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CAMPUS- CANINDÉ
TÉCNICO SUBSEQUENTE EM INFORMÁTICA
SISTEMAS OPERACIONAIS
EDMILSON CARNEIRO MOREIRA
LIVRO-ARQUITETURA DE SISTEMAS OPERACIONAIS
PROFESSOR MACHADO
RESUMO CAP 5- PROCESSO
CANINDÉ-CE
MARÇO 2021
No presente resumo, serão abordados os principais conceitos relacionados a processos,
tais como, a estrutura, estados de execução, tipos de processos e sinais. Em divisões de
pontos e subpontos, de forma explicativa e objetiva, visando o melhor entendimento do
leitor.
5.2 ESTRUTURA DO PROCESSO
Um processo pode ser compreendido inicialmente como um programa em execução, só
que seu conceito é mais abrangente. O conceito de processo pode ser definido como
sendo o conjunto necessário de informação para que o sistema operacional implemente
a concorrência dos programas.
A função principal do processo é, executar instruções a partir do ciclo de busca e
execução.
Um processo é formado por três partes, conhecido como:
Contexto de hardware
Contexto de software
Espaço de endereçamento
Que juntos mantém todas as informações necessária a execução do programa.
Identificação
Cada processo criado pelo sistema recebe uma identificação única (PIB-process
identification) representado por um número.
Através do PIB, o sistema operacional e outros processos podem fazer referência
a qualquer processo existente, consultando seus contexto ou alterando uma das
característica.
Alguns sistemas além do PIB, identificam o processo através do nome.
O processo também possui a identificação do usuário
Quotas
As quotas são basicamente os limites de cada recurso do sistema que um processo pode
alocar.
Alguns exemplos de quotas presente na maioria dos sistemas operacionais são:
Número máximo de arquivos abertos simultaneamente;
Tamanho máximo de memória principal e secundária que o processo pode
alcançar;
Número máximo de operações E/S;
Número máximo de processos, subprocessos e threads que podem ser criadas.
Privilégios
Privilégios definem as ações que um processo pode fazer em relação a ele mesmo, aos
demais processos e aos sistema operacional.
Privilégios que afetam o próprio processo permitem que suas característica
possam ser alteradas, como prioridades de execução, limites alocados na
memória secundária etc.
Pronto (ready)
Um processo está no estado de ponto quando aguarda apenas pra ser executado.
O mecanismo conhecido como escalonamento, seria o sistema operacional a
qual é responsável por determinar a ordem e critérios pelas quais o processo em
estado de ponto devem fazer uso do processador.
Espera (wait)
Em alguns sistemas operacionais, o estado de espera pode ser chamado de
bloqueado (blocked).
Execução- Espera
Um processo de execução passa para o estado de espera por eventos gerados
pelo próprio processo, como uma operação de E/S;
Também por eventos externos;
Um evento externo é gerado, por exemplo, quando o sistema operacional suspende por
um período de tempo a execução de um processo.
Espera- Ponto
Um processo no estado de espera passa para o estado de ponto quando a
operação solicitada e atendida ou o recurso esperado é concedido;
Um processo no estado de espera sempre terá de passar pelo estado de ponto
antes de poder ser novamente selecionado para execução.
Não existe a mudança do estado de espera para o estado de execução
diretamente.
Execução- Ponto
Um processo de execução passa para o estado de pronto por eventos gerados pelo
sistema, tais como:
O término da fatia de tempo que o processo possui para sua execução;
Um processo em estado de ponto ou de espera pode não se encontrar na
memória principal;
Processos em estado de espera e pronto podem estar residentes
(outswappend) na memória principal.
Esse processo acontece geralmente quando, a técnica conhecida como swapping, na
condição SOS na memória principal, ou seja, quando parte do contexto do processo é
Levado para memória secundária, Retira processos da memória principal (swap out) e
os traz de volta (swap in) seguindo critérios de cada sistema operacional.
