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Fa oad ELETROMICA 05. seosos0 Montagem do mes Lampada em série Cao tag Teoria |) Informéticg 2 Técnicas avancadas em fontos chaveadas _ 26 Curso de Compact Dise - Lig&o 7- 34 Noticias e Informagées __.___. 42 Segao Leitor. picsiicatlhintaiiie Acontece - 2s St e668 ‘Teoria x PFAtea Teoria x Pratica - Junior —______. 24 Teoria x Pratica Profissiona| —______.. 32 Teoria x Pratica Export tangameno ‘System Pioneer Rate 3 43 G.Fangoes Gerador de Fungdes Servus SGF-2000B________.. 54 6.sarres Gerador de Barras Diatron GB51-P2_-____. 55 | System Gradiente DS-600 955 Reparagio 2 TeVSa0 Televisor Sharp 61491 ene 87, Televisor Panasonic TC 207. 59 vcR Phileo PVC-8200____-_ 60 veR Thoshiba VCR-X47____ 61 62 vcr Sharp VC-1362___— ND O ARQUIVO CONFIG.SYS (parte Il) ARQUIVOS CONTROLADORES DE DISPOSITIVOS PADROES EM MS-DOS © MS-DOS a partir da versio 6. 0 inclut 11 arquivos controladores de dispositive padrio para serem usados na ctiagho de configuragées opcionais do Sistema, Este controladores de dispositivos eontrolam a alocagio de meméria, video ¢ uso de unidades de disco. Os controladores do DOS sho carregados na meméria usando-se 0 comando DEVICE ou DEVICEHIGH, desde que vocé tenha carregado anteriormente © HIMEN.SYS ¢ 0 EMM386,EXE (nunca é demais lembrar, a ordem dos comandos ¢ fundamental no CONFIG SYS), Neste artigo veremos alguns iapositives que poclem ser carregaclos na configuragao inicial ¢ os procedimentos para._—este caregamento. ANSLSYS - Controlador de dlsposivo de tela etecladoestendido intaxe: DEVICE= _—[drive:\caminho\} ANSISYS (/XIlopgées] Este controlador carrega os recurso estendidos para adaptacdo da tela e modificagéo das teclas do teclado, alterages que so usadas por aplicativos que requerem esses recursos, Voe® pode usar as fungoes ANSISYS para modificar sua tela e 0 teclado. As tabelas no final deste artigo listam as varia fungées de eseape do tu ELETRONICA —-N® 23/97 5 O1St WaRDWARE TruM ANSISYS disponiveis uma vez que este dispositivo tenha sido carregadlo, Cédigos adicionais podem estar disponiveis para outros teclados. Exemplos de uso: DEVICE=C;\DOS\ANSISYS / X Carrega 0 conjunto completo de teclado ANSI e as fung6es de rodefinigdo da tela. ECHO ESC | 34; 46 m Define as cores das letras da tela em azul sobre fundo ciano, ECHO ESC|2) limpa a tela apés a definigéo de cores novas. ECHO ESC(0,67;"COPY *.* A." p ECHO ESC(0;68;"COPY *.* B:" p Redefine a tecla de fungéo F( para que ela execute 0 comando COPY * Ae a tecla de fungao F10 para que execute o comando COPY *.* B: Em artigos futuros voltaremos a falar sobre aplicagoes do ANSISYS CHKSTATE.SYS - Esse dispositive € usado unicamente pelo programa memmaker durante a otimizagéo da meméria. DISPLAY.SYS + Carrega win conjunto de fonte internacional para exibigao na tela. Sine DEVICE = [Unidade \ caminho} DISPLAY.SYS CON> (lipo [ {eédigo, adicional, [eubfonte])] Para expecificar um conjunto de caracteres internacionais usando 0 controlador DISPLAY. SYS, deve ser indiclado um tipo de monitor e, 80 menos, uma pgina de cédigo de um conjunto de caracteres. O parametro é um dos seguintes: MONO - Monitor Monocromstico SOFTWARE ram WINSS PASCAL CGA - Padrdo IBM-CGA EGA -Monitores EGA, VGA e SVGA LCD - Display de cristal liquido Para 0 DOS a partir de versio 4, use EGA para todos 0s monitores, exceto o de cristal liquide, O parAmetro cédigo ¢ um némero de 3 (tres) diaitos representando conjuntos inlemacionais, que esto resumidos ‘ho manual do DOS. Os valores validos 880 05 seguintes: 497 ~ Estados Unidos ‘850 - Multinacional (latina 1) 852 - Eslava (latina 2) 860 - Portuguesa 863 - Franco-Canadense 865 - Nérdica - Especifica 0 niimero de pginas de c6digo suportadas pelo hardware além, da fonte priméria especificada por , Os valores permitidos vio de 0a 6, sendo que 0 tipo LCD aceita no maximo 1 - Especifica 0 nimero de subfontes suportados pelo hardware para cada péaina de cédiao O valor padréo para EGA ¢ 2 (dois) ¢ para LCD 6 1 (um). Exemplo. DEVICE; C:\DOS\DISPLAY.SYS CON = (EGA,850,1) Carrega 0 conjunto de fonte Internacional e especifica que um conjunto de fonte adictonal foi preparado usando-se © comando MODE. DBLSPACE SYS - Este controlador ¢ automaticamente instalado no arquivo CONFIG.SYS durante o processo de duplicagéo do disco pelo programa Double Space. Sua finalidade ¢ mover © programa DBLSPACE.BIN para sua 2 Teoria Informatica posigéo final na meméria do micro, pols este arquivo BIN é carregado automaticamente pelo DOS durante a carga do sistema para o alto da meméria convencional, Sintaxe: DEVICE =(drive:}{caminho} DBLSPACE.SYS / MOVE Usando a opgio /MOVE voce pode mover o controlador para a memoria superior e com isso liberar mais meméria convencional. Esse comando pode até ser omitido do arquivo CONFIG.SYS, contudo algum problema pode correr com programas que utilizam 0 topo da meméria convencional DRIVER.SYS | - Designa letras de tunidades logicas para dispositivos de tunidade fisica. Com esse comando pode-se criar uma nova letra de drive e associéla a uma das unidades de disquete do micro, Soe DEVIC [unidade:\caminho|] DRIVER.SY [/ opgoes | Em méquinas que possuam apenas uma unidade de disquete € um disco rigido, voce pode fazer uma c6pia do disquete usando o comando Xeopy ou Copy com a sintaxe: Copy A: 7." Bs, Apesar de nao existir 0 drive B:, © DOS pede que o disquete fonte seja trocado e 0 destino inserido como Bs, que, na verdade, € 0 proprio drive A:, Ja em maquina que possuam duas unidades de disquete, ¢ principalmente quando elas tém tamanhos diferentes, voce deve usar © comando DRIVERS.SYS se quiser Usar este recurso para copiar disquetes ‘em cada unidade de disco. Imagine que seu drive A é de 1,2 Mb e seu drive B de 1,44 Mb, Voce pode, por exemplo, associar a letra D ao drive B: @ continuar a trabalhar normalmente com ele, se necessitar fazer uma c6pia dos arquivos do drive B para outro disquete de 1,44 Mb basta usar o comando COPY B: *.* D: © DOS the instruiré para trocar 22 08 disquetes, Cada ver que este comando for chamado, O DOS atribuird a letra de drive disponivel para especificar 0 dispositivo, As opgdes permite que voce especifique os requerimentos de formatacao exatos da unidade logica nova, ou seja, voce pode eriar um drive D, associado ao drive B que é de 1,44 Mb especificando que o novo drive logic 6 de 720 Kb, Pode-se designar letras de Unidades adicionais para o mesmo, ou outros dispositives, através da repeticdo. do comando no CONFIG.SYS. Opgdes: /D:nnn - Indica © nimero da unidade, onde “nnn” ¢ um ndmero de 0 a 127, 0 referencia a primeira tnidade, geralmente a unidade A, e Lo drive B, /Tinnn - Indica © niimero de trilhas em cada lado, onde “nnn” é um namero de 1 a 999. Indica um ntimero de setores por trilha, onde “nnn” é um rniimero de 1 a 99. /Hinnn - Indica © ndimero de cabesotes por unidade, onde “nnn” € um numero de 1 a 99, IC Ativa 0 suporte de mudanga de linha, que é um recutso que possibilta a0 DOS detectar se um disco flexivel foi alterado na unidade durante as operagées. O padrao é do suportar mudangas de linha. /Pinnn - Especifica 6 formato da unidade, conde m @ um ntimero indicando um dos seguintes formatos 0 = 5,25", Unica ou dupla densidade, flexivals 1 = 5,25", Altadensidade (1,2 Mb), flexivel 2 = 3,5", disco de 720 Kb; 7 = 3,5", disco de 1,44 Mb. © formato de unidade padao ¢ 2 Exemplo: DEVICE = C\DOSIDRIVER SYS IDs1 (1:80 (8:9 / H:2 / F:2 Designa a letra de unidade disponivel para a unidade B e indica que ela deve ser tratada como uma unidade de 3,5", 720 Kb, Assumindo que o sistema tem duas unidades de disco flexivel e ‘uma de disco rigido, esse comando deve permitir & unidade B que funcione tanto como unidade B como unidade D. Desta forma, ‘voce pode copiar discos na mesma unidade pela introdugéo do comando COPY B:*." D: ¢ 0 DOS deve avisé-lo para trocar os disco, quando for necessario, para fazer a c6pia, EGA.SYS Controlador de restauragio de telas EGA usacas com o DOS Shell Task Swapper. Sintaxe: DEVICE {unid:\caminho\} EGASYS Este controlador carrega recursos de salvamento € restauragio de telas EGA. Use-o se seu sistema esté desorganizanda as telas exibidas quando voce se movimenta entre programas no DOS Shell. Nao hé opgdes ¢ suas fungées so transparentes para 0 usuatio, Se voce usa um mouse & fem um monitor EGA carregue 0 driver EGA.SYS antes do driver ‘do mouse para economizar alguns Kb de memoria. salvagio ¢ Exemplo: DEVICE = C\DOSIEG No préximo artigo ‘enceraremos os comentéios sobre (98 dispositives controladores do DOS e, a seguir, comegaremos a estudar a configuragées miltiplas Ate tall! ae ELETRONICA N° 23/97 sv [5 ev TOW BAY. a tabela acima, estamos apre- sentado as tensées que os cir cuitos da edigao anterior de- veriam apresentar se estivessem funci- enando corretamente, Baseando-se estes valores, mostraremos nas linhas abaixo, as respostas dos defeitos que ‘estes circultos apresentavam, 1 Defeito: As tenses dos pontos C, Bee A subirdo mantendo uma queda proporcional nos resistores R1, R2.¢R3, ‘0u seja, eles estéio bons, Mas a queda do ponto D eaiu indicando defeito no resistor R4 (alterado), mas a nossa con- firmagéo vem do resistor RS que esta proporcional a0 outros, 2 Defeito, As tensdes dos pontos E ‘eF elevaram-se, condicdo essa que des- carta entre qualquer possibilidade de defeito em R6, R7 e RB, jé 0 ponto G cai, mas 0 mais interessante é que os resistores R10, R9, R7, RB e RO esto proporcionais entre si, o que nos dei- xa apenas uma possibilidade sendo esta 0 rompimento do fio que liga os dois extremos do resistor R9, 3 Deteito. Neste caso, podemos per- ceber que as tens6es de todos 03 pon- tos subiram, nos levando a examinar os resistores R15, R16, R17 ¢ R18.Como as quedas dos resistores RIS e R16 estavam totalmente fora de proporcao um deles ¢ 0 defeituoso, como a tenséo do ponto I esta igual a do ponto K, a possbilidade 6 0 resistor R15 aberto, 4 Defeito; Para este circulto, pode- mos notar que a tensdo do ponto P 24 caiu, condigéo que descarta qualquer possibilidade de defeito em R26 e R27, mas as tensGes dos outtos pontos su biram, nos levando a apontar o resistor R25 com defeito(alterado), pois ‘as quedas nos outros resistores estéo proporcionais entre si 5 Defeito, Neste quinto ciculto, as Xinicas tenses que estio corretas so a dos pontos S e Q, descartando de- feito nos capacitores Cl e C2, pois néo temos queedas nos resisiores R31, R35 @ R38. A tensao do ponto T cal nos Jevando a trocar R29 altrado, Mas nes te citeuito temos ainda outra paca de- feituosa porque o ponto V esta mals alto do que o normal (deveria estar ba- xo), podemos ver que as quedas nos resistores R30, R32 ¢ R34 estao proporcionais,o que née deveria ocor- rer, a menos que o resistor R33 est ‘vesse abert. 