Conhecido popularmente como Sorgo e no Brasil é chamado também de “Milho-
Zaburro”, “Milho d’ Angola” e “Milho da Guiné”, é uma planta da espécie Sorghum Bicolor, cuja planta e flor, pertence à família das gramíceas (Poaceae). Sendo de origem africana, este tipo de grão tornou-se o quinto lugar, no ranking dos cereais que são produzidos mundialmente, pois se constitui uma fonte de proteína importante e que pode substituir o milho na alimentação animal.
Figura 37 – Registros da fase inicial de crescimento do sorgo granifero, o porte alto
alcançado e os grãos amadurecidos. Fonte: organizado pelos autores
Entre as suas características ecofisiológicas, estão: a) potencial produtivo
classificado como bom, pois obtém até 85 sacas/há; b) possui C4 que é positivo para declínio gradual de CO2 atmosférico; c) obtém uma excelente temperatura, entre 16 - 38 ºC para melhor adaptação; d) referente ao fotoperiodismo, é uma planta de dia curto (PDC), e por isto, o florescimento e a frutificação podem ser induzidos mais precocemente; e) a necessidade hídrica intercala entre 375 – 625 mm; f) é de reprodução sexual autógama, com mecanismos de proteção da alogamia do tipo monoica (Geagra, 2019). Além do mais, essa planta tem diferentes cores do pericarpo, obtém dormência por vezes em condições não-favoráveis, há uma produção em custo menor, sob rusticidade acima da média (Geagra, 2019). Há existentes 4 grupos de variedades de sorgo: a) vassoura; b) granífero; c) forrageiro para silagem e/ou produção de açúcar e álcool; e d) sacarino para cobertura morta, pastejo, corte verde e fenação. 6.3 – GRÃO MILHO 6.3 – GRÃO SOJA 6.3 – GRÃO FEIJÃO