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TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

TOMOGRAFIA
COMPUTADRIZADA
Belo Horizonte
Faculdade de Tecnologia Novo Rumo
FACULDADE DE TECNOLOGIA NOVO RUMO
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E-mail: faculdade@novorumo.com.br

Diretor Geral
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Coordenador do Curso Superior


Walkirio Ronaldo Lovorato

Coordenador do Curso Técnico


Ricardo Antonio de Oliveira Macedo

Coordenação Pedagógica
Rejane Prates Crisóstomo
Silvana Aparecida Filgueiras

Bibliotecário
Claydson Silva Rodrigues

Mantenedora
Expansão Tecnologia de Ensino e Imagens Ltda

S941
Savione, Herick
Apostila: O essencial sobre tomografia computadorizada. /
Herick Savione. Colaboradores: Flávio Glueck, Fabíola
Cristina Rodrigues Magalhães. – Belo Horizonte: Faculdade
Novo Rumo, 3ed, 2010.

Inclui Bibliografia

1. Tomografia Computadorizada.
I. Savione, Herick II. Glueck, Flávio III. Magalhães, Fabíola
Cristina de V. Faculdade Novo Rumo VI. Título
CDD: 616.07572

Ficha catalográfica: Claydson Silva Rodrigues CRB6/2298


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TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA
SUMÁRIO

Capítulo 01 – Introdução e curiosidades sobre Tomografia Computadorizada 04


Capítulo 02 – Princípios básicos da Tomografia Computadorizada..................10
Capítulo 03 – Codificação e formação de imagens..........................................23
Capítulo 04 - Segurança em Tomografia Computadorizada............................30
Capítulo 05 - Os 15 principais exames em TC.................................................41
Referências......................................................................................................54

CAPITULO I

INTRODUÇÃO E CURIOSIDADES SOBRE TOMOGRAFIA


COMPUTADORIZADA
1.1 COMO FUNCIONA UM EQUIPAMENTO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA?
Os tecidos do corpo humano são compostos por diminutas partículas chamadas átomos.
Através da associação destes são formados órgãos, que apresentam densidades diferentes.
Através da diferença entre densidades os raios x passam pelo corpo, são atenuados e
coletados. Um sistema computadorizado coleta estes dados e os transforma em imagem

1.1.2 O COMPUTADOR

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Utiliza estas informações para construir imagens que aparecem num monitor de TV. As
imagens assim obtidas podem ser registradas em filmes que juntamente com o laudo são
entregues ao paciente que por sua vez os encaminha ao seu médico.

1.1.3 HÁ QUANTO TEMPO A RM VEM SENDO UTILIZADA?


Embora Químicos e físicos venham utilizando os princípios básicos da RM desde a
década de 1950, somente no início dos anos 80 é que a TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
passou a ser aprovada nos USA para as primeiras investigações clínicas com pacientes.

1.2. O QUE O PACIENTE DEVE SABER SOBRE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA


Imagens por tomografia computadorizada é um método diagnóstico por imagem indolor,
rápido e de baixo custo, que utiliza radiações ionizantes de uma forma controlada, sendo,
portanto um meto seguro para a investigação clinica.

1.2.1 A TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA PODE PRODUZIR IMAGENS EM TODOS


OS PLANOS DO CORPO?
Mostrando o que está acontecendo nos órgãos ou tecidos do paciente. Ela utiliza: - a
passagem dos raios x pelo corpo e um avançado computador. O gantry é bastante amplo e
confortável e envolve o paciente durante o exame. Através de reconstruções multiplanares
baseadas em cortes de até 0,5 mm, é possível a reconstrução em todos os planos.

1.2.2 POR QUE A TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA É IMPORTANTE?


Porque ela pode oferecer um diagnóstico rápido e eficiente, permitindo um tratamento
precoce e seguro das doenças.

1.2.3 AS IMAGENS DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA SÃO EXTREMAMENTE


PRECISAS?
Imagens por tomografia computadorizada utilizam a mais avançada tecnologia
disponível ao ser humano, capaz de propiciar exames bastante precisos de qualquer parte
do corpo sem riscos para o paciente, como já foi dito. Isso se deve a elevada sensibilidade
do aparelho e às informações obtidas pelo sistema de computadores que trabalham em
conjunto durante a realização do exame.

1.3. APLICAÇÕES DA RESSONÂNCIA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA


Dada a grande sensibilidade da TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA, ela é especialmente
valiosa para ajudar a diagnosticar:

1.3.1 DOENÇAS DOS ÓRGÃOS E ARTICULAÇÕES


As imagens são tão precisas que podem fornecer também o diagnóstico diferencial das
lesões do fígado, baço, pâncreas, rins, glândulas adrenais com detalhes anatômicos das
articulações obtidas através da TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA faz deste o melhor
exame para as doenças osteo-articulares.

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1.3.2 PERTURBAÇÕES DO SISTEMA NERVOSO


- Esclerose múltipla pode ser detectada em suas fases iniciais.
- Tumores do sistema nervoso central são facilmente localizados.
- Doenças da base do encéfalo.
- Doenças do interior da medula ou ao redor dela.
- Doenças da coluna com envolvimento do sistema nervoso.
- Hidrocefalias. - Lesões da hipófise.
- Lesões dos nervos cranianos.
- Doenças congênitas, etomografia computadorizada.

1.3.3 DOENÇAS VASCULARES CEREBRAIS


Os novos programas dos aparelhos de TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA permitem a
avaliação das artérias do pescoço (artérias carótidas e vertebrais) e do cérebro sem o uso
do contraste.

1.3.4 CÂNCER
A TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA pode ser utilizada para detectar precocemente o
câncer nos diferentes tecidos e órgãos. Preparação para um exame de ressonância
magnética Em casa Relaxe apenas e siga sua rotina normalmente. Alimente-se como de
costume e tome seus remédios habituais.

1.4. ORIENTAÇÕES AO PACIENTE AO REALIZAR O EXAME


- Será questionado sobre o motivo do seu exame.
- Será informado sobre o procedimento (exame).
- Deverá remover todos os objetos metálicos tais como jóias prendedores de cabelo, óculos,
perucas (se houver clipes de metal) e dentaduras móveis.
- Será questionado sobre a alergia a frutos do mar, esmalte, uso de medicamentos e
principalmente de reações e sensibilidade ao iodo.

- O paciente irá receber um avental especialmente para o exame.

1.5. O PROCEDIMENTO DO EXAME


Embora o equipamento possa causar apreensão não há necessidade de ter medo. É
importante apenas permanecer quieto e relaxado durante a execução do exame. Os
movimentos podem atrapalhar a aquisição dos dados pelo computador e produzir artefatos
que produzirão imagens de má qualidade.

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1.5.1 ASSIM QUE O EXAME COMEÇAR


A mesa examinadora, na qual você permanecerá deitado, deslizará suavemente para
dentro do gantry, o qual fornecerá as condições técnicas adequadas para que o exame
possa ser iniciado. As imagens serão obtidas com o deslocamento da mesa, em
movimentos sincronizados.

1.5.2 DURANTE O EXAME


O operador irá manter comunicação verbal com o paciente, orientando sobre a
seqüência do exame, bem como sobre a injeção do agen de contraste. O aparelho não irá
induzir calor ou fornecer barulho na sala de exame.

1.5.3 QUANDO O EXAME TERMINA


O paciente é retirado da mesa e poderá regressar normalmente para sua casa, para o
seu trabalho ou escola. O exame não interfere na rotina de sua vida. Reações sobre o meio
de contraste serão observadas durante 30 minutos no serviço de imagem, por motivos de
segurança.

1.5.4 OS RESULTADOS DO EXAME SERÃO AVALIADOS POR UM ESPECIALISTA EM


TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Que estudará as centenas de imagens obtidas. As imagens serão transferidas para
filmes radiológicos que juntamente com o laudo do especialista devem ser enviados ao seu
médico.

1.5.5 O MÉDICO

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Avaliará o resultado do exame e, de acordo com o diagnóstico obtido, sua história


clínica, seus sinais e sintomas e o resultado de outros possíveis exames laboratoriais, lhe
sugerirá o tratamento adequado caso isso seja necessário.

1.5.6 O TRATAMENTO
Clínico ou cirúrgico dependerá exclusivamente do resultado do exame, sendo este,
portanto, essencial para a manutenção do estado de saúde do paciente.

1.5.7 ANTES DE REALIZAR O EXAME DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA


É importante que você discuta o procedimento com o seu médico para avaliar os riscos
e benefícios e benefícios do exame.

