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MoDULO 2 CAPITULO 5 — CINEMATCA DO TRAUMA Definiggo Ea avaliacdo da.Cena do Acidente, com intuito de se estabelecer um diagnéstico o mais precoce possivel das lesées resultantes da energia, forca e movimentos envolvidos. Primeira Lei de Newton ‘firma que um corpo em repouso permaneceré em repouso e um corpo em movimento permaneceré em movimento, a menos que uma forga externa atue sobre ele. Newton disse que um corpo permanece em repouso. aes ce em movimento... be voces rena ene ose ni ain) Porte keer) {seta om Centre Gaenord Giese Preece interagir. [ako ueano reso be SoMa ese MAO, GARFIELD! estamos acelora: Coster Pees Reece kg © exemplo mais simples, do ponto de vista da observacdo da inércia dos corpos, ¢ aquele dos passageiros num Gnibus. Quando 0 veiculo ¢ brecado, os passageiros tendem a manter-se no seu estado de movimento. Conservacéo da Energia Um objeto em movimento para que ele pare completamente, deve perder toda a sua energia convertendo-a em outra forma de energia, ou transferindo esta energia para outro objeto. LEIDA CONSERVAGAO DAENERGIA Nao se cria eno se destréi ‘energia Ela 36 mada de wma Yorma para outra Lei da Conservacao da Energia Pagina 45 Efeito de Cavitacio Um objeto em movimento atinge 0 corpo humano, ou quando 0 corpo humano em movimento atinge um objeto parado. O tecido do corpo humano é arremessado para longe de sua posico original criando uma cavidade. *_ Cavitacao definitiva: € causada por compressio ou laceracao dos tecidos. * Cavitacdo temporaria: £ causada por estiramento dos tecidos; surge no momento do impacto, os tecidos conservam sua elasticidade e retomam a sua condicéo inicial. Trauma fechado Trauma penetrante Pagina 46 Pagina 47 FASES DO EVENTO + Pré-Evento: inciui os eventos que precedem o incidente, como ingesto de alcool e drogas, doencas preexistentes, estado mental do paciente. Epilepsia Problemas cardiacos I Bebidas alcoélicas Celular Chuva/Pista mothada Pagina 48 ‘+ Evento: Inicia-se no momento do impacto. Estimar a forca de impacto e quantidade de energia transferida para a vitima, Na maioria dos traumas ocorrem trés impactos: (2) 0 impacto dos dois objetos, (2) 0 impacto dos ocupantes com o veiculo, (3) 0 impacto dos éraos dentro dos ocupantes, ‘+ Pés-Evento: Comeca to logo a energia da coliséo é absorvida e o doente é traumatizado. As informagées obtidas reforcam 0 diagnéstico de suspeita. O socorrista deve traduzir estas informagdes em previséo de lesdes e tratamento adequado AVALIANDO A CENA © que Observar? * Observagéo das circunsténcias nas quais ocorreu o evento; * Tipo de colisdo Automobilistica; * Grau de Deformidade do Veiculo. SEGURANGA DA EQUIPE DE SOCORRO SEMPRE SE DARA EM PRIMEIRO LUGAR.” Avaliagao da cena: A avaliagio da cena e da vitima ¢ iniciada muito antes do socorrista chegar ao local do incidente e ao lado da vitima. © despacho inicia o processo através da coleta de dados do informante ou a partir de informagées fornecidas por outras unidades de seguranca publica ou cuidados pré-hospitalares j4 presentes na cena, Durante o deslocamento para a cena, 0 preparo psicolégico para a chamada e a pratica de comunicacéo basica entre os parceiros pode ser um diferencial entre uma cena bem gerenciada e um confronto hostil (ou uma agressio fisica). A boa observacdo, percepcao ¢ habilidades de comunicago so as melhores ferramentas. (© processo de captacio de informagies na cena para 0 socorrista tem inicio logo ao chegar no local do incidente. Antes de entrar em contato com a vitima, o socorrista deve avaliar a cena através de: * Obtengdo de uma impresséio geral da situacéo para a seguranca da cena; + Avaliacéo da causa e resultado do incidente; + Observacéo dos familiares e expectadores. A aparéncia da cena cria uma impressio que influencia toda a avaliacdo, portanto, é essencial que a cena seja avaliada corretamente. E possivel obter muita informac&o apenas visualizando, observando, ouvindo e catalogando quanto mais informacdes possiveis, inclusive os mecanismos de trauma, situacdo presente, nivel geral de seguranca. Uma avaliaco de cena bem feita pode nos revelar até 90% de possiveis lesées nas vitimas envolvidas. ‘A avaliaco da cena inclui dois componentes principai * Seguranga: Verifcar de primero instante ao chegar na cena se a mesma encontra-se segura, se ngo, realizar a seguranga do local com total seguranca propria, afastando expectadores e familiares, removendo riscos potenciais como, contenso de vazamento de combustiveis ou combatendo principios de incéndio dos veiculos envolvidos, acionando companhias elétricas quando envolver redes de eletricidade, acionar apoio para combate incéndio quando houver chamas, entre outros. 