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Universidade Federal do Paraná

Setor de Tecnologia
Departamento de Hidráulica e Saneamento

TH029 - Saneamento Ambiental II


8º Semestre do
Curso de Engenharia Civil

Prof. Regina Tiemy Kishi


Turma B - 3ª e 5ª feiras: 15:30h – 17:30h - Sala: PH03
https://docs.ufpr.br/~rtkishi.dhs/TH029

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Programa da disciplina
http://www.dhs.ufpr.br/graduacao/
• Parte 1
– Água pluvial – Drenagem urbana
• Parte 2 1ºBimestre
– Efluentes líquidos

COLETA
Sistema de
Esgotamento
Sanitário DISPOSIÇÃO
TRATAMENTO
FINAL 2ºBimestre

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Importância
• Saúde pública Sistema
quaternário de
tratamento
• Proteção de fontes de água
• Proteção do ecossistema aquático

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Cobertura do sistema de coleta e tratamento de esgoto

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http://www.unep.org/dewa/vital
water/article50.html

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Cobertura do sistema de coleta e tratamento de esgoto
no Brasil

BRASIL 48% - fossas sépticas


Municípios sem coleta de esgoto: 47,8%; 42% - valas abertas
Municípios que só coletam o esgoto: 32,0%; 10% - ???
Municípios que coletam e tratam o esgoto: 20,2%.

População com esgoto coletado e tratado: 16% do total;


População com esgoto coletado e lançado bruto: 30% do total;
População com esgoto sem coleta e lançado: 54% do total

Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2000


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Efluentes domésticos
Panorama 2000
Proporção de Moradores por tipo de Instalação Sanitária

Não tem instalação sanitária

Não sabe o tipo de escoadouro

Outro escoadouro

Rio, lago ou mar BR

Vala PR
MT
Fossa rudimendar

Fossa séptica

Rede geral de esgoto ou pluvial

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Fonte: IBGE/Censos Demográficos

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Coleta de esgoto

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Tratamento de esgoto

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Projetos de engenharia
Aspectos importantes na
seleção do tipo de
tratamento de efluentes:
• Eficiência (desejada ou
exigida por legislação)
• Confiabilidade
• Disposição do lodo
• Requisitos de área
• Impactos ambientais
• Custos de operação
• Custos de implantação
• Sustentabilidade
• Simplicidade

Lodos Ativados
Drenagem urbana
Águas urbana: atualmente 75% da população do Brasil ocupa o espaço urbano.
Enchentes, produção de sedimentos e qualidade da água são problemas sérios
encontrados em grande parte das cidades brasileiras

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Corpos receptores
rio Citarum, na Indonésia

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Quase 100% de
coleta de esgoto

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Córrego do Aviário Municipal

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Julho/2018

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Conexão dos sistemas de saneamento
• Problemas nas redes
coletoras de esgoto → rede
pluvial → rio

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• Resíduos sólidos →
rede pluvial → rio

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Programa
1. Importância do Sistema de Esgoto Sanitário. Concepção dos Sistemas de Esgotamento
Sanitário: Coleta, Tratamento e Disposição Final. Sistemas Centralizados e Descentralizados;
2. Redes de Esgotamento Sanitário: Redes Convencionais e Condominiais, Parâmetros de
Projeto e Dimensionamento;
3. Características do Esgoto: Físicas, Químicas e Biológicas. Matéria Orgânica, Nutrientes,
Patógenos, Metais Pesados;
4. Disposição Final do Esgoto: Sobre o Solo, com Avaliação de Impactos, Sobre Cursos
Hídricos Superficiais, com Análise da Capacidade de Autodepuração;
5. Princípios do Tratamento do Esgoto: Físicos, Químicos e Biológicos. Tipologia do
Tratamento Biológico: Processos Anaeróbios e Aeróbios de Tratamento, Lagoas de
Estabilização. Biossólidos;
6. Sistemas de Drenagem Urbana: Micro drenagem, Macro drenagem, Dispositivos de
Detenção e Retenção, Parâmetros de Projeto e Dimensionamento, Controle da Erosão
Urbana, Qualidade e Aproveitamento de Águas Pluviais.
7. Reúso da Água: Reúso de Água como Medida de Conservação; Tipologia do Reúso de Água;
Requisitos de Qualidade para o Reúso de Água; Custos, Benefícios e Riscos do Reúso de
Água; Avaliação da Potencialidade do Reúso de Água. Aproveitamento de Águas Pluviais.
8. Sistemas Descentralizados de Esgotamento Sanitário e de Drenagem para Áreas Peri-
urbanas e Rurais: Coleta, Tratamento e Disposição Final.
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Objetivos

• Desenvolver a capacidade de:


– Concepção de Sistemas de Drenagem Pluvial
Urbana;
– Dimensionamento de Sistemas de Coleta,
Transporte e Tratamento de Esgotos Sanitários;
– Proposição de Soluções Técnicas Sustentáveis;
– Análise Crítica das Soluções Propostas.
IMPORTANTE:
• Imprescindível estudo em literatura recomendada e/ou outros livros.
• Slides não são material de estudo!