6 Defeito: Nosto deleito, com exce- cho das tens6es dos pontos Z e Y que sido normais, todas as restantes subi- ram, a légica sugere que o deleito esta no ditimo resistor de baixo R40, mas notamos que havia queda de tenséo no resistor R38, o que jamais deveria acontecer porque em comente continua a reatancia (como se fosse resisténcia) dos capacitores so infinitamente altas nas levando imediatamente a troca 0 ‘capacitor C6 com fuga. 7 Deteito: Como nao ha queda de tensdo nos resistores RA3,R45 © R46 descartamos defoito neles ¢ nos capacitores C9 e C11. As tensoes dos outros pontos calram, por isto pode- ‘ORS. TODAS AS TENSOES INDICADAS NESTA TABELA. SAO MEDIONS, TENDO COMO RONTO Dl REFERENCIA © POLO NEGATINO DA FONE, mos descartar problemas de fuga em 2D1, as quedas dos diodos D1 « D2 e do zener ZD2 estio normais, As Gini cas possibilidades de deleitos que far am as tens6es cafrem. seriam 0 capacitor C10 ¢ 0 zener 2D3, pode: mos descartar a capacitor C10 pois a queda de R44 esta proporcionel ein re- Tagéo a R48, sobrando como pega de- feituosa ZD3 com fuga. 8 Defeito; Neste ctcuito a tensio do ponto Il esta errada, pedimos descul pas pois a tenséo deste ponte nd tein nada a haver com o defeito analisado sendo ela de 8,4V. Todas tensoes cal ro bem levements, o diodo D9 esta reversamente poleizado justificando a ausénela de queda no resistor R5O, as ‘quedas de tenses nos resistores R53, R52, R51 e R48 estéo proporcionais, 01 seja,estesestdo bons. Passamos en- {Go a confer a queda do diodo zener 2D4 e notamos que a mesma esta com 0,6V 0 que normal pois este zener esta dietamenie polaizado (igual aun dliodo convencional}, Aqueda de ZD5 do diodo D4 estdo normais, mas a queda de 0,6V no diodo D5 nao esta erla pois a bobina Li possul resstén cia muito baixa, assim a peca defeitu- sa. 50 pode ser propria bobina Lt aberta, Na préxima pagina, estamos trazer- do mais oito defeitos para serem analisadas, sendo que na préxima edicéo traremos as respostas cos mesmos. Carlos O,Borges Filho ELETRONICA N° 23/97 Teoria x Pratica - Junior Para os circuitos mostrados abaixo calcule as tensoes normais nos pontos, ¢ baseando-se nas indicadas nos circulos encontre o componente defeituoso, Herednica N® 23/97 25 curtos, pois desarmavai recurso, trouxe novos problemas pai geral de consumo elas se caracterizaram por exc evitando queima de ‘© pessoal de reparacdo que nio ‘¢ de outros componentes. Apesar biam (ou ainda nao sabem) definir se o defeito esté na fonte de alimentago ou em algum ponto a frente desta, Nesta nova segéo que Mitio P. Pinheiro FONTE CHAVEADA- Conceito ba- As fontes chaveadas, como 0 nome jé diz, trabalham no principio de chaveamento, ou seja, corte @ satura- 0 de um transistor chamado de chaveador, buscando entregar na fda uma tensio “eonvertida” para bai xo ou para cima, com a minima per- da de poténcia. A figura 1 mostra um tipo de fonte chaveada existente no mercado, Estas fontes s80 também chamadas de conversores DC-DC, pois "conver- tem” determinada tensdo continua em ‘outta tenséo continua, maior ou me- ‘Antigamente utiizava-se 0 regulador de tenséo a transistor ou um simples resistor para conseguir 0 ofeito de re dugéo de tensao. O grande problema envolvido neste sistema € que tinha- mos no regulador uma resisténcla média constante por onde circulava também uma cortente média cons- tante, Como também havia uma que- da de tensao sobre 0 tegulador, aca- bévamos tendo a chamada dissipa- go de poténcia, produto da tensao aplicada pela corrente circulante, ge~ rando perdas em calor. A légiea da fonte chaveada & simples, pois evita-se que tenhamos no transistor tensdo e corrente ocorren- do ao mesmo tempo. Em determina- do periodo 0 transistor estaré corta- do, ou seja, teré uma grande tenséo entre coletor @ emissor, mas em contrapartida nao haveré. circulagao 26 de corente, gerando uma poténcia te6rica dissipada de zoro watt Em outro periodo de tempo o transistor eslaré saturado, ou seja, néo haverd tonsio entre coletor ¢ emissor, mas haverd cotrente citculante. Isto resul- {ar em uma poténcia tedrica dissipa- da também de zero watt problema da fonte chaveada se concentrou em reter a corrente circulante inicial na saturagao do transistor, que seria multo intensa, Assim utlizou-se o efeito indutivo para conseguir tal feito, possbilitando um controle de corrente ideal O EFEITO INDUTIVO Assim, o transistor chaveador deveré ficar ém série com 0 transformador chamado de “chopper” ou comutador, como mostramos na figura 2A, Na saturagéo do transistor haverd uma cireulagao de cortente que tenderd inicialmente a ser pequena devido a forga contra-eletromottiz induzida do transformador