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Estatisticas Europeias de Acidentes de Trabalho (EEAT) Metodologia Edigao de 2001 PREAMBULO A preocupaco comunitéria de melhorar as condigbes de trabalho, a sade e a seguranca dos vabalhadores no trabalho manifesta-se em todas as acces politicas, devide a sua componente social e econémica. O progresso ‘econémico e social devem caminhar lado a lado. © objective da politica levada a cabo pela Comissiio no dominio da seguranca e da saide no local de trabalho, nestes ultimes tinta anes, tem sido reduzir ao minimo, tanto os acidentes de trabalho, como 2s doencas profissionais, A acco comunitéria em matéria de saiide e de seguranca no trabalho foi desenvolvide com base no artigo 137 ° (exartigo 116.°) do Tratado que institui 2 Comunidade Europeia © Gonselho adoptou cerca de quinze directivas, quase todas transpostas para o direito nacional pelos Estados-Membros, Todavia, a elaboracdo de um amplo corpo legisiativo e respectiva transposico para o direito nacional dos Estados- Memibros $40 0s instrumentos @ no 0 objectivo da Comisso. 0 abjectvo final & a reduco dos acidentes de trabalho e das doencas profissionais. Trata-se de evitar 0 sofrimento dos trabalhadores e respectivas familias, os problemas, associatdos 8 qualidade do trabalho, & reinserco social, bem como as implicacdes econémicas decorrentes, que Ss repercutem em toda a sociedade. Por este motivo, e a fim de controlar a eficdcia das medidas em vigor, quer legislatvas quer no legislativas, a directiva-quadro prevé que as empresas mantenham uma lista dos acidentes de trabalho que tenham ocasionado incapacidade para o trabalho superior a trés dias. Nesta base, foram iniciados, em 1990, os trabalhos europeus de harmonizac4o dos critérios © das metodlogias a aplicar ao registo dos dados relatos aos acidentes de trabalho. Esse trabalno exaustivo, efectuado conjuntamente com os Estados-Membros, culmina na publicagao da presente metodologia final das Estatisticas Europeias de Acidentes de Trabalho, incluindo instrumentos harmonzados para anglisar as causas e as circunstancias dos acidentes de trabalho (recolha de dads, classificagdes, regres de codificaco). Os resultados obiidos permitira0, um melhor acompanhamento da aplicacdo das directivas e, eventualmente, a adaptac3o destas as novas necessidades, bem como a definicdo de novas politicas a nivel comunitario Esta publicaco dirige-se, em particular, &s instituigbes nacionais responsAvels pela registo e pelo tratamento das informagées relativas aos acidentes de trabalho, tais como os institutos de estatistica, as empresas de seguros & multuas, os departamentos de prevencSo de acidentes e de doencas profissionals. De um modo mais geral, ser Util aos técnicos ¢ peritos que trabalham neste dominio, bem como as empresas. DG Emprego e Assuntos Sociais EUROSTAT JR Biosca De Sagastuy M. Skaliotis Chefe da Unidade 0-5 Chefe de Unidade E-3 "Saude, seguran “Educagao, sauce higiene no trabalho" outros dominios sociais” PREFACIO Os trabainos do projecto referente a harmonizaco das Estatisticas Europeias de Acidentes de Trabalho (EAT) inicaram-se ‘em 1990 sob @ coordenaco conjunta da Undade £3 do Eurosiat e da Unidade D/5 da Direcco-Geral do Emprego © ‘Assuntos Sociais (DG EMPL), para elaborar a metodologa de recolha de dados comparaveis na Unido Europeia. Estes trabalhos tém por objectvo harmonizar as metodologias © os crtérios que dever ser aplicados ao registo dos dads sobre acicentes de trabalho. As diferentes fases foram desenvolvidas como uma técnica ct possbilitando o melhor acompanhamento da aplicacéo das medidas adoptadas no émbito do artigo 137° (ex-artgo 118°) do Tratado CE, tendo em vista a melhoria do ambiente de trabalho, a fim de proteger a sade e a seguranca dos trabalhadares. A Ditectiva-quadro 891391/CEE(1) relatva a aplicacdo de medidas destinadas a promover 2 melhoria da seguranga e da saiide dos trebalhadores no trabalho estabeleceu, no n.°1, alineas c) € d) do arigo 9°, que 2s entidades patronais devem fazer uma Ista dos acidentes de trabalho que tenham ocasionado incapacidade para o trabalho superior a trés Glas. No mesmo contexto, € oportuno referir que o Conselho, nas suas Resolugdes de 21 de Dezembro de 1987(2) e de 27 de Marco de 19953), solcitou especiticamente @ Comisséo que Ine apresentasse propostas referentes a harmonizaco das estatisticas de acidentes de trabalho, tendo-a posteriormente incentivado no sentido de concluir 0s trabalhos em curso neste dominio. © programa relative @ seguranca, higiene e satde no local de trabalho (1936-2000) prevé igualmente que se dé continuidade ao projecto EEAT, que fez parte integrante do programa-quadro para as accées priotitérias no dominio da informacéo esiatisiica 1993-1887(4). Actescente-se ainda que a Deciso do Conselho de 22 de Dezembro de 1998 relaiiva ao Programa Estatistico Comunitério de 1996 2 2002(5), que define os principais dominios € objectivos das estatisticas da Comunidade Europeia, prevé 0 estabelecimento de séries coerentes de dados, a nivel europeu, que permitam acompanhar a sade e a seguranca no trabalho, bem como a eficdcia da regulamentacdo nesta matéria ‘As Fases | Il do projecto EEAT foram aplicadas, respectivamente, a partir de 1993(6) e 1996(6). Tém vindo a ser deservolvidas desde 1990 pela Comisso (DG EVPL © EUROSTAT) juntamente com os Estados-Membros) Estabeleceu-se 0 Grupo de Trabalho EEAT para acompanhar os trabalhos e formular recomendagdes a Comissao Europeia no contexto do desenvolvimenio deste tipo de esiatisticas, Foi criada também uma Task Force com peritos nacionais que prestam consethos técnicos a Comissto no ambito da elaboracdo de uma metodoiogia que contemple, na medida co possivel, os procedimentas de notificaco e as metodologias em vigor nos varios Estados-membros. A Fase | abrange as variaveis referentes @ identiicacao da actividade econémica do empregador, profissao, idade © sexo do sinistrado, natureza da lesao € parte do corpo lesionada, bem como localizac40 geografica, data © hora do acidente, a Fase ll completa essas primeiras informacdes, na medida em que inclui a dimensao da empresa, a nacionalidade do sinisirado © a respectiva situacdo profissional, bem como as consequéncias do acidente em termos de numero de dias perdidos, incapacidade permanente ou falecimento na sequéncia do acidente. Todas estas variavels facultam informacdes que permitem identificar as caracteristicas da empresa, do sinistrado, da leso e suas consequéncias, bem como datar e localizar 0 acidente, Todavia, para incentivar mais activaente uma politica de prevencéo dos acidentes de trabalho, a nivel europeu, a Fase Ill do EEAT contempla outras, classificacées e vandveis harmonizadas sobre causas ¢ circunstancias(”) dos acidentes de trabalho que permitam estabelecer em que situacdo e em que condi¢ées o acidente acorreu. Os resultados dessas andlises forneceréo informacbes Uteis para orientar, com pertinéncia, as novas pollicas de prevenco que deverdo ser desenvolvidas. ( primeiro ano de referéncia da Fase Ill do projecto é 2001.(*) (1) Directiva 89/291/CEE, JO L 188 de 29.08.4989. 2) £8/C 28/01, JOC 28 de 03.02.1988. @) 95/6 168/01, JOC 168 de 04.07.1995. (2) Directiva 93/464/CEE, JO L 219 ce 28.08.1993. ©) Drectiva 99/126)CEE, JO L 42 de 16.02.1999 ©) Ano ae referéncia = cados recoinidos relativos aos acidemtes desse ano. com pase no profecto de sistema europeu de registo de causas e circunstancias de acidentes de trabamno, proposio por Um grupo de Estados.Membros (OWES da Diramarca, HVG da Alemanha, CNAMTS da Franca 2 INAIL a Italia) cooréenado por EUROGIP (Franca). validado através ce uina amostra de mais de 6 000 acidentes veriticos, em ‘iferenies Esiados-Vembros da UE (Belgica, Espenha, Luxemburgo, Portugal, Finlandia, Suécia © UK) ‘ vA De referir que 0 projecto EAT foi reconhecido a nivel interiacional pela resolucio do Secretariado Internacional do Trabalho (BIT) relativa a "Estatisticas de Lesdes Profissionais Resultantes de Acidentes de Trabalho'(®) que adoptou em larga medida a metodologia EAT da Comissao Europeia. A Fase ill constitui paralelamente a origem metodolégica © a primeira aplicaco concreta das informacées complemeniares sobre as circunstancias do acidente, que a resolucdo decidiu desenvalver. Garant’a a harmonizacdo dos dados sobre esta matéria provenientes dos Estados-Membros da Unigo Europeia, bem como de outros paises que a queiram utilizar Constitui um instrumento suficientemente préximo dos sistemas nacionais j4 operacionais em determinados paises, parciais ou mais compleios consoanie 0 caso, para garantir 2 melhor aplicac4o possivel nas instituicBes nacionais que s40 a fonte dos dados (seguranca social, seguros, inspeceo do trabalho), podenda mesmo, caso tal seja oportuno, ser utlizado pelas proprias empresas Esta publicapdo apresenta os resultados dos trabalhos sobre a metodologia das trés fases das EEAT levados a cabo, desde 1990, pelos servicos da Comissio € por peritos na matéria, orovenientes das insttuicdes pertinentes (Instittos Nacionais de Estatistica, Ministérios e Departamentos do Trabalho e Assuntos Sociais, Organismos de Seguranca Social) no dominio da saiide e seguranca no trabalho dos Estados-membros. O resultado concretizou- 8 num conjunto completo de vanaveis e respectivas classificacdes, notas explicatvas e guias de codificacao. Durante a realizago dos trabainos, os conceptores aciuaram permanentemente na preocupacdo de criar um instrumento de recolha de informacies titeis para 2 prevencao dos acidentes de trabalho, a nivel europeu, sem daixar de garantir a melhor compatiblidade possivel com os sistemas estatisticos em vigor nos Estados. Membros. Foi concedida grande atencao a esses sistemas, bem como 8s propostas apresentadas pelos parceiros do projecto. O objectivo geral foi elaborar uma metodologia suficientemente pormenorizada para ser eficaz evitando, or outro lado, tanto globalmente como em relaco @ cada variavel, uma complexidade demasiado grande, por forma a favorecer a aplicacéo deste novo sistema estatistico. A preferéncia pela simplicidade acrescentou-se a vontade de abertura e adaptablidade ao longo do tempo. Estas caracteristicas do sistema permitem que os Estados-Membros efectuem desenvolvimentos eventuais através da adirzio de novos digitos a nivel nacional, da introduco progressiva do método pelas instituigBes nacionais respectivas e, se tal for necessério, da procura de informacées complementares sobre as causas ¢ as circunstancias dos acidentes de trabalho, respeitando, todavia, a esirutura geral do projecto. Ha que referir que os trabalhos da Comissao em materia de estatisticas de acidentes de trabalho encontram-se associados ao Inquérito as Forgas de Trabalho (IFT). Por exemplo, @ populacao de referéncia das EEAT para calcular as taxas de incidéncia dos acidentes de trabalho baseia-se nos dados do IFT. Para se ter uma perspectiva mais alargada da situaco, acresceniouse ao IFT de 1999 - Regulamento (CE) da Comissao n° 1871/98, de 20 de Julho de 1998(°) - um médulo ad hoc sobre salide e seguranca no trabalho. A analise dos resultados obtidos a partir deste médulo ira enriquecer significativamente a informacéo ja recolhida pelas EEAT: acidentes com menos de quatro dias de afastamento do trabalho, analises cruzadas com dados sobre 0 mercado de trabalho, caracieristicas dos empregos, condi¢3es de trabalho ou formacao A nova Fase lil sobre causas © circunstancias lem vindo a ser introduzida, progressivamente, nos Estados. Memibros, a partir de 2001, de acordo com os calendanos nacionais de aplicacao, tendo em consideracdo as adaplagies necessarias nos respectivos sistemas de nolificacao © registo de acidentes de trabalho. Os primeiros resultados referentes a um primeiro grupo de Estados-Membros esto previstos para 2003, em relacdo aos dados do ano de referencia (°) de 2001 DG EMPL D-5 e EUROSTAT E-3 Marco de 2001 ®)Adopiada pela 16* Conteréncia ntemacional dos Eslatcsias do Trabalho, Genebra, 6-15 de Outubro de 1998 @) Regulamento (CE) 11571198 da Comisslo, de 20 de Julho de 1998, que apica o Regulamenio (CE) n?577/98 do Conseno, reatne @ organizacdo ae um inquéto por amostragem as foras oe trabano na Comunicade -JO 205 de 2207 128. Ea 5 ours © Comissao Europeia 2001 Doc. ESTATIES/HSW/2001/1120 Para mais informagées: Didier Dupré Eurostat E3 - Edificio Bech D2/723 Tel: (952) 4901-35034: Fax: (352) 4301-35399 E-mail: Dicier Dupre@cee eu. int Angel Fuente DG Emprego e Assuntos Sociais D5 — Edificio Jean Monnet C3/78 Tel: (262) 4301-32739; Fax: (352) 4301-24259 E-mail Angel Fuente-Martin@®cec eu int Web site do Eurostatat hitp://europa.eu intlcomm/eurostat! Web site da DG Emprego e Assuntos Sociais sobre Saude e Seguranca no Trabalho: PREAMBULO PREFACIO. ANTECEDENTES E OBJECTIVOS DO PROJECTO EEAT Antecedentes do projecto EEAT.... Objectives do projecto EEAT. CONCEITOS DE BASE E DEFINICOES.. Especificacoes referentes a definigao de acidente de trabalho... Acidentes de viacdo (circulacao) ¢ outros acidentes em transportes. 12 Outros acidentes no exterior da empresa 8 Pesscas estranhas 4 empresa B Acidentes que s2 devem unicamente a causas naturals. 4 Acidente de trabalho com auséncia ao trabalho superior a tres dias 14 Acidente mortal de trabalho... CARACTERIZAGAO DAS VARIAVEIS Introducae geral ao sistema Variaveis. Namero de proceso Actividade economica do empregador Profissa0 do sinistraco Idade do sinistrado Sexo do sinistrado Tipo de leso Parte do corpo atingida Localizacdo geogratica do aciiente. Data do acidente Hora do acidente. Dimenséo da empresa Nacionalidade Situacdo profissional Dias perdidos Definig’o de unidade local de uma empresa Posto de trabalho Tipo de local Tipo de trabalho Actividade fisica especifica Agente material da actividade fisica especifica 20 Desvio 20 Agente material do Desvio. 20 Contacto - Modalidade da lesa 20 Agente material do Contacto - Madalidade da lesa 20 Ponderacao. 20 INDICADORES E METODOS DE NORMALIZAGAO DOS DADOS. Taxas de incidéncis. Factores de correccao e métodos de normalizagao. Corecelo Nocmalizacao Ea 7 ours RECOLHA E HARMONIZACAO DOS DADOS Procedimentos de notificagao nos Estados-membros.... - eee Sistemas baseados em entidades seguradoras e outros sistemas 23 Avaliacao dos procedimentos nacionais de noiificagao. 23 Recolha harmonizada dos dados EEAT ... Definigio de acidente de trabalho. : ' 24 Acidentes no-mortais, 24 Acidentes mortais 25 Grupos abrangidos pelos sistemas nacionais de notificagao 25 Cobertura de trabalhadores independentes e trabalhadores familiares. 25 Sectores. 26 Cobertura de acidentes no exterior das instalacées da empresa (incluindo acidentes de viaco) 27 Niveis nacionais de notificaga POPULACAO DE REFERENCIA (COM BASE NO IFT) Ano de referencia Estabelecimento de filtros Populagdo de referéncia estimada para 1898 EVOLUGAO FUTURA .. Melhoria da qualidade dos dados 29 Cobertura. 29 Niveis de natificacto 29 Inclus4o/exclusdo de tos especificos de acidentes 30 Desenvolvimento de noves indicadores .. ANEXO A: APLICAGAO DA FASE Ill DAS EEAT A PARTIR DO ANO DE REFERENCIA DE 2001,. Escolha das variavels . svn Varidveis sobre as causas ¢ as circunstancias 34 \Varidvels prioritarias 32 Opgdo intermedia. 32 \Variavel suplemantar tacultativa "Posto de trabalho” 32 Inclus0 do conjunto das $ variave's| 32 Precisdes relativas as variaveis "Desvio" e seu "Agente material’ 32 Melhorias facultativas das variaveis das Fases |e Il Actividade econémica do empregador Situaco profissional ANEXO B: CLASSIFICAGOES E FORMATOS UTILIZADOS NAS EEAT Classificagées .. Numero de processo Actividad economica do empregadior Profissao do sinistraco. Idade do sinistrado Sexo do sinistrado Tipo de leso Parte do corpo atingida Localizacao geografica do acidente. Data do acidente. Hora do acidente. Dimensdo da empresa Nacionalidade Situacdo profissional Dias perdidos. Classificagées para causas e circunstancias... Posto de trabalho Tipo de local 49 Tipo de trabalho. 50 Actividade fisica esoecifica 51 Desvio 52 Contacto - Modalidade da leséo. 54 Agente Material Formatos agregados. ANEXO C — GUIA DE UTILIZAGAO DAS CLASSIFICACOES Tipo de lesio... Comentarios gerais quanto as variaveis sobre causas e circunstancias 87 Organizaco das variaveis. 67 Especiticacdes sobre a utlizacao do codigo 00 ou 99 er Particularidades do Agente material 68 Posto de trabalho... Tipo de local Definic’o Desenvolvimento 69 010 - 019 - Zona industrial 69 020 - 029 Estaleiro, construcao, pedreira, mina a céu aberto 69 030- 039 Area de agricultura, producao animal, piscicultura, zona florestal 69 040 - 049 Local de actvidade terciaria, escriténo, entretenimento, diversos. 