1.6 RISCOS E BENEFÍCIOS


- O método de diagnostico por imagem por TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA é
amplamente utilizado no mundo e se destaca por sua precisão e custo de implementação
baixo, em comparação com outros métodos. Estudos foram realizados e foram identificados
riscos e benefícios para o método, como veremos a seguir:

1.6.1 POSSÍVEIS RISCOS


- Devido ao método usar raios x, a produção de radicais livres, aumento da dose absorvida
e efeitos causados pela administração da radiação nos seres humanos;
- Possíveis intercorencias referentes à administração do meio de contraste, em relação à
toxidade ou hipersensibilidade ao iodo.

1.6.2 BENEFÍCIOS CONHECIDOS


A TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA tem sido testada exaustivamente em todo o
mundo e até o presente momento foram detectados os seguintes benefícios:
- Sensibilidade diagnóstica.
- Imagens detalhadas com maior precisão em todos os planos do corpo nos sistemas
multicorte e no plano axial em helicoidal.
- Detecção precoce das doenças.
- Detecção precoce significa tratamento precoce.
- Tratamento precoce quase sempre significa maior sucesso do tratamento e despesas
menores.

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- O contraste endovenoso, quando usado, não coloca em risco a saúde do paciente – serão
monitorados os casos de sensibilidade ao meio de contraste.

CAPITULO II
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
2.1 INTRODUÇÃO

2.1.1 O QUE É TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA?

Tomografia significa imagem em tomos ou em planos.


É um método de geração da imagem de um plano de corte
que permite o estudo de estruturas localizadas no interior
do corpo, situadas em planos diversos, sem que haja
superposição de imagens na geração da imagem final.

2.1.2 – O MÉTODO
A Tomografia Computadorizada é um método de diagnóstico por imagem que
combina o uso de raios-x obtidos por tubos de alta potência com computadores
especialmente adaptados para processar grande volume de informação e produzir imagens
com alto grau de resolução.
O feixe de raios-X, após ser atenuado pelo corpo do paciente, interage com um
conjunto de detectores que são responsáveis por transformar o sinal da radiação
eletromagnética em sinal elétrico.
Cada fóton que atravessa um determinado volume do paciente interage com um
detector e produz um pulso elétrico, fornece uma parcela dos dados que formarão a
imagem final no computador.

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Os sinais eletrônicos que chegam ao computador são anteriormente transformados


em dígitos para serem reconhecidos no sistema binário.
Para que a imagem possa ser interpretada como uma imagem anatômica, sem
sobreposição de estruturas, múltiplas projeções são realizadas a partir de diferentes
ângulos. O computador, de posse dos dados obtidos nas diferentes projeções constrói uma
imagem digital representada em uma matriz composta de pixels. A cada pixel da imagem é
atribuída uma tonalidade de cinza que depende da intensidade da radiação absorvida pelo
paciente.
A matriz em TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA pode ser definida com um arranjo de
linhas e colunas que forma a imagem digital. Quanto maior a matriz, melhor será a
resolução da imagem.
Na T. C. o raios-X é concentrado em um feixe estreito que passa apenas por uma
pequena parte do corpo.
A informação do feixe atenuado de Raios-X que chega a um detector é convertida em um
sinal digital (pulso de corrente elétrica).
Movendo-se o emissor de raios-X e o detector, obtém-se sinais de outros pontos do corpo
em ângulos variados. É o que se chama de "varredura" do feixe. Esse processo é repetido
várias vezes para ângulos ligeiramente diferentes.
Os detectores armazenam os valores da intensidade dos Raios-x. O computador
processa essas transformadas e reconstrói uma imagem tri-dimensional do interior do
corpo do paciente.
Nos tomógrafos mais modernos apenas a fonte de Raios-X se movimenta.
A detecção é feita em um anel de detectores que envolvem o objeto examinado

2.1.2. PARTES DE UM TOMÓGRAFO

Tecnologicamente, um aparelho de TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA pode ser subdividido


em quatro subsistemas principais:
Eletro-eletrônico Mecânico Gerador de Raios-X Informática
Bloco de alimentação Arquitetura do Geração do feixe em Responsável pelo
do aparelho e aparelho (dispositivos leque com o tubo de controle automático
dispositivos de pneumáticos, Raios-X específico de do processo, pela
controle de engrenagens de alta potência com aquisição dos dados,
movimentações movimentações sistema de geração,
(motores da mesa, do etomografia refrigeração armazenamento e
gantry, do arco computadorizada.); específico; manipulação das
detector etomografia imagens e impressão
computadorizada); das mesmas.

GANTRY
É O CORPO DO APARELHO E CONTÉM:
• Tubo de raios-X;
• Conjunto de detectores;
• DAS - Data Aquisition System ;
• OBC - On-board Computer - (controle de kV e mA);
• Transformador do anodo;
• Transformador do catodo;
• Transformador do filamento;
• Botões controladores dos movimentos da mesa e do gantry;
• Painel identificador do posicionamento da mesa e do gantry;

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• Dispositivo laser de posicionamento;


• Motor para rotação do tubo;
• Motor para angulação do gantry.
O TUBO DE RAIOS-X
O tubo de raios-X utilizados em TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA tem princípio de
funcionamento similar aos utilizados nos aparelhos convencionais de raios-X: alta-tensão
em corrente contínua catodo-anodo e corrente alternada de baixa-tensão no filamento.
As principais diferenças estão em sua movimentação (o tubo de raios-X
convencionais funcionam estáticos), no tempo de funcionamento contínuo que é muito
maior assim como a potência do tubo.
O aquecimento é muito intenso e gera a necessidade de um sistema de refrigeração
bem desenvolvido. Utiliza liquido refrigerante com circulação forçada e sistema radiador
para transferência de calor do liquido para o meio externo. A temperatura da sala de
exames deve ser controlada para manter uma grande diferença no gradiente de
transferência de calor.
Os anodos giratórios operam com rotações acima de 10.000 rpm para auxiliar na
dissipação de calor.

DETECTORES
Os detectores são responsáveis pela captação da radiação que ultrapassa o objeto,
transformando a informação em sinal elétrico que pode ser digitalizado e reconhecido pelo
computador. Uma vez definido o valor da tensão aplicada (kV) e da corrente (mA), a
intensidade o feixe que sai do tubo está determinada.
Os detectores permitem determinar a quantidade de radiação que conseguiu
atravessar o objeto sem interagir e, desta forma, o computador obtém a parcela do feixe
absorvida no trajeto por ele percorrido.

Os aparelhos atuais utilizam detectores de estado sólido fabricados com materiais


semicondutores dopados. Esses materiais se ionizam quando interagem com a radiação e
permitem a circulação de uma corrente elétrica quando são aplicados a uma d.d.p. Quanto
maior a intensidade da radiação, maior será a ionização e, conseqüentemente, maior será o
valor do pulso elétrico gerado no circuito.

MESA DE EXAMES
É o local onde o paciente fica posicionado e possui as seguintes CARACTERÍSTICAS:
• constituída de material radiotransparente;
• suporta 200kg;
• não enverga (alta resistência);
• movimenta-se até 200cm em sentido longitudinal (tampo deslizante);
• movimenta-se 120cm em sentido horizontal (sistema de elevação do tampo);
• importante fator principalmente em TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Multicorte
• possui acessórios (suportes do crânio, dispositivos de contenção do paciente,
suportes de soro e outros)
A MESA DE COMANDO
É o local de onde enviamos as informações para o sistema, onde se encontram
armazenados os protocolos para a aquisição das imagens e, ainda, o local utilizado para o
tratamento e documentação das imagens adquirias.

NA MESA DE COMANDO PODEMOS ENCONTRAR:


• monitor para planejamento dos exames;
• monitor para processamento da imagens;

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• teclado alfa-numérico;
• mouse;
• TrackBall;
• sistema de comunicação com o paciente.

SISTEMA DE RADIOPROTEÇÃO
Regulamentado pela portaria 453: sala de comando separada da sala de exames,
sala baritada, porta revestida, vidro plumbífero, monitoração individual por dosímetros, luz
de aviso, aventais de chumbo, protetores de gônadas e etomografia computadorizada.
FINALIDADES:
• Inibir exposição acidental
• Inibir exposição ocupacional
• Inibir doses desnecessárias nos pacientes

SISTEMAS INTEGRADOS:
A Bomba Injetora é conectada ao aparelho de TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA e
controlada por ele. Sua finalidade é permitir que o contraste seja administrado no paciente
com tempo e velocidade predeterminados para o exame.

EVOLUÇÃO

INTRODUÇÃO
A tomografia computadorizada sofreu uma série de aperfeiçoamentos ao longo de
sua história. Tais acontecimentos proporcionaram o surgimento de tecnologias inovadoras
que contribuíram significativamente com a evolução dessa modalidade.
Os primeiros tomógrafos não utilizavam computadores para gerar a imagem e
apresentavam uma imagem de qualidade baixíssima em relação aos aparelhos posteriores.
A introdução do sistema computacional permitiu a obtenção de imagens de melhor
qualidade mas criou certa dependência para esta modalidade.

