Wa0001

UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DE VIÇOSA
FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DE VIÇOSA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
ECV122 - PAVIMENTAÇÃO
PROFESSOR: EDUARDO SOUZA CÂNDIDO
VIÇOSA
MINAS GERAIS - BRASIL
2017
PLANO DE AULA
REVISÃO – ÍNDICES FÍSICOS E COMPACTAÇÃO DOS SOLOS

1. PAVIMENTOS
Prof. Eduardo Cândido – 2º Semestre/2017

2. MATERIAIS
2.1 MATERIAIS TERROSOS
2.2 MATERIAIS PÉTREOS
2.2.1 DEFINIÇÕES
2.2.2 CLASSIFICAÇÃO
3. PROJETO DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA

3.1 ESTUDOS GEOTÉCNICOS
3.2 ESTUDOS DE TRÁFEGO
3.3 DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS (MÉTODO DO DNIT)
2
CAPÍTULO 3 - PROJETO DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA
3.2.6 CÁLCULO DO NÚMERO DE REPETIÇÕES DO EIXO PADRÃO
EXERCÍCIO 2
• Determinar o número “N” de uma rodovia que possui um Volume Diário Médio Anual
(VDM) igual a 2702 veículos por dia com 57% o sentido mais solicitado, a via possui duas

faixas por sentido. A taxa de crescimento em progressão linear é de 4,0%/ano, o período
de projeto é de 10 anos.
Tipo de eixo Carga (tf) Nº de eixos VDM (Veículos / dia)
3 2 850
ESRD 7 2 760
10 2 500
12 4 205
17 3 170
ETD
27 3 160
27 4 57
3
EXERCÍCIO 2 - SOLUÇÃO
• Informações retiradas do enunciado do exercício:

 VDM = 2702 veículos por dia;

 Fd = 57%;
 Fs = 0,5;
 t = 4,0% (progressão linear); e
 P = 10 anos.
 O cálculo de “N” considerando um crescimento linear é dado pela seguinte

expressão:
𝟏+𝐏×𝐭 𝟐 −𝟏
𝐍 = 𝟑𝟔𝟓 × 𝐕𝐃𝐌 × × 𝐅𝐕 × 𝐅𝐟 × 𝐅𝐬 × 𝐅𝐝
𝟐𝐭
4
• Com os dados anteriormente obtidos pode-se reescrever a expressão:
𝟏 + 𝟏𝟎 × 𝟎, 𝟎𝟒 𝟐 −𝟏

𝐍 = 𝟑𝟔𝟓 × 𝟐𝟕𝟎𝟐 × × 𝐅𝐕 × 𝐅𝐟 × 𝟎, 𝟓 × 𝟎, 𝟓𝟕
𝟐 × 𝟎, 𝟎𝟒
• Como não foi abordado o Fator de Frota (Ff), logo considera-se que o VDM obtido
representa o volume total de veículos comerciais, logo Ff = 1,0.
𝟏 + 𝟏𝟎 × 𝟎, 𝟎𝟒 𝟐 −𝟏
𝐍 = 𝟑𝟔𝟓 × 𝟐𝟕𝟎𝟐 × × 𝐅𝐕 × 𝟏, 𝟎 × 𝟎, 𝟓 × 𝟎, 𝟓𝟕
𝟐 × 𝟎, 𝟎𝟒
• Portanto, para encontrar “N” basta determinar o Fator de Veículo (FV).
5
• A expressão para calcular o Fator de Veículo (FV) é dada por:
𝐅𝐕 = 𝐅𝐂 × 𝐅𝐄

• Onde:
𝐧 𝐟𝟏 × 𝟏 + 𝐟𝟐 × 𝟐 + ⋯ + 𝐟𝐧 × 𝒏
𝐢=𝟏 𝐅𝐄𝐂𝐢 × 𝐏𝐢
𝐅𝐂 = 𝐅𝐄 =
𝟏𝟎𝟎 𝟏𝟎𝟎%
• Portanto, para calcularmos o FV deve-se proceder aos cálculos do Fator de Carga (FC) e
Fator de Eixo (FE).
6
• Cálculo do Fator de Carga (FC):
𝐧

𝐅𝐂 =
𝟏𝟎𝟎
• Para calcular o FEC deve-se determinar inicialmente as frequências de ocorrência de

cada carga atuante (Pi):
7
 Cálculo de Pi:

