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Tutorial - Mapa de Fragilidade Ambiental

Arcgis
Isabel Cristina Moroz-Caccia Gouveia1
Sumário
PARTE 1.....................................................................................................................................3
1º Passo: Conectar pasta de trabalho ao Arcgis..................................................................4
2º Passo: Mosaicar as imagens.............................................................................................5
3º Passo: Definir a projeção do raster...................................................................................6
4º Passo: Transformar o raster de 32 bits para 16 bits.......................................................7
5º Passo: Reprojetar para o sistema de coordenadas planas...........................................8
6º Passo: Recortar o mosaico..............................................................................................10
7º Passo: Tratar o raster (Fill)...............................................................................................10
8º Passo: FLOW DIRECTION (direção do fluxo)...............................................................11
9º Passo: FLOW ACCUMULATION.....................................................................................12
10º Passo: Hierarquia dos canais > Stream Order............................................................13
11º Passo: Selecionar canais...............................................................................................14
12º Passo: transformar este raster em uma feature..........................................................19
13º Passo: Delimitar bacias hidrográficas...........................................................................20
14º Passo: Converter bacias raster para polígonos..........................................................22
15º Passo: Escolher uma bacia hidrográfica para trabalhar.............................................23
16º Passo: recortar o MDE de acordo com a bacia escolhida.........................................26
17º Passo: Criar um Mapa Hipsométrico............................................................................27
18º Passo: Criar um Mapa de Declividades........................................................................29
19º Passo: Extrair curvas de nível.......................................................................................32
20º Passo: Criar relevo sombreado......................................................................................33
21º Passo: Mapa de curvatura do relevo............................................................................34

1
Favor citar a fonte:
MOROZ-CACCIA GOUVEIA, I. C. Tutorial - Mapa de Fragilidade Ambiental no Arcgis. Material didático
elaborado para a disciplina de Pós-Graduação “Geomorfologia Aplicada ao Planejamento Ambiental,
FCT-UNESP, Presidente Prudente, 2015.
PARTE 2 : Preparação dos mapas temáticos e Análise multicriteral para a
elaboração do Mapa de Fragilidade Ambiental..............................................................35
1º Passo: Inserir os mapas gerados anteriormente:..........................................................35
2 º Passo: Preencher tabela de atributos para o mapa de declividades:.......................35
3º Passo: Preencher tabela de atributos para o mapa de curvatura...............................37
4º Passo: Inserir os mapas disponibilizados:......................................................................38
5º Passo: Recortar os mapas disponibilizados para a bacia de estudo:........................38
5º Passo: Transformar os shapes “solo_bacia” e “Uso_bacia em raster”.....................38
6 º Passo: Cruzamento dos dados.......................................................................................39
PARTE 1

- Manipulação de dados SRTM


- Extração de drenagem e hierarquização
- Delimitação de bacias hidrográficas
- Elaboração de Mapa Hipsométrico
- Elaboração de relevo sombreado
- Elaboração de Mapa de Declividades
- Elaboração de Mapa de Curvatura

Abrir Pasta no Diretório C: TRABALHO PRÁTICO


- Copiar sub-pastas SRTM, Shapes,
Criar sub-pasta
- Produtos
- Final

Procedimento para obtenção de dados SRTM


http://www.processamentodigital.com.br/2015/01/08/usgs-aprenda-a-
baixar-o-dem-srtm-de-30m-no-site-earth-explorer/

Entrar no site: www.earthexplorer.usgs.gov


Fazer cadastro
Baixar os Arquivos: SF 22 v d e SF 22 y b (Presidente Prudente)
- Ou você pode baixar as imagens do Projeto TOPODATA (Banco de dados
geomorfométicos do Brasil) > http://www.dsr.inpe.br/topodata/acesso.php
O projeto Topodata oferece o Modelo Digital de Elevação (MDE) e suas
derivações locais básicas em cobertura nacional, ora elaborados a partir dos
dados SRTM disponibilizados pelo USGS na rede mundial de computadores.
Solicita-se a citação das referências apropriadas ao uso de dados Topodata em
documentos acadêmicos e científicos.
Os produtos do projeto TOPODATA são derivados do processo de refinamento
das imagens SRTM (Shuttle Radar Topography Mission) que transforma sua
resolução espacial original, de ~90m para ~30m utilizando o método de
krigagem, além de diversas análises geomorfométricas

