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ACIONAMENTO ELETRÔNICO
Marcio Americo
ELETROBRÁS – Centrais Elétricas Brasileiras S.A.
www.eletrobras.com
1. Marcio Americo
4. CHAVES ELETRÔNICAS 7
4.1. Diodo 11
4.2. Tiristor 14
4.3. GTO (Gate Turn-Off Thyristor) 16
4.4. Transistor Bipolar – BJT (Bipolar Junction Transistor) 16
4.5. FET (Field Effect Transistor) 17
4.6. IGBT (Insulated Gate Bipolar Transistor) 18
4.7. Comparação entre as chaves eletrônicas 18
Acionamento Eletrônico
5. TIPOS DE ACIONAMENTOS ELETRÔNICOS 21
6. CARGAS CENTRÍFUGAS 33
6.1. Generalidades 33
6.1.1. Máquinas de deslocamento positivo 34
6.1.2. Máquinas de deslocamento dinâmico 34
6.2. Características das bombas 35
6.3. Características do sistema 35
6.4. Ponto de operação 37
6.5. Controle de vazão 38
6.5.1. Generalidades 38
6.5.2. on-off
on-off)
Liga-desliga (on-off) 39
6.5.3. By-pass (desvio) 39
6.5.4. Válvula de estrangulamento 39
6.5.5. Acionamento eletrônico 41
6.6. Leis de afinidade 42
6.7. Aplicações típicas em bombas, ventiladores e compressores 44
6.7.1. Bombas 44
6.7.2. Ventiladores 45
6.7.3. Compressores 45
9.1. Alumínio 57
9.2. Química 57
9.3. Alimentícia 57
9.4. Fornecimento de gás 58
9.5. Mineração 58
Acionamento Eletrônico
9.6. Petróleo 58
9.7. Papel 58
9.8. Borracha e plásticos 58
9.9. Aço 59
9.10. Transporte de massa 59
9.11. Conclusão 60
5
10. CONFIABILIDADE DOS ACIONAMENTOS ELETRÔNICOS 61
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 71
EFICICIÊNCIA ENERGÉTICA INDUSTRIAL Acionamento Eletrônico
6
1 INTRODUÇÃO
Uma aplicação com um potencial significativo de conservação de energia
é a utilização de acionamentos eletrônicos para o controle de vazão em
processos de bombeamento, substituindo os controles tradicionais, tais
como a válvula de controle, controle by-pass, sistema on-off etc.. Esses
processos, muito comuns nas indústrias, apresentam um potencial
teórico de economia de energia da ordem de 30 %. Além disso, estudos
já realizados mostram que quando são usados acionamentos eletrônicos
em processos com bombas centrífugas de aproximadamente 50 hp,
o tempo de retorno do investimento apresenta-se bastante reduzido,
considerando apenas a energia elétrica não consumida.
Acionamento Eletrônico
» apresentar informações técnicas
sobre o acionamento eletrônico;
2
2 O QUE É UM ACIONAMENTO ELETRÔNICO?
Chamamos de acionamento eletrônico a alimentação de motores
elétricos através de conversores eletrônicos.
Acionamento Eletrônico
variáveis, como ilustrado na figura 2.1. Em outras palavras, o
acionamento eletrônico é um conjunto de equipamentos que permite
o controle de velocidade e/ou torque de um motor elétrico através da
variação da tensão e/ou da freqüência de alimentação do motor.
4
3 A IMPORTÂNCIA DA VARIAÇÃO
DA VELOCIDADE E DO TORQUE
O motor elétrico atende satisfatoriamente às exigências das aplicações a
velocidade constante. No entanto, muitas aplicações de motores requerem
velocidade variável, como em um ventilador de várias velocidades, ou
mesmo com uma faixa de velocidades continuamente ajustável.
Acionamento Eletrônico
de controle capazes de modificar suas características de funcionamento
para adequá-los melhor às necessidades da carga. O controle mais
comum é o da velocidade do motor, mas o torque, a aceleração e a
posição angular também podem ser controlados.
6
EFICICIÊNCIA ENERGÉTICA INDUSTRIAL
Acionamento Eletrônico
Em estado de condução, a corrente que flui na chave passa a ser a
corrente nominal do circuito, mas em compensação, a tensão nos
terminais das chaves é praticamente nula, pois ela entra em curto-
circuito para poder conduzir, apresentando uma pequena resistência
interna (R). Nesse caso, a perda por efeito Joule (RI2) é reduzida,
podendo até mesmo ser desprezada na maioria dos casos. 7
Entretanto, existe um terceiro estado em que a chave pode se
» 0 – t1 (bloqueio)
Acionamento Eletrônico
8 » t1 – t2 (comutação)
» t2 – t3 (comutação)
» t3 – t4 (condução)
Ao atingir o ponto t3, a chave entra em estado de condução. A corrente
mantém o valor final, mas a tensão cai a valores mínimos. Nesse
intervalo as perdas existem, pois temos tensão e corrente na chave,
porém com índices desprezíveis.