Tipo de eixo Carga (tf) Nº de eixos VDM (Veículos / dia) Pi (%)
3 2 850 31,46
ESRD 7 2 760 28,13
10 2 500 18,50
12 4 205 7,59
17 3 170 6,29
ETD
27 3 160 5,92
27 4 57 2,11
TOTAL = 2702 100,00
8
 Cálculo do Fator de Equivalência de Carga (FEC):

Tipo de eixo Carga (tf) Nº de eixos VDM (Veículos / dia) Pi (%) FEC
3 2 850 31,46
ESRD 7 2 760 28,13
10 2 500 18,50
12 4 205 7,59
17 3 170 6,29
ETD
27 3 160 5,92
27 4 57 2,11
TOTAL = 2702 100,00
9
 FEC: ESRD com carga igual a 3tf:

FEC = 0,08
10

FEC = 0,5
11

FEC = 2,0
12
 FEC: ETD com carga igual a 15tf:

FEC = 5,2
13

FEC = 18
14

FEC = 40
15

FEC = 80
16
 FEC:
Tipo de eixo Carga (tf) Nº de eixos VDM (Veículos / dia) P i (%) FEC EO

3 2 850 31,46 0,08 2,52
ESRD 7 2 760 28,13 0,50 14,06
10 2 500 18,50 2,00 37,01
12 4 205 7,59 5,20 39,45
17 3 170 6,29 18,00 113,25

ETD
27 3 160 5,92 40,00 236,86
27 4 57 2,11 80,00 168,76
∑= 2702 100,00 145,78 611,92
𝐧
𝐅𝐂 =
𝟏𝟎𝟎
17
 FC:

611,92
𝐅𝐂 = = 𝟔, 𝟏𝟏𝟗𝟐
100
18
 Cálculo de FE:
Tipo de eixo Carga (tf) Nº de eixos VDM (Veículos / dia) P i (%) FEC EO

3 2 850 31,46 0,08 2,52
ESRD 7 2 760 28,13 0,50 14,06
10 2 500 18,50 2,00 𝐟𝟏37,01

× 𝟏 + 𝐟𝟐 × 𝟐 + ⋯ + 𝐟𝐧 × 𝒏
𝐅𝐄 = 39,45
12 4 205 7,59 5,20 𝟏𝟎𝟎%
17 3 170 6,29 18,00 113,25
ETD
27 3 160 5,92 40,00 236,86
27 4 57 2,11 80,00 168,76
∑= 2702 100,00 145,78 611,92
• % de veículos com 2 eixos = (850 + 760 + 500)/2702 = (2110 / 2702) * 100% = 78,09%
• % de veículos com 3 eixos = (170 + 160)/2702 = (330 / 2702) * 100% = 12,21%
• % de veículos com 4 eixos = (205 + 57)/2702 = (262 / 2702) * 100% = 9,70%
78,09 12,21 9,70

𝐅𝐄 = ×2+ ×3+ × 4 = 𝟐, 𝟑𝟏𝟔𝟏
100 100 100
19
 Cálculo de FV:

𝐅𝐕 = 𝐅𝐂 × 𝐅𝐄
𝐅𝐕 = 𝟔, 𝟏𝟏𝟗𝟐 × 𝟐, 𝟑𝟏𝟔𝟏 = 𝟏𝟒, 𝟏𝟕
20
 Cálculo de N:

1 + 10 × 0,04 2 −1
𝐍 = 365 × 2702 × × 14,17 × 1,0 × 0,5 × 0,57 = 𝟒, 𝟕𝟖 × 𝟏𝟎𝟕
2 × 0,04
21
3.3 DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS

22
MÉTODOS DE DIMENSIONAMENTO
• O que significa dimensionar um pavimento?

 Dimensionar um pavimento significa determinar espessuras de camadas e os tipos

de materiais a serem utilizados em sua construção; e
 De modo a conceber uma estrutura capaz de suportar um volume de tráfego
preestabelecido, nas condições climáticas locais, oferecendo o desempenho
desejável para suas funções.
23
MÉTODOS DE DIMENSIONAMENTO
• No passado:
 Inúmeros métodos de dimensionamento foram desenvolvidos com o intuito de

oferecer aos engenheiros um instrumento simples de cálculo, com abrangência
relativamente ampla;
• A distinção entre os métodos deve-se:

