3/Classe C.


1980: EIA (Eletronic Industries Alliance) TIA (Telecommunications Industry Association) Padrões e Normas
1988: TAT-8, o primeiro cabo transatlântico de fibra óptica.
1990: WAVELAN primeira rede LAN wireless (sem fios).
1991: MODEM DE 56K/S, tecnologia patenteada por Nuri Dagdeviren e sua equipe
1995: Primeira demonstração de acesso WIRELESS À INTERNET.
1997: TRANSISTOR menor, 60 nanômetros ou 182 átomos de largura
Conceito
Cabeamento Estruturado e Seus Conceitos

Segundo Doutor Especialista em Cabeamento estruturado Paulo Sérgio Marin:


“O Cabeamento estruturado é um Sistema que envolve cabos e componentes de conexão, capaz de atender as
necessidades de telecomunicações e TI dos usuários de redes no mais diferentes tipos de edificações.
Esse conceito é geralmente mal interpretado pelos profissional de cabeamento no Brasil.”
Conceito
Cabeamento Estruturado e Seus Conceitos – Sistemas e Subsistemas

O que são Subsistemas de Cabeamento Estruturado?


Um Sistema e dividido em:
Subsistemas de Cabeamento Horizontal
Subsistema de Backbone
Categorias e Classes
Categorias e Classes de desempenho
Categoria Classe Norma Largura de Banda Cabo Utilização
TIA
As Normas Brasileiras (ABNT) reconhecem categorias de
Cat3 C
ISO/IEC
16 Mhz UTP e F/UTP
Telefonia desempenho e Classes de Aplicação.
NBR Ethernet
CENELEC
Não
As Normas Americanas (TIA) reconhecem apenas Categorias
Cat4 B 20 Mhz UTP e F/STP Token Ring
Reconhec. de Desempenho
Não
Cat5 100 Mhz UTP Fast-Ethernet
Reconhec.
TIA
As Normas Internacionais (ISO) reconhecem as Classes e
Cat5e D
ISO/IEC
125 Mhz UTP e F/UTP
Fast-Ethernet Categorias
NBR Gigabit-Ethernet
CENELEC
TIA
As Normas Europeias (CENELEC) reconhecem apenas Classes
Cat6 E
ISO/IEC
250 Mhz UTP e F/UTP Gigabit-Ethernet de Aplicações
NBR
CENELEC
TIA
Cat6A EA 500 Mhz UTP e F/UTP 10 Gbps
ISO/IEC
ISO/IEC
Cat7 F 600 Mhz S/FTP e F/FTP 40 Gbps
NBR
Cat7A FA Desenv. 1 GHz S/FTP e F/FTP 100 Gbps
Norma Brasileira
Norma Brasileira de Cabeamento Estruturado – Elementos Funcionais
As Normas Brasileiras (ABNT) reconhecem categorias de desempenho e Classes de Aplicação.
A NBR 14565:2013 especifica um cabeamento estruturado pra um edifício ou conjunto de edifício em um campus e
também para Data Center e comtempla cabeamento em cobre (cabos metálicos) e Fibra Óptica (Cabos Ópticos).

Elementos Funcionais do Cabeamento para edifícios Comerciais


Norma Brasileira
Norma Brasileira de Cabeamento Estruturado – Elementos Funcionais
As Normas Brasileiras (ABNT) reconhecem categorias de desempenho e Classes de Aplicação.
A NBR 14565:2013 especifica um cabeamento estruturado pra um edifício ou conjunto de edifício em um campus e
também para Data Center e comtempla cabeamento em cobre (cabos metálicos) e Fibra Óptica (Cabos Ópticos).

