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PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA

Portal Educação

CURSO DE
ASPECTOS TÉCNICOS DA PLACA-
MÃE DE MICROCOMPUTADOR

Aluno:
EaD - Educação a Distância Portal Educação

AN02FREV001/REV 4.0

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CURSO DE
ASPECTOS TÉCNICOS DA PLACA-
MÃE DE MICROCOMPUTADOR

Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição do
mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido são
dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO
2 KIT DE FERRAMENTAS
3 ASPECTOS TÉCNICOS DOS MICROPROCESSADORES
4 ASPECTOS TÉCNICOS E PADRÕES DE MEMÓRIA RAM
4.1 TIPOS DE MEMÓRIA RAM
4.2 CARACTERÍSTICAS DA MEMÓRIA DDR
4.3 CARACTERÍSTICAS DA MEMÓRIA DDR2
4.4 CARACTERÍSTICAS DA MEMÓRIA DDR3
4.5 PROBLEMAS MAIS COMUNS RELACIONADOS À MEMÓRIA RAM
4.6 RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS BÁSICOS RELACIONADOS À MEMÓRIA RAM
5 PLACA-MÃE
5.1 COMPONENTES DA PLACA-MÃE
5.1.1 BIOS – Basic Imput Output System
5.1.2 Setup
5.1.3 Slots de memória
5.1.4 Interfaces de disco
5.1.5 Tipos de interfaces de disco
5.1.6 Jumpers
5.1.7 Conectores do Painel do Gabinete
5.1.8 Barramentos
5.1.9 Tipos de Barramentos
6 FEEDBACK DOS EXERCÍCIOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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1 INTRODUÇÃO

Seja bem-vindo! Faremos uma abordagem técnica, nada que você não
consiga compreender. Lembre-se que você tem ao lado o seu tutor e que é muito
importante o complemento dos assuntos aqui tratados em fontes bibliográficas
técnicas, sites especializados e fóruns de discussões.
Quando falamos em “manutenção de microcomputadores” estamos nos
referindo a procedimentos técnicos capazes de realizar um diagnóstico e resolução
de algum problema, seja físico (hardware) ou lógico (software) em um
microcomputador. O técnico ou o profissional que realiza ou pretende realizar a
manutenção do micro deve estar atento ao mercado e principalmente atualizado
nesse assunto.
Não se forma da noite para o dia um bom profissional que atue com
assiduidade em suporte técnico de informática. Todo o conhecimento mínimo
necessário para dar início a uma carreira técnica na área de suporte será
apresentado de forma muito simples, por meio dos assuntos abordados neste
material, porém não há vitória sem muito trabalho e persistência do profissional.
Vamos em frente, aproveitando ao máximo os recursos aqui apresentados.

Esse é o momento de separar um microcomputador para a


realização de testes de laboratórios. Vamos com calma! A primeira
atitude de um bom técnico de informática é fazer backup de todos
os dados importantes existentes no micro.

Para a realização dos laboratórios práticos, o ideal é que você


possa manusear um PC antigo, evitando danos no seu computador
de uso diário.

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O que você estudará:

• Kit de ferramentas;
• Aspectos técnicos dos microprocessadores;
• Aspectos técnicos e padrões de memória RAM;
• Placa-mãe;

Objetivo

• Analisar os procedimentos técnicos com componentes eletrônicos;


• Oportunizar o correto manuseio de componentes eletrônicos;
• Contextualizar na prática os conceitos e procedimentos técnicos.

Ao final deste conteúdo você estará apto a:

• Identificar demais componentes eletrônicos de um microcomputador;


• Manusear os componentes eletrônicos com segurança;
• Diagnosticar algumas situações de manutenção.

2 KIT DE FERRAMENTAS

Devemos destacar a importância de um bom kit completo de ferramentas


para a manutenção do micro. Observe os modelos apresentados, os diversos tipos
existentes no mercado e o que não pode faltar ao técnico de manutenção.

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FIGURA 1 - KIT DE FERRAMENTAS 1

FONTE: Disponível em: <www.google.com.br>. Acesso em: 15 fev. 2011.

FIGURA 2 - KIT DE FERRAMENTAS 2

FONTE: Disponível em: <www.google.com.br>. Acesso em: 15 fev. 2011.

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FIGURA 3 - KIT DE FERRAMENTAS 3

FONTE: Disponível em: <www.google.com.br>. Acesso em: 15 fev. 2011.

Dependendo da manutenção a ser realizada, um kit básico de ferramentas


poderá servir, mas o ideal é que possua um kit completo caso dedique-se
especificamente ao trabalho de manutenção.

Além do kit de ferramentas, o que não poderá faltar ao técnico de


manutenção de microcomputador:

- Multímetro digital (alguns kits já possuem);

- Parafusos;

- Pasta térmica;

- Ferro de solda (alguns kits já possuem);

- Drivers de configuração;

- Cabos de força.

