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Montagem de
Microcomputadores
Parte 5 (T505A5)
Dailson Fernandes
1ª Edição
Montagem de Microcomputadores
E S C O L A T É C N IC A D E IN F O R M Á T IC A
Sumário
14. DRIVE DE DISQUETE 124
Drives de disquete
Drives de disco rígido
Drives de CD-ROM
Drives de fita magnética
ZIP Drives
Drives LS-120
Informalmente, a palavra drive tem sido usada para designar os drives de disquetes (Floopy Disck Drive), mas
deve-se ter em mente que o seu significado é bem mais abrangente. Neste manual, quando usamos isoladamente o
termo drive, estamos nos referindo aos drives de disquetes.
A figura acima mostra o tipo mais comum de drive, ainda usado em praticamente todos os PCs, apesar de ser
totalmente obsoleto. É o drive de 31/2 de alta densidade (HD, ou High Densidy), com capacidade de 1.44 MB.
Observe nas suas partes laterais, os furos onde são instalados os parafusos que o fixam ao gabinete.
A figura acima mostra as conexões existentes na parte traseira de um drive de 31/2 .São ao todo duas, sendo que
uma delas serve para conectar o drive na fonte de alimentação, e outro serve para a comunicação com a interface
de drives (lembre que essa interface fica localizada na placa de CPU).
Para permitir a conexão dos drives na interface, é usado um cabo apropriado, conhecido como cabo flat para
drives. Esse cabo sempre é fornecido com a placa de CPU.
O cabo flat para drives é mostrado acima. Em geral possui três conectores (alguns cabos de flat antigos possuíam
até 5 conectores, para permitir a conexão de drives de 51/4, que usavam conectores diferentes). Um desses
conectores deve ser ligado na placa de CPU (onde fica a interface para drives de disquete). Os outros dois
conectores permitem a ligação de um ou dois drives de disquete. O drive ligado no conector da extremidade do
cabo será automaticamente selecionado como A. Caso seja desejado (normalmente ninguém faz isso) instalar um
segundo drive de disquete, podemos ligá-lo no conector do meio do cabo. Esse será automaticamente selecionado
como B.
Entre os drives conectores que partem da fonte de alimentação, existem aqueles que são próprios para a conexão
ao drive de 31/2. Abaixo vemos dois tipos de conectores para drives existentes na fonte de alimentação. O maior
deles é próprio para a conexão em discos rígidos, drives de CD-ROM e drives de 51/4 (que não são mais usados).
O menor deles é próprio para a conexão em drives de 31/2.
Apenas para você não dizer que nunca viu um drive de 5 1/4, apresentamos a figura abaixo, na qual vemos um
drive de 5 1/4 (1.2 MB ) e um drive de 3 1/2 (1.44 MB).
15. CD-ROM
O Compact Disc - Read Only Memory, ou simplesmente CD-ROM é um dos ítens indispensáveis na aquisição de
um PC. Para os game-maníacos, a oportunidade de usar jogos, emuladores diversos no micro. Para os amantes da
música, a oportunidade de trabalhar, ou fazer uma apostila do curso de montagem do Ibratec ouvindo um rock and
roll do Oficina G3 para acalmar os nervos, e para nós técnicos a oportunidade de instalar softwares diversos e
ganharmos nosso sofrido pão de cada dia.
A principal característica que diferencia as unidades de CD-ROM é a sua "velocidade". Tecnicamente falando, a
velocidade de um CD-ROM é medida através de dois fatores básicos: a sua taxa de transferência e o seu tempo de
acesso. Uma boa unidade de CD-ROM deverá ter uma alta taxa de transferência e um baixo tempo de acesso.
Quando os fabricantes adaptaram aparelhos de CD para computador, as unidades trabalhavam no mesmo padrão
do CD de áudio convencional. Só que havia um problema: como no caso das unidades de CD de áudio a
velocidade não é um fator crítico, as primeiras unidades de CD-ROM eram extremamente lentas, operando a uma
taxa de transferência de 150 KB/s.
Para você ter uma idéia de como as primeiras unidades de CD-ROM eram lentas, fique sabendo que um disco
rígido moderno (destes de 1.2 GB ou mais) trabalha com uma taxa de transferência de 16,6 MB/s - ou seja, 113
vezes mais rápido (1 GB = 1.024 MB).