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Literatura Recomendada
• AISSE, Miguel M. Sistemas Econômicos de Tratamento de Esgotos
Sanitários. Rio de Janeiro, ABES, 2000.
• FENDRICH, Roberto et al. Drenagem e Controle da Erosão Urbana.
Curitiba, Ed. Champagnat. 1997.
• SANTOS, Daniel Costa dos. Caderno de Saneamento Ambiental:
Sistemas de Esgotamento Sanitário. UFPR/DHS.
• NUVOLARI, Ariovaldo. 2003. Esgoto Sanitário; coleta, transporte,
tratamento e reuso
• ALEM SOBRINHO & TSUTIYA. 1999. Coleta e transporte de esgoto.
• Jordão e Pessoa. Tratamento de esgoto doméstico.
• METCALF & EDDY. 1991. Wastewater Engineering. Treatment,
Disposal and Reuse. 3.Edition.
• AZEVEDO NETTO. 1998. Manual de Hidráulica. Ed. Edhard Blucher.
8.Ed.

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Literatura complementar
• BRASIL. Resolução CONAMA 357. Brasília, Ministério do Meio Ambiente.
2005.
• FENDRICH, Roberto. Chuvas intensas para obras de drenagem no Estado
do Paraná. Curitiba, Editor, 2003.
• FENDRICH, Roberto. Canais de drenagem em pequenas bacias
hidrográficas. Curitiba, Editor, 2008.
• FENDRICH, Roberto. Manual de Aproveitamento de Águas Pluviais (100
maneiras práticas). Curitiba, Editor. 2009.
• NBR 7229. Projeto de Tanques Sépticos. Rio de Janeiro, ABNT, 1997.
• NBR 13969. Tanques Sépticos – Unidades de tratamento complementar e
disposição final dos efluentes líquidos – Projetos, construção e operação.
Rio de Janeiro, ABNT, 1997.
• NBR 15.527. Aproveitamento Não Potável de Águas Pluviais de
Coberturas. São Paulo, ABNT. 2007.
• NBR 12209. Projeto de Estações de Tratamento de Esgoto Sanitário. Rio de
Janeiro, ABNT. 2009.
• Catálogos Técnicos.

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Procedimentos didáticos
• Aulas expositivo-dialogadas
– Conteúdos curriculares teóricos e exemplos de
aplicação
– Slides disponíveis em:
https://docs.ufpr.br/~rtkishi.dhs/TH029
• Trabalho
Avaliação da disciplina
• Duas avaliações escritas ao longo do semestre, mais o exame final;
– As avaliações e o exame final terão 2 horas de duração;
– As provas serão sem consulta;
– Haverá somente uma prova de segunda chamada e constará de toda a matéria do semestre;
• Um trabalho em grupo
– Avaliação: conteúdo, apresentação oral, avaliação individual de cada componente, participação nos
debates, organização entre equipes
• Datas das provas:
– 1o TE: 01/10/19
– 2º TE: 21/11/19
– Segunda chamada: 5/12/19
– Exame final: 10/12/19
Avaliação da disciplina
• NOTA: Prova com peso 7 e Trabalho com peso 3
• Se N ≥ 7,0
– Não precisa fazer o exame final
– Nota da disciplina: M=P
• Se N < 7,0
– Exame final (F) é obrigatório, cobrindo todo o conteúdo ministrado no
semestre
– Nota da disciplina: M=(N+F)/2
• Critério de avaliação:
– M ≥ 5,0 e frequência nas aulas ≥ 75% → Aprovado(a)
– M < 5,0 ou frequência nas aulas < 75% → Reprovado(a)
Regras durante as provas
• A prova é individual.
• Formulário fornecido pelo professor
• A interpretação faz parte da questão. Dúvidas e perguntas serão respondidas
somente com relação à impressão da prova.
• Deve-se demonstrar o raciocínio usado no desenvolvimento de cada questão.
Respostas sem a apresentação do desenvolvimento não serão consideradas.
Respostas sem a apresentação das unidades serão descontadas.
• Após o início da prova não serão permitidas saídas do recinto da realização da
prova.
• Os telefones celulares deverão permanecer desligados e guardados (não podem
ser usados como calculadoras, nem como relógio)
• Calculadoras programáveis são proibidas.
• Favor usar grafite macio (B ou 2B) ou caneta
• Programa da disciplina:
– http://www.dhs.ufpr.br/graduacao/
• Publicação das notas:
– Edital no Bloco V
– http://www.dhs.ufpr.br/Editais/index.htm
• Material das aulas:
– https://docs.ufpr.br/~rtkishi.dhs/TH029/
IMPORTANTE:
• Imprescindível estudo em literatura recomendada e/ou outros livros.
• Slides não são material de estudo!

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