TOMOGRAFIA LINEAR
Também conhecida como tomografia convencional, esta modalidade foi o primeiro
método de obtenção de imagens tomográficas. Suas principais características são:
formação da imagem diretamente em filmes radiográficos e várias projeções no mesmo
filme.

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Esta última característica, apesar de ser a responsável por permitir a visualização de


um plano de corte, é também responsável por gerar uma imagem de baixíssima qualidade
e grande número de artefatos.

PRIMEIRA GERAÇÃO DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA


Feixe muito estreito, em forma de “lápis”, e um único
detector. Fazia múltiplas varreduras lineares sobre o
objeto. Após a primeira varredura, o tubo sofria uma
rotação de 1 grau para iniciar nova varredura. Processo
repetido 180 vezes. Translação e rotação.
Exigiam cerca de 4 minutos para reunir informações
suficientes de cada corte.

Como era muito difícil fazer com que o objeto permanecesse imóvel durante todo
esse tempo, ocorria grande número de artefatos em imagens de abdome e tórax,
inviabilizando estes exames.
Imagem sem resolução espacial. Baixo número de pixels.
Boa visualização de estruturas internas do crânio devido à facilidade de imobilização
desta parte.

SEGUNDA GERAÇÃO DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

Basicamente a mesma engenharia dos aparelhos de primeira geração.


As inovações trazidas por essa geração de aparelhos foram: utilização de mais
detectores adjacentes (30) e a forma do feixe que passou a ser mais aberto - em forma de
“leque” - mas continuava a ser extremamente colimado.
Novo formato do feixe varre áreas maiores em tempos menores, reduzindo-se
bastante o tempo de realização dos exames e o número de posicionamentos necessários
para geração dos cortes – de 180 para seis.
A qualidade da imagem ainda era muito ruim. Baixo número de pixels.

TERCEIRA GERAÇÃO DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

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Engenharia completamente diferente da


primeira e da segunda geração. Não existem
mais as movimentações lineares do tubo de
raios-x e detectores. Ambos agora giram 3600
em torno do objeto.
O número de detectores aumentou
drasticamente – varia entre 200 e 1000
unidades

Feixe em forma de “leque” mais “aberto” para atingir a todo o arco detector.
Permitiu que toda a área de um plano de corte fosse completamente atingida pelo feixe,
eliminando a necessidade de movimentação linear dos detectores e do tubo.
Tempo para aquisição da imagem de um plano de corte foi reduzido drasticamente –
em torno de 10s por corte – reduzindo os artefatos.

QUARTA GERAÇÃO DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

Engenharia parecida com a terceira geração. Porém,


os detectores são mais numerosos e dispostos 3600
em torno do objeto - anel detector que permanecia
estático durante o exame. Apenas o tubo efetua o
movimento de rotação.
Trouxe uma importante inovação para a
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA: o sistema slip-
ring que permitiu a eliminação dos cabos de
alimentação do tubo

Sem cabos de alimentação os tubos passaram a realizar rotações contínuas sem que
houvessem danos ao sistema.
Com a rotação ininterrupta do tubo, o tempo para a aquisição da imagem de um
plano de corte ficou ainda menor – 2 a 5s.
Tecnologia caiu em desuso devido ao auto custo dos detectores.

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA HELICOIDAL

Possuem sistema de geração de dados igual à terceira ou quarta geração


Caracteriza-se pelo movimento contínuo da mesa para dentro do gantry enquanto o
tubo roda continuamente.
As partes irradiadas formam uma “trilha” espiral pelo corpo do paciente.
Aquisição volumétrica da imagem.
Tempos menores para a aquisição de dados – 1s.
Mais imagens por exame

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TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA MULTICORTE


CARACTERRÍSTICAS:

• Mais de uma fileira de detectores.


• Maior número de arcos detectores permite
um maior número de cortes por rotação do
tubo.
• Feixe deixa de ser delgado, assumindo um
formato piramidal.
• Baixíssimos tempos de aquisição: 0,5s.
• 2000 imagens por exame.
• Pode ser associado à TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA helicoidal ou
convencional.

1.3 PARÂMETROS DE CONTROLE

COLIMAÇÃO DO FEIXE

A colimação do feixe está relacionada diretamente com a fatia a ser irradiada para a
geração do corte (colimação de 5mm implica na geração de um corte onde 5mm de
espessura do tecido serão irradiados pelo feixe).
Determina a espessura de corte (colimação de 5mm, corte de 5mm).A sensibilidade
o exame está relacionada com a espessura de corte.
Correlacionado este fator com a técnica de raios x, seria o mesmo que limitar a área
de visão.
Varia de 0,4mm (em tomógrafos multicorte) a 10mm
Sua diminuição acarreta em aumento de dose para o paciente em casos de
substituição de técnicas com colimação aberta: uso de técnicas helicoidais substituindo
técnicas seqüenciais.

EIXOS DE CORTE

Os eixos de corte são marcações para a passagem do raio central, ou seja,


determinam o centro do feixe. Para a programação de exames, a distância entre esses

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eixos tem efeito direto na quantidade de dados que serão gerados para a construção da
imagem.
Existe um fator denominado PITOMOGRAFIA COMPUTADORIZADAH que relaciona a
distância entre os eixos de corte com a espessura do corte. Esse fator define o
espaçamento entre os cortes e determina a quantidade total de tecido que será irradiado.
O fator pitomografia computadorizada influencia, também, no tempo do exame e na
quantidade de informações que chegam ao computador.
Esse fator determina também a qualidade das imagens em reconstruções MPR

2. Eixos de Corte – Fator Pitch

PITCH maior que 1


1

PITCH igual a 1
2

PITCH menor que 1


3

Diferentes eixos de
corte
1 imagens 2d sem reconstrução
2 imagens 2d com reconstrução
3 imagens 3d – superposição dos
eixos

A CORRENTE NO FILAMENTO – mA

Este fator está associado à alimentação do filamento do catodo


Define a quantidade de fótons a ser liberada pelo tubo.
Seu controle é fundamental para se determinar a quantidade de fótons que atinja o
arco de detectores.
A maioria dos tomógrafos trabalha com o valor fixo de corrente para toda a rotação
do tubo.

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A ALTA TENSÃO CATODO-ANODO kV


Controle automático de dose: Diminuir dose baseado no volume analisado
Protocolos diferenciados para adultos e crianças.
Faixa de variação: entre 60 e 120 mAs
É a relação de tensão aplicada nos terminais catodo e anodo do tubo de RX.
Determina a aceleração dos elétrons e, conseqüentemente, a energia final de colisão
dos elétrons com o alvo (Ec = ½ mv2).
Determina a energia dos fótons gerados. Valores maiores da tensão proporcionam
um número maior de fótons que interagem com os detectores.
Altos valores de tensão promovem um menor ruído na imagem e, no entanto,
diminuem a resolução do contraste entre as estruturas de tecidos moles.
O aumento na tensão promove, também, o aumento da temperatura do tubo.
Assim como o controle efetivo da corrente e do tempo (mAs), o controle da tensão
(kV) irá efetivamente diminuir a dose no paciente.
Elétrons são acelerados por uma diferença de potencial V até uma energia eV. Eles atingem
um eletrodo de metal espesso, e são freados até o repouso. Nesse processo eles irradiam
energia na forma de fótons.
Quanto maior o valor da tensão, maior será a energia cinética adquirida pelo elétron
no seu percurso e, conseqüentemente, maior será a energia do fóton X originado.

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raios-X
elétron
s

V
O TEMPO DE ROTAÇÃO DO TUBO

É o tempo necessário para que o tubo realize uma volta completa ao redor do
paciente.
Esse tempo varia de 3 a 0,47s em tomógrafos multicorte
Tempos maiores de giro permitem uma redução da corrente do filamento (mA), pois
permitem manter o mesmo valor (mAs) e a mesma qualidade da imagem.
O aumento de tempo pode acarretar o aparecimento de artefatos na imagem.

ALGORITMOS DE RECONSTRUÇÃO

Algoritmos matemáticos que trabalham como espécies de filtros.


Eles recebem, tratam e disponibilizam os dados adquiridos no processamento das
imagens.
Estes são otimizados para as diferentes partes do corpo e diferentes tipos de tecidos.
A qualidade da imagem dos tecidos moles pode ser melhorada se um algoritmo
adequado valorizar os dados para os tecidos menos radioabsorventes.
Podemos usar para valorizar densidades ósseas, partes moles ou tecidos
intermediários.
Permitem otimizar o tempo de reconstrução e diminuir o tamanho do arquivo de
armazenagem da imagem e o tempo de transmissão para as estações de trabalho.

MATRIZ DA IMAGEM

A matriz é a quantidade de linhas e colunas responsáveis pela geração da Imagem.


