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RESUMO DA AULA
Com seus negócios em Los Angeles completos, Edward pede a Vivian para
ficar mais uma noite com ele, mas porque ela quer, não porque ele está
pagando a ela; ela, porém, se recusa. Edward repensa sua vida, e quando ele
está indo para o aeroporto para voltar a Nova York, ele pede ao motorista do
hotel para levá-lo ao prédio onde Vivian mora. Ao chegar lá, Edward pula do
teto solar da limusine branca e a "resgata", superando sua medo extremo de
alturas para subir a sua escada de incêndio em direção à ela, que está o
avistando da janela. Quando finalmente fica frente à frente com ela, Edward
pergunta: "Então, o que foi que aconteceu depois que ele subiu na torre e a
salvou?" a qual Vivian responde: "Ela o salvou também"; os dois se beijam.”
1https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/horoscopo/o-que-e-quiron-na-astrologia-entenda-sua-
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O Monstro Príncipe - A Fera
“O conto "A Bela e a Fera"2 relata a história da filha mais nova de um rico
mercador, que tinha três filhas, porém, enquanto as filhas mais velhas
gostavam de ostentar luxo, de festas e lindos vestidos, a mais nova, que todos
chamavam de Bela, era humilde, gentil, e generosa, gostava de leitura e
tratava bem as pessoas.
Um dia, o mercador perdeu toda a sua fortuna, com exceção de uma pequena
casa distante da cidade. Bela aceitou a situação com dignidade, mas as duas
filhas mais velhas não se conformavam em perder a fortuna e os admiradores,
e descontavam suas frustrações sobre Bela, que humildemente não reclamava
e ajudava seu pai como podia.
Um dia, o mercador recebeu notícias de bons negócios na cidade, e resolveu
partir. As duas filhas mais velhas, esperançosas em enriquecer novamente,
encomendaram-lhe vestidos e futilidades, mas Bela, preocupada com o pai,
pediu apenas que ele lhe trouxesse uma rosa.
Quando o mercador voltava para casa, foi surpreendido por uma tempestade,
e se abrigou em um castelo que avistou no caminho. O castelo era mágico, e o
mercador pôde se alimentar e dormir confortavelmente, pois tudo o que
precisava lhe era servido como por encanto.
Ao partir, pela manhã, avistou um jardim de rosas e, lembrando do pedido de
Bela, colheu uma delas para levar consigo. Foi surpreendido, porém, pelo
dono, uma Fera pavorosa, que lhe impôs uma condição para viver: deveria
trazer uma de suas filhas para se oferecer em seu lugar.
Ao chegar em casa, Bela, mediante a situação resolveu se oferecer para a Fera,
imaginando que ela a devoraria. Ao invés de a devorar, a Fera foi se
mostrando aos poucos como um ser sensível e amável, fazendo todas as suas
vontades e tratando-a como uma princesa. Apesar de achá-lo feio e pouco
inteligente, Bela se apegou ao monstro que, sensibilizado a pedia
constantemente em casamento, pedido que Bela gentilmente recusava.
Um dia, Bela pediu que Fera a deixasse visitar sua família, pedido que a Fera,
muito a contragosto, concedeu, com a promessa de Bela retornar em uma
semana. O monstro combinou com Bela que, para voltar, bastaria colocar seu
anel sobre a mesa, e magicamente retornaria.
Bela visitou alegremente sua família, mas as irmãs, ao vê-la feliz, rica e bem
vestida, sentiram inveja, e a envolveram para que sua visita fosse se
prolongando, na intenção de Fera ficar aborrecida com sua irmã e devorá-la.
Bela foi prorrogando sua volta até ter um sonho em que via Fera morrendo.
Arrependida, colocou o anel sobre a mesa e voltou imediatamente, mas
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BEAUMONT, Jeanne-Marie Le Prince de. Beauty and the Beast. In: A Bela e a Fera de Beaumont
encontrou Fera morrendo no jardim, pois ela não se alimentara mais, temendo
que Bela não retornasse.
Bela compreendeu que amava a Fera, que não podia mais viver sem ela, e
confessou ao monstro sua resolução de aceitar o pedido de casamento. Mal
pronunciou essas palavras, a Fera se transformou num lindo príncipe, pois seu
amor colocara fim ao encanto que o condenara a viver sob a forma de uma
fera até que uma donzela aceitasse se casar com ele. O príncipe casou com
Bela e foram felizes para sempre.”
O TEMA NA PRÁTICA
A Jornada do Herói
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GOULD, Jean – “Fiando palha, tecendo ouro – O que os contos de fadas revelam sobre as
transformações na vida da mulher”, Editora Roco, 1ª. Edição, 2007.
