2016-1 - Aula 04 - Direito Ambiental - Legislação Ambiental 06-03-2016

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DIREITO AMBIENTAL – AULA 04 – LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

• Curso: ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA


• 7º P - MATUTINO
• Disciplina: DIREITO AMBIENTAL
• Prof. Thiago F. Vitorino
• Especialista em Direito Ambiental e Urbanístico.
DIREITO AMBIENTAL – AULA 04 – LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

• COMPETÊNCIAS EM MATERIA AMBIENTAL

• 1 - Competência Privativa da União:

• Somente pode ser exercida pela União, salvo mediante edição de Lei Complementar
que autorize os Estados a legislarem sobre as matérias relacionadas com as águas,
energia, populações indígenas, jazidas e outros recursos minerais, além das atividades
nucleares de qualquer natureza.

• Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:


• IV- águas, energia, informática, telecomunicações e radiofusão;
• XII- jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia;
• XXVI- atividades nucleares de qualquer natureza;
• Parágrafo Único: Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre
questões específicas das matérias relacionadas a este artigo.
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• COMPETÊNCIAS EM MATERIA AMBIENTAL

• 2- Competência Comum

• O Art. 23 concede à União, Estados, Municípios e o Distrito Federal competência comum, pela qual
os entes integrantes da federação atuam em cooperação administrativa recíproca, visando alcançar
os objetivos descritos pela própria Constituição. Neste caso, prevalecem as regras gerais
estabelecidas pela União, salvo quando houver lacunas, as quais poderão ser supridas, por
exemplo, pelos Estados, no uso de sua competência supletiva ou suplementar.
• Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
• III- proteger os documentos, obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os
monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;
• IV- impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor
histórico, artístico e cultural;
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• COMPETÊNCIAS EM MATERIA AMBIENTAL

• 2- Competência Comum (continuação)

• VII- preservar as florestas, a fauna e a flora;


• VIII- fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar;
• IX- promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de
saneamento básico;
• X- combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração social
dos setores desfavorecidos;
• XI- registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos
hídricos e minerais e m seus territórios;
• Parágrafo Único: Lei complementar fixará normas para a cooperação entre a União e os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem- estar
em âmbito nacional.
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• COMPETÊNCIAS EM MATERIA AMBIENTAL

• 3 - Competência Concorrente

• Implica no estabelecimento de moldes pela União a serem observados pelos Estados e Distrito Federal.
• Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
• VI- florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção
ao meio ambiente e controle da poluição; VII- proteção ao patrimônio histórico, artístico, turístico e
paisagístico; VIII- responsabilidade por dano meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor
artístico, estético, turístico e paisagístico.
• § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas
gerais.
• § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos
Estados.
• §3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão competência legislativa plena, para
atender suas peculiaridades.
• § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for
contrário.
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• POLÍTICA NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS

• Em 1997 a Lei federal n.º 9.433, do dia 08 de janeiro, instituiu a Política Nacional
de Recursos Hídricos e criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos
Hídricos com o intuito de assegurar à atual e às futuras gerações água em
qualidade e disponibilidade suficientes através da utilização racional e integrada,
da prevenção e da defesa dos recursos hídricos contra eventos hidrológicos
críticos.

• Tal qual a Política Nacional de Meio Ambiente, a Política Nacional de Recursos


Hídricos (PNRH) traz alguns instrumentos a serem empregados para o alcance de
seus objetivos. São eles:
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• POLÍTICA NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS

• Plano de recursos hídricos: são planos diretores, também chamados de “Plano de Bacia”, que tratam do
gerenciamento dos recursos hídricos. Cada bacia hidrográfica deve ter seu plano diretor, elaborado pela
Agência de Águas e aprovado pelos Comitês de Bacia, que será integrado ao plano diretor de recursos
hídricos do Estado e, sem seguida, ao plano nacional. Neste plano estarão estipulados os dados a respeito
da qualidade da água, usos prioritários, disponibilidade e demanda, metas de racionalização, diretrizes
para cobrança pelo uso dos recursos hídricos, propostas para áreas de restrição de uso, etc.

• Enquadramento dos corpos d’água: cada corpo d’água recebe uma classificação de acordo com a
Resolução CONAMA 20/86 que estipula os critérios para classificação dos corpos d’água em doces,
salgadas, salobras e salinas. Esta classificação é dada de acordo com as características do corpo hídrico e
seus usos preponderantes.

• Outorga: a outorga é uma concessão para uso da água dada pelo poder público ao outorgado de acordo
com o estabelecido nos Planos de Bacias. É também uma forma de controlar a quantidade e qualidade da
água que está sendo utilizada e por quem. Os critérios gerais para a outorga foram estabelecidos pela
Resolução n.º 7 de 21/07/00 pelo CNRH (Conselho Nacional de Recursos Hídricos).
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• POLÍTICA NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS

• Cobrança pelo uso da água: a cobrança pelo uso da água é algo que existe desde 1934
quando foi aprovado o “Código de Águas” (Decreto Lei n.º 24.643), assim como a
redistribuição dos custos pelas obras de interesse geral, além de inserir o hoje chamado
“princípio do poluidor-pagador” para a questão da utilização dos recursos hídricos e a
ilicitude da contaminação das águas com prejuízo de terceiros. A cobrança pelo uso da
água da qual trata a PNRH visa incentivar a racionalização deste recurso pelos seus
usuários e dar-lhes a dimensão real do valor do bem que está sendo consumido.
Alguns, inclusive, vêem esta cobrança como uma forma de internalização dos custos
ambientais que qualquer consumo de recursos naturais acarreta.

