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23 Província Norte
24 Província Nordeste I Serviços nas ENS
25 Província Nordeste II 45 Casal Responsável por Super-Região - CRSR
26 Província Centro-Oeste 46 Chamaste-me?
27 Província Leste
28 Província Sul I 45 Notícias
29 Província Sul II
30 Província Sul III
Carta Mensal
no 512 • novembro • 2017
Carta Mensal é uma publicação periódica das Equipes de Nossa Senhora, com Registro “Lei de Imprensa”
Nº 219.336 livro B de 09/10/2002. Responsabilidade: Super-Região Brasil - Hermelinda e Arturo - Equipe
Editorial: Responsáveis: Fernanda e Martini - Cons. Espiritual: Padre Flávio Cavalca - Membros: Regina
e Sérgio - Salma e Paulo - Patrícia e Célio - Jornalista Responsável: Vanderlei Testa (Mtb. 17622).
Edição e Produção: Nova Bandeira Produções Editoriais - R. Turiassu, 390, Cj. 115, Perdizes - 05005-
000 - São Paulo SP - Fone: 11 3473-1286 Fax: 11 3473-1284 - email: novabandeira@novabandeira.
com - Responsável: Ivahy Barcellos - Foto 4a capa, p. 37: cans stock photo- Diagramação, pre-
paração e tratamento de imagem: Samuel Lincon Silvério - Tiragem desta edição: 27.500 exs.
Cartas, colaborações, notícias, testemunhos, ilustrações/imagens devem ser enviados para ENS
- Carta Mensal, Av. Paulista, 352, 3o Conj. 36 - 01310-905 - São Paulo - SP, ou através de email:
cartamensal@ens.org.br A/C de Fernanda e Martini. Importante: consultar, antes de enviar, as instru-
ções para envio de material para a Carta Mensal no site ENS (www.ens.org.br) acesso Carta Mensal.
editorial
Fernanda e Martini
CR Carta Mensal
CM 512 1
super-região
“REAVIVAR A BRASA”
Os jovens têm uma inquietude sadia, querem saber a respeito do
sentido da vida... eis a pergunta que faz emergir o desejo de vida e
de felicidade que cada um de nós tem dentro de si: “O que busco,
o que procuro, no fundo do meu coração?”
Como se descobre a própria vocação neste mundo? Ela pode ser
descoberta de muitos modos, mas a mais contundente é quando o
primeiro indicador é a alegria do encontro com Jesus.
Matrimônio, vida con-
sagrada, sacerdócio: cada
vocação verdadeira tem
início através de um en-
contro com Jesus que nos
oferece uma esperança
nova; e nos conduz, in-
clusive através de pro-
vações e dificuldades,
a um encontro cada
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vez mais pleno, que cresce, torna-se maior, até a plenitude de ale-
gria, a verdadeira felicidade.
Mas, atenção, Jesus não quer que caminhemos atrás d’Ele de
má vontade, sem ter no coração o vento e o frescor da alegria.
Jesus quer pessoas que sentiram que o fato de estar com Ele
provoca uma felicidade imensa, e que pode ser renovada todos os
dias da vida. Um discípulo do Reino de Deus que não é alegre não
evangeliza este mundo, é alguém triste. Não nos tornamos prega-
dores de Jesus afinando as armas da retórica: podemos falar, falar,
falar, mas se não temos nos olhos o brilho da felicidade verdadeira,
transmitindo a alegria da fé com os olhos... de nada adianta, pois
só anunciamos o que vivenciamos.
Certamente, há provações na vida, momentos em que é pre-
ciso ir em frente, não obstante as amarguras, os sofrimentos, ou
angústias, contudo conhecemos a estrada que conduz àquele fogo
sagrado que nos acendeu de uma vez pra sempre, quando O en-
contramos.
Portanto, não nos deixemos levar por pessoas desiludidas e in-
felizes; não escutemos quem aconselha cinicamente não cultivar
esperanças na vida; não confiemos em quem abafa o surgimento
de qualquer entusiasmo, não escutemos os “velhos” de coração
que sufocam a euforia juvenil, os “jovens aposentados”, mas sim,
vamos ter com os que têm os olhos brilhantes de esperança!
Vamos cultivar utopias sadias: Deus quer que sejamos capazes
de sonhar como Ele e com Ele, enquanto caminhamos muito aten-
tos à realidade. Sonhar um mundo diferente. E se um sonho se
apaga, voltar a sonhá-lo de novo, sorvendo com esperança da me-
mória das origens, aquelas brasas, que talvez depois de uma vida
não tão boa, se esconderam sob as cinzas do primeiro encontro
com Jesus, e com esta chama, verdadeira incendiária de corações,
“reavivar a brasa” da nossa fé e da nossa esperança!
Vamos, como Jesus, “incendiar os corações”!
Hermelinda e Arturo
CR Super-Região
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“Como não sabeis interpretar
o tempo presente?”
DINÂMICAS CULTURAIS
“Sabeis interpretar o aspecto “Os tempos fazem o que de-
da terra e do céu, como é que não vem: mudam. Os cristãos devem
sabeis interpretar o tempo presen- fazer o que Cristo quer: avaliar
te?“ (Lc 12,57). os tempos e mudar com eles,
Chegamos ao último capítulo permanecendo firmes na verda-
do nosso tema de estudo, “Pon- de do Evangelho” (Papa Francis-
tes sim, muros não”. Procuramos co, homilia 23/10/2015 em San-
juntos, durante todo esse ano equi- ta Marta).
pista, conhecer a vontade de Deus Estamos vivendo a era das
sobre os desafios pastorais da famí- maiores transformações que
lia na nova Evangelização. a humanidade já presenciou,
É fato que o mundo vive uma não somente no que se refe-
profunda crise humanitária, por di- re aos avanços tecnológicos e
versas situações; pobreza elevada, científicos, mas principalmente
guerras insanas em diversas partes as que dizem respeito às rela-
do mundo, perseguições religio- ções humanas.
sas, entre tantos outros motivos Os valores estão sendo mo-
degradantes à condição humana. dificados e denegridos em sua
Porém reflitamos; em qual parte raiz, a primazia do “eu” em de-
da história humana tais fatos não trimento do “nós”, as verdades
se sucederam, com maior ou me- se transformam em mentiras, a
nor intensidade? ética virou oferta de pratelei-
Qual a tônica das suas respos- ra, quando convém, Deus sim,
tas diante das inúmeras reflexões Igreja não.
propostas pelo tema? Ficaram ape- E uma das maiores crises
nas no campo das lamentações, do pela qual estamos passando é
pessimismo, das frases feitas: não da transmissão da fé. Com a
tem mais jeito, o casamento está degradação das instâncias de
fadado à ruína completa, o mundo transmissão dessa fé, como a
está perdido, etc.? família, o Estado, a educação
Caminhar para águas mais pro- escolar e a própria Igreja, bus-
fundas implica enfrentar os desafios cam se apoiar em crenças, po-
que surgem, a realidade está aí e rém sem pertença.
não cabe a nós conscientemente nos Contudo, queridos amigos,
acomodarmos. o otimismo e a esperança devem
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ser a nossa marca registrada, Deus não nos abandonará ja-
como equipistas não estamos em mais, Ele vive em cada coração
um beco sem saída, como muitos que tem até mesmo um mínimo
afirmam, muito pelo contrário, de fé.
temos através dessas adversida- Não nos deixemos ser seduzi-
des uma grande oportunidade de dos ou até mesmo abduzidos pe-
transformação. las forças negativas que insistem
E a resposta para tudo isso em nos dizer que tudo é assim
é a ressignificação do AMOR, mesmo e que não vale o esforço
ou seja, um amor vivido como para mudarmos.
compromisso e não somente no Se Deus é por nós quem será
campo da emoção, um amor que contra nós?
gera vínculo, doação, fazer sem
esperar, que seja verdadeiro na
diversidade.
