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A águia e a galinha

O que podemos tirar da fábula “A Águia e a Galinha”

Infância e Subconsciente

Dentre da teoria psicanalítica vemos que as situações que


enfrentamos na primeira infância determinam muito de nós.
Inclusive o que diz respeito aos nossos comportamentos e
posturas no âmbito social.

Por exemplo, se uma criança sobre rejeição da parte dos pais, ela
sentirá essa rejeição por toda a vida. Ademais, poderá ter sérios
problemas de autoestima e refletir esse sentimento em outras
relações.

No entanto, não é só isso. Todas as nossas experiências são


internalizadas no nosso inconsciente. Principalmente na
primeira infância. Com o passar do tempo, nós acabamos
expressando isso em nossos comportamentos, ou na ausência deles.
Aplicação

Esse é um ponto importante. Se pensarmos que o camponês retirou


a águia quando pequena de seu ambiente, ela desde sua infância
não sabia que era uma águia. Ou seja, a águia, em sua primeira
infância, foi levada a viver uma experiência que a limitou.

Consequentemente, ela internalizou aquilo que recebeu de input, isto


é, os estímulos a que teve acesso. Depois, durante seu
desenvolvimento, seus comportamentos refletiram isso. Da mesma
forma, nós ouvimos muitas coisas. Muita gente tenta nos
colocar em caixinhas. O problema é que caixas são limitadoras
e por causa delas nós nos impedimos de alçar voo.

Além disso, é preciso prestar atenção no fato de a águia, ao olhar


para as galinhas, voltar ao comportamento que estas exibem. É o
mesmo de quando estamos tentando mudar de hábitos,
melhorar. Nossos olhos se fixam no passado ou em quem está
ao nosso redor. Dessa forma, não evoluímos.
Isso é normal, afinal, o passado é uma área mais segura, já
passamos por lá. A mudança exige autoconhecimento e, meu amigo,
se conhecer doi. Porém, quando a águia fixou seu olhar naquilo
que realmente era sua vida, ela atingiu sua glória na condição
de ser quem é.

Exatamente porque não é fácil, é preciso ajuda na


caminhada. Afinal, é difícil entender quais são as crenças
limitadoras que internalizamos. Ainda mais difícil é entender como
enfrentá-las. Por isso, assim como a águia que precisou do
naturalista, nós precisamos de profissionais. Os terapeutas,
psicólogos, psiquiatras são profissionais nos ajudar nessa
jornada.

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