TR1 sobre ele mesmo, Isto quer dizer que na formagéo do campo (provocada pela corrente cireulante) haveré uma alta reatancia (alta resisténcia) do indutor gerando salar com inicialmente uma baixa cortente circulante, Com isto carregamos pau latinamente C2, sem provocar cor- rentes excessivas pelo transistor. Amedida que o tempo vai passando © campo vai se formando ¢ a teatancia indutiva vai caindo, possibilitando wm aumento proporcional da corrente circulate, que se 1éo for interrompi- da poderé inclusive destruir 0 transistor chaveador Deste modo, o transistor chaveador deveré ser cortado (chave aberta) como vemos na figura 2B, impedin- do que @ corrente que aumentava paulatinamente viesse a queima-lo, Aqui outro problema surge, pois 0 campo ctiado no indutor durante a circulagéo de corrente no pode sim- plesmente desaparecer e sim deverd decrescer e chegar até zero, Neste de- exéscimo, haveré a criagho de um potencial muito positive do lado s- querdo do transformador TR1 (forca contra-eletromotriz induzida), que também poderd levar & queima a transistor T1 por tensdo excessiva Devido a isto seré necessétia a colo- cagho de um capacitor de “amorteci- mento” (C3 mostrado na figura 3) que ficaré em paralelo como transistor en ELETRONICA N° 23/97 on Te chaveador e evitaré tenses excessi- ‘vas pois absorverd parte do potencial positive gerado no corte do transistor chaveador. Assim, forma-se 0 circulto de conver- séo que iré transformar determinada tenstio DC em autra tensfo DC, qua- se sem perdas de eneraia. FONTE CHAVEADA SERIE A fonte de alimentagio mostrada na figura 3, caracterizase por levar a ten s4o de alimentacéo para a carga de modo série, ou seja, 0 transistor chaveador eo transformador chopper estarao em série com a carga. Neste tipo de fonte 0 transistor chaveador tem seu emissor amarrado a tensao de saida e todo o controle de chaveamento também fica preso a esta tenséo. Existem outros tipos de fontes chaveadas série, como mostramos na figura 4, onde podemos ver que o coletor do transistor chaveador rece: be a tensdo retfcada ¢ fitrada da rede (150 ou 300 Ve), sendo que o transformador chopper fica ligaco a0 seu emissor, Assim, o lado dirito do chopper fica preso a tensio de saida filrada, enquanto 0 lado esquerdo deste é levado a um potencial mais positive de entrada (na saturagéo do transistor 1). Ito significa que o efei- to da forga contra-eletromotriz induzida agora se inverte. Conside- rando que 0 lado esquerdo de TR1 vai a um potencial mais positivo (sa turagso de T1), no corte do transistor ‘Eereonrca Ne 23/97 +s 9 FIGURA 2b ae ne chaveador 0 lado esquerdo deste transformador tende a ficar muito ne- gative, ¢ dai o diodo D1 faré o papel de grampeador do chopper (TR1) na massa. Com isto evita-se a quelma de T1 por tenséo excessiva @ ainda se retifica o retorno do campo aprove: tando-o para se fazer uma retificagéo em “onda completa’ para o capacitor ca. Uma fonte série muito semelhante a anterior ¢ mostrada na figura 5, dife- renciando apenas na excitagao do cit- culto horizontal, Esta fonte ¢ utlizada pela PHILIPS e 6 chamada SMPS, O funcionamento @ idéntico ao explica do anteriormente, diferindo apenas {que o transformador chopper também faz a excitago da base do transistor de safda horizontal, Ezla fonte serd novamente menciona- da, quando explicarmos como “jumpeasta” FONTES PARALELAS Outro tipo de fonte utilizada princi- palmente em televisores de grandes polegadas ¢ praticamente em todos 08 videocassetes é a fonte paralela, onde a tensio retificada e fitrada da rede ¢ aplicada em uma carga forma da pelo transformador chopper TR1 ¢ o transistor chaveador T1 camo mos ‘ramos na figura 6. O controle das tens6es de safda deste tipo de fonte ¢ feito a partir de uma tensdo retirada do secundério que entra no eircuito de controle ¢ ajusta ‘0 tempo de saturagho do transistor chaveador, 0 objetivo principal da fonte paralela 6 isolar a retificacdo e filtragem feta ddretamente da rede eltrca, para urna malha com um terra totalmente isola do. Apesar dos terras dos capacitores C2, C3.e CA serem comuns (massa) 0 negativo do capacitor Cl ¢ comum a0 emissor do transistor chaveador, mas totalmente isolado do chassi do televisor. Na figura 7 mostramos outro tipo de fonte chaveada paralela, com urn con+ trole de tensdo mais preciso, Nesta, amostras das tensées de saida (do lado isolado da rede) sé levadas alé um somador de tenséo e excitador de ‘um LED que fica dentro de um foto- acoplador, que acenderé mais con- forme sejam maiores as tensdes de saida Assim, serd feta uma realimentagdo pata o primétio do transformador TRI, visando.comigit qualquer pequena variacdo que tenhamos nas tensGes de saida Finalmente temos a fonte chaveada paralela chamada de Fiy-back (pul 308 no retorne) que mostramos na figura 8. Esta fonte possul uma retiicagao ¢ fitragem baseada na rede eitica,cvja tenséo continua se encontra sobre Cl. O cireuito se fecha via TRI e TI até chegar ao negativo de C1. No instan- te da saturagéo de T1, a tenséo de coletor 6 4 mesma de emissor, ou seja, zero vot se tomarmos como re- feréncia 0 negative do capacitor Cl. No instante que