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NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 13697 Segunda ecigao 24.08.2011 Vala a partir de "24100.2010 Equipamento de protecao respiratoria — Filtros para particulas Respiratory protective devices — Particle fters Ics 13340 ISBN o7e-ss-o7-02230-5 [Numero de reeréncia Qi sexi ABNT NBR 13697-2010 TECNICAS 13 péginas © ABNT 2010 ABNT NBR 136972010 © aan 2010 Todos cs dreies reservades. A menos que especicado de auto modo, nerhuma pate deta puicarzo pode ser reproaun ou Usa por qualaser mel, sletronco au mecanca, ncundo fetocopla @ Micrti, =m Der Por (eoito da ABN. 2ant ‘AuTieze de Malo, 49-26" andar 2oas1-901- Ro de Janera Rl Jarre 6521 9974-9200 Fax s§5.21 S074 2346 sbet@abntoig wormage [© AONT 2010- Toso or rots resarndoe ABNT NBR 13697:2010 Classiticagio 5 Requisitos.. 51 Requisitos gerais 52 Materiais. 53 Conexao : 54 Resistencia a vibracio.. 55 _Resistancia a temperatur =a 5.6 _Resisténcia a respiracao.. 4 5.7 Penetragao. 6 Amostragem 7 Métodos de ensaio.. Inspegao visual Condicionamento térmico. Condicionamento de vibragao. Aparelhagem ce ennennnnn Procedimento Ensaio de resisténcia & respiragao = Aparelhagem nen xisniinerenoniarsi Procedimento 8 Ensaios de penetracao Ensaio de penetragao com cloreto de sédio.. Ensalo de penetracio com dleo de paratina ou dioctlftalato (OOP), Marcagao. Geral Fitts .. Embalagem.. 10 Instrugaes de uso ... Bibliogratia unm inner Figuras Figura 1 - Equipamento para ensaio de vibracao . Figura 2 - Equipamento para ensaio de resistencia a respiracao. Figura 3 ~ Pictogramas enna sen (© ABNT 2010: Todo ox oor rsenacor i ABNT NBR 13697:2010 Tobelas Tabela 1 ~ Resisténcia maxima a respiracao dos filtros para particulas. Tabela 2 ~ Penetracdo maxima permitida. Tabela 3 - Amostragem ‘Tabela 4 ~ Parametros do aerossol de cloreto de sédio. Tabela 5 ~ Parametros do aerosol oleoso ‘ wv ‘@ABNT 2010- Tadeo: rots receredoe ABNT NBR 13697:2010 Prefacio ‘A Associagdo Brasileira de Notas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalizacao. As Normas Brasileiras, cujo contetido 6 de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB). dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNT/ONS) e das Comissdes de Estudo Especiais (ABNT/CEE), sao elaboradas por Comissoes de Estudo (CE), formadas por representantes. dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laborat6ros e outros). (Os Documentos Técnicos ABNT so elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2 ‘A Associacdo Brasieira de Normas Técnicas (ABNT) chama atencdo para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente, A ABNT nao deve ser considerada responsével pela identiicagao de quaisquer diretos de patentes. ‘A ABNT NBR 13687 foi elaborada no Comité Brasileio de Ecuipamentos de Protecdo Individual (ABNTICB-32), pola Comisstio de Estudo do Equipamentos de Protegio Respiratdria para Profissionals dda Indistiia (CE-32:002.01). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n? 04, {de 12.04.2010 a 10.06.2010, com o numero de Projeto ABNT NBR 13697, Esta Norma é baseada na EN 143:2000. Esta segunda edigao cancela © substtui a edigéo anterior (ABNT NBR 19697:1996), @ qual foi tecnicamente revisada. © Escopo desta Norma Brasileira em inglés ¢ 0 seguinte: Scope This Standard specifies the particle fiters requirements for use as part of non-powered air puntying respirators This Standard doesn't apply to escape apparatus and fitering facepieces. NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 13697:2010 Equipamento de protecao respiratéria — Filtros para particulas 1. Escopo Esta Norma especifica os requisites de fitros para particulas para uso como parte de equipamentos de protego resplratéra do tipo puricador de ar ndo motorizado, Esta Norma nao se aplica aos respiradores de fuga @ as pegas semifacias fitrantes para particulas. 2. Referéncia normativa (© documento telacionado a seguir ¢ indispensdvel a aplicapao deste documento. Para referéncias datadas, aplicam-se somento as edicdes citadas. Para referéncias néo datadas, aplicam-se as edigoes mais recentes do referide documento (incluindo emendas). ABNT NBR 12543, Equipamentos de protegao respiraténa ~ Termnologia 3 Termose d igdes Para os efeitos deste documento, aplicar-se os termos e definigdes da ABNT NBR 12543 ¢ os seguintes. 34 filtro eletrostitico filtro para particulas no qual o mecanismo de captura preponderante dove-se as forgas oletrostaticas 32 filtro meeanico fitro para particulas no qual o mecanismo de captura das particulas deve-se principalmente &s forcas de indicia, intercepiagao direta, movimento browniano, entre outros, & no qual a ago eletrostatica 6 muito pequena filtro destinado a reter aerocisperséides NOTA Dependendo dos mecanismos de captura das paticulas elas floras, ofitro pode cer de doi tipos: macinico ou eletrostatica, 34 penetragao relagao porcentual entre a concentragao do aerossol de ensaio, medida na caida ena entrada de um filtro para particulas, onsaiaco em condigses espociicadas 4 Classificagao De acordo com onivel de penetragao de aerosol e de resisténcia & respiragao medidas nas condigoes de ensalo, os fittos para particulas podem ser classificados em P1, P2.¢ P3. (© ABT 2010- Tos ox datos reservar 1 ABNT NBR 13697:2010 Os ftros de classe P1, P2 € PS so subdivididos de acordo com a sua capacidade de remover par- ticulas sdlidas e liquidas (SL, aprovados nos ensaios com aerossol de cloreto de séio © de dleo de parafina ou de dioct talato, realizados de acordo com 7.5.1 @ 7.5.2, raspectivamente), ou somente Solidas (S, aprovados no ensaio com aerossol de cloreto de s6uio, realizado de acordo com 7.5.1). {A protegao proporcionada por um fiir de classe P2 ou P3 inclui aquela proporcionada por um fro de classe ou classes interiors. 5 Requisitos 5.1 Requisitos gerais 5.1.1 Em todos os ensaios, todas as amostras deve satistazer todos 05 requisitos especiticados nesta Norma, 5.1.2. Os ensaios devem ser realizados nas condigdes de temperatura e umidade ambientes. 5.1.3 _ Os ensaios devern sor conduzidos de tal modo que o ar ou 0 aerosol de ensaio passe através de toda a superticie de entrada do ar do fir. 5.1.4 Quando dois ou mais fitros sao projetados para serem usados em patalelo em uma pega fa- ial, se ensaiados em separado, a vazéo de ensaio deve ser dvidida igualmente pelo numero de filtros, ‘Se, porém: 'a)_cada um deles puder ser usado como filo tnico em outro respirador do fabricante, a vazio de ar ‘no ensaio em cada filtro deve ser a indicada nas Tablas 1 © Pix 6 2 Varlagto maxima da resistencia a respirago entre 0s tts: Prridia 6 a rosistOncia a respiragdo média dos fitros. centdo 0 ftro pode ser ensaiado como um fitro Unico com vazo proporcional. Se as resisténcias dos fitros nao obedecerem a esta equacdo, 0s fitros devem ser ensaiados com a vazao total 5.1.5 Quando um fro de itros maiplos é enselado com vazBo proporcional, devem ser obedecidos (0s requisitos de resistencia & respiracdo (ver 5.6) e de penetragao (ver 5.7). 