 Diversas condições ambientais, geológicas, pedológicas e de tráfego, além de
diferentes opiniões entre técnicos;
 A principal razão se deve à não existência de uma descrição unânime e precisa, em
termos quantitativos, da maneira como efetivamente se constitui a ruptura de
um pavimento.
24
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO DO DNER

• O método tem como base o trabalho "Design of Flexible Pavements Considering Mixed
Loads and Traffic Volume", da autoria de W.J. Turnbull, C.R. Foster e R.G. Ahlvin, do Corpo
de Engenheiros do Exército dos Estados Unidos da América e conclusões obtidas na Pista
Experimental da AASHTO; e
• Relativamente aos materiais integrantes do pavimento, são adotados coeficientes de

equivalência estrutural tomando por base os resultados obtidos na Pista Experimental da
AASHTO, com modificações julgadas oportunas.
25
3.3.1 MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO DO DNER
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO DO DNER
• A capacidade de suporte do subleito e dos materiais constituintes dos pavimentos:

 Medida pelo ensaio CBR;

• O subleito e as diferentes camadas do pavimento devem ser compactadas de acordo
com os valores fixados nas “Especificações gerais”; e
• Em nenhum caso o grau de compactação deve ser inferior a 100% com relação ao
ensaio AASHTO normal.
26
ESPECIFICAÇÕES GERAIS
• Subleito:
 Os materiais do subleito devem apresentar uma expansão, medida no ensaio CBR

menor ou igual a 2% e um CBR ≥ 2%.
• Reforço do subleito:
 CBR maior que o do subleito; e
 Expansão ≤ 1% (medida com sobrecarga de 10 lb ≈ 4,5kg).
• Sub-base:
 CBR ≥ 20%;
 IG = 0; e
 Expansão ≤ 1% (medida com sobrecarga de aprox. 4,5 kg).
27
• Base:
 CBR ≥ 80%;

 Expansão ≤ 0,5% (medida com sobrecarga de aprox. 4,5 kg);
 Limite de liquidez (LL) ≤ 25%; e
 Índice de plasticidade (IP) ≤ 6%.
 Caso o limite de liquidez seja superior a 25% e/ou índice de plasticidade seja
superior a 6; o material pode ser empregado em base (satisfeitas as demais
condições), desde que o equivalente de areia seja superior a 30.
28
• Base:
 Para um número de repetições do eixo padrão, durante o período do projeto, de N

≤ 5x106, podem ser empregados materiais com CBR ≥ 60% e as faixas
granulométricas E e F; e
 Os materiais para base granular devem ser enquadrar numa das seguintes faixas
granulométricas:
29
• O pavimento é dimensionado em função do número equivalente (N) de operações de

um eixo tomado como padrão, durante o período de projeto escolhido.

30
COEFICIENTE DE EQUIVALÊNCIA ESTRUTURAL
• O coeficiente de equivalência estrutural de um material é um valor empírico definido

como a relação entre as espessuras de uma base granular e de uma camada de material

considerado, que apresente desempenho semelhante, ou seja, considera-se que uma
camada de 10 centímetros de um material com coeficiente de equivalência estrutural igual
a 1,5 apresenta comportamento igual ao de uma camada de 15 cm de base granular.
𝒆𝐛𝐚𝐬𝐞 𝐠𝐫𝐚𝐧𝐮𝐥𝐚𝐫
𝐊=
𝒆𝐦𝐚𝐭𝐞𝐫𝐢𝐚𝐥 𝐜𝐨𝐧𝐬𝐢𝐝𝐞𝐫𝐚𝐝𝐨
31

2
2 2
2 2
32
• Nomenclaturas:

 Revestimento: KR
 Base: KB
 Sub-base: KS
 Reforço: KRef
33
ESPESSURA MÍNIMA DE REVESTIMENTO
• É um dos pontos em aberto na engenharia rodoviária; e

• As espessuras a seguir recomendadas, visam, especialmente, as bases de
comportamento puramente granular e são definidas pelas observações efetuadas:
1,5 a 3 cm de espessura
34
ESPESSURA DO REVESTIMENTO
• Espessura total do pavimento é dada em função de N e de CBR:

Hm, Hn e H20
35
ESPESSURA DO REVESTIMENTO
• Esta espessura fornecida pelo gráfico apresentado adiante é em termos de material

com K = 1,00, isto é, em termos de base granular;

