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A arte egípcia estava intimamente ligada à religião, por isso era
bastante padronizada, não dando margens à criatividade ou à imaginação pessoal,
pois a obra devia revelar um perfeito domínio das técnicas e não o estilo do artista.
A arte egípcia caracteriza-se pela representação da figura humana sempre
com o tronco desenhado de frente, enquanto a cabeça, as pernas e os pés são
colocados de perfil. O convencionalismo e o conservadorismo das técnicas de
criação voltaram a produzir esculturas e retratos estereotipados que representam a
aparência ideal dos seres, principalmente dos reis, e não seu aspecto real.
Após a morte de Ramsés II, o poder real tornou-se muito fraco. O Egito foi invadido
sucessivamente pelos etíopes, persas, gregos e, finalmente, pelos romanos. A sua
arte, que influenciada pela dos povos invasores, vai perdendo sua características.
A pintura egípcia teve seu apogeu durante o império novo, uma das
etapas históricas mais brilhantes dessa cultura. Entretanto, é preciso esclarecer
que, devido à função religiosa dessa arte, os princípios pictóricos evoluíram muito
pouco de um período para outro. Contudo, eles se mantiveram sempre dentro do
mesmo naturalismo original. Os temas eram normalmente representações da vida
cotidiana e de batalhas, quando não de lendas religiosas ou de motivos de natureza
escatológica.
http://www.arteducacao.pro.br/historia/historia.htm