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3 ASPECTOS TÉCNICOS DOS MICROPROCESSADORES

Neste tópico vamos estudar um pouco mais sobre os microprocessadores,


de forma a relacionar os possíveis erros e quais os procedimentos devemos
executar para diagnosticar a solução de um problema. Não é fácil identificar um
problema relacionado ao microprocessador. Existem muitas formas de tentar
detectá-los, porém alguns procedimentos iniciais devem ser considerados. Os
microprocessadores são encaixados em soquetes específicos integrados à placa-
mãe. Veja alguns dos diferentes tipos de soquetes existentes:

FIGURA 4 - SOQUETE ZIF

FONTE: Disponível em: <http://www.gdhpress.com.br/blog/resumo-soquetes>.


Acesso em: 15 fev. 2011.

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FIGURA 5 - SOQUETE LGA-1366

FONTE: Disponível em: <http://www.gdhpress.com.br/blog/resumo-soquetes>.


Acesso em: 15 fev. 2011.

FIGURA 6 - SOQUETE 775

FONTE: Disponível em: <www.google.com.br>. Acesso em: 15 fev. 2011.

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Um dos problemas encontrados em microprocessadores é quanto
ao seu mau encaixe no soquete. Siga exatamente as instruções
localizadas junto ao manual do próprio microprocessador e
cuidado, muito cuidado com a eletroestática.

Nesse momento, ative a midiateca de sua sala de aula virtual e


pesquise o vídeo cujo tema é “Colocando o processador
corretamente”. Assista e poste seu comentário no fórum café para
ser discutido com seus colegas.

Outro problema muito comum encontrado em microprocessadores é o seu


aquecimento. Se o microprocessador está aquecendo demais, isto poderá causar
reinicializações no sistema, instabilidades e até a sua queima.

Qual é a temperatura do meu microprocessador?


Existem várias maneiras de descobrir a temperatura do
microprocessador:

- Acessando o SETUP do BIOS;

- Utilizando um software como Core Temp ou HWmonitor;

- Instalando uma sonda no microprocessador.

O SETUP é um conjunto de parâmetros usados para configurar


determinado computador, sistema ou aplicativo.
O BIOS é um sistema existente nos PCs que permite a
configuração e armazenamento das características de hardware do
computador.

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O Core Temp poderá ser baixado no seguinte endereço:

http://www.alcpu.com/CoreTemp/

O HWmonitor poderá ser baixado no seguinte endereço:

http://pt.kioskea.net/download/baixaki-1036-hwmonitor

Para resfriar o microprocessador, existem várias soluções:

• Melhorar a troca de ar no gabinete, reorganizando as camadas para otimizar a


circulação do ar:

o Certifique-se de que o ar fresco vindo de fora se dirige para os


componentes com temperatura elevada (microprocessador, placa
gráfica, etc.), com ventiladores laterais, por exemplo.
o Certifique-se de que o ar proveniente dos elementos aquecidos seja
evacuado para o exterior do gabinete. O fluxo de ar ideal para resfriar
um PC é o seguinte, em azul, as entradas de ar (se possível, com
filtros de poeira), em vermelho, as saídas de ar quente (para trás ou
para cima).

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FIGURA 7 - VENTILAÇÃO DO GABINETE

FONTE: Disponível em: <http://pt.kioskea.net/faq/1313-o-processador-esta-aquecendo-demais-


problema-de-temperatura>. Acesso em: 15 fev. 2011.

Não esqueça a pasta térmica, pois é fundamental a sua utilização para


ajudar a resfriar ainda mais o microprocessador. Cuidado para não utilizar a pasta
em excesso, pois a mesma poderá cair nos componentes eletrônicos da placa-mãe.

FIGURA 8 - PASTA TÉRMICA

FONTE: Disponível em: <www.google.com.br>. Acesso em: 15 fev. 2011.

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Código de erro do BIOS:
Durante o boot, o BIOS realiza uma série de testes, visando
detectar com exatidão os componentes de hardware instalados no
micro. Esse teste é chamado de POST (pronuncia-se poust),
acrônimo de “Power-On Self Test”. Os dados do POST são mostrados durante a
inicialização, na forma da tabela, que aparece antes do carregamento do sistema
operacional, indicando a quantidade de memória instalada, assim como os discos rígidos,
drives de disquetes, portas seriais e paralelas e drives de CD-ROM padrão IDE instalados
no micro.

5 Bips: Erro no processador. O processador está danificado ou mal encaixado. Verifique se


o processador está bem encaixado e se por descuido você não se esqueceu de baixar a
alavanca do soquete Zif.

6 Bips: Falha no Gate 20 (8042 - Gate A20 failure): O gate 20 é um sinal gerado pelo chip
8042, responsável por colocar o processador em modo protegido. Neste caso, o problema
poderia ser algum dano no processador ou mesmo problemas relacionados com o chip
8042 localizado na placa-mãe.

Descreva os procedimentos realizados para detectar a temperatura do seu


microcomputador:

Desligue o seu computador da corrente elétrica. Abra a tampa do


gabinete desparafusando-o, em seguida visualize o cooler
(ventoinha) que está acima do microprocessador. Faça uma
verificação nas presilhas do cooler e tente desencaixá-lo para
visualizar o microprocessador. Observe se existe pasta térmica na superfície do
microprocessador. Ao terminar a verificação, faça o encaixe do cooler.