1° Seguranca prépria 2°Seguranga da equipedesocorro/resgate 3°Segurancadacena-expectadoresevitimas + Situagdo: Incluem problemas que podem afetar o que e como os socortistas gerenciam o doente, bem como as preocupacies relacionadas diretamente a ele. Tais como: = Como ocorreu = Qual mecanismo de trauma / tipo de coliséo ~ Quantas vitimas ha na cena ~ Qual gravidade das mesmas ~ Triagem para decidir qual delas deve ser atendida primeiro = Necessidade de auxilio mutuo - Qual tipo de ferramentas sera necessério ~ Necessidade de auxilio avancado = Qual melhor tipo de transporte e local para encaminhas as vitimas Pagina 50 TIPOS DE COLISAO Existem varias formas de traumas fechados, porem os incidentes de transito so os mais comuns. Segundo dados da OMS (Organizacdo Mundial da Saude) publicados em 2017, revelam que o transito Brasileiro mata aproximadamente 47 mil pessoas por ano e deixa em média de 400 mil com alguma sequela. Assim tornando o Brasil no quarto colocado nas Américas em nimero de mortes no transito, ficando atrés apenas da Reptiblica Dominicana, Belize e Venezuela, Colisées automobilisticas podem ser divididas em 8 tipos: Frontal: A intensidade do estrago no veiculo indica sua velocidade aproximada no momento do impacto. Quanto maior a velocidade, maior a transferéncia de energia e probabilidade de que os ocupantes tenham lesées graves. Traseiro: Geralmente ocorre quando um vefculo parado ¢ atingido por trés por outro vefculo. Nestas condigées o assento carrega 0 tronco dos ocupantes para frente com grande aceleracdo, mas a cabeca no acompanha este movimento, ocorrendo assim a hiperextens8o do pescoco. Este movimento leva & lesées pelo mecanismo de chicote, leséo potencialmente fatal que pode ser evitada com o uso correto do encosto de cabega e cinto de seguranca, Transversal Se refere as colisies do lado do veiculo capazes de imprimir ao ocupante uma aceleracSo que o afasta do ponto de impacto, Dele podem resultar lesdes semelhantes as do impacto frontal, mas além destas, podem ocorrer lesdes de compressao do tronco e de pelve do lado de coliséo. Por exemplo, impactos do lado do motorista podem levar a fraturas de arcos costais esquerdo e lesdes esqueléticas esquerdas (ex. pelve). Na mesma situaco 0 passageiro tera mais lesdes direitas (principalmente hepaticas). Lateral: Coliso onde dois veiculos ou veiculo e objeto, onde o atrito entre os dois na lateral de ambos, podendo ser de varidveis resultados em estragos aos vefculos e lesGes aos ocupantes. Angular: Neste tipo de impacto, ocorre um misto dos padres entre Frontal ¢ Lateral. Tombamento: Nestas situages, o ocupante se choca contra uma das laterais internas do veiculo, pode ser grave quando o cocupante estiver ou for arremessado para o lado tombado, causando deslocamentos violentos miltiplos, 0 que leva a lesdes mais graves. Capotamento: Nestas situagGes, o ocupante se choca contra qualquer parte da cabine, causando deslocamentos violentos e miiltiplos, 0 que leva a lesdes mais graves. Atropelamento: Envolve pedestre com qualquer tipo de veiculo, situago de alto risco para 0 pedestre e também para pilotos de motocicletas e ciclistas, pois os dispositives de seguranca sao minimos e basicos, assim expondo totalmente a vitima para a coliséo. Colisées de Motocicleta Impacto Frontal +O motociclista colide com 0 guido: Lesées Provaveis: Trauma Craniano, Térax, Abdome, ou Pelve, dependendo da parte do corpo que colidir com 0 uid + © motociclista permanece com os pés nos pedais: Lesdes Provaveis: Fratura Bilateral de Femur. Impacto Angular + AMotocicleta cai sobre o motocicista, ou prensa o motociclsta entre 0 veiculo ¢ 0 objetoatingido. Lesdes Provaveis: Fratura ou leséo extensas de partes moles dos membros superiores, ou inferiores. Impacto com Ejegao + _Alesio ocorre no ponto de impacto, irradiando-se para o resto do corpo a medida que a energia & absorvida. Dispositivos de seguranga para motocicleta iN LAs Pagina 54 Dispositivos de contengao + Cinto de seguranca © uso correto transfere 2 forca do impacto do corpo da vitima para o cinto de seguranca, a pressao do impacto é absorvida pela pelve e pelo térax. Pw ‘Air Bags Absorvem 2 energia, amortecendo o impacto do corpo contra o interior do veiculo, podem causar abrasées; Infiam e desinfiam rapidamente, NAO sao eficientes em impactos traseiro, lateral, capotamento, exceto nos veiculos modernos que possuem air bags traseiros