» t4 – t5 (comutação)
» t5 – t6 (comutação)
Acionamento Eletrônico
a cair, tendendo ao estado de bloqueio. Durante esse tempo, a chave
continua com tensão e corrente aplicados, fazendo com que tenhamos
perdas também nesse intervalo.
» t6 em diante (bloqueio)
» diodo;
» tiristor;
» GTO (Gate Turn-Off Thyristor);
4.1 Diodo
O diodo possui a
característica de permitir
o fluxo de corrente em
Acionamento Eletrônico
uma direção e bloquear
o fluxo de corrente no
sentido oposto.
Já no semiciclo negativo
da tensão (e), o terminal
anodo está polarizado
negativamente em relação
ao catodo. Como vimos,
Figura 4.3 - Retificador de meia onda. o diodo nesse estado não
permite a circulação de corrente no sentido inverso, comportando-se
como uma chave totalmente aberta.
Acionamento Eletrônico
Da mesma forma, no semiciclo negativo, os diodos D2 e D4 estarão
aptos a conduzir a corrente no mesmo sentido, enquanto que D1 e
D3 estão bloqueados.
Acionamento Eletrônico
Figura 4.9 – Formas de onda no
retificador de meia onda controlado
a tiristor.
O sinal de controle é
aplicado entre a base
e o emissor. Quando a
corrente de base é zero,
o transistor permanece
Figura 4.11 - Símbolo do transistor.
bloqueado (região de corte) e não existe circulação de corrente.
Quando é aplicada uma corrente suficientemente elevada no terminal
base, o transistor entra em condução (região de saturação) e oferece
uma pequena queda de tensão (1 a 2 V) de coletor para emissor. O
transistor é bloqueado simplesmente com a retirada da corrente de
base. Para manter o transistor conduzindo, é necessária uma corrente
de base permanente, ao contrário do que acontece com o tiristor e o
GTO, onde é preciso apenas um pulso para a condução.
Acionamento Eletrônico
Esse componente
pertence a uma outra
família de dispositivos
semicondutores, com uma
tecnologia relativamente
nova para chaves
eletrônicas de potência.
Figura 4.12 - Símbolo do FET. 17
20
5 TIPOS DE ACIONAMENTOS ELETRÔNICOS
Os acionamentos eletrônicos podem ser divididos em dois grandes grupos:
Para motores CC, são apenas dois tipos principais: retificador e chopper.
Acionamento Eletrônico
fonte de tensão (VSI) podem ser subdivididos em PAM (Pulse
Amplitude Modulation - Modulação por Amplitude de Pulso) e PWM
(Pulse Width Modulation - Modulação por Largura de Pulso).
22
EFICICIÊNCIA ENERGÉTICA INDUSTRIAL
Acionamento Eletrônico
A tensão média de saída (Vo) é calculada da seguinte forma:
Vi = tensão de entrada [ V ];
Acionamento Eletrônico
Uma fonte de tensão ideal caracteriza-se por impor uma tensão fixa
sobre a carga conectada a seus terminais. Na prática, a fonte de tensão
implementada é normalmente constituída de um retificador em
paralelo com um capacitor de elevado valor.
» no retificador de entrada
(tipo classificado como VSI-PAM); ou
» no próprio inversor
(tipo classificado como VSI-PWM).
Acionamento Eletrônico
retificador a diodos fornece ao capacitor uma tensão CC de amplitude
constante. O inversor fica responsável pelo controle da amplitude
e da freqüência da tensão CA de saída. Denominamos esse tipo de
acionamento como VSI-PWM (Pulse Width Modulation - Modulação
por Largura de Pulso). Nas figuras 5.7 e 5.8 é ilustrado o princípio
de funcionamento desse acionamento. Nela podemos observar duas
formas de onda de tensão que mantêm a relação tensão/freqüência
27
constante, enquanto o valor da tensão do capacitor permanece
constante. Trata-se do tipo mais comum comercialmente.
Acionamento Eletrônico
29
» torques oscilatórios;
» interferências eletromagnéticas;
Acionamento Eletrônico
» IEC 146 - 2.