Para melhorar esta situação, os fabricantes de CD-ROM aumentaram a taxa de transferência de suas unidades,
simplesmente aumentando a velocidade de rotação do CD dentro da unidade e, conseqüentemente, multiplicando
a sua taxa de transferência. Uma unidade que tivesse uma taxa de transferência de 300 KB/s, por exemplo,
passava a ser chamada de "doublespeed" ou "2x", pois era duas vezes mais rápida que a taxa de transferência
padrão de 150 KB/s.
Portanto, uma unidade de CD-ROM "8x" possui uma taxa de transferência de 1.200 KB/s (8 x 150 KB/s), bem
como uma unidade de CD-ROM "12x" tem uma taxa de transferência de 1.800 KB/s. Basta fazer as contas para
saber a taxa de transferência de uma unidade de CD-ROM.
Se você tem uma unidade de CD-ROM mas não sabe qual a sua "velocidade", basta utilizar algum programa para
teste de CD-ROM , anotar sua taxa de transferência e dividi-la por 150 KB/s.
Na tabela abaixo, consulte alguns exemplos de taxas de transferências dos aparelhos de CD-ROM.
Velocidade Taxa
1X 150 kB/s
2X 300 kB/s
3X 450 kB/s
4X 600 kB/s
6X 900 kB/s
8X 1200 kB/s
10X 1500 kB/s
52X 3750 kB/s
54X 8100 kB/s
56X 8400 kB/s
Quando se adquire um CD-ROM, fatalmente o usuário vai querer dispor em seu micro dos recursos multimídia
que os softwares, jogos e principalmente a internet nos traz. Para isso além do CD, temos que Ter no mínimo um
par de caixas de som e uma placa de som. Abaixo acompanhe um esquema de um Kit-Multimídia completo.
16. Modem
É com certeza hoje, um dos ítens indispensáveis na compra de um PC. É cada vez mais comum o uso de
modems, graças a democratização da Internet. Na figura abaixo, vemos um modem interno ou como é conhecido:
Placa de Modem. Existem modems externos, que são conectados ao PC através de uma interface serial
(geralmente a COM2).
A palavra modem é uma sigla que quer dizer MOdulação e DEModulação, que é justamente o trabalho que o
modem faz. Ele traduz o sinal binário do computador para a linha telefônica, ou seja MOdula, o outro modem que
está recebendo faz a tradução inversa, ou seja DEModula, e vice-versa. O modem nada mais é do que um
conversor de sinais, que possibilita que seu computador se comunique com outro através da linha telefônica.
A velocidade comum encontrada nos modems hoje em dia é o de 56Kbps. Antes havia uma grande confusão em
relação ao padrão do modem. Em 1998 os fabricantes adotaram o padrão V.90. A partir de então os provedores de
acesso à Internet passaram a investir na instalação de modems V.90, e os usuários de PCs puderam aderir ao
modem padrão.
As marcas mais conhecidas e conceituadas do mercado são US Robotics, Motorola e Diamond.
computador. Todos os teclados possuem este conector (chamado de conector DIN de 5 pinos). Mas também
existem teclados que usam outro tipo de conector o PS/2. A tecnologia também permite que você use um teclado
sem fio, que manda os sinais para o micro através de infra-vermelho.
Enquanto o preço médio dos teclados variam entre 10 a 30 reais, existe o teclado da Microsoft, que custa R$
200,00 (em torno de 100 dólares). Este teclado tem sido copiado por outros fabricantes, mais com certeza passa de
longe a qualidade imposta pela empresa. Além das teclas normais, o teclado da Microsoft traz teclas adicionais
para facilitar o uso dos recursos multimídia do computador e a navegação na Internet.
Os teclados que tem as teclas separadas (mão esquerda e mão direita), são chamados de “Teclado Ergonômico”,
desenvolvido para que atenue as lesões causadas pelo movimentos repetitivos de digitação.
Crítico mesmo é o mouse. Existem muitos modelos de baixíssimo custo, chegando a custar cerca de R$ 5,00.
