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O uso de roteadores wireless está cada vez mais comum, seja para uso doméstico ou empresarial. Ele
é bem prático pois dispensa a utilização de cabos para conectar os computadores. No entanto, essa
vantagem vem acompanhada de alguns incômodos em relação à conexão cabeada. As redes sem fio
apresentam, de longe, um número muito grande de reclamações por sinal fraco. São vários os fatores
que contribuem para a degradação do sinal, como a potência da antena que está transmitindo, muitos
obstáculos pelo caminho (quando falamos obstáculos, estamos falando de qualquer coisa que esteja entre
uma antena e outra), distâncias elevadas e até mesmo refletores de sinal, como espelhos e corpos d’água.
Aqui no apartamento, por exemplo, um conjunto de fatores faz com que numa distância de mais ou
Mas existe uma solução simples e rápida que pode tornar o sinal excelente em todas as áreas de sua casa
A solução para lidar com o baixo nível do sinal de seu roteador wireless é usar um segundo ou,
dependendo do caso, até mesmo terceiro roteador na sua rede. Eles teriam a única função de retransmitir
o sinal do roteador principal. Como funciona isso em teoria? O sinal do seu roteador principal é transmitido
para o roteador secundário, que pode ser transmitido para um terciário e assim por diante. O roteador
secundário e terciário emitem o sinal repetido do principal. E, assim, se você estiver, por exemplo, longe
demais do roteador principal mas perto do secundário, o sinal que você receberá será excelente, por estar
perto do repetidor de sinal. O roteador secundário e terciário se tornam uma extensão do principal. Uma
imagem diz mais do que mil palavras. Então, a figura abaixo exemplifica muito bem este conceito:
Modelo de como funciona o roteador repetidor
Agora que vimos como funciona o conceito de repetição de sinal e estamos cientes de sua real utilidade
prática vamos pôr a mão na massa. Para esta dica usamos como exemplo dois roteadores TP-LINK TL-
WR340GD, que é um modelo básico de roteador que suporta o padrão IEEE 802.11g, que oferece
conexões de até 54 Mbps. É importante que ressaltar que cada modelo de roteador têm sua própria
interface de configuração. Portanto, seria impossível elaborarmos uma dica que seja exatamente igual
para todos. O que vamos ensinar aqui são os princípios para a configuração de uma ponte entre seu
roteador principal e os demais roteadores que você instalará. Se o modelo de seu roteador é diferente
deste, e provavelmente seja, não se preocupe, pois a lógica é sempre a mesma. Com isso em mente,
vamos trabalhar!
Primeiro passo: Partindo da suposição que o seu roteador principal está ligado e funcionando
normalmente, ligue o secundário numa tomada e, através de um cabo Ethernet, conecte a ele um PC ou
Segundo passo: Para acessarmos o roteador secundário devemos abrir o nosso navegador e digitar
“192.168.1.1″ (sem as aspas). Geralmente esse é o endereço padrão da maioria dos roteadores. Mas,
como já informamos, no seu modelo pode ser diferente. Caso você não consiga acessar por ele, procure
manual de instruções. Lá com certeza você encontrará o endereço de acesso de seu dispositivo.
Terceiro passo: Se você digitou o endereço corretamente vai se deparar com uma tela que pede login e
senha. Quase sempre elas são, respectivamente, admin e admin. Se não for essas, novamente, consulte
Depois de ter conseguido acessar o roteador, a primeira coisa a se fazer é mudar o IP, caso os dois
roteadores usem o mesmo endereço. Isso acontece porque o IP de acesso 192.168.1.1 é o padrão de
fábrica da maioria dos dispositivos de rede. Desta forma, a chance do endereço ser o mesmo é bem
grande. Mas caso não seja, pule essa parte. Para mudar o IP você deve…
Primeiro passo: Acessar no menu lateral da esquerda, na categoria Basic Settings, Network >
LAN. Aqui você verá o IP do seu roteador. Na imagem abaixo ele é o padrão: 192.168.1.1. Supondo que
o roteador principal esteja com o mesmo IP, altere o do secundário para “192.168.1.2“. Então clique em
“Save”.
Segundo passo: Agora você será desconectado e o roteador vai reiniciar, para poder aplicar a alteração.
Após isso você irá acessá-lo novamente, só que agora pelo IP novo. Após realizar o segundo acesso vá
em Wireless > Wireless Settings. Mude o SSID para um nome que identifique o roteador secundário,
para você não se confundir. Se você não sabe, o SSID é o parâmetro que define o nome daquela rede. É
por causa dele que quando estamos procurando redes abertas em shoppings e outros locais públicos
podemos ver nomes amigáveis, ao invés de um emaranhado de endereços IP. Aqui, coloque um nome à
Terceiro passo: Agora é hora de trocar o canal do roteador. O canal, ou muitas vezes chamado Channel,
é uma faixa de frequência onde os dispositivos atuam. Configure o roteador secundário num canal
diferente do principal. Não deixe os dois roteadores com o mesmo canal, se não apenas um irá funcionar.
Quarto passo: Agora marque a opção Enable Bridges, que em outros roteadores talvez apareça
como Enable WDS. Esta é a opção que ativa o recurso de ponte, ou seja, que torna o seu roteador como
um repetidor de sinal.
Quinto passo: Irá aparecer uma opção para colocar o endereço MAC. Essa é a sigla para Media Access
Control. O MAC é um endereço único de cada dispositivo de rede e ele tem uma função importante no
controle de acesso de uma determinada rede. Bem, nesse campo você deve colocar o endereço MAC do
roteador principal, pois é por meio dele que acessaremos a internet. Os roteadores secundários servirão
apenas como meros repetidores, portanto o endereço MAC deles não é importante neste cenário. Coloque
Abaixo, uma tela que mostra todas as opções sobre as quais falamos agora a pouco.
Configurando roteador secundário
Sexto passo: Ainda tem uma última coisa a ser feita no roteador secundário. No menu lateral vá em
Advanced Settings > DHCP e clique em disabled, então salve. Isso serve para que o roteador
secundário não gere novos endereços IP automaticamente e pegue o IP que estiver válido no roteador
principal.
Como dito anteriormente, é impossível fazer um passo a passo que seja igual para todos os modelos
existentes no mercado. Para alguns roteadores como o TP-LINK WR1043ND, essa configuração, apesar
de mudar alguns nomes nas opções (como foi dito a lógica é a mesma), já é suficiente para funcionar. No
nosso caso (TP-LINK modelo TL-WR340GD), ainda precisamos fazer umas pequenas configurações no
roteador principal.
Feito isso, os roteadores se comunicarão, com o secundário repetindo o sinal do primário e, desta
maneira, ampliando o alcance da rede. Para repetir o sinal para mais roteadores basta repetir o processo,
sempre lembrando de colocar os endereços MAC no repetidor como no que vai ser repetido. No modelo
usado nessa dica o roteador funciona como AP+WPS, ou seja, além de transmitir o sinal via wireless,
funcionando como repetidor do roteador principal, você pode se conectar a ele via cabo. veja mais
Access Point é quando recebe o sinal via cabo e repassa via wireless;
Access Point Client é quando recebe o sinal por wireless e repassa via cabo;
Repetidor é quando recebe sinal wireless e repassa sinal wireless;
Bridge é quando o sinal do cabo é convertido para wireless e de wireless para cabo;
Modo AP+WDS é quando se usa o sinal via cabo e ainda assim o mesmo roteador funciona
como repetidor.