• Sistema de informações: o Sistema Nacional de Informações sobre os Recursos Hídricos


(SNIRH) tem o propósito de fornecer subsídios para a formulação dos Planos de
Recursos Hídricos, além de reunir, divulgar e atualizar permanentemente dados sobre
qualidade, quantidade, disponibilidade e demanda pelos recursos hídricos do país.
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• POLÍTICA NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS

• Diz o artigo 1.º da Lei n.º 9733/97, in verbis:

• "Art. 1.º - A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se nos seguintes


fundamentos:
• I – a água é um bem de domínio público;
• II – a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico;
• III – em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo
humano e a dessedentação de animais;
• IV – na gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das
águas;
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• POLÍTICA NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS

• V – a bacia hidrográfica e a unidade territorial para implementação da Política


Nacional de Recursos Hídricos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento
de Recursos Hídricos;
• VI – a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a
participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades".
• Além disso, como já dito, vem a Lei n.º 9433/97, regulamentar o inciso XIX do
artigo 21 da Constituição Federal. Este dispositivo diz, in verbis: "XIX - instituir
sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos e definir critérios de
outorga de direitos de seu uso".
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• POLÍTICA NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS

• O Plano Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), estabelecido pela Lei nº 9.433/97,


é um dos instrumentos que orienta a gestão das águas no Brasil. O conjunto de
diretrizes, metas e programas que constituem o PNRH foi construído em amplo
processo de mobilização e participação social.

• O documento final foi aprovado pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos


(CNRH) em 30 de janeiro de 2006.
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• POLÍTICA NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS

• O objetivo geral do Plano é "estabelecer um pacto nacional para a definição de


diretrizes e políticas públicas voltadas para a melhoria da oferta de água, em
quantidade e qualidade, gerenciando as demandas e considerando ser a água um
elemento estruturante para a implementação das políticas setoriais, sob a ótica
do desenvolvimento sustentável e da inclusão social".
• Os objetivos específicos são assegurar:
• “1) a melhoria das disponibilidades hídricas, superficiais e subterrâneas, em
qualidade e quantidade; 2) a redução dos conflitos reais e potenciais de uso da
água, bem como dos eventos hidrológicos críticos e 3) a percepção da conservação
da água como valor socioambiental relevante”.
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• O Ministério do Meio Ambiente é responsável pela coordenação do PNRH, sob


acompanhamento da Câmara Técnica do Plano Nacional de Recursos Hídricos
(CTPNRH/CNRH). Contudo, para que o instrumento seja implementado, deve antes
ser pactuado entre o Poder Público, o setor usuário* e a sociedade civil.

• Devido a seu caráter nacional, o PNRH é adequado periodicamente às realidades


das Regiões Hidrográficas, por revisões que aperfeiçoam e aprofundam temas a
partir de análises técnicas e de consultas públicas. Assim, a elaboração do Plano
configura um processo de estudo, diálogo e pactuação contínuos, o que resulta em
“retratos” da situação dos recursos hídricos em diferentes momentos históricos.
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• LEGISLAÇÃO MINERAL:

• Mineração é um termo que abrange os processos, atividades e indústrias cujo objetivo é a


extração de substâncias minerais a partir de depósitos ou massas minerais.
• Podem incluir-se aqui a exploração de petróleo e gás natural e até de água. Como atividade
industrial, a mineração é indispensável para a manutenção do nível de vida e avanço das
sociedades modernas em que vivemos.

• Desde os metais às cerâmicas, dos combustíveis aos plásticos, equipamentos elétricos e


eletrônicos, computadores, cosméticos, passando pelas estradas e outras vias de
comunicação e muitos outros produtos e materiais que utilizamos ou de que desfrutamos
todos os dias, todos eles têm origem na atividade da mineração. Pode-se sem qualquer tipo
de dúvida dizer que sem a mineração a civilização atual, tal como a conhecemos, pura e
simplesmente não existiria, fato do qual a maioria de nós ignoramos.
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• LEGISLAÇÃO MINERAL:

• A Constituição Federal em seu artigo 20, estabelece quais são os bens da União, dentre os
quais:

• Art. 20. São bens da União:


• IX- os recursos minerais, inclusive os do subsolo;
• X- as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-histórico;(...)

• De tal sorte, a Constituição Federal atribui a propriedade dos recursos minerais a União,
contudo, a exploração de tais recursos pode ser transferida a outro por meio de concessão
pública, ou seja, apesar de ser proprietária do solo, a União poderá conceder ao particular o
direito de explorá-la e de ser proprietário do produto da lavra.
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• LEGISLAÇÃO MINERAL:

• Neste sentido é o art. 176 da CF/88:

• Art. 176. As jazidas, em lavra ou não, e demais recursos minerais e os potenciais de energia
hidráulica constituem propriedade distinta da do solo, para efeito de exploração ou
aproveitamento, e pertencem à União, garantida ao concessionário a propriedade do
produto da lavra.

• § 1º A pesquisa e a lavra de recursos minerais e o aproveitamento dos potenciais a que se


refere o "caput" deste artigo somente poderão ser efetuados mediante autorização ou
concessão da União, no interesse nacional, por brasileiros ou empresa constituída sob as leis
brasileiras e que tenha sua sede e administração no País, na forma da lei, que estabelecerá as
condições específicas quando essas atividades se desenvolverem em faixa de fronteira ou
terras indígenas. (...)
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• LEGISLAÇÃO MINERAL:

• § 3º - A autorização de pesquisa será sempre por prazo determinado, e as autorizações e


concessões previstas neste artigo não poderão ser cedidas ou transferidas, total ou
parcialmente, sem prévia anuência do poder concedente.

• § 4º - Não dependerá de autorização ou concessão o aproveitamento do potencial de energia


renovável de capacidade reduzida.

• O §2º do artigo em comento, seguindo o tracejado em outras Constituições brasileiras,


estabelece a dicotomia entre solo e subsolo, qual seja, a propriedade dosolo não se confunde
com a propriedade do subsolo.
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• LEGISLAÇÃO MINERAL:

• § 2º É assegurada participação ao proprietário do solo nos resultados da lavra, na forma e no


valor que dispuser a lei.

• Nos termos do trecho colacionado, ao proprietário do solo é assegurada uma porcentagem


(50%) daquilo que é pago ao governo a título de tributo, como dispõe a Lei (art. 11, b, §1º do
Código Tributário - CFEM).

• Ainda quanto a propriedade e a exploração mineral, é importante trazer a este o conteúdo


do art. 177 da CF/88, onde temos:
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• LEGISLAÇÃO MINERAL:

• Art. 177. Constituem monopólio da União:

• I - a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos;
• II - a refinação do petróleo nacional ou estrangeiro;
• III - a importação e exportação dos produtos e derivados básicos resultantes das atividades
previstas nos incisos anteriores;
• IV - o transporte marítimo do petróleo bruto de origem nacional ou de derivados básicos de
petróleo produzidos no País, bem assim o transporte, por meio de conduto, de petróleo
bruto, seus derivados e gás natural de qualquer origem;
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• LEGISLAÇÃO MINERAL:

• V - a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento, a industrialização e o comércio


de minérios e minerais nucleares e seus derivados, com exceção dos radioisótopos cuja
produção, comercialização e utilização poderão ser autorizadas sob regime de permissão,
conforme as alíneas b e c do inciso XXIII do caput do art. 21 desta Constituição Federal.
• § 1º A União poderá contratar com empresas estatais ou privadas a realização das atividades
• previstas nos incisos I a IV deste artigo observadas as condições estabelecidas em lei.
• § 2º A lei a que se refere o § 1º disporá sobre:
• I - a garantia do fornecimento dos derivados de petróleo em todo o território nacional;
• II - as condições de contratação;
• III - a estrutura e atribuições do órgão regulador do monopólio da União;
• § 3º A lei disporá sobre o transporte e a utilização de materiais radioativos no território
nacional.
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• LEGISLAÇÃO MINERAL:

• A Lei nº 7805/1989, trata da questão minerária/ambiental, os artigos a adiante copiados,


tratam da lavra garimpeira, cujo tratamento a luz da legislação ambiental é totalmente
diferenciado, até por razões de ordem social :

• Artigo 16 – A concessão de lavra depende de prévio licenciamento do órgão ambiental


competente. A exigência genérica da lei federal, fica submetida a disposições interna corporis
– como os acordos firmados com o DNPM – no caso federal do IBAMA e nos Estados, como
nos Municípios (estes, se estruturados), dos seus órgãos competentes, normalmente, as
Secretarias de Meio Ambiente, que têm como conduta básica, o critério de outorgar uma
licença prévia ou de instalação para instruir o requerimento de lavra, este feito em sede do
processo minerário no próprio DNPM.
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• LEGISLAÇÃO MINERAL:

• artigo 17 – A realização de trabalhos de pesquisa e lavra em áreas de conservação,


dependerá de prévia autorização do órgão ambiental que as administre.
• Este é mais um documento a ser obtido pelo minerador, pois além de contexto do
licenciamento ambiental, quanto se trata de áreas de conservação, preservação e análogas,
para que haja a expedição da licença, se faz necessário, à anuência dos administradores e ou
controladores das referidas áreas, tais como as de Patrimônio Histórico, de Áreas de Proteção
Ambiental, dos Parques Ecológicos e etc.
• artigo 18 – Os trabalhos de pesquisas ou lavra que causarem danos ao meio ambiente, são
passíveis de suspensão temporária ou definitiva, de acordo com parecer do órgão ambiental
competente.
• A decisão do órgão ambiental, em qualquer dos níveis da administração, é bastante para
abortar a atividade de extração de minério.

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