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Capitulo 7 - Selecting Switching and Routing

Protocols
Um importante objetivo é selecionar de maneira os protocolos de roteamento e de switching (comutação) de acordo
com o projeto de rede requisitado pelo cliente que irá depender:
 Características de trafego da rede
 Largura de banda, memória e uso da CPU
 Número de switches e roteadores
 Capacidade de se adaptar rapidamente a uma internetwork (rede interna)
 Capacidade de autenticar atualizações de rotas por motivo de segurança da rede

Tome Decisões!
A escolha dos protocolos e da tecnologia utilizada deve basear-se em informações reunidas sobre a rede
do cliente.

 Objetivos devem ser estabelecidos


 Opções devem ser exploradas
 Consequências das decisões tomadas devem ser investigadas
 Planos de contingencia devem ser feitos

O uso de uma tabela de decisão pode ser usada para escolha de protocolos de roteamento epara protocolos
de switching (comutação)
Para desenvolver a tabela escrevas as as opções na coluna mais à esquerda e na parte superior os objetivos
mais relevantes do seu cliente. Coloque os objetivos em ordem de prioridade , começando com objetivos
prioritários .simplesmente colocando um X em cada opção que atende a uma crítica ou uma
meta. Quaisquer opções que não atendam aos objetivos prioritarios podem ser imediatamente eliminadas .
De outra forma as opções podem ser avaliadas de forma como elas possam atender outros objetivos ,
numa escala de 1 a 10 .Você deve solucionar a decisões tomadas

■ Se esta opção for escolhida , o que poderia dar errado?


■ Tem esta opção foi tentado antes (possivelmente com outros clientes ) ? Se assim for, o que pproblemas
ocorreram ?
■ Como o cliente vai reagir a esta decisão?
■ Quais são os planos de contingência se o cliente não aprova a decisão?

Este processo de tomada de decisão pode ser usada tanto na projeção da rede lógica quanto da rede física.
Ajudando a escolher corretamente protocolos, tecnologias edispositivos que atendam aos requisitos da
rede do cliente.
Escolhendo protocolos de comutação(switching)

Switches têm a capacidade de fazer o processamento dos tipos store-and-forward e cut-through. Com o
processamento cut-through, um switch rapidamente olha para o endereço de destino (o primeiro campo
no cabeçalho do quadro Ethernet), determina a porta de saída, e imediatamente
Começando assim a enviar bits para a porta de saída determinada .
Uma desvantagem com o processamento cut-through é que ele encaminha quadros ilegais (por exemplo,
Runts Ethernet) e quadros com erros CRC. Em uma rede que está propensa a runts e erros, o
processamento de cut-through não deve ser usado. Alguns switches têm a capacidade de mudar
automaticamente do modo cut-through para o modo store-and-forward quando um limite de erro é
atingido. Esse recurso é chamado de adaptação de comutação cut-through por alguns fornecedores.

Um switch também suporta o encaminhamento paralelo , enquanto bridges normalmente não. O switch,
por outro lado , permite o encaminhamento a múltiplos caminhos paralelos , o que significa um switch
pode lidar com um grande volume de tráfego mais rapidodo que uma bridge. Switches high-end podem
suportar numerosos caminhos de transmissão simultânea de , dependendo da frabricação do switch. (Os
fabricantes usam o termo switching fabric para descrever a arquitetura de seus switches. )

Transparent Bridging

Switches e bridges Ethernet utilizam a tecnologia chamada transparent bridging, que conecta um ou mais
segmentos de um LAN para que sistemas finais em diferentes segmentos possam se comunicar de forma
transparente. Quando um sistema final envia um quadro para um destino sem saber se o destino é local ou
externo. È assim chamado de transparent bridging porque sua presença é tranparente para os sitemas
finais. Para saber com encaminhar os quadros um transparent bridging. Para saber como encaminhar
quadros um transparent bridging ouve todos os quadros e determina quais estações estão presentes cada
segmento.
Dessa forma o Trasnparent Bridiging descobre a localizaçao dos dispositivos da rede, olhando para o
endereço de origem de cada quadro. Ela desenvolve uma tabela de comutação as vezes chamada tambem
de tabela de endereços MAC ou memoria de conteudo endereçavel (CAM)

O transparent bridge encaminha quadros de maneira transparente, sabendo qual porta usar para cada
endereço MAC da rede. Essa ponte transparente envia quadros de inundação (floods) broadcast e
multicast , quando o endereço de destino ainda não foi aprendido. A filtragem de quadros rejeita das
portas os quadros que não incluem o endereço de destino especifico.

Escolha de protocolos Spanning Tree para melhorias


Transparent bridging e Switches implementam o protocolo Spanning Tree (STP) para evitar loops em
uma topologia . Uma consideração importante para um projeto de rede é quais seriam as melhorias STP
que deve-se escolher para garantir a alta disponibilidade e resiliência.