.
Arquivos necessários
Limite.shp
Arquivos: 21S525ZN e 22S525ZN (Presidente Prudente)

1º Passo: Conectar pasta de trabalho ao Arcgis


Inicie o ArcMap e abra o CATALOG WINDOW

FOLDER CONNECTIONS > insira a pasta que você criou no Diretório C:


(TRABALHO PRÁTICO)

Feche o CATALOG WINDOW e clique em ADD DATA no Arcmap


Adicione os arquivos 21S525ZN e 22S525ZN (Pasta SRTM)

Para visualizar as imagens: Clique com o botão direito no layer > properties >
simbology>classified> color ramp (tons de cinza) > stretched >aplicar

Observe que as imagens SRTM podem possuir diferenças de tonalidades.

2º Passo: Mosaicar as imagens


Clique na aba Windows>Imagem Analysis e selecione os dois arquivos e clique
em Processing> Mosaic
Com esse procedimento, criou-se um mosaico temporário. Assim, é necessário
agora exportar o raster para sua pasta de trabalho.
Clique com o botão esquerdo em cima do nome do arquivo criado >
Data>Export data

3º Passo: Definir a projeção do raster

Agora é necessário definir a projeção do raster:


Arctoolbox > Data management tools> Projections and Transformation>
raster> define projection> Geographic Coordinate System> South America>
SIRGAS 2000

4º Passo: Transformar o raster de 32 bits para 16 bits


Arctoolbox Window > Data management tools> raster> raster dataset> copy
raster
Input raster: mosaico1
Output: pasta srtm
Nome: mosaico2
Configuration keyword: defaults
Ignore: 0
Nodata: 0
Pixel type: 16 bits unsigned
5º Passo: Reprojetar para o sistema de coordenadas planas

Para saber as coordenadas de sua área de estudos insira os shapes:


- Limite_2.shp
- Grade_topodata

Para Presidente Prudente usamos o Fuso 22S


Para reprojetar: Arctoolbox> Data management tools> Projections and
Transformation> raster> Project Raster>
Projected Coordinate System> UTM> South America> Sirgas 2000 UTM 22S
6º Passo: Recortar o mosaico
Observe que a imagem SRTM é maior que a área de Presidente Prudente
Utilize a ferramenta Extract by Mask (Arctoolbox > Spacial Analyst Tools >
Extractin > Extract by mask) para recortar o modelo na área de Presidente
Prudente.
Input raster: mosaico
Input raster or feature mask date: limite.shp
Para o nome do arquivo de saída utilize MDE_PP

7º Passo: Tratar o raster (Fill)


O passo seguinte é tratar a imagem utilizando uma ferramenta que irá
preencher ou cortar os pixels de acordo com a sua necessidade.
Spatial Analyst Tools> Hidrology> Fill
O fill ao preencher a superfície do raster remove pequenas imperfeições
Input surface raster: MDE_PP
Output: Pasta do Projeto> Fill_mde_pp
Todos os passos descritos acima estão em:
https://www.youtube.com/watch?v=MrucHZQ9QeQ (Processamento Digital)

8º Passo: FLOW DIRECTION (direção do fluxo)

É importante não pular esta etapa, pois o raster gerado a partir deste processo
servirá de base na construção de outros
Input: Fill_mde_pp
OutPut: Pasta do Projeto: Flowdir
9º Passo: FLOW ACCUMULATION

O resultado do flow accumulation é um raster do fluxo acumulado para cada


célula.
Células do output com alta acumulação de fluxo são áreas de fluxo
concentrado e podem ser usadas para identificar canais dos córregos.
Células do output com o fluxo de acumulação igual a zero são locais
topograficamente altos e podem ser usados para identificar cumes.
Flow Accumulation>
Input: Flowdir
Output: Pasta do Projeto: Flowacc
10º Passo: Hierarquia dos canais > Stream Order

Input stream raster: Fill_mde_pp


Input Flow direction raster: Flowdir
Output: Pasta do Projeto> stream_order
Method: Strahler
O interessante agora transformar esse raster em uma feature. O raster,
entretanto encontra-se “carregado” demais.