Define o número de pixels que formam a grade de geração da imagem.
Considerando o FOV constante, um aumento no tamanho da matriz implica em um
pixel menor e uma imagem mais rica em detalhes.
Um aumento no tamanho da matriz promove um aumento no número total de pixels
e, conseqüentemente, na quantidade de dados que precisa ser processada.
O tamanho do pixel é dado pela razão entre o FOV e a matriz:
FOV ( mm )
pixel ( mm ) =
matriz

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Espessura de
corte

Matriz x Voxel
PIXEL – Unidade de área

Tamanho do Pixel = Fov / Matriz

Ex.
Fov = 256mm
Matriz =256linhas/colunas
Coluna - altura Pixel = 1mm2

Linha - base

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TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

VOXEL – Unidade de Volume

Tamanho do Voxel = (Fov / Matriz). Espessura corte

Ex.
Fov = 256mm
Matriz =256linhas/colunas
Espessura= 10mm
Voxel = 10mm³

Coluna - altura

Espessura de Corte
Linha - base

A RESOLUÇÃO

Quantidade de pixels por área do tecido representado na imagem.


Medida para se definir a qualidade da imagem.
Classificada como: padrão, alta e ultra-alta.
Importante fator para visualização de micro estruturas.
Resolução padrão = 1mm².
Quanto maior a resolução, maior será o número de pixels.

CAPÍTULO III
SEGURANÇA EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
3.1 MEIOS DE CONTRASTE EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
ASPECTOS GERAIS
• Os meios de contraste são os medicamentos mais prescritos pelos radiologistas.

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• Essa classe de medicamentos é composta pelos meios de contraste iodados


administrados por via intravenosa para a realização de urografias excretoras,
angiografias e em exames de tomografia computadorizada.
• É importante que os médicos que solicitam exames de imagem que envolvem a
injeção de meios de contraste conheçam algumas características dessas drogas
relacionadas principalmente aos efeitos adversos como as reações alérgicas e a
nefrotoxicidade.
• Estrutura básica dos meios de contraste iodados é formada por um anel benzênico
ao qual são agregados átomos de iodo e grupamentos complementares
• Estes grupamentos podem ser ácidos ou substancias orgânicas que alteram a
toxidade e ajudam a excreção do contraste
• Na molécula o grupo ácido H+ é substituído por:

CARACTERÍSTICAS GERAIS
• Tanto agentes iônicos ou não-iônicos tem iodo!
• Apresentam baixa liposulubilidade
• Pelo molecular baixo
• Pouca afinidade com proteínas
• Distribuem-se nos espaços extracelulares
• Sem ação farmacológica significativa

CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS
Uma solução pode ter natureza iônica ou não iônica conforme sua
Estrutura química, mas todas apresentam algumas propriedades que estão relacionadas
com sua eficácia e segurança, como segue:

Densidade g/ml
É o número de átomos por ml de solução

Viscosidade
• Na pratica significa a força necessária para se injetar a substancia
• Aumenta geometricamente com a concentração da solução
• Dímeros tem maior viscosidade que monômeros
• Está relacionada com a temperatura
 Quanto maior a densidade e viscosidade maior será a dificuldade do contraste se
misturar com o plasma!

Osmolalidade
• É uma função definida pelo número de partículas de uma solução por unidade de
volume - Mosm/Kg
• Representa o poder osmótico sobre as moléculas de água
• È influenciada pela concentração, peso molecular, efeitos de associação, dissociação
e hidratação da substância química.
• Contrastes iônicos têm maior osmolalidade que não iônicos porque dissociam cátions
de ânions na solução
• Quanto maior a osmolalidade maior a vasodilatação pelo agente

MONÔMEROS IÔNICOS
• Em solução associa-se em duas partículas: um anion radiopaco e um cátion – sódio
não radiopaco.
• Em solução, liberam assim seis átomos de iodo para duas partículas – anéis
benzênicos.

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• Dímeros monoácidos iônicos têm aproximadamente a mesma osmolalidade de não


iônicos
• São isotônicos a aproximadamente 150mg de iodo/ml

MONÔMEROS NÃO-IÔNICOS
• Não se desassociam em solução
• Fornecem três átomos de iodo para uma partícula
• São isotônicos a aproximadamente 150mg de iodo/ml

DÍMEROS NÃO-IONICOS
• Não se desassociam em solução
• Fornecem seis átomos de iodo para apenas uma partícula apresentando menor
osmolalidade entre os meios de contraste
• Apresentam peso molecular e viscosidade maior
DECISÕES ANTES DE INJETAR O CONTRASTE
• Inicialmente todos os pacientes podem ser considerados pacientes de risco!
• Antes da injeção do meio de contraste alguns pontos devem ser analisados:
• Identificar os fatores de risco versus benefício potencial de seu uso
• Avaliar as alternativas de métodos de imagem que possam oferecer o mesmo
diagnóstico ou ainda superiores
• Ter certeza da indicação precisa do MC
• Estabelecer procedimentos de informação ao paciente
• Ter previamente determinada a política no caso de complicações

QUESTIONÁRIO DE CONTRA INDICAÇÕES


01- Você já utilizou contraste iodado na veia? (Urografia Excretora,
Tomografia Computadorizada com Contraste Venoso, Cateterismo
Cardíaco, Arteriografia, Colangiografia Venosa)
( ) SIM ( ) NÃO

02- Apresentou alguma reação (problema)?


( ) SIM ( ) NÃO

03 - Como foi esta reação ao contraste iodado?

04- Você tem ou já teve chieira de peito (Bronquite asmática, Asma)?


( ) SIM TENHO
( ) SIM JÁ TIVE
( ) NÃO

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05 - Você tem alergia a alimentos como camarão, peixe ou outros frutos


do mar?
( ) SIM ( ) NÃO

06- Você já apresentou placas vermelhas e elevadas na pele? Essas


placas coçavam (Urticárias)?
( ) SIM ( ) NÃO

07- Você já fez uso de algum medicamento que "empolou" o corpo ou


inchou os seus olhos (reação a medicamento / Edema de Quincke)?
( ) SIM ( ) NÃO

08- Você tem feridas que são difíceis de sarar na parte de trás dos
joelhos ou cotovelos (eczema)?
( ) SIM ( ) NÃO

09- Você tem alguém na família com alergia a algum tipo de


medicamento (História familiar)?
( ) SIM ( ) NÃO

10- Você apresenta, com freqüência, entupimento ou coceira no nariz ou,


então, crises de espirros (Rinite alérgica)?
( ) SIM ( ) NÃO

11- Você já comeu algum tipo de alimento, repetidas vezes, e em todas


elas apresentou vômitos, diarréia ou urticárias no corpo?
( ) SIM ( ) NÃO. Qual alimento?

12- Você é diabético?


( ) SIM ( ) NÃO Se for diabético, qual o medicamento usado?

13 - Você usa algum medicamento com o nome de Glucophage,


Glucoformin, Glifage ou Metformina?
( ) SIM ( ) NÃO

14 - Você é portador de Mieloma Múltiplo ou Miastenia Gravis?


( ) SIM ( ) NÃO

15- Você tem "pressão alta"?


( ) SIM ( ) NÃO

16- Você tem alguma doença no coração, fígado ou rins?


( ) SIM ( ) NÃO Qual ?

17- Você usa regularmente algum medicamento?


( ) SIM ( ) NÃO Qual ?

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18 - Você tem algum comentário ou informação que julga importante?


( ) SIM ( ) NÃO Qual ?

EFICÁCIA DO MEIO DE CONTRASTE


• Depende não apenas de suas características farmacológicas mas principalmente de
sua capacidade de atenuação dos raios x.
• Realça a vascularização evidenciando lesões e aumentando o contraste com
estruturas não vascularizadas.
• A atenuação dos raios x pelo agente de contraste depende da concentração do iodo,
distancia fóton iodo e energia do fóton.
• Compostos não iônicos garantem maior tolerabilidade devido a sua menor
associação com outras moléculas.

3.2 ASSISTÊNCIA À VIDA EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA


CLASSIFICAÇÃO DAS REAÇÕES ADVERSAS
• São Inevitáveis
• Podem variar em severidade e ocorrer após uma ou múltiplas injeções de contraste
• A verdadeira causa é desconhecida
• Para fins didáticos estas podem ser divididas quanto: ao mecanismo etiológico, à
gravidade e ao tempo de administração do contraste.

CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MECANISMO ETIOLÓGICO


Classificadas por sua etiologia ou natureza

REAÇÕES ANAFILÁTICAS OU IDIOSSINCRÁTICAS


• Reações alérgicas agudas caracterizadas pela presença de urticária, angioedema,
hipotensão com taquicardia e edema de glote.
Meio de Contraste – Meio – Ação maléfica dos mediadores químicos
provocando reações

REAÇÕES NÃO IDIOSSINCRÁTICAS


Podem estar relacionadas com a concentração de contraste, têm um órgão
específico
como reagente, Sua magnitude varia com a velocidade da infusão e administração.