o transistor corta, aver’ a geragéo da forga contra: cletromotriz induzida © haveré uma tensio no coletor de T1 muito maior do que a gerada na entrada do trans- formador TRI. Com isto, 08 diodos Dé, D3, D2 ¢ D1, retifcardo estas tensoes mais positivas, sobre os capacitores C5, C4, C3 e C2 respect vamente Note que o massa esta no potencial positive do capacitor C1, sendo que as tensbes de saida setéo sempre aiores que a tenséo medida no po sitivo de C1 (em relagéo ao negative do mesmo). ‘Atengao: apesar de set uma fonte paralela,criando as tensbes de soida no corte do transformador Tl @ no proprio enrolamento primétio, ela néo isolada da rede COMO FAZER O APARELHO FUNCIONAR SEM SUA FONTE CHAVEADA ‘A lampada em série e 08 chamados “jumper’s” serdo nossas principals armas para fazer funcionar um deter- minado aparelho quando esté inoperante e nao sabemos se 0 pro- blema esta na fonte de alimentacéo, desarme, ou consumo excessive apés a fonte, Fi - Notem que a LAMPADA EM SERIE, deverd ter poténcias veriando de 25 28 485 watts para televisores que vao de 6 a 33 polegadas, o que poders ser feito por 5 lampadas das seguintes potencias: 25w, 60w, 100w e duas de 150w, féceis de encontrar no merca~ do. Caso queita maior potencia as lam- padas deverso ser colocedas em pa ralelo @ estas em série com o equipa- mento om teste. A lampada em série garante protecio para 0 equipamen- to nos casos de sobrecanga ou curtos, MAIS DETALHES SOBRE A LAM PADA EM SERIE PODERAO SER ENCONTRADOS NESTA EDICAO NA MONTAGEM DO MES E AINDA, NAS EDIGOES N° 1 E 2. a) FONTES CHAVEADAS SERIE + saida de tensdo tinica Considerando que temos uma fonte chaveada série como a mostrada na figura 9, caso esteja inoperante, apre- sentando uma tensao de 150 ou 300 Vee (retificada e filtrada da rede) s0- bre Cle nada ou quase isto sobre C2, deveremos fazer um “jumper” ‘como mostrado na figura ‘Antes de fazermos isto, deveremos nas certificar que a tensao no coletor de T1 seja de apenas 150Vde (rede de 110Vac retificada e fitada), pois em ‘gral a tensao sobre C2 deverd airar ‘em tomo de 100Vide (50 Volts a me- hos que a tensao retificada e filtrada da rede). rando-se uma lampada em série de 2 vezes o consumo do equipamen to em teste, tere mos uma redugéo de tensio retificada e filtrada da rede em torn de 100 Vde caso o aparelho comece a funcionar, Caso este néo funcione, a lampada acenderé e logo em seguida apagara indicando ape- has que houve carga nos capacitores lettoliticos. Ainda podera ocorrer 0 nao funciona: mento do equipamento, mes com grande acendimento da lampada em série, indicando que algo esta em cur- (o logo apos a fonte chaveada. ATENCAO: NUNCA FACA ESTE “JUMPER” SEM A LAMPADA EM SERIE, POIS A TENSAO DA REDE RETIFICADA E FILTRADA NAO SERA REDUZIDA, QUEIMANDO IMEDIATAMENTE COMPONENTES EM TORNO DO CIRCUITO HORI- ZONTAL. Notem que a tensdo sobre C1 devera de 150Vdc, que é obtido pela re- tificagdo normal da rede de 110Vac Aparethos que possuem chave de mudanga de voltagem ¢ néo possu- ‘em transformador de tensio, utiliza a técnica de dobrador de tensio para tanto na rede de 110 como na de 220Vac ter 300Vde sobre Cl. Para evitar isto, coloca-se a chave de volta- gem em 220V e liga-se 0 aparelho & lampada em série na rede de 110 Vac. No caso de dobradores autométicos, rotira-se a atuacéo destes para que na rede de 110Vac nao se obtenha os 900Valc e sim apenas 150Vdc. Herrman 23/97 PODE PARECER MUITO COMPLE- XA A UTILIZAGAO DA LAMPADA EM SERIE E O "JUMPER" POIS E NECESSARIO QUE ALGUNS ITENS NAO SEJAM ESQUECIDOS. PARA FACILITAR AO TECNICO, A PAR- TIR DA PROXIMA EDIGAO E NAS SEGUINTES ESTAREMOS PUBLI- CANDO EM DETALHES, CIRCUI- TOS ESPECIFICOS DE FONTES CHAVEADAS E AREA HORIZON- TAL DE VARIOS EQUIPAMENTOS E FABRICANTES, FACILITANDO A VIDA DE QUEM QUER UTILIZAR ESTAS NOVAS TECNICAS. Voltando a figura 9 ¢ fazendo todos os tens mencionados, podemos dizer que teremos tensdo forgada na safda da fonte chaveada permitindo inter- pretar melhor o defeito A figura 10 também € uma fonte chaveada série, mas 6 o transforma- dor chopper que esta recebendo ago- ra a tenséo retificada e fittada da rede, Também neste caso bastard “jumpear” do capacitor C1 para C2 como no exemplo anterior, pata levar alimentagio para a érea horizontal técnica talver tenha se perguntado porque nao aplicar este “jumper” di- etamente entre coletor ¢ emissor do transistor chaveador? A verdade ¢ que este procedimento deve ser evitado, pois caso haja curto na saida da fonte chaveada, este jumper” provocaré uma corrente continua atravessando 0 transforma- dot chopper, padendo causar proble- mas a este 6) FONTE CHAVEADA SERIE ‘SMPS A fonte chaveada utlizada em alguns televisores da PHILIPS, poderé ser “jumpeada’ como mostra a figura 12, mas como podemos ver, sem o chaveamento do transfstor T1 devido a0 jumper, ndo havers corrente circulante pelo transformador TRI, nao havendo também excitagéo para a base do transistor de saida horizon tal que ficard inoperante Com isto nao serdo geradas as ten ELETRONICA N° 23/97 |conrrores| 29 FIGURA 9 ATENCAO: FIGURA 13 FIGURA 12 " s0es do secundario do TSH e o telev sor néo funcionard, Apesar