5.1.6 Os valores especificados nesta Norma so expressos em valores nominais. Exciuindo limites de temperatura, valores no especificados como maximo ou minimo esto sujeitos a uma tolerancia de + 5 %. A temperatura ambiente deve estar entre 15 °C e 30 “C, estando os limites de temperatura sujeltes a uma exatidéo de * 1 °C. 2 ‘OABNT 2010- Teds ox rote reserndoe ABNT NBR 13697:2010 5.2. Materiais 5.2.1 Ofitro deve ser feito de material que suporte o manuseio, uso normal e exposicdes a tempera- {uras, umidades e almosferes corrosivas daqueles ambientes onde vai ser usado. A estrutura do cartu- cho do ltro (se houver), na embalagem nao violada, dentro do prazo de validade, nao deve apresentar danos ocasionados polos componentas do melo fitrante, como, por exemplo, sinais de corrosso. 8.2.2 Qualquer material liberado pelo meio fitrante e pelo fluxo de ar através deste meio nao deve constituir isco ou inebmado para o usuario. 5.2.3. Os requisitos descrtos em 5.2.1 e 5.2.2 devem ser avalados por inspepdo visual (ver 7.1). Observar, por exemplo, 620 filtro 6 quebradigo ao manuselo, se apresenta sinais de deterioragao (cor osao, umidade, sujidades, irregularidade na zona de selagem etc.) 5.3 Conexio 5.3.1 Acconexdo entre o filtro @ a pega facial deve ser firme o suticiente para que o filtro (@ acessé- rios, s0 existentes) ndo se cesprenda durante o manuseio @ o uso @ no aprasente vazamento de ar observavel por inspecao visual 5.3.2. Se um ilo for projetado para ser usado em paralelo, sua conexdo no deve permitir 0 Seu Uso em pegas facials que user um 56 tr, a nao ser que cada filtro do par salistaga os requisitos de Penetragdo @ resisténcia a respiracé. 5.3.3.0 flro deve sor montado @ removido da pega facial som 0 uso de forramentas © dove ser pro- jtado ou marcade de modo a evitar montagem incorreta. 5.3.4 A conexdo entre o fro © @ pega facial pode ser feita de modo permanente, por rosca ou por conector espacial 5.3.5 Os requisites descritos em 5.9.1 a 5.3.4 devem ser avallados por inspecdo visual (ver 7.1) 5.4 Resisténcia a vibragao 5.4.1 Osfitros devem ser cubmetidos ao condicionamento de vibragao. © condicionamento de vibra G80 simula impactos softidos pelos fits em sitvagdes de transporte e manuseio. Depois de subme- tidos a0 condicionamento de vibragao, os fitros no devem apresentar defeitos mecanicos © deve satisfazer 0s requisites de resisténcia a respiragao (ver 5.6) e de penetracao (ver 5.7). 5.4.2. 0 condicionamento de vibrago deve ser realizado conforme 7.3, 5.4.3 Ainspecdo visual deve ser realizada conforme 7.1. 5.5 Resisténcia a temperatura 5.5.1 Quando especificado nesta Norma, os fitros devem ser submetidos ao condicionamento tér- ico (ver Tabela 3) 5.5.2 Apds 0 condicionamento térmico, os fitros nao devem apresentar sinais de danos que com- rometam seu desempenho, tals como rachaduras e deformacées, e devem satisfazer os requisitos de resisténcia a respiragao (ver 5.6) e penetracdo (ver 5.7). 