e laterals. + Encosto de cabeca Dispositivo desenvolvido para proteger os ocupantes em colisées traseiras, pols é comum o relato do efeito chicote nos passageiros do veiculo que foi atingido. Ele tem esse nome porque o impacto de um veiculo na traseira de ‘outro projeta & frente os ocupantes do carro que esté adiante, Com a batida, o cinto de seguranca segura 0 corpo das pessoas — mas no 0 pescoco e 2 cabeca. Com isso, a coluna cervical, na regio do pescoco, pode projetar-se rapidamente para frente e, logo em seguida, para trés. Mais ou menos como um elastico ou chicote - dai o nome. Uma das maneiras de prevenir as lesdes na coluna cervical é ajustar corretamente 0 encosto de cabeca do banco. “Por esse motivo 0 apoio no é um item de conforto e nem estético, mas sim um importante item de seguranca”. Ajustando corretamente dispositive, no caso de uma colisdo traseira, o encosto evita uma movimentagao exagerada do pescoco e cabeca. Para fazer'o ajuste, 0 manual do veiculo deve ser consultado, mas normaimente 2 recomendacdo é que a altura do encosto deve estar regulada no centro posterior da cabeca ou até 3 cm acima, ANOTACOES Pagina 56 CAPITULO 6 — RADIO COMUNICACAO DEFINIGAO ‘A comunicac3o humana é um processo que envolve a troca de informagées, utiliza os sistemas simbélicos como suporte para este fim, Esto envolvidos neste processo uma infinidade de maneiras de se comunicar: duas pessoas tendo uma conversa face-a-face, ou através de gestos com as mas, mensagens enviadas utilizando a rede global de telecomunicagées, a fala, a escrita que permitem interagir com as outras pessoas e efetuar algum tipo de troca informacional. Efeito ou meio de comunicar; + Participagio; Aviso; « Informacéo; + Convivencia; Lugar de passagem de um ponto para o outro Radio Comunicagéo — Conceito ‘Agente ou equipamento que permite e proporciona o estabelecimento de ligacées, assegurando rapidez, seguranga e continuidade das trocas de informacées. ‘Onda Portadora E um sinal radioelétrico gerado por um dos estégios ou blocos do equlpamento-rédio, chamado oscilador de radiofrequéncia, cujo sinal cumpre a misao de servir de meio de transporte para um sinal de audiofrequéncia (voz, misica, sinal telegrafico, etc). Audiofrequéncia ‘So as vibragées sonoras que podem ser ouvido pelo ser humano, possuindo frequéncia abaixo de 20KHz. ALFABETO FONETICO UNIVERSAL Transmitir a outra pessoa um pensamento a ser entendido é algo extremamente dificil. Vemios constantemente que ordens dadas ou recados transmitidos so mal entendidos mesmo quando se fala diretamente. ‘ALFABETO N= NOVEMBER O= OSCAR NUMEROS P= PAPA D= DELTA = QUEBEC T= NEGATIVO E = ECHO (eco) R= ROMEU T= PRIMEIRO F = FOXTROT. S= SIERRA ‘SEGUNDO T= TANGO 3= TERCEIRO UNIFORM, ‘QUARTO V= VICTOR. QUINTO. X= XRAY (Ccksrrel) | XINGU_| 6 = SEXTO Y= YANKEE ‘SETIMO ‘OITAVO 9 = NONO Cédigo Q E adotado internacionalmente por Forgas Armadas e trata-se de uma colegio padronizada de trés letras, todas, comecando com a letra "Q". Apesar de os cédigos Q terem sido criados quando 0 rédio usava apenas 0 cédigo Morse, eles continuaram a ser empregados depois da introducao das transmissées por voz. Para evitar confusio, sinals de chamadas tém sido frequentemente limitados a restr "Q" ou tendo uma sequéncia de trés Q embutidos. Histéria do Cédigo Q Criado aproximadamente em 1909 pelo governo britdnico, como uma “lista de abreviacées... preparadas para 0 uso dos navios briténicos e estagies costeiras licenciadas pela Agéncia postal geral". sinais comegando com © cédigo Q facilitou a comunicacdo entre operadores de rédios maritimos que falam linguas diferentes, por isso sua répida adocdo internacionalmente. Um total de 52 cédigos Q aparecem na “lista de abreviacdes para serem usadas na radiocomunicaco", que foi incluida no servico de regulamentacdo anexo a Terceira convengo internacional de radiotelegrafia. A convengéio aconteceu em Londres e foi assinada em 5 de julho de 1912, tornando-se efetiva em 1 de julho de 1913. Codigo Q Significado ‘QAP Permanecer na frequéncia (escuta) ‘QRA [Nome do operador / nome da estagSo ‘QRB (Qual a sua distancia? QRD (Qual a sua localizacao? QRG Frequéncia ou faixa de operacso QRH fariagéo de frequéncia na estacao RI TTonalidade de transmissao (1a 5) ‘QRK Tnteligibiidade dos sinais (1 2 5) QRL [Estou ocupado nao interfira QRM lnterferéncia de outra estacao ‘QRN Tinterferéncia estatica ou atmosférica QRO lAumentar a poténcia da estagao QRP Diminuir poténcia da estacao ‘QRQ ‘Manipular mais rapidamente ‘QRR S.0S. terrestre rs (Manipular mais lentamente, devagar ‘QRT Parar de transmitir ‘QRU face tem algo para mim? QRV Estarei a sua disposics0 Pagina 88 ‘RW. [A estacio "X" me chama em "X" khz/s (canal) ‘QRX ‘Aguarde um pouco na frequéncia (sua vez de transmitir) RY (Quando ser minha vez de transmitir ? QRZ (Quem esta chamando ? QsA lintensidade de sinais (1 a 5 ) Qs Ha fading em seus sinais - ou nos meus (esta variando) Qs0 ‘Sua transmissdo é defeituosa so Taxa, Dinheiro ‘Qs CConfirmado - tudo entendido ‘QsM Repita 0 itimo cémbio (cambio) QSN jocé me escutou 7 ‘so ‘Comunicado direto ou indireto gsr Retransmissio de mensagem de outra Estagao st (Comunicado de interesse geral Qsu TTransmita ou responda em "X" Khz/s (canal) Qsv TTransmita uma série de "V" Qsw TTransmitirei nesta ou em outra frequéncia QSx Escutarei sua chamada em "X" Khz/s (canal) ‘sy fou transmitir em outra frequéncia ou canal Qsz Devo transmitir cada palavra ou grupo? QTA ‘Anule a mensagem anterior are ‘Concordo com a sua contagem de palavras QTc Mensagem, noticia ‘QTH Local da estagio - endereco do operadar Qn (Qual 0 seu destino? an (Qual a sua velocidade? QTR Horas QTs (Queira transmitir seu indicative aru Hordrio de funcionamento da estagao ax Sairei por tempo indeterminado ay [A caminho do local do acidente Qu Recebi seu sinal de urgéncia QUF Recebi seu sinal de perigo (OBS: De QAA a QAZ, é de uso exclusivo do servigo Internacional Aerondutica Pagina 59 ANOTACOES Pagina 60 CAPITULO 7 — ABORDAGEM E AVALIACOES No doente traumatizado multissistémico grave, a prioridade maxima e a identificagio 0 e atendimento répidos de condigées com risco de vida. Mais de 90% dos doentes traumatizados tém somente ferimentos simples que envolvem apenas um sistema (p.ex., uma fratura isolada de membro). Para esses doentes, hé tempo para fazer tanto a avaliago priméria quanto 2 secundéria completas. Para doentes traumatizados graves, 0 socorrista nunca pode fazer mais que uma avaliacdo priméria. A énfase é na avalicéo répida, no inicio da reanimacgo e do transporte ao hospital. Isso no exclui @ necessidade do atendimento pré- hospitalar, isso significa: faca-o mais depressa, faca-o mais eficientemente e faca-o a caminho do hospital. Objetivo: Ao final deste capitulo vocé estara apto a iniciar o atendimento a qualquer vitima de acidentes, através do X - A B CD E do trauma, identificando e manejando situacées que colocam a vida em risco e acionando servicos de apoio. Introdugao: (© momento em que as pessoas se deparam com uma vitima de acidente, geralmente é de grande angiistia; ou seja; O que fazer? Levar rapidamente ao hospital? ‘Acionar 0 socorro? Nao se aproximar? ‘Seguindo um protocolo reconhecido mundialmente que veremos a seguir, é possivel iniciar 0 atendimento a qualquer vitima de acidentes, sendo que, o individuo devidamente preparado, seguramente poderd salvar uma vida, reduzir sequelas e comandar as aces de salvamento até a chegada do socorro especializado. Compreende as etapas: Controle de Cena © Avaliagéo Primaria + Avaliagio Secundéria Controle da Cena Controlar a cena do acidente significa garantir a seguranca no local e analisar o mecanismo de trauma, ‘Seguranga no Local Antes de iniciar 0 atendimento & vitima, voc deve garantir sua prépria condigéo de seguranca, a(s) da(s) vitima(s) e dos demais presentes. De forma alguma se exponha a riscos. Solicte ajuda especializada. Pode ser necessério isolar a rea, sinalizar, acionar servigos de apoio. Bombeiros 193 + Policia 190 ‘© Companhia De Energia Elétrica vEiCULO INCENDIADO? ‘COLISAO CONTRA POSTE DE ENERGIA? Observe: Risco de correr novos acidentes, vazamento de combustivel (risco de explosao), descarga elétrica, desabamento, agresséo fisica, etc. Pagina 61 Mecanismo da leséo ‘Ao mesmo tempo em que garante a seguranca da cena, analise o mecanismo de leso; Tipo de situacées: + Acidente de transito: Verifique a deformidade nos veiculos envolvidos, utilizacao de cinto de seguranca, capacete etc, * Queda: Verifique a altura da queda, parte do corpo que sofreu primeiro impacto etc. Enfim, as recomendacées referentes 8 capitulo de Mecanismo de Trauma. * Agressio fisica: Verifique se existe autoridades (policiais) no local, se 0 agressor jé foi contido ou retirado do local e se 0 objeto ou arma utilizado se encontra na cena. Apés, verificar qual mecanismo do trauma € adequar o melhor tratamento. + Namero de vitimas: Complemente os dados colhendo informacées com as pessoas presentes na cena; "Somente apds garantir seguranca, vocé se aproxima da vitima para iniciar o atendimento!” AVALIAGAO PRIMARIA. © objetivo da avaliagdo primaria é identificar