disto, "jumpear” esta fonte miulto importante, pois no caso de curto no transistor de saida horizon tal, a fonte chaveada néo funcionaria, dando inclusive a impressao que o defeito seria nela, Aplicado o jumper” como mostrado na figura, teremos um arande acendimento da lampada in- dicando que existe algum cutto, po: dendo ser o transistor de safda hor! zontal, 0 proprio TSH ou ainda o capacitor C2, ©) FONTE CHAVEADA SERIE - com mais de uma tensdo de saida Nas fontes chaveadas série com mais 30 de uma tensao de saida (figura 13), devernos lembrar que ao "jumpea-la (curto do capacitor C1 para C2), néo teremos mais as tensoes secundarias ue saem do transformador chopper TRI. Assim faz-se necessdrio aplicar uma fonte ajustavel para a tensao de saida desta fonte secundétia, colocan do-a sobre o capacitor C3. Feito isto teremos a tensao principal a partir da limpada em série eo “jumper aplicado via C1/C2 e também a ten: sto secundéria aplicando uma tensdo sobre C3, d) FONTES CHAVEADAS PARA- LELAS Executar um “jumper” em uma fonte chaveada paralela é um pouco mais complicado, pois em geral esta fonte chaveada ¢ igolada e “puxat” um fio do primario do transformador para 0 secundério nao seria suficente, pois teriamos que interligar © pélo negati vo do capacitor da fonte ao panto negativo do chassis, Uma forma mais répida de trabalhor com "jumper's’ em fontes paralelas 6 fazer 0 circuito mostrado. na figura 14, onde vemos um cabo de forga ligado a uma ponte de diodos e estes ‘em um capacitor elettoltico que po: deré ser de 220 ou 470uF com tensio de isolacdo minima de 250V, O et caulto equivalente elétrico € mostrado na figura 148, Com este circuto e com a mpada ee ELETRONICA N° 23/97 “micas avangadas ent fontes chaveadas FIGURA 14a asta 220 sFx250 = ‘O FIGURA 146 em série ligada & rede, podemos apli- car uma tenséo de 70 até 140Vde em qualquer ponto do circuito, bastando controlar a poténcia da lampada em sétle utlizada Um exemplo da aplicagio do dispost tivo mencionado, pode ser visto na figura 15, onde ternos o capacitor C2 recebendo a tensio de nossa “fonte especial’ lie ELETRONIGA N° 23/97 Notem que o citcuito s6 poderé ser utilizado em locais onde as tensdes indicadas estéo acima de 70 @ no maximo até 140Volls, onde iremos alimentar a entrada do TSH para a geragho das tens6es secundarias. Mas para que o oscilador horizontal funcione, seré necessério criar tam- bém uma tensdo para esta area que sera felta por aquela fonte ajustével 6 mostrada para a fonte chaveada sé- Estas foram apenas algumas “dicas” para o inicio do trabalho com fontes chaveadas ¢ seu “jumpeamento”, A partir da proxima edigao traremos clr- Caultos especificos de televisores mais ‘comuns no mercado. Até I 31 Estaremos apresentando nas linhas a seguir as respostas dos defeitos publicados na edicao anterior, bem ‘como a explicagao do procedimento realizado para se chegar a esia conclusdo. gga Defeito: Como a fonte de +48V extava normal partimes para a analze da fonte negativa de ABV que estava bai. Ba) andiso iniciou pela medigia de tensio do emissor de TSO que se apresentava com -42,1V. O préximo passo & ‘coferr a tensdo de coletor, que estava normal, Ficamos com a possbilidade de T506 conduainlo pouco, onde sua. BI tensso de emissor-bose se opresentou normal, mas a tensio deste ponto ainda estava baixa. O transistor T508 é 0 responsive pola polarizago de'509, assim medimos sua tensAo entre emissor-base que estava normal logica sugere que o poder ‘decorrentee a tensdo desta base estava balxa. Nos levando a examinaro transistor TSO? que poderia estar conduzindo mast, mas sua polarizagho sugere o corte. Se no 60 transistor T507,7508 e TS09 que esto despolarizaclos 6 podria ser algum defito nos resislones R513 , R512 ou ainda 0 capacitor C505 com fuga. As quedas destes resistores estavam fora de proporGao, ou sea, fl notado uma queda ata de tensdo no resisior R512, asi para este defeto trios duos possbilidade umas dela €o resistor R512 allerado e a outa € 0 capacitor C506 com fuga. Defeito, Antes de tudo faremas a conexio de tensdo do collar de 206 sendlo ela de -41,4¥, pedimos desculpas pela nossa flha, A tenséo de alimentagio geral deste ampliicador esta normal, nos levando a meali‘o./2Vee que ‘estava alto e como nda ha aquerimento passarios a medi as tensoes da maha de balxo, ou sea, Q216, sua tens de base esta alta mas possi polaizagv de base e emissor. Sua polarizagéio depende de Q212 que se apresensonton ‘dentro das mesmas condigées, pela ligica Q202 6 o responsavel pela sua polarizacSo, ot sea, ele provévelmente esta com pouco poder de conente. Podemos ver que nao existe polerizagao para (2204 (esta em corte), quando a tensdo de 1/2Vec subi era para ter subido a tensdo de emissor de Q202, mas esta subiu evemete nos levando a examninar 0 resistor R210 e otrimpot VR202, onde ‘conchuimos que R210 eta alterado pois hé uma desproporgéo de R210 e do cursor ao lado esquerdo de VR2U2 (quase ser queda), Defeito: & andlise deve ser inclada pela tenséo de saida que se apresentava baixe € como o regulator no ‘aquecia podiamos descartar fugas em capacitores de filragem. A tensao de emissor deste