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ESCOLA: ……………………………………………………………..

Áreas de Competências:

A: … … … … . B: … … … … . … … … …
DISCIPLINA: ………………………….…………….……….. ……º Ano
C: … … … D: … … … … . … … … …

H: … … … … I: … … … … . … … … …
Professor: … … … … … … … … … … … … … . … … … … … . Enc. de Educação: ………………………………………….……
J: … … … … .

Grupo I

Lê o texto.

Pequena história do violino


É complicado definir o nascimento do violino. Não existe um único construtor que tenha
inventado este espetacular instrumento, porque ele surge como aperfeiçoamento e combinação
de algumas características de instrumentos já existentes.
Há quem afirme que a família do violino aparece entre 1495 e 1505, assim como também
5 existem referências ao primeiro violino por volta do ano de 1530. Estes primeiros instrumentos
tinham três cordas, e não quatro como o violino atual.
Como não existiam máquinas fotográficas naqueles tempos, os registos que nos chegam
desses primeiros instrumentos são pintados ou escritos.
Não se conhece o inventor exato do violino, mas assume-se que poderá ter surgido no norte
10 de Itália, mais precisamente em Bréscia e Cremona. Estas duas cidades rapidamente se
transformam nos dois grandes centros de construção de violinos de toda a Europa e estão
ligadas aos nomes de Andrea Amati e Gasparo da Saló, fundadores das Escolas de
Construtores de Violino de Cremona e Bréscia, respetivamente.
Muitos dos construtores de violinos passavam os seus conhecimentos para os seus filhos,
15 criando deste modo famílias de construtores, que criavam instrumentos de geração em geração.
Um século depois, entre 1650 e 1750, a construção de violinos pela Escola de Cremona
conhece o seu auge. Nicola Amati foi o professor de quase todos os mais famosos construtores
do século XVII, incluindo Antonio Stradivari.
É Antonio Stradivari o construtor que mais se destaca na
20 história dos construtores de violinos. O segredo da
insuperável qualidade sonora de um violino Stradivarius
ainda continua um mistério. Talvez esteja ligada à qualidade
das suas madeiras, ao seu tratamento ou à composição do seu
verniz.
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http://www.omeuprimeirolivrodeviolino.com, consultado a 07/07/2016 (adaptado)

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Responde às questões seguintes.
1. O texto contém informações sobre a história do violino. Ordena as informações de 1 a 6, de
acordo com a ordem do texto. A primeira informação está numerada.

A referência ao primeiro violino surge em 1530.

1 O violino resulta do aperfeiçoamento de outros instrumentos.

O violino poderá ter nascido no norte de Itália.

Antonio Stradivari é o mais respeitado construtor de violinos.

Os construtores de violinos transmitiam os conhecimentos aos filhos.

As primeiras imagens de violinos surgem em pinturas.

2. Assinala com X, de 2.1 a 2.3, a opção correta que completa cada frase.
2.1 Os primeiros instrumentos da família dos violinos tinham

a) quatro cordas.

b) três cordas.

c) cinco cordas.

d) seis cordas.

2.2 Da história do violino, desconhece-se

a) o nome do seu inventor.

b) o seu mais famoso construtor.

c) o mais provável local de origem.

d) as primeiras escolas de construtores de violinos.

2.3 O professor dos mais famosos construtores de violino foi

a) Antonio Stradivari.

b) Nicola Amati.

c) Andrea Amati.

d) Gasparo da Saló.

3. Associa cada nome da coluna A ao elemento da coluna B que com ele se relaciona, de acordo
com a informação do texto.
Escreve, em cada espaço da coluna A, a letra correspondente da coluna B.

Coluna A Coluna B
a) Fundador da Escola de construtores de violinos de Bréscia.
1. Andrea Amati .......................
b) Construtor dos violinos com maior qualidade sonora.
2. Gasparo da Saló .................. c) Professor dos mais famosos construtores de violino

2
d) Fundador da Escola de construtores de violinos de Cremona.
3. Antonio Stradivari ..............
e) Inventor do primeiro violino de quatro cordas.

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Grupo II

Lê o texto e a informação.

Informação: Um estranho mal atacou os instrumentos musicais, que deixaram de tocar. O mundo ficou
mais triste, mais feio, mais cinzento. Um jovem flautista (Celestino) e alguns amigos (Maria, Mourato,
violinista Galopim) vão tentar descobrir a doença que estrangulou a música.

(O violinista Galopim está a vender um violino, numa loja de penhorista ferro velho.
Celestino, Maria Benamor e Mourato aproximam-se e assistem à cena entre Galopim e o
lojista)

GALOPIM
5 Só? Por este violino Stradivarius, que tocou nas melhores orquestras do mundo, só me dá
essa insignificância? Não o vendo.

LOJISTA
Então não venda. Quero lá saber…

GALOPIM
10 Não o vendo. Ainda se me desse mais qualquer coisa… O arco e a caixa também vão no
lote.

LOJISTA
Nem mais uma moeda. É pegar ou largar.