5.5.3 _O condicionamento térmico deve ser realizado conforme 7.2 @ a inspecdo visual deve ser con- forme 7.1 {© Aer 2010- Toss ox dean rsevnn a ABNT NBR 13697:2010 5.6 Resisténcia a respiragao 5.6.1. A resisténcia imposta pelo filtro ao flux0 continuo de ar deve ser a mais baixa possivel rnenhum caso deve exceder os valores especificados na Tabela 1 5.6.2 Oensalo de resisténcia a respiragao deve ser realizado em amostras submetidas 20 condicio- rnamento de vibrago e em amostras submetidas 20 condicionamento de vibragao sequidas do cond ionamento térmico, conforme especificado na Tabla 3. 56. CO ensaio de resistencia & respiragao deve ser feito conforme 7.4. Tabela 1 - Resisténcia maxima a respiragao dos filtros para particulas Resisténcia maxima iniciat Classe do filtro Pa Fluxo de ar continuo de 30 Limin | Fluxo de ar continuo de 95 Limin PI oOo [ato _| Pe 70 240 P3 120 420 NOTA 1 Pa 001 mbar= 0,1 mmea. 5.7 Penetragao 5.7.1 ponotrag3o dos aerosssis de ensaio no deve exceder em nenhum momento os valores contidos na Tabola 2 5.7.2 0 ensalo de penetragio deve ser realizado em amostras submetidas a0 condicionamento de vibracdo e am amostras submetidas ao cendicionamento de vibra¢o saguidas do condicionamen- to térmico, conforme especiticado na Tabela 3 5.7.3. Oensaio de penetracio através do itr dove ser realizado com o aerossol de coreto de sédio. Se 0 fro for indicado também para a remorao de paricuas oleosas, deve ser realizado 0 ensaio de penetragao com dleo de parafina ou doc talato (DOP). Outros tipos de aerosséis oleosos podem ser usados, desde que uma correlacdo seja estabolecida. 5.7.4 A penetragio deve sor medida durante 0 carregamento do filtro com 150 mg do acroscol de cloreto de sédio © 160 mg de aerossol de cleo de parafina ou dioctl ftalato (DOP), respectivamente, 5.7.8 O ensalo penotragiio dove ser feito conforme 7.5. 4 (@ABNT 2010-Tods 0s rots resoredos ABNT NBR 13697:2010 Tabela 2 ~ Penetracao maxima permitida Penetracao maxima do aerossol de ensalo Classe rr do filtro Ensalo com cloreto de sédio__| Ensaio com 6leo de paratina ou DOP com fluxo continuo de ar de 85 Limin | com fluxo continuo de ar de 85 Limin Pt 20 20 Pe 6 Ps. 0.05 6 Amostragem ‘A quantidade de amoctras que deve ser uilizada nos enéaios especificados nesta Norma est indicada ra Tabela 3. Tabela 3— Amostragem | Namero de amostras ® Denominagio do requisito © ‘Sequancia dos Ensalos | Reawieito ET Materia versa | Puare | Frere 5 Fiare | Frari2 Conexdes versa | Pal ee Resistonciaavbacao | versa | Frere | Prarie Paiticadtpontra | ws | aar® | Poarie Faro | Fraro . v Resistonda arespiragso | wers6 | GON | ca tay cvecr | ovecn. Fiars Penetragéo ov (ensaio com cloreto de sétioy | “57 | paar | — cvs Gr. Fraro Penetracao ov (ensaio com aerossolcleoso) | “57 | —— | etoari2 GM.+ GT. ABNT NBR 13697:2010 Tabela 3 (continvacao) mening eete* | recite Marcagio versepioe | Flare | Frart2 Embalagem Verserion | Fare | F7F12 Inetrugies de w20 Verserto | Flare | Frariz Fl a Fo indicam as amostras ce tivo para ensaio com aerosol de cioreto do sédio; F7 a F12 indicam as amostras de fio para ensaio com aerossol leas0; CAR. significa como recebide, CV. signiica condidonamento de vibragao: CT. significa condicionamento térmica 7 Métodos de ensaio 7.1 Inspecao visual NOTA A inspeedo visual avaa requisitos que no permitem avaliagbes quantiatvas através de ensaios quantitative. Observar ou avaliar visuelmente as marcagées, informagdes fomecidas pelo fabricante, instrugdes de uso, caracteristicas dos materiais ulllzados e a ocorréncia ou nao de alteragSes nas caracteristicas apés a realizaco dos ensaios, conlorme especficado nesta Norma. 