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Conhecendo as constelações
Ariana França Clávia (Monitora OAFR)
31/05/10
O QUE É CONSTELAÇÃO
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*Esfera Celeste: quando observamos o céu noturno em uma noite estrelada, temos a impressão de
estarmos no meio de uma grande esfera ou abóbada (espécie de teto curvo) onde estariam incrustadas as
estrelas. Isto inspirou os antigos a chamar o céu de esfera celeste. Hoje essa idéia é usada apenas para
simplificar a compreensão do céu, suas regiões e mudança de posição aparente durante o decorrer da noite.
Não fazem parte da esfera celeste os planetas, o Sol e a Lua por suas relações mais dinâmicas em relação
à Terra.
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registradas em seu sétimo e oitavo livro Almagesto. Entre o século XVI e XVII d.C.,
astrônomos europeus, navegantes e cartógrafos celestes, adicionaram novas
constelações às de Ptolomeu, principalmente feitas pelos europeus que primeiro
exploraram o Hemisfério Sul: o astrônomo Johannes Hevelius, os holandeses, Frederick
de Houtman, Pieter Dirkszoon Keyser e Gerard Mercator, o astrônomo francês Nicolas
Louis de Lacaille, e outros.
As 88 constelações ocidentais
Segundo a União Astronômica Internacional, a esfera celeste está dividida em 88
partes. Abaixo, estão seus nomes em latim e sua tradução para o português:
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Constelações da Bandeira
Abaixo, temos a parte da bandeira do nosso país onde há a representação parcial
ou total das principais estrelas de algumas constelações. As estrelas da bandeira
brasileira representam os estados e o Distrito Federal do nosso país, sendo 26 estrelas
para os estados e uma para o Distrito Federal.
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Temos os estados, em ordem de brilho das estrelas: São Paulo, Rio de Janeiro,
Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo.
Escorpião (Sco)
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Cão Maior é a constelação que contém a estrela mais brilhante do céu noturno,
Sírius. Para os gregos antigos, este cão era um dos que seguiam o caçador mitológico
Órion em suas caçadas. Sírius é bastante semelhante ao Sol em tamanho e
luminescência. Está a cerca de 8,7 anos luz de distância.
As histórias sobre os cães de Órion não são de proporções míticas, mas os gregos
tinham várias crenças interessantes sobre Sírius, Alpha Canis Majoris. O nome Sírius
talvez tenha vindo do grego, que significa "ardente". O Ano Novo ateniense começava
com o aparecimento desta estrela.
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"O Triângulo do Sul" é uma constelação que também não é difícil de ser
identificada, pois é uma das poucas que possui uma figura óbvia. Localiza-se próximo ao
Cruzeiro do Sul e da constelação do Centauro.
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Virgem (Vir)
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Carina (Car)
Esta constelação não é fácil de identificar no céu. Carina significa a quilha (peça
estrutural básica de uma embarcação) do navio mitológico Argo. Fazia parte da figura do
Navio mitológico, que representa a nau dos argonautas, e foi dividida em três partes no
século XVIII: Carina, Popa e Vela.
Carina é o lar da estrela Canopus (alpha Carinae), a segunda estrela mais
brilhante do céu noturno. Localiza-se a cerca de 310 anos-luz de nós.
Na bandeira, a estrela Canopus representa o estado de Goiás.
Hidra (Hya)
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É difícil de ver no céu, pois suas estrelas em geral têm pouco brilho, e é uma
constelação muito extensa. O que mais chama a atenção nesta constelação é a região da
cabeça, formada por seis estrelas de brilho modesto.
Na mitologia grega, Hidra era um monstro de muitas cabeças morto por Hércules
em um de seus doze trabalhos. Mas no céu é representada como uma cobra d’água de
uma só cabeça.
Na bandeira, a Hidra aparece por apenas duas estrelas, e representam os estados
do Acre e Mato Grosso do Sul.
Octante (Oct)
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astronomia e navegação. A constelação foi criada pelo astrônomo francês Nicolas Louis
de Lacaille no século XVI. Ela comemora o Octante, que foi inventado por John Hadley
em 1731.
