É notório os desafios para a inclusão de refugiados na sociedade
brasileira visto que grande parte dos imigrantes, não permanecem no país. Dentre outros fatores destaca-se a dificuldade de conseguir-se um emprego e a xenofobia. Anualmente, diversos povos fogem de seus países de origem para o Brasil, ambos visando melhores condições de vida. Porém, segundo o IBGE (Instituto de Geografia e Estatística), o Brasil possui quase 14% de sua população desempregada, devido ao baixo crescimento econômico. Ademais, essa porcentagem ainda aumenta quando se trata de imigrantes, ultrapassando os 50%, já que em um mercado de trabalho altamente concorrido, esses saem prejudicados devido não dominarem a língua portuguesa. Certamente, a xenofobia é outro fator que provoca a saída dos imigrantes do Brasil. Em Roraima, ocorreu diversos atentados aos acampamentos de refugiados venezuelanos, sendo solicitado o fechamento da fronteira por causa de caos no espaço nacional. Todas essas desavenças levam o refugiado a buscar novos países para restabelecer-se, visto que o acolhimento e segurança que procuravam no nosso país não foram atingidos. Perante essas informações, concluímos que as condições brasileiras dificultam o processo de inclusão do refugiado em nossa sociedade. Sendo assim, são necessários a criação de leis, que aproveitem a mão de obra qualificada estrangeira a nosso favor, como a inclusão de médicos refugiados no sistema de saúde pública, e de professores em escolas públicas. Entretanto, o problema da xenofobia não será resolvido, a mesma deve ser abolida com debates sociais e educacionais. O papel da mídia no combate dessa ação é de extrema importância, ao em vez de mostrar-se somente as consequências caóticas da entrada de refugiados no país, expor o direito de cada um à uma vida digna e respeitosa.