11º Passo: Selecionar canais fluviais


O ideal é exibir apenas os canais de maiores ordens, por exemplo, os de 4ª em
diante. Para tanto, utiliza-se a ferramenta con.
O CAMINHO É ARC TOOLBOX> SPATIAL ANALYST TOOLS >CONDITIONAL
>CON.
Input conditional raster: stream_order
Expression: PRESSIONE O BOTÃO PRINCIPAL DO MOUSE SOBRE A
CAIXINHA AO LADO, SQL, APARECERÁ A JANELA SEGUINTE: Em fields,
clique duas vezes sobre value, para adicionar à fórmula que pretende criar.

Em seguida, clique no símbolo matemático > maior.


Depois clique na caixa get unique values (acima será exibido todos os valores
presentes nessa coluna). Escolha o valor 4, clicando duas vezes.

A fórmula ou condição está pronta. “VALUE”>4


Caso prefira, pode checar em verify para ver se a expressão está correta. Pronto,
está condição determinará que apenas os canais de 4ª ordem em diante estarão
presentes no novo raster (output).
Input true raster: stream_order
Output raster: Salvar na pasta do projeto: stream_con
12º Passo: transformar este raster em uma feature.

O caminho é: spatial analyst tool> hidrology >stream to feature


Input stream raster: stream_con
Input flow direction raster: Flowdir
Output polyline features: drenage_feature
13º Passo: Delimitar bacias hidrográficas

Hidrology >Basin
Input flow direct raster: Flowdir
Output raster: Salvar na pasta do Projeto: bacias

Propriedades: simbology>unique values


14º Passo: Converter bacias raster para polígonos

Conversion tools>From raster>raster to polygon


Input raster: bacias
Output polygon feature: Salvar na pasta do projeto: bacias_feature
15º Passo: Escolher uma bacia hidrográfica para trabalhar

Clicar no ícone “i” identify para saber o nº da bacia


Abrir a tabela de atributos e selecionar a bacia escolhida

Data management tools> feature> multipart to singlepart


Input features: bacias_feature
Output feature class: salvar na pasta do projeto: baciaX_shp
16º Passo: recortar o MDE de acordo com a bacia escolhida

Utilize a ferramenta Extract by Mask (Arctoolbox> Spacial Analyst


Tools>Extractin> Extract by mask)
Input raster: fill_mde_pp
Input raster or feature mask date: bacia (nº ou nome)
Para o nome do arquivo de saída utilize: Bacia_mde

17º Passo: Criar um Mapa Hipsométrico

No layer bacia_mde> propriedades> simbology> classified> color ramp>aplicar


Para salvar> Clicar com botão direito no layer> data> export data

Location: pasta
Name: hipsometria_sub_bacia.tif
Save

18º Passo: Criar um Mapa de Declividades

Arctoolbox> 3D analyst tools> raster surface> slope

Input raster: bacia_mde_


Pasta:
Name: declividade
Output measurement: percent_rise
Classes de Declividade e suas fragilidades - Ross (1994)
Muito Fraca < 6%
Fraca 6 – 12%
Média 12 – 20 %
Forte 20 – 30%
Muito Forte > 30%
Reclassificar
Spatial Analyst Tools > Reclass > Reclassify
Para salvar> Clicar com botão direito no layer> data> export data
Location: pasta
Name: slope_reclas.tif
Save

19º Passo: Extrair curvas de nível


Spatial Analyst Tools>surface>contours
Input raster: mde_sub_bacia
Output polyline feature: curvas_sub
Contours interval: 5m
20º Passo: Criar relevo sombreado

Arctoolbox> 3D analyst tools> raster surface> hillshade


Input raster: mde_sub_bacia
Pasta:
Name: sombra_sub
21º Passo: Mapa de curvatura do relevo

Spatial analyst tools> surface>curvature


Input: mde_sub-bacia
Output: curvatura

21º Passo: Classificar o mapa de curvatura


Clique com o botão direito no layer> properties>display>ressample during
display using> cubic convolution
Aplicar
Ainda em properties>simbology>classified> 3 classes> classify> break values:
-0.01
0
0.01

Reclassificar
Spatial Analyst Tools > Reclass > Reclassify
Salvar como curvat_reclas
PARTE 2 : Preparação dos mapas temáticos e Análise
multicriteral para a elaboração do Mapa de Fragilidade
Ambiental

Arquivos necessários:
- Mapa de declividade (raster)
- Mapa de Curvatura (raster)
- Mapa de solos (shape)
- Mapa de Uso e Cobertura da Terra (shape)
- Shape limite da área de estudo: baciaX_shp

1º Passo: Inserir os mapas gerados anteriormente:

Declividades: slope_reclas.tif
Curvatura: curvat_reclas.tif

2 º Passo: Preencher tabela de atributos para o mapa de declividades:

Abrir a tabela de atributos


Adicionar novo campo:

Nome: classe
Tipo: texto

Adicionar mais uma coluna – Fragilidade


Abrir o editor> star editing> slope_reclas.tif
Preencher os campos
Categorias Níveis de fragilidade
< 6% Muito baixa
6 – 12% Baixa
12 – 20% Média
20 – 30% Alta
>30% Muito Alta

3º Passo: Preencher tabela de atributos para o mapa de curvatura

Classes de curvatura Níveis de fragilidade


Retilínea 3- Média
Convexa 4- Alta
Côncava 5- Muito Alta

4º Passo: Inserir os mapas disponibilizados:


Uso do solo: uso_solo,shp
Solos: solos.shp

5º Passo: Recortar os mapas disponibilizados para a bacia de estudo:

Geoprocessing> clip
Input feature: uso_solo
Clip feature: baciaX_shp
Output feature class: uso_bacia
Repetir o procedimento para o mapa de solos
Input feature:: solo.shp:
Clip feature: sub_bacia_pol
Output feature class: solo_bacia

5º Passo: Transformar os shapes “solo_bacia” e “Uso_bacia em raster”


Conversion Tools> To raster> polygon to raster

Value Field : Tipo


Fazer o mesmo com o shape uso_bacia
Value Field : Classe

6 º Passo: Cruzamento dos dados.

- Segue abaixo uma sugestão para preenchimento dos pesos de influências


das classes de cada mapa temático.
Declividades:
Classes de declividades Níveis de fragilidade
Até 6% 1- Muito baixa
6-12% 2- Baixa
12-20% 3- Média
20-30% 4- Alta
Acima de 30% 5- Muito alta

Curvatura:
Fragilidade Classes de curvaturas
3 - Média Retilínea
4 - Alta Convexa
5 – Muito alta Côncava

Solos:
Fragilidade Classes de solos Tipos de solos
1 – Muito Baixa Áreas urbana
2 - Baixa Solos desenvolvidos Associação de latossolos
4 - Alta Solos rasos a desenvolvidos Associação de argissolos
5 – Muito Alta Solos rasos Associação de neossolos
RESTRICTED* Solos hidromórficos Associação de planossolos
e gleissolos

Uso do solo:

Fragilidade Classes de uso


1 – Muito baixa Cobertura arbórea
2 - Baixa Cobertura herbácea e arbustiva
3 - Média Cana
4 - Alta Área urbana, solo exposto
RESTRICTED* Área úmida, corpos d’água,

RESTRICTED* São áreas de planícies de inundação. Embora


apresentem fragilidade baixa em relação aos processos erosivos,
são áreas onde a ocupação deve-se considerar aspectos legais
(APPs), a instabilidade dos terrenos e a ocorrência de inundações.

Sugere-se que primeiro se faça o cruzamento entre declividades e


curvatura, gerando a fragilidade do relevo.

Depois se faz o cruzamento entre a fragilidade do relevo X solos =


Fragilidade Potencial

Ao cruzarmos o mapa de Fragilidade Potencial X uso do solo =


Fragilidade Emergente
- O cruzamento é feito através da ferramenta Weighted overlay. (Spatial
Analyst Tools> Overlay> Weighted overlay) (sobreposição ponderada)
Na janela da ferramenta iremos definir quais os mapas que participarão do
cruzamento e qual será o peso de suas classes e seu peso em relação aos
outros mapas.
A figura abaixo exemplifica a ferramenta
Recomenda-se salvar os dados de preenchimento

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