Elementos Funcionais do Cabeamento para Data Center


Norma Brasileira
Norma Brasileira de Cabeamento Estruturado – Classes e Desempenho
Os Cabos de Classe A, B e C não são reconhecidos par uso de cabeamento
estruturado, Sendo somente utilizados para dados de Baixa velocidade.
(10Mb/s).
Os Cabos de Categorias 5e, 6, 6A e 7 (Classe D, E, EA e F) são reconhecidas
para uso em ambos os subsistemas de cabeamento Horizontal e Backbone.
Atenção: A NBR 14565:2013 prevê cabos OM1, OM2, OM3 e OM4
(Multimodo) e os cabos OS1 e OS2 (monomodo) os Cabos OM3 e OM4 são
otimizados para transmissão laser e oferecem suporte a aplicação de altas
velocidades. Sendo mais comum no Subsistema de Backbone
Norma Internacional
Norma Internacional de Cabeamento Estruturado
As Normas ISSO/IEC que especificam sistema de cabeamento estruturado são aquelas
utilizadas como referência para desenvolvimento das normas brasileiras.
As mais relevantes delas são a:
ISO/IEC 11801: Information Techology – Generic cabling for customer premises
(Cabeamento estruturado para dependências do cliente)

ISSO/IEC 24764: Information Techology – Generic cabling systems for data centres
(Sistema de cabeamento para data center)
Norma Norte-americana
Norma Norte americana de Cabeamento Estruturado
As normas norte-americanas para cabeamento estruturado fazem parte da série de
normas ANSI/TIA-568-C e estão divididas e 5 partes:

ANSI/TIA-568-C.0 (Cabeamento de telecomunicações para dependências do cliente)


ANSI/TIA-568-C.1 (Cabeamento de telecomunicações para Edifícios Comerciais)
ANSI/TIA-568-C.2 (Cabeamento de telecomunicações em par Balanceado)
ANSI/TIA-568-C.3 (Componentes de cabeamento em fibra óptica)
ANSI/TIA-568-C.4 (Cabeamento coaxial e componentes para banda larga)
Norma Norte-americana
Norma Norte americana de Cabeamento Estruturado
ANSI/TIA-568-C.0 (Cabeamento de telecomunicações para dependências do cliente)

Se aplica ao cabeamento de uso geral e cobre a estrutura do sistema de cabeamento,


escolha de meios físicos, comprimentos máximo e mínimos permitidos , requisitos de
instalação, instrumento de testes e requisitos testes do cabeamento óptico,
cabeamento óptico centralizado entre outros aspectos.
Norma Norte-americana
Norma Norte americana de Cabeamento Estruturado
ANSI/TIA-568-C.1 (Cabeamento de telecomunicações para Edifícios Comerciais)

Se aplica ao cabeamento estruturado em edifícios comerciais e cobre os subsistemas


de cabeamento de backbone (de campus e de edifício) e horizontal. Ela especifica
cabeamento em cobre (cabos metálicos) e fibras ópticas (cabos ópticos), define
topologias, meios físicos, comprimentos de cabos, cabeamento óptico centralizado
entre outros aspectos.
Norma Norte-americana
Norma Norte americana de Cabeamento Estruturado
ANSI/TIA-568-C.2 (Cabeamento de telecomunicações em par Balanceado)

Se aplica a cabeamento estruturado em pares trançados, bem como componentes


correspondentes.
Norma Norte-americana
Norma Norte americana de Cabeamento Estruturado
ANSI/TIA-568-C.3 (Componentes de cabeamento em fibra óptica)

Se aplica a componentes de cabeamento em fibras ópticas, traz especificações


adicionais de desempenho de transmissão, reconhece as fibras multimodo de 50/125
um e adota nomenclatura ISO para cabos ópticos multimodo (OM1, OM2, OM3, e
OM4) e monomodo (OS1 e OS2).
Norma Norte-americana
Norma Norte americana de Cabeamento Estruturado
ANSI/TIA-568-C.4 (Cabeamento coaxial e componentes para banda larga)

Especifica requisitos de transmissão, mecânicos e interferência eletromagnética para


cabos coaxiais, cordões, conectores, bem como cabeamento coaxial de 75 ohms para
aplicação de banda larga , tais como TV a cabo, TV por satélite etc.
Especifica ainda o cabos coaxiais RG59 e RG6 para aplicação residenciais e cabos Tipo
734 e 735 para aplicação em data centers
Mão na Massa – Exercício
Revisão e Exercício
PROGRAMA DE AULA
BIBLIOGRAFIA

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