O nosso testemunho de ca-
sal feliz, que busca a santidade
através da abnegação de um pelo
outro, é a melhor maneira de de-
monstrar ao mundo que há espe-
ranças sim para este cenário de- Sandra e Valdir
gradante que se apresenta. CRP Sul I
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Virtudes que nos levam a assumir A palavra de Deus que ilumina
corajosamente, pelo batismo, o estas festas: “Todos os santos e os
chamado que Deus nos fez. Deus fiéis defuntos” aclamam pela vida
nos chamou a viver num movimen- vivida e doada a exemplo de Cris-
to conjugal que tem como finalida- to Jesus que nos dá um novo itine-
de a Santidade: ser santos para nós rário de santidade para ser percor-
não é um propósito a ser alcan- rido na via das bem-aventuranças.
çado ou um objetivo de vida: é a Um caminho a dois que propõe: a
resposta de nossa vocação. Não é felicidade diante do conflito (per-
casualidade que estas celebrações seguição) e a plenitude do verbo
caminhem juntas: Todos os Santos “conjugar” através das obras de
e Fiéis Defuntos. caridade e de misericórdia para
Por ser a Santidade nossa vo- que o amor seja perfeito, assim
cação ao amor, entendemos que como nosso Pai celeste é Santo e
este amor não pode terminar pelos Perfeito.
acontecimentos da vida nem muito Um amor amadurecido na es-
menos pela morte e sua cultura já cola da Amoris Leatitia que nos
enraizada em nosso meio nas mais encoraja a transformar a cultura
sutis formas de “ignorar uma pes- da morte em escolhas saudáveis
soa ou situação”, no preconceito de vida. Um amor que vence a
camuflado em “ironias ou piadas”, morte, mesmo quando “já se pas-
no faz de conta, já que “todo mun- saram quatro dias” (Jo 11, 39), e
do faz”, em deixar acontecer já que nos garante a vitória da vida e do
é “normal nos dias de hoje”, em amor sobre a incredulidade dos
silenciar imparcialmente, diante das que pensam que não existe fideli-
situações que só favorecem alguns dade no matrimônio ou para que
poucos, enquanto sabemos que os as “coisas funcionem” devemos
direitos são para todos! “deixar como está”.
A data que celebramos não Caríssimos irmãos: viver o
pode ser para os equipistas amor é viver a santidade, é viver
mais um feriado a ser preen- a plenitude da fé com os pés bem
firmes na esperança que nasce da
chido pelos Pontos Concretos “alegria do evan-
de Esforço que já não acham gelho” que nos dá
datas para acontecer, e sim a certeza que para
pela capacidade humana de aqueles que cremos
“fazer memória” do que fo- e amamos “a vida
mos, somos e seremos com não é tirada, mas
a capacidade de sermos, gra- transformada”.
tos valorizando o que temos
e alegrando-nos por aqueles Pe. Octavio del Luján Moscoso, fdcc
que tivemos e temos dentro Sacerdote Conselheiro Espiritual
de nossos corações. Província Sul I
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correio da ERI
Avançar e responder
aos desafios
VIDA ETERNA
Caros casais muitos de nós meneiam a cabe-
No Colégio Internacional de Flo- ça com um certo ar de ceticismo,
rianópolis em julho passado o tema porque o que nos interessa aqui e
geral era o versículo do Evangelho agora não é a vida eterna, mas esta
de S. João que diz: “Sem Mim nada vida real que estamos vivendo. Para
podeis fazer” (Jo 15,5). Esta afirma- a vida eterna teremos muito tempo,
ção de Jesus significa para nós que, toda a eternidade mesmo. De fato,
para alcançarmos a Vida Eterna, te- muitas vezes pensamos que a vida
mos necessidade absoluta de estar- eterna – aquela vida que não termina
mos unidos a Ele, porque Ele mes- – é uma realidade da ordem escatoló-
mo é a vida. gica. Por isso, quando falamos na vida
Quando falamos em vida eterna eterna imaginamos a vida depois da
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morte. Mas como não temos pressa o sacerdócio, a penitência (sacramen-
para morrer, adiamos sempre para to do perdão e da paz) e a unção dos
mais tarde o pensamento sobre a doentes – , que suscitou na Igreja o
vida eterna! nosso Movimento, com os Pontos
No entanto, as coisas não são Concretos de Esforço que nos aju-
bem assim. Quando Jesus nos diz dam a todos – casais e conselheiros
“sem Mim nada podeis fazer” (Jo espirituais – a viver a santidade dos
15,5), Ele está chamando a nossa nossos dois sacramentos; que nos
atenção para esta hora concreta deixou a Sua Mãe, nossa Senhora,
em que vivemos e que nos acom- como nossa Mãe, que em Fátima,
panha no movimento constante do há cem anos, disse aos Pastorinhos
tempo que vivemos e percorremos. (e a nós hoje): “Tereis muito que so-
É aqui e agora que Ele quer ofere- frer, mas não tenhais medo: Eu serei
cer-nos a vida em plenitude, para o vosso conforto e o caminho que
termos a força, a serenidade e a vos há de conduzir a Deus”.
paz durante toda a nossa viagem, Um dos Pontos Concretos de Es-
que é a nossa vida, semelhante à forço, no qual, como sabeis, tenho
viagem dos apóstolos, quando, de sempre insistido, é a Oração Conju-
noite, atravessavam o mar da Ga- gal. Neste ano, e como preparação
lileia e foram surpreendidos por espiritual em casal para o grande
uma grande tempestade. Encontro em Fátima, convido-vos a
Também hoje estamos atra- fazer da recitação do rosário a vos-
vessando o mar da vida no meio sa oração conjugal. Nossa Senhora
de uma enorme tempestade, que prometeu que da oração do rosário
põe em perigo a família, a Igreja e todos os dias estavam dependen-
toda a humanidade. Talvez nunca tes a paz, a paz no mundo, a paz
na história da humanidade se viveu nas famílias, a paz nos casais e a
no meio de uma tal tempestade, de conversão dos pobres pecadores.
um furacão como este que ameaça Portanto, também para nós a ora-
a Igreja, a família, os casais. Como ção do rosário será o meio pelo
havemos de sobreviver no meio de qual poderemos, segundo a pro-
semelhante tempestade tropical? messa de Nossa Senhora, atraves-
Como é que, como S. Pedro, pode- sar em segurança a
remos caminhar sobre as ondas do grande tempestade
mar sem nos afundarmos, a não ser tropical que ameaça
que Jesus nos dê a sua mão? o mundo e que afe-
Foi para isso que o Senhor fun- ta também a Igreja.