GALOPIM
15 Um violino que me deu tantas alegrias! Ainda se fícássemos pelos…

LOJISTA
Está tudo dito.

GALOPIM
(dirigindo-se aos rapazes)
20 Não querem os senhores aproveitar a oportunidade? Um violino Stradivarius por um preço
absolutamente inacreditável…

LOJISTA
Pst, ó fregueses, violinos iguais a esse ou bem melhores tenho para cima de uma centena, no
armazém. É só escolher. E violas e saxofones e violoncelos e pianos, tudo a monte.

25 GALOPIM
Sendo assim também deixo ficar a casaca? O violino, o arco, a caixa e a casaca hão de valer,
por junto, mais uns cobres…. (Despe a casaca.)

LOJISTA
(Contando as moedas sobre a mão de Galopim)
4
30 Aqui tem.

GALOPIM
Mas era…

LOJISTA
Negócio fechado.

35 GALOPIM
Um violino Stradivarius, umas calças, uma casaca por uma ninharia.
Está frio. Uma certa corrente de ar. Não sente?

MARIA
Estou habituada.

40 GALOPIM
Habituamo-nos a tudo. Vejam: acabou-se a música. Milhares de músicos no desemprego.
Uma desgraça. O que me deram por este violino nem paga um jantar decente.

(Afastam-se da loja de penhores, que mergulha na obscuridade.)

CELESTINO
45 Mas o senhor, ao que ouvi, tinha outra profissão. Era mágico, ilusionista, não era?

GALOPIM
Deixei-me disso. Aqui para nós, nunca fui um grande ilusionista. Às duas por três, as coisas
davam para o torto e eu não havia meio de acertar com os números. (Ri-se.) Como violinista,
sim. Era outra loiça. Dei concertos memoráveis, em Londres, Paris, Pequim, Tóquio – não, em
50 Tóquio não toquei! – Nova Iorque, São Paulo, Brasília, Buenos Aires… Nem me quero
lembrar… (Comove-se.)
António Torrado, Toca e foge ou A flauta sem mágica, 2.a ed., Alfragide, Caminho, 2008
(Texto com supressões)

1. Indica três elementos do texto para mostrares que se trata de um texto de teatro.
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2. O violinista Galopim parece hesitante em vender o seu violino.


Refere duas razões que justifiquem esta atitude.
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3. O lojista não quer pagar o valor que o violino de Galopim merece.


Refere um razão que justifique esta atitude do Lojista.
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4. Associa cada uma das passagens do texto (coluna A) à palavra que caracteriza o violinista
Galopim nesse momento da ação (coluna B). Escreve, em cada espaço da coluna A, a letra
correspondente da coluna B. (4 pontos)

Coluna A Coluna B
a) Arrependido
1. «Só? Por este violino Stradivarius, que tocou nas melhores orquestras
do mundo, só me dá essa insignificância?» (linhas 5 e 6) ..................... b) Trocista
c) Indignado
2. «Não o vendo.» (linha 10) ..................................................................................
d) Saudoso
3. «Um violino que me deu tantas alegrias!» (linha 15) .............................. e) Determinado

5. Relê as duas últimas falas de Galopim.


5.1 Qual foi a consequência do desemprego dos músicos?
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5.2 Por que razão Galopim se comove na última fala?


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6. Relê as informações contidas nas indicações cénicas do texto. Transcreve para a respetiva
coluna um exemplo para cada um dos casos.

Movimento das personagens Estado de espírito das Gestos das personagens


personagens

7. Dois alunos escreveram a sua opinião sobre o facto de Galopim decidir vender o seu violino.
Opinião da Ana Opinião do João

Eu acho que Galopim tinha razões Eu acho que Galopim tinha razões
para não vender o violino. para vender o violino.

Escolhe a opinião com a qual estás mais de acordo e justifica a tua resposta com base na infor-
mação do texto.
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Grupo III

1. Assinala com uma cruz, o grau do adjetivo sublinhado em cada alínea.

1.1 Ela tinha a voz mais bonita do coro.


a. comparativo de superioridade
b. superlativo relativo de superioridade

1.2 A Carolina também tem uma voz agradável.

a. Normal
b. comparativo de igualdade

1.3 O professor diz que ela tem uma voz muito aguda.

a. superlativo relativo de superioridade


b. superlativo absoluto analítico

2. Cumpre as instruções (2.1 a 2.5), de forma a identificares as funções sintáticas.


a) Hoje, eu e a Ana vamos a um concerto de violino.

b) Ouviste a melodia deste violino?

c) Vasco, vê lá este violoncelo!

d) A turma ouviu o concerto atentamente!

e) Mostrei a minha guitarra aos meus amigos.

3.1 Sublinha o sujeito da frase a).

3.2 Sublinha predicado na frase b).

3.4 Sublinha o sujeito na frase d).

3.5 Sublinha o predicado na frase e).

3. Como identificaste o sujeito na frase a).


Apresenta a tua explicação.
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FIM

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