situagdes de ameaga a vida e manejar com elas de imediato. & feita sem movimentar a vitima de sua posicio inicial, salvo em condigdes especiais, como risco de explosio, incéndio, afogamento, desabamento, etc. Inicio da avaliagéo priméria: Aproximar-se e imobilizar a cabeca da vitima com uma, ou ambas as mos quando necessério. Perguntar como ela esta, Determinar se esté responsiva (consciente-acordada). Tentar tranquilizé-la e perguntar 0 que aconteceu. Nesse momento jé esté acontecendo a avaliagdo priméria, Sea vitima encontrar-se de capacete, realize a manobra de retirada com o doente em posicéo neutra (posigéo anatomica). Retirada de capacete O capacete deve ser retirado para 0 processo de avaliacao e sempre em duas pessoas. ‘Ordem de retirada do capacete: 1. Socorrista 1: posiciona acima da cabeca e estabiliza 0 capacete, com as méos espalmadas na lateral; 2. Socorrista 2: segura a mandibula e apoia a nuca, 3. Socorrista 1: assume a retirada do capacete, puxando os lados para fora, com movimentos de balanco (para frente e para trés) lento e controlado. 4, Socorrista 1: assume o controle manual da cabe Passos a segui X. (Exsanguinante) Controle de Hemorragia Grave A. (Airway) Tratamento da via aérea; B. (Breathing) Respiracéo; ©. (Circulation) Circulacao; D. (Desability) Neurolégica (escala de coma de GLASGOW); E. (Exposure) Exposicio. ‘56 se avanca para o passo seguinte apés completar o anterior. X. CONTROLE DE HEMORRAGIA GRAVE ‘As Hemorragias so consideradas como a perda de sangue para fora do sistema circulatorio. As hemorragias podem ser de origem: ~ Arterial: sangue vermelho vivo, esguicha, so as mais perigosas e dificels de controlar; = Venosa: sangue vermelho escuro, flui continuamente, mais comum; ~ Capilar: sangramento mais superficial, flul vagarosamente, facilmente controlavel Hemorragia Intern: - Ferimento profundo; ~ Leso dos érgaos internos; ~ Sangue no aparece*. Hemorragia Externa: - Ferimento visivel; - Lesdo na superficie da pele; - Sangue aparece. Caso nao seja tratado com sucesso, as hemorragias podem causar a disfungdo de um érgo, seguido por varios érgaos simultaneamente, que leva a sindrome de disfuncao miltipla de 6rgaos. es () STOP THE BLEED Pagina 63 @ stop THE BLEED SAVE A LIFE WRAP. WIND SECURE TIME Pagina 64 Aplicacao do Torniquete - Primera opgo apés a compresso em hemorragias massivas; - Ajustar até controle da hemorragia; - Pode ser colocado um segundo torniquete acima do primeiro se necessario; = Verificar desaparecimento do pulso distal; - Anotar a hora de colocagéo 7 3 Remocao do Torniquete - Aplicar curativo compressivo; - Afrouxar lentamente o torniquete; - Observar se produz sangramento; - Se persistir a hemorragia, ajuste novamente o torniquete; - No retirar se houver amputacéo. Pr ht Wa ele Cm Emad lulu lel Colle por isso verificar a possibilidade de retirar.” X — EXSANGUINATE (HEMORRAGIA GRAVE) In ed ee cd Pennant anny Membros ey EEE compressa, gxze ou pano ig rane en eee anes Le Pagina 65 A. TRATAMENTO DE VIAS AEREAS E RESTRICAO DE COLUNA VERTEBRAL Anatomia E Fisiologia Das Vias Aéreas érgaos que compéem as vias aéreas: Nariz / Fossas Nasais / Cavidade Nasal © Oar ao chegar ao nariz é aquecido, umedecido e filtrado, Boca ou Cavidade Oral * érgao do sistema digestivo, porém também tem participacdo no sistema respiratério, canal direcionado a faringe (orofaringe). Faringe * Ao atingir a faringe, érgdo atuante nos sistemas digestivo e respiratorio, existe uma cartilagem denominada epiglote que trabalha como uma vélvula impedindo que alimentos atinjam as vias respiratérias, e assim o ar é conduzido até a laringe, Laringe * Alaringe além de conduzir 0 ar que se dirige aos pulmGes, é 0 local onde se localizam as cordas vocais fundamentais para a fala. Traqueia * A traquela, um tubo eldstico de aproximadamente 12 cm, constituido por Anéis de cartilagem, conduz o ar que esta dentro do térax até se dividirem formando os brénquios. * Via aérea: a via aerea do doente é rapidamente examinada para garantir que esteja permeavel (aberta € limpa) ¢ que no haja perigo de obstrucdo. Se a via aerea estiver comprometid, esta deverd seraberta, inicialmente por metodos manuals (elevacio do mento ou tracdo de mandibula em doentes traumatizados) e a remocéo de sangue, substancias organicas e corpos estranhos deve ser realizada, Se a vitima nao responde esté inconsciente ou desmaiada, pode haver a queda da lingua contra a faringe (fundo da garganta), ¢ uma das causas mais frequentes de obstrucio de vias aéreas. Essa situacdo prejudica a passagem de ar, consequentemente, impede