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1.

O espaço é completamente silencioso


Diferentemente do que filmes como Star Wars sugerem, as batalhas entre naves
espaciais não geram estrondosos sons de explosões. Aliás, não geram som nenhum
porque o espaço é completamente silencioso.

Essa é a realidade porque as ondas sonoras precisam de meios para se propagar. Como
não há atmosfera no vácuo, o espaço é completamente silencioso. Por isso a ideia de se
perder no espaço é tão aterrorizante, já que literalmente ninguém ouviria você gritar.

Energia e matéria escuras representam 96% do


universo
A matéria que conhecemos que compõe as estruturas dos planetas,
astros, estrelas e todo o restante corresponde somente a 4% do
universo. Cerca de 96% de tudo o que existe fora da Terra é ou
matéria escura ou energia escura.

Enquanto a primeira é uma massa que não conseguimos detectar em


nenhuma região do espectro eletromagnético, a segunda é um
composto com pressão negativa que atua no sentido contrário ao da
gravidade e tem acelerado a expansão do cosmos nos últimos 5
bilhões de anos.

3. Há bastante água congelada nos planetas


A água é um elemento essencial na concepção de vida como nós
conhecemos. E ao contrário do que se pensava há algumas décadas,
ela está presente em abundância fora da Terra. No caso, é uma água
em estado sólido (basicamente gelo) em um formato diferente do que
conhecemos por aqui.

A Agência Espacial da Europa analisou compostos do


cometa 67P/Churyumov–Gerasimenko e percebeu um tipo diferente
de gelo. Elementos similares a esse estão presentes em crateras de
Mercúrio, em Marte e até em locais menores como as luas de Júpiter
e Saturno.

Há incontáveis estrelas no universo


Um fato que a ciência não conseguiu calcular é o número de estrelas
no universo conhecido. Todos os estudos e pesquisas que tentam
utilizar parâmetros como esse fazem estimativas utilizando a nossa
Via Láctea como parâmetro. Para chegar a um resultado, o número é
multiplicado pelas galáxias que sabemos que existem.

De acordo com a NASA, existem zilhões de estrelas no universo. Já a


Universidade Nacional da Austrália divulgou uma estimativa que fala
em 70 septilhões, que significa esse número:
70.000.000.000.000.000.000.000.000 de estrelas.

5. A atmosfera do Sol é muito mais quente que a


superfície
Que o Sol é uma estrela extremamente quente todos já sabem.
Contudo, uma questão que chamou a atenção dos cientistas foi a
constatação de que a atmosfera solar é muito mais quente que a
superfície.

A superfície visível do Sol, chamada de “fotosfera”, possui uma


temperatura de cerca de 5.500 graus Celsius. Enquanto isso, a
atmosfera superior chega a milhões de graus, um número
consideravelmente maior. Uma das possíveis explicações é a “bomba
de calor” que é gerada quando os campos magnéticos se cruzam na
atmosfera superior.

6. As pegadas na Lua permanecerão lá por 100


milhões de anos
Primeiro: sim, o homem foi para a Lua. E a assinatura dessa “visita”
permanecerá gravada no solo do astro por 100 milhões de anos,
estima-se. Como a Lua não tem atmosfera, não há vento ou água para
apagar as marcas deixadas pelos pés dos astronautas Neil Armstrong
e Buzz Aldrin em 1969.

Contudo, micrometeoritos e a erosão natural da Lua ajudarão no


apagamento das marcas humanas ao longo dos vários próximos
milênios.

7. Há vida lá fora?
Talvez a principal questão científica da atualidade é se existe ou não
vida fora da Terra. A resposta a essa pergunta mudaria a forma que
enxergamos a nossa própria existência e por isso o assunto é tratado
com muita cautela pelos cientistas.
Primeiro, é preciso dizer que até agora não temos nenhuma evidência
de que existe vida (inteligente ou não) em outro lugar. Contudo, a
descoberta dos chamados extremófilos abriu as portas para que
pudéssemos imaginar que existe vida microbiana em outros lugares.
Esses organismos conseguem viver em condições tão extremas (em
vulcões, por exemplo), que a comunidade científica já acha plausível
encontrar seres assim no espaço.

Estima se que as pegadas dos astronautas Neil


Armstrong e Buzz Aldrin vão
permanecer no solo lunar por 100 milhões de anos, pois na lua não a
atmosfera não tendo vento e chuvas para apagar essas marcas,
entretanto micrometeoritos são os principais responsáveis pela
degradação da marca em solo lunar

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