dou a Igreja; prometeu a São Pedro
que as portas do inferno não teriam Pe. José Jacinto F.
poder sobre ela; que nos deixou os de Farias, scj
sacramentos que nos curam – Conselheiro Espiritual da ERI
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igreja católica
Palavra do Papa
A importância da fé
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p re s e n ça d e à noite, em casa de um equipista
Jesus, que nos para a reunião mensal, escutem
impele a su- Cristo perguntar a todos: “Credes?
perar os tem- Será feito na medida de vossa fé”.
porais existen- Depende de sua fé que a reunião
ciais, a certeza seja uma Ecclesia. Daí a necessida-
de uma mão que nos segura a fim de muito importante de fazer ad-
de nos ajudar a enfrentar as difi- quirir pelos membros de sua equi-
culdades, indicando-nos a estrada pe esta visão de fé. Que não olhem
inclusive quando está escuro. A a sua reunião como um encontro
fé não é um subterfúgio para os qualquer, mas que pouco a pouco
problemas da vida, mas apoia no tenham acesso a esta visão de fé
caminho, dando-lhe sentido. Papa de que falamos, que tomem cons-
Francisco nos recorda nessa refle- ciência desta misteriosa presença
xão a importância da fé em nossa do Cristo entre eles (Henri Caffa-
vida pessoal e eclesial. Este episó- rel, Palestras e Conferências do Pe.
dio é uma imagem maravilhosa Henri Caffarel, pp. 22 e 23). O fato
da realidade da Igreja de todos os de Pe. Caffarel colocar a impor-
tempos: uma barca que, ao longo tância da fé aos poucos casais ali
da travessia, deve enfrentar até presentes, cabiam todos em uma
ventos contrários e tempestades, sala de aula (Nancy Moncau, idem,
que ameaçam virá-la. O que a sal- p. 54), nos dá a dimensão do seu
va não é a coragem nem as quali- significado para a vida do Movi-
dades dos seus homens: a garan- mento e dessa forma nos deixa os
tia contra o naufrágio é a fé em Pontos Concretos de Esforço como
Cristo e na sua Palavra. ferramenta para reforçá-la. Papa
Padre Henri Caffarel, em sua Francisco finaliza pedindo que a
primeira visita ao Brasil em julho Virgem Maria nos ajude a perma-
de 1957, no ainda nascente Mo- necer firmes na fé para resistir às
vimento em nosso país, com ape- tempestades da vida, a persistir na
nas 13 equipes (Nancy Moncau, barca da Igreja.
Equipes de Nossa Senhora no Adaptado do Angelus da Praça São
Brasil, Ensaio sobre seu Histórico, Pedro do dia 13 de agosto de 2017 por
p. 54), já exaltava a fé como pri-
meiro ingrediente para que uma
Reunião de Equipe se tornasse
realmente uma Ecclesia: Primeira
condição para que a reunião seja
uma Ecclesia: a fé. Cristo, muitas
vezes, pelas estradas que percorria,
disse ao doente, ao pecador que
lhe pediam socorro: “Crês? Se crês, Cristiane e Brito
ser-te-á feito na medida de tua fé”. CR Comunicação
Quando vocês estão reunidos, Super-Região
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vida no movimento
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A ALEGRIA DO ENCONTRO
CRP - Leste
Leila e Fernando, Pe. Rogério
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CRR - Norte - Norte II CRR - Nordeste II - SE
Edilene e Edson, Pe. Idamor Mota Noélia e Francisco, Pe. Hernani Romero
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CRR - Leste - Minas III CRR - Sul I - SP Leste I
Luciane e Marcelo, Pe. Alexandre Lucia e Farat, Pe. Alessandro
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A ORQUESTRA DA UNIDADE
TESTEMUNHO
Revivemos no Encontro do Co- todas as Equipes e Setores para os
legiado Nacional, nos dias 25, 26 quais estávamos em missão. De-
e 27 de agosto de 2017, que a pois, o Encontro se desenvolveu
necessidade do encontro e da co- como numa orquestra bem afi-
munhão vem com a missão. Nos nada. Os nossos ouvidos e nossa
corredores da Vila Kostka em Itai- alma se envolviam com todas as
ci-SP, as cores que se misturavam informações necessárias e possí-
representando as diversas Provín- veis, pois o momento era para isso.
cias da SRB foram as mesmas que E na noite do segundo dia, vimos
coloriram e encheram de alegria a diversidade do Brasil contada nas
os nossos olhos nortistas quando iguarias e danças típicas durante
lá estivemos pela primeira vez. E a convivência daquela grande or-
lá estávamos, felizes novamente. questra de casais e sacerdotes.
No primeiro dia, a expectativa do Ao término do Encontro, nos-
novo se misturou com a sinto- sos olhares nos deram a certeza
nia do abraço em cada encontro de que a unidade do Movimento
fraternal. Encontramos casais do foi mais uma vez fortalecida. Está-
ano anterior e os novos casais que vamos felizes e repletos de muito
transfiguravam em seu sorriso o amor para mais uma etapa em
vislumbrar do majestoso lugar que nossa Região verde, sedenta de
nos acolhia: seria mais um encontro espiritualidade conjugal. E, cami-
com o Senhor através da responsa- nhando para a entrega das chaves,
bilidade nas ENS. Tivemos a certe- víamos os artistas daquela orques-
za de que sentiríamos mais uma tra circulando em nosso meio. Eles
vez o coração bater forte diante de estavam cansados, porém muito
cada testemunho e experiência vi- felizes, também. E, mais uma vez,
vidos; o conhecimento se expandi- o nosso coração se uniu às milha-
ria na velocidade da apresentação res de vozes no mundo inteiro, di-
do tema e das orientações do ano; zendo: Magnificat!
e às vezes nos diminuiríamos dian-
te de tanta responsabilidade, mas
as Celebrações Eucarísticas nos re-
cuperariam o ardor da oração na
missão com a proteção de Nossa
Mãe Aparecida.
Neste ano fomos a primeira
Província a chegar. E ao passarmos
na primeira capelinha das muitas Márcia e Juarez
que a casa jesuíta tem, o silêncio CRR Norte I
do lugar nos convidou a rezar por Manaus-AM
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Colegiado Nacional - Província Norte
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Colegiado Nacional - Província Sul II
CASAIS E SACERDOTES
Comprometidos com o Movimento
O Colegiado Nacional – 2017 foi vivenciados pelos casais e famílias
um tempo de extraordinária partilha de um modo geral e sobremaneira
de experiências entre casais e sacer- no espiríto fraterno e acolhedor tão
dotes comprometidos com o Movi- característico de nosso Movimento.
mento das Equipes de Nossa Senho- Trouxemos em nossas reflexões
ra no Brasil. Foi um tempo de revigo- as inquietaçoes que se esclarece-
ramento espiritual na celebração da ram nas orientações do Movimento,
eucaristia, nas orações, na Palavra de nos ensinamentos de nossa Igreja.