regulador (Q991) se apresontava baika nos obrigando a conferir a tensao entre base-emissor que estava normal, assim ficamos com a baixa condugéo ce Q991 e como sua polarizagso dada pelo transistor excitador Q9O1 passamos a analia-lo. Sua tenséo entre base e emissor se apresentava normal mas a tens4o desta malha ainda estava baixa, deleito este que poderia set provocado pelos resistores R902, A R903 ¢ R9O1, onde oi constado que Pa ra] FT onic SERVIGO suas quedas estavam normais. Nos ‘AUTORIZADO levandlo a examinar as polarizagoes de Q903 onde notamos que o mes- “TUDO PARA VIDEO + CAMERAS » AX » COPLADORAS ‘mo concluzia muito por causa de sua : {ensdo de coletor que estava boirxa, napa ncmechceraaee a0 medirmos sua tensho de base- emissor notamos que as mesmases- tavam normais, mas no havia pro- TRANSCODIFICAMOS VIDEO E TV SER ee CONSERTAMOS FAX, CD PLAYER, CAMCORDER. porgéo na de baixo do |roRNo DE MICROONDAS E APARELHOS IMPORTADOS, PANASONICISAMSUNG, trimpot VR901, ou seja, o resisior ROO estava com uma queda muito PECAS : CONTROLE REMOTO,CABOS, alta, estando ele alterado, BATERIAS, CABEGOTES. [Na présina pga, estamos raven. rm cane |— ATOR SOM ee ee ee eee —— tomo todas a expicacao serao | 9be-099° 231-5044 femecklas na préuin eda Fos ete ene Carls O Borges Filho Bred 32 ELETRONICA N° 23/97 ‘Nos circuitos abaixo, encontre o componente defeituoso baseando-se nas tensdes indicadas nos efreulos. et meen Cee ‘ereonuca Ne 23/97 33 ’,' CURS® DE ” COMPACT DISC, Os conceitos estudados até aqui sso de grande impertancia para a compne~ ensao das técnicas utilizadas em. cd. Agora estudaremos os conceitos de ‘gravagio e reprodugio deste equip: mento baseando-se nas informagoes J fornecidas Carlos 0. B, Filho METODO DE GRAVACAO UTILIZADO EM COMPACT DISC ‘técnica de gravagao em CD ¢ muito ‘complexa ¢ de grande importéncia pata a reprodugéo, sendo necessério inicialmente uma andlise do diagrama em blocus e depois dos circuitos que © compéem © processo de gravacao em equipa~ mento industrial nao & muito diferen- te do sistema doméstico. FILTRO ANTI-ALIASING Na figura 72, podemos ver a primelra parte deste sistema, onde aplicamos © sinal de 6udio na entrada do filtro anti- aliasing, que é uma espécie de LPF muito agudo, Seu funcionamento se bboseia em eliminar qualquer freqtién- cia acima de 20kz, caso contrario ravaremos informag6es impossiveis de serem recuperadas. O filo anti-aliasing trabalhara sequn- do 0 aritério de Nyquist ou teorema de Shannon, ou soja a freqaéncia de amostragem escolhida sera de 44,1kHz para um sinal de 6udio de 20kHz, © fitro anti-aliasing nada mais 6 que um filro ceramico semelhante a0 usado em receplores de rédio AM FM, ‘Assim, é feito o corte de frequencias superiores a 20ktz, evitando o eleito aliasing que é a mistura do sinal de fudio com o sinal de amostragem (44,1KHz), 34 REFORGADOR Voltando a figura 72 podemos ver 0 estagio seguinte, que ¢ 0 blaco do bolle, responsével pelo reforgo de si: nal para o trabalho do bloco de amostragem S/H. AMOSTRAGEM E RETENCAO (Sample and Hold = S/H) Este bloco trabaiha de maneita sim- piles, retirando uma amostra de tensito do sinal de Audio convertendo-0 pos- terlormente em sinals bindtios, Este trabalho deve ser feito na seguinte con- digo: sinal de Sudio deve ser limita- do em 20KHz (filtro anti-aliasing), de- pois alravés de uma chave eletrénica rotiramos amostras de tens6es e con- vvertemos as mesmas em sinais cgi. Se trabalharmos com uma freqiiénela ‘de amostragem baixa teremos uma es- ppécie de mistura (soma e subtragéo dla banda lateral inferior com 0 dudio) como mostra 0 gréfico da figura 74a. Notem que tanto o sinal de éudio como a freqiiéncia cle amostragem si0 de 20kHz gerando uma mistura, ou seja,frequéncias amostradas acima cle 20KHz serdo perdidas (efeito aliasing). Para que possamas entender melhor que aconteceu, analisaremos a figu- ra 74b, onde vemos um circuito base- ado numa chave S/H. A amostragem 6 da ordem de uma amostra por ciclo, ‘@ mesma do éudio (neste exemplo pode ser 20kH2), Podemas ver que 0 sinal 4udio em A fol amostrado ape- nas uma vez e na saida da chave S/H temos a forma de onda B, gracas a ‘acho do oscilador (forma de onda C). ‘Antes de passarmos para 0 circuito de quantizago, vamos recuperar o sinal de audio, trabalho este feito pelo cir ccito de reprodugéo. O sinal recupe- rado om Endo tem nada a haver com 8° © sinal gravado sendo necessérto au- mentarmos a frequéncia de amostragem NNa figura 74c, para o trabalho ideal da chave S/H a freqdéncia de amostragem foi dobrada para 40k Notem que nao ha misturas de fre- agincias afetando 0 éudio. Na figura “7d a freqiéncia de amostragem fol dobrada, ou seja, temos duas ‘amostragens por ciclo, assim eriamos 8 forma de onda em B que posterior mente sera convertida em pulsos gt tais, A forma de onda D é o sinal de éuidio restaurado com a ajuda da cha- ve S/H2 e Cl (na pratica no lugar de C1 é.usado um LPF), notem que o si nal de Sudio sofreu algumas distorg6es, mas insignificantes, nao havendo diferengos entre @ gravagso © reprodugéo. ‘Atelencéo do sinal amostrado ¢ mul to importante para a conversao digital pois sem a