 Por isso utilizamos o coeficiente de equivalência estrutural (K).
• Supõe-se sempre, que há uma drenagem superficial adequada e que o lençol d'água
subterrâneo foi rebaixado a, pelo menos, 1,50 m em relação ao greide de regularização;
• No caso de ocorrência de materiais com CBR inferior a 2, é sempre preferível a fazer a

substituição, na espessura de, pelo menos, 1 m, por material com CBR superior a 2;
36
ESPESSURAS MÁXIMAS E MÍNIMAS DAS CAMADAS
• Para compactação das camadas granulares:

 Espessura máxima: 20 cm; e

 Espessura mínima: 10 cm.
• Observação:
 Espessura construtiva mínima para estas camadas é de 15 cm.
37
SIMBOLOGIA UTILIZADA NO DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO

• Hm: espessura total de pavimento necessário para proteger o material do subleito com
CBR = m;
• Hn: espessura total de pavimento necessário para proteger o material do reforço com
CBR = n;
• hn: espessura de camada de reforço do pavimento com CBR = n;

38
• Mesmo que o CBR da sub-base seja superior a 20, a espessura do pavimento

necessário para protegê-la é determinada como se esse valor fosse 20 e, por esta razão,

usam-se sempre os símbolos, H20 e h20 para designar as espessuras de pavimento sobre
sub-base e a espessura de sub-base, respectivamente.
 H20: espessura de pavimento sobre a sub-base;

 h20: espessura de sub-base;
• B: espessura da base; e
• R: espessura do revestimento.
39
• Uma vez determinadas as espessuras Hm, Hn, H20 (Gráfico), e R (Tabela), as espessuras
de base (B), sub-base (h20) e reforço do subleito (hn), são obtidas pela resolução sucessiva

das seguintes inequações:
 R KR + B KB ≥ H20 (1)
 R KR + B KB + h20 KS ≥ Hn (2)
 R KR + B KB + h20 KS + hn KRef ≥ Hm (3)
40
ACOSTAMENTOS
• Não se dispõe de dados seguros para o dimensionamento dos acostamentos, sendo

que a sua espessura está, de antemão, condicionada à da pista de rolamento, podendo ser

feitas reduções de espessura, praticamente, apenas na camada de revestimento. A
solicitação de cargas é, no entanto, diferente e pode haver uma solução estrutural diversa
da pista de rolamento.
41
ACOSTAMENTOS
• Algumas sugestões têm sido apontadas para a solução dos problemas relacionados a
construção dos acostamentos:

 Adoção, nos acostamentos, na parte correspondente à camada de base, de
materiais próprios para sub-base granular de excepcional qualidade, incluindo
solos modificados por cimento, cal, etc; e
 Consideração, para efeito de escolha de revestimento, de um tráfego nos

acostamentos da ordem de, até 1% do tráfego na pista de rolamento.
42
EXEMPLO 1
• Dimensionar o pavimento para uma estrada, em que N = 103, sabendo-se que o

subleito apresenta um CBR = 3% e dispondo-se de material para reforço do subleito, com

CBR = 9%, de material para sub-base, com CBR = 20% e de material para base, com CBR =
60%. Os coeficientes estruturais são: KB = KS = KR = 1,00 (materiais granulares).
• Solução:
 Com N = 103 < 106 deve-se adotar um tratamento superficial. Pode-se adotar a
espessura mínima igual a 15 mm.
43
SOLUÇÃO - EXEMPLO 1
• Utilizando a 1ª Equação tem-se:
 R KR + B KB ≥ H20

H20 = 18
Material para
sub base com
CBR = 20%
N = 10³
44
 1,5.1,00 + B.1,00 ≥ 18 cm  B ≥ 16,5 cm

 Adotar B = 17 cm.

• Utilizando a segunda inequação, tem-se:
 R KR + B KB + h20 KS ≥ Hn
 Pode ser reescrita da seguinte maneira:
 1,5 . 1,0 + 17 . 1,0 + h20 . 1,0 ≥ Hn
 Para determinar Hn pode-se utilizar o gráfico considerando o número N e o CBR
do reforço (CBR = 9%):
45
Hn = 26

Material para
reforço com
CBR = 9%
46
• Assim, tem-se:
 1,5 . 1,0 + 17 . 1,0 + h20 . 1,0 ≥ 26