Ela nasceu a partir de uma análise mais aprofundada feita por
Joseph Campbell, em seu livro O Herói das Mil Faces.
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https://comunidade.rockcontent.com/jornada-do-heroi/
1. O mundo comum
É a ambientação inicial, que mostra quem é o personagem, como e
onde ele vive, com quem se relaciona e como sua vida poderia ser
monótona e bem parecida com a vida de qualquer outra pessoa
comum.
2. O chamado à aventura
A aventura começa quando o personagem se depara com o
conflito, com o chamado para uma missão que o tira do seu
mundinho comum, da sua zona de conforto. Não necessariamente
precisa ser algo dramático como a morte — basta que seja um
desafio que o obrigue a experimentar coisas novas.
Esse desafio está relacionado a coisas importantes para ele, como a
manutenção da sua própria segurança ou da sua família, a
preservação da comunidade onde vive, o destino da sua vida, ou
qualquer outra coisa que ele queira muito conquistar ou manter.
3. Recusa do chamado
Diante de um grande desafio, é natural que surjam os medos,
hesitações e muitos conflitos interiores. Por isso, em um primeiro
momento, o personagem recusa o chamado que recebeu e tenta
convencer a si mesmo de que não se importa com aquilo.
Esse mundo não precisa ser um local físico, de fato, e sim algo
desconhecido pelo personagem. Pode ser, por exemplo, a
descoberta de um segredo, a aquisição de uma nova habilidade,
ou até mesmo a mudança de lugar propriamente dita.
8. A provação
A provação é uma espécie de morte pela qual o nosso herói
precisa passar para cumprir o seu destino. Para isso, ele passará por
um teste físico de extrema dificuldade, enfrentará um inimigo letal
ou passará por um conflito interior mortal.
Seja qual for a prova, para que ele seja capaz de enfrentá-la,
precisará reunir todos os conhecimentos e experiências adquiridos
durante a sua jornada até aquele momento. Essa provação tem um
significado de transformação e, por isso, é comparada com a morte
e ressurreição para uma nova vida.
9. A recompensa
Depois que o nosso herói já passou por diversos desafios, como
derrotar o inimigo e sobreviver à morte, ele merece uma
recompensa, você não acha?
11. A ressurreição
Aqui é o ponto mais alto da história. É aquela última batalha em
que o inimigo ressurge quando mais ninguém esperava por isso,
nem mesmo o nosso herói. Esse desafio é algo que vai muito além
da vida dele, representando perigo para as pessoas à sua volta, sua
comunidade, família, enfim, seu mundo comum. Se ele perder,
todos sofrem.
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A Jornada do Herói em 3 atos
A Jornada da Heroína
3) A ilusão do sucesso
Continuando pela sua estrada, a heroína acaba por encontrar o
sucesso. Ela recebe os mesmos prêmios e honrarias que os
homens. Se “iguala”, ao mesmo tempo em que se afasta da sua
identidade feminina.
4) A descida
Vencendo, ela percebe que a vitória é vazia para ela. Falta alguma
coisa. É como se, para vencer no modelo masculino, tivesse
esquecido quem ela é de verdade. Tivesse perdido partes
importantes de si mesma. E então passa por um período de
conflito que culmina em uma morte simbólica.
8) A união
Por fim, ela renasce, somando as forças dos dois lados.
Simbolicamente, seria o momento da união com um homem, onde
as forças masculinas e femininas estão equilibradas e trocam uma
com a outra, de maneira fértil, simbolicamente ou fisicamente
falando.
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LEMBRANDO QUE:
• A Jornada do Herói não serve só para os personagens
masculinos. Homens e mulheres vivem esse modelo sempre
em que são chamados à uma aventura de conquista externa,
para si mesmo ou para a comunidade.
Por exemplo: a Bela, de A Bela e a Fera, é corajosa ao se oferecer
em sacrifício para salvar a vida do pai. Passando por uma série de
provas, ela chega ao coração da Fera, vendo além da aparência.
Tem que enfrentar a própria cidade, mostrando que a Fera não é
quem parece. E alcança a transformação mágica da Fera em
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https://www.ezoom.com.br/blog/trend/precisamos-falar-sobre-a-jornada-da-heroina
Príncipe ao demonstrar amor verdadeiro por ele. É uma jornada
externa de conquistas, baseada em sua coragem de enfrentar os
desafios.
“A AVENTURA É OBRIGATÓRIA”.
Mesmo que a estrada seja sofrida e que seja difícil deixar pessoas e
situações para trás.
Mesmo que seja reaprender tudo o que você (acha que) já sabe.
A Mensagem do Mito
(parte da série O Poder do Mito,
entrevista com Joseph Campbell)
https://www.youtube.com/watch
?v=x5gZKFny3Hc