Deus, no confronto com os desafios Considerando que muitas dessas
CM 512 21
inquietações ficam guardadas no co- na família, para proclamar que a fa-
ração, na certeza que Deus respon- mília é projeto divino e o amor con-
de a tudo e a todos no seu tempo e jugal é a forma mais plena aqui na
na sua providência. terra para preparar a pessoa huma-
Neste país de dimensões conti- na para os desafios da vida.
nentais, é privilégio se reabastecer Que o manto de
a partir de tantas e complexas rea- Maria-Mãe esteja so-
lidades, apresentadas através das bre todas as famílias,
Regiões, crendo que o Espiríto Santo confiemos na sua
conduz nossa Igreja e o Movimento poderosa intercessão
das Equipes de Nossa Senhora na e sigamos em frente.
unidade e na sua bela diversidade. Um abraço carinhoso
O Movimento profeticamente a todos.
em nome de Jesus Cristo-Mestre se
posiciona em tempos de crises na Pe. José Oslei
compreensão da missão do amor e SCE Região Goiás-Sul
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Colegiado Nacional - Província Sul III
PROVÍNCIA NORTE
RETIRO ESPIRITUAL
EEN
REGIÃO CEARÁ I
24 CM 512
PROVÍNCIA NORDESTE II
NOVO FÔLEGO
26 CM 512
PROVÍNCIA LESTE
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pessoais e genuínas, uma troca amar o próximo como a ti mesmo
madura e verdadeira. Nos senti- e a Deus sobre todas as coisas, e,
mos acolhidos e apoiados. E tam- como Maria, aceitar e agradecer a
bém acolhemos e apoiamos. Rece- missão que nos é dada para viver
bemos a energia, a iluminação dos a espiritualidade em casal e em
casais, que pareciam incansáveis. família; é a senha para operarmos
Apesar das adversidades sabe- milagres dentro e fora do Movi-
mos amar o próximo, aprendemos mento. Obrigada!
diariamente meios de praticar a Renata e Marco
misericórdia, a caridade, em casal Eq.01A - Região Rio I
e na sociedade. Praticar o amor, Rio de Janeiro-RJ
PROVÍNCIA SUL I
OS NOSSOS ANJOS:
EQUIPES DE FORMAÇÃO
É preciso confiar sempre na ação do Espírito Santo em nossas
vidas, pois Ele nunca nos faltará.
Na Província Sul I, temos duas Equipes de Formação, uma
para o EEN - Encontro de Equipes Novas e outra para os ENF
- Encontro Novo Fôlego, EEM - Encontro de Equipes em Movi-
mento e EEC - Encontro de Equipes em Caminho.
Ambas equipes formadas por casais e sacerdotes maravilho-
sos, pinçados de Regiões diferentes, que mal se conheciam e
que ao se juntarem para essa missão, com um “sim” dado pron-
tamente, formaram uma nova família, extremamente unida, é
como se conhecessem um ao outro há muito tempo.
A alegria e o entusiasmo com que coordenam e aplicam es-
sas formações saltam aos olhos dos participantes, conseguem
através do sorriso sincero contagiar a todos.
A “química” que os liga não poderia ser outra coisa senão
o Espírito Santo agindo no coração de cada um destes casais e
sacerdotes formadores, uma ação que transformou a vida deles
e também transforma a vida daqueles que deles se aproximam.
Deus seja louvado sempre!
Sandra e Valdir
CRP Sul I
28 CM 512
PROVÍNCIA SUL II
MUTIRÃO 2017
SETOR ARAÇATUBA
Num clima de muita alegria, des- lizes, pois há um certo tempo não
contração e confraternização, acon- acontecia o Mutirão em nosso Se-
teceu dia 17 de setembro o nosso tor, e muitos equipistas ainda não
Mutirão, com a participação das tinham vivenciado um evento tal
equipes de Araçatuba, Penápolis e como este, em que se destacou a
Birigui, dando um ar alegre e festi- Formação de maneira lúdica e con-
vo ao Anfiteatro do Colégio Nossa tagiante.
Senhora Aparecida, tão gentilmente Ressaltamos que nossa Equipe
cedido pelas Irmãs do Sagrado Co- de Animação fez um trabalho mag-
ração de Jesus. nífico, com coreografias e músicas,
Tivemos como objetivo cen- as quais fizeram com que todos se
tral rever pontos fundamentais sentissem contagiados a dançar,
e essenciais do nosso Movimento, louvar e cantar nos intervalos das
tais como PCE, Partes da Reunião apresentações.
de Equipe, Ajuda Mútua e Gesto Estamos cientes de que os obje-
Concreto... As equipes prepararam tivos do Mutirão foram alcançados
os temas previamente designados, e que, a partir de agora, esse even-
com humor, alegria, mas também toserá uma constância em nosso ca-
com muita seriedade, alternando lendário anual.
momentos de muita risada com Edelweiss e José Pelho
momentos de emoção e lágrimas... CRS Província Sul II
Nós, CRS e toda equipe de Even- Região São Paulo Oeste II
tos, nos sentimos realizados e fe- Araçatuba-SP
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PROV ÍNCIA SUL III
FORMAÇÃO PERMANENTE:
Encontro das Equipes em Caminho (EEC)
1 Henri Caffarel. O Amor e a Graça, pp. 189 e 190. Editora Flamboyant, 1962.
CM 512 31
Amais o vosso cônjuge com um amor “inquieto”? Há talvez em
seu coração decepções secretas, feridas a curar, aspirações mal for-
muladas: procurais adivinhá-las? Fazeis frutificar os seus talentos,
como se diz do bom servo no Evangelho? Trabalhais incansavel-
mente por vos tornardes sempre mais agradável e mais útil a ele? O
amor que não progride recua.
Sois inquietos por vossos filhos? Não vos pergunto se estais des-
contentes com eles, mas convosco. Ante vossos fracassos em maté-
ria de educação, qual é o vosso primeiro movimento? Lançar a res-
ponsabilidade sobre eles ou vos acusardes culpados? Não estimais
com demasiada facilidade que fizestes tudo? Enquanto não tiverdes
orado – com a veemência de um coração que nada desanima –, en-
quanto não tiverdes feito penitência, não podeis dizer que fizestes
tudo: não fizestes grande coisa.
Estais seguros de amar verdadeiramente o vosso próximo, o pró-
ximo imediato: vizinho de parede-meia, locatários, habitantes do
quarteirão, operários da fábrica? Cristo vos dirá um dia: ‘’Estava en-
fermo, prisioneiro, faminto, vieste em meu socorro?”
Há milhões de crianças na Índia que morrem por falta de cui-
dados e de pão. Pensais nisto quando vos inclinais à noite sobre os
vossos filhos pacificamente adormecidos?
E Deus, vós 0 amais verdadeiramente? A blasfêmia que ouvis na
rua, o insulto mais grave ainda de vossa pátria que já não quer reco-
nhecer sua soberania, essas centenas de milhões de homens que ig-
noram sua paternidade, em que medida tudo isto vos é intolerável ao
coração? Sois em vosso ambiente um servo apaixonado de sua glória?
Deixo-vos esse punhado de perguntas. Possam elas inquietar-
vos, se não o sois bastante ainda.
Mas se tendes em vós essa viva inquietude do amor, ide a Deus
com confiança; e que essa confiança seja inalterável, mesmo nas
horas em que fazeis a cruel experiência de vossa fraqueza e vos
condenais, porque “Deus é maior que o vosso coração”.