7.2 Condicionamento térmico ‘Submeter o filo dentro da embalagem (se exist) a0 seguinte ciclo térmico: 1a) _atmostera seca (UR < 25 %) em (70 + 3) °C, por 24 h; 'b) temperatura de (- 30 +3) °C, por 24h. Em seguida, retornar & temperatura ambiente por no minimo 4 h entre exposicées e antes do ensalo {que requer este condicionamento térmico, conforme indicado na Tabela 3. Conduzir 0 condicionamento térmico de modo a evitar a ocorréncia de choque térmico. 7.3 Condicionamento de vibracao 7.3.1 Aparelhagem Equipamonto para ensaio de vibragio de acordo com a Figura 1: caixa (kK), fixada numa hasto (S), que se move verticalmente, capaz de se levantar 20 mm pela ago de um excéntrico giratério (N) car sobre uma placa de ago (P), devide ao seu peso préprio, & medida que o excéntrico gira. Amassa da caixa deve ser de aproximedamente 10 kg. 6 ‘© AONT 2010- Todo o& res resarndoe ABNT NBR 136972010 $20 men Figura 1 ~ Equipamento para ensaio de vibracdo 7.3.2 Procedimento 7.3.2.1. Ensaiar os ftros em temperatura ambiente, da seguinte maneira: 1) ftros com cartucho: como recebidos, apés remo¢ao da embalagom, porém ainda selados (se assim estiveremy; ») tros sem eartucho: na menor embalagam comercialmente disponivel 7.3.2.2 Colocar os firos apoiados pela part lateral dentro da caixa (K) (ver Figura 1), de modo que durante 0 ensalo ndo se tocuem, permitindo, porém, um deslocamento horizontal de 6 mm e vertical livre 7.3.2.3 Operar o equipamento de ensaio a aproximadamente 100 rpm por aproximadamente 20 min, fem um total de 2 000 rotagaes. 7.3.24 Apés 0 enselo de vibragao, temover qualquer material que tenha se soltado do titra, 7.4 Ensaio de resistencia a respiracao 7.4.1 Aparethagem Deve ser usado equipamento que gere um fluxo de ar continuo e seja constituido basicamente por: tuma fonte de ar comprimido ou bomba de vécuo; medidor de vazdo, suporte para o filro, manémetro ‘@ mangueiras flexiveis (ver Figura 2) (© ARNT 2010- Tos ox don resennon 7 ABNT NBR 13697:2010 Legenda 1. Avcomprimidatbomba de vacuo 2 Supotte para otitro 3 Fito 4 Medidor do va28o 5 Manémetro Figura 2 - Equipamento para ensaio de resisténci — 742. Procedimento 7.4.2.1. Colocar ofitro em um adaptador apropriado que evite vazamentos. 0 fluxo de ar deve passar através de toda a superficie de entrada do ar no fir. 7.4.2.2 Medir a resisténcia em duas vaz6es: 30 Limin @ 95 Limin, com ar & temperatura ambient A pressdo atmostérica local e com umidade que no provoque condensacao durante 0 ensalo. 7.4.2.3 Ovalor da resisténcia do fitro & o valor medido no ensaio menos o valor da resisténcia do su- porte. A vazo na qual a resisténcia é medida deve ser corrigida para 23 °C e 100 kPa absoluto (1 bar). 