4 ASPECTOS TÉCNICOS E PADRÕES DE MEMÓRIA RAM

Depois do processador, temos a memória RAM, usada por ele para


armazenar os arquivos e programas que estão sendo executados, como uma
espécie de mesa de trabalho. A quantidade de memória RAM disponível tem um
grande efeito sobre o desempenho, já que sem memória RAM suficiente o sistema

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passa a usar memória swap, que é muito mais lenta.
A principal característica da memória RAM é que ela é volátil, ou seja, os
dados se perdem ao reiniciar o micro. É por isso que ao ligar é necessário sempre
refazer todo o processo de carregamento, em que o sistema operacional e
aplicativos usados são transferidos do HD para a memória, onde podem ser
executados pelo processador.
Os chips de memória são vendidos na forma de pentes de memória. Existem
pentes de várias capacidades e normalmente as placas possuem dois ou três e até
quatro encaixes disponíveis.

SWAP: É um tipo de memória virtual utilizada pelo sistema quando


a memória RAM está ocupada. Essa memória utiliza o disco rígido
para gravar os dados.

4.1 TIPOS DE MEMÓRIA RAM

FIGURA 9 - MEMÓRIA DDR

FONTE: Disponível em: <www.google.com.br>. Acesso em: 16 fev. 2011.

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4.2 CARACTERÍSTICAS DA MEMÓRIA DDR

A memória DDR (Double Data Rating) é a tecnologia que substituiu as


tradicionais memórias DIMM de 168 pinos, especialmente nos computadores
pessoais. Trata-se de um tipo de memória baseado na difundida tecnologia SDRAM.
Suas especificações foram definidas pela JEDEC, entidade formada por empresas
do ramo de semicondutores para a formulação de padrões nesse segmento.

FIGURA 10 – MEMÓRIA DDR

chanfro característico das memórias


do tipo DDR.

FONTE: Disponível em: <www.google.com.br>. Acesso em: 16 fev. 2011.

Confira na tabela abaixo, as velocidades e as taxas de transferência das


memórias do tipo DDR:

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Tipo de Memória Velocidade Largura de banda
SDRAM PC-100 100 MHz 800 MBps
SDRAM PC-133 133 MHz 1.1 GBps
DDR SDRAM PC-1600 200 MHz 1.6 GBps
DDR SDRAM PC-2400 266 MHz 2.1 GBps
DDR SDRAM PC-2700 333 MHz 2.7 GBps
DDR SDRAM PC-3000 370 MHz 3.0 GBps
DDR SDRAM PC-3200 400 MHz 3.2 GBps
RAMBUS RDRAM PC-600 600 MHz 2.4 GBps
RAMBUS RDRAM PC-700 700 MHz 2.8 GBps
RAMBUS RDRAM PC-800 800 MHz 3.2 GBps

FIGURA 11 - SLOTS PARA O ENCAIXE DAS MEMÓRIAS DDR

FONTE: Disponível em: <www.google.com.br>. Acesso em: 16 fev. 2011.

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FIGURA 12 - MEMÓRIA DDR2

FONTE: Disponível em: <www.google.com.br>. Acesso em: 16 fev. 2011.

4.3 CARACTERÍSTICAS DA MEMÓRIA DDR2

A DDR2 SDRAM ou DDR2 é uma evolução ao antigo padrão DDR SDRAM,


conforme homologação da JEDEC. A nova tecnologia veio com a promessa de
aumentar o desempenho, diminuir o consumo elétrico e o aquecimento, aumentar a
densidade e minimizar a interferência eletromagnética (ruído). São esperados
módulos de até 4GB de memória.
DDR2 SDRAM é o acrónimo de Double Data Rate 2 Syncronous Dynamic
Random Acess Memory. Dual In-line Memory Module significa que os módulos
fazem contatos pelos seus dois lados.

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FIGURA 13 - MEMÓRIA DDR2

FONTE: Disponível em: <www.google.com.br>. Acesso em: 16 fev. 2011.

FIGURA 14 - MEMÓRIA DDR2

FONTE: Disponível em: <www.google.com.br>. Acesso em: 16 fev. 2011.

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FIGURA 15 - SLOT PARA MEMÓRIA DDR2

FONTE: Disponível em: <www.google.com.br>. Acesso em: 16 fev. 2011.

FIGURA 16 - MEMÓRIA DDR3

FONTE: Disponível em: <www.google.com.br>. Acesso em: 16 fev. 2011.

4.4 CARACTERÍSTICAS DA MEMÓRIA DDR3

Em engenharia eletrônica, DDR3 SDRAM ou Taxa Dupla de Transferência


Nível Três de Memória Síncrona Dinâmica de Acesso Aleatório é uma interface de
memória de acesso randomizado – RAM (Random Acess Memory) – usada para o
grande armazenamento de dados utilizados em computadores ou outros dispositivos

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eletrônicos.
É uma das várias implementações de RAM síncrona e dinâmica (SDRAM,
Syncronous Dynamic RAM), ou seja, trabalha sincronizada com os ciclos de clock da
placa-mãe, sem tempo de espera. DDR3 SDRAM é uma melhoria sobre a tecnologia
precedente DDR2 SDRAM. O primeiro benefício da DDR3 é a taxa de transferência
duas vezes maior que a taxa da DDR2, de modo que permite taxas de barramento
maiores, como também picos de transferência mais altos do que as memórias
anteriores.