PortFast
Uma porta de borda corresponde ao recurso Cisco PortFast. A configuração de uma porta como uma
porta de borda quando ela é anexada a uma LAN que não tem outros switches conectados . O Rapid
Spanning Tree Protocol (RTSP) também pode detectar automaticamente as portas de borda que mudam
diretamente para o estado de encaminhamento, que é um grande benefício para os portas da camada de
acesso que ligam sistemas finais de usuários e telefones IP.Sem PortFast, uma porta do switch permanece
no estado de descarte ou de aprendizagem antes de começar a transmitir quadros, o que pode causar o
descarte de quadros importantes. Com a rede IP, o problema mais grave é com atraso de inicialização da
porta do switch, porque com isso pode-se estourar o tempo de espera (timeout) enquanto aguarda para
receber um endereço IP de um servidor DHCP. Com algumas implementações de rede, se isso acontecer,
o cliente usa automaticamente um endereço IP privado.
PortFast é para ser usado somente em portas que não se conectam outro switch. Para proteger uma
rede que usa PortFast, a Cisco oferece suporte com um recurso chamado BPDU Guard que protege porta
habilitadas para o uso da PortFast se dados do protocolo BPDU são enviados de outro switch
UplinkFast
UplinkFast é outro recurso da Cisco que pode ser configurado em switches de camada de acesso. Ele
melhora o tempo de convergência do STP em caso de falha de um uplink redundante da camada de acesso
de um switch . A presença de um uplink se trata de uma conexão entre um switch de camada de acesso
para um higher-end switch na distribuição em camadas hieráquicas de um projeto de rede(Figura 7.1)

Protocolos para transporte da informação da VLAN

O protocolo da Cisco, o inter-switch Link(ISL) utiliza o método de quadros de marcação(tagging) em


quadros ethernet. Támbem age da mesma forma IEEE802.1Q também é um protocolo de marcação
(tagging), mas padronizado pelo IEEE. Um importante protocolo para está função é o VLAN Trunk
Protocol(VTP) da Cisco que é um protocolo para gerenciamento de configuração de um VLAN

Seleção de Protocolos de Roteamento


A seleção correta deste protocolos tem a finalidade de compartilhar da melhor maneira informações de
alcance da rede entre roteadores. Esses protocolos se diferem das formas mais variadas que podem ser
protocolos Internos ou externos, dinâmicos ou estáticos, de vetor de distância ou de estado de
conexão(link state) e divididos em classes ou não.

Protocolos de Roteamento Interiores e os Exteriores


Protocolos de roteamento interior são utilizados em um sistema autônomo, enquanto protocolos de
roteamento externos são utilizados entre sistemas autônomos diferentes.
Um sistema autônomo em redes constituem um conjunto de roteadores que apresenta uma política de
roteamento comum, este conjunto está sob controle administrativo de uma única entidade

Protocolos de Roteamento de Métrica (Metrics)


Estas medidas em qual refere-se o nome do protocolo é o fator determinante para que um
algoritmo de roteamento decidir qual rota é melhor que a outra em uma rede. Essa decisão é
tomada baseadas em medidas como: Largura de banda (capacidade), tempo de atraso, carga
(quantidade de trafego na rede), confiabilidade que é associada a taxa de erros, à Contagem Hop,
que é a contagem do número de roteadores que um pacote deve percorrer até chegar ao destino
e ao custo que pode ser determinado por um protocolo ou pelo administrador da rede

Algoritmos de roteamento utilizados


Podem ser:
Roteamento Estático – calculado antes da rede ser ligada, off-line
Roteamento Padrão – Se não for reconhecido o destino é enviado um pacote para Roteador X
Roteamento sob demanda da Cisco – produz o roteamento para redes stub (redes que possuem uma única
conexão para rede externa) utilizado pelo protocolo de descoberta da Cisco (CDP – Cisco Discovery
Protocol)
Roteamento dinâmico – que utilizada de algoritmos de vetor de distância juntamente com algoritmos de
estado de conexão

Protocolos de estado de conexão (link-state)


Esse protocolo faz com que os roteadores de uma rede sempre enviem atualizações quando há alguma
mudança. O roteador que detecta está mudança cria um aviso de estado de conexão (link-state
advertisement – LSA) e envia isso para roteadores vizinhos. Da mesma maneira os roteadores vizinhos
propagam a informação para seus outros vizinhos. Assim todos os roteadores atualizam sua base de dados
se necessário.

Vetor de distância contra Estado de conexão


Algoritmos de vetor de distância mantem uma lista com o próximo salto e a distância entre os roteadores.
Já os algoritmos de estado de conexão (link-state) mantem um banco de dados dos roteadores e as
conexões entre eles. Os algoritmos de estado de conexão aplicam o algoritmo de Dijkstra para encontrar o
caminho mais curto entre dois nós, caso exista alguma mudança.