Reação por Reação por Toxidade Reações


Osmotoxidade Quimiotoxidade Direta Vasomotoras
Específica
Concentração É a reação onde os • Atinge órgãos • Ocorrem por
elevada do meio de íons se separam isoladamente distensão visceral
contraste levando a reagindo com outras • Pele – Dor, ou dor, pelo
um desconforto local moléculas. Esta Inchaço, Calor. trauma na punção
e hipotensão. reação é • Trato cutânea.
responsável pela Gastresofágico – • Podem causar
neurotoxidade, Náusea, vômito, depressão
depressão diarréia. cardíaca, confusão
miocárdica, • SNC – Cefaléia, mental,

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alterações de ECG e confusão mental, diminuição da


lesão vascular. vertigem. consciência,
• vômitos, podendo
evoluir para
parada cardio-
respiratória.

CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO GRAU DE SEVERIDADE


• Náuseas/Vomito • Rubor • Urticária Limitada
Reações Adversas Reações Adversas

• Tosse • Calafrios • Sudorese


• Calor • Tremores • Espirros
• Cefaléia Discreta • Ansiedade • Dor local
Leves

• Tontura • Alterações do
paladar

• Vômitos Intensos • Aumento do edema local


• Mudança da freqüência Cardíaca • Rigidez
Moderadas

• Hipertensão • Broncoespasmo
• Hipotensão • Dor Tórax e abdome
• Urticária Intensa • Cefaléia Intensa

Reações que potencialmente apresentam risco de vida.


Adversas


Reações

• Sintomas moderados ou graves, como laringoespasmo (edema de glote).


• Inconsciência, convulsões, edema pulmonar,
• Colapso vascular severo,
• Parada cardio-respiratória.
Graves

CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TEMPO DECORRIDO APÓS A ADMINISTRAÇÃO


• Ocorrem quando o paciente ainda está no serviço em observação – entre
5 a 20 minutos
Agudas

• Compõem cerca de 60% de todas as reações podendo ser leves a graves

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• Ocorrem aos a saída do paciente do serviço – entre 30min e 48 horas


• Incidências mais comuns: Trombose venosa, necrose de pele, cefaléia,
Tardias

rubor na pele.
• Ocorrem em 39% dos casos
• Maior incidência em mulheres e pacientes acima de 60 anos
• Maioria das reações é de classificação leve
• Podem ser confundidas com agravamento do quadro clinico.

ALTERAÇÕES FUNCIONAIS INFLUENCIADAS PELOS AGENTES DE CONTRASTE


IODADOS NOS ÓRGÃOS E NAS ESTRUTURAS VASCULARES
• Efeito na viscosidade sangüínea –viscosidade suspensa, tamanho da célula
diminuído, modificação morfológica celular, formação de agregados (hemácias e
proteínas).
• Efeitos na coagulação – Agregação de plaquetas, inibição de fibrina, efeito
anticoagulante devido a medicamentos associados ao contraste.
• Efeito na Função Cardiovascular – No coração osmo e quimiotoxidade mais
persistentes em corações isquêmicos, efeito cumulativo.
• Efeito Periférico – Aumento de volume plasmático, vasodilatação, hipotensão.
Ocorre pela hiperosmolalidade, tem ação anticoagulante.
• Efeito na Função Pulmonar – Broncoespasmo principalmente em agentes iônicos,
edema agudo pulmonar devido à permeabilidade vascular.

MEDIDAS PROFILÁTICAS
Hidratação e Jejum
• Hidratação contínua é permitida, pequenas refeições até duas horas antes da
injeção,
• Jejum de 8 horas para refeições pesadas com o objetivo de diminuir a massa no
sistema gastrintestinal diminuindo a possibilidade de náuseas e vômitos.

Pré-teste
• É a injeção previa de pequena quantidade de contraste e a observação do paciente
quanto aos sintomas característicos.
• Teste fora de uso
Sedação e Anestesia
• Prevenir reações causadas por reações devido à ansiedade e medo: Náuseas,
vômitos e urticárias – reações leves.
• Método indicado para situações onde o paciente apresenta quadro de agitação.
Ocorre no sentido de profilaxia

Uso de Medicamentos
• Antihistaminicos e corticoides
• Administrados antes da injeção via venosa, quando o paciente já apresentou reações
e necessita realizar novamente o contraste.

CONCLUSÕES
• Todo paciente deve ser considerado de risco
• Devemos considerar condições clinicas e patológicas antes da administração do
contraste
• Todo paciente deve ser informado da natureza e riscos do meio de contraste
• Meios de contraste iodados são seguros
• O uso de pré medicação é bastante controverso

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CAPITULO IV
RADIOPROTEÇÃO E EFEITOS DA RADIAÇÃO
INTRODUÇÃO

No setor saúde, onde a radiação ionizante encontra o seu maior emprego e como
conseqüência, a maior exposição em termos de dose coletiva, é também onde mais são
realizadas pesquisas no sentido de se produzir o maior benefício com o menor risco
possível.
Apesar dos esforços de alguns órgãos governamentais em difundir conhecimentos
voltados para as atividades de Proteção Radiológica (destaca-se aí o papel desempenhado,
pela Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN, através do Instituto de Radioproteção e
Dosimetria - IRD) é ainda, de pouco domínio, mesmo entre os profissionais da área, o
conhecimento a respeito dos efeitos maléficos produzidos por exposições que ultrapassam
os limites permitidos.
Segundo dados do IRD, 80% dos trabalhadores que lidam diretamente com fontes
emissoras de radiação ionizante pertencem ao setor saúde. Esse dado, em última análise,
ressalta o compromisso e a responsabilidade que as Vigilâncias Sanitárias, das três esferas
de governo, devem assumir perante a sociedade brasileira. Um dos papéis importantes que
deve ser vinculado ao dia a dia dos inspetores das vigilâncias sanitárias é a de orientar o
usuário de materiais e fontes radioativas a desenvolver uma cultura baseada nos princípios
da radioproteção e na prevenção de acidentes iminentes e/ou potenciais. O conhecimento
dos equipamentos e as suas aplicações, dos processos de trabalho e os insumos utilizados
são ferramentas indispensáveis na identificação dos riscos das instalações radioativas.
Outro aspecto que vem merecendo toda a atenção das autoridades sanitárias é o
crescente número de instalações radiológicas que têm se instalado, principalmente, nos
grandes urbanos e que nem sempre absorvem profissionais com a qualificação desejada
para o desempenho de suas funções. Há de se ressaltar, a necessidade de uma formação
adequada por parte dos profissionais que atuem na área, o que sem dúvida contribuirá
para uma melhoria da qualidade desse tipo de prestação de serviço à população.

FONTES DE RADIAÇÕES IONIZANTES

Radiações ionizantes, por definição, são todas aquelas com energia superior a 12,4 eV
e que são capazes de ionizar átomos.
Durante toda a vida, os seres humanos estão expostos diariamente aos efeitos das
radiações ionizantes. Estas radiações podem ser de origem natural ou artificial. As fontes
naturais representam cerca de 70% da exposição, sendo o restante, devido às fontes
artificiais. A figura 1 exemplifica esta distribuição.
Quanto à proteção radiológica, pouco podemos fazer para reduzir os efeitos das
radiações de origem natural. No entanto, no que diz respeito às fontes artificiais, todo
esforço deve ser direcionado a fim de controlar seus efeitos nocivos. É neste aspecto, que a
proteção radiológica pode ter um papel importante.

INTERAÇÃO DA RADIAÇÃO COM AS CÉLULAS

No processo de interação da radiação com a matéria ocorre transferência de energia, que


pode provocar ionização e excitação dos átomos e moléculas provocando modificação
(ao menos temporária) na estrutura das moléculas. O dano mais importante é o que
ocorre no DNA.
Os efeitos físico-químicos acontecem instantaneamente, entre 10-13 e 10-10 segundos e
nada podemos fazer para controlá-los.

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Os efeitos biológicos acontecem em intervalos de tempo que vão de minutos a anos.


Consistem na resposta natural do organismo a um agente agressor e não constituem
necessariamente, em doença. Ex: redução de leucócitos.
Os efeitos orgânicos são as doenças. Representam a incapacidade de recuperação do
organismo devido à freqüência ou quantidade dos efeitos biológicos. Ex: catarata,
câncer, leucemia.

TIPOS DE EXPOSIÇÃO E SEUS EFEITOS

A exposição externa é resultante de fontes externas ao corpo, proveniente dos raios X


ou fontes radioativas. A exposição interna resulta da entrada de material radioativo
no organismo por inalação, ingestão, ferimentos ou absorção pela pele. O tempo de
manifestação dos efeitos causados por estas exposições pode ser tardio, os quais se
manifestam após 60 dias, ou imediatos, que ocorrem num período de poucas horas
até 60 dias.
Quanto ao nível de dano, os efeitos podem ser somáticos, que acontecem na própria
pessoa irradiada ou hereditários, os quais se manifestam na prole do indivíduo como
resultado de danos causados nas células dos órgãos reprodutores.