FIGURA 17 - MEMÓRIA DDR3

FONTE: Disponível em: <www.google.com.br>. Acesso em: 16 fev. 2011.

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FIGURA 18 - COMPARAÇÃO ENTRE AS MEMÓRIAS

FONTE: Disponível em: <www.google.com.br>. Acesso em: 16 fev. 2011.

FIGURA 19 - SLOT PARA A MEMÓRIA DDR3

FONTE: Disponível em: <www.google.com.br>. Acesso em: 16 fev. 2011.

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Ao manusear os pentes de memória RAM, cuidado com o efeito da
eletrostática. Utilize a pulseira ou descarregue-se se encostando a
uma superfície de madeira.

4.5 PROBLEMAS MAIS COMUNS RELACIONADOS À MEMÓRIA RAM

Podemos classificar em três causas a ocorrência de problemas relacionados


à memória RAM. São elas:

CONFIGURAÇÃO INCORRETA!
O modelo de memória não é o correto para o seu sistema ou não seguiu as regras de
configuração da forma mais correta.

INSTALAÇÃO INCORRETA!
É possível que não tenha encaixado bem a memória no slot, ele pode estar danificado ou
terá que ser limpo.

HARDWARE DEFEITUSO!
O módulo de memória poderá estar com um defeito de fabricação.

Pelo fato de os computadores manifestarem muitos problemas


relacionados à memória, isso torna o diagnóstico bastante difícil.
Por exemplo, um problema com a placa-mãe ou com um software
específico pode gerar uma mensagem de erro de memória.

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4.6 RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS BÁSICOS RELACIONADOS À MEMÓRIA RAM

As seguintes características aplicam-se a quase todas as situações:

1 - Tenha a certeza de que possui o tipo correto de memória para o seu sistema.
Pode procurar o part number no site do fabricante. Muitos dos fabricantes têm
configuradores de memória que indicam a compatibilidade do seu módulo. Se
mesmo assim não conseguir, procure no seu manual ou contate o fabricante do seu
computador ou dos módulos de memória.

2 - Confirme se configurou a memória de forma correta. Muitos computadores


requerem que os módulos de memória sejam instalados em bancos de igual
capacidade. Outros demandam que os módulos de maior capacidade sejam
instalados nos primeiros bancos ou exigem ainda que os bancos de memória
estejam completos. Estes são só alguns exemplos de configurações de memória
especiais. Se tiver um computador de marca visite o site da Kingston
(www.kingston.com).

3 - Reinstale o módulo. Empurre o módulo firmemente para o slot. Em muitos


casos ouve-se um clique quando o módulo fica na posição correta. Para ter a
certeza, compare o comprimento e a espessura do módulo que instalou com àqueles
que já estão nas ranhuras da vizinhança.

4 - Troque a posição dos módulos. Remova o novo módulo de memória e verifique


se o problema desapareceu. Extraia a memória antiga, reinstale a nova e verifique
se o problema persiste. Tente colocar a memória em slots diferentes. A troca revela
se o problema é da memória (módulo de memória) ou do slot (socket), ou se dois
tipos de memória (a antiga e a que está a instalar) não são compatíveis.

5 - Limpe os contatos dos slots e da memória. Utilize um pano macio para limpar os
pinos do módulo e um aspirador (com cuidado) para remover o pó das ranhuras.

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Não use solventes, que podem corroer o cobre dos pinos ou dos contatos das
ranhuras.

Flux-Off® é um produto de limpeza utilizado especificamente para


contatos elétricos. Pode ser adquirido em lojas de componentes
eletrônicos e de informática.

6 - Faça o update do BIOS. Os fabricantes dos computadores atualizam os BIOS


com alguma frequência e publicam essa informação nos seus websites. Verifique se
tem a última atualização, pode ser essa a solução para o seu problema.

Desligue o seu computador da corrente elétrica. Abra a tampa do


gabinete desparafusando-o, em seguida visualize os pentes de
memória existentes em seu sistema.

Descreva quais são as características de sua memória RAM.

5 PLACA-MÃE

Em um sistema computacional, seja ele simples ou complexo, sempre irá


existir uma placa de circuitos integrados que reúne e integra todos os demais
componentes eletrônicos do microcomputador, fazendo com que o sistema funcione
com estabilidade.
Apesar de o microprocessador ser o principal componente de um
microcomputador, encontramos também os demais periféricos, como as memórias,
discos rígidos, placas de vídeo e placas de rede que sob seu comando
desempenham várias funções essenciais. A função da placa-mãe é de criar meios
para que o microprocessador possa comunicar-se com todos os componentes com a
maior velocidade e confiabilidade possíveis.

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FIGURA 20 - PLACA-MÃE

FONTE: Disponível em: <www.google.com.br>. Acesso em: 17 fev. 2011.

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FIGURA 21 - PLACA-MÃE

FONTE: Disponível em: <www.google.com.br>. Acesso em: 17 fev. 2011.

A placa-mãe de um PC deve ser manuseada cuidadosamente e,


de preferência, em um lugar iluminado e seco. Consulte sempre o
manual que acompanha o produto para saber de todas as
informações técnicas existem.