a respiracéo, Pagina 66 Vias aéreas abertar Vias aéreas obstruidas passagem do ar E imperativo manter a permeabilidade das vias aéreas para garantir a entrada de ar. ‘© Obstrucdo das vias aéreas provocada pela queda da lingua. ‘© Abertura das vias aéreas apés a manobra de levacdo do mento ou trago de mandibula. Através da manobra de ELEVAGAO DO MENTO, é possivel tracionar a lingua para frente e liberar as vias aéreas - garantindo a passagem de ar. ATENCAO: Na vitima de trauma no inclinar a cabega para trés — caso a vitima apresente trauma de coluna cervical qualquer mobilizacéo da cabeca pode provocar lesdo de medula e provocar danos irreversiveis (paralisia e até morte). Sangue, vémitos, corpos estranhos, também podem ser causas de obstrucio de vias aéreas. A manobra indicada para desobstruir vias aéreas de sangue ou vomito é 2 de rolamento 90° que vocés verdo no capitulo indicado (remogées). Manobra de Elevacao do Mento (CHIN LIFT) - Técnic + Colocar uma das mos na testa da vitima e aplicar pressdo para trds inclinando a cabega contra ocho; ‘= Com os dedos poledar e indicador da outra mao, segure o queixo abrindo a mandibula. Pagina - 67 ‘Tragao de Mandibula (JAW THRUST) ~ Técnica: Durante o exame e a manipulacéo das vias aéreas, tome muito cuidado para evitar a movimentacdo excessiva da coluna cervical. ‘A cabeca e 0 pescoco da vitima no podem ser hiperextendidos, hiperfletidos ou rodados, para promover 0 estabelecimento de permeabilidade das vias aéreas. Anatomia E Fisiologia Da Coluna Vertebral A coluna vertebral, também chamada de espinha dorsal, estende-se do cranio até a pelve. Ela é responsavel por dois quintos do peso corporal total e & composta por tecido conjuntivo e por uma série de ossos, chamados vértebras, as quais esto sobrepostas em forma de uma coluna, dai o termo coluna vertebral. A coluna vertebral & constituida por 24 vértebras + 5 sacro + 4 céccix € constitui, junto com a cabeca, esterno e costelas, 0 esqueleto axial. Coluna Vertebral - Visdo geral _vertebras vetebras sacro(s1-85) bac ‘+ Superiormente, se articula com o osso occipital (crénio); inferiormente, articula-se com 0 osso do quadril (tliaco). * Acoluna vertebral é dividida em quatro regiées: Cervical, Tordcica, Lombar eSacrococcigea. + S80 33 vértebras ao total, divididas da seguinte forma: 7 cervicais, 12 tordcicas, 5 lombares, 5 sacrais e cerca de 4 coccigeas. EFEITOS Paralisia dos miisculos ligados a respiracdo e dos todos os musculos dos membros superiores e inferiores. Geralmente ela é fatal. Pernas paralisadas, discreta capacidade de flexio dos membros superiores. Paralisia dos membros inferiores e parte dos punhos e das mos, 0 movimento dos ombros e a flexo do cotovelo esto, relativamente preservados. Paralisia dos membros inferiores e tronco, Ptose palpebral, auséncia de sudorese na Paralisia e perda de sensibilidade abaixo da virilia. Diferentes padrées de fraqueza e entorpecimento dos membros inferiores. Pagina 70 *Aperdadocontroledabexigaedointestinoécomumno caso de lesdo grave em qualquer ponto da coluna vertebral Pagina 1 + Restricao da coluna vertebral Existe a suspeita de que todo doente traumatizado com mecanismo de leséo contundente significativo apresenta leséo medular até que esta seja definitivamente descartada, Portanto, ao estabelecer uma Via aérea pervea, a possibilidade de leso na coluna cevical deve ser sempre conciderada. Pois um movimento excessivo em. quaquer direc3o pode produzir ou agravar 0 dano neurologico em decorréncia da compressio éssea da medula espinhal e presenca de fratura de coluna vertebral. Com isto devemos fazer a seguinte analize: Restricao de Movimento da Coluna Vertebral - Avaliacao coe ore ono Estado mental alterado Pare annoys ‘u intoxicago presente Pees Dor emlinha média nas costas ¢/ou sintomas ‘Sinais neurolégicos alterados ¢/ou sintomas Dee eet er on Peers n ty) REO ene keen ne eee see EEE Se eee Paciente direto para limitar o movimento da coluna Estabilizar manualmente a coluna conforme necessério ‘Aplicar Colar Cervical Posicionado 0 paciente eee Empé [ Sentado [ Supine Orientar paciente para Guile © abaixe o paciente até a ‘Mortar maca de colher sentarse prancha rigida em paciente culdadosamente —<—— [Maca Scoop) encostado na macade Transporte longo Traneporte curto | Move opaciente para | ambuinas ‘Remova o paciente da prancha | | Paciente pode permanecer em | | "ea da ambulancia ¢ com movimento minimo da prancha yernave 3 Seo08: coluna vertebral Protejao paciente na maca Transporte Pagina nR Se a vitima apresentar alteracdo par a restricéo