EFEITOS BIOLÓGICOS DAS RADIAÇÕES IONIZANTES

Os efeitos biológicos das radiações ionizantes podem ser estocásticos ou


determinísticos. A principal diferença entre eles é que os efeitos estocásticos causam a
transformação celular enquanto que os determinísticos causam a morte celular.

Efeitos Estocásticos

Os efeitos estocásticos causam uma alteração aleatória no DNA de uma única célula
que, no entanto, continua a reproduzir-se. Levam à transformação celular. Os efeitos
hereditários são estocásticos. Não apresentam limiar de dose. O dano pode ser
causado por uma dose mínima de radiação. O aumento da dose somente aumenta a
probabilidade e não a severidade do dano. A severidade é determinada pelo tipo e
localização do tumor ou pela anomalia resultante. No entanto, o organismo apresenta
mecanismos de defesa muito eficientes. A maioria das transformações neoplásicas
não evolui para câncer. Quando este mecanismo falha, após um longo período de
latência, o câncer então, aparece. A leucemia 5-7 anos e os tumores sólido 20 anos.
Os efeitos são cumulativos: quanto maior a dose, maior a probabilidade de ocorrência.
Quando o dano ocorre em célula germinativa, efeitos hereditários podem ocorrer.

Efeitos Determinísticos

Os efeitos determinísticos levam à morte celular. Existe uma relação previsível entre a
dose e a dimensão do dano esperado, sendo que estes só aparecem a partir de uma
determinada dose. A probabilidade de ocorrência e a severidade do dano estão
diretamente relacionadas com o aumento da dose. As alterações são somáticas.
Quando a destruição celular não pode ser compensada, efeitos clínicos podem
aparecer, se a dose estiver acima do limiar. Por ex. 3-5 Gy eritema, 20 Gy necrose.
Indivíduos diferentes apresentam sensibilidade diferente e, portanto, limiares
diferentes. Exemplos de efeitos determinísticos são: leucopenia, náuseas, anemia,
catarata, esterilidade, hemorragia, etomografia computadorizada...

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Dose absorvida de corpo Principal dano que Tempo de vida após a


inteiro (Gy) contribui para a morte exposição (dias)
3-5 Danos na medula óssea 30-60
5-15 Danos gastro-intestinais e 10-20
pulmonares
> 15 Danos no SNC 1-5
Tabela ilustrativa das doses x danos x tempo de sobrevida

PROPRIEDADES DOS SISTEMAS BIOLÓGICOS


Apesar de todos estes efeitos, o corpo humano apresenta o mecanismo da
reversibilidade que é responsável pelo reparo das células e é muito eficiente. Mesmo danos
mais profundos são, em geral, capazes de ser reparados ou compensados.
A transmissividade é uma propriedade que não se aplica aos sistemas biológicos, pois
os danos biológicos não se transmitem. O que pode ser transmitido é o efeito
hereditário em células reprodutivas danificadas. Existem fatores de influência os quais
são decisivos. Pessoas que receberam a mesma dose podem não apresentar o mesmo
dano. O efeito biológico é influenciado pela idade, sexo e estado físico.

SISTEMA DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA

O objetivo primário da proteção radiológica é fornecer um padrão apropriado de


proteção para o homem, sem limitar os benefícios criados pela aplicação das
radiações ionizantes. A proteção radiológica baseia-se em princípios fundamentais e
que devem ser sempre observados.
• Justificação: o benefício tem que ser tal que compense o detrimento, que é definido
como sendo a relação entre a probabilidade de ocorrência e grau de gravidade do
efeito.
• Otimização: o número de pessoas expostas, as doses individuais e a probabilidade
de ocorrência de efeitos nocivos devem ser tão baixos quanto razoavelmente
exeqüíveis. (princípio ALARA = As Low As Reasonably Achievable).
• Limitação de Dose: a dose individual de trabalhadores e indivíduos do público não
deve exceder os limites de dose recomendados excluindo-se as exposições médicas
de pacientes.
• Prevenção de acidentes: todo esforço deve ser direcionado no sentido de estabelecer
medidas rígidas para a prevenção de acidentes.
O Sistema de Proteção Radiológica consiste em evitar os efeitos determinísticos, uma vez
que existe um limiar de dose, manter as doses abaixo do limiar relevante e prevenir os
efeitos estocásticos fazendo uso de todos os recursos disponíveis de proteção
radiológica.
Para efeito de segurança em proteção radiológica, considera-se que os efeitos biológicos
produzidos pelas radiações ionizantes sejam CUMULATIVOS.
Para a proteção radiológica de exposições externas considera-se:
• Distância (1/r2). Quanto mais longe da fonte, melhor.
• Tempo. Quanto menos tempo perto da fonte, melhor.
• Blindagem. Quanto mais eficiente for à blindagem, melhor.

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PRÁTICA VERSUS INTERVENÇÃO

• Prática: qualquer atividade humana que possa resultar em exposição à radiação.


• Intervenção: qualquer atividade humana que possa reduzir a exposição total.

CLASSIFICAÇÃO DAS EXPOSIÇÕES

As exposições dos seres humanos à radiação classificam-se em:


Exposição Médica De pessoa como parte de um tratamento ou diagnóstico,
de indivíduos ajudando a conter ou amparar um paciente
ou de voluntários participantes de pesquisa científica.
Não há limite de dose, esta é determinada pela
necessidade médica, no entanto recomenda-se o uso de
níveis de referência.
Exposição Ocupacional É aquela ocorrida no ambiente de trabalho.
Exposição do Público São todas as outras.

FREQÜÊNCIA E TIPOS DE EXPOSIÇÕES


A freqüência e a intensidade das exposições podem ser bem variadas e são
exemplificadas abaixo:
Exposição única Radiografia convencional
radioterapia (a exposição total necessária para a
Exposição fracionada Destruição da neoplasia é fracionada em 10 ou mais
sessões)
Originada da rotina de trabalho com materiais
Exposição periódica
radioativos
Exposição de corpo inteiro Irradiadores de alimentos, acidentes nucleares
Acidentes, pessoa que manipula radionuclídeos
Exposição parcial
(exposição das mãos)
Exposição colimada Radioterapia (o feixe é colimado à região do tumor)
Feixe Intenso Esterilização e conservação de alimentos
Feixe Médio Radiodiagnóstico (alguns mGy/incidência)
Feixe Fraco Radioatividade natural (1 mGy/ano)

IRRADIAÇÃO VERSUS CONTAMINAÇÃO


IRRADIAÇÃO CONTAMINAÇÃO
A contaminação é o fato de estar
em contato com fontes não seladas. Este

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A irradiação é originada por algum é, por exemplo, o caso dos pacientes que
tipo de procedimento com raios X (em fazem uso de procedimentos de Medicina
radiodiagnóstico) ou com feixes de Nuclear. Neste caso, os radiofármacos
elétrons ou raios γ em radioterapia. são injetados no paciente ficando o
Neste caso, o paciente não se torna mesmo "radioativo". Dependendo da
"radioativo" e portanto não há dose a que foi submetido, poderá ter que
nenhum perigo de "contaminar" ser isolado a fim de não contaminar
outras pessoas ou o meio ambiente. outras pessoas ou o meio ambiente.
Irradiações severas podem acontecer Nesta situação, a fonte radioativa
no caso de explosões de usinas (radiofármaco) incorporou-se ao corpo
nucleares ou bombas atômicas. do paciente que continua emitindo
Nestas situações, o meio ambiente radiação. Os seres humanos podem
fica altamente radioativo, mas não as ainda contaminar-se em acidentes como
pessoas. foi o caso de Goiânia em 1987. Neste
acidente o Cs 137 foi ingerido e passado
sobre a pele de pessoas que ficaram
contaminadas.

CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS

Toda instalação radioativa está sujeita a regras especiais de proteção radiológica e é


obrigada a delimitar suas áreas. Classifica-se como área livre toda aquela isenta de regras
especiais de segurança. Nestas áreas, os níveis de radiação são necessariamente menores
que 1 mSv/mês. Classifica-se como área restrita toda aquela que deva ter seus acessos
controlados, por apresentar níveis de radiação maiores que 1 mSv/mês. As áreas restritas
são subdivididas em área supervisionada, quando os níveis de radiação estão entre 1
mSv/mês e 3 mSv/mês e área controlada se os níveis de radiação forem maiores que 3
mSv/mês.