Henri Caffarel
Colaboração
Maria Regina e Carlos Eduardo
Eq. N. S. do Rosário
Piracicaba-SP
32 CM 512
testemunho
Um Novo Fôlego
O Encontro de Equipes Novo Levanta-te, toma tua maca e
Fôlego (EENF) é dirigido a to- vai para tua casa” e, assim, en-
das as equipes com mais de 10 tendemos que apesar de todas
anos de caminhada que sentem as dificuldades e contratem-
a necessidade de um novo im- pos precisamos sim “levantar
pulso... E assim veio o chama- e nos doar mais”, afinal mui-
do, mais uma vez fomos convi- tos esperam de nós... precisam
dados a participar de mais uma desta água que muitas vezes
Formação do nosso Movimen- deixamos transbordar dos nos-
to. A princípio tínhamos vários sos copos abastecidos nas reu-
e vários motivos para não par- niões, missas, vigílias e eventos
ticiparmos, inclusive problemas promovidos pelo Movimento.
de saúde em família, mas num
clima de oração e pertença dis- Que possamos ousar, como
semos mais uma vez o nosso diz a música:
“Sim” e entregamos nas mãos Simplesmente amar
de Nossa Senhora tudo aquilo É o que importa para quem
que poderia atrapalhar aque- quiser servir
la participação. Estamos con- Simplesmente amar
victos de que foram horas de É a condição maior suprema
muitas e muitas bênçãos... a do servir
cada reflexão sentíamos o so- Eis a verdadeira vocação
pro do Espírito Santo, era um Simplesmente amar
NOVO FÔLEGO. Pois, mesmo que Como dizer “Senhor, te amo”
desde o princípio da nossa en- sem mesmo vê-lo
trada no Movimento havíamos E ser incapaz de amar o outro
nos doados de corpo e alma, que está ao lado e se pode ver?
principalmente por acreditar na O que não ama não conhece
preciosidade daquela oportu- a Deus
nidade, precisávamos mais uma Porque Deus é amor!
vez sentir o primeiro amor com
aquele mesmo fervor do pri- Sendo assim é preciso urgen-
meiro encontro. Houve sim temente ter um “novo fôlego” e
momentos de desafios, missões e testemunhar ao mundo tão ca-
até decepções, mas nada abalou rente de valores a riqueza que é
a convicção que tínhamos da a busca da vivência da espiritua-
grandeza divina desta dádiva. lidade conjugal.
Esse final de semana apenas Mônica e Joviamar
serviu para enxergamos com ou- Eq. N. S. Rosa Mística
tros olhos o Evangelho de São Setor A - Região Goiás Sul
Marcos 2:11 – “Eu te ordeno: Itumbiara-GO
CM 512 33
Até quando Deus quiser...
Essa foi a frase dita no SIM contemplar as belezas que estão
quando convidamos o nosso SCER, em caminhos nunca antes per-
Pe. José Lino Reinaldo Oliveira corridos. Também nos ensinou a
(SAC), para vivenciar conosco a esperar em Deus, cuidou de nós
missão de animar a Região Paraná nas Eucaristias das quais sempre
Norte. Hoje, passado um ano dessa participávamos antes das nossas
resposta, começamos a entender o reuniões de trabalho, em nossos
seu sentido. momentos de refeição que jun-
Primeiramente, nunca imagina- tos partilhamos, nas mensagens
mos que fosse tão rápido o nosso virtuais diárias, em nossas viagens
convívio, pois não considerávamos a serviço da Região. Enfim, foi o
a possibilidade dele ser eleito Reitor “pai” que só “padre” pode ser.
da Província São Paulo Apóstolo. Padre Lino, foi Deus quem te
Por outro lado, se por qualquer escolheu para ser nosso amigo de
razão a nossa missão de cons- caminhada. Por isso, queremos que
truirmos pontes juntos tivesse de se lembre de nós ao ouvir a estrofe
ser interrompida, achávamos que dessa música Amigos pela Fé.
essa frase teria um sentido triste,
um sentimento de perda. Hoje, no “Amigos, para sempre
entanto, enxergamos por um ou- Bons amigos que
tro ângulo, ou seja, Deus faz novas nasceram pela fé
todas as coisas, inclusive os nossos Amigos, para sempre
entendimentos. Para sempre amigos sim,
Olhando para trás e vendo tudo se Deus quiser...”
o quanto vivemos juntos, esta-
mos imensamente felizes e damos “Até quando Deus quiser”
Graças ao Nosso Deus por nos ter é o plano de vida que Ele tem
proporcionado momentos tão es- para cada um de nós. Para 2018,
peciais. Ele te chamou a evangelizar em
Ao lado desse abençoado SCE outros lugares, a outras pessoas,
aprendemos a ver as flores que de outras formas. Que Nossa
brotam entre as pedras e espinhos Senhora Rainha dos Apóstolos
que estão ao longo do caminho e sempre te acompanhe.
que se alguns desvios acontecem Edna e Gilberto Jachstet
na rota são para aprendermos a CRR Paraná-Norte
34 CM 512
A celebração da
vida e do amor
E assim passaram-se 25 anos! a felicidade estampada em nossos ros-
Nem parece que chegamos nessa tos ainda jovens, desejosos de construir
data! Foi muito rápido, como tudo uma família na fé e a foto que ele ti-
na vida... Passa depressa, que muitas rou conosco, que mostrava a nossa
vezes nem percebemos, principalmen- relação com ele como um pai que nos
te quando estamos bem, vivendo mo- acompanhou durante todo o namoro.
mentos de muitas alegrias e de muito Por fim, ainda nos questionou: “Vocês
amor. Os momentos difíceis existiram e entenderam agora por que eu quis ce-
cumpriram seu papel de criar cicatrizes lebrar essas bodas? Essa comunidade,
de aprendizado e nos mostrar, agora principalmente os jovens, precisa ter
muito mais fortes, a presença do Pai testemunhos de casais que buscam vi-
nas nossas vidas. Nossos filhos cresce- ver no amor”.
ram e, ao longo da história de cada um, Como fomos abençoados! Tive-
celebramos suas conquistas, a desco- mos nossas famílias de origem que
berta do amor de Cristo, a busca pelo cultivaram o amor do Pai em nossas
crescimento espiritual e o convívio com vidas. A dedicação e o amor incondi-
a mesma comunidade que nos ajudou cional de Cléa, que ficou viúva quan-
na caminhada da fé. do Augusto ainda ia fazer três anos.
Nem imaginávamos que teríamos a A presença das Equipes de Nossa
comemoração de nossas bodas! Tem- Senhora desde cedo em nossa ca-
pos difíceis de crise fizeram com que re- minhada pela participação de Nelly
cuássemos do desejo de celebrar com e Levaldo (pais de Ana), equipistas
os que amamos. Nosso querido vigá- há 37 anos. Tivemos também a gra-
rio, Pe. Edwaldo, que nos acompanhou ça de conviver com muitos irmãos
no namoro e ao longo desses 25 anos, equipistas, que ao longo dos nossos
não abriu mão e marcou ele mesmo na 16 anos de Movimento foram che-
Igreja a nossa celebração. Fomos pegos gando e fazendo parte das nossas
de surpresa e meio sem saber o que fa- vidas. Eles nos ajudaram a viver cada
zer; unidos aos nossos irmãos de fé e momento com muito apoio e abne-
nossa família, organizamos em três dias gação. Finalmente, contamos com
uma celebração maravilhosa. um vigário que viveu em todo o seu
Tudo muito simples, mas com o sacerdócio o que Cristo lhe ensinou:
carinho e a atenção de todos da nos- “Eu sou o bom pastor. Conheço mi-
sa paróquia que conviveram conosco nhas ovelhas e elas me conhecem”
nesses anos. Na homília, Pe. Edwaldo (Jo 10,14). Ao nosso querido pastor
nos emocionou com suas palavras de e à nossa comunidade de fé nossa
pastor. Recordou detalhes da celebra- eterna gratidão!