da coluna, a solucdo é garantir que a cabeca e o pescoco sejam manualmente mantidos na posigSo neutra (estabilizados) durante todo 0 processo de avaliago, especialmente na abertura de vias aéreas e realizacdo de ventiacdo necesséria. ces Me Consideram-se potencialmente portadores de lesio de coluna cervical: ‘Todas as vitimas politraumatizadas (miitiplas lesdes);, ‘Com alteraco do nivel de consciéncia de causa desconhecida; Com qualquer ferimento acima do nivel das claviculas. Para a adequada avaliacao das vias aéreas a vitima deve estar deitada. Caso esteje de brucos (dectibito ventral), 0 socorrista deve girar 0 corpo da mesma “em bloco”, de forma que a cabeca, pescogo, ombros e tronco mantenham-se alinhados (manobra de rolamento 180°). Isto para evitar danos na medula caso a vitima tenha fratura de coluna vertebral. No caso de vémitos ou sangramentos de vias aéreas a vitima deve ser rodada em bloco para desobstruir vias aéreas, B. RESPIRACAO. Anatomia E Fisiologia Do Sistema Respiratorio Respirago é um proceso mecénico onde a inspiraco e expiracao fazem parte. ‘+ Inspiragao ¢ o proceso de entrada de ar (pela cavidade nasal) + Expiragdo é 0 processo de saida de ar (diafragma localizado na base do pulmao, miisculos intercostais). Quando nao se mantem a oxigenacdo e a ventilacdo, 0 corre uma lesdo cerebral secundaria, que agrava a leséo primaria causada pelo trauma inicial. fossas nasais OeNZ s3, faringe boca — laringe traqueia _y brénquios pleura bronquiolos auesloa costelas “sie pulmonares \ oY diafragi Yv Diafragma Possui caracteristicas tanto de mésculo voluntério e involuntari Tem a forma de uma cuipula; Separa 0 térax do abdémen; Contrai durante inspiragéo; Relaxa durante expiracao, Processo Respiratério— Inspiragéo * Contracdo do diafragma e dos misculos intercostais, aumentando o tamanho da cavidade torécica; © Apressao nos pulmées diminui; © Oarflui para os pulmées. Processo Respiratério ~ Expiracdo +O diafragma e os misculos intercostais relaxam; + Com o relaxamento dos miisculos, as dimensdes do torax di * A pressao nos pulmées aumenta; Ar flui para fora dos pulmées, Controle da Respiracao ‘+ O tronco cerebral controla a respiragio; ‘+ Aumenta a taxa de respiracdo se o nivel de diéxido de carbono no sangue tornar- se muito alto. Hiperventilacao: * Elevacéo na frequéncia respiratéria. Hipéxia: ‘© Diminuigdo do oxigénio nos tecidos. Pagina 14 Hipoxemia © Diminuigo de oxigénio no sangue. Reconhecimento de Respiraio Inadequada Ritmo irregular; + Respiracdo ardua; * Retragdes Musculares; ‘= Palido ou Cianético; Frio, pegajoso; * Taxa de respiracio elevada. Anatomia da Crianca e do Bebé © Estruturam menos rigidas; ‘WAA menores; + Allingua é proporcionalmente mais larga; Dependente do diafragma para respirar Para receber 0 oxigénio (02) presente na atmosfera e eliminar diéxido de carbono (CO2), os seres humanos precisam de todos os érgaos presentes no sistema respiratorio para fazer as trocas gasosas. Os érgios responsaveis por este proceso séo: fossas nasais, faringe, laringe, traqueia, brénquios e alvéolos pulmonares. érgos do sistema respiratério Nariz ou Fossas Nasais, * Oar ao chegar ao nariz é aquecido, umedecido e filtrado. Faringe + Ao atingir a faringe, érgdo atuante nos sistemas digestivo e respiratorio, existe uma cartilage denominada epiglote que trabalha como’ uma vélvula impedindo que alimentos atinjam as vias respiratorias, e assim o ar é conduzido até a laringe. Laringe * Alaringe além de conduzir 0 ar que se dirige aos pulmées, é 0 local onde se localizam as cordas vocais, fundamentals para a fala, Traqueia * A traqueia, um tubo eldstico de aproximadamente 12 cm, constituido por ‘© Anéis de cartilagem, conduz ar que esta dentro do térax até se dividirem formando os brénquios. Brénquios * Os brénquios so formados por 2 ramificacdes da traqueia que chegam até os pulmées. Entram nos pulmées onde sofrem varias bifurcagées sendo transformados em bronquiolos. Alvéolos pulmonares ‘* Formadas por células epiteliais com caracteristicas achatadas os alvéolos pulmonares so pequenos sacos localizados no final dos menores bronquiolos. Sao rodeados de vasos sanguineos, onde ocorre a hematose (trocas gasosas), Pulmées * Os pulmées so érgaos esponjosos, envolvides por uma camada de tecido denominado * Pleura. So constituidos pelos bronquiolos, alvéolos e vasos sanguineos. Transporte dos gases respiratérios © oxigénio € transportado pela hemoglobina, uma metaloprotefna constituida de ferro, que esté presente nas hemécias (glébulos vermelhos). O oxigénio dentro dos alvéolos pulmonares