7.5. Ensaios de penetracdo 7.5.1 Ensaio de penetragao com cloreto de sédio 78. Principio [Um aerossol de particulas de cloreto de sédio ¢ gerado nebulizando-se uma solucao aquosa do sal © evaporando-se a égua. A concentragao deste aerosol & medida antes e depois dofitro sob ensaio, por fotometria de chama ou por fotometria de espalhamento de luz. Os equipamentos devem possibi- Itar determinagbes de penetrecdo precisas na faixa de 0,001 % a 100% 7.5.1.2 Caractoristicas do aerossol de cloreto de sédio As caracteristicas do aerossol utiizado nos equipamentos com leitura por fotometria de chama e por fotometria de espalhamento de luz devem estar de acordo com a Tabela 4 a ‘@ABNT 2010- Tadeo: rots receredoe ABNT NBR 13697:2010 Tabela 4 ~ Pardmetros do aerosol de cloreto de sédio Caracteristicas do aerosol | Equipamento por leitura | Equipamento por leitura com de NaCl ‘com fotometria de chama | fotometria de espalhamento de luz Diao medio massico 0.6 um 031m Diameiro médio por contagem 0,06 um 0.075 sim Desvio-padtéo geomético Poliisperso < 1,06 Concentra (64) maim? | 15820maim? Neutralzagao oe cargas letrostiticas do aerosol Neo Sm 7.54.3 Aparelhagem Pode ser uliizado um dos seguintes equipamentos para a gerardo do aerosso! e para a medida da penetragéo: 18) equipamento com leitura por meio de fotometia de chama; 'b) equipamento com letura por meio de espalhamento de luz. 7.51.4 Procedimento Alimentar 0 aerosol de particulas de cloreto de sédio na cdmara onde o filtro ensaiado 6 fixado. Pas- sar um fluxo de 95 L/min através do fitro © medir a concentragao do aerossol antes e depois do fir. Monitorar ¢ registrar a penetracao do aerossol em intervalcs de amostragem no excedendo § min, até que o filtro tenha sido exposto a 150 mg de aerossol 7.5.2 Ensaio de penetragao com dleo de parafina ou dicetilftalato (DOP) 75.21 Principio © acrossol ¢ gerado nebulzando-se 0 dleo desejado (éleo de parafina, densidade 0,643 g/om? e viscosidade dinamica 0,026 Pa.s a 0,031 Pa.s a 20°C; ou DOP). A concentragao deste aerossol 6 medida antes e depois do ito sob ensaio, por fotometria de espalhamento de luz. Os equipamentos deve possibiltar determinagbes precisas de penetragao na faixa de 0,001 % a 100 %. 7.5.2.2 Caracteristicas do aerossol oleoso ‘As caracteristicas do aerossol oleoso utlizado no equipamento com letura por fotometria de espalha- mento de luz devem estar de acordo com a na Tabela 5. Tabola 5 — Parémotros do aerosol oleoso Caracteristicas do aerosol | __Parafina ou DOP Didmetro médio massico 0,33 4m Diametro médio por contagem Desvio-padrao goométrico (© ABT 2010- Tos ox datos reserves 9 ABNT NBR 13697:2010 Tabela 5 (continvagao) Garacteristicas do aerossol | _Parafina ou DOP Concentragao 50 mg/m? a 200 mg/m? Neutralizagao de cargas eletrostaticas do aerossol Sim 7.5.2.3 Aparelhagem Equipamento de letura por fotometria de espalhamento de luz, 7.5.24 Procedimento ‘Alimentar 0 aerossol oleoso na cdmara onde 0 tito ensaiado 6 fixado. Passar um fluxo de 95 Limin através do ftro e medir a concentragao do aerossol antes e depois do fir. ‘Monitorar e registrar a penetracdo em intervalos de amostragem néo excedenco § min, até que o ftro tenha sido exposto a 150 mg de aerossol 8 Marcagao 8. Geral “Todas as marcagdes devern ser logivels e indeléveis. a2 iltros. Todos os ftros devem conter no minimo as seguintes marcac6es: a) identiticagio da classe do filtro, conforme as Tabolas 1 ¢ 2, soguida das siglas (SL) ou (S), de acordo com a sua capacidade de resisténcia ou ndo ao aerossol oleoso;, )_identiticagao do fabricante; ° quando necessério; 9) late de fabricagao. ‘A marcacao deve ser avaliada por inspecdo visual, conforme 7.1 9 Embalagem 8.1 0s fitros devam ser embalados de tal modo que proporcionem protecao contra danos mecaini- 0s € evitem sinais de contaminagao antes do uso, visualmente detectaveis, 92 Quando apropriado, os fitros devem sar de fébrica selados, ou num invélucro para protecao contra influéncias do meio ambiente, de modo que qualquer alteragdo na selagem de fabica seja identiicada. 