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Quais as chances de existir vida no espaço?

Desde que os humanos perceberam a imensidão do


Universo, intuímos que deveria existir vida em outro lugar, seja
em nosso quintal
galáctico ou em uma
galáxia distante. Se o
universo contém
bilhões de galáxias, e
se cada galáxia
contém bilhões de
estrelas, e se uma
fração dessas estrelas
forem planetas
similares a Terra,
então centenas –
talvez milhares – de
civilizações alienígenas devem existir no cosmos. Certo?
Em junho de 2008, astrônomos europeus descobriram três
enormes Terras orbitando ao redor do que pensavam ser uma
estrela solitária. A descoberta reavivou a possibilidade de haver
vida em algum lugar do Universo.
Por algum tempo, a ciência se contentou apenas com a
lógica. Mas em 1995, os astrônomos localizaram os primeiros
planetas fora do nosso Sistema Solar. Desde então, eles
detectaram quase 300 desses planetas extrassolares. Embora
grande parte sejam planetas quentes, similares a Júpiter (por isso
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são fáceis de localizar), planetas menores, parecidos com a Terra,
começaram a se revelar. Em junho de 2008, astrônomos europeus
encontraram três planetas, um pouco maiores do que a Terra,
orbitando uma estrela a 42 anos-luz de distância
Essas descobertas serviram como uma confirmação para as
pessoas envolvidas no projeto científico internacional Busca por
Inteligência Extraterrestre, ou SETI. Em 1996, o físico da
Harvard e líder do SETI, Paul Horowitz, declararam
corajosamente em uma entrevista à revista TIME "Vida
inteligente no Universo? Com certeza. Vida inteligente na nossa
galáxia? É tão inegavelmente provável que eu poderia citar quase
todo tipo de probabilidade".
Contudo, seu entusiasmo deve ter arrefecido com o que os
cientistas chamam de Paradoxo de Fermi. Este paradoxo,
enunciado pela primeira vez pelo físico nuclear Enrico Fermi em
1950, coloca as seguintes questões: se os extraterrestres são tão
comuns, por que ainda não nos visitaram? Por que não se
comunicaram conosco? E finalmente, por que nunca deixaram
vestígios de sua existência, como calor, luz ou outro resíduo
eletromagnético?
Talvez a vida extraterrestre não seja assim tão comum,
afinal. Ou talvez a vida alienígena que permita o surgimento de
civilizações avançadas não seja tão corriqueira. Se ao menos
tivéssemos uma fórmula que incorporasse todas as variáveis
certas relativas à vida em outros planetas. E se ao menos os
astrônomos pudessem quantificar as probabilidades...
Na verdade, eles podem. Em 1961, para convocar a primeira
conferência séria sobre a busca de vida extraterrestre, o radio
astrônomo Frank Drake apresentou uma fórmula, hoje conhecida
como Equação de Drake, que calcula o número potencial de
civilizações inteligentes em nossa galáxia. A fórmula suscitou
muita polêmica, sobretudo por levar a resultados variáveis muito
amplos. Ainda assim, é uma das melhores formas de se
quantificar quantos extraterrestres estariam tentando se comunicar
conosco.
Comentário:

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Um buraco negro tem a forma de um cone de sorvete, e sua
extremidade denomina-se "singularidade". Toda a matéria sugada
pela parte mais larga do buraco negro é arrastada para a
singularidade e destruída. Roy Kerr, um matemático da Nova
Zelândia, teorizou que os buracos de Kerr poderiam ser o
resultado de estrelas agonizantes que se despedaçam em um anel
giratório de nêutrons. Se for produzida uma força centrífuga
suficientemente intensa, a singularidade não se formaria; em seu
lugar, surgiria um túnel através do qual seria possível ‘’viajar para
outras épocas e universos paralelos’’. No final do túnel, seria
teoricamente possível ‘’sair’’ do buraco negro através de um
‘’buraco branco’’.

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