6 CARGAS CENTRÍFUGAS
6.1 Generalidades
Acionamento Eletrônico
As aplicações de acionamentos eletrônicos são quase
sempre realizadas por engenheiros eletricistas, pelo simples
envolvimento na parte elétrica do sistema onde o acionamento
eletrônico será instalado. Por outro lado, a aplicação básica
do acionamento eletrônico, ou seja, o controle do processo, 33
é uma tarefa mecânica. Além disso, outras disciplinas estão
intimamente ligadas com este tema, tais como instrumentação,
» deslocamento positivo;
» deslocamento dinâmico.
» vazão;
» pressão;
» potência;
» rendimento.
Acionamento Eletrônico
função da vazão, eles
representam as curvas de
desempenho da bomba.
A curva do sistema
Acionamento Eletrônico
36 de vazão. As curvas de
sistemas de ventilação
geralmente não
apresentam influências de
EFICICIÊNCIA ENERGÉTICA INDUSTRIAL
onde:
Acionamento Eletrônico
Entretanto, a interação da curva da bomba com a curva do sistema
determina o ponto exato de operação, ou seja, qual o valor da pressão e
da vazão que o conjunto irá operar. Existe um único conjunto de valores
de vazão e pressão para cada ponto de operação(Q1 e H1 na figura 6.3).
6.5.1 Generalidades
38
EFICICIÊNCIA ENERGÉTICA INDUSTRIAL
» liga-desliga (on-off );
» by-pass;
» válvula de estrangulamento;
Acionamento Eletrônico
devido à alta corrente de partida, como também a parte mecânica, em
termos de ruído, pressão, sedimentação e perdas na tubulação.
40
EFICICIÊNCIA ENERGÉTICA INDUSTRIAL
Acionamento Eletrônico
6.5.5 Acionamento Eletrônico
Q = vazão;
H = pressão;
Acionamento Eletrônico
É importante alertar que as leis de afinidade devem ser utilizadas
apenas como uma ferramenta indicativa dos maiores potenciais de
economia de energia, pois elas só podem ser usadas com relativa
precisão em sistemas onde a elevação estática (ou desnível geométrico
entre os reservatórios de sucção e recalque) seja zero.
A figura 6.8 mostra o erro clássico no uso indevido das leis de afinidade,
43
para dois sistemas diferentes usando um mesmo tipo de bomba.
ventiladores e compressores
44 6.7.1 Bombas
Acionamento Eletrônico
6.7.3 Compressores
46
EFICICIÊNCIA ENERGÉTICA INDUSTRIAL
7 FUNDAMENTOS PARA APLICAÇÕES
DE ACIONAMENTOS ELETRÔNICOS
Existe uma grande quantidade de informações com relação às
aplicações de acionamentos eletrônicos em motores. Algumas
relacionadas aos diferentes tipos de acionamentos disponíveis,
algumas para cálculos de desempenho de bombas e ventiladores
sobre diferentes velocidades, e algumas para o projeto e uso de
máquinas rotativas, envolvendo conceitos tais como: aceleração de
cargas inerciais e torsionais e vibração lateral. O conhecimento destes
assuntos é importante para a avaliação preliminar dos projetos de
acionamentos eletrônicos.
Acionamento Eletrônico
7.1.1 Motores ligados em paralelo
Acionamento Eletrônico
quantidade de energia magnética armazenada no reator da malha
intermediária. A menos que circuitos especiais sejam utilizados
para descarregar esta energia, a condição de circuito aberto pode
causar problemas ao acionamento.
Acionamento Eletrônico
7.3.3 Perfil torque de carga x velocidade
52 proporcionais à
velocidade, como
Figura 7.2 - Carga com potência
constante. mostrado na figura 7.2.
EFICICIÊNCIA ENERGÉTICA INDUSTRIAL
Acionamento Eletrônico
53
54
8 APLICAÇÕES COMERCIAIS DE
ACIONAMENTOS ELETRÔNICOS
Basicamente, as aplicações comerciais de acionamento eletrônico se
restringem aos sistemas de ar condicionado central, que no caso de
edifícios de escritório representam cerca de 45% do consumo total
de energia, podendo atingir 55% em um shopping center e 70% em
um supermercado.
Acionamento Eletrônico
condicionado são conseguidos em edificações que funcionam longos
períodos do ano com carga parcial.
9.1 Alumínio
Acionamento Eletrônico
9.2 Química
9.5 Mineração
9.6 Petróleo
Acionamento Eletrônico
9.7 Papel
Acionamento Eletrônico
manutenção que, no caso do motor CC, implica em
manutenção de comutadores e escovas;
9.11 Conclusão
Acionamento Eletrônico
como o GTO e o IGBT, reduziu enormemente
a quantidade de peças do circuito inversor;
reconhecendo a sensibilidade dos tiristores às altas
temperaturas, acionamentos eletrônicos para média
tensão utilizam refrigeração a água, que é muito
mais eficiente que a ar;
61
» a engenharia de aplicação melhorou muito
com a maior experiência com acionamentos
Acionamento Eletrônico
» varistores de alta energia podem ser usados em
480 V. A capacidade de energia destes varistores deve
ser no mínimo 1 kJ. Isto pode limitar a amplitude
do transitório para aproximadamente 1,8 pu, que
ainda pode não ser suficiente para proteger cargas
eletrônicas sensíveis.