retengho (eitabasicamen: te por C2 da figura 74d), sera dificil ppara.05crcultos digits fazerem a con versio AD. Na figura 75a, podemos ver como ficariam a amostragem ser a retengéo dificultando a conversio ¢ 2 recuperagéo do sinal gravado; j na figura 75 vers @ vantagem da re tengdo (C2) e a facilidade de conver fo e recuperagéo, pols no necessi taremos de circultos digitas de alta ve- Jocidade encarecendo 0 produto final QUANTIZADOR Obloco quantizador visto na figura 72 deve apenas converter os valores in- nitos da forma de onda em valores finitos, ou soja, limitando em 65536 ‘combinacdes para o CDP que traba- lha com 16 Bit’s, Na figura 75c pode: ‘mos ver como se comportam os sinais {que saem do conversor; apesar de nao ‘apresentarem grandes dliferengas elas ‘exiatem, como podemos ver pela fig ra 75d. O sinal que entra no bloco Hereonsca Ne 23/97 J ial quantizador apresenta variagées suaves de tensdo, o que tia vatiacées infinitas impossiveis de serem memoriza- das, no bioco quantizador estas vatiagbes, a0 atingirem um determinado patamar, acabam sendo fixadas em uma dada tenséo, que permanece aié a tensio de entrada va- riar determinado nivel, O circuito quantizador na realida- de 6 0 préptio conversor analégico-cigita RUIDOS DE QUANTIZACAO A converséo de valores infinitos do sinal de éudio em va lores finitos podem causardistorgéo ou alteracéo do sinal guantizado; assim se a quantizagéo for muito baixa o ru- fo aumentaré, mas se a mesma for alta o ruldo diminuie 1, nao sendo audlivel. © valor de quantizacdo Ideal fol definido em 16bit's sendo que 0 tuido de quantizagio geraclo pode ser visto na figura 75e, que ao passar pot ‘um LPF na reprodugao detxard de exist CONVERSOR ANALOGICO DIGITAL DE 16 BITS Ainda na figura 72, 0 sinal quantizado ird a0 bloco se: guinte que ¢ 0 conversor A/D paralelo, que converte amos- tras de tenses quantizadas em sinais digitaia bindrios po- ralelos de 16 vias (16 bit’s paralelo), sendo logo em se- sguida convertido em sinal serial para posterior aplicagao no bloco multiplexador. Puemos ver tado 0 processamento do canal esquerdo desde 0 audio até a conversdo em dados digitais, ocor- endo 0 mesmo pata o canal direito, diferenciando ape- nas no sinal de amostragem que é invertido em 180° ga- rantindo o intercalamento dos dados diaitais dos dois ca- nais ap6s 0 multiplexador, Na figura 76a, temos 0 irculto bsico de um multiplex onde um osciladar de 44, 1kHe comanda uma chave eletrOnica com o objetivo de deixar passar os dados digitais do canal de cima Ae logo apés ‘os dados do canal de baixo B, como estes dados nao ver, ‘a0 mesmo tempo eles acabam se entrelagando apos o multiplexador (veja a forma de onda D), Notem que a forma de onda C é fundamental para o funcionamento, pois tem uma dlferenca bésica em telacao aos pulsos de 44, 1kHz do gerador de amostra, transformando-se aqui ‘em uma quadrada gragas a um flipflop tipo T, que garan- te o chaveamento entre os canals. Na figura 76b, podemos ver como funciona o ‘i = NM | ee FIGURA 73 “sree ‘erromca Ne 23/97 35 Teoria demmultiplexador onde os dados soma: dos dos dois canais Le Rem A, adentraram uma chave eletronica com © objetivo de separar novamente es tee mesmos dados. Assim quando a forma de onda D estiver com nivel ato, o sinal seré desviado para cima, tem- po suficiente para passar os dados do canal esquerdo (L), ¢ quando a forma de onda D mudar para nivel baixo a chave comutaré para baixo sepatan- do a forma de onda C canal direito {R), assim podemos agrupar em uma Unica via, varias informagées diferen. tse depois separa-las. RESUMO DO CIRCUITO CIRC E EFM DE GRAVACAO Na figura 77, podemos ver a segunda parte do bloco de gravagao que ¢ com posto pelo circulto CIRC e EFM de for ma resumida, Na préxima edigdo ve temos mais detalhes sobre este proces- so pols abritemos cada bloco com seu funcionamento especitico, Oleitor deve ter pensado o porque da necessidade destes circuitos se pode- ‘mos gravar os sinais digitais diretarien- te sobre a superficie do disco de CD através da unidade dptica de grave sho? ‘Omotivo é bem simples... terfamos di- vversos problemas para recupera-los, 1° problema: Os dados lidos poderi- ‘am softer alguma falha e gerar ruidos dolorosos aos nossos ouvides. 2° problema: Como localizaremos de- terminada misica sobre a superficie do disco e como saberfamos qual faixa 0 CDP esta lendo, j4 que normalmente © CD fica dentro do CDP. Além disto nao existe marcacao da faixa no CD. 3° problema: Precisamos sincronizar 0 motor do disco. 4° problema: Terlamos que usar uma uunidade éptica muito precisa e que tra- balhasse com uma alta corrente de da- dos, 5° problema: Teriamos na reprodugio ‘um violenio ru(do (jitter) devido a im- preciso da mecdnica na gravagéo e teprodugéo: Devido a todos estes problemas nao {oi possivel gravarmos e reproduzirmos diretamente sobre a superficie do CD, 36 cols covraenre DOOwabAL er MD senycisiittecvonns SchsaneeS uA 74a Curso de Compact Dise ——_smmee x ‘no moco eouzAoon FIGURA 740 sow oe Ao Ny tees onel ne — — — — J AGURA 740 ee cuntns rernooucto eed ELETRONICA N° 23/97

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