Tudo corre bem enquanto o mouse está novo. Depois de algumas semanas, a sujeira acumulada no interior faz
com que a sua esfera apresente movimentos irregulares. O resultado é que o cursor do mouse na tela pode prender
ou dar saltos. Uma opção sensata é comprar um mouse de qualidade melhor, que pode chegar até a R$ 200,00
(Mouse da Microsoft). Para quem quer gastar um pouco e Ter um mouse de excepcional qualidade, é indicado o
Microsoft Mouse. Seus movimentos são perfeitamente traduzidos sobre o cursor na tela, sem prender nem
apresentar saltos. Seu deslizamento sobre a mesa é totalmente linear e a tecnologia empregada permitiu que a
esfera fosse retirada, agora o mouse usa laser, uma luz vermelha intensa que é acendida toda vez que o pequeno
rato de R$ 200,00 entra em movimento. Se não for bom, pelo menos você fica com a aparência de um alienígena
mexendo nos contatos da sua nave espacial .
Outra marca muito boa e com o preço mais acessível mais com qualidade comparada com o mouse da Microsoft é
o Logitech, marca que anda um pouco desaparecida das prateleiras das lojas de nossa cidade.
Na maioria das vezes, o mouse é conectado em uma interface serial, normalmente a COM1. Os conectores
utilizados nesta ligação são do tipo DB9, sendo o macho localizado na interface serial, o fêmea localizado no cabo
do mouse. Mas as placas padrão ATX, dão preferência ao conector PS/2, tanto para o mouse como para o teclado.
Tanto o mouse que utiliza conector DB-9 como o que utiliza conector padrão PS/2 são seriais. Por isso um mouse
com conector padrão PS/2 pode ser ligado, por exemplo na COM1, bastando utilizar um adaptador para esta
conexão. Resta ainda lembrar que nos PCs modernos, tanto as interface seriais como a interface para mouse PS/2,
ficam na placa de CPU.
supera os desempenhos e a capacidade das placas e do bus PCI, o que levou ao desenvolvimento e à implantação
geral do bus AGP na arquitetura interna dos PCS ATUAIS.
Importante: os processadores costumam ser os elementos que inpulsionam as modificações nos chipsets e na
arquitetura interna utilizados nas placas mãe dos computadores.
Os processadores Athlon da AMD incorporam uma grande quantidade de mudanças em sua arquitetura interna
como o objetivo de superar o desempenho das CPUs da Intel. O Athlon ou K7 é um processador projetado a partir
do zero, o que significa que não se trata de uma versão melhorada ou atualizada dos chips anteriores da empresa.
Ela concebeu o Athlon como um processador de alto desempenho, abandonando a estratégia de fabricar um
produto barato e de desempenho inferior aos dos concorrentes. Para isso, o Athlon introduz uma nova
especificação para placas mãe, com um novo soquete para o processador, de aparência similar ao Slot 1 da Intel,
mas incompatível em termos de conexões elétricas, o Slot ª
O avançado projeto do processador Athlon garante-lhe uma capacidade de cálculo e processamento que supera a
dos processadores Pentium III de características semelhantes. Contudo, o poder desse processador deve-se
basicamente a um novo protocolo de bus, o EV6, usado anteriormente nos processadores de alto desempenho da
Alpha, da Digital.
Diversamente do protocolo de bus GTL+ que a Intel usa para seus processadores, o EV6 pode coordenar o
funcionamento assíncrono de todos os buses que integram o sistema. Isso significa que o bus principal do sistema
pode funcionar a uma freqüência de 200 MHz, enquanto o bus com a memória RAM, por exemplo, emprega outra
freqüência independente, o que possibilita a utilização de memória SDRAM PC 100 (100 MHz e PC-133 MHz).
Em sistema multiprocessado (com mais de uma CPU), o protocolo EV6 resulta em grande vantagem em relação a
outros tipos de buses de menor capacidade. Isso ocorre porque a alta freqüência (200 MHz) à qual os
processadores Athlon se comunicam com o chipset permite que dois processadores possam acessar memória, ou
qualquer outro componente que se comunique com o chipset, de modo simultâneo e independente, sem precisar
fazer pausas para alternar o uso do bus.
O formato e o encapsulamento empregado pela AMD nos processadores Athlon têm aspecto muito semelhante ao dos chips da
família Pentium II da Intel.
