O PERIGO DA INCREDULIDADE: ELA NOS AFASTA DA

PROMESSA AINDA QUE ESTEJAMOS PERTO DO SEU

CUMPRIMENTO

“Levantou-se, pois, toda a congregação e gritou em voz alta;

e o povo chorou aquela noite. Todos os filhos de Israel
murmuraram contra Moisés e contra Arão; e toda a
congregação lhes disse: Tomara tivéssemos morrido na terra
do Egito ou mesmo neste deserto! E por que nos traz o
Senhor a esta terra, para cairmos à espada e para que nossas
mulheres e nossas crianças sejam por presa? Não nos seria
melhor voltarmos para o Egito? E diziam uns aos outros:
Levantemos um capitão e voltemos para o Egito.”

Números 14:1-5

Deus prometeu entregar ao Seu povo uma terra, por isso essa
terra ficou conhecida como a “Terra Prometida”! Essa
promessa, no entanto, haveria de requerer o envolvimento do
povo, que deveria lutar para consumar a conquista da Terra
Prometida.

Aquele povo estava tão perto de ver o cumprimento da

promessa! De fato, eles estavam na divisa com a Terra
Prometida, por isso um grupo de doze homens havia sido
enviado para espiá-la.

Quando regressaram, porém, uma parte destes espias

influenciou negativamente o povo, causando ranhuras
irreversíveis à sua fé. A gravidade do dano à fé do povo está
registrada no texto de Números 14:1-5.

O caminho que eles haviam trilhado até aquele momento teve

o seu início com a escolha de um líder: Moisés [vide Êxodo
3]! Moisés tornou-se o líder da libertação! Agora, porém, eles
falavam de um novo líder: um líder da tragédia, um líder do
regresso, um líder da desistência! Um líder que representaria
o que estava em seu coração, pois eles, de fato, estavam
renunciando a promessa divina! Suas palavras causam-nos
comoção, estranheza e frustração! Como explicar tamanho
ato de incredulidade depois de tudo o que eles haviam
experimentado? “Levantemos um capitão e voltemos
para o Egito”, eis o brado daqueles que foram derrotados
pela incredulidade, mesmo estando eles tão próximos do
cumprimento da promessa de Deus!

Guardemos cuidadosamente o nosso coração para que não se

dê conosco o que ocorreu com eles! Que Deus nos guarde da
incredulidade que é perigosa o suficiente para arrancar-nos
do caminho da Promessa de Deus!

A. M. Cunha