 Logo, h20 ≥ 7,5 cm. Porém deve adotar o mínimo recomendado pelo DNIT que é
15 cm (camada finalizada).
 Assim, a espessura da sub base será: h20 = 15 cm.
• Determinada a espessura da sub base passa-se para a 3ª inequação para determinar a

espessura do reforço (hn):
 R KR + B KB + h20 KS + hn KRef ≥ Hm
 Pode ser reescrita como:
 1,5 . 1,0 + 17 . 1,0 + 15 . 1,0 + hn . 1,0 ≥ Hm 47
• Para determinar Hm pode-se utilizar o gráfico considerando o número N e o CBR do

subleito (CBR = 3%):

48

Hm = 43
Subleito com
CBR = 3%
49
• Com Hm igual a 43, tem-se:

 1,5 . 1,0 + 17 . 1,0 + 15 . 1,0 + hn . 1,0 ≥ 43

 hn ≥ 9,5 cm
 Logo adota-se o mínimo recomendado pelo DNIT, hn = 15 cm.
50
• Concepção final de projeto:

1,5
17,0 18,0
26,0
15,0 43,0
15,0
Unidade: centímetros
51
EXEMPLO 2
• Dimensionar o pavimento para uma estrada, em que N = 106, sabendo-se que o

subleito apresenta um CBR = 12% e dispondo-se de material para sub-base com CBR =

40%, e para base, com CBR = 80%.
 A base tem coeficiente estrutural KB = 1,00, a sub-base tem coeficiente estrutural

KS = 1,00 e o revestimento KR = 1,00.
52
• Cálculo da espessura do revestimento (R):

 Como o número N = 106, logo adotará R = 3 cm devido ao fato de N = 106 estar no

limite superior do intervalo.
53
• Cálculo da espessura da Base (B):


 R KR + B KB ≥ H20
H20 = 25
Material para
sub base com
CBR = 40%
54
 3,0.1,00 + B.1,00 ≥ 25 cm  B ≥ 22,00 cm

 Adotar B = 22 cm.

55
• Cálculo da espessura da Sub base (h20):

• Como não haverá reforço, logo utiliza-se direto a 3ª Equação tem-se:

 R KR + B KB + h20 KS + hn KRef ≥ Hm 3,0 . 1,0 + 22,0 . 1,0 + h20 . 1,0 + 0 ≥ Hm
Hm = 34
Subleito com
CBR = 12%
56

 3,0 . 1,0 + 22,0 . 1,0 + h20 . 1,0 + 0 ≥ 34

 h20 ≥ 9,0 cm
 Logo adota-se o mínimo recomendado pelo DNIT, h20 = 15 cm.
3,0
22,0
15,0
57
EXEMPLO 3
• Dimensionar o pavimento para uma estrada, em que N = 7 x 106, sabendo-se que o

subleito apresenta um CBR = 12% e dispondo-se de material para sub-base com CBR =

20%, e para base, com CBR = 80%.
 O revestimento tem um coeficiente estrutural KR = 2,00, a base tem um

coeficiente estrutural KB = 1,00 e a sub-base tem coeficiente estrutural KS =
1,00.
58

 Como o número N = 7 x 106, logo será adotado um concreto betuminoso com

espessura de 7,5 cm.
59

• Utilizando a 1ª Inequação tem-se:

 R KR + B KB ≥ H20
H20 = 28
Material para
sub base com
CBR = 20%
60
 7,5 . 2,00 + B . 1,00 ≥ 28 cm  B ≥ 13 cm

 Adotar B = 15 cm (mínimo exigido pelo DNIT).

61

• Como não haverá Reforço, logo utiliza-se direto a 3ª Inequação:

 R KR + B KB + h20 KS + hn KRef ≥ Hm 7,5. 2,0 + 15,0 . 1,0 + h20 . 1,0 + 0 ≥ Hm
Hm = 38
Subleito com
CBR = 12%
62

 7,5. 2,0 + 15,0 . 1,0 + h20 . 1,0 + 0 ≥ 38

 h20 ≥ 8,0 cm
 Logo adota-se o mínimo recomendado pelo DNIT, h20 = 15 cm.
7,5
15,0
15,0
63
EXEMPLO 4
• Dimensionar o pavimento para uma estrada, em que N = 6 x 107, sabendo-se que o

subleito apresenta um CBR = 8% e dispondo-se de material para sub-base, com CBR = 40%,

e para base, com CBR = 80%.
 O revestimento tem um coeficiente estrutural KR = 2,00, a base tem um

coeficiente estrutural KB = 1,00 e a sub-base tem coeficiente estrutural KS =
1,00.
64

 Como o número N = 6 x 107, logo será adotado um concreto betuminoso com

espessura de 12,5 cm.
65


 R KR + B KB ≥ H20
H20 = 30
Material para
sub base com
CBR = 40%
66
 12,5 . 2,00 + B . 1,00 ≥ 30 cm  B ≥ 5,0 cm

 Adotar B = 15 cm (mínimo exigido pelo DNIT).

