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Tem momentos em que a vontade de arranjar uma namorada é tão forte, ao

ponto de eu acreditar que isso é o que eu realmente quero. Mas também tem
momentos em que a vontade de ter várias relações sem compromisso é tão forte,
ao ponto de eu acreditar que isso é o que eu realmente quero.

E tenho certa fixação pela fidelidade, gostaria de ser fiel á minha possível
namorada, todavia, nos tempos que correm, me sinto incapaz de conseguir sê-lo.
Dou por mim a olhar para várias mulheres gostosas do meu dia a dia, imaginando
ou pensando fantasias e aventuras sexuais com qualquer uma delas, como se eu
fosse um ser ilimitado que quisesse ter todas elas na minha rede para alimentar
essa minha outra fixação. Mas sei que isso é impossível.

Ás vezes eu penso que ando a lutar contra a minha própria natureza, mas qual
será essa natureza? Serei um playboy introvertido, um certinho extrovertido e
manipulador, ou uma mescla das duas coisas? Sinceramente, não sei onde me
encaixo.

No que toca aos assuntos de amor, eu me considero uma pessoa altamente


ludibriante, imprevisível, instável, em que hoje pode parecer demasiado
apaixonado e daqui a poucas semanas, exatamente o contrário. Pois vou usando,
métodos de substituição, saltando de paixão em paixão, ora regressando, ora não.
No entanto, de tudo isso, sempre sobra uma boa dose de bom senso e
sinceridade quase platônica que muitas vezes acaba atrapalhando os meus
relacionamentos. Afinal, como posso conquistar o coração duma mulher usando o
cartão de visita: “Atenção sou demasiado instável com alta susceptibilidade de
trair você!”?

Mas, tudo o que eu queria é fazer alguém gostar verdadeiramente de mim. Talvez
desta forma ela me ajudaria a superar essa insegurança emocional, e partir sem
medo para um relacionamento mais sério e duradouro. Durante esse tempo, não
quero magoar ninguém e nem desejo que alguém me magoe. Por outras palavras,
talvez eu esteja a espera de uma pessoa certa, a outra metade da minha laranja,
cuja identidade poderei vir a não descobrir.

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