AVALIAÇÃO DE DOSES INDIVIDUAIS

Para avaliar as doses de radiação num determinado ambiente são utilizados monitores
de área. Estes ficam em locais de fácil acesso e visualização e são acionados sempre
que os níveis de radiação ultrapassam os limites de segurança.
Para a monitoração individual, são encontrados vários tipos de equipamentos: filme
dosimétrico, TLD (dosimetro termo-luminescente), caneta dosimétrica e outros. O uso
do dosímetro é geralmente obrigatório, a não ser que a monitoração de área
demonstre que não há risco. Um dos tipos de dosímetro individual mais utilizado é o
dosímetro de tórax. Este deve sempre ser posicionado na parte superior do tórax. É
um dosímetro que registra a dose de corpo inteiro. No caso do uso de avental de
chumbo, o dosímetro deve ser posicionado SOBRE o avental. Neste caso, deve-se
avisar ao serviço de proteção radiológica que informará à empresa responsável pela
monitoração pessoal, que então aplicará o fator de correção adequado (1/10), para o
cálculo da dose efetiva.
• Dosímetro de extremidade: pulseira, anel. Geralmente utilizado por profissionais que
lidam com fontes não seladas ou com equipamentos de fluoroscopia.

NÍVEIS DE REFERÊNCIA

• Nível de Registro: (0,2 mSv), (aplicado no programa de monitoração individual).

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• Nível de Investigação: (1,2 mSv) valor acima do qual se justifica investigação.


Relativo a um só evento.
• Nível de Intervenção: (4,0 mSv) interfere com a cadeia normal de responsabilidades.
Interdição do serviço, afastamento do profissional para investigação.

LIMITES DE DOSES ANUAIS

Trabalhador Público
• DOSE EFETIVA 20 mSv/ano* 1 mSv/ano**

*Valor médio por um período de 5 anos, não ultrapassando 50 mSv em um único ano.
**Em casos especiais, pode ser usado um limite maior desde que o valor médio não
ultrapasse 1 mSv/ano.

• DOSE EQUIVALENTE
Cristalino 150 mSv/ano 15 mSv/ano
Pele 500 mSv/ano 50 mSv/ano
Extremidades 500 mSv/ano -------------

RISCOS RELATIVOS
Chances de morrer em conseqüência de atividades comuns em nossa sociedade (1 em 1
milhão)
• Fumar 1,4 cigarros (câncer de pulmão)
• Passar 2 dias em Nova York (poluição do ar)
• Dirigir 65 km. em um carro (acidente)
• Voar 2500 milhas de avião (acidente)
• Praticar 6 minutos de canoagem
• Receber 0,1 mSv de radiação (câncer)
No Brasil, recentemente, com a publicação da portaria # 453 da SVS/MS “Diretrizes de
Proteção Radiológica em Radiodiagnóstico Médico e Odontológico” em 02/06/98, tornou-se
obrigatória a implantação de diversos aspectos relativos à qualidade dos Serviços
Radiológicos de Saúde dentre os quais, a implantação de um PGQ em toda instituição que
faça uso de radiações ionizantes. Esta portaria originou-se da constatação feita pelo
IRD/CNEN (Instituto de radioproteção e Dosimetria / Comissão Nacional de Energia Nuclear)
através de seus programas RXD e RXO, de que cerca de 80 % dos equipamentos de
radiodiagnóstico no Brasil, encontravam-se fora dos padrões mínimos de qualidade. Esta
falta de controle de qualidade acarreta altas doses nos pacientes e custos elevados
provocados pelos altos índices de rejeição de radiografias.

TESTES DE CONTROLE DE QUALIDADE:

Os testes de controle de qualidade são parte importante do PGQ e devem ter


periodicidade adequada e ser feitos, no mínimo, de acordo com os intervalos estabelecidos
na portaria # 453. No entanto, cada instituição deve estabelecer seus próprios protocolos,
de acordo com a idade e a taxa de uso dos equipamentos e as condições de manutenção
dos mesmos.
Os testes de controle de qualidade permitem que se obtenham equipamentos estáveis e
que reproduzam o mesmo padrão de imagem para uma determinada técnica radiográfica.
A padronização da técnica radiográfica visa maximizar a qualidade da imagem.
Os testes obrigatórios são: KVp mA.s, camada semi-redutora, alinhamento do feixe
central, linearidade da taxa de exposição com mA.s, rendimento do tubo, reprodutibilidade
da taxa de exposição, reprodutibilidade do controle automático de exposição (AEC),
tamanho do ponto focal, integridade dos equipamentos de proteção individual, vedação das

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TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

câmaras escuras, exatidão do sistema de colimação, resolução de baixo e alto contraste


em fluoroscopia, contato tela-filme, alinhamento de grade, integridade de telas e chassis,
condições dos negatoscópios, índice de rejeição de radiografias, temperatura do sistema de
processamento, sensitometria do sistema de processamento e calibração, constância e
uniformidade dos números de TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA.

VESTIMENTAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (VPI)

Existem diversos tipos de vestimentas (figura 6) destinadas a proteger as pessoas


contra os efeitos das radiações ionizantes. Dentre as mais usadas, encontram-se os
aventais de chumbo (longos ou curtos), os protetores de tireóide e de gônadas, os óculos
plumbíferos, as luvas e as mangas protetoras. Estas vestimentas possuem especificações e
equivalência em chumbo que devem ser adequadas ao tipo de radiação ‘a qual se vai estar
exposto. Além disso, pode-se também fazer uso de anteparos móveis de chumbo (biombos
de chumbo).
Sempre que possível, deve-se utilizar as VPIs tanto no staff médico, quanto nos
acompanhantes quando estes são solicitados a conter ou confortar um paciente. Devem
também ser usadas pelos próprios pacientes a fim de evitar exposições desnecessárias de
regiões do corpo que não estão sendo radiografadas.
Cuidados devem ser tomados quanto à manipulação das VPIs. Os aventais de chumbo
são especialmente frágeis e devem ser manipulados cuidadosamente. Após o uso, devem
ser guardados em cabides apropriados ou sempre na posição horizontal sem dobras. Os
maus tratos podem causar fissuras e até mesmo o rompimento do lençol de chumbo,
reduzindo o poder de proteção do mesmo e conseqüentemente, sua vida útil.

VALORES TÍPICOS DE DOSES EM DIAGNÓSTICO


RADIOGRAFIA • Radiografia de tórax PA = 0,03 mSv
• Radiografia de abdômen AP = 0,5 mSv
• Pelve AP = 0,2 mSv
• Enema de bário (contraste simples) = 3,1 mSv
FLUOROSCOPIA
• Angiografia cerebral = 3,5 mSv
• Angiografia coronariana = 18 mSv
• Colocação de stent coronariano = 50 mSv
MEDICINA • Screening ósseo (Tomografia computadorizada-99m) = 4,4 mSv
NUCLEAR • Perfusão miocárdica (Tl-201) = 18 mSv
TOMOGRAFIA • Cabeça = 1,3 mSv
COMPUTADORIZA • Tórax = 5,5 mSv
DA • Pelve e abdômen = 8 mSv

ACIDENTES, SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA.

Classificação de acidentes

• Contaminação externa (pele) e interna (penetração no organismo via pele, ingestão


ou inalação)
• Exposição aguda ou crônica

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Providências:

• Isolar a área
• Afastar as pessoas
• Identificar a fonte de contaminação ou irradiação
• Contatar o Supervisor de Proteção Radiológica
• Contactar a Coordenação de Fiscalização Sanitária da Secretaria de Estado de Saúde
sobre a ocorrência para as devidas providências
• Proceder à análise da estimativa de doses
• Descontaminar a área, no caso de fontes não seladas
• Convocar os potencialmente irradiados ou contaminados para se submeterem a
exames médicos
• Analisar o ocorrido e implementar procedimentos para evitar novos acidentes

Principais Causas de Acidentes:

• Falha nas instalações


• Defeitos nos equipamentos de proteção radiológica
• Defeitos dos equipamentos (ex.: tubos de raios X)
• Fadiga do operador
• Horário inadequado de trabalho
• Rotina cansativa e monótona
• Extravio ou furto de fontes
• Incêndio
• Colisão de viatura transportando materiais radioativos
• Relaxamento nas medidas de segurança decorrentes da monotonia da rotina

Medidas preventivas:
• Existência de condições seguras
• Prática de atos seguros
• Personalidade do trabalhador
CAPÍTULO V
OS 15 PRINCIPAIS EXAMES EM TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA
EXAME DE CRANIO
PROGRAMAÇÃO
É realizada a primeira imagem que se chama topograma, normalmente em perfil,
com varredura de 250mm e com parâmetros de exposição menores que os da técnica
normal.
A programação dos cortes segue a LIOM – linha osteo meatal, varrendo da base do
encéfalo até os giros corticais da alta convexidade.