A maioria das estrelas do Octante tem pouco brilho aparente, incluindo sigma(σ)
octantis, a estrela do pólo Sul (que na verdade está a um grau a partir do pólo sul
verdadeiro atualmente). Por seu brilho tão ínfimo, é difícil vê-la a olho nu. Por isso, não
temos no hemisfério sul uma estrela brilhante para demarcar um local próximo ao pólo
assim como a estrela polar Norte, Polaris (Ursa Menor). Mas podemos encontrar o local
aproximado do pólo Sul celeste usando a constelação do Cruzeiro do Sul.
Na bandeira, esta constelação aparece somente pela estrela sigma octantis, e
representa o Distrito Federal. Pode parecer estranho que tenha sido escolhida uma das
estrelas menos brilhantes no céu para representar a capital do nosso país. Mas o motivo
disso é o seguinte: é a estrela mais próxima do pólo Sul celeste, e por isso, as estrelas
das outras constelações giram ao redor da sigma octantis, ou seja, todos os estados do
Brasil “giram” ao redor do Distrito Federal.
Veja a foto abaixo. Esta é uma foto de longa exposição da região do pólo Sul
celeste, onde se podem ver os rastros das estrelas no céu indicando suas trajetórias no
decorrer do tempo. Percebe-se que não há estrelas de brilho muito grande próximas ao
pólo.
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Constelações do Zodíaco
O Zodíaco é uma faixa do céu limitada por dois paralelos de latitude celeste: um
situado a 8º ao norte e o outro a 8º ao sul da Eclíptica (linha central do Zodíaco). Nessa
faixa, passam sempre o Sol, a Lua e os planetas.
A Eclíptica é o círculo máximo da Esfera Celeste que representa a trajetória anual
do Sol em seu movimento aparente ao redor da Terra. O movimento aparente do Sol é
uma consequência do movimento de translação da Terra, que em um ano, descreve sua
órbita ao redor do Sol. Este se desloca pela Eclíptica atravessando 13 constelações
chamadas de constelações zodiacais, que são: Peixes, Áries, Touro, Gêmeos, Câncer,
Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Ofiúco, Sagitário, Capricórnio e Aquário. Para um
observador na Terra, a impressão é de que o planeta está fixo e o Sol, em um ano,
realiza uma volta pela Esfera Celeste, percorrendo a Eclíptica.
O Zodíaco possui importância apenas pelo fato de ser sobre ele que estão o Sol, a
Lua e os planetas. Na realidade, há 24 constelações localizadas na faixa zodiacal,
algumas totalmente inclusas, e outras em somente uma parte. Mas as que são
atravessadas pela Eclíptica são 13 constelações.
O Sol permanece em média um mês em cada constelação na Esfera Celeste. No
caso de Virgem, onde leva mais tempo, são 44 dias, já em Escorpião, onde passa menos
tempo, apenas 07 dias (e daí vai para Ophiuchus, onde passa 18 dias).
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Capricórnio (Cap)
Aquário (Aqr)
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Peixes (Psc)
Representa dois peixes ligados pelas suas caudas na estrela alpha piscium. Na
verdade, o nome da alfa, "Al Rischa", significa "o cordão". A constelação é bastante
fraca; as estrelas de Peixes são geralmente de quarta magnitude. Localiza-se entre
Aquário e Áries. O Sol passa em Peixes de 12 de março a 18 de abril.
Sua importância está em conter o ponto em que o Sol cruza o equador indo em
direção ao norte a cada ano, no equinócio de março. Veja na figura abaixo onde a linha
de cor vermelha, a Eclíptica, e a de cor azul, o Equador Celeste, se cruzam.
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Áries (Ari)
Seu nome significa carneiro. Situa-se entre Peixes e Touro, e não é muito
brilhante. Uma das formas de encontrá-la no céu é localizar as Plêiades (grande
aglomerado aberto de estrela na constelação de Touro), pois fica próxima a este
aglomerado. O Sol passa em Áries de 19 de abril a 13 de maio.
Touro (Tau)
Touro é uma constelação que pode ser encontrada com facilidade. Localiza-se
próxima a constelação de Órion. Sua estrela alfa, Aldebaran, é uma estrela gigante
vermelha de cor muito visível no céu. Possui o grande e nítido aglomerado aberto de
estrelas, Plêiades, conhecido também como Sete Irmãs. Podemos ver seis membros
deste aglomerado a olho nu. Dista cerca de 400 anos-luz da Terra. O Sol passa em
Touro de 14 de maio a 19 de junho.