5.1 FORMATO

Hoje é possível encontrar à venda tanto placas no formato AT, que vêm
sendo utilizado desde os primeiros PCs, quanto no formato ATX, o mais atual. Os
dois padrões diferenciam-se basicamente pelo tamanho: as placas adeptas do
padrão ATX são bem maiores, o que permite aos projetistas criar placas com uma
disposição mais racional dos vários componentes, evitando que fiquem amontoados.
Na da foto abaixo, veja que a posição do processador na placa da esquerda
(que é padrão AT) impede que encaixemos placas de expansão mais longas em

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alguns dos slots PCI e ISA. Os gabinetes para placas ATX também são maiores, o
que, além de garantir uma melhor ventilação interna, torna mais fácil a montagem.
Outra vantagem é que nas placas ATX as portas seriais e paralelas, assim
como conectores para o teclado, portas USB e PS/2, formam um painel na parte
traseira da placa, eliminando a tarefa de conectá-las à parte de trás do gabinete por
intermédio de cabos e minimizando problemas de mau contanto. Algumas placas
com som e rede onboard também trazem no painel os conectores para estes
periféricos.
Apesar de ainda podermos encontrar à venda placas-mãe em ambos os
padrões, as placas AT vem se tornando cada vez mais raras, tendendo a serem
completamente substituídas pelas placas ATX.

FIGURA 22 - PLACA-MÃE EM FORMATO MICRO ATX

FONTE: Disponível em: <http://www.hardware.com.br/tutoriais/placas-mae/>.


Acesso em: 17 fev. 2011.

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FIGURA 23 - PLACA-MÃE EM FORMATO ATX

FONTE: Disponível em: <http://www.hardware.com.br/tutoriais/placas-mae/>.


Acesso em: 17 fev. 2011.

FIGURA 24 - PLACA-MÃE EM FORMATO MICRO AT - ANTIGA

FONTE: Disponível em: <www.google.com.br>. Acesso em: 17 fev. 2011.

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5.2 COMPONENTES DA PLACA-MÃE

Independentemente de seu formato ou modelo, encontramos basicamente


sempre os mesmos componentes em uma placa-mãe.

Atente-se para o estudo deste tópico, pois serão abordados


componentes eletrônicos essenciais da placa-mãe. Complemente
seus estudos com pesquisas e participação em fóruns de
discussões técnicas.

Encontramos: slots ISA, PCI, AGP e AMR, para o encaixe de placas de


vídeo, de som, modems e outros periféricos, soquetes para o encaixe de módulos de
memória e também do processador; portas seriais e paralelas, controladora de
drives de disquetes, interfaces IDE, conectores para o teclado e fonte de
alimentação, portas USB, reguladores de tensão e, é claro, o BIOS e o Chipset.
Normalmente, você encontrará um diagrama nas primeiras páginas do
manual da sua placa-mãe. Este diagrama é bem útil na hora de montar um micro,
pois permite localizar facilmente os encaixes e jumpers da placa.

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FIGURA 25 - DIAGRAMA EXISTENTE NO MANUAL DA PLACA-MÃE

FONTE: Disponível em: <www.google.com.br>. Acesso em: 17 fev. 2011.

A placa-mãe propriamente dita não é formada por uma única placa de


circuito impresso, sendo, na verdade, um sanduíche constituído por várias placas
prensadas. Cada uma dessas placas contém alguns dos contatos necessários para
conectar todos os componentes e em vários pontos temos contatos que fazem a
comunicação entre elas.
Essa técnica, chamada de MPCB ou Multiple Layer Printed Circuit Board
(placa de circuito impresso com várias camadas), exige tecnologia de ponta e um
projeto desenvolvido cuidadosamente, pois um mínimo erro na posição dos
componentes ou contatos pode gerar problemas elétricos ou interferências,
colocando em risco toda a estabilidade do sistema. A qualidade do projeto e as
técnicas de produção usadas na fabricação da placa de circuito impresso são alguns
dos fatores que diferenciam boas placas de placas mais baratas, de qualidade

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inferior.

5.3 CHIPSET

O chipset é um dispositivo muito importante acoplado à placa-mãe, pois é


ele quem comanda todo o fluxo de dados entre o processador, as memórias e os
demais componentes. Os barramentos ISA, PCI e AGP, assim como as interfaces
IDE, portas paralelas e seriais, além da memória e do cache, são todos controlados
pelo chipset.

FIGURA 26 - CHIPSET

FONTE: Disponível em: <http://www.manutencaoesuprimentos.com.br/conteudo/3702-samsung-


reembolsa-clientes-por-produto-com-defeito/>. Acesso em: 18 fev. 2011.

O chipset pode ser dividido em “ponte norte” (northbridge, controlador de


memória, alta velocidade) e “ponte sul” (southbridge, controlador de periféricos,
baixa velocidade). A ponte norte faz a comunicação do processador com as
memórias e em alguns casos com os barramentos de alta velocidade AGP e PCI
Express. Já a ponte sul abriga os controladores de HDs (ATA/IDE e SATA), portas

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USB, paralela, PS/2, serial, os barramentos PCI e ISA, que já não são usados mais
em placas-mãe modernas.