ção do nosso casamento: a Palavra Ana Cláudia e Augusto
de Deus que foi a mesma deste dia, a Eq.20 - N. S. do Perpétuo Socorro
admiração por Cléa, mãe de Augusto, Recife-PE
CM 512 35
O despertar
para o serviço
Conversando com o Junior sejam. Na verdade, temos uma
após este abençoado Encontro certeza, a certeza de que nossos
de Equipes Novas, percebemos corações se abriram definitiva-
que se este encontro tivesse mente, e, quando isso aconte-
acontecido antes do preenchi- ce, enxergamos tudo de outro
mento da ficha sobre qual fun- modo, encontramos horários
ção poderíamos exercer nas que antes achávamos que não
Equipes de Nossa Senhora, mui- tínhamos, afinal com o pouco
tas respostas teriam sido dife- tempo de caminhada já apren-
rentes. demos muito bem que, quando
No encontro tivemos a opor- o trabalho é servir a Deus, até
tunidade de “parar”, refletir e nosso cansaço “desaparece”.
entender nosso real papel no Em uma das passagens da
Movimento, resgatamos algo Bíblia que vimos durante o en-
que estava adormecido em nos- contro, sobre “SER SAL”, nos in-
sos corações, ou seja, resgata- dagávamos se realmente quere-
mos a vontade de ASSUMIR e mos ser o sal para outros casais,
SERVIR a Deus. através do nosso trabalho.
Em pouco tempo de cami- O Movimento é “SAL” em
nhada já tivemos muitas bên- nossas vidas e através dele pu-
çãos, nosso casamento se forta- demos melhorar como pessoas,
lece a cada dia, principalmente como casal, como família, e tem
depois que casamos na Igreja, sido tão extraordinário fazer
pois moramos juntos 5 anos an- parte deste Movimento que não
tes de casar na Igreja e entramos podemos e não temos o direi-
nas Equipes de Nossa Senhora to de guardar tudo isso só para
no mesmo ano que recebemos o nós, temos que multiplicar para
Sacramento do Matrimônio. outros casais essa maravilha,
Ouvíamos sempre nosso que- e dar a eles a oportunidade de
rido CRS de Pindamonhanga- “experimentarem” tal bênção
ba falar do SIM que devemos em suas vidas.
dar quando somos chamados, Por isso nos colocamos à dis-
porém este SIM faz mais sen- posição, estamos e estaremos
tido agora, com o Encontro de de coração aberto para os cha-
Equipes Novas. Entendemos que mados do Movimento.
precisamos deixar de ser espec- Abraços fraternos
tadores e não podemos escon- Kellen e Junior
der nossos dons, mesmo que N. S. do SS. Sacramento
ainda não saibamos definir quais Pindamonhangaba-SP
36 CM 512
PLANO DE DEUS
Neste ano, nossa Equipe a primeira de Blumenau, completou
47 anos de existência.
Por obra e graça de N. S. Rainha da Paz, nossa Intercessora, ini-
ciamos neste mês de junho a Repilotagem de nossa Equipe. Não por
coincidência, nossa equipe foi fundada no longínquo junho de 1970!
Ao ficarmos somente com quatro casais, todos fiéis ao Movimento
das Equipes de Nossa Senhora, e especificamente à Equipe 1A, recor-
remos ao Casal Responsável do Setor A de Blumenau, o qual perten-
cemos, o qual sugeriu a entrada de mais casais; não só sugeriu, mas se
empenhou na busca desses casais, sob a luz do Espírito Santo e com a
intercessão poderosa de N. S. Rainha da Paz.
Assim, dois novos casais demonstraram a vontade de cami-
nhar conosco.
E, fato digno de registro e júbilo: um dos casais, casado na Igreja
Luterana há 39 anos, se dispôs a casar na Igreja Católica, para assim
fazer parte de nossa equipe! E assim o fez, no dia 14 de maio passado,
na Igreja Santo Antônio, em cerimônia conduzida pelo Pe. José Carlos,
Conselheiro do Setor.
Consideramos de fundamental relevância esse acontecimento que
muito nos honra e engrandece como equipistas, pois as palavras de
Jesus, repetidas pelo Pe. Caffarel, “vede como eles se amam”, se tor-
naram realidade.
Decidimos, então, voltar às origens e, com humildade e espírito de
entreajuda, reiniciarmos a caminhada com a Repilotagem de toda a
Equipe, pelo Casal Piloto, que prontamente aceitou essa incumbência.
Estamos empolgados com esse recomeço, agora que estamos en-
trando no outono de nossas vidas e de nossa Equipe.
Mais uma vez se confirma em nossas vidas a ação do Espírito Santo:
quando pensávamos estar finalizando nossa caminhada como equipis-
tas, eis que Ele nos coloca no ponto inicial.
O plano de Deus a nosso respeito sempre nos surpreende e nos
enche de maravilhas!
Estela e Laerte
Eq.01A - N. S. Rainha da Paz
Blumenau-SC
CM 512 37
reflexão
ORAÇÃO
MISSIONÁRIA
38 CM 512
Semear, colher
e saborear
os frutos
das ENS
Como equipistas, somos con- fruto que se conhece a árvore”
vidados a semear na vinha do Se- (Mt 12, 33).
nhor, onde também colheremos, Para colhermos em abundân-
como trabalhadores do Senhor cia os frutos das Equipes de Nos-
(Mt 9, 38), os frutos que produzi- sa Senhora, devemos permane-
mos (Mt 21, 43). Deste fruto tam- cer ligados a Jesus, como os ra-
bém somos alimentados, através mos da videira, pois “Eu sou a
da degustação da Palavra, que é videira e vós, os ramos. Aquele
saboreada pela prática da vontade que permanece em mim, como
de Deus, seja no lar, no trabalho eu nele, esse dá muito fruto;
ou na reunião de equipe. pois sem mim, nada podeis fa-
Dessa forma, duas atitudes zer” (Jo 15, 5).
nos são exigidas nesta tare- O Catecismo da Igreja Católi-
fa de trabalhadores da vinha: ca nos ensina que “O fruto indi-
a de ser terra boa (Mt 13, 30), cado nesta Palavra é a santida-
para sabermos ouvir a Palavra, de de uma vida fecundada pela
recebê-la em nossos corações, u n i ã o a Cr i s to” ( C IC 2. 074) .