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Na mitologia grega, o Touro representa o disfarce que Zeus usou para atrair a
atenção da princesa da Fenícia chamada Europa. Atravessou o Mediterrâneo a nado
levando Europa nas costas até ilha de Creta.
Gêmeos (Gem)
Esta é uma constelação identificável com facilidade por suas estrelas mais
brilhantes, Castor e Pollux, que representam as cabeças dos gêmeos mitológicos.
Localiza-se entre Touro e Câncer. O Sol passa em Gêmeos de 20 de junho a 20 de julho.
Castor (alpha Geminorum) na verdade não é a mais brilhante de Gêmeos, mesmo
tendo o nome de alfa. A mais brilhante é a Pollux. Castor está a 52 anos-luz de
distância. Não é uma grande estrela em particular, tem cerca de duas vezes o diâmetro
do Sol, e é um notável binário. Já Pollux, está a cerca de 34 anos-luz. É
consideravelmente maior, com um diâmetro estimado de cerca de dez sóis. Elas estão a
4,5 graus de separação uma da outra, o que ajuda a observadores estimarem distâncias
de separação entre outras estrelas no céu.
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Na mitologia grega, os gêmeos são apenas metade irmãos. São filhos da mesma
mãe (Leda), mas têm pais diferentes. O pai de Castor era um rei de Esparta, Tíndaro, e
o pai de Pollux era ninguém menos que Zeus.
Câncer (Cnc)
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Leão (Leo)
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Virgem (Vir)
Libra (Lib)
Para os gregos antigos, esta constelação fazia parte do Escorpião sendo suas
garras. Por isso, suas duas estrelas mais brilhantes, ainda chamadas de Zubenelgenubi
(alfa librae), veja seta vermelha na figura acima, e Zubeneschamali (beta librae), seta
alaranjada na figura acima, significam “garra do sul” e “garra do norte”,
respectivamente.
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Escorpião (Sco)
Sagitário (Sgr)
O nome Sagitário deriva da palavra em latim sagitta que significa seta. Foram os
romanos que deram o nome à constelação de Sagitário. É uma brilhante constelação do
Zodíaco, entre Escorpião e Capricórnio. Tem como característica um padrão de estrelas
que lembra o formato de um bule. Localiza-se próxima a região do céu onde está situada
a direção do centro da nossa galáxia, Via Láctea. O Sol passa em Sagitário de 18 de
dezembro a 18 de janeiro.
Ofiúco (Oph)
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Na mitologia grega, Ofiúco era tido como o deus grego da medicina chamado de
Esculápio. Ele ressuscitava os mortos. Hades, deus do Inferno, temendo que isto o
atrapalhasse em seu comércio de almas mortas, pediu a Zeus que matasse Esculápio
com um raio. Zeus pôs Esculápio entre as estrelas, onde é visto segurando uma
serpente, símbolo da cura.
Referências Bibliográficas
OLIVEIRA FILHO, Kepler de Souza; SARAIVA, Maria de Fátima Oliveira. Astronomia e Astrofísica. 2.ed. São
Paulo:Livraria da Física, 2004. 4 e 5p.
RIDAPATH, Ian. Guia ilustrado Zahar astronomia. Tradução:Borges, Maria Luiza X. 2.ed. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar Ed., 2008.
-SILVA, Edna Maria Esteves da. As constelações.On-line desde maio de 1999, link:
http://www.cfh.ufsc.br/~planetar/textos/constel.htm
-Varella, Irineu Gomes. Constelações do Zodíaco. On-line desde 23 de outubro de 2003, link:
http://www.uranometrianova.pro.br/astronomia/AA001/zodiaco.htm.
-International Astronomical Union (IAU). The Constellations. Acesso em 27 de maio de 2010, link:
http://www.iau.org/public/constellations/.
- OLIVEIRA FILHO, Kepler de Souza; SARAIVA, Maria de Fátima Oliveira. Constelações. Acesso em 30 de maio
de 2010, link: http://www.astro.ufrgs.br/const.htm.
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