63
A correção do fator de potência em 480 V pode ser implementada com
filtros de harmônicos ao invés de bancos de capacitores em paralelo.
Freqüentemente,
religadores são
ajustados para abrir e
fechar um certo número
de vezes, coordenando
com os fusíveis do
circuito, enquanto dão
uma chance de a falta
Figura 10.2 - Subtensão causada por uma
falta remota. ser retirada. A figura
10.2 ilustra as formas de onda de tensão que podem ocorrer em um
consumidor remoto a partir da localização da falta, com a falta em
diferentes alimentadores ou no sistema de transmissão.
Acionamento Eletrônico
65
66
11 EXERCÍCIO PROPOSTO
Considere um sistema de bombeamento típico com controle de vazão
realizado com uma válvula de estrangulamento. Existe uma proposta
de instalação de um acionamento eletrônico para efetuar esse mesmo
controle de vazão. Calcule a economia de energia elétrica a ser
conseguida como esse novo sistema.
Dados do problema
Acionamento Eletrônico
Horas de funcionamento = 8.000 h/ano
onde:
Q = vazão [ m3/h ];
68 Ponto Vazão
(m3/h)
Horas Pressão
(mca)
Ph
(hp)
bomba
(%)
BHP (hp) Pelet (hp) Pelet
(kW)
Energia
(MWh)
Custo (R$/ano)
3 70
4 100
Total
Ponto Vazão Horas Pressão Ph bomba BHP (hp) Pelet (hp) Pelet Energia Custo (R$/
(m3/h) (mca) (hp) (%) (kW) (MWh) ano)
1 30 3.000 29,0 3,18 64,0 4,96 5,33 3,98 11,93 1.431,13
2 50 2.500 33,0 6,02 75,0 8,03 8,62 6,43 16,08 1.930,11
3 70
4 100
Total
Acionamento Eletrônico
30 cv é de R$ 6.000,00. O tempo de retorno simples desse investimento
será de ________ meses.
69
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Figura 11.3 – Curva da bomba
operando com acionamento eletrônico
EFICICIÊNCIA ENERGÉTICA INDUSTRIAL
(rendimento).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SOARES, G. A.; STEPHAN, R.M.; DA COSTA, R.S.; MELLO, A.J.C.;
SHINDO, R.; AMERICO, M. Guia operacional de acionamentos
eletrônicos. Rio de Janeiro: ELETROBRÁS/CEPEL, 1998, 82 p .
Acionamento Eletrônico
aplicados a bombas centrífugas. Reliance Electric C.O., 1983.
IEC 3417. Guide for the application of cage induction motors when fed
from converters. 1 ed. Technical report, 1992.
Acionamento Eletrônico
IEEE tutorial on adjustable speed drives - 92EHO362-4-PWR. IEEE, 1992.
Past trends and probable future changes in the electric motor industry.
Electrical Apparatus Service Association-EASA, 1995.
e use of variable speed drives for a steel mill’s water pumping system.
New practice report NP/79, ETSU, 1994.
ETSU, 1990.
Variable speed drive on a boiler fan. Good practice - Case study 35, TSU,
1989.
Variable speed drives, motors and belt retrofits. Brad Gustafson, PG&E
Energy Center, 1994.
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EQUIPE TÉCNICA
Acionamento Eletrônico
Autor
Marcio Americo
76 ELETROBRÁS / PROCEL
Coordenadora do PROCEL INDÚSTRIA
Vanda Alves dos Santos
EFICICIÊNCIA ENERGÉTICA INDUSTRIAL
CEPEL
Edson Szyszka
Osvaldo Luiz Cramer de Otero
Fabiane Maia
Evandro Camelo
REVISÃO*
Edson Szyszka (CEPEL)
Osvaldo Luiz Cramer de Otero (CEPEL)
Fabiane Maia (CEPEL)
Evandro Camelo (CEPEL)
Carlos Aparecido Ferreira (ELETROBRÁS)
Bráulio Romano Motta (ELETROBRÁS)
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interferência quanto ao conteúdo técnico, que é de total mérito e integral responsabilidade do(s) autor(es).
PROJETO GRÁFICO
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Acionamento Eletrônico
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Traço Design
Projeto gráfico das capas
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