FIGURA 27 - COMUNICAÇÃO DOS CHIPSETS

Ponte
Norte

Ponte
Sul

FONTE: Arquivo pessoal do autor.

Principais fabricantes de chipsets:

• Intel;
• ATI Technologies;
• NVIDIA;
• VIA Technologies;
• Silicon Integrated Systems.

A Intel divulgou recentemente ter descoberto um


problema no projeto no novo chipset, o que deverá
custar-lhe $ 1 bilhão em reparos, além da perda de
receita simultaneamente, retardando a liberação de venda
dos computadores que utilizam os novos microprocessadores.

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A Samsung Eletrônicos, maior fabricante mundial de chips de memória, afirmou
que pretende reembolsar integralmente os clientes que compraram seus
computadores pessoais produzidos com um chipset com falhas da Intel.

"Há seis computadores que apresentaram falhas no chipset lançados na Coreia


do Sul e um nos Estados Unidos. Pretendemos reembolsar 100% os clientes em
troca do produto em questão", comunicou o porta-voz da Samsung, James
Chung. A Intel recentemente lançou o processador Core (segunda geração), de
Sandy Bridge, que combina elementos gráficos e de informática em uma única
peça de silício.

Mas o chipset, ao se conectar os processadores Sandy Bridge a outras partes do


sistema dos referidos microcomputadores, apresentou um problema que poderia
causar danos ao disco rígido ou faria o drive de DVD não funcionar corretamente.
A Samsung, no entanto, disse que não haveria impacto financeiro sobre suas
atividades, já que o pagamento total será financiado pela Intel. (FONTE: Disponível
em: <http://www.manutencaoesuprimentos.com.br>. Acesso em: 15.02.2011).

Problemas relacionados à chipsets podem estar associados a


defeitos de fabricantes. Se detectado algum problema, sugere-se a
troca da placa-mãe. Para detectarmos problemas nesse
componente, podemos utilizar as placas de diagnóstico.

5.1.1 BIOS – Basic Imput Output System

Quando ligamos o microcomputador há uma série de informações de


hardware que o sistema precisa encontrar e checar para poder gerenciá-lo. Essas
informações são iniciadas pelo BIOS do micro. É a primeira camada de software do
sistema computacional e está gravada em ROM.

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FIGURA 28 - CHIP DE BIOS – MEMÓRIA ROM

FONTE: Disponível em: <www.google.com.br>. Acesso em: 17 fev. 2011.

Não confunda!
Muitos técnicos fazem confusão com BIOS e SETUP. Fique atento
nessas diferenças!

5.1.2 Setup

É um programa de configuração que todo micro tem e que está gravado


dentro da memória ROM (que, por sua vez, está localizada na placa-mãe).
Normalmente para chamarmos esse programa pressionamos a tecla Del durante a
contagem de memória.
No setup nós alteramos parâmetros que são armazenados na memória de
configuração. Há uma confusão generalizada a respeito do funcionamento do setup.
Como ele é gravado dentro da memória ROM do micro, muita gente pensa que
setup e BIOS são sinônimos, o que não é verdade.
Dentro da memória ROM do micro há três programas distintos armazenados:
BIOS (Basic Input Output System ou Sistema Básico de Entrada e Saída), que é

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responsável por “ensinar” ao processador da máquina a operar com dispositivos
básicos, como a unidade de disquete, o disco rígido e o vídeo em modo texto; POST
(Power On Self Test ou Autoteste), que é o programa responsável pelo autoteste
que é executado toda a vez em que ligamos o micro (contagem de memória, por
exemplo); e setup (configuração), que é o programa responsável por alterar os
parâmetros armazenados na memória de configuração (CMOS).
Outra confusão comum é achar que as configuração alteradas no setup são
armazenadas no BIOS. Como o BIOS é uma memória do tipo ROM, ela não permite
que seus dados sejam alterados. Todas as informações manipuladas e modificadas
no setup são registradas única e exclusivamente na memória de configuração
(CMOS) do micro. Dessa forma, quando chamamos o setup não “entramos” no BIOS
muito menos alteramos os valores do BIOS, como muitas pessoas dizem
erroneamente. Na verdade entramos no setup e alteramos os valores da memória
de configuração.

FIGURA 29 - SETUP

FONTE: Disponível em: <www.google.com.br>. Acesso em: 17 fev. 2011.

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5.1.3 Slots de Memória

Como já visto em itens anteriores, os slots de memória RAM são


classificados de acordo com o tipo do pente de memória que será usado.

FIGURA 30 - SLOT DE MEMÓRIA RAM

FONTE: Disponível em: <www.google.com.br>. Acesso em: 17 fev. 2011.

Atualmente, temos pentes (os mais comuns) de 64MB – 128MB – 512MB –


1GB – chegando até 4GB. A capacidade total de memória depende do pente e do
número de slots na placa-mãe, geralmente 4 slots de 72 vias.

5.1.4 Interfaces de Disco

Uma interface de disco nada mais é do que um meio de comunicação, uma


estrada por onde podem trafegar os dados que entram e saem do disco rígido. De
nada adianta um disco rígido muito veloz se a interface não permite que ele se
comunique com o restante do sistema, usando toda a sua velocidade.

