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O profissional do futuro

Se houvesse uma pessoa que tivesse parado no tempo a vinte anos atrás e
somente agora conseguisse retornar a sua vida, com certeza encontraria sérias
dificuldades ao se adaptar com o mundo atual. Tanto mais nós enfrentaríamos sérios
problemas se ficássemos estagnados no tempo e não buscássemos o aprimoramento
pessoal e profissional.

No momento presente, não é nenhuma novidade notar o quanto a tecnologia e o


mundo virtual faz parte de nossas vidas e vem se desenvolvendo excepcionalmente nos
últimos anos, e isso tem tanto seu lado positivo quanto negativo. Mas o fato é que a
inteligência artificial de certa maneira já superou a humana. E principalmente no âmbito
profissional tem tomado cada vez mais o lugar dos seres humanos.

Na palestra dada ao Ted Talk a publicitária Michelle Schneider apresentou uma


pesquisa realizada pela Oxford, onde aponta que 47% dos empregos devem desaparecer
nos próximos 20 anos. É um número assombroso. Mas não é difícil perceber que em
uma escala menor, isso já está acontecendo. Hoje em dia, é fácil entrar em um local de
trabalho e ver máquinas, softwares e robôs fazendo o trabalho de seres humanos, e de
maneira muito mais ágil e inteligente.

O x da questão é que para não serem deixados para trás, pela tecnologia, as
pessoas vêm estudando, trabalhando e se desgastando cada vez mais. Mas, no entanto,
ter um currículo extenso e cheio de qualificações já não é mais o suficiente. A
publicitária Michelle diz que o que interessa em um trabalhador, atualmente, não é saber
o que fazer, mas como fazer.

E isso é o que nos diferenciará das máquinas. Porque pessoas ao contrário dos
robôs têm seus sentimentos, sua consciência e a capacidade de olhar para dentro de si. E
segundo Schneider em sua palestra, isso é o que realmente ira importar em um
profissional do futuro, porque mesmo que exista um robô que seja mais inteligente que
todas as pessoas da Terra, não haverá em um futuro próximo uma máquina que saiba
sentir e viver como um humano.

E, portanto, se quisermos ser tão qualificados quanto um software consegue, não


devemos correr incessantemente atrás de um conhecimento técnico e passageiro, mas
sim devemos aprender como sermos verdadeiramente humanos, e buscarmos viver uma
vida da qual até um robô poderia desejar ter.

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