69 050 - 059 Estabelecimento de satide 69 060 - 069 Local pblico. 70 9) 070 - 079 Domicilio 70 080 - 089 Local de actvidade desportwa 70 Locais especiais - 090 - 099 No ar, em altura - com excluso dos estaleiros -100 - 109 Subterraneo - com ‘exclusdo dos estaleiros - 110 - 119 Sobre a agua - com exclusao dos estaleiros. 70 120 -129 Em meio hiperbarica - com exclusdo dos estaleiros, 70 Observacdes. Tipo de trabalho Definico Desenvolvimento nu 10 - 19 Producao, transformac3o, iratamenta - de todos os tipos 72 20 -29 Terraplenagem, construcdo, conservacéo, demolicao. R 30 -28 Tareta de tipo agricola, fiorestal, horticola, piscicola, com animais vivos 2 40-49 Tareta de servico prestado & empresa e - ou & pessoa humana; trabalho intelectual R 50-59 Trabaihos ligados as tarefas codificadas 10, 20, 30 e 40 2 60 -69 Girculacdo, actividade desportiva, artistica 2B Actividad fisica especific Definico Desenvolvimento Distincao entre ferramenta e maquina - maquina fixa € maquina mével 2B 10 - 19 Operacdo de maquina 74 20-29 Trabalho com ferramentas de mao 74 30 - 39 Conducdo, presenca a bordo de um meio de transporte, equipamento de movimentacdo. rf 40 - 49 Manipulacaa de objectos B 50-59 Transporte manual 76 60-89 Movimento 76 70 Presenca 7 Desvio. Definico 7 Desenvolvimento sd 40 - 19 Desvio por problema eléctrico, exploséo, incéndio 7 20 - 29 Desvio por transbordo, derrubamento, fuga, escoamento, vaporizacao, emanacao 78 30 - 39 Ruptura, arrombamento, rebentamento, resvalamento, queda, desmoronamento de Agente material...78 40 - 49 Perca de controlo, total ou parcial, de maquina, meio de transporte - equipamento de movimentacao, ferramenta manual, objecto, animal 7B 50-59 Escorregamento ou hesttacdo - com queda, queda de pessoa 79 Nota preiiminar a utiizaco dos codigos 60-89 @ 70-79: 73 Ea 9 ours 60-69 Movimento do corpo néo sujeito @ constrangimento fisico (conduzindo geralmente a leso externa)... 90 70-79 Movimento co corpo sujeito 2 constrangimento fisico (conduzindo geralmente a lesdo interna) 80 80 - 89 Surpresa, susto, violéncia, agressao, ameaca, presenca 81 Contacto - Modalidade da lesio .. Definicao Desenvolvimento 10-19 Contacto com cortente eléctrica, temperatura, substéncia perigosa 82 20 - 29 Afogamento, soterramento, envolvimento. 82 31-39 Esmagamenio em movimento vertical ou horizontal sobre, contra um objecta imével (o sinistrado esi em movimento) 92 40-49 Pancada por objecto em movimento, calisao. 83 50-59 Contacto com Agente material cortante, afiado, duro, aspero 83 60-89 Entalaco, esmagamento, etc. 84. 70 - 79 Consirangiments fisico do corpo, constrangimento psiquico. 94 80 - 89 Mordedura, pontapé, etc., animal ou humano 84 Agente Material. 7 Definicao Desenvolvimento Descricao dos grupos 20 nivel de 1 posicao Opso pela codificaro pormenorizada Exemplos de codificagao de causas e circunstancias..... ANEXO D: CLASSIFICACGOES FACULTATIVAS DE 4 POSIGOES.. Actividade economica do empregador Agente material ANEXO E: PONDERAGAO .. ANEXO F: METODOLOGIA PARA ACIDENTES DE TRAJECTO.. Introdugio. Metodologia Definicfies Variéveis Questionario de avaliagso.. ANEXO G: REFERENCIAS .. ANEXO H: ORGANISMOS NACIONAIS QUE FORNECEM DADOS EEAT 40 a ANTECEDENTE SE ORJECTIVOS DO PROJECTO EEAT Antecedentes e objectivos do projecto EEAT Antecedentes do projecto EEAT A directiva-quadro relativa @ seguranca © & satide dos trabalhadores no trabalho("9) dispunha que 2 Comisséo deveria harmonizar os dados sobre acidentes de trabalho. Especificava que o empregador deveria" ... fazer uma lista dos acidentes de trabalho que tenham ocasionado incapacidade para o trabalho superior a trés aias utes" & “elaborar, & atengdo da autoridade competente e de acordo com as legislacdes e/ou praticas nacionais, relatérios sobre os acidentes de trabalho de que os seus trabalhadores sejam vitimas." Nesta base, foi lancado 0 projecto EEAT em 1990, com o objectivo de harmonizar dados sobre acidentes de trabalho, para todos os acidentes que ocasionassem incapacidade para o trabalho superior a trés dias. Em 1982, 0 Eurostat e a DG Emprego e Assuntos Sociais publicaram uma "Metodologia para a harmonizaco das estatisticas ‘europeias de acidentas de trabalho"(""). © projecto EEAT fez parte integrante do programa-quacro para as acces priontarias no dominio da informacao estatistica 1993/1997('2), Alem do mais, a Resolucao do Conselho 95/C 168/01('5) solicita 4 Comissao que “leve a bom temo os trabalhos ‘em curso sobre 2 harmonizacao das estatisticas dos acidentes de trabalho ...". O programa em materia de seguranca, higiene € satide no trabalho (1996-2000) prevé igualmente a prossecucao deste projecto. For titimo, 0 programa estatistico comunitano de 1988 a 2002, que define os principais dominios e objectivos das estatisticas comunitérias, propde a elaboraco de séries de dados cozrentes, a nivel europeu, por forma a propiciar a vigilancia da saiide e da seguranca no trabalho, bem como a eficdcia da regulamentaco nesta matéria("), Objectivos do projecto EEAT © principal objectiva do projecto EEAT "recolher dados comparaveis 2 nivel comunitério sobre acidentes de trabalho, para criar uma base de dados". A disponibilidade de dados comparaveis sobre acidentes de trabalho & uma condig0 prévia para acompanhar as tendéncias no contexto da saiide e da sequranca no trabalho, na Unigo, e fomentar a prevencao de acidentes, tanto a nivel comunitario como a nivel dos Estados-membros. Pretende-se a abtenco de dados sobre grupos © sectores de alto risco @ indicadores quer sobre as causas, quer sobre 0 custo social dos acidentes de trabalho. Devem ser criadas séries coerentes de dados que permitam controlar a sade e a seguranca no trabalho, bem como a eficacia da regulamentaco neste dominio E igualmente objective do projecto EEAT desenvolver uma metodologia que, na medida do possivel, seja comparavel com outras estatisticas internacionais e participar na coordenacao dessa tarefa. A metodologia EEAT € consenianea com a resoluga0 do Secretariado Internacional do Trabalho (BIT), de 1998, relativa a "Estatsticas de lesdes profissionais resuitantes de acidentes de trabalho"( "9. (1) Directiva 891891/CZE do Consetho, de 12 de Junho de 1989, relatva & aplicacdo de medidas destinadas a promover a rmelhoria da seguranca e da saide dos trabalnadores no trabalho, JO L183 de 29 06 1869. Seguidamente designaca por ‘irectva.quadio (flava & seguranca é 8 saiide dos trabanadores ro trabalno) (17) servencas Pubicagies Crcas das Comunidades Eurcpaias, Tara 3 Séfe EISBN 67.625 4100,7,nlimexo de caAdiogo CATES. 257 FTC. (2) Deciso $3/484/CEE do Conselha, de 22 de Julho de 1993, relativa 20 programa-quadro para as acces prioritérias no domino da informacao estaisca 1992/1997, JO L219 de 28 8.92 (9) JO.C168 de 4.07.95, pp 12 (14) Decisdo 1999/126(CE do Consetno re‘atva ao Programa Estatistico Comuntano de 1998 a 2002, JO L 42 de 16.02.1989. (*5) agoptaga na Décima Sexa Conteréncia Intemacional dos Estaticistas do Trabaino, Genebra, 6-15 Outubro 2 1998. " id Conceiros ne aase & vEFINIGGeS Conceitos de base e definigées Os dados das Fases |, |! 2 ill das EEAT foram recolhidos, respectivamente, a partir dos anos de referéncia 1993, 1896 © 2001. O periodo de referencia € definido como 0 ano de notifcacao do acidente So incluidos todos os casos de acidentes de trabalho que ocasionem uma auséncia superior a trés dias civis("®). Na prética, significa que tum acidente de trabalho ¢ incluido nas EAT ce o sinistrado estiver incapaz de trabalhar durante mais de trés dias, incluindo sébados, domingos, feriados e outros dias em que normalmente nao trabalha Um acidente de trabalho é definido como "uma ocorréncia imprevista, durante 0 tempo de trabalho, que provoque dno fisico ou menta’. incluem-se casos de intoxicacdo aguda e actos voluntanos de terceiros, assim como acidentes: durante 0 trabalho, embora no exterior das instalacBes da empresa, mesmo que provocados por terceiros. Excluem- se ferimentos deliberadamente auto-infigidos, acidentes que ocorram no percurso para o local de trabalho ou no Tegresso deste (acidentes de trajecto, ver Anexo F), acidentes que se dever unicamente a causas médicas © doencas profissionais (17) A expresso "durante o tempo de trabalho " é entendida como "no decorrer da actividade profissional ou durante o periodo em servico". O que inciul acidentes de viacdo durante o tempo de trabalho. Um acidente mortal é definido como um acidente de que resulte a morte da vitima num periodo de um ano apés a sua ocorréncia, Especificagoes referentes a definigao de acidente de trabalho Inclusées Os sequintes tioas de acidentes so abrangidos pela definicdo acima referida de acidente de trabalho (ver sinopse no quadro 1). Acidentes de viagio (circulagao) e outros acidentes em transportes A metodologia EEAT abrange acidentes de viagdo durante 0 temo de trabalho, Incluem.se os acidentes de viacto nao apenas com individuos cuja actividades profissional seja exercida principalmente nas rodovias piiblicas, por exempio, camionistas, condutores de autocarros, mas também casos em que @ activdade profissional impica deslocacGes frequentes ou apenas ocasionais nas vias piblicas. Essas actividades profissionais incluem, por exemplo, reparacées, actividades comerciais ou outros senvicos efectuados nas instalagdes do cliente. Incluise igualmente um acidente de viacdo de um administrador que se desloque do seu escritério para uma reuniao ou uma visita de trabalho a outro local Um acidente deste tipo devera ser considerado como acidente de trabalho e incluido na metodologia EEAT, podendo o local pertencer sua empresa ou a um cliente, outra empresa ou insliuicao. Os acidentes de viacAo acima descritos abrangem igualment= ocorréncias em parques de estacionamento, assim como nos caminhos no interior das instalacdes da empresa A expressao “no decorrer da actividade profissional ou duranie o periodo em servigo" tem, por conseguinte, que ser considerada na sua acepcao mais lata. Deste moda, tém igualmente que se incluir outros tipos de acidentes nas vias publicas, tais como, por exemplo, quedas em passcios ou em escadas, cu mesmo agressées de terceiros, desde que ocorram durante o tempo de trabalho do sinistrado Devem igualmente ser considerados os acidentes 2 bordo de qualquer meio de transporte, por exemplo, met, eléctrico, comboio, barco, avido, etc., bem como acidentes em pontos de chegada e de partida de qualquer meio de transporte, por exemplo, estacdes, portos, aeroportos, caso ocorram durante o tempo de trabalho. De referir que os acidentes de trajecto, ou seja, acidentes de viacdo no percurso entre 0 local de trabalho e o domiclio no se incluem na metodologia EEAT("9) (18) A cirective-quadro (artigo 8°) faz referencia a dias tifeis. Tosa, para 2 metocologia EEAT. foi decidido seguir a pratica mais, ‘comum nes Estados-membres, que consste em usar oias cvs para cacularo nlmerD de Gas oe auséneia a0 trabalno. '7) A ComissZo desenvolveu as Estatisticas Europeias d2 Doencas Profssionais (EODS Fase |) a paftir do ano de Teferéncia de 2001 (ver "Evolucdo futura’). (18) Todavia, efectuou-se uma recolha adicional de dados sobre acidentes de trajecto, utlizando metodologia idéntica a do proecto. EEAT. As especificacdes referenies a estes dados, que envolvem apenas oto Estadas-memibros, constam do Anexo F. ® =a Conce!T0s be BASE € DEFINIGOES Outros acicientes no exterior da empresa, Também se consideram acidentes de trabalho os acidentes que ocorram nas instalacdes de uma empresa que nao a que emprega 0 sinstrado. Estas actividades incluem todo tipo de reunides e servicos no exiefior das instalacbes da empresa, desde que o sinistrado esteja em servico. Abranae cs seauntes exemplos: acidentes no local de uma reuniéo ou de uma visita de trabalho fora da empresa, acidentes aquando de uma eniega de bens nas instalacBes de um cliente (empresa cu residéncia prvada) cu no decorrer de actividades de reparacdo ou de manutencdo, etc., nas instalaces do clenie, destacamentos mais permanentes noulra empresa ou durante actividades profissionais no domicilio, acidentes provocades por outras actividades profissionais no relacionadas com as actividades do sinistrado, etc. Em resume, todos os acidentes que correspondam a todos os riscos a que se encontra exposto o trabalhader devido 4 0U por ocasiao da sua actividade profissional tem que ser tomados em considerac3o na metodologia EEAT. Isto diz Tespeito no apenas aos riscos especificos 2 que se encontra exposto na empresa para que trabaiha, mas também 0s riscos externos a que se pode encontrar exposto durante o trabalho, por exemplo, nas vias publicas, meios de transporte ou riscos ocasionados por terceiros, mesmo que o empregador nao possa actuar preventivamente, ou apenas em parte, a0 nivel destes riscos no exterior das suas instslacdes. Quadro 1 - Tipos de acidentes incluidos nalexciuidos da metodologia EEAT Tipo de acidente Incluido SIM/ NAO. Defini¢o: "Lima acorréncia imprevista durante o tempo de trabalho, que provoque dana fisico ou mentar’ A expresso “curante o tempo de trabano "é entendida como ‘no decorrer da actividade profissional ou durante 0 periado em servico" Intoxicacdo aguda SIM Actos voluntarios de terceiros SIM Acidentes num local péblico cu num meio de transporte durante uma deslocacéo em servico’ SIM ‘Acidentes de viacdo durante 0 tempo de trabalho (estradas publicas, parques de SIM estacionamento, carinhos no interior Gas instalagSes da emaresa) Outros acidentes (quedas, agressdes. etc.) num local piibico (passeio, escaces. etc.) ou em SIM ponios de chegada € de paitida (estagdes, porios. aeroportos, etc.) de qualquer meio de Iransporte durante uma deslocacdo em servico ‘Acigentes a bordo de qualquer meio de ransporte utizado durante o travano (metre, eléctic, sit comboio, barco, avido, etc.) Acidentes ocoricos nas instalagtes ce cutra empresa que ngo 3 empresa do sinstrado, ou numa sit residéncia privada, durante o tempo de trabalho Fermentos delberadamente auto‘nfigides No AAcidentes no percurso para 0 local de trabalho ou no regresso deste (acdentes de trajecto ver NAO ‘Anexo F) Acidentes que se devem unicamente a causas médicas durante 0 tempo de trabalho € a doencas NAO profissionais Pessoas estianhas & empresa, sen qualguer avivade profssional NAo. Exclusées Os sequintes tipos de acidentes nao so abrangidos pela definicdo acima apresentada de acidente de trabalho (ver sinopse no quadro 1) Pessoas estrannas 4 empresa Na metodologia EEAT no se incluem acidentes que envoivam pessoas esiranhas @ empresa Mesma que um tal acidente se deva 2 uma aciividade profissional exercida no interior da empresa ndo deveré ser considerado como acidente de trabalho na acepco da metodologia EEAT. Inciuem-se acidente com trabalhadores que no se encontrem ‘em servico € que desempenhem actividades fora do tempo de trabalho, por exemplo, visita a uma ja, a uma administrac3o, ou ainda bancos, empresas de seguros, esiacbes, hospitals, postos de correlos, portos, aeroportes, etc. (Os membros da familia de um trabalhador ou do empregador que se encontrem nas instalacdes da empresa € que sejam vitmas de um acidente s30 consideradas pessoas estranhas a emoresa e excluidas da metodologia EEAT, 0 que se aplica igualmente a criangas que se encontrem, por exemplo, na creche de uma empresa, | 8 ours Conceiros ne aase & vEFINIGGeS Acidentes que se devem unicamente a causas naturals ‘A metodologia EEAT exciul uualmente acidentes que se devem unicamente 2 causas naturais, 0 que se aplica, por ‘exemplo, a acidentes cardiacos, cerebrais ou qualquer outro ma-estar suibito com origem médica, que ocorra durante © trabalho, mas que a prion néo tenha qualquer relacéo com a actividade profissional do sinistrado, devendo-se 0 acidente apenas a causas médicas, Todavia, apenas se exciuem os casos em que nda se identifique nenhum outro elemento causal relacionado com 0 trabalho. Por exemplo, um pedreiro desmaia (causa médica) € por isso cai de um andaime (parte do acidente mais especificamente ligada a actividade profissional), 0 acidente devera entdo ser incluido na metodologia EEAT, Porque mesmo que a queda tenha ocorride devido ao desmaio do trabalhador, as consequéncias séo muito mais, {graves por se encontrar num andzime, conjuntura puramente profissional. Acidente de trabalho com auséncia ao trabalho superior a trés dias A directiva-quadro refere o conceito de "auséncia superior a trés dias uteis" Nao obstante, como muitos Estados-membros no distinguem entre dias diteis ou ndo, dado que as interrupedes: de trabalho 40 prescritas em dias civis, os dados EEAT referem o conceito de “trés dias civis" ou, mais simplesmente “trés dias’ A definic&o do