67

• Como não haverá Reforço, logo utiliza-se direto a 3ª Inequação:

 R KR + B KB + h20 KS + hn KRef ≥ Hm 12,5. 2,0 + 15,0 . 1,0 + h20 . 1,0 + 0 ≥ Hm
Hm = 55
Subleito com
CBR = 8%
68

 12,5. 2,0 + 15,0 . 1,0 + h20 . 1,0 + 0 ≥ 55

 h20 ≥ 15 cm
 Logo adota-se h20 = 15 cm.
12,5
15,0
15,0
69

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UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DE VIÇOSA

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DE VIÇOSA

PROFESSOR: EDUARDO SOUZA CÂNDIDO

REVISÃO – ÍNDICES FÍSICOS E COMPACTAÇÃO DOS SOLOS

Prof. Eduardo Cândido – 2º Semestre/2017

3. PROJETO DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA

Prof. Eduardo Cândido – 2º Semestre/2017

Tipo de eixo Carga (tf) Nº de eixos VDM (Veículos / dia)

• Informações retiradas do enunciado do exercício:

Prof. Eduardo Cândido – 2º Semestre/2017

 O cálculo de “N” considerando um crescimento linear é dado pela seguinte

• Com os dados anteriormente obtidos pode-se reescrever a expressão:

Prof. Eduardo Cândido – 2º Semestre/2017

• Portanto, para encontrar “N” basta determinar o Fator de Veículo (FV).

• A expressão para calcular o Fator de Veículo (FV) é dada por:

Prof. Eduardo Cândido – 2º Semestre/2017

• Cálculo do Fator de Carga (FC):

Prof. Eduardo Cândido – 2º Semestre/2017

• Para calcular o FEC deve-se determinar inicialmente as frequências de ocorrência de

Prof. Eduardo Cândido – 2º Semestre/2017

ESRD 7 2 760 28,13

TOTAL = 2702 100,00

 Cálculo do Fator de Equivalência de Carga (FEC):

Prof. Eduardo Cândido – 2º Semestre/2017

ESRD 7 2 760 28,13

TOTAL = 2702 100,00

 FEC: ESRD com carga igual a 3tf:

Prof. Eduardo Cândido – 2º Semestre/2017

 FEC: ESRD com carga igual a 7tf:

Prof. Eduardo Cândido – 2º Semestre/2017

 FEC: ESRD com carga igual a 9tf:

Prof. Eduardo Cândido – 2º Semestre/2017

 FEC: ETD com carga igual a 15tf:

Prof. Eduardo Cândido – 2º Semestre/2017

 FEC: ETD com carga igual a 19tf:

Prof. Eduardo Cândido – 2º Semestre/2017

 FEC: ETD com carga igual a 22tf:

Prof. Eduardo Cândido – 2º Semestre/2017

 FEC: ETD com carga igual a 26tf:

Prof. Eduardo Cândido – 2º Semestre/2017

Prof. Eduardo Cândido – 2º Semestre/2017

ESRD 7 2 760 28,13 0,50 14,06

10 2 500 18,50 2,00 37,01

12 4 205 7,59 5,20 39,45

17 3 170 6,29 18,00 113,25

27 4 57 2,11 80,00 168,76

∑= 2702 100,00 145,78 611,92

Prof. Eduardo Cândido – 2º Semestre/2017

Prof. Eduardo Cândido – 2º Semestre/2017

ESRD 7 2 760 28,13 0,50 14,06

10 2 500 18,50 2,00 𝐟𝟏37,01

27 4 57 2,11 80,00 168,76

∑= 2702 100,00 145,78 611,92

78,09 12,21 9,70

Prof. Eduardo Cândido – 2º Semestre/2017

𝐅𝐕 = 𝟔, 𝟏𝟏𝟗𝟐 × 𝟐, 𝟑𝟏𝟔𝟏 = 𝟏𝟒, 𝟏𝟕

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• O que significa dimensionar um pavimento?

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• A distinção entre os métodos deve-se: