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4.

0 REDES DE COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES


Cenário atual

A empresa Best Car Rental Center necessita de comunicação com as


outras unidades que estão em diversas áreas do Brasil.
A estrutura das outras unidades será similar a matriz, porém cada uma
atendendo sua necessidade. Assim iniciamos a configuração dos
equipamentos para obtermos sucesso na implementação da rede entre ambas
as unidades.

4.1 Topologia
Neste cenário será utilizado a topologia estrela, sendo estações
independentes conectadas a um equipamento central nos dando a facilidade
de localização de problemas, caso um cabo, porta ou até mesmo uma placa de
rede apresentar defeitos, apenas ela fica fora evitando que afete a rede como
um todo.
Em outro caso se ocorrer uma falha na matriz e a rede cair, todas as redes
ficarão fora, para isso está sendo utilizado uma redundância de 2 Switchs e 2
Roteadores na matriz e foi acordado para utilizar estas mesmas redundâncias
em cada filial.

A imagem abaixo representa a estrutura atual da empresa, no qual o


servidor está na unidade matriz em Congonhas e todas as outras filiais já
conectadas.

Figura 1 - Topológia da Empresa


4.2 Arquitetura cliente servidor
Na rede foi aderido o modelo cliente-servidor que funciona baseando-se
neles. A forma desta arquitetura é, quando um cliente necessita de algum
recurso ou serviço da rede faz a solicitação para um servidor e ele mesmo
disponibiliza a demanda para a estação cliente.

Figura 2 - Modelo cliente-servidor

Fonte: Wikipedia.com

Vantagens

 Gerenciamento centralizado;
 Fácil gerenciamento e adição de computadores;
 Falha em um dispositivo não afeta a rede;
 Facilidade de manutenção.
4.3 Switch
Um ativo de rede que trabalha na camada de enlace do modelo OSI (ou
camada 2), ele faz a conexão de computadores na rede. O exemplo mostra um
PING de cada
Filial chegando até a Matriz.

Figura 3 - Teste de conexão de rede


Fonte: Próprio Autor

PC10 Cumbica – Guarulhos Teste de PING para a Matriz Congonhas


PC11 Campinas Teste de PING para a Matriz Congonhas
PC16 Campo de Marte Teste de PING para a Matriz Congonhas
PC25 João Pessoa Teste de PING para a Matriz Congonhas
PC31 Porto Alegre Teste de PING para a Matriz Congonhas
PC38 Santa Catarina Teste de PING para a Matriz Congonhas
PC22 Ubatuba Teste de PING para a Matriz Congonhas
PC19 Center Norte Teste de PING para a Matriz Congonhas
4.4 Roteador
Este equipamento trabalha na camada rede do modelo OSI (camada 3),
realizando o roteamento dos pacotes entre as redes. Garante segurança das
redes e, atua como filtro de pacotes indesejáveis.
No nosso cenário houve uma padronização de configuração do IP nos 9
roteadores, sendo as portas de GigabitEthernet como 192.168.N.1 /24 e as
portas do Serial 200.0.0.N /24. Sendo a padronização das redes como 192.168,
e hosts específicos para cada filial, como na imagem abaixo.

Tabela 1 - Portas UP nos roteadores

Local Router
  GigabitEthernet Serial
Matriz - Congonhas 192.168.0.1 200.0.0.1
    200.0.0.21
    200.0.0.25
    200.0.0.29
Cumbica - Guarulhos 192.168.1.1 200.0.0.2
    200.0.0.5
Campinas - Aeroporto 192.168.2.1 200.0.0.14
    200.0.0.17
Campo de Marte - Zona Norte 192.168.3.1 200.0.0.6
    200.0.0.9
Center Norte - Vila Guilherme 192.168.4.1 200.0.0.10
    200.0.0.13
Ubatuba - Rodoviária 192.168.5.1 200.0.0.18
João Pessoa - Paraíba 192.168.6.1 200.0.0.22
Santa Catarina - Floripa 192.168.7.1 200.0.0.26
Porto Alegre - Rio Grande do
Sul 192.168.8.1 200.0.0.30
Fonte: Próprio Autor

Nota-se que em alguns possui mais de 1 serial, pois é necessário para o


próximo salto do IP. Para conexão de todos os roteadores foi utilizado o
comando ip dhcp pool MY_LAN, sendo configurado em cada um.
Na imagem abaixo mostra a tela CLI com a configuração em um dos
roteadores

Figura 4 - Configurando roteadores para se comunicarem

Fonte: Próprio Autor

4.6 Configuração RIP


Para iniciar a configuração do roteamento precisa saber qual a rede que
vai divulgar.
Na imagem abaixo mostra o método de configuração deste protocolo no
roteador de João Pessoa – Paraíba, sendo:
Version 2: A versão do roteamento
Network 192.168.6.0: IP da rede que estamos divulgando
Network 200.0.0.22: IP da porta serial que estamos divulgando

Figura 5 - Configuração RIP

Fonte: Próprio Autor

Para validar quais rotas está sendo divulgadas na rede, basta digitar o
comando abaixo.
Figura – 17 Divulgação de Redes

Fonte: Próprio Autor

Fonte: Próprio Autor

Debug ip rip: Comando necessário para visualizar as rotas dos outros


roteadores. A atualização do RIP é feita de 30 em 30 segundos.
Saltos utilizados para cada filial.

Tabela 2 - Divulgação de redes

Santa Porto João Campo de Center


Catarina Alegre Pessoa Matriz Cumbica Marte norte Campinas Ubatuba
      200.0.0.1 200.0.0.2     200.0.0.17 200.0.0.18
200.0.0.2
    2 200.0.0.21 200.0.0.5 200.0.0.6      
200.0.0.1
  200.0.0.26   200.0.0.25   200.0.0.9 0    
200.0.0.3 200.0.0.1
0     200.0.0.29     3 200.0.0.14  

4.7 DHCP
O DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol), é um protocolo de
configuração dinâmica de endereços IP (Internet Protocol), capaz de distribuir
automaticamente endereços lógicos para os hosts da rede.
Antes as distribuições de endereços lógicos da empresa eram feitas
manualmente, tendo como consequência possíveis erros humanos, como
duplicação de IP, e a perda de tempo para configuração.
A solução foi instalar um servidor DHCP, para que distribua automaticamente
os endereços IPs para toda a empresa, com exceção dos servidores que deve
obter IP fixo.
Abaixo segue tabelas com os IP em cada máquina distribuído pelo
DHCP, o IP fixo de cada roteador e do servidor de arquivos (localizado na
matriz).

Tabela 3 - Distribuição dos IPs com o DHCP

Serv.Banco de Dados FastEthenet0/1 Servidor de Banco de Dados 192.168.0.9/24


Serv.Sistema FastEthenet0/1 Servidor de Sistema 192.168.0.10/24

Fonte: Próprio Autor


Tabela 4 - Distribuição dos IPS com o DHCP

Fonte: Próprio Autor


Tabela 5 - Distribuição dos IPS com o DHCP

Fonte: Próprio Autor

Tabela 6 - Distribuição dos IPS com o DHCP

Fonte: Próprio Autor


Exemplo de um computador já conectado na rede com o IP distribuído com
DHCP.
Figura 6 - Porta, link e IP Address de um desktop na rede

Fonte: Próprio Autor

Nota-se que o Default Gateway está como 192.168.0.1 fazendo assim a


padronização dos roteadores com final 1.
Figura 7 - IP configurado de um desktop na rede

Fonte: Próprio Autor


4.8 Servidor
Na simulação do Packet Tracer realizamos a configuração do DHCP
juntamente com o servidor de arquivos, que está localizado na matriz, para
distribuição de IPs em todas as lojas da rede utilizando o DHCP.

Figura 8 - Interface DHCP no Packet Tracer

Fonte: Próprio Autor

Sendo assim a configuração de cada IP para as máquinas foram feitas


automaticamente.
Fonte: Próprio Autor
Figura 9 - Configuração de Start IP Address

Fonte: Próprio Autor


Definido uma padronização de Start IP Address para que todos os IPs
distribuídos na rede iniciasse a partir do final 2. A exceção da unidade Matriz –
Congonhas, pois os IPs com final 1 e 2 foi utilizado para o roteador e o servidor
de arquivos.

Vantagens

• Maior produtividade dos funcionários;

• Menos mão de obra com a inserção de IP em cada host da rede;

• Menos gasto de tempo ao serem realizadas as atividades da empresa


e ao ser inseridos IPs nos hosts de toda rede da Best Car Rental Center.

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