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2 - Estado intervencionista socialista é criticado em razão de impor a coletivização dos fatores

de produção, se atendo e defendendo a planificação econômica estatal em detrimento da


liberdade de concorrência e a livre-iniciativa, tornando o Poder Público o detentor central das
decisões as quais pertenciam aos processos privados, seja na política ou na vida econômica e
social da população. Tal fato, é um cerceamento de direito dos indivíduos, já que este sistema
só permitia que o Estado pudesse empreender.

Quanto ao Estado do Bem-estar Social, é possível perceber que um dos motivos de seu
fracasso foi o fato dessa forma estatal de posicionamento econômico ser muito onerosa para o
Estado, diante do grande déficit que, via de regra, gera nas contas públicas, uma vez que o
Estado assume atividades acima de suas capacidades, tendo em vista que atua tanto como
prestador de serviços públicos como empreendedor da atividade econômica. Além disso, o
modelo do bem-estar não incentivava as unidades de produção individuais dos agentes
privados, uma vez que a presença do Poder Público no mercado, explorando atividade
econômica com os demais concorrentes, gera um ambiente desfavorável ao investimento
privado e, por corolário, insegurança jurídica, fato que, por si, tolhe e cerceia a livre-iniciativa.

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