conceito "auséncia superior a trés dias’ que deve ser utiizado nas EEAT € a seguinte (ver sinopse no quadro 2) Apenas se consideram dias inteitos de auséncia ao trabalho, excluindo o cia do acidente. Consequentemente, "auséncia superior a trés dias" significa "pelo menos quatro dias", o que implica que apenas se incluem acidentes cujo regresso ao trabalho nao se efectua antes do quinto aia apés o dia do acidente. Consequentemente, "o numero de dias perdido” sera de quatro dias se 0 regresso ao trabalho se verifcar no quinto dia seguinte ao dia do acidente, de cinco se 0 regresso ao trabalho se verificar no sexto dia seguinte 2o dia do acidente, etc. Quadro 2 - Conceitos de “acidentes com auséncia superior a trés dias” e nimero de “dias perdidos” utilizades nas EEAT Regressoao | Nomesmodiado Do primeiroso ‘Quinto dia apos © ‘Sexto dia apcs 0 ‘trabalho: acidente ‘quarto cia apés 0 acidente acidente! ou mais acidente ‘cident inciuico NiO NBO iM SIM nas EEAT Numero de dias Nao se inctuiu Nao se inciuiu 4 8/oumais perdidos Acidente mortal de trabalho A definiclo adoptada pelas EEAT & a de “um acidente de que resulte a morte da vitima num perfodo de um ano (apés o dia) da sua ocorréncia”. Na pratica, a maioria dos Estados-membros envia 05 casos de acidentes de trabalho mortais contabilizados nas estatisticas nacionais. De facto, 2 maioria das mortes acidentais ocorre quer imediatamente no momenta do acidente ou passados ouces dias ou algumas semanas. CaracreRizacio Das vaRIAvEIS Caracterizagao das variaveis Introdugao geral ao sistema ‘So necessérios tr8s tipos de informacao de base para codiicar devidamente um acidente de travalho + "“Informagdes que indicam onde e quando o acidente se produzu € identificam o sinistrado: actividade econémica do empregador, profisso, situaco profissional, sexo, dade, nacionalidade do sinistrado; situac3o geografica e dimensao da unidade local da empresa, data e nora, tipo de local, posto de trabalho € tipo dé trabalho + “Informac6es que inaicam como se produziu 0 acidente, circunstdncias nas quais este se produziu, e como se produziram as lesdes: trata-se do acontecimento dividido em trés sequéncias: actividade fisica especifica, desvio, contacto - modalidade da lesdo, e agentes materiais associados + Informacées que dizem respeito a natureza e gravidade das lesdes e consequéncias do acidente Parte do compo lesionada. tipo de lesdo © ntimero de dias perdidos EMPRESA - actividade econémica - dimensao da empresa - localizacdo geogratica, data e hora do acidente EXPOSICAO, ORGANIZACAO CONDIGOES de TRABALHO “tipo de local EMPREGADO LOCAL DE TRABALHO ~ proissa0 =p oe trabalho - idade € sexo - posto de trabalho nacionalidade - situacdo profissional DESENROLAR DO ACONTECIMENTO - actividade fisica especifica e agente material associado = desvio e Agente material associado - contacto - modalidade da leséo ¢ agente material associado SINISTRADO - tipo de lesdo = parte do corpo atingida dias perdidos ‘A metodologia aqui apresentada tem por objective tacultar a descricéo pormenorzada das caracteristicas do Sinistrado, da empresa em que tabalha e da les4o sofrida, bem como a discriminaco da sequéncia de ocorréncias que culminaram no acidente, de forma a elaborar uma politica de prevencdo, 2 nivel europeu. As variaveis incluidas na metodologia EEAT constam do quadro 3. Segue-se 2 definico de cada uma das varigveis. Os formatos @ as classificacdes correspondentes sao especificados no Anexo B. Quanto as variavels causais, enconiram-se no Anexo C guias de utiizagao © exemplos susceptiveis de auxiliar os codificadores (encontram.se igualmente guias de utllizacao para o tipo de les0). CaRACTERIZAGAO OAS VARIAVEIS Variaveis Quadro 3 - Estrutura de registo dos dados das EEAT vVariavel Numero de caracteres Dados da Fase il Dados das Fases | inimo Facultative (') Total (') ell ebrigatério Nero do processo 1 1 1 Actvidade econdmica do empregador 2 2 4 2 Profissdo do sinistrado 2 2 2 Idade do sinstrado 2 2 2 ‘Sexo do sinistrado 1 1 1 Tipo de lesdo 3 3 3 Parte do corpo atingica 2 2 2 Localzacdo geoarética 5 5 5 Data do acioente 8 8 8 Hora do acidente 2 2 2 Dimensdo da empresa 1 1 1 Nacionaliade 1 1 1 situacdo pronssional 1 2 3 Dias perdidos 3 3 3 Posto de trabalho 0 1 1 Tipo de local (4) 3ou0e) Oous¢) 3 Tipo de trabalho (*) 2ou0@) Oou2(*) 2 Actividad fisica especifica @) 20u0¢) Oou2¢) 2 ‘Agente material da Actvidace fisica ° 4 4 especiica-2 posicdes (4 caracteres) Desvio 2 Agente material do Desvio-2pesisses | 4 0u00) couse) 4 (caracteres) °) Contacto - Modalaade da testo 2 Agente material do Contacto - 40u0e) oouse) Modaliace da esto -2 posicbes (4 caracteres) °) Ponderacdo (*) 9364 9 Numero total de caracteres ®) Bouse) _teoui7@) ae 44 (() Guanao ais) posi¢ao(6es) racutatva(s) nao é (S20) utizaca(s) para uma vandvel, 0 valor "0", "OG", "OOO" ou "0000" ‘Segundo a variavel, eve Ser indcado como cécigo au parte do cbdgo correspondent. ®) No minimo 1 das 3 vanavels “Tipo de local, "Tipo de trabalno" ou "Actividade ‘isica especiica’ deve ser codifcada bratoriamente (quer se trate do "Tipo de loca de'S algarismos ou de uma das duas outras vardvels de 2 algarismos, 0 rlimero total de caracieres efeciivamenie ultlizados tem, portanto, uma variago de 1), As 2 vanaveis resianles no fescolnicas para a parte obnigaiéna So, por conseguinte, tacutatvas, () Palo menos uma aas 2 vanave's “Agente matenal co Desvio" ou “Agente material do Contacto - Mocalicace ca les8o" eve ser cocticada obngatoniamente. A variaval restante, ndo escolnida para a parte obrigatoria, sera, entao, facultata (*)Aponderacao tem 9 caracteres, 3 dos quais para a parte ntera e 6 para as posigbes decrmas. (() Quando $6 ¢ utlizado o minmo de 4 variaves pronitarias, uma das quais com uma posi¢ao (sendo as outras ‘brigatoriamente de 2) nimero total de caracteres minimos obrigatono € de "53 ou 64" Todaviao ficheiro de dados deve ter Sempre uma dimenséo de regisio Ge 01 digits. incuindo todas as varavels, ‘ = CaracreRizacio Das vaRIAvEIS Numero de proceso Deve indicar-se apenas um unico nlimero ce processo porque o Eurostat necessita de identficar cada registo individual e para garantie que cade regisio representa um processo individual de um acidente de trabalho, evitendo ddupla contagem Este numero de processo @ tambem necessano para responder a pergunias que envolvam a recuperacZo ea correccdo de um regista simples, no decutso da andlse dos dacios E ullizado apenas internamente, nao sendo divulgado pelo Eurostat. Cada Estado-Membro determina 0 formato do numero de proceso. Todavia, esse nimero ndo devera nunca permitira identicacao de qualquer pessoa, terd ainda como prefixo os quatro digitos do ano em que o acidente foi notificado 4s autoridades. Salienta-se que o ano de Motifcacdo, que é também o perlodo de referéncia para os dados EEAT no é necessariamente 0 ano em que O acidente ocorreu. Por esse motivo, os quatro primeiros digitos do numero de processo representam 0 ano de referencia para os dados recolhides Actividade econémica do empregador A expresso actividade econémica do empregador abrange a actividade ‘econémica” principal da unidade local da ‘empresa em que trabalha o sinistrado. Por actvidade principal entende-se aqui a actividade econémica mais importante em termos de maior numero de trabaihadores. Por unidade local de uma empresa entende-se a localizac4o geooréfica de uma empresa, 0 escritério de uma profissao liberal, uma exploracao agricola, uma industria transformadora, um organismo publico, etc. (ver mais adianta). Classifica-se de acordo com as classes (nivel de quatro digitos) da NACE Rev.1_ No entanto, 0 quarto digito com o valor "0" ou os terceiro € quarto digitos com o valor "00" sao aceites se apenas se conhecer 0 codigo ao nivel de dois ou trés algarismos, Profissio do sinistrado A profissao do sinistrado no momento do acidente @ classificada de acordo com a versao abreviada (nivel de dois digitos) da CITP-88 (COM) dade do sinistrado A idade devera ser representada pela idade do sinistrado no momento do acidente Os valores inferiores a 10 deverdo ser registados com um zero a esquerda, ou seja, a idade de sete anos devera ser registada como 07 Sexo do sinistrado sexo € uma variavel de categorizacso simples. Tipo de lesa0 A variavel ipo de leso descreve as consequéncias fisicas para o sinistrado, por exemplo, fractura, ferimentos, etc. Utiiza-se a versao de trés digitos da classificac3o EEAT para "Tipo de leséo", para codificar a informacao desta varigvel. Actualmente é valida uma nova classificacao utlizada a partir dos dados EEAT de 1997, em conformidade com a recomendacao do BIT, ja teferida Parte do corpo atingida Esta variavel descreve a parte do corpo que sofreu a leso. Deve ser aplicada a nova versao de 2 digitos da classificacdo "parte do corpo atingida’, introduzida 2 partir do ano de referéncia de 1995, que é conforme a recomendacao do BIT, ja referida A classificacao petmite apenas uma escolha, ou seja, pode ser escolhido apenas um codigo para descrever as parte(s) do corpo atingida(s). Se diferentes partes do corpo tiverem sofrido lesdes deverd escolher-se mais grave, por exemplo, uma amputaco precede fractura, que por sua vez precede ferimentos, etc. Noutros casos, devera usar-se um cédigo para varias partes do corpo, a0 nivel adequado da classificacdo, por exemplo, mo e pé fracturados. Em casos em que grandes partes’ do corpo tenham sido afeciadas, por exempio, lesdes causadas por queimaduras, devera usar-se também um cédigo para varias partes do corpo. Localizago geogratica do acidente Por localizaco geografica entende-se a unidade territorial onde o acidente ocorreu_ Para codificar a informaco relativa a esta vanavel devera utlizar-se a nomenclatura NUTS que consta do Anexo 6 (verséo NUTS 95, incluindo a revisfo de 1998). Descreve o pais em quesifo e as regifies definidas nesse pals Data do acicente Esta variével indica a data em que o acidente ocorreu. Trata-se de uma variével numérica definida como ano, més edia ‘MIMDD), tea 7 ours CaRACTERIZAGAO OAS VARIAVEIS Hora do acidente Esta variavel refere a hora em que o acidente ocorreu. Trata-se de uma variavel numérica que indica horas exactas (HH), por exemplo, 144H00 abrange o periodo entre 14H00 © 1459. Dimensio da empresa Por dimens&o da empresa entende-se 0 nimero de empregacios (equivalentes a tempo completo, no Anexo B encontra-se a respectiva definic3o juntamente com a classificacao pertinente) que trabalham na unidade local da ‘empresa do sinistrado, Para a especificacao de unidade local ver mais adiante Naclonalidade Por esta varidvel entende-se pais de cidadania Caso um individuo tenha mais do que uma nacionaliade, deverd usar-se a do pais onde foi notificado o acidente. Para esta variivel usa-se um formato agregado Situagao profissional Esta variavel diz respetto a situaco profissional do sinistrado, por exemplo empregado, independente, trabalnador familiar, etc. No que se refere aos empregados (1° digito = 3) especificar-se-a, se a informagao se encontrar disponivel, a nivel de um 2° digito se se trata de um emprego permanente (contrato de duraco indeterminaca) ou no (temporario de duracdo determinada) e a nivel do 3° digito se se trata de tempo completo ou parcial Os valores nao disponiveis $40 aceites ("000") bem come as valores néo disponiveis parciais no que se refere ao 2° elou 3° digits (200, 301, 302, 310 e 320) Aglcamos aqui nor de duraco do emprago utizada no Inquéito 2s Forcas de Trabalho (coluna 45 "Duraco do emprego’) “Na maior parte dos Estados-Membros, a maioria dos empregos baseia.se em contratos de trabalho escritos. No entanto, em alguns paises, esses contratos existem apenas para casos especificos (oor exemplo, no sector piblico para aprendizes ou para outras pessoas que recebern qualquer tipo formal de cursos de formacéo numa empresa) ‘Tendo em conta estes diferentes sistemas, as nogSes de "emprego temporario® e "contrato de trabalho de duracao determinaca’ (do mesmo modo que "emprego permanente’ e “contrato de trabalho de duracdo indeterminada’) descrevem situacdes que, em diferentes quadros institucionais, podem ser consideradas como semelhantes Um emprego pode ser considerado temporério se tanto a enfidade empregadora como o empregado estabelecerem que a sua expiracdo 6 determinada por condicées objectvas, tais como uma certa data, a concluso de uma tarefa ou o regresso de outro empregado que foi temporariamente substituido No caso de um contrato de trabalho de durac3o determinada, a condicdo para a sua expiracdo esta, geralmente, mencionada no contrato. Devem ser incluidas nestes grupos’ as pessoas com um emprego sazonal, aS pessoas contratades por uma agéncia de colocacdo ou empresa e cedidas por subcontratacdo a terceiras, para desempenno de uma “miss&o de trabalho" e 2s pessoas com contratos especfficos de formacao ‘Sendo existirem crtérios objectives para expirac4o de um emprego ou contrato de trabalho, estes devem ser considerados como permanentes ou de duracao indeterminada.” Quanto a nogo de tempo completo/parcial, por analogia com os elementos indicativos do Inquérto as Forcas de Trabalho (IFT - coluna 44 "Distinedo entre tempo completo e tempo parcial") @ do Painel dos Agregados Domésticos Privados da Unido Europeia (ECHP), podemos uliizar um limiar puramente incicativo de 30 horas por semana (6 horas sobre 5 dias ou 7.5 horas sobre 4 dias, por exemplo) como limite entre tempo parcial e tempo completo. Contudo, este limiar é flexivel dado que profissdes especificas como professores podem ter postos a tempo completo com um numero de horas de aulas significatvamente inferior e, inversamente, as profissdes do artesanato ou do comércio padem ter horarios bastante mais prolongados do que a média Nos casos em que a informaco provém da deciaracao do acidente de trabalho, a inforrnacdo recolhida é, na realidade, a percepcao de “tempo completo" e “tempo parcial" da empresa Dias perdicos Por dias perdidos entende-se 0 nimero de dias civis em que 0 sinistrado & incapaz de trabalhar devido a um acidente de trabalno. E apresentado utlizando um formato de 2 digtos. Caso esta informacdo 86 se encontre disponivel utlizando classes de dias perdidos, devem utilizar-se 6 classes com os cédigos A01 a ADS. Todavia, o ndmero de dias perdidos sera considerado de acordo com a metodologia EAT, ou sea, deverdo incluir-se apenas 0s casos de acidentes de trabalho que impliquem uma auséncia superior a trés dias civis completos. Devem utiizar-se cédigos especificos para definir a incapacidade permanente (997) ¢ acidentes mortais (998). Neste caso, 08 dias perdidos antes do reconhecimento da incapacidade permanente ou da morte nao s40 considerados, 18 A urostat CaracreRizacio Das vaRIAvEIS Definigo de unidade local de uma empresa Esta defnieao é pertinente para as vanivers “actividade econémica do empregador" e “dmensao da empresa’. Se © conceito seguidamente apresentado de ‘unidade local da empresa” no for aplicavel directamente num pais, deverd utilzar-se a definicao nacional ‘A “unidade local" a ter em consideracdo situa-se num Jocal topograficamente identificado onde o trabalho & efectuado ou onde se pode dizer que esté sediado. Se um individua trabalha em mais do que um local (transportes, na construgdo, manutencéo, vigiléncia, trabalho itinerante), ou no domicilio, entende-se por "unidade local" o local a partir do qual as instrugées emanam ou onde o trabalho é organizado. Normaimente, é constituida por um edificio isolado, parte de um edificio ou quando muito, um grupo de edificios circunscritos A unidade local da empresa & pois, um grupo de empregados de um estabelecimento, topograficamente situados no mesmo local © local topograficamente identificado devera ser entendido numa base restrita: duas unidade pertencentes & mesma empresa em locais diferentes (mesmo que estas unidades locais se encontrem muito proximas uma da outra) devero ser consideradas como duas unidades locais. Todavia, uma Unica unidace local podera estar disseminada por varias areas administrativas adjacentes. Além do mais, os limites da unidace so determinados Pelos limites da implantacdo, o que significa, por exemplo, que as vias piblicas de passagem nao interrompem a continuidade dos limites. Posto de trabaino Esta varidvel identifica a natureza habitual ou, inversamente, ocasional do local/posto de trabalho ocupado pelo sinistrado no momento do acidente. Nao contempla a permanéncia ou no do empreco (ver a variavel Situacéo profissional, supra). A nocao de “posto de trabalho habitual" entende-se em sentido restrito, sempre nas instalacdes da unidade local habitual de trabalho: posto de trabalho fixo numa oficina, escritério e, de um modo mais geral, instalagdes da unidade local do empregador. A nogo de “posto de trabalho ocasional", numa acepeaio ampla, abrange: + actividades exteriores com um posto de trabalho "mével’ (condutor de veiculos pesados, trabalhador da construgao, instalador, reparador, policia, agente de seguranca, pessoal de manutenc&o da via piiblica, etc.) + situaces ocasionais para pessoas que habitualmente se encontram num posto fixo: ¥ deslocaco ocasional por conta do empregador, ¥ interven¢do ocasionel por conta do empregador fora da unidade local habitual, nas instalacdes de um cliente cu nas instalacdes de outra empresa (reuni8o, miso, visita comercial, instaiacdo ou reparacao, etc ); Y afectacdo temporaria num posto fixo diferente ou numa unidade local diferente da habitual, incluindo postos de trabalno ocusados durante varios dias ou semanas mas que nao se destinem a ser local de trabaino de afectacdo definitiva (miso temporaria, afectaco temporaria por uma empresa interveniente numa outra empresa, acco de manutencdo pesada nas instalapSes de um cliente, teletrabalho, etc.) Tipo de local Trata-se de um nome. Tipo de local, localizacao, espaco de traballio onde o sinistrado se encontrava, trabalhava exactamente antes do acidente, Trata-se do lugar de trabalho, do ambiente geral, do local de trabalho onde se produziu o acidente Tipo ee trabatno Trata-se de um nome (mas revela uma acco que poderia, também, exprimir-se através de um verbo) Principal natureza do trabalho, tarefa (actvidade geral) executada pelo sinistrado no momento do acidente. Trata-se da actividade geral do sinistrado no momento do acidente. Nao é a profiss40 do sinistrado nem, pelo contrario, a sua Actvidade fisica especifica precisa no proprio momento do acidente. Refere-se a uma descnicao do tipo de trabalho, da tarefa, em sentido lato, desempenhiada pelo sinistrado ao longo de certo perfado de tempo, até 20 momento do acidente. 3 ° EA CaRACTERIZAGAO OAS VARIAVEIS Actividade fisica especifica Trata.se de um verbo, no obstante os cédigos de 1 digito exprimem-se pelos nomes genéricos dastas acctes Actividade feita, executada pelo sinistraco exactamente antes do acidente Trata-se da precisa Actividade fisica especifica do sinistrado no proprio momento em que ocorre o acidente. E necessario considerar 0 que fazia o sinisirado, precisamente, no momento preciso do acidente A actividade pode ser exercida durante um periode curto. Agente material da actividade fisica especifica Trata-se de um nome. Principal Agente material associado - ligado a Actividade fisica especifica do sinistrado exactamente antes do acidente, (© Agente material associado @ Actividade fisica especifica descreve a ferramenta, 0 objecto, 0 agente utilizado pelo sinistrado aquando do acidente. O Agente pode estar, ou nao, implicado no acidente. No entanto, se existirem varios Agentes materiais da Actvidade fisica especifica, € necessario registar 0 que esta relacionado mais estreitamente com o acidente ou a lesa Desvio Trata-se de um nome (mas revela uma acco que poderia, também, exprimir-se através de um verbo). Uttimo acontecimento, desviado do normal, que conduzii a0 acideni= Trata-se da descricéo do que sucedeu de anormal. E um desvio do processo normal de execucao do trabalho. O Desvio € 0 acontecimento que provoca 0 acidente. Se ha vérios acontacimentos que se sucedem, & 0 ultimo desvio que deve ser registado (aquele que ocorre o mais préximo possivel, em matéria de tempo, do contacto tesivo), Agente material do Desvio Trata-se de um nome. Principal Agente material associado - ligado ao acontecimento des viante. Agente material associado ao Desvio descreve a ferramenta, 0 objecio, o agente ligado anormalidade do proceso, ligado ao que se desenrolou anormaimente. Se ha varios Agentes materiais relativos ao (illimo) Desvio, @ necessario registar o que intervern em ultimo lugar (0 mais préximo possivel, no tempo, do contacto lesivo). Contacto - Modalidade da lesto Trata.se de um nome (mas revela uma acco que poderia, tambem, exprimir-se através de um verbo). Pode também ser designado: Modalidace da lesao. O contacto que lesionou o sinistrado. Trata-se daquilo que descreve 0 modo como a vitima foi lesionada (fisicamente au por chaque psicolégica) pelo Agente material que provocou essa mesma lesio. Caso existam varios contactos - modos de lesdo, devera ser egistado 0 que provocou a les4o mais grave Agente material do Contacto - Modalidade da lesto Trata-se de um nome Principal Agente material associaco - igado ao contacto lesivo. Agente material associado ao Contacto - Modalidade da lesfo descreve fisicamente 0 abjecto, a ferramenta, 0 agente com que 0 sinistrado entrou em contacto, ou a modalidade psicolégica da lesdo. Se ha vérios Agentes materials de leso, deve ser registado o Agente material ligado a leso mais grave. Ponderagio Na Fase Ill implementar-se-a um processo de ponderacdo para resolver a situac4o dos Estadas-Membras que codificam as varaveis da Fase Ill das EAT apenas em relacdo a uma amostra nacional de acidentes de trabalho. A mesma variavel paderd ser utlizada para indicar o nivel de notificacdo. Esse proceso de ponderacZo sera definido no decorrer de 2001, juntamente com as Estados-Membros (ver Anexo E). 20 ig INDICADORES E METODOS DE NORMALIZACKO DOS DADOS: Indicadores e métodos de normalizacgao dos dados. Taxas de incidéncia A metodologia EEAT considera dois tipas principals de indicadores de acidentes de trabalho: nimero de acidentes ¢ taxas de incidéncia. Obviamente, o niimero de acidentes tem que ser relacionado com a populacéo de referéncia das pessoas empregadas (pessoas expostas a risco de acidente de trabalho), para estabelecer as taxas de incidéncia (frequéncia). De um modo geral, estas informacies encontram-se disponiveis para as actividades ‘econémicas incluidas dos dados EAT por todos os Estados-Membros ("actividades econémicas comuns", ver quadro 7 - "Dados EEAT de 1998: Ramos de actividades econémicas abrangidos pelos sistemas nacionais de Notificaco" e a parte "Populaco de referéncia (com base no IFT)’, adiante), A taxa de incidéncia € definida como 0 ntimero de acidentes de trabalho por 100.000 pessoas empregadas. Pode ser calculada para a Europa, para um Estado-membro ou uma sub-populacdo, discriminada de acordo com uma ou mais das variéveis acima referidas que caracterizam a vitima do acidente (actividade econdmica, idade, etc.) Pode ser estabelecida para todos os acidentes ou discriminada de acordo com uma ou mais das variéveis atras, referidas que caracterizam 0 acidente (parte do corpo atingida, etc). Calculam-se separadamente taxas de incidéncia relativas a acidentes mortais e a acidentes que ocasionem auséncia ao trabalho supenor a trés clas. Calcula-se também uma taxa de incidéncia para o nimero de casos mortais a nivel europeu, excluindo acidentes de viacao, para providenciar taxas de incidéncia comparaveis para todos os Estados-memibros, 0 que se deve a0 facto de os acidentes de viaco durante o tempo de trabalho nao serem registados como acidentes de trabalho em alguns Estados-membros. O numero de mortes provocadas por acidentes de viacao representa uma percentagem importante do numero de acidentes mortais. Por este motivo, comparagdes das taxas de incidéncias nacionais relativas a0 numero de casos mortals introduziriam um erro sistematico grave sem esta correccao das taxas. Isto aplica-se igualmente a acidentes @ bordo de qualquer meio de transporte numa deslocag3o durante o tempo de trabalho, que so excluidos desta taxa corrigida de casos mortas. Convém refenr que apenas esta taxa de incidéncia corrigida é utilizada para a diseriminago por Estado-membro, ‘A formula padriio é a seguinte: NGmero de acidentes (mortais ou no-mortais) Taxa de incidencia X 100000 Numero de pessoas empregadas na populacdo estudada Factores de correcgao e métodos de normalizagao Correcgao, Para os Estados-membros que netificam apenas em parte os acidentes de trabalho que ocasionem uma auséncia supenor a trés dias, os nivels de notificaao so calculades princicalmente por discriminacdes por ramos de aclividade econdmica Com base nesses niveis, 0 Eurostat corrige os dados enviados sobre acidentes © deduz uma estimativa do numero de ackéentes de trabaino ocorridos. Normalizagso E um facto que a frequencia de acidentes de trabalho @ mais elevada em determinados ramos do que em outros. Por esta razao, a estrutura industrial de um pais influenciara a frequéncia total de acidentes de trabalho, em funcao da parte de sectores de elevado risco. Por exempio, um pais em que ramos de alto risco como a agricuitura, a onstrugo ou os transportes represeniem uma parte mais elevacia do total das forgas de trabalho do que noutro Estado-membro, mas com a mesma frequéncia de acidentes por cada ramo, tera uma taxa de incidéncia nacional total mais elevada Para comtigit este efeito, calcula-se 0 nimero “normalizado” de acidentes de trabalho por 100,000 pessoas ‘empregadas por Estado-membro, dando a cada ramo a mesma ponderacdo a nivel nacional do que no total da Unio Europeia (taxa de incidéncia “nommalizada’). Este método de normalizac3o & ullizado nas actuals Publicacées EAT sobre acidentes de trabalho, | a ours INDICADORES E METODOS DE NORMALIZACKO DOS DADOS Prevé-se uma melhoria deste método no futuro. Dependendo da fiabilidade da cobertura da informacio fornecida pelos Estados-membros, poderdo ser introduzidas as seguintes alteractes: — __ normalizacdo da estrutura industrial por sector (subseccdo ou diviso NACE) e ndo apenas por ramos NAGE agregados (Secco), com efeito, a ponderacdo relativa dos sectores no interior dos ramos mais importantes difere iguaimente consoante os paises, enquanto que os niveis de isco variam Significativamente de sector para sector _ normalizacao de acordo com o tempo de trabalho e, por conseguinte, 0 periodo de exposicao ao risco (trabalho a tempo parcial, contrato a termo, duracdo legal do trabalho, etc.), que varia consoante os paises; _ possivelmente, normalizacao por idade e sexo. 22 ig RECOLHA E HARMONIZAGAO DOS DADOS Recolha e harmonizagao dos dados Procedimentos de notificacao nos Estados-membros Sistemas baseados em entidades seguradoras e outros sistemas © Eurostat recabe os dados EEAT provenientes dos regisios nacionais dos Estados-membros ou de outros organismos nacionais responsaveis pela recolha de dados relatos a acidentes de trabalho. Os dados EAT esto relacionados com a ocorréncia @ baseiam-se nas fontes adminisirativas dos Estados-membros. Comparando com inquértos, as perspectvas de harmonizacdo dos dados EEAT dependem, por consequinte, dos procedimentos de notificacto, da possbilidade destes serem alterados ou de os dados serem adaptados 20s conceilos @ cespecificacdes das EAT. De _um modo geral, nos Estados-membros da Uniéio Europeia verificam-se dois tines de procedimentos de notificacao. Os sistemas baseados em entidades seguradoras, implantados em dez Estados-membros, utiizam procedimentos que se baseiam sobretuco na notificacao de acidentes a entidade seguradora, piiblica ou privada consoante 0 caso. Os procedimentos dos cinco outros Estados-membros (Dinamarca, Irlanda, Paises Balxos, Suécia € Reino Unido) baseiam-se sobretudo na obrigacao legal do empregador Ge notificar os acidentes as autoridades nacionais competentes, normalmente 0 servico nacional de inspeceao do trabalho. A Noruega, que tambem envia dados ao Eurostat, inclui-se neste Gitimo grupo. A Suiga, que tem um sistema baseado em enlidaces seguradoras, prevé a disponibilizac3o de dados EEAT futuramente. Nos sistemas baseados nas entidades seguradoras, a concessao ou o reembolso de prestacées por doenca ¢ 0 pagamento de prestactes pecuniarias (custos ciarios, pensdes, etc.) resultantes d= acidentes de trabalho dependem da notificacéo do acidente a entidade sequradora publica ou privada. Além disso, em varios destes palses, as prestacbes pagas deste modo 20 abrigo da legisiacdo dos seguros de acidentes de trabalho so mais clevadas do que se se tratasse de um acidente nao relacionade com o trabalho. Deste mado, existe um incentivo econémico para 0 empregador © o trabalhador notificarem um acidente de trabalho. Gracas 2 estes diversos factores, os niveis de nolificacao de acidentes de trabalho so, de um modo geral, muito elevados nestes sistemas, atingindo praticamente os 100%. Os cinco outros Estados-membros @ a Noruega possuem um sistema de "cobertura’ universal de seguranca social. Nesses sistemas, a5 prestacdes pagas & vitima de um acidente de trabalho nao dependem da notificacao preliminar do acidente, excepto no que diz respeito as prestagdes especificas para acidentes mais graves (pensdes por incapacidade permanente, etc). Consequentemente, 0 incentive econémico para notifcar os acidentes de trabalho ndo & muito forte. Todavie, existe a obngacdo legal de o empregador notificar um acidente de trabalho. Na pratica, apenas parte dos acidenies de trabalho sdo efectivamente participados e os sisiemas baseados na obrigacao do ‘empregador de notificar os acidentes de trabalho s autoridades tém um nivel de notficacdo mécio, de um modo ‘geval variando entre 20% e 50%, para todos os ramos de actividade econémica no seu conjunto (ver quad 9). Avaliag20 dos procedimentos nacionais de notiticagso ‘A avaliaciio inicial das fontes dos dados ¢ condi¢0 prévia para a interpretacao correcta dos dados enviados pelos varios Estados-membros. & particularmente importante quando se tomam em consideracdo as diferencas nos procedimentos nacionais d= notiicac%o, tal como acima referidos. Efeciua-se uma avaliac&o pormenorizada através de um questionario de avaliacdo. As respostas nacionais a este questionario séo enviadas ao Eurostat juntamente com os dados EEAT anuais. Os principais temas abrangidos pelo questionario de avaliac3o so: = definigao de acidente de trabalho; _ cobertura de grupos; = niveis de notificacao A definicdo de acidente de trabalho, sobretudo as categorias de acidentais mortais € nao-mortais notificados pode variar ligeitamente consoante os paises (quadros 4 e 5). Por exemplo, em alguns paises um acidente mortal so & registado como tal se a vitima falecer num determinado periodo apos 0 acidente. Em outros Estados-membros todos 0s acidentes nao-mortais sao abrangidos, quer o sinistrado tenna interrompido o trabalho ou nao. Pergunta-se igualmente se determinados tipos de acidentes so incluidos ou excluidos dos dados enviados, por ‘exemplo, acidentes de viaco (quadro 8) ou acidentes envolvendo pessoas esiranhas as empresas, EY a ours RECOLHA E HaRMONIZA¢AO DOS DADOS Quira parte do questionario diz respeito aos grupos abrangidos pelos dados nacionais (situac4o profissional, actividade econémica e arupos profissionais). Esta informacao é muito importante para estabelecer uma populacéo de referéncia adequada necesséria para calcular as frequéncias (quadros 6 e 7) ‘Ao Eurosiat deverd ser igualmente enviada uma estimativa dos nivels nacionais de notificagao, por categoria de acidente, actividade econémica, profiss3o, situacdo profissional e dimensao da empresa (quadro 9). 0 questionario inclui igualmente perguntas felalivas aos conceitos nacionais de unidade local da empresa, no entanto, os resultados ndo serdo incluidos nesta publicapao. Apresentam-se em seguida os resultados da avaliacdo dos actuais procedimentos nacionais de notificacdo. Recolha harmonizada dos dados EEAT Nao obstante as diferengas nos procedimentos nacionais de notificagao © cobertura, todos os Estados-Membros. extraem dos seus dados nacionais as informagoes requeridas em conformidade com 2 metodologia das FEAT, suas definicies de acidente de trabalho, etc e S40 estes os dados EEAT enviados ao Eurostal Nomeadamente, facultam dados referentes apenas a casos de auséncias ao trabalho superiores a trés dias, exciuem acidentes que se deve exclusivamente a causas médicas, etc No tocante & cobertura dos sectores econémicos, subsistem diferencas, mas o Eurostat harmoniza as analises, considerando as incidéncias em relacdo a apenas nove ramos de actividade econémica "comuns' (ver quadro 7). (mesmo sucede quanto ao calculo das incidéncias de casos mortals, a nivel nacional, pelo Eurostat, que exclui acidentes de viacdo para todos os Estados-Membros. Por ultimo, no que se refere aos Estados-Membros que nao tém um sistema baseado em entidades seguradoras, © Eurostat estima o nlimero de acidentes 2 partir do numero de casos notificados ¢ de niveis pormenorizados de notificacao (até discnminacao por datas, princioalmente por ramo de actividade econémica) avaliades pelos Estados-Membros € facultados ao Eurostat (ver quadro 9), Definigao de acidente de trabalho Acidentes nio-mortais. A definicdo de acidente de trabalho de notificacdo obrigatéria varia, podendo abarcar qualquer acidente de trabalho, com au sem interupea de trabalho, até um que resulte numa auséncia minima de mais de és dias Como se podera verificar no quadro 4, 0s Estados-membros consideram acidentes com auséncia ao trabalho superior a trés dias, que é igualmente a definic&o utlizada no projecto EEAT. Considera-se que acidentes com uma auséncia superior a trés dias tém um nivel de notificacto mais elevado do que 0s acidentes que ocasionam uma auséncia 20 trabalho inferior a trés dias. A meiodologia EEAT considera apenas acidentes de que resuite uma auséncia superar a trés dias (regresso ao trabalho no quinto dia ou mais apés o dia do acidente). Quadro 4 - Categorias de acidentes de trabalho ndo-mortais notificados na Unido Europeia (Os acidentes so ce notncapso obrigatoria nos seguintes | DK OD EL E F IRL | L NLA P FIN S UK NO ‘cases: Sem auséncia ou regresso ao trabahonomesmo dado |S N S()$ SS NNSNSSNSN S aeidente(*) Regresso a0 trabalho no primeiro segundocurercsioda |S S$ S() $ SS .NNSNSSNSN 2p6s 0 ata do aciaente(*) Regiesso ao iahalno ne quatiodiaapés ocladoaccerter) |S S 5) SSS SNSNSSSSNS Regessomtabahoroqunodacimasapsodacaddene|S S S SSS 8 SSNSSSS 58 8 ouwa ia} () D Osaciertes com ausénca rieror a ato das So akrangids peb Sstera de rckzrizaydo ras i nc ccs nas esas accra. CNL Apenas sao participadas “lestes graves" (() Aimetodologia EEAT ndo abrange acidentes sem auséncia ao trabalho ou com ausénci inferior a quatro dias (tegresso 20 trabalho 2 patirdo mesmo da até 20 quaro dia apés oda do accents, peo que os Estacos- Membr no os ncvem nos dacs EEAT. Legenda $= Sm, nolifcado N= No, nfo noificado ° 24 A RECOLHA E HARMONIZAGAO DOS DADOS Acidentes mortais Em principio, os acidentes mortais devem ser notificados em todos os Estados.membros. Todavia, alguns paises apenas regisiam o acidente como mortal se a vitima morrer dentro de um certo periodo-limite apos a les4o acidental. A notificacao de um acidente como “mortal” varia: 0 acidente é registado como mortal nas estatisticas se a vitima motter no mesmo dia (Paises Baixos), au no periodo de 30 dias apés 0 acidente (Alemanha), também Pode ndo ser estabelecido qualquer periodo-imite (B, EL, F. |, L, A, § NO). Para 0 outros Estades-membros, 0 periodo-limite & um ano ap6s a data do acidente - E - 1,5 ano - (quadro 5) Quadro § - Categorias de acidentes de trabalho mortais notificados na Unido Europeia Os acidentes so registados comomortais. |B DK D EL E& F IRL | L NLA P FIN S UK NO quando a vitima morre: No periods aeum anoapésociacoacaente |S SS) SS) S SSSNSS SSS 8S Em qualquer cata apés 0 cla do aciaente SNS)S NS NSSNSNNSNS gts recomnecirerto revo deincpacacepemerente |S N SC) - S NA) St) S SN - SN SS) N Outra o oO () 5. Nas estalisticas nacionals @ nos dados FEAT apenas Se inclucm os Talecimentos que ocorram no periodo de 30 dias apds 0 dia do acidente. (E 0s acidentes mortais 56 sao indemnizades, ¢ incluidos assim nas estatisticas, se a vitima falecer no periodo Ge 18 meses apes 0 cia do acidente () FAS mories provocadas por acidentes de trabalho, mas que ocortam apés © reconhecimento de incapacidace permanente sao abrangidas pelas entidades sequracores se foram ocasionadas pela lesdo sotnda, mas nao incluicas ‘como acidentes morta nas estaisticas (IRL, & UK AS mortes provocadas por aciéente de trabalho, mas que ocorram apés 0 reconiyecimento de incapaciciade permanente apenas s4o incluldas nas estatisicas se se vermicarem no perfoco de um ano apds o aia do aciaente. (C) NL: Apenas se registam "mortes sibitas" Legenda: $= Sim, notiicado, N= Nao, ndo notificado. Grupos abrangidos pelos sistemas nacionais de notificagao Em principio, todos os grupos ou sectores deveriam ser abrangidos pela legislago nacional ou quaisquer outras disposicdes previstas pela lei segundo as quais os acidentes de trabalho devem Ser nofificados as autoridades ou a entidades sequradoras piblicas ou privadas. Todavia, nem todos os dados so recolhidos para fins estatisticos. Os dados poderdo ser organizados de acordo com um formato que nao permite analises estatisticas ou 03 ficheiros no se encontram momentaneamente disponiveis para o projecto EAT. Por este motivo, o termo cobertura devera ser entendido como a cobertura dos dados relatives a aciéentes que efectivamente foram enviados ao Eurostat, de acordo com a metodologia EEAT. Cobertura de trabalhadores independentes e trabalhadores familiares A cobertura dos grupos varia consoante o Estado-membro. Alguns sistemas nacionais de notificacao nao abrangem trabalhadores independentes nem trabalhadores familiares. Sobretudo 0 sector agricola é afectado pela inexisténcia de cobertura dos trabalhadores independentes. Alem disso, em alguns Estados-membros que tm um grupo significative de tabalhadores independentes, como, por exemplo, 2 Grécia, a cobertura dos dacos & afeciada pela exclusao desse grupo dos oracedimentos de notificacdo e de registc. O quadro 6 anresenta os grupos abrangides pelos sistemas nacionais de notificacdo por situaco profissional Quadro 6 - Situag0 profissional abrangida pelos sistemas nacionais de notificagao(') BOOK D ELE F IRL | L NLA P FIN S UK NO Empregacos ss 585585 885 5%)S5 85 5 SH)S “Trabainadores independentes NS PNP) NN S SN SN P S SQ)>RC) Trabalhadores familiares NS PN Fi) NS _S_S_N PN _N_S SQ FC ()A cobertura por ramos ¢ sectores econémicos consta do quad 7. @)NL: Dados ce 1984. () UK: Excepto iranda co Nore. (JE, A, NO’ os trabainadores familiares apenas so abrangidos na agncuttura e siivcultura-NACE A. (0 mesmo se aplica 208, ‘rabalhadores independentes e ao sector da pesca - NACE B - em Espanha e ao da construggo na Noruega), Legenda: S = Sim, abrangido: N=Néo, ndo abrangido. _P = Abrangido em parte. E| % ours RECOLHA E HaRMONIZA¢AO DOS DADOS Sectores De um mode geral, o sector privado é abrangido por todos os sistemas nacionais de notificaggo. Contudo, alguns sectores importantes nZo s40 abrangidos por todos os Estados-membros. Em particular partes do sector puiblico, (nomeadamente, a administracéo publica), "industries extractivas" € partes do ramo “transportes, armazenagem © comunicagtes” ou ndo s40 abrangidos ou s4o-no apenas parcialmente. Isto aplica-se igualmente a "educacao”, tal como 4 "Satide e acco social’, ramos que S40 apenas parcialmente piblicos em alguns paises. Determinados ‘grupos de alto risco, tais como mineiros off-shore, policias e bombeiros nao so cabertos por todos 05 paises. Quadro 7 - Ramos de actividades econémicas abrangidos pelos sistemas nacionais de notificagao BOOK OD ELE F IRL it Ni) AP FIN S UK) NO Sector privado sssss8 8885 $$ 88858 8 8 Nomeadamente 03 sectores a ca NACE A,D.F,G HI. excepto sectores abaixo referidos - Je K(*) Actividades econémicas incluindo sector piiblico (excepto transportes pblicos) AaminisiracZo paibica NS SN PPS SS P SNS S S58 (secedo L da Nace) Segurangaecrsempunica, [NS SN SP S NS S SNS 5 8 8 prcteccio civ (Glasses 75.24 € 75.25 da NACE) Educaczo Nos SN PPS SS P SPSS 8 8 (secedo maa NACE) ‘salle © aco social sss PSPS 55 P SPSS S58 (secedo N da NACE) ‘Transportes, armazenagem @ comunicagées (seco | da NACE) Transpories marftimos SNS NS NS NS S$ 8 SS 5 NN (grupo 51.1. da NACE) Transpories aére0s(*) sess S555 5 N S555 8 PB (Onisdo 62 da NACE) Caminhos.de-fert0 NS SNS PSS 8 S$ SSEENS (grupo 60.1. da NACE) Comeigsetelecomuncacées «4|N S S N S$ PS SS S$ SSS 8 S 8 Dvisdo 64 da NACE) Industrias extractivas (secg30 ¢ da onshore s NSS S555 5 N 5555 NN Curos sss ss bP ss 5 NS S55 _N_S (NE Dados de 1994, (@)UK: Excepto Inanda do Nort. CEL Nao se abrangem os grupos Produc @ dstibulco de elecincidade © gas (grupos 40 1 © 40 2.ca NACE) (AS nove seccbes da NACE, 8, D, E, F, G,H.I, Je K (ver Anexo B - nomencitura NACE) so abrangidas pelos dados ce {dos os Estados. Mfembros. Por esse motwo, os principals indicadores EEAT (texas Ge mncigéncia, etc) sao fornecidos para este campo, designado "nove ramos comuns" ©) DK, UK & NO: No se abrangem tipulagbes em aeronaves em voo. m_abrangido, Legenda: S 28 N= No, ndo abrangido. = Abrangido em parte RECOLHA E HARMONIZAGAO DOS DADOS Cobertura de acidentes no exterior das instalagées da empresa (incluindo acidentes de viago) Nem a Irianda nem o Reino Unido se encontram em posi¢ao de fomecer dados sobre acidentes de viacao & acidentes nos transportes, durante o trabalho A inexisiéncia de cobertura para este tipo de acidentes tem um impacto significative nos numeros nacionais de casos mortals e, por este motivo, o Eurostat introduz correccdes. para esta situacZo nas estatisticas offciais. Verificam-se ainda algumas autras especificidades nacionais para acidentes que se devem unicamente a causas médicas ou acidentes em locals publicos ou nas instalacdes de outra empresa (nas instalacSes de um cliente, visita comercial, afectacao temporatia, etc ) Quadro 8 - Cobertura de acidentes no exterior das instalagées da empresa durante o tempo de trabalho Acidentesduranteotempode |B DK D EL E F IRL | L NL A P FIN S UK NO trabalho. Acidentes de viagZo ss 5858 85M) 5 58 8558 5M) 8S (Outros meios de transporte sss 88 8 N SSNS SSS NS Outros locais plivicos sss 8588 § SSNS 88 8 NS Instalagdes de outra emoresa sss 588 8S S$ 888885 8 NS Acidentes que se devemunicamente] S$ NN N S S N NN NN N NN NN a causas medicas (IRL: Abrangides pele sistema, mas no existem dados disponivess. (UK: Excluem-se 0s acidentes de viagao, excepto operacies de cargaldescarga de camides. Legenda 'S= Sim, abrangido. N= Nao, nao abrangido Niveis nacionais de notificagao Tal como acima referido, os niveis de notificacdo de acidentes de trabalho que ocasionem auséncia ao trabalho superior a trés dias so, em alguns paises ou sectores, inferiores a 100%. O quadro 9 mostra as diferencas nos niveis de notificaréo para os dados nacionais EEAT de 1998. Tal como anteriormente explicado, o Eurostat corrige 08 dados enviados sobre acidentes, com base nos niveis de notficacdo € deduz desses niveis uma estimativa do namero de acidentes de trabalho ocorrides. No que se refere aos sistemas baseados pnncipalmente em entidades, seguradoras, 0 nivel de notificacSo @ considerado muito préximo dos 100%, isto €, considera-se que s8o Notficados todos os acidentes com individuos abrangidos pelas estatisticas No que se refere aos sistemas de notificacao que se baseiam principalmente numa obrigacao legal de notificaro, apenas parte dos acidentes & nolificada. Neste caso, os Estados.membros enviam estimativas dos niveis de otificacdo, baseados quer na avaliacdo dos procedimentos de notificacdo quer em outras fontes de dados, por ‘exemplo, inquéritos. No quadro que se segue apenas se indicam o valor médio relativo 20s principals sectores, par cada Estado-membro que nao tem uma cobertura @ 100%. Os Estados-membros forneceram informacao mais pormenorizada que é utlizada para as estimativas do numero total de acidentes publicadas pelo Eurostat. Quadro $ - Dados BEAT de 1998: Niveis de notificagao nacionais para acidentes de trabalho com auséncia ao trabalho superior a trés dias BOOK D ELE FOR | FL NL A P FIN S UK NO Wo%paratowesossecorss | S N S N S S NP) S NA) YP) S S N NNO Estmatvas dos nivets de notincacdo para os paises que ndo atingem 0s 100% 46 39 38 () FO nivel de notiicagao s0 € infenor a 100% para as profissdes artesanais. @)NL_ Os dados relatives a acidentas ndo-monais 86 se encontram asponivels para o ano de referencia de 1994 C)A Excepio agricultura, sector que tem um nivel ce notiicacdo interior a 30% NO’ entre 25% € 100% @)O nivel de notitcacdo para cada sector é fornecico 20 Eurostat com base nas avallacties nacionais. © nivel registado Teste quaaro é @ media dos nove ramos principals. Legenaa: s 243) N= Nao. P= Empane. | " POPULAGAO DE REFERENCIA (COM BASE NOIFT) Populagao de referéncia (com base no IFT) E necessario estabelecer uma populaco de referéncia para os dados EEAT para calcular as taxas de incid@ncia dos acidentes de trabalho. Essa popuiacdo de referéncia é extraida a partir dos dados do Inquénto 3s Forcas de Trabalho (IFT) @ corresponde 2 cobertura nacional dos dados EEAT em cada pals. As vantagens de utilizar 0 inquerito europeu as forcas de trabalho séo a comparabilidade desta fonte e a possbilidade de elaborar informagtes mais pormenorizadas sobre as forcas de trabalho nacionals. Todavia, esta fonte no fomece informaco sobre emprego em equivalentes a tempo completo, o que constitu um problema para os paises com uma elevada percentagem de trabalho a tempo parcial, nomeadamente no que se refere ao trabalho das mulheres. ‘Além disso, o IFT cobre apenas os grupos etéarios suoeriores a 15 anos, 0 que tomna dificil estabelecer taxas de incidéncia para acidentes ocorridos com criancas e adolescentes. Ano de referéncia ano de referencia utizado para a extracpo da popularo de referencia do IFT é idéntico ao ano de referencia dos dados EEAT. Estabelecimento de filtros Para calcular as taxas de incidéncia adequadas, a populacso de referéncia de pessoas empregadas deverd abranger 0 mesmo campo que os dados FEAT sobre acidentes. Para este fim, o Eurostat esiabelece filiros, anualmente, com base nas respostas dos Estados-memibros as perguntas do questionario de avaliacdo sobre a Cobertura dos dados (por situacdo profissional, actividade econémica, grupos profissionais) Populagéo de referencia estimada para 1998 ‘A populacdo abrangida pelos dados EEAT, calculada a partir do IFT era, em 1998. superior a 196 milhdes de pessoas empregadas, representando cerca de 90% das forcas de trabalno europelas. Contudo, 2 populapSo incluida nos dados EEAT dos diferentes Estados-membros no abrange nem as mesmas actividades econémicas, nem os mesmos grupos de trabalhadores (ver a ecco anterior sobre cobertura). Apenas Nove ramos de actividades economicas eram abrangidos pelos dados EEAT de 1998 de todos os 15 Estados-membros e a Noruega agricultura, produco animal, caca, silvicultura - inddstrias transformadoras - construcao - comércio por grosso ¢ a retalho; reparacdo - alojamento ¢ restauracdo - transportes, armazenagem comunicagfes - actividades financeiras - actividades imobiliarias, alugueres 2 servicos prestados aS empresas (secodes AD, F, G, H, |, Je Kda NACE]. No entanto, a cobertura ainda néo é completa nem para a aaricultura, hem para os Uansportes as tabalhadores nfo remunerados (\rabalhadores independentes, trabalhadores familiares, etc.) na agricultura, caminhos-de-ferto, transportes por agua ¢ aéreos no s4o abranaidos. Deste modo, as laxas de incidéncia das EEAT so calculadas apenas para estes 9 ramos quando se possa considerar uma frequéncia europeia. O numero total de pessoas empregadas abrancido pelas EEAT nestes nove ramos "comuns" a todos os Estados-memibros e incluidas nas taxas de incidéncia calculadas era de 96,6 milhdes, em 1998, quase 70% da cobertura total dos dados EEAT Evovugio Furura Evolucao futura Melhoria da qualidade dos dados © Eurostat continua a identificar e @ avalliar as varios problemas que, actualmente, ainda limitam @ comparabilidade dos dados EAT entre os Estados-membros. No entanto, é de recordar que a importéncia e o valor acrescentado das estatisticas EEAT consistem em providenciar resultados agregados a nivel europeu e nao em dar prioridade a comparacées dos resultados des Estados-Membros. Ooviamente, a qualidade destes niimeros agregades so poderd ser satisfatoria se os dados nacionais fornecidos forem suficientemente comparavels. Alguns dos principals, problemas que persistem s40 os seguintes: —cobertura: —nivels de notificacao; — inclusdo/excluso de tpos especificos de acidentes Estes trés tipos de dificuldades so todos abrangidos pelo questionario de avaliacao FEAT que faz parte do processo continuo da melhona da qualidade dos dados, Os problemas em causa so, sobretudo, a cobertura de todos os grupos no ambito do projecto EEAT ¢ encontrar uma solucdo adequada para o problema de notificacdo inadequaca dos acidentes de trabalho, mesmo que os. empregadores tenham @ obrigacao legal de notificar as autoridades. Refira-se que o empregador, em conformicade com 0 n.°1, alineas c) € d) do artigo 9.° da cirectiva-quadro deve: — fazer uma lista dos acidentes de tratalno que tenham ocasionado incapacidade para o trabalho superior 2 és dias tteis —elaborar, 8 atengo da autoridade competente e de acordo com as legislacdes e/ou praticas nacionais, relatérios sobre os acidentes de trabalho de que os seus trabalhadores sajam vitimas. Cobertura Os Estacos-membros que nao disponham d= uma cobertura total de todos os grupos empregados deve continuar a desenvoiver esforcos para abranger, tanto quanto possivel, todos os sectores econamicos, todos os. tipos de situacdes profissionais e profissdes. Sobretudo, os esforcos devem concenirar-se na cobertura das indistrias extractivas, da pesca dos servigos plblicos ou privados, bem como dos trabalhadores independentes Todavia, 0s dados EAT de 1998 ja abrangiam cerca de 90% dos trabalhadores europeus. is de notiticagio Tal como referido na parte "Recolha de dados - Procedimentos de notiicacdo dos Estados-Membros”, nos Estados-Membros que t8m sistemas que nfo se baseiam em entidades seguradoras, os niveis de noiificac4o s40, infenores a 100%. Esses Estados-Membros efectuam, de um modo geral, avaliagGes nacionais com base em mélados reconhecidas, como Inquétitos 2s Forcas de Trabalho ou outros inquériios que disponibilizem informacéo sobre acidentes de trabalho. Nao obstante, subsstem dificuldades e importantes erros sistematicos. Além disso, perante a primeira andlise efectuada, tudo leva a crer que esses erros sistematicos conduzem a uma sobreavaliacAo dos niveis de notificacdo e ndo ao contrario. Por ultimo, a inexisténcia de homogeneidade entre os diferentes métodos no garante a comparabilidade dos niveis resultantes @, deste modo, a comparabidade dos dacos EEAT corrigidos. Por conseguinte, a Comiss4o recomenda que os Estados-membros em causa avaliem, com 2 maior mindcia, os meétodos utlizados para providenciar uma avaliacio mais correcta dos niveis de notificacdo. Perante a inexisténcia de métodos exactos a curto prazo, 0 estudo mals minucioso dos eros permitiia as correcodes adequadas a posterior’ dos niveis de notificacao obtidos. Sera preferivel efeciuar uma abordagem quantitativa desses erros para estimar a sua magnitude. No futuro, o Eurostat preferiria dispor de discriminacdes mais precisas dos niveis de notiticacao para as varias, profissdes e siluagSes profssionais. A longo prazo, o objectivo desses Estados-Membros deveria ser alcancar os nivels de cerca de 100%, como sucede nos sistemas que se basciam em entidades seauradoras. A deciaracio completa de tados 0s acidentes de trabalho com mais de trés dias de auséncia & 0 melhor meio de evitar erros devidos 2s actuals avaliages dos niveis de notificacdo. iE 29 ours Evotugéo Furura Os dados do IFT (médulo ad hoc) fomecerdo também informacdo sobre acidentes de trabalho para alguns sectores ou grupos nao abrangidos pelos dados EEAT actuais. Esta abordagem dara uma imagem mais completa do nimero de acidentes de trabalho na Uniéo Europeia e constituird importante factor de correc¢ao para os dados EEAT recolhidos através de procedimentos administrativos nacionais. Inclussolexclusao de tipos especitices de acidentes Acidentes de via¢do mortals durante 0 tempo de trabalho constiuem uma percentage importante de todos os acidentes mortas. Como ja referido, no existe cobertura total para estes casos moras em todos os Estados- membros, mesmo que, em principio, devam ser incluldos nas estatisticas nacionais. Estabelecem-se taxas de incidéncia comparéveis para casos morta's omitinde mortes causadas por acidentes de viacdo. Todavia, a longo prazo, o Eurostat pretende procuzir taxas de incidéncia que incluam estes acidentes, o que implicara alteracoes nos procedimentos de nofificago de alguns Estados- membros, para recolher a informacao adequada Desenvolvimento de novos indicadores Q Eurostat, em colaboracao com a DG Emprego e Assuntos Sociais ¢ os Estados-MMembros, continua a identificar a desenvolver novos instrumentos esiatisticos necessérios aos requisites politicos no dominio das estratégias de salide € seguranca no trabalho Além das taxas de incidéncia, que constituem actualmente os principais indicadores das EAT, os dados da Fase 1 ja possibiltam uma primeira abordagem dos custos socioeconémicos dos acidentes de trabalho, gracas & variével “dias perdidos" (incluindo também incapacidade permanente € ébitos). Esta previsto, num futuro proximo, 0 desenvolvimento de indicadores globais, incluindo também dias perdidos devido a problemas de saude, além de lesdes, que se basearao, nomeadamente, nos dados do médula ad hoc sobre acidentes de trabalho e doencas Profissionais do Inquérito as Forcas de Trabalho de 1999"? Acrescente-se que foram recolhidas, em 1998 © 2000, as primeiras colecgdes-piloto de dados sobre os custos directos dos acidentes de trabalho em relaco aos sistemas que se baseiam em entidades seguradoras. Esses dades abrangem despesas médicas, custos de auséncias por doenga, prestagSes de invalidez (assim como indemnizacoes devido a acidentes mortals) Serio levados a cabo estudos sobre os custos indirectos para as empresas (orejuizos com o material, produtos, etc) De mado mais geral, encontram-se em curso trabalhos para integrar outros aspectos da qualidade do trabalho & bem-estar dos trabalhadores. Um primeiro passo foi a adopeiio, pelo Grupo de Trabalho EODS, em Setembro de 2000, da Fase | das Estatisticas Europeias de Doencas Profissionais (EODS), elaboradas pelo Eurostat com os mesmos parceitos das EEAT, e que serdo concretizadas a partir do ano de referéncia de 200120 (9) Para se obter uma visio mais ampla da satide e seguranca no trabalho, 101 decidido inserir um médulo ad hoc sobre sade © seguranca no trabalho no IFT de 1959, como uma fonte Ge cados complementar para as EEAT. Este médulo valoriza consideravelmente a informaco jé recoihida palo projecto EEAT. Nomeadamenie incl dados sobre acidentes com menos de quatro diss de afastamento co trabalho, Dem como outros problemas de salide relacionados com 0 trabalho (doenca(s), incapacidade(s) cu cutro(s) probiema(s) fisieo(s) além da lesdo(Ges) acidental (ais) sotficos pela pessoa nos titimos 12 meses e que fenha(m) sido causado(S) ou agravado(s) pelo trabalho). Os dados do IFT permitirao £20 Eulostat ligarinomagées sobre o acidente com informacses sobre @ siluacZo das pessoas no mercado de trabaino, Caracteristicas do emprego, condigées de trabalho ou de formacéo. (@0) Pupicacdo interna do Eurostat - Population and social conditions 2/2000/E/.*19 - “European Occupational Diseases Statistics (EODS) — Phase | methodology’ 30 ig ANEXO A: APLICACAO of Fase Ill 0aS EAT A PARTIR 00 ANO DE REFERENCIA DE 2001 Anexo A: Aplicagao da Fase Ill das EEAT a partir do ano de referéncia de 2001 presente anexo descreve as especificacdes da aplicactio da Fase Ill do projecto EEAT para o ano de referéncia de 2001, adoptadas pelo Grupo de Trabalho EEAT na sua reuniéo de 16/10/2000, tendo em conta as recomendacbes da Task Force EEAT. Com 0 objective de assistir os Estados-Membros no decurso das vérias etapas de aplicaro, a Comiss8o apoiou as diligéncias de alguns institutos nacionais envolvidos, no sentido de criarem diversos instrumentos auxiliares. Encontra-se agora cisponivel 0 software “HELPER'(?') para a codificacdo das varidveis da Fase Ill (pesquisa assistida de cédigos a partir da descricao do relatério do acidente). Encontra-se igualmente em curso a elaborac4o de instrumentos de formacdo e de propostas para a recolha adequada de dados nos formulérios de notificacdo. Apés 0 langamento € um primeiro periodo de funcionamento "a velocidade de cruzeiro”, € aconselhavel, como o recomendou a Task Force, efectuar um primeiro balanco da aplicacao e dos primeiros dados obtides. O primeira Periodo de aplicacao da Fase lll podera proiongar-se por cinco anos (2001-2005), apés o que se realizara uma primeira avaliaco, com a incluséo de alguns aperteicoamentos, se tal for oportuno, com base nas conclusbes tiradas. Escolha das variaveis Varidvels sobre as causas @ as circunstancias A Fase Ill das EEAT comporta claramente 3 niveis ou sequéncias + As circunstancias imediatamente antes do acidente, abrangendo 4 varidveis : Posto de trabalho (facultative), Tipo de local, Tipo de trabalho e Actividade fisica especifica, + Q Desvio, Ultima ocorréncia 'constituindo um desvio da normalidade" que conduziu ao acidente, ocorrido nas circunstancigs indicadas no nivel anterior, +O Gontacto - Modalidade da lesdo que 0 acto de lesio propriamente dito consecutivo a0 Desvio indicado no nivel precedente. Cada uma das sequéncias é independente das outras € constitui um dos 3 elementos necessétios da descric&o. Loge, nio faz sentido que ndo se disponha de. pelo menos, uma informacdo a cada um dos 3 niveis, sem @ qual a descri¢ao da ocorréncia do acidente sera incompleta, na medida em que faltara uma sequencia. Alem disso, o sistema associa a cada um desses 3 niveis um Agente material ligado a cada uma das accdes correspondentes: + Agente material associado & Actvidade fisica especifica; + Agente material associado 20 Desvio, + Agente material associado 20 Contacto - Modalidade da lesao, E de todo o interesse considerar adequadamente os 3 Agentes materiais distintos. Em certos casos, o "agente materia" @ idéntico para cada um dos 3 niveis, mas para outros acidentes existem de facto 3 agentes diferentes que, se forem conhecidos, possibilitaréo a descri¢ao completa do acidente Em todos os casos, mesmo no que se Tetere a acidentes em que o agente é trés vezes idéntico, existe, pelo menos, portanto, um Agente matenal Mesmo nestes casos "simples", & conveniente dispormos da indicac&o de 1 Agent material. Por extens%0, 0 conhecimento de pelo menos um Agente material, de preferéncia "préximo da lesao", isto &, associado quer ao Contacto quer ao Desvio, constitui, por conseguinte, um minimo abaixo do qual a descri¢ao das sequéncias do acidente ficara desprovida de sentido. Consequentemente, o grupo de Trabalho EEAT, na sua reunidio de 16/10/2000, adoptou a ordem de prioridades seguinte, que inclui um minimo imperative de 4 variaveis, de acordo com 2s escolhas indicadas mais abaixo, ea utiizagao, sempre que possivel, de um maior nlimero de variaveis, de acorde com as modalidades igualmente explicitadas mals adiante. 21) 0 "Helper foi criado pelo INAIL tala), juntamente com um grupo de Estados-Membros (Espanna, Franca e Portugal) € 2 colaboracdo do HSE (UK) para a verséo inglesa, [aa a1 ours |ANEXO A: APLICAGAO DA FASE Ill DAS BEAT A PARTIR DO ANO DF REFERENCIA OF 2001 Varidveis prioritarias Cada Estado-Membro deve seleccionar um minimo de 4 vartaveis priontarias, de acordo com as seguintes regras: + Quer "Tipo de local", quer "Tipo de trabalho", quer “Actividade fisica espectiica” (uma variavel & escolha entre estas trés), + Desvio; + Contacte - Modalidade da leséo, + Quer "Agente material do desvic", quer "Agente material do Contacto - Modalidade da lesdo" (uma variével escolhida entre estas duas). Pelo menos para 3 das variévels priontarias adoptadas por cada Estado-Membro, todos os digitos de cada classificacao devem ser considerados a partir da aplicacao do sistema (2 posicGes num total de 2 digitos, a nao ser para o "Tipo de local’- 3 digtos, @ 2 posi¢des de 2 digitos cada uma, ou seja, 4 digitos para os "Agentes materiais") Eventualmente, apenas para uma das 4 variaveis, num primeiro tempo aceita-se uma codificacao so com uma posicao. Para os "Agentes materials". a classificacao pormenorizada de 3 ou 4 posicées (6 ou 8 digitos), que consta do Anexo D, pode ser utilizada a nivel nacional, mas sé as 2 primeiras posic¢ées sao tidas em conta para os dados EEAT enviados ao Eurostat. pedo intermedia + 4 variaveis imperativamente, de acordo com as pricridades e as modalidades (nimeros de posicées) estabelecidas supra + entre 1a 3 cutra(s) varidvel(is), sendo que prioritariamente (quinta varidvel), escolher-se-4 quer o segundo ‘Agente material associado ao Desvio ou a0 Contacto - Modalidade da lesao, quer uma segunda variavel entre Tipo de local, Tipo de trabalho e Actividade fisica especifica Variavel suplementar facultativa "Posto de trabalho" A resolugo do BIT sobre as “Estatisticas de leses profissionais resultantes de acidentes de trabalho"22 propés uma varigvel complementar (eno de substituicdo) relativamente a variével EEAT "Tipo de local", nogées de local e de trabalho no momento do acidente. Trata-se de identficar a natureza contrariamente, "ocasional’ do local/posto de trabalho ocupado no momento do acidenie Este conceito pade aproximar-se do desenvolvimento d2 novas formas e de uma maior flexibilidade do trabalho, como por exemplo subcontratacdo € empresa interveniente nas instalacées de uma outra empresa, destacamento de trabalhadores, recurso a tempordrios, teletrabalho, etc A designacao proposta para esta variavel & "Posto d= trabalho © Grupo de Trabalho EEAT, na sua reunido de 16/10/2000, decidiu, pois, introduzir esta variavel, chamada "Posto de trabalho’, na Fase Ill das EEAT, de forma facultativa unicamente para os Estados-Membros que o pretendam (utilzando 05 outros paises '0' para informacées nao disponiveis) Os encargos decorrentes da resposta por parte do declarante, em geral a empresa, serdo reduzidos, mesmo para as pequenas empresas, na medida em que s@ trata de uma informac3o por natureza bem conhecida do empregador. Por recomendacao da Task Force EEAT, o conceito de "habitual" € considerado em sentido estrito: posto de trabalho fixo numa oficina, armazém, escritorio e, de modo mais geral, "unidade local” habitual de trabalho (instalaco da unidade local do empregadar). Inversamente, 0 conceito de “ocasional” & amplo e abrange quer Profissdes cujo posto de trabalho é "movel", quer situacées efectivamente fortuitas de pessoas que, normalmente, ‘rabalham num posto fixo, quer destacamentos temporarios. (Ver Anexo C ~ Guia de ulilzac3o das classificacdes) Inclusio de conjunto das $ varidveis, Utlizaco do conjunto completo de varidveis de 2 posigées cada uma (1 posigSo para Pesto de trabalha) Eo método mais vantajoso para 08 objectivos de prevencdo © para fornecer 0 maximo de informacées para a3 necessidades da Comisséo Europeia, na medida das possibilidades dos Estados-Membros, Esta incluso mésima das 9 variéveis pode ser considerada como um objective a médio prazo, para 0 maior niimero possivel de Estados-Membros e apés a primeira avaliacZo da Fase Ill no seguimento do primeiro periodo de utlizacao (2001- 2005), sob reserva das alteracées considerades oportunas, 2) Adoptada peta 16* Conferéncia Intemacional dos Estaticistas do Trabalho, Genebra, 6-15 de Outubro de 1888, a sequir esignada "Resoluyao ST" 2 A ona ANEXO A: APLICACAO of Fase Ill 0aS EAT A PARTIR 00 ANO DE REFERENCIA DE 2001 Precisées relativas as variaveis "Desvio" e seu "Agente material” O sistema manteve @ nocSo de "ultmo" desvio e de “Ultimo” agente material associado, "o mais proximo, em matéria de tempo, do contacto” (caso exisiam varios agentes implicados no desvio). Esta regra obedece a uma dupla nacessidade:1) homogeneidade da codificacao por todos os cadificadores 2, por conseguinte, necessidade de uma definicdo “cbjectiva" (conirariamente & noc4o “subjectiva" de desvio "mais itl para a prevencdo"), 2) maximizacao da informacdo obtida pela codificaco, dado que 0s “ultimos" elementos so descntes com maior frequéncia nas deciaracfes de acidentes de trabalho, que so uma “fotografia” © no um inquérito sobre 0 acidente. Gomo ¢ bvio, esta regra nao é, "teoricamente”, a melhor para a prevencéo, na medida em que a "tlima”” ocorréncia de desvio @ 0 "ultimo" objecto que Ihe esta associado nem sempre constituem os elementos que dever3o ser alvo de acces preventivas para limitar os acidentes. Todavia, na pratica, em numerosos Estados-Membros, é esta regra que permite a melhor recolha de informagtes, no ambito do sistema de notificac4o dos acidentes de trabalho e, por conseguinte, constitui, na realidade, o melhor "input" possivel para a prevencao. Muitos dos paises partitham deste pont de vista. Nao obstante, para os Estados-Membros que dispdem de informactes mais pormenorizadas sobre cada acidente e de codificadores que as introduzam com precisa0, pode prever-se a nocao de desvio e de agente associado “mais tteis para a prevencao" De modo @ permitir a melhor uutlizagao possivel da metodologia da Fase Ill por cada Estado-Membro, propomos que os paises que se enconiram neste tiltimo caso ulliizem uma definigao de desvio (e do agente que Ihe esteja associado) ligeiramente diferente da apresentada na Fase Ill das EAT. No ambito da avaliacao dessa mesma fase, que se efectuara quando terminar o period de 2001-2005, reflectiremos sobre a experiéncia adquirda com as duas definigées (Fase Ill, com “uitmo’, por um lado e "mais util para a prevenc4o”, por outro) e, se tal se revelar necessario, aperfeicoar-se-do as noges de "Desvio" e de "Agente material do Desvio" nas EEAT Melhorias facultativas das varidveis das Fases le No Ambito da Fase lll conservam-se, como é dbvio, as variaveis das Fases |e Il. Além disso, na sua reunido de 18/10/2000, 0 Grupo de Trabalho FEAT adoptou duas alteracées facultativas, uma referente & variavel "Actividade econémica do empregador" e a outra a variavel "Situacdo profissional" Actividade econémica do empregador Esta variével corresponde ao cédigo NACE Rev. 1 da actividade econémica principal da unidade local da empresa ‘em que trabalha o sinistrado (‘principal” = maior nimeto de trabalhadores afectados a essa actividade econémica), Nas Fases | ¢ Il das EEAT, utlizou-se 0 cédigo NACE Rev. 1 20 nivel de divisdo, de 2 digitos. No entanto, a metodologia inicial EEAT, de 1992, previra a passagem a uma codificac4o pormenorizada da actividade econémica a0 nivel de 4 digitos da NACE Rev. 1. Por outro lado, 0 limite de 2 cigites coloca dificuklades no que se refere a actividades econémicas importantes sobre as quais a DG Emprego e Assuntos Sociais ¢ os interlocutores do Eurostat, pretenderiam obter informacées sobre os acidentes de trabalho, a nivel europeu, na medida em que essas actividades apenas so identificadas 20 nivel de 3 ou 4 cigitos (grupos e classes respectivamente). Por exemplo, os ramos da agricultura ou da construcdo correspondem a um tnico cédigo de 2 diaitos, respectivamente as divisdes 01 e 45. Para distingurr os sectores no interior desses ramos, por exemplo, a cultura de cereais da bovinicultura (agricuitura) ou a preparaco dos locais de construcao da construgao de edficios (construpo), € necessario recorrer a um nivel mais pormenorzado. De igual modo, 0 conjunto dos transportes terrestres comesponde a divisdo NACE 60, fazendo.se a distingao entre caminhos-de-ferro e outros transportes terrestres 20 nivel de 3 digitos que corresponde 20 grupo (respectivamente 60.1 2 60.2). Qutro exemplo, a Comissao das Pescas do Parlamento Europeu pretende dispar de dadios sobre este sector, oS quais, na verdade, esto muilas vezes aciualmente ausentes dos dados FEAT, mas sao Por outro lado identficados a0 nivel de classe de 4 digitos (06.01 Pesca e actividades dos servicos relacionados). Por Ultimo, num seminério conjunto ONU-CEE/EurostaV/2IT sobre a "Medico da qualidade do emprego’23, foi expresso 0 desejo de que as estatisticas sobre os acidentes de trabalho se tornassem disponiveis 20 nivel de 4 digitos da NACE. © Grupo de Trabalho EEAT, na sua reuniao de 16/10/2000, decidiu assim considerar, na Fase lll das EEAT, a variével "Actividade econémica do empregador’ de acordo com o nivel de 4 digits da NACE Rev. 1. Apenas os dois primeiros, que correspondem as divisdes NACE, so obrigatérios como nas Fases le Il, Os 3° e/ou 4° digitos estéo disponiveis facultativamente, em relacdo 20s Estados-Membros que possam e pretendam comunicar esta informagao ao Eurostat, na medida em que determinados sistemas nacionais j@ utilzam 4 posicdes. As duas Ultimas posigGes, ou a Gitima, permanecera(&o) com o valor "(0)0" para os outros paises. Uma versao completa de 4 digitos da nomenclatura NACE figura no Anexo D. 5) Genebra, Maio de 2000. Ea 33 suet |ANEXO A: APLICAGAO DA FASE Ill DAS BEAT A PARTIR DO ANO DF REFERENCIA OF 2001 Situagao profissional A Resolug3o do BIT refere-se, para 2 sua variavel equivalente & variavel "Stuacao profissional’ das EEAT, & Classification Internationale daprés la Situation dans la Profession - (International Classification of Status of Employment) CISP-£3 - que petmite pormenorizar a categoria "empregado” (cOdigo 3 para a variavel EAT). Com efeito, a CISP indica que “entre os empregados, determinados paises poderiam ter a necessidade e a capacidade de distinguir os 'empregados titulares de um contrato de trabalho estavel Consequentemente, nas EEAT tal implica a recolha de informagdes simples sobre a “estabilidade’ (ou, inversamente, "precariedade") do emprego da vitima do acidente, ou seja, a distingdo entre empregos com contratos de trabaino “permanentes” (de duracdo indeterminada) e outros contratos de trabalho ("temporarios” - de durao determinada), Distingue-se igualmente enire empregos "a tempo completo” e empregos "a tempo parcial” Esta ultima informacdo possibiltara também que se tome em consideracao com maior rigor a duracao do tempo de trabalho e, por conseguinte, a exposicZo ao risca, no cAlculo da incidéncia dos acidentes. Com efeito, so muitas as disparidades neste dominio entre os Estados-Membros da Unido e o trabalho a tempo parcial tem tendéncia a desenvolver-se. Quanto a definicdo das nocdes de "tempo completo" e "tempo parcial” o Inquérito as Forcas de Trabalho (IFT) precisa que, mesmo que "a duracdo do trabalho varie sensivelmente entre os Estados-Membros ¢ os ramos da industria’, “o trabalno a tempo parcial quase nunca excede 35 horas por semana, ad passo que o trabalho a tempo completo’ comeca geralmente nas 30 horas”. © Painel dos Agregados Domésticos Privados da Unido Europeia (ECHF) utiiza também este limite de 30 horas Ssemanais. Consequentemente, na Fase Ill das EEAT aplica.se um limiar puramente indicative de 30 horas por semana (6 horas em relaco a 5 dias ou 7,5 horas em relacao a 4 dias, or exemplo) como limite entre tempo parcial e tempo completo. No entanto, o limiar petmanece tlexivel, dado qu projissGes espectticas como 0s professores podem ter um emprego a tempo compieto com um niimeto de horas. de aulas bastante infenor e, contrariamente, as profissdes do artesanato ou do comércio podem ter horarios mutto mais elevados do que a media Nos casos em que a informacao provém da declaracao do acidente de trabalho, a informago recolhida é, na realidade, a percepeo de "tempo completo" e "tempo parcial" da empresa Os encargos decorrentes da resposta por parte do deciarante, em geral a empresa, sero muito reduzidos, mesmo no que se refere as pequenas empresas, visto que, tal como acontece com o posta de trabalho é uma informacao, or natureza, bem conhecida do empregador. (© Grupo de Trabalno EAT, na sua reunigo de 16/10/2000, decidiu, assim, introduzir na Fase Ill a distin¢ao destas diferentes subcategorias na categoria "empregado” da varidvel "Situac3o profissional’ das EEAT, de forma facultativa, unicamente para os Estados-Membros que o pretendam fazer. Esta informaco @ fornecida sob a forma de uma 24 e de uma 3° posi¢ao no cédigo da variavel. Os digitos permanecerao com 0 valor "00" (ou um dos dois digitos com um "U0" se 0 outro digito for especificado) para os outros paises (ulliza-se alias "00" para os nao empregados) 4) Adoptada pela 15* Conferéncia Intemacional dos Estaticistas do Trabalho - Genebra 1989, 34 ig ANEXO B: CLASSIFICAGGES E FORMATOS UTILIZADOS NaS EEAT ANEXO B: Classificagées e formatos u' izados nas EEAT O presente anexo contém as classificacées € 0s formatos que devem ser ullizados para envio dos dados € publicacdes. As classificacdes utilizadas so consentaneas com a resolupa0 BIT de 1988 relativa a "Estatisticas de lesGes profissionais resultantes de acidentes de {rabalho” Classificagées Incluem-se as classificacbes para a descri¢ao do acidente definidas pela metodologia EEAT e outras como a NUTS, NACE e CITP. VARIAVEL: Classifieacao: Formato: Numero Numérico Namero de processo No. de caracteres 11 Este formato é composto peies tltimos quatro digitos do ano, seguidios de 7 caracteres para a numeracéo eventual do ‘Processo. Cada niomero de processo devera ser inico e a numeragio devera ser soguida, 0 que permite mumerar até 9.990 9099 processor VaRIAVEL: CLASSIFICACKO: FORWATO: NACE Numérico - No. de caracteres 2 Actividade econémica do INACE, Rev. 4, nivel 2] NOTA: a nomenciatura_a_nivel dos 4 ‘empregador Cédigo _ Designagiio Actividade econémica desconhecida Secgio A Agricultura, produgao animal, cagae silvicultura ot Agricultura, produgdo animal, caca e actividades dos servicos relacionados 02 Silvicutura, exploracao florestal e actividades dos servicos relacionados SecgioB Pesca 05 Pesca, aquacultura e actividades dos servicos relacionados Secgio C Industrias extractivas 10 Extracedo de hulha, linhite e turfa "1 Extracedo de petréleo bruto, gas natural e actividades dos servicos relacionados, excepto a prospeccao 12 Extraceao de minérios de urdnio ¢ de torio 3 Extracedo e preparacdo de minérios metalicos 14 Outras incilstrias extractivas Secgio D Industrias transformadoras 18 Indostrias alimentares e das bebidas 18 Indistria do tabaco 17 Indostria do vestuario; 18 Indistria do vestuario: preparac4o, tingimento e fabricacao de artigos de peles com pélo 19 Curtimenta e acabamento de peles sem pélo, fabricacao de artigos de viagem, marroquinaria, artigos, Ge corresiro, seleiro € caleado 20 Indistrias da madeira © da cortica © suas obras, excepto mobiliério; fabricago de obras de espartaria e de cestaria 2 Fabricacao de pasta, de papal e cartao © seus artigos, ANEXO B: CLassiFicagies © FORMATOS UTILIZADOS NaS EAT Edicdo, impressao e reprodugéo de suportes de informacdo gravados Fabricacao de coque, produtos petroliferos refinados e combustivel nuclear Fabricacao de produtos quimicos Fabricacao de artigos de borracha € de matérias plasticas Fabricacao de outros produtos minerais nao metalicos Industrias metalurgicas de base Fabricacao de produtos metalicos, excepto maquinas e equipamento Fabricacao de maquinas e equipamentos, n.e. Fabricacao de maquinas de escritério e de equipamento para 0 tratamento automatico da informacao Fabricacao de maquinas e aparelhos eléctricos, n.c. Fabricacao de equipamentos @ aparelhos de ratio, de televisdo e de comunicacsio Fabricacao de aparelhos e instrumentos meédicos-cirurgicos, ortopédicos, de preciso, de Optica e de relojoaria Fabricacdo de veiculos automéveis, reboques e semi-reboques Fabricacao de outro material de transporte Fabricacao de mobildrio; outras indistrias transformadoras, n.e. Reciclagem Secgio E Produgio e distribulgao de electricidade, gas e agua Produgdo ¢ distnibuicdo de electricidade, gas, vapor e agua quente Captacdo, tratamento e distribuicao de Agua Secgao F Construcio 45 Construgo Secgio G Comércio por grosse e a retalho; reparagao de veiculos automéveis, motociclos e de bens de 60 51 52 uso pessoal e domastico Comercio, manuteneao e reparacao de veiculos automéveis e motociclos; comercio a retalno de combusifveis para veiculos automéveis Comércio por grosso e agentes do comercio, excepto de veiculos automoveis e motocicios Comércio a retalho (excepto de veiculos automéveis, motocicios e combustiveis para veiculos), reparacio de bens pessoais ¢ domésticos Secgio H Alojamento e restauragdo (restaurantes e similares) 55 Alojamento e restauracao (restaurantes € similares) Secgio| Transportes, armazenagem ¢ comunicagées Transportes terrestres; transportes por oleodutos ou gasodutos (pipelines) Transportes por égua Transportes aéreos Actividades anexas ¢ auxiiares dos transportes, agéncias de viagem e de turismo Corteios e telecomunicacdes SecgioJ Actividades financeiras Intermediac4o financeira, excepto seguros € fundos de pensdes ‘Seguros, fundos de pansdes e outras actividades complementares de seguranca social Actividades auniliares de intermediacao financeira Secgio K Actividades imobilidrias, alugueres e servicos prestados 4s empresas Secgdo L Administragao publica, defesa e seguranga 0% 75 36 Actividades imobiligrias Aluguer de maquinas ¢ de equipamentos sem pessoal € de bens pessoais e domésticos Actividades informaticas e conexas Investigago © desenvolvimento Outras actividades de servicos prestados principalmente as empresas obrigatéria ‘Administracao publica, defesa e seguranca social obrigatéria ANEXO B: CLASSIFICAGGES E FORMATOS UTILIZADOS NaS EEAT SeccdoM Educagéo 80 Educacao SeccdoN Saiide e acgao social 85 Salide ¢ acco social Secco 0 Outras actividades de servigos colectivos, sociais e pessoais 90 ‘Saneamento, higiene publica e actividades similares "1 Actividades associativas diversas, ne 92 Actividades recreativas, culturais e desportivas, 93 Outras actividades de servicos Secco P_ Familias com empregados domésticos 8 Familias com empragados domésticos Secgdo Q Organisms internacionais e outras instituigdes extraterritoriais 99 Organismos interacionais e outras instituicdes extratemitoniais VARIAVEL: CLASSIFICACAO: FORMATO: Classifieacao Internacional Numérico Profissao do sinistrado Tipo de Profissées No. de caracteres 2 [CITP 88 (COM), nivel 2] Cédige __Designagso uw Nao indicada ou desconhecida 40 Quadros superiores da administragao publica, dirigentes e quadros superiores de empresa 0 Quadros superiores da administracao publica 12 Directores de empresa 13 Directores e gerentes de pequenas empresas 20 Especialistas das profiss6es intelectuais ¢ cientificas a Especialistas das ciéncias fisicas, matematicas e engenharia 2 Espacialistas das ciéncias da vida e profissionais da saiide 23 Docentes do ensino secundério, superior e profissionais similares 24 Outros especialistas das profissdes intelectuais e cientificas 30 Tecnices ¢ profissionais de nivel intermecio a4 Técnicos e profissionais de nivel intermédio das ciéncias fisicas € quimicas, da engenhana e trabalhadores similares 32 Profissionais de nivel intermédio das ciéncias da vida e da saiide 33 Profissionais de nivel intermédio do ensino 34 Outros técnicos e profissionais de nivel intermédio 40 Pessoal administrativo e similares 4 Empregados de escritorio 2 Empregados de recepedo, caixas, bilheteiros e similares, 50 Pessoal dos servicos e vendedores 51 Pessoal dos servicos directos e particulares, de protecedo e seguranca 52 Manequins, vendedores e demonstradores 60 Agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura e pescas 61 Agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura, criagao de animais e pescas ar ANEXO B: CLassiFicagies © FORMATOS UTILIZADOS NaS EAT 70 Operatios. artifices e trabalhadores similares m1 Operdrios, artifices e trabalhadores similares das industrias extractivas ¢ da construgao civil 2 Trabalhadores da metalurgia e da metalomecanica e trabalhadores similares, 73 Mecénicos de preciso, oleiros e vidreiros, arteséos, trabalhadores das artes graficas e trabaihadores similares 14 Outros operairios, artifices e trabalhadores similares 80 Operadores de instalagoes e maquinas ¢ trabalhadores da montagem 81 Operadores de instalacées fixes € similares 82 Operadores de maquinas e trabalnadores da montage 83 Condutores de veiculos e embarcacées ¢ operadores de equipamentos pesados méveis 90 Trabalhadores no qualificados 1 Trabalhadores néo qualificados dos servicos e comércio 92 Trabalhadores no qualificados da agricultura e pescas 8 Trabalhadores no qualificados das minas, da construg&o civil e obras publicas, da industria transformadora € dos transportes, 00 Forgas armadas o1 Forcas armadas VARIAVEL: CCLASSIFICAGKO: FORMAT Numero de anos Numérico - Formato de idade dade do sinistrado No. de caracteres 2 A idade do sinistrado no momento do acidente deverd ser registada em anos. Deve introduzir-se um valor numérico de '00' até '90' anos (inclusive), excepto relativamente a dois cédigos 98 @ 99. As idades inferiores 2 10 anos deverdo ser registadas com um zero & esquerda, para observar a largura de campo, que € de 2 digitos. Cédigo _ Designaglo 00 Menos de 1 ano o1 “ano 02 2anos etc. 10 anos ete 90 anos 10 90 98 Mais de 90 anos 99. Idade desconhecida VARIAVEL: CLASSIFICACAO: FORMAT de categorizacao simples Numérico Sexo do sinistrado No. de caracteres 1 Cédige _Designagso 1 Masculino 2 Feminino 9 ‘Sexo desconhecido ANEXO B: CLASSIFICAGGES E FORMATOS UTILIZADOS NaS EEAT VARIAVEL: CLASSIFICACAO: FORMAT Sistema de classificagio Numérico Tipo de leso EEAT para tipo de lesio No. de caracteres 3 Cédige Designagao 000 Tipo de lesdo, desconhecido ou ndo espe o10 Feridas e lesdes superficiais on Les6es superticizis o12 Feridas abertas, 018 Outros tipos de feridas e de lesdes superficiais 020 Fracturas 021 Fracturas simples ou fechadas 022 Fracturas expostas 028 (Outros tipos de fracturas 030 Deslocagées, entorses e distensdes 031 Deslocacbes ¢ subluxacdes 032 Entorses e distensdes 039 Outros tipos de deslocagées, entorses e distensées 040 Amputagées (perda de partes do corpo) 050 Concussées e lesées internas 051 Concussées ¢ lesées intracranianas 052 Lesties intemas 058 Outros tipos de concussies e lesdes intemas 080 Queimaduras, escaldaduras, congelacdo 061 Queimaduras € escaldaduras (térmicas) 062 Queimadiuras quimicas (corroso) 063 Congelacdo ose Outros tipos de queimaduras, escaldaduras e congelacdo 070 Envenenamentos (intoxicagdes), Infeccdes om Envenenamentos (intoxicagées) agudos 072 Infeccdes agudas ove Outros tipos de envenenamenios (intoxicacdes), infece 080 Afogamento e asfixia 081 Asfixia 082 ‘Afogamento ou submersdes nao mortals 08g Outros tipos de afogamento e asfixia 080 Efeitos de ruido, vibragées e pressio 081 Perdas de audicdo agudas 092 Ereitos de press&o (barotrauma) 088 Outros efeitos de ruido, vibracdes e presséo 100 Efeitos de temperaturas extremas, luz e radiagées 101 Insolagées 102 Eieitos de radiacées (ndo-térmicas) 103 Efeitos de baixas temperaturas 10g Outros efeitos de temperaturas extremas, luz e radiacties 110 Choque m1 Choques apés agresséo e ameacas 112 Choques traumaticos 418 Outros tipos de choques 120 Lesbes multipias 999 Outras lesdes especificadas nao incluidas noutras rubricas fe] » ANEXO B: CLassiFicagies © FORMATOS UTILIZADOS NaS EAT VaRiavet: CLassiFicacio: FORMATO: Sistema de classificagio EEAT Numérico Parte do corpo atingida para parte do corpo atingida__No. de caracteres 2 Codigo _Designagso 00 Parte do corpo atingida, outra ou nao especificado 40 Cabeca, nao especificado 0 Cabera (Caput), cérebro e nervos e vasos cranianos 12 Area facial 13 dines) 14 Ouvidots) 15 Dentes 18 Cabera, partes miltiolas 19 Cabesa, outras partes no mencionadas 20 Pescogo, incluindo espinha e vertebras do pescogo a Pescozo, incluindo espinha e vértebras do pescoco 29 Pescoso, outras partes ngo mencionadas 30 Costas, incluindo espinha e vértebras, 34 Costas, incluindo espinha e vértebras 39 Costas, outras partes ndo mencionadas 40 Térax e érgios toracicos, nao especificados 4 Costelas, incluindo clavicula e articulagio 42 Caixa tordcica, incluindo argos 43 Area pélvica e abdominal, incluindo orgéos 48 Torax, partes miiltiplas 49 Torax, outras partes no mencionadas 60 Extremidades superiores, nao especificadas 51 Ombro e respectivas articulacdes 52 Braco, incluindo cotovelo 53 Mao 54 Dedo(s) 55 Pulso 58 Extremidades superiores, partes motipias 59 Extremidades superiores, outras partes no mencionadas 60 Extromidades inferiores, nao especificadas 61 ‘Anca e respectiva articulaco 62 Pema, incluindo joe!ho 63 Tomozelo 64 Pe 65 Dedo(s) do pe 68 Extremidades inferiores, mitiplas partes 69 Extremidades inferiores, outras partes ndo mencionadas 70 Corpo inteiro e miltiplas partes, nao especificado m Corpo inteiro (Efeitos sistematicos) 72 Miitiplas partes do corpo atingidas 99 Outras partes do corpo atingidas, néo especificadas 40 i=) ANEXO B: CLassiricaces € FORMATOS UTILIZADOS Nas EEAT VARIAVEL: CLASSIFICACAO: FORMATO: “Nomenclatura das unidades Alfanumérico Localizagio geogrificado —territoriais ——estatisticas" No. de caracteres 5 acidente NUTS Devera usar-se a NUTS (Nomenciatura das unidades territoriais estatfsticas) a0 nivel em seguida especificado Para Finlandia, Suécia e Reino Unido, as EEAT utilizam a ultima versao revista da NUTS, de 1998, com as alteragbes nos niveis, e para a Noruega @ nova "pseudo-NUTS" Belgique. Belgié: NUTS 4 BEODO BE100 BE200 E300 BELGIQUE-BELGIE, ndo especificada ou desconhecida REG. BRUXELLES CAP. / BRUSSELS HFDST. GEW. VLAAMS GEWEST REGION WALLONNE, Danmark: NUTS 5 DKO00 "DANMARK", no especificada ou desconhecida DKoo1 K@BENHAVN OG FREDERIKSBERG KOMMUNER, DKoo2 K@BENHAVNS AMT DK003 FREDERIKSBORG AMT DKoo4 ROSKILDE AMT DKO05 VESTSJALLANDS AMT DKo0s STORSTROMS AMT DKOO7 BORNHOLMS AMT. DKo08 FYNS AMT, DKoO9 SONDERJYLLANDS AMT DKOOA RIBE AMT DKo0B VEJLE AMT DKooc RINGKQBING AMT DKOOD ARHUS AMT, DKOOE VIBORG AMT DKOOF NORDJYLLANDS AMT Deutschland NUTS 1 DEDO0 DEUTSCHLAND, nao especificada ou desconnecida DE100 BADEN-WURTTEMBERG. DE200 BAYERN, DE300 BERLIN DE400 BRANDENBURG DES00 BREMEN E800 HAMBURG E00 HESSEN. E800 MECKLENBURG-VORPOMMERN DE900 NIEDERSACHSEN DEAOO NORDRHEIN-WESTFALEN DEB00 RHEINLAND-PFALZ DECOO SAARLAND DEDOO SACHSEN. DEEOO ‘SACHSEN-ANHALT DEFOO SCHLESWIG-HOLSTEIN DEGOO _THURINGEN a" ANEXO B: CLassiFicagies © FORMATOS UTILIZADOS NaS EAT Ellada: NUTS 1 GROOO ELLADA, nao especificada ou desconhecida GR100 VOREIA ELLADA R200 KENTRIKI ELLADA GR300 ATTIKI GRA00 NISIA AIGAIOU, KRITI Espana: NUTS 4 E8000 ESPANA, néo especificada ou desconhecida ES100 NORQESTE 8200 NORESTE S200 COMUNIDAD DE MADRID S400 CENTRO (E) S600 ESTE S600 SUR E8700 CANARIAS France: NUTS 1 FRODO FRANCE, nao especificaca ou desconhecida FRI00 ILE DE FRANCE, FR200 BASSIN PARISIEN FR300 NORD - PAS-DE-CALAIS. FRAO EST FRS00 OUEST FREDO 'SUD-OUEST FR700 CENTRE-EST FRE00 MEDITERRANEE FR900 DEPARTEMENTS DOUTRE-MER Ireland: NUTS 5 1000 IRELAND, ndo especificada ou desconhecida 1001 BORDER, \E002 DUBLIN 1003 MID-EAST le004 MIDLAND. 1005 MID-WEST 1006 SOUTH-EAST (IRL) le007 SOUTH-WEST (IRL) e008 WEST 2 A ANEXO B: CLassiricaces € FORMATOS UTILIZADOS Nas EEAT Heal NUTS2 rTo00 IT100 IT110 iT120 IT130 17200 17300 i7310 7320 17330 rr400 IT500 ITS10 IT520 17530 [T800 i700 IT710 17720 'T800 IT900 IT910 17920 T980 IAGO ITB00 ITALIA, no especificada ou desconhecida NORD OVEST PIEMONTE VALLE DIAOSTA LIGURIA LOMBARDIA, NORD EST TRENTINO-ALTO ADIGE VENETO FRIULI-VENEZIA GIULIA EMILIA-ROMAGNA CENTRO (I) TOSCANA UMBRIA MARCHE LAZIO ABRUZZO-MOLISE ABRUZZO. MOLISE CAMPANIA SUD PUGLIA BASILICATA CALABRIA SICILIA SARDEGNA. Luxembourg (Grand-Duché): NUTS* Luoog LUXEMBOURG (GRAND -DUCHE Nederland NUTS 2 NLOOO| NL100 NL NL120 NL120 NL200 NL210 NL220 NL230 NL300 NLBIO NL320 NL320 NL340 LAO NLA10 NLA20 NEDERLAND, ndo especificada ou desconhecida NOORD-NEDERLAND GRONINGEN FRIESLAND DRENTHE OOST-NEDERLAND OVERUSSEL GELDERLAND FLEVOLAND. WEST-NEDERLAND UTRECHT NOORD-HOLLAND ZUID-HOLLAND ZEELAND ZUID-NEDERLAND NOORD-BRABANT LIMBURG (NL) 43, ANEXO B: CLassiFicagies © FORMATOS UTILIZADOS NaS EAT Osterreich: NUTS 2 ATOO0 AT100 ATHO AT120 AT200 AT210 A220 AT300 AT310 AT320 AT320 AT340 OSTERREICH, nao especificada ou desconhacida OSTOSTERREICH BURGENLAND NIEDEROSTERREICH SUDOSTERREICH KARNTEN STEIERMARK WESTOSTERREICH OBEROSTERREICH SALZBURG TIROL, VORARLBERG: Portugal: NUTS 2 TOO PT100 PTIIO T4120 PT120 PT140 PT150 PT200 PT300 PORTUGAL, nao especificada ou desconhecida CONTINENTE NORTE CENTRO (P) LISBOAE VALE D0 TEL ALENTEJO ALGARVE ACORES: MADEIRA, ‘Suomi/Finland: NUTS 2 (alterada em 1988) 1000 FI100 FI130 F140 FI150 FI160 FII70 1200 ‘SUOMUFINLAND, nao especificada ou desconhecida MANNER-SUOMI ITA-SUOML VALI-SUOMI POHJOIS-SUOM) UUSINIAA (SUURALUE) ETELA-SUOMI ALAND. Sverige: NUTS 2 (alterada em 1988) SE000 SE010 $E020 SE040 SE080 8E070 SE030 SE030 SEOAO a4 SVERIGE, no especificada ou desconhecida STOCKHOLM OSTRA MELLANSVERIGE SYDSVERIGE NORRA MELLANSVERIGE MELLERSTA NORRLAND OVRE NORRLAND. SMALAND MED OARNA VASTSVERIGE a ANEXO LAS SIFICAGES & FORMATOS UTILIZADOS Nas FEAT United Kingdom NUTS 2 (alterada em 1988) UKo00 UKCOO UKC10 UKC20 UKDOO UKD10 UKD20 UKD30 UKD40 UKD50 UKEOO UKE10 UKE20 UKESO UKE4O UKFOO UKE 10 UKF20 UKF30 UKGOO UKGI0 UKG20 UKG30 UKHOO UKHO UKH20 UKH30 UKIOO) UKI10 uKi20 UKJo0 uKI10 UKJ20 uKI30 UKJ40 uK«O0 UKK10 UKK20 UKK30 UKK40 UKLOO UKL10 UKL20 UKMOO uKM10 uUKM20 uKMa0 UKM30 UKNOo UNITED KINGDOM, néo especificada ou desconhecida NORTH EAST TEES VALLEY & DURHAM NORTHUMBERLAND AND TYNE & WEAR NORTH WEST (INC MERSEYSIDE) CUMBRIA CHESHIRE GREATER MANCHESTER: LANCASHIRE MERSEYSIDE YORKSHIRE & THE HUMBER EAST RIDING & NORTH LINCOLNSHIRE NORTH YORKSHIRE SOUTH YORKSHIRE WEST YORKSHIRE EAST MIDLANDS DERBYSHIRE & NOTTINGHAMSHIRE LEICESTERSHIRE, RUTLAND & NORTHAMPTONSHIRE, LINCOLNSHIRE WEST MIDLANDS HEREFORDSHIRE, WORCESTERSHIRE & WARKS SHROPSHIRE & STAFFORDSHIRE WEST MIDLANDS: EASTERN EAST ANGLIA BEDFORDSHIRE, HERTFORDSHIRE ESSEX LONDON INNER LONDON OUTER LONDON SOUTH EAST BERKSHIRE, BUCKS & OXFORDSHIRE SURREY, EAST & WEST SUSSEX HAMPSHIRE & ISLE OF WIGHT KENT SOUTH WEST GLOUCESTERSHIRE, WILTSHIRE & NORTH SOMERSET DORSET & SOMERSET CORNWALL 8 ISLES OF SCILLY DEVON WALES WEST WALES & THE VALLEYS EAST WALES SCOTLAND NORTH EASTERN SCOTLAND EASTERN SCOTLAND SOUTH WESTERN SCOTLAND HIGHLANDS & ISLANDS NORTHERN IRELAND 45 ANEXO B: CLassiFicagies © FORMATOS UTILIZADOS NaS EAT Noruega: Regides (Nova versio da pseucio-NUTS do Eurostat para os paises da EFTA) NOOOO NORUEGA: ndo especticada ou desconhecida NOO10 OSLO OG AKERHUS Noo20 HEDMARK OG OPPLAND NOO30 SQR-OSTLANDET NOO40 —- AGDER OG ROGALAND. NOOS0 = VESTLANDET NOO6O = TRONDELAG. NoOTO NORD-NORGE VARIAVEL: CCLASSIFICAGRO: FORMATO: Data Numérico - 'YYYYMMDD" Data do acidente No. de caracteres 8 A data em que o acidente ocorreu é registada utiizando 0 formato de 8 digitos 'YYYYMIMDD’, sendo 'YYYY' o ano, "MM" o més do ano € ‘DD’ o dia do més, por exemplo 31 Marco 2001 seria codificado como '20010331' Se o ano for desconhecido 'YYYY' evera ser codificado "0000", se for o més "MM" sera "00" e se for o dia "DD" "00" VARIAVEL: CCLASSIFICAGRO: FORMATO: Hora Numérico -'HH" Hora de acidente No. de caracteres 2 Ahora do dia em que ocorreu o acidente é codificada utlizando dois digitas do formato ‘hh! definidas de acordo com o intervalo de tempo seguinte: Codigo Designagao 00 (00:00 2 00:69 1 04.00. 01.59 02 02:00 a 02:69 etc. 23:00 a 23:69 Hora descanhacida VARIAVEL: CCLASSIFICACKO: FORMATO: Recomendacdo sobre as PME — Numeérico- Classes de dimensao. Dimensio da empresa numérica No. de caracteres 1 Cédigo _Designago Descrigéo ° (Oempregados (Independentes sem empregados) 1 1-9 empregados equivalente 2 tempo completo” 2 10-49 empregados equivalente a tempo completo* 3 50-249 empregadios equivalente a tempo completo” 4 250-499 empregados equivalente 2 tempo completo* 5 500 emoregados ou mais, equivalente a tempo completo* 8 Dimensao descanhecida equivalente a tempo completo” * Um trabalhador equivalente a tempo completo define-se em relaga0 20 numero anual mécio, nacional, de horas de ‘rabaino para um trabainador a tempo completo no ramo de actwidade econdmica da unidade local da empresa. O niimero de empregados equivalentes a tempo completo da unidade local € a soma das horas de trabalho anuais de todos 0s seus empregados divdida pelo numero de horas anuais médias, nacionas, do respectivo ramo de actividade econémica © resultado € arredondado para niimeto inteiro mais préximo, excepto valores > 0 © <1 (trabalhador independente, etc.. empregando uma pessoa apenas a tempo parcial ou mesmo algumas horas por més ou ano) que dever ser arredondados para 1 4B a ANEXO B: CLassiricaces € FORMATOS UTILIZADOS Nas EEAT VARIAVEL: CLASSIFICACKO: FORMATO: Definigao IFT (Eurostat) Numerico Nacionalidade No. de caracteres 1 Codigo _Designagao 0 Nacionalidade desconhecida 1 Cidadao nacional 2 Estrangeiro, da UE 3 Estrangeiro de um pais terceiro VARIAVEL? ‘CLASSIFICACKO: FORMAT Definigao IFT (Eurostat) Numerico Situagao profissional Com base na CISP-83, No. de caracteres 3 Cédigo_Designagio Atengao. 000 Situacao profissional desconhacida 400 —Trabalhadores independentes © cédigo "200" NAO SE UTILIZA por uma questo de coeréneia com a classincacdo IFT, que disp5e de dois, codigos et» € «2» para independentes (com cu sem ‘empregados), classificanco os ‘empregados no covigo «2 € 5 ‘rabalhadores familiares no cédigo «4 > 300 _Empregado com emprego permanente! temporario (duracdo indeterminada ideterminada) e tempo completoltemipo parcial no especificados 201 Emoregado com emprego permanenteltemipordo (duragao ndeterminada Facultative ideterminada) nfo especificado +a tempo completo 302 Empragado com emprego permanenteltemporario (dura indeterminada Facultativo ‘ideterminada) nao espectficado 3 tempo parcial 310 _Empregado com emprego permanente (contrato de duraco indeterminada) Facultativo tempo completojtempo parcial nao especificado 311 Empregado com emprego permanente (contrato de duracao indeterminada) Facultativo ‘a tempo completo 312 Empregado com emprego permanente (contrato de duracao indeterminada) Facultativo 2 tempo parcial 320 Empregado com emprego temporério (cantrato de duraco determinada) Facultativo = tempo completoltempo parcial nao espectficado 321 Empregado com emprego temporério (contraio de dura¢o determinada) Facultativo +a tempo completo 322 Empregado com emprego temporério (contrato de durag&o determinada) Facultative =a tempo parcial 409 Trabalhador familiar Trabainadores familiares so pessoas que auxliam outro membro da familia a gerir uma expioraco agricola ou outro lipo de actvidade, na condicao de ndo serem consideradas ‘empregadas. 500 —_Estagiario/Aprendiz 900 Outra EY ours ar ANEXO B: CLassiFicagies © FORMATOS UTILIZADOS NaS EAT VaRiavet: CLASSiFICACKD: FORMATO: Sistema de classificacao Alfanumérico Dias perdidos EEAT No. de caracteres 3 © ntimero de dias perdidos por acidente de trabalho & apresentado utiizando trés digitos na escala de 4 a 182 dias (inclusive) para casos com uma auséncia inferior a seis meses. Existe tambem um formato para classes de dias perdidos (A01 - 408), caso um Estado-membro no possa indicar 0 valor exacto. Por diltimo, utilizam-se quatro valores de cédigo adicionais, no que respeita a auséncias iquals ou superiores a seis meses, incapacidade permanente, acidentes mortais, outros e casos ndo especificadas. Repare-se que os dados EEAT engiobam todos os acidentes de trabalho cue impliquem uma auséncia superior a trés dias inteiros, incluindo sébades, domingos, feriados ou outros dias em que narmalmente o sinistrado no trabalha. Apenas se devem introduzir nos dados EEAT dias inteiros. Na metodologia EEAT, considera-se que uma pessoa néo estava apta a trabalhar durante mais de ws dias, caso tenha sida obrigada a ausentar-se ao trabalho pelo menos quatro dias inteiros com inicio no dia seguinte ao do acidente. Deste modo, o primeira valor "004" significa que 0 regresso ao trabalho ocorreu no quinio dia apés o dia do acidente. Os valores restantes correspondem 4 mesma definicao, por ‘exemplo, 0 valor "009" significa 0 tegresso ao trabalho no décimo dia aps o dia do acidente, ete. Cédigo __Designagao 000 Namero de dias perdidos desconhecido 004-182 — Namero de dias inteiros perdidos indicados numericamente (auséncia inferior a seis meses) ot 4-6 dias perdidos A02 7-13 dias perdidos A03 14 -20 dias perdidos A0d Pelo menos 21 dias mas menos do que 1 més perdidos AOS Pelo menos 1 més mas menos do que 3 meses perdidos A06 Pelo menos 3 meses mas menos do que 6 meses perdidos 997 Incapacidade permanente (para trabalhar) ou 183 ou mais dias perdidos (auséncia igual ou superior a 6 meses) 998 Acidente mortal 998 Nao especiticado ANEXO B: CLASSIFICAGGES E FORMATOS UTILIZADOS NaS EEAT Classificagées para causas e circunstancias As classificacdes que se seguem foram concebides para a Fase lll das EEAT sobre causas e circunsténcias de acicentes de ‘trabalho. No Anexo C encontram-se guias de utlzacao e exemplos de codificac3o para auxilar 0s codiicadores. VaRidvet: CLassiFICAGKO: FORMATO: Sistema de classificacao Numérico Posto de trabaino EEAT No. de caracteres 1 (de acordo com a Resolucso BIT) Cédigo Designagio 0 Nao especificado 1 Posto de trabalho habitual ou nas instalacbes da unidade local de trabalho habitual 2 Posto de trabalho ocasional, mével ou em desiacago por conta do empregador 9 Outro posto de trabalho VARIAVEL: CLASSIFICACAO: FORMATO: Sistema de classificagio Numérico Tipo de local EEAT Né de caracteres 2 posicées com 3 digitos Cédigo _Designagéo 000 ©=—_Nenhuma informago 010 Zona industrial - No especificado ott Local de produco, oficina, fabrica 012 Area de manutencdo, oficina de reparacées 013 Local destinado principalmente a armazenamento, carga, descarga 019 Outro tipo de local conhecido do grupo 010 mas nao referido acima 020 —_Estaleiro, construcdo, pedreira, mina a céu aberto - Nao especificado Estaleiro - edificioem construgso cat Estaleito - edificio em demolicSo, restauro, manutencao 022 Estaleiro - edificio em demoliga0, resiauro, manuten¢40 023 Feoreira, mina a céu aberto, escavacdo, trncheira (Inluindo minas a céu aberto e patterra em expioraco) 024 EStale'ro - subteréneo 025 ——_Estaleiro - sobre a agua 0726 aleiro - em meio hiperbarico 029 Outro tipo de local conhecido do grupo 020 mas néo referido acima 030 Area de agricultura, produgée animal, piscicultura, zona florestal - Néo especificado 031 Local de producéo animal 032 Local agricola, cultura do solo 033 Local agricola, cultura em arvore, arbusto 034 Zona floresial 035 Zona piscicula, pesca, aquacuitura (mas no em embarcacdo) 036 Jardim, parque, jardim botanico, jardim zoo}égico 039 Outro tipo de local conhecido do grupo 030 mas néo referido acima 040 Local de actividade tercidria, escritério, entretenimento, diversos - Nao especificado oat Escnt6n, sala de reunides, biblioteca, atc 042 Estabelecimento de ensino, escola, iceu, colégio, universidade, jardim de inféncia 043 onto de venda, de grandes ou pequenas dimensées (incluindo venda de rua) 044 Restaurante, local de recreagao, local de alojamento (incluindo museu, local de espectaculo, feira..) 049 Outro tipo de local conhecido do grupo 040 mas nao referido acima 050 —_Estabelecimento de sade - Nao especificado 051 Estabelecimento de satide, clinica, hospital, bercério 059 Outro tipo de local conhecido do grupo 050 mas nao referido acima =z *

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