5.5 CRIAÇÃO E ELIMINAÇÃO DE PROCESSOS
São criados em três estado por motivos diversos, tais como:
A criação de um processo ocorre a partir do momento em que o sistema
operacional adiciona um novo PCB a sua estrutura e aloca um espaço de
endereçamento na memória para uso;
A partir da criação do PCB, o sistema operacional já reconhece a existência do
processo, podendo gerencia-lo e associar programa ao seu contexto para serem
executados;
No caso da eliminação de um processo, todos os recursos associados ao processo
são deslocados e o PCB eliminado pelo sistema operacional.
Além dos três comentados, a maioria dos sistemas operacionais estabelece para os
momentos de criação e eliminação de um processo dois estado adicionais.
Os dois novos processo de estado a apresentar seriam:
Criação (new)
Um processo é dito no estado de criação quando o sistema operacional já criou um novo
PCB, porém ainda não pode colocá-lo na lista de processos do estado de pronto.
Terminado (exit)
Um processo no estado de terminado não poderá ter mais nenhum programa executado
no seu contexto, porém o sistema operacional ainda mantém suas informações de
controle presentes em memória.
O término de processo pode ocorrer por razões como:
Término normal de execução;
Eliminação por outro processo;
Eliminação forçada por ausência de recursos disponíveis no sistema.
Após as informações serem extraídas, o processo pode deixar de existir.
5.6 PROCESSOS CPU-BOUND E I/O-BOUND
Processos podem ser classificados em duas maneira de acordo com a utilização do
processador e dos dispositivos de E/S:
CPU-bound
I/O-bound
CPU-bound
Quando passa a maior parte do tempo no estado de execução, utilizando o
processador, ou pronto.
Esse processo tem como função realizar operações de leitura e gravação
I/O-bound
Quando passa a maior parte do tempo no estado de espera, pois realiza um
elevado número de operações de E/S.
O sistema se baseia em leitura, processamento e gravação e é encontrado, em
aplicações comerciais.
Os processos interativos também são bons exemplos de processo I/O-bound
pela forma de comunicação entre o usuário e o sistema, normalmente lenta,
devido a atualização.
Processo background
Aquele onde não existe a comunicação com o usuário durante o seu processamento.
O processo do tipo batch é realizado através de processos background.
5.8 FORMAS DE CRIAÇÃO DE PROCESSOS
Um processos pode ser criado de várias maneiras, Umas das principais três formas de
criação de processos são:
Longon Interativo
O usuário fornece ao sistema um nome de identificação (username ou logon) e
uma senha (passaword).
O sistema operacional autentica estas informações verificando se estão
corretamente cadastradas no arquivo de usuários;
Caso positivo, um processo Foreground é criado, possibilitando ao usuário a
interagir com o sistema utilizando uma linguagem de comandos.
Via Linguagem de Comando
Um usuário pode, a partir do seus processo, criar novos processos por intermédio de
comandos da linguagem de comandos.
No sistema open VMS o comando Spawn permite usar uma outra tarefa de
forma concorrente.
Um processo criado pode ser Foreground ou background, dependo do comando
de criação utilizado.
Neste caso, a API abrirá uma janela para a execução concorrente do bloco de notas
independente do programa chamador.
5.9 PROCESS INDEPENDENTES, SUBPROCESSOS E THREADS
São maneiras diferentes de implementar a concorrência dentro de uma aplicação. Neste
caso, busca-se subdividir o código em partes para trabalharem de forma cooperativa.
Hardware;
Software;
Espaços de endereçamento próprio.
Subprocessos
São processos criados dentro de uma estrutura hierárquica. Neste modo o processos são
definidos em dois modos:
Processo-pai (criador)
Subprocessos ou processo-filho (novo processo)
Auditoria e segurança;
Serviços de rede;
Contabilização do uso de recursos;
Contaabilização de erros;
Gerência de impressão;
Gerência de jobs batch;
Temporização;
Comunicação de eventos;
Interface de comandos (shell).
5.11 SINAIS
É um mecanismo que permite notificar processos de eventos gerados pelo sistema
operacional ou por outros processos.
O uso dos sinais é fundamental para a gerência de processos, aém de possibilitar a
comunicação e sicrozação entre processos.
Podemos citar como exemplo de uso de sinais, quando o usuário utiliza uma
sequência de caracteres do teclado, como [Ctrl+C], para interromper a execução
de um programa.
CONCLUSÃO