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5.1.5 Tipos de Interfaces de Disco

Podemos classificar as interfaces de disco em:

A) IDE (Integrated Drive Electronics): é uma interface que foi criada para
conectar dispositivos ao computador. Um controlador ou adaptador de disco rígido
IDE basicamente conecta diretamente o barramento ISA ao cabo de 40 pinos padrão
IDE. Um máximo de dois discos rígidos pode ser conectado a um mesmo
controlador.

FIGURA 31 - INTERFACE IDE

FONTE: Disponível em: <http://pedroalvessdac.blogspot.com/2010/11/tipos-de-interface-de-


discos-rigidos.html>. Acesso em: 19 fev. 2010.

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FIGURA 32 - CABO FLAT IDE

FONTE: Disponível em: <http://pedroalvessdac.blogspot.com/2010/11/tipos-de-interface-de-discos-


rigidos.html>. Acesso em: 19 fev. 2010.

As taxas de transferência de dados variam de 1 a 3 Mbytes/s e são


normalmente limitadas pelo barramento ISA (as taxas de transferência de dados nos
dispositivos IDE são normalmente valores em torno de 5 Mbits/s, sendo assim, não
são eles os responsáveis por eventuais demoras de transferência).

B) SATA: É uma tecnologia de transferência de dados entre um computador


e dispositivos de armazenamento em massa (mass storage devices), como unidades
de disco rígido e drives ópticos. Diferentemente dos discos rígidos IDE, que
transmitem os dados por meio de cabos de 40 ou 80 fios paralelos, o que resulta
num cabo enorme, os discos rígidos SATA transferem os dados em série. A atual
especificação SATA pode apoiar as taxas de transferência de dados tão elevadas
quanto 3,0 Gbit/s por aparelho.

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FIGURA 33 - CABO E SLOT SATA

FONTE: Disponível em: <http://pedroalvessdac.blogspot.com/2010/11/tipos-de-interface-de-discos-


rigidos.html>. Acesso em: 19 fev. 2010.

C) Portas seriais e paralelas

A diferença principal é que em uma porta serial apenas um pino é usado


para a transmissão de dados, sendo os bits transmitidos um a um, em série, daí o
nome serial. Já nas portas paralelas são usadas oito vias de dados, permitindo o
envio de 8 bits de cada vez, o que as torna muito mais rápidas que as seriais. No
caso de placas-mãe que não trazem slots ISA, e consequentemente não possuem
esse barramento, as portas são conectadas diretamente ao barramento PCI.

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FIGURA 34 - PORTA SERIAL

FONTE: Disponível em: <www.google.com.br>. Acesso em: 19 fev. 2011.

FIGURA 35 - PORTA PARALELA

FONTE: Disponível em: <www.google.com.br>. Acesso em: 19 fev. 2011.

Os cabos seriais e paralelos, assim como os cabos IDE acompanham a


placa-mãe, sendo os cabos seriais especialmente importantes, pois existem várias
combinações de posições dos fios internos neste tipo de cabo, fazendo com que,
muitas vezes, o cabo serial de uma placa não funcione em outra. Muitas placas
padrão AT também acompanham cabos PS/2 ou USB.

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FIGURA 36 - PORTA OS/2

FONTE: Disponível em: <www.google.com.br>. Acesso em: 19 fev. 2011.

5.1.6 Jumpers

Os jumpers são pequenas peças plásticas, internamente metalizadas para


permitir a passagem de corrente elétrica, sendo encaixadas em contatos metálicos
encontrados na placa-mãe ou em vários outros tipos de placas. Os jumpers
permitem a passagem de corrente elétrica entre dois pinos, funcionando como uma
espécie de interruptor.
Alternativas na posição de encaixe dos jumpers permitem programar vários
recursos da placa-mãe, como a voltagem, tipo e velocidade do processador e
memória usados, além de outros recursos. Ao montarmos um micro, os jumpers da
placa-mãe devem ser corretamente configurados, caso contrário podemos, em
casos extremos, até mesmo danificar alguns componentes.

FIGURA 37 - JUMPERS

FONTE: Disponível em: <www.google.com.br>. Acesso em: 19 fev. 2011.

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FIGURA 38 - JUMPERS

FONTE: Disponível em: <www.google.com.br>. Acesso em: 19 fev. 2011.

5.1.7 Conectores do Painel do Gabinete

Em uma das extremidades da placa-mãe você encontrará um conjunto de


encaixes que se destinam à conexão das luzes e botões do painel frontal do
gabinete. Aqui são ligados os botões reset, turbo, o keylock e os leds de power,
disco rígido e turbo. Nem todas as placas-mãe possuem esses conectores. A chave
do teclado e o botão turbo, por exemplo, quase não são mais usados, justamente
por não terem mais utilidade atualmente.

FIGURA 39 - CONECTORES DO PAINEL

FONTE: Disponível em: <http://www.hardware.com.br/tutoriais/placas-mae/>.


Acesso em: 19 fev. 2011.

