O autor inicia o texto comentando a respeito da ampliação do campo da atuação dos
antropólogos nas ultimas décadas e coloca a cidade como responsável pela mudança uma vez que os centros urbanos passam a ser foco da observação destes profissionais. Com isso a partir de 1970 essa mudança permite aos pesquisadores uma ampliação nos seus objetos de pesquisa para além de discussões como a etnologia incorporando na passagem do século XIX para o XX como objeto de interesse da antropologia as populações de origem africana tornando a área das manifestações religiosas urbanas uma das mais produtivas que a partir da década de 1970 serão associadas a mudanças de enfoque e pespectiva. Nesta época as favelas tornam se também área de interesse na investigação por terem em seu interior processos sociais de grande amplitude e com múltiplos atores.
O autor cita dois antropólogos, Roberto da Matta e Gilberto Freyre, e a importância de
suas obras pela aproximação cada vez maior dos pesquisadores com suas origens históricas. Sobre Gilberto Freyre ele o ressalta como percursor investigador de seu próprio meio.