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Animais de Odin

Vamos falar um pouco sobre algumas das mais belas criaturas que nos são pintadas em nossa
imaginação. Primeiro, falaremos de Huginn e Muninn, os corvos de Odin. Nas Eddas - e
também no significado de seus nomes - são relatados como a memória e o pensamento do
Grande Pai. Todos os dias os corvos saem pela Terra, vigilantes, e ao retornar, sussurram tudo
que viram e ouviram aos ouvidos de Odin - O Grande Pai deu o dom da fala para Hugin e
Munin. Odin, pela capacidade limitada de sua visão, não teria eficiência para observar toda
Midgard e Asgard. Quando os corvos são mortos, Odin pronuncia suas sagradas Runas e os
fazem retornar para seu salão. Os corvos, quando eram vistos em campos de batalhas, faziam
com que os guerreiros soubessem que Odin estava olhando por eles.

Além dos corvos, o Grande Pai também é guardado por dois lobos: Geri e Freki. Os lobos que
estão sempre ao lado do Grande Pai. Após as batalhas, Odin caminha sobre os corpos mortos
enquanto Geri e Freki os devoram. Ambos têm como tradução “a gulodice” ou “o voraz”.
Durante os banquetes - ou mesmo em oferendas - Odin dá a eles toda a carne, pois ele se
alimenta apenas de Hidromel. Os lobos simbolizam poder, pois os reis Anglo-saxões também
tinham lobos aos pés de seus tronos.

Nota:
Na incursão cristã, o corvo, pelo fato de aparecer sempre em dias escuros, após as chuvas ou
após uma batalha sangrenta, era tido como “mau agouro”.
Os corvos não são necessariamente necrófagos. São classificados como onívoros. No Brasil, o
único pássaro da família dos corvídeos é a Gralha Azul.

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