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Tome cuidado ao realizar a conexão desses conectores, pois em
algumas ocasiões poderá ocorrer o derretimento do fio. Consulte o
manual da placa-mãe e observe as orientações apresentadas.

5.1.8 Barramentos

É um conjunto de linhas de comunicação que permite a interligação entre


dispositivos, como a CPU, a memória e outros periféricos. Esses fios estão divididos
em três conjuntos:

• Via de dados: onde trafegam os dados;


• Via de endereços: onde trafegam os endereços;
• Via de controle: sinais de controle que sincronizam as duas anteriores.

5.1.9 Tipos de Barramentos

Os barramentos podem ser classificados em:

Barramento do processador: utilizado pelo processador internamente e para envio


de sinais para outros componentes da estrutura computacional.

Barramento de cache: é um barramento dedicado para acesso à memória cache


do computador.

Memória cache!
É um dispositivo de acesso rápido, interno a um sistema, que serve
de intermediário entre um operador de um processo e o dispositivo
de armazenamento ao qual esse operador acede.

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Barramento de memória: responsável pela conexão da memória principal ao
processador. É um barramento de alta velocidade que varia de micro para micro e
atualmente gira em torno de 533 MHz a 2000 MHz, como nas DDR3.

Barramento de entrada e saída: é um conjunto de circuitos e linhas de


comunicação que se ligam ao resto do PC com a finalidade de possibilitar a
expansão de periféricos e a instalação de novas placas no PC.

Os barramento de entrada e saída permitem a conexão com:


• Placa gráfica;
• Placa de rede;
• Placa de som;
• Mouse;
• Teclado;
• Modem.

Exemplos de barramentos de entrada e saída:

FIGURA 40 - BARRAMENTO AGP

FONTE: Disponível em: <www.google.com.br>. Acesso em: 19 fev. 2011.

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FIGURA 41 - BARRAMENTO AMR

FONTE: Disponível em: <www.google.com.br>. Acesso em: 19 fev. 2011.

FIGURA 42 - BARRAMENTO PCI

FONTE: Disponível em: <www.google.com.br>. Acesso em: 19 fev. 2011.

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FIGURA 43 - BARRAMENTO PCI EXPRESS

FONTE: Disponível em: <www.google.com.br>. Acesso em: 19 fev. 2011.

FIGURA 44 - BARRAMENTO USB

FONTE: Disponível em: <www.google.com.br>. Acesso em: 19 fev. 2011.

As interfaces (conectores) USB são interligadas diretamente em


terminais na placa-mãe.

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FIGURA 45 - PAINEL DE CONCTORES DE UMA PLACA-MÃE

FONTE: Disponível em: <www.google.com.br>. Acesso em: 19 fev. 2011.

Diante de tudo o que foi estudado neste conteúdo, faça uma analogia com todos
os componentes existentes em sua placa-mãe, analisando-os e classificando-os.
Discuta no Fórum café com seus colegas.

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6 FEEDBACK DOS EXERCÍCIOS

Descreva os procedimentos realizados para detectar a temperatura do seu


microcomputador:

Feedback:
Entrar no SETUP e localizar as propriedades de temperatura.

Descreva quais são as características de sua memória RAM.


Feedback:
Considere as características tais como: velocidade em MHz, Quanto em MB e tipo
de slot utilizado.

Diante de tudo o que foi estudado neste conteúdo, faça uma analogia com todos
os componentes existentes em sua placa-mãe, analisando-os e classificando-os.
Discuta no Fórum café com seus colegas.
Feedback:
Compare os componentes estudados com os componentes existentes na placa-mãe do sei
micro e discuta com os seus colegas utilizando o Fórum café.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

<http://www2.uol.com.br/canalexecutivo/notas101/0109201019.htm>. Acesso em: 15


fev. 2011.

<http://www.hardware.com.br/termos/usb-2.0>. Acesso em: 15 fev. 2011.

<http://www.hardware.com.br/termos/pci-express>. Acesso em: 15 fev. 2011.

<http://defaulttec.net/artigos/Manutencao/index_40defeitos_parte2.html>. Acesso
em: 16 fev. 2011.

<http://pt.kioskea.net/faq/1313-o-processador-esta-aquecendo-demais-problema-de-
temperatura>. Acesso em: 20 fev. 2011.

<http://guarulhos.olx.com.br/computador-dual-core-e2140-iid-103454041>. Acesso
em: 21 fev. 2011.

<http://www.infowester.com/memddr.php>. Acesso em: 22 fev. 2011.

<http://memorias.awardspace.com/8.2_Resolucao_de_problemas_basicos.htm>.
Acesso em: 24 fev. 2011.

<http://pedroalvessdac.blogspot.com/2010/11/tipos-de-interface-de-discos-
rigidos.html>. Acesso em: 25 fev. 2011.

<http://www.baboo.com.br/conteudo/modelos/Tudo-sobre-HDs_a7858_z0.aspx>.
Acesso em: 5 mar. 2011.

<http://www.guiadopc.com.br/artigos/5713/como-calcular-a-potencia-necessaria-
para-a-fonte-de-alimentacao.html>. Acesso em: 10 mar. 2011.

<http://www.clubedohardware.com.br/artigos/473>. Acesso em: 11 mar. 2011.

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