Escolhendo entre vetor de Distancia e estado de conexão


Vetor de Distancia Estado de Conexão
Topologia plana e simples Topologia hierárquica
Utilizado para administradores menos experientes Utilizado para administradores mais experientes
Tempo de convergência não é importante Uma rápida convergência é muito importante

Protocolos de Roteamento dinamicos


Vetor de Distancia Estado de Conexão
Routing Information Protocol(RIP) versão 1 e2 Open Shortest Path First (OSPF)
Interior Gateway RoutingProtocol (IGRP) Intermediate System-to-Intermediate System
(IS-IS)
IGRP aprimorado
Border Gateway Protocol(BGP)

Routing Information Protocol (RIP)


É o primeiro protocolo de roteamento normatizado para ambiente que utilizam TCP-IP. A versão 1 deste
protocolo é documentada na RFC 1058 (1988), já a versão 2 é avaliado na norma RFC 2453 (1998).
Este tipo de protocolo é de fácil de configurar e de solucionar problemas na rede. Ele funciona
transmitindo em broadcast a tabela de roteamento a cada 30 segundos com 25 rotas diferentes por pacote.
Ele utiliza uma única métrica de roteamento (Contagem de Saltos – Hop count) para medir a distância de
uma rede de destino com contagem máxima de 15 saltos.
Características do RIP versão 2
Este protocolo inclui mascaras de sub-rede nas atualizações das rotas, que suporta tanto prefixos de
roteamento (sem classes, supernetting) quanto as marcaras de subrede possuírem comprimento variável.
Essa versão também suporta autenticações simples para envio de atualizações de roteamento

Problemas resolvidos de IGRP com RIP


Sabendo que a limitação de saltos do RIP é de 15 saltos, o IGRP aumenta essa distância para 255 saltos.A
dependência do RIP é de apenas uma métrica, a de contagem de saltos. No IGRP a métrica pode ser
largura de banda, atraso, confiabilidade e carga. No RIP há também um tempo de atualizações de 30 em
30 segundos, já o IGRP usa de 90 em 90 segundos

IGRP Aprimorado (Enhanced) (EIGRP)


Tem a vantagem de se adaptar a mudanças da rede muito rapidamente. Além disso as atualizações
incrementadas são entregues de maneira confiável e contém somente as mudanças necessárias a srem
feitas, dessa forma a tabela de roteamento não fica lotada. Possui a mesma métrica do IGRP, porém é
constituído por maior número de bits (32 bits em vez de 24)
Os roteadores operando sob esse protocolo matem o controle da tabela de roteamento dos vizinhos, para
poderem usar alguma informação delas para alteração de rotas.

Open Shortest Path First (OSPF)


Se trata de um padrão definido na RFC 2328, que ajusta as mudanças de maneira rápida e pode ser
implementado em redes muito grandes. Não utiliza muita largura de banda e além disso ele autentica
trocas de protocolo para atender as metas de segurança da rede.

OSPF Metric
Este protocolo cede ao administrador o direito adicionar uma medida adimensional chamada custo OSPF
na interface do roteador que enxerga uma rede. Quanto menor for o custo mais provável a interface pode
ser usada para transmissão dos dados de trafego.
Em um roteador Cisco o custo de uma interface padrão é de cem milhões divido pela largura de banda
para interface. Por exemplo uma interface de 100Mbps da ethernet tem custo um.
OSPF Areas Connected via Area
Border Routers (ABRs)

Intermediate System-to-Intermediate System (IS-IS)


É um protocolo estado de conexão dinâmico desenvolvido para ser utilizado com protocolos OSI, e com
uma implementação que ganhou popularidade por ser um protocolo para redes mistas OSI e IP. Além
disso ele admite o uso em grandes redes IP com topologia hierárquica
Border Gateway Protocol (BGP)
Este protocolo permite que os roteadores em diferentes sistemas autônomos (ASs) para trocar
informações sobre o roteamento. Por isso se trata de um protocolo de roteamento exterior. A métrica
utilizada nesse protocolo é o comprimento da lista dos números de sistemas autônomos, porem também
suporta roteamento baseado em políticas da rede.

É utilizado na internet em grandes Internet Service Providers (ISPs) e redes de grandes empresas .

Sumário
A escolha de protocolos de roteamento e comutação deve ser baseada na análise de:metas e das
características de escalabilidade e desempenho dos protocolos

Devemos levar em consideração na rede o Transparent Bridging porque ele é utilizado em switches
modernos. Porem outras escolhas envolvem melhorias para o STP e para os protocolos para transporte
das informações da VLAN.

A escolha dos protocolos deve sempre agir para melhorar o desempenho da rede. Há muitos tipos de
protocolo de roteamento e muitas opções dentro de cada tipo

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