Dentro da família Pentium III, a Intel dispõe de modelos baseados no núcleo “Katmai” (bus de 100 MHz de
tecnologia de 0,25 micra, usado nos Pentium II e nos primeiros III) e de outros que usam uma nova tecnologia de
0,18 micra, conhecidos como “Coppermine” (“mina de cobre”), que operam a freqüências de 100 e 133 MHz. A
principal característica desses processadores é a incorporação de uma cache de segundo nível L2 de 256 KB
dentro do núcleo do chip que configura a CPU. Diversamente da capacidade L2 de 512 KB, que nas CPU
“Katmai” funcionava à metade da freqüência do processador, a cache L2 dos processadores “Coppermine”
trabalha à mesma freqüência e inclui avanços como ATC (Advanced Transfere Cache – cache de transferência
avançada. Novo sistema de cache L2 incluído nos processadores “Coppermine”, com capacidade quatro vezes
maior que a da cache L2 das CPUs do tipo “Katmai”.) e o ASB (Advanced Sustem Buffering – sistema de buffer
avançado. Tal como a ATC, é um conceito de marketing que agrupa diversas melhoras internas dos processadores
“Coppermine”), razão pela qual propicia desempenho superior apesar do tamanho bem menor.
Graças à mudança de disposição da cache L2, os processadores “Coppermine” integram num só chip todos os
circuitos de que precisam para seu funcionamento. Por esse motivo alguns modelos do Pentium III “Coppermine”
não usam o formato de placa que lhes permitiria o encaixe nos slots das placas-mãe do tipo Slot 1, apresentando-
se no formato FC-PGA para conectar-se em soquetes do tipo PGA-370. Isso faz com que nas placas mãe com
conexão para o processador do tipo Slot 1 seja preciso utilizar uma placa adaptadora para instalar os
processadores Pentium III “Coppermine” para soquete FC-PGA.
Para aproveitar a melhora no desempenho gerada pelo aumento da freqüência do bus do sistema, de 100 para 133
MHz, a Intel desenvolveu novas especificações para os chipsets projetados especificamente para as CPUs
“Coppermine”. Entre outras novidades, os novos chipsets (como o Intel 820 “Camino” ou o Intel 840) incorporam
o suporte para um novo formato de memória de maior desempenho, a RDRAM.
Para que se possa utilizar um processador Pentium III da série E (“Coppermine”) numa placa-mãe com o clássico Slot 1 é necessário
recorrer a uma placa adaptadora FC-PGA 370 como na foto acima.
e a redução da largura do bus, a diferença real entre a capacidade dos tipos de memória não chega sequer ao
dobro. Além disso, é importante levar em conta que, em sua maioria, os programas e sistemas operacionais são
desenvolvidos com base em registros e buses de dados de 32 bits no mínimo, motivo pelo qual é difícil atualmente
extrair todo o proveito e o desempenho potencial da cara memória RDRAM.
20. Bibliografia
PAULA GIL, Anahuac – Apostila de Montagem e Manutenção do Ibratec – 1999.
Editora: Ibratec Edições
LOBO, Alexandre – Apostila de Montagem e Manutenção do Ibratec – 1994.
Editora: Ibratec Edições
Fernandes, Dailson – Apostila de Montagem e Manutenção de Microcomputadores – 1999.
Edição Independente
Vasconcelos, Laércio - Como montar, configurar e expandir seu PC de 200 a 500 MHz
Editora: Makron Books
Vasconcelos, Laércio - Manual de Manutenção e Expansão de PCS
Editora: Makron Books
Vasconcelos, Laércio - Como Fazer Expansões de Hardware no seu PC
Editora: Makron Books
D’Avila, Edson – Montagem, Manutenção e Configuração de Computadores Pessoais
Editora: Érica
Torres, Gabriel - Harware Curso Completo
Editora: Axcel Books
Revista PC a Fundo: Fascículos: 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7
Editora: Planeta
A maioria das fotos e ilustrações foram retiradas das revistas PC a Fundo e dos sites de Gabriel Torres
(www.gabrieltorres.com) e de Laércio Vasconcelos (www.laércio.com.br) Todos os direitos pertencem aos
respectivos autores.
21. Agradecimentos:
Agradeço principalmente a Deus que deu força bastante para o término deste trabalho, a minha esposa pela
paciência e ajuda na digitação dos textos e aos professores do Ibratec pela contribuição. Valeu !