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Elaborado por:
Anderson Aparecido Honório
RP-GTI-001
Carla Alves Marinho
REV. 1
Cleriston Pereira dos Santos
DATA: 19/01/2010
Taiane Reis de Lima
Wagney Alves da Silva

RECOMENDAÇÃO PRÁTICA DO GTI

Guia de Boas Práticas para Inspeção Termográfica de Equipamentos


Elétricos e Mecânicos

Itens:
Objetivo
Normas Relacionadas
Condições de Aplicação
Limitação de Ensaio
Produtividade do Ensaio
Boas Práticas Recomendadas
Qualificação de Procedimentos e Certificação de Pessoal
Registro de Resultados
SMS
Anexo A – Cálculo de Lentes para Termovisores
Anexo B – Exemplo de Matriz de Priorização Baseada em Risco
Bibliografia

25/01/2010 1 Guia de Boas Praticas.doc

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PALAVRAS-CHAVE
INSPEÇÃO
TERMOGRAFIA
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
EQUIPAMENTOS MECÂNICOS

1- Objetivo

Esse documento tem por objetivo apresentar as Boas Práticas para a execução do Ensaio
Termográfico quando aplicável a inspeção de equipamentos elétricos e/ou mecânicos. O
documento enfatiza a inspeção em equipamentos elétricos, uma vez que estes
componentes representam um percentual muito mais relevante do histórico das
aplicações do ensaio termográfico que os equipamentos mecânicos.

2- Normas relacionadas

– O ensaio deverá obedecer aos requisitos das seguintes normas:


• ABNT NBR 8221 - Equipamento de Proteção Individual - Capacete de
Segurança para Uso na Indústria
• ABNT NBR 10622 - Luvas Isolantes de Borracha
• ABNT NBR 12576 - Calçado de Proteção - Determinação da
Resistência de Solado à Passagem de Corrente Elétrica;
• ABNT NBR 12594 - Exigências Técnicas de Segurança para
Construção de Calçado de Proteção
• ABNT NBR 15424 - Ensaios não destrutivos – Termografia –
Terminologia
• ABNT NBR 15572 - Ensaios não destrutivos - Termografia por
infravermelho - Guia para inspeção de equipamentos elétricos e
mecânicos
• ABNT NBR 15718 - Ensaios não destrutivos – Termografia – Guia
para Verificação de Termovisores
• ASTM D120 - Standard Specification for Rubber Insulating Gloves
• ASTM F496 - Standard Specification for In-Service Care of Insulating
Gloves and Sleeves
• ASTM F855 - Standard Specifications for Temporary Protective
Grounds to Be Used on De-energized Electric Power Lines and
Equipment
• ASTM F1506 - Standard Performance Specification for Flame
Resistant Textile Materials for Wearing Apparel for Use by Electrical
Workers Exposed to Momentary Electric Arc and Related Thermal
Hazards
• ASTM F1958 - Standard Test Method for Determining the Ignitability
of Non-Flame-Resistant Materials for Clothing by Electric Arc
Exposure Method Using Mannequins

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• ASTM F1959 - Standard Test Method for Determining the Arc


Thermal Performance Value of Materials for Clothing;
• ASTM F2178 - Standard Test Method for Determining the Arc Rating
of Face Protective Products
• IEC 61057 - Aerial Devices with Insulating Boom Used for Live
Working
• IEC 61230 - Live Working - Portable Equipment for Earthing or
Earthing and Short-Circuiting
• IEC 61478 - Live Working - Ladders of Insulating Material
• ISO 3873 - Industrial Safety Helmets
• Norma PETROBRAS N-2475 – Inspeção Termográfica em Sistemas
Elétricos
• Norma PETROBRAS N-2830 - Critérios de Segurança para
Ambientes e Serviços em Painéis e Equipamentos Elétricos com
Potencial de Arco Elétrico
• NR-10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade

3- Condições de aplicação

– A possibilidade de aplicação do ensaio deve ser considerada quando:


• For necessário inspecionar equipamentos elétricos em operação, tais
como: transformadores, painéis elétricos e seus componentes,
motores, linhas de transmissão, banco de baterias, banco de
capacitores e equipamentos de manobra.
• For necessário inspecionar equipamentos mecânicos em operação,
para a detecção de anomalias térmicas causadas por atrito devido à
lubrificação imprópria, desalinhamento, componentes aquecidos ou
alterações de cargas mecânicas.
• For necessário o registro do histórico de temperatura de
equipamentos elétricos e/ou mecânicos.
• Reparos, objetivando corrigir anomalias térmicas previamente
detectadas, tenham sido concluídos pela equipe de manutenção.
• A extensão dos serviços justifique, economicamente, a contratação
do serviço, no caso de a unidade não contar com equipe própria de
inspeção termográfica.

4- Limitações do Ensaio

– O ensaio termográfico está sujeito a vários fatores que tornam a medida


radiométrica imprecisa, como a baixa emissividade dos componentes
inspecionados, as variações na corrente de carga, o efeito da convecção
natural e forçada, as mudanças na temperatura ambiente, etc., conferindo-
lhe um caráter fortemente qualitativo.

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– Utilizar a temperatura absoluta ou a diferença relativa de temperatura


medidas através da termografia como o único parâmetro para predizer uma
falha não é recomendável.
– A exatidão da medida de temperatura depende da calibração da câmera
termográfica e da exatidão dos parâmetros informados pelo termografista.
– É necessária a observação direta do componente a ser avaliado, sem que
se interponham quaisquer anteparos entre o mesmo e a câmera
termográfica (exceção às janelas infravermelhas, as quais são dispositivos
transparentes ao infravermelho).

5- Produtividade do Ensaio

– Tem-se praticado a produtividade de aproximadamente 50 equipamentos


elétricos por hora contínua de trabalho (em uma mesma subestação).
Valores máximos de produtividade ocorrem quando há janelas
infravermelhas instaladas, reduzindo drasticamente a necessidade de
abertura de painéis. A produtividade depende de alguns outros fatores:
• Acesso visual ao componente a ser inspecionado;
• Necessidade de abertura/fechamento de painéis elétricos (no caso de
não haver janelas infravermelhas instaladas), bem como do tipo de
abertura do painel;
• Liberação de equipamentos pela operação e obtenção de Permissão
de Trabalho .
• Cumprimento aos requisitos da NR-10 no que se refere ao uso de
vestimentas para manobras elétricas.

6- Boas Práticas Recomendadas

– Práticas recomendadas para a seleção de câmeras termográficas para


a execução do ensaio:
• Utilizar uma câmera portátil e leve, cujo sistema de detecção seja fixo
(detector de matriz de plano focal – focal plane array – FPA), evitando
partes móveis e mecânicas utilizadas no sistema de detecção por
varredura;
• Faixa espectral da câmera termográfica de 8-14μm (ondas longas);
• Resolução espacial e de medida devem atender às distâncias e
dimensões dos alvos a ser inspecionados. Na maioria das situações,
a lente padrão de 24°x18° e, no caso da inspeção de componentes a
grandes distâncias, uma telescópica de 12ºx9° são suficientes. O
anexo A apresenta uma metodologia simples para o cálculo de lentes
para câmeras termográficas;
• Sensibilidade térmica máxima de 80mK ou 0,08ºC;
• Faixa de medição de temperatura de -20°C a 500°C;

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• A calibração do equipamento está descrita na norma NBR15718.


Observação : câmeras termográficas têm sido citadas na literatura
técnica e normas nacionais como termovