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É sempre a mesma trapaça sórdida

De tão visível, acaba sendo banal

De tão banal, chega a ser idiota

De tão idiota, acabo sempre caindo

Sinto que no próximo passo ela será ativada

E novamente sentirei a dor no peito.

Eu calo o coração que insiste em me avisar.

Fico surdo, fico cego, fico mudo.

Não vejo paredes, não vejo sentido,

Não vejo os passos dados, só vejo uma luz.

Sigo ela e caio na armadilha.

Acontece rápido, não tenho tempo de pensar.

Um passo, uma flecha,

Um coração, uma dor.

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