10 {© AONT 2010- Todos os rats reseredoe ABNT NBR 13697:2010 9.3 Amenor embalagem comercialmente disponivel deve ser marcada no minimo com as seguintes informagoes: 4) identifcagao do fabricante; ) identiicaga da classe do fitro P1, P2 ou PS, seguida das siglas (SL) ou (S), de acordo com a sua capacidade de resisténcia ou nao ao aerossol cleoso;, ©) referéncia do fitro; 4d) a seguinte sentenga: “Ver informagses fornecidas pelo fabricante”, ou equivalente, ou utilizar um pictograma como mostra a Figura 3, caso esta marcagao nao esteja contida no fro; €) data de fabricagdo e prazo de validade ou fim do prazo de validade: més ano. O fim da validade ppode ser informado por um pictograma, como mostra a Figura 3, onde o cécigo mm/azaa indica més e 0 ano; 1) condigdes de armazenamento, ou pictogrema equivalente como mostrado ne Figura 3. No caso de embalagens transparentes, as informagées referentes as alineas a) a) podem estar con- tidas no proprio fio, 9.4 Os requisitos descritos em 9.1 a 9.3 devem ser avallados por inspegéo visual, conforme 7.1 0G Legenda 11 Yer informacoes fornecidas pelo tabricante 2 Data de fabricaglo @ prazo de validade ou fm do prazo de valdade (mmm/eaaa) 3 Condigdes ambiertais de estocagem (-2% °C: + yy “C) 4 Umideds maxima de armazenemento < xx % Figura 3—Pictogramas {© ARNT 2010- Tos ox don resernon 1" ur ABNT NBR 13697:2010 10 Instrugdes de uso 10.1 A menor embalagem comercialmente disponivel deve ser acompanhada de instrug6es de uso em portugués, claras e compreensiveis, contendo no minimo as seguintes informagoes: )_identiicagao do fabricante; 1b) identticagao da classe do fitro P1, P2 ou P3, seguida das siglas (SL) ou (S), de acordo com a sua capacidade de resisténcia ou ndo ao aerossol oleoso;, ©) aplicagées elimitagées de uso; 4) instrugées de colocagao dos fitros na pega faci 12). otientagses sobre a vide util do fro e etitério de troca do fro; 1) condig6es de armazenamento e de guarda; {9) alortas nas instrugdes de uso do fro (se no contempladas na instrugao de uso do respirader, ‘no qual o filo sera utlizado) sobre problemas comuns, como: — perigos do uso om atmosfera deficiente de oxigénio: — prigos de uso om atmosfera rica em oxigénio; — perigos de uso em atmosfera imediatamente perigosa a vida e & saude (IPVS); — uso do equipamento em atmosferas explosivas; — mau uso, tais como lavager « limpeza de fitros para aumentar a sua vida tt = explicacao sobre os simbolos e siglas utlizados; = outras informagoes que o fabricante julgue importantes. 10.2 Os requisites descritos em 10.1 devem ser avaliados por inspecao visual. 12 Aue ABNT NBR 13697:2010 Bibliograt [1] ABNT NBR 13694:1996, Equipamentos de protecao respiraténia — Pacas semitacial @ um quarto tacial [2] ABNT NBR 13695:1996, Equipamentos de protacao respiratéria - Paca facial intera (© ARNT 2010 Tada ot dro eervadon 13

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