PARÂMETROS
Tipo kV mA Corte W Contraste
150/80
Homem 120 150 5mm 80/50 50ml
130/70
Mulher 100 120 5mm 70/40 50ml
Criança 80 70 3mm 110/60 1ml/kg

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TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

50/30

EXAME DE SEIOS DA FACE


PROGRAMAÇÃO
É realizada a primeira imagem que se chama topograma, normalmente em perfil,
com varredura de 250mm e com parâmetros de exposição menores que os da técnica
normal.
A programação dos cortes segue a linha do palato duro varrendo da face inferior do
palato duro até a face superior do seio frontal.

PARÂMETROS
Tipo kV mA Corte W Contraste

Homem 120 200 5mm 2000/400 50ml

Mulher 100 140 5mm 2000/400 50ml

Criança 80 100 2mm 2000/400 1ml/kg

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EXAME DE OUVIDO
PROGRAMAÇÃO

É realizada a primeira imagem que se chama topograma, normalmente em perfil,


com varredura de 250mm e com parâmetros de exposição menores que os da técnica
normal.
A programação dos cortes segue a LIOM – linha osteo-meatal, varrendo toda a
extensão das células mastóideas.

PARÂMETROS
Tipo kV mA Corte W Contraste

Homem 120 150 1mm 2000/400 50ml

Mulher 100 120 1mm 2000/400 50ml

Criança 80 70 1mm 2000/400 1ml/kg

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EXAME DE ORBITAS
PROGRAMAÇÃO

É realizada a primeira imagem que se chama topograma, normalmente em perfil,


com varredura de 250mm e com parâmetros de exposição menores que os da técnica
normal.
A programação dos cortes segue a LIOM – linha osteo-meatal, varrendo toda a
extensão das células mastóideas.

PARÂMETROS
Tipo kV mA Corte W Contraste

Homem 120 100 2mm 2000/400 50ml

Mulher 100 80 2mm 2000/400 50ml

Criança 80 60 1mm 2000/400 1ml/kg

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EXAME DE COLUNA CERVICAL


PROGRAMAÇÃO

É realizada a primeira imagem que se chama topograma, normalmente em perfil,


com varredura de 300mm e com parâmetros de exposição menores que os da técnica
normal.
A programação dos cortes segue a orientação dos discos intervertebrais,
varrendo o espaço dos forames de conjugação, buscando a varredura completa dos
seguimentos analisados.
PARÂMETROS
Tipo kV mA Corte W Contraste

Homem 250 100 5mm 2000/400 50ml

Mulher 200 80 5mm 2000/400 50ml

Criança 150 60 2mm 2000/400 1ml/kg

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EXAME DE COLUNA LOMBAR E TORÁCICA


PROGRAMAÇÃO
É realizada a primeira imagem que se chama topograma, normalmente em perfil,
com varredura de 500mm e com parâmetros de exposição menores que os da técnica
normal.
A programação dos cortes segue a orientação dos discos intervertebrais,
varrendo o espaço dos forames de conjugação, buscando a varredura completa dos
seguimentos analisados.
PARÂMETROS
Tipo kV mA Corte W Contraste

Homem 250 100 5mm 2000/400 50ml

Mulher 200 80 5mm 2000/400 50ml

Criança 150 60 2mm 2000/400 1ml/kg

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ANGIO TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA CERVICAL E CEREBRAL


PROGRAMAÇÃO

É administrado um volume total de 100 ml de contraste iodado não iônico (com


concentração de 370 mg/ml) numa veia ante-cubital com um cateter de 18 ou 20 gauge, a
um ritmo de infusão de 3 ml/ segundo (utilizando-se um injetor automático).

PARÂMETROS
Tipo kV mA Corte W Contraste

Homem 250 300 1mm 300/50 100ml

Mulher 200 200 1mm 300/50 100ml

Criança 150 160 1mm 400/80 1ml/kg

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EXAME DE PUNHO
PROGRAMAÇÃO

Cortes de 2 ou 3mm de espessura e 2 ou 3mm de espaçamento entre eles se o exame


for realizado corte a corte.
Cortes de 2mm com movimento de mesa de 4mm e reconstrução de 2mm se for
realizado no modo helicoidal.

PARÂMETROS
Tipo kV mA Corte W Contraste

Homem 250 170 3mm 300/50 50ml

Mulher 200 150 3mm 300/50 50ml

Criança 150 100 1mm 400/80 1ml/kg

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EXAME DE ABDOME
PROGRAMAÇÃO

Posicionamento: decúbito dorsal; EIAS eqüidistantes à mesa; braços elevados sobre a


cabeça e apoiados no suporte apropriado; pernas levemente fletidas e apoiadas, para
conforto do paciente.
Para o estudo do abdome a linha inicial será acima da cúpula frênica ou hepática, ou
seja, a que estiver mais elevada, finalizando os cortes na bifurcação da aorta abdominal.

PARÂMETROS
Tipo kV mA Corte W Contraste
350/70
Homem 250 220 5mm 50ml
800/200
350/70
Mulher 200 180 5mm 50ml
800/200
250/50
Criança 150 150 2mm 1ml/kg
600/120

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EXAME DE TÓRAX
PROGRAMAÇÃO
Posicionamento: decúbito dorsal; EIAS eqüidistantes à mesa; braços elevados sobre a
cabeça e apoiados no suporte apropriado; pernas levemente fletidas e apoiadas, para
conforto do paciente
Para o estudo do tórax a linha inicial será acima do primeiro arco costal, na altura da
transição c7-t1 e a linha final na altura acima da cúpula frênica ou hepática.

PARÂMETROS
Tipo kV mA Corte W Contraste
350/70
Homem 250 220 5mm 50ml
800/200
350/70
Mulher 200 180 5mm 50ml
800/200
250/50
Criança 150 150 2mm 1ml/kg
600/120

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EXAME DE COXO FEMURAL

PROGRAMAÇÃO
Posicionamento: decúbito dorsal; EIAS eqüidistantes à mesa; braços elevados sobre a
cabeça e apoiados no suporte apropriado; pernas levemente fletidas e apoiadas, para
conforto do paciente.
Para o estudo das articulações coxofemorais a linha inicial será acima do teto da
articulação, varrendo a porção do fêmur proximal, até a porção inferior do trocânter menor.

PARAMETROS
Tipo kV mA Corte W Contraste
350/70
Homem 250 220 5mm 50ml
800/200
350/70
Mulher 200 180 5mm 50ml
800/200
250/50
Criança 150 150 2mm 1ml/kg
600/120

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EXAME DO JOELHO
PROGRAMAÇÃO

Posicionamento: decúbito dorsal; EIAS eqüidistantes à mesa; braços elevados sobre a


cabeça e apoiados no suporte apropriado; pernas esticadas, eqüidistantes ao centro da
mesa e apoiadas, para conforto do paciente.
Para o estudo do joelho a linha inicial será acima da patela, estudando a porção distal do
fêmur, meniscos e ligamentos; até a porção inferior da articulação tíbio-fibular

PARÂMETROS
Tipo kV mA Corte W Contraste
350/70
Homem 250 150 3mm 50ml
800/200
350/70
Mulher 200 130 3mm 50ml
800/200
250/50
Criança 150 100 2mm 1ml/kg
600/120

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TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

EXAME DO TORNOZELO
PROGRAMAÇÃO

Posicionamento: decúbito dorsal; EIAS eqüidistantes à mesa; braços elevados sobre a


cabeça e apoiados no suporte apropriado; pernas esticadas, eqüidistantes ao centro da
mesa e apoiadas, para conforto do paciente, com os pés fazendo ângulo de 90 graus em
relação à mesa, simetricamente posicionados.
Para o estudo do tornozelo a linha inicial será localizada acima da articulação tíbio -
talar, varrendo comparativamente os pés até a superfície plantar.

PARÂMETROS
Tipo kV mA Corte W Contraste
350/70
Homem 250 150 3mm 50ml
800/200
350/70
Mulher 200 130 3mm 50ml
800/200
250/50
Criança 150 100 2mm 1ml/kg
600/120

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REFERENCIAS
Bibliografia Básica:

1 DOYON, D. Tomografia Computadorizada. Medsi. 2ed.

2 MAZETTI, R. Guia Prático de Tomografia Computadorizada. Rocca. 1ed.


NÓBREGA, Almir da Manual de Técnicas de TOMOGRAFIA
3
COMPUTADORIZADA. Atheneu. 1ed.

Bibliografia Complementar:
OLIVEIRA, Luiz Antônio N Assistência à vida em Radiologia. Colégio Brasileiro
1 de Radiologia (CBR). 4ed.
HENWOOD, Suzane W. Técnicas e Prática na Tomografia Computadorizada
2 Clínica. Guanabara. 2ed.
WEBB, Richard W. Fundamentos de Tomografia Computadorizada do Corpo.
3 Guanabara. 2ed.

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