difunde-se até os capilares sanguineos penetrando nas hemécias, onde se liga com a hemoglobina, sendo 0 gas carbénico jogado para fora. Este processo denomina-se hematose, Pagina 15 © processo nos tecidos acontece quando 0 gas oxigénio desliga-se das moléculas de hemoglobina sendo difundido pelo liquido tissular chegando até as células. As células liberam 0 gas carbénico que reage com a agua formando 0 dcido carbénico que logo é difundido no plasma do sangue. Movimentos Respiratérios 0 processo de respiracao é dividido em dois movimentos: Inspirac&o: Através da contracéo do diafragma e dos miisculos intercostais, a inspiracéo, promove a entrada de ar dentro do organismo. O ar inspirado contém cerca de 20% de oxigénio e apenas 0,04% de gis carbénico. Expiragdo: Através do relaxamento do diafragma e dos miisculos intercostais, a expiracdo, promove a saida de ar dos pulmées. O ar expirado contém 16% de oxigénio e 4,6 % de gas carbénico. => Entrada de ar aida ce a1 Mitsuo relaxarn, Caixa toracica se ontrainga @ cabs3 ‘Sepande ‘erecce Pecan (move-se pare cima) Ritmo Respiratério © controle da respiragio é realizado pelo centro respiratério localizado no Bulbo raquidiano, que se caracteriza principalmente nas concentracées de gas carbénico presente no sangue. Quando a concentracéo de gas carbénico estd alta a consequéncia ¢ a frequéncia respiratéria aumentar. Do contrario quando a concentragio do gas carbénico esta baixa a frequéncia cai ‘A Importancia da Respiragéo A respiragao é fundamental para manter o bom funcionamento dos pulmées e de todo corpo humano, sendo essencial para a vida. A respiracio correta gera uma série de beneficios ao organismo onde produzem presses no ventre que atuam de forma eficiente e direta melhorando a digestéo. ‘Também contribui para eliminar as toxinas que se formam no corpo, modificando os residuos, equilibrando as fungdes orgGnicas e ajudando no fortalecimento de organismos debilitados. Estudos relatam que tornar a respirago mais lenta e profunda ajuda a acalmar e relaxar o organismo, diminuindo as batidas do coracéo. Além disso, a respirago correta ajuda melhorar a elasticidade dos pulmées, mantendo um bom equilibrio entre os gases no corpo. © primeiro passo é fornecer eficazmente 0 oxigénio para o pulmGes do doente para ajudar a manter 0 proceso metabélico aerdbico. A hipéxia é resultante da ventilacdo inadequada dos pulmes e pode conduzir 8 auséncia de oxigénio tecidual do doente. Uma vez a via aérea do doente esta permedvel, 2 qualidade e quantidade da ventilacao devem ser avaliadas e mantidas nos padres normals. A frequéncia ventilatéria pode ser © APNETA: Auséncia ventilatéria (0 Ventilagées por minuto); * BRADIPNEIA: Frequéncia ventilatéria lenta podendo indicar isquemia cerebral (inferior a 10 Rpm), 0 socorrista deve empregar o dispositive Bolsa Valvula Mascara incluindo oxigénio, assim assumindo completamente a respiracdo do doente mantendo a sua saturacao superior a 90%; ‘© EUPNEIA: Frequéncia ventilatéria normal, (de 10 8 20 Rpm); * TAQUIPNEIA: A frequéncia ventilatéria se mantem entre 20 30 Rpm. O doente deverd ser observado atentamente para verificar se esté melhorando ou piorando. O aumento da frequéncia se dé pelo acumulo de diéxido de carbono ou diminuigdo de oxigénio no sangue. * TAQUIPNEIA SEVERA: E quando a frequéncia ventilatéria ultrapassa 30 Rpm, indicando hipoxia, metabolismo anaerébico ou ambos, com acidose resultante, Iniciar respiragdo artificial Resumindo, se a vitima ndo responde normalmente, examine as vias aéreas: Se obstruidas, utilize a manobra adequada para desobstrui-a; Examine a ventilago: se ausente ~ inicie a respiragio artifical Se presente — analise sua qualidade e passe para passo C . CIRCULAGAO Anatomia E Fisiologia Do Sistema Circulatério O sistema circulatorio & um conjunto de érago responsével por levar oxigénio e nutrientes para 0 corpo. Outras funges desse sistema so levar substncias que no sero mais usadas pelo corpo para 0s érgos que irdo expulsé- las e também limpar os canais por onde o sangue passa. Muitas vezes, esse canal fica com impurezas como gordura, pode até ser totalmente obstruido, levando a um infarto. Principais érgos do Sistema Circulatério + Coragdo: é 0 “motor” do sistema circulatério. Sua fungio é bombear o sangue, de forma que chegue a todo corpo. Com isso, 0 sangue que contém oxigénio pode alimentar a células do corpo, Uma circulagdo completa inclui duas passagens pelo corago: uma em dirego ao corpo e a outra em dirego ao pulmo. Pagina 11

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