e a de ser semente boa (Mt 13, Portanto, devemos estar vigilan-
38), para que possamos falar do tes para adubar com fé a videira
amor a Deus e ao próximo, que a qual nossos ramos estão liga-
são coisas que nosso coração dos, pois é pela fé que perma-
deve estar cheio (Mt 12, 34). As- necemos unidos ao Senhor e
sim, tanto saber ouvir e se calar Salvador Jesus Cristo.
para o outro, quanto saber falar Dessa forma, unidos a Cristo,
enquanto o outro nos ouve, são semeamos, colhemos e saborea-
as atitudes que o bom lavrador mos os frutos das Equipes de
da Palavra deve cultivar. Nossa Senhora, auxiliados pela
Os trabalhadores das Equipes graça especial que nos é con-
de Nossa Senhora, portanto, de- cedida pela vivência do carisma
vem estar atentos para serem fundador: a Espiritualidade Con-
bons ouvintes e distribuidores jugal.
da Palavra, pois o resultado final Paz e Bem!
de nossa colheita, fruto do nos- Márcia e Rogério
so trabalho, dará testemunho Eq.10 - N. S. da Esperança
daquilo que somos, pois é “pelo Florianópolis-SC
CM 512 39
balanço
FIM DO ANO
É TEMPO DE
BALANÇO
deira celebração? (seriedade
nos cinco pontos exigidos pelo
Movimento: oração, refei-
ção, partilha, coparticipação
e resposta do tema)
Pensando nisso, como está sua
Equipe quanto a:
- Mística – Como é vivido o au-
xílio mútuo? Como é percebi-
Momento de parar para re- do o testemunho?
fletir sobre a nossa caminhada Reunimo-nos em nome de
equipista. Nesta hora muitas Cristo?
perguntas nos desviam do mais
importante, que são os pontos - Carisma – “A espiritualida-
fundamentais para o nosso cres- de conjugal a serviço da fe-
cimento como casal. licidade e da santidade do
casal”.
Comecemos refletindo so-
bre a preparação: São percebidos o esforço e
o compromisso do casal para
1. Como é feita a Reunião Prepa- alcançar a espiritualidade
ratória? conjugal? Como?
2. Como foi a sua atuação como - PCE – A busca, o esforço, a
Casal Animador este ano? seriedade de cada um e do
E em relação ao SCE da sua casal com os PCE.
Equipe: O que vocês podem dizer sobre
3. Como tem sido a participação isto? Na Partilha se percebe a vi-
do SCE na sua Equipe? vência dos PCE? Que atitudes para
a minha vida eles têm despertado?
4. Como você percebe que o SCE
da sua Equipe o(a) ajuda a - Estudo do Tema
crescer na espiritualidade? Há empenho em estudar o
tema em casal? Como é a vivência
Agora pensando na reunião
deste tema?
propriamente dita:
- Reunião de Equipe
5. Na sua equipe se vive a Reu-
nião Mensal como uma verda- Há preparação para a reunião
40 CM 512
pelo casal? Qual o comprometi- nos servimos da nossa equipe?
mento e a participação do casal
9. A sua participação na vida de
nos vários momentos da reunião?
sua equipe o(a) motiva a parti-
- Correção Fraterna cipar também da vida do Mo-
Você se acha capaz de fazer ou vimento? Conforme o plane-
de receber? O que pode ser me- jamento do Setor vocês casais
lhorado? participaram dos eventos pro-
movidos (missa mensal, noite
- Oração de aprofundamento, noite de
A oração tem favorecido a reu- oração, equipe mista, forma-
nião tornar-se uma verdadeira ce- ções, peregrinação)? Qual des-
lebração eucarística? tes eventos mais contribuiu
para o crescimento de sua vida
6. A Coparticipação tem sido um
espiritual, conjugal e de equi-
momento de abertura e de
pe? Comente.
ajuda mútua?
7. Que importância tem sido Aproveitemos este momento
dada à Carta Mensal como um para fazer uma reflexão sincera
dos pontos de unidade do Mo- que nos permita enxergar nossos
vimento? erros e acertos para que possamos
continuar entusiasmados e cres-
Vamos refletir também so-
cendo na espiritualidade conjugal.
bre nossa vida de equipe:
8. Nós somos úteis e ajudamos a Regina e Sergio
Equipe e o Movimento nessa Eq.06B - N. S. Anunciação
caminhada de espiritualidade Setor B - São José dos Campos-SP
e vida comunitária ou apenas (Adaptado dos documentos do Movimento)
Tempo de repensar
a vida e a equipe
Estamos em novembro. Para nós equipistas é tempo de
rever, de olhar para o que passou e pensar no que virá.
Precisamos revisitar nossa realidade e, mais do que ad-
mitir, compreender nossas fragilidades, como pessoa, casal,
família... como equipe! Precisamos perdoar-nos, perdoar os
outros, buscar em Cristo a força e o exemplo necessários para
caminhar.
Este ano, o tema de estudo escolhido pelo Movimento
permitiu-nos conhecer a realidade das famílias, entender suas
CM 512 41
dificuldades, desafios e fragilidades diante de uma sociedade
que prega o individualismo e consumismo.
Ao mesmo tempo, fomos conhecendo a força de nossas
famílias, sua capacidade de amar e ensinar o amor, de agluti-
nar, de ser ponte entre o individual e o coletivo, entre a Igreja
e o mundo.
Nos diversos capítulos estudados, nas reflexões feitas, fi-
cou claro, que temos uma missão, que somos naturalmente
vocacionadas a ela e devemos, pelo testemunho do nosso
amor conjugal, ser o sal da terra e a luz do mundo. Nosso
amor tem este poder, ser como o sal e a luz, dar sabor, prote-
ger e indicar o caminho.
Neste ano a misericórdia também foi fortemente enfati-
zada. Pois diante das fragilidades ela é como óleo na ferida.
Refletimos que a misericórdia cristã torna-nos companheiros,
aprendemos a importância do acompanhamento que leva ao
crescimento mútuo.
No penúltimo capítulo, vimos que o Cristo é ao mesmo
tempo a lâmpada do farol e a luz do archote que indicam o
rumo e ao mesmo tempo vão iluminando cada pequeno passo.
Pois bem, se o Movimento possibilitou-nos tudo isso é
hora de perguntarmos: O que entrou no coração? O que fi-
cou apenas no estudo racional? Soubemos aproveitar esses
momentos? Eles nos ajudaram a compreender a vontade de
Deus? A entender, perdoar e mudar (se necessário) a nossa
verdade? Tornamo-nos mais comunitários?
As respostas a estas perguntas precisam ser sinceras e o
desejo de mudança mais ainda. Em seu diálogo com Cristo
no poço, a samaritana mostrou-nos o quanto a verdade é
reveladora e transformadora.
Estamos em novembro, é hora de nosso encontro com
Cristo no poço de Jacó. Que possamos aproveitar bem este
momento.
Amém.
