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A posição e dimensões exatas de cada componente da bandeira são definidas em lei, bem
como a associação das estrelas com os estados e o Distrito Federal.[34]
A estrela Espiga, situada acima da faixa branca, representa o estado do Pará, que, à
época da proclamação da República, era o estado cuja capital, Belém, era a mais
setentrional do país. As estrelas do Cruzeiro do Sul representam cinco
estados: Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo.[34]
O Distrito Federal sempre foi representado pela estrela sigma da constelação do Oitante,
também chamada de Polaris Australis ou Estrela Polar do Sul, por situar-se junto ao polo
sul celeste (em contrapartida à estrela Polaris, situada nas vizinhanças do polo norte
celeste). Apesar de estar próxima do limite de visibilidade a olho nu, Sigma Octantis tem
uma posição única no céu do hemisfério sul, pois os demais astros parecem girar a seu
redor. Enquanto a cidade do Rio de Janeiro foi capital nacional, o estado fluminense era
representado por uma estrela distinta, Beta Crucis, a mesma até hoje. Quando a capital do
país foi transferida para Brasília, em 1960, designou-se nova estrela para o recém-criado
estado da Guanabara, a qual, posteriormente, foi aproveitada para designar o Mato
Grosso do Sul: Alpha Hydrae.[34]
Vale ressaltar que a disposição das estrelas e da faixa branca é a mesma em ambas as
faces da bandeira, sendo vedado fazer uma face como avesso da outra. Ressalte-se,
ainda, que algumas das estrelas aqui identificadas possuem nomes alternativos:
11 — Rubídea;
13 — Intrometida ou Intrusa;
14 — Estrela de Magalhães;
15 — Becrux ou Mimosa;
17 — Acrab.[34]
Cruzeiro do Sul. Composta por cinco estados: São Paulo, Rio de Janeiro,
Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo.
Cão Maior. Composta por cinco estados: Mato Grosso, Roraima, Rondônia,
Amapá e Tocantins.
– Carina: Goiás
– Virgem: Pará
– Octante: Distrito Federal