Erica e Marco Antonio Pedronetti
Eq.13B - N. S. Desatadora dos Nós
Piracicaba-SP
42 CM 512
partilha e PCE
REGRA DE VIDA
Somos equipistas há 23 anos, lhosa e gratificante, porque após
pertencemos à Equipe Nossa o Salmo, fazíamos a nossa oração
Senhora de Lourdes. Em 8/6/1994 conjugal e a meditação, o que nos
tivemos a nossa primeira reunião, fez sentir a diferença na nossa
a qual foi em nossa residência, vida como casal, e como ser soli-
nos sentimos imensamente gra- dário e humano;
tos por fazer parte do Movimen- Hoje nosso dia só começa após
to, e queremos testemunhar hoje a leitura da Palavra e Meditação.
a nossa dificuldade em realizar Isso nos fortalece, nos ajuda a
a Regra de Vida, em casal e em enfrentar as dificuldades, superar
equipe. nossos medos e anseios, além de
Sempre iniciávamos a Regra de ajudar muito no diálogo a dois.
Vida, mas tínhamos dificuldade Sentimos a presença viva de
em fazer acontecer, até que nosso Deus em nosso meio, e se algum
SCE Padre Vilmo propôs uma Re- casal está com dificuldades, como
gra de Vida em equipe, para que irmãos, nos reunimos e ajudamos.
juntos fizéssemos algo. A Regra de Vida tornou-se para
Iniciamos rezando os salmos nós algo vivo, que fez com que
1, depois 2, e assim sucessiva- através dela pudéssemos fazer os
mente, todos os dias tínhamos PCE não como uma obrigação,
que partilhar na equipe via celular mas sim como uma necessidade.
(WhatsApp) algo do salmo lido e Somos gratos ao Movimen-
como isso estava influenciando to, à caminhada, aos casais que
no nosso dia. Caso algum casal conosco partilham todos os dias
não fizesse, não podíamos dar o alimento do Cristo vivo “a Pala-
sequência aos salmos, somente vra de Deus”.
quando todos lessem o salmo do Ousemos dizer: Senhor, eis-me
dia podíamos seguir em frente, e aqui, faça a sua vontade!
assim, dia após dia, fizemos o sal- Sirlei e Luiz Carlos
mo até chegar no salmo 150. Eq. N. S. Lourdes
Foi uma experiência maravi- Maracaju-MS
CM 512 43
UM DEVER DESCONHECIDO
No Evangelho de São Lucas, de terem mais compromissos que
14,28, Cristo convida seus ouvin- nós, como conseguiam? O Ponto
tes à prática do Dever de Sentar-se, Concreto Dever de Sentar-se era
com a parábola sobre a construção o diferencial em suas vidas, pois
de uma torre. Ele diz: “De fato, se através dele conseguiam planejar a
alguém de vocês quer construir vida familiar e profissional.
uma torre, será que não vai primei- Logo também adotamos este
ro sentar-se e calcular os gastos, Ponto Concreto, em casal e em
para ver se tem o suficiente para família, e foram tomadas abençoa-
terminar?” das decisões em Dever de Sentar-
No L’Anneau d’Or, em no- se Familiar. Chamados à responsa-
vembro de 1945, com o edito- bilidade, primeiro como Casal Liga-
rial “Um dever desconhecido”, ção e em seguida para a de Casal
Padre Caffarel, a partir deste Responsável de Setor, decidimos
texto de São Lucas, intui o Dever em Dever de Sentar-se que deve-
de Sentar-se, que se converterá ríamos reduzir nossas atividades na
em um dos Pontos Concretos de comunidade para maior dedicação
Esforço fundamentais para casais ao Movimento.
do Movimento. Colocarem-se jun- O resultado ideal do Dever de
tos, marido e mulher, sob o olhar Sentar-se é a Regra de Vida, e para
do Senhor, para perguntarem-se, nós tem produzido ótimos resul-
à luz do Espírito: o que fazer para tados em nossa vida conjugal. O
progredirmos em nosso amor? diálogo sobre o nosso dia e a re-
(Centelhas de sua Mensagem, visão do dia anterior, onde algum
Pe. Caffarel, pp.16/17) aspecto que por ventura não te-
Nas oportunidades que temos, nha agradado o outro, nos levam a
divulgamos esse “Dever Desconhe- propor a uma Regra de Vida diária,
cido” também fora do Movimento, para estarmos sempre atentos ao
pois o nosso testemunho é que ele nosso relacionamento, e assim há
mudou a nossa vida conjugal, te- mais paz, entendimento e amor.
mos um antes e um depois de co- Somos muito gratos ao Mo-
nhecermos este Ponto Concreto. vimento das Equipes de Nossa
Definir as prioridades entre a vida Senhora, que nos fez conhecer e
familiar e a profissional foi o gran- vivenciar este caminho de oração.
de desafio dos primeiros anos de Pedimos a Deus pela intercessão
casados, as atividades paroquiais de Maria, que nos ajude a multipli-
eram intensas, e convidados para car essas riquezas que recebemos,
ingressarmos no Movimento fica- e que nos fazem tanto bem,
mos apreensivos, o primeiro pen- para outros casais.
samento foi: não teríamos tempo. Fraternalmente!
Entretanto aqueles casais que nos Tide e Raul
convidaram tinham tempo, apesar CRS Itu-SP
44 CM 512
serviços nas ENS
CASAL RESPONSÁVEL
POR SUPER-REGIÃO - CRSR
A responsabilidade de uma Super-Região é
confiada pelo Movimento a um casal que é
chamado “Casal Responsável pela Super-Região”.
Seu mandato dura 5 anos. Sua nomeação é feita pela ERI.
Ele convida outros casais (Casais de Apoio) e um Sacerdote
Conselheiro Espiritual para acompanhá-lo na sua reflexão, no seu
discernimento e animação.
Sempre fiel ao carisma fundador, à vocação e à missão do
Movimento, o Casal Super-Região tem a responsabilidade de
transmitir às equipes as grandes orientações do Movimento,
sua pedagogia e seus métodos; e na sua aplicação ele deve
adaptá-los às situações particulares de sua Super-Região.
O CRSR é responsável pela escolha e pela substituição dos
Casais Responsáveis de Região.
Ele gere as finanças da Super-Região. É também res-
ponsável pela edição final da Carta Mensal.
Deve estar sempre preocupado com a unidade do Movi-
mento e com a comunhão entre a Super-Região e o conjunto
do Movimento. Faz chegar à ERI o programa anual da Su-
per-Região, datas, encontros, etc.
CM 512 45
CHAMASTE-ME?
Assim entendemos e vivemos o serviço
46 CM 512
notícias
BODAS DE PRATA
CM 512 47
BODAS BODAS
DE PÉROLA DE ESMERALDA
BODAS DE OURO
VOLTA AO PAI
48 CM 512
MEDITANDO EM EQUIPE
Nossa vida, nossa oferta
Paulo apresenta-nos um programa de vida: viver nosso sacerdócio, louvando o
Senhor com a oferta sacrificial de nossa vida.
Reflexão
– Pelo batismo estamos vitalmente unidos a Jesus, participamos de seu sacerdócio.
Toda nossa vida é sagrada.
– Essa vida, unida à de Cristo, é a hóstia que oferecemos no altar de Deus, altar que
está em toda parte: em casa, na rua, e até na igreja.
– Nessa hóstia está toda a nossa realidade humana regatada por Cristo, que não
podemos permitir seja novamente escravizada pelo mal.
Oração espontânea
– Diga para Deus tudo quanto você lhe está ofertando.
– Faça dessa oferta um ato de adoração, de louvor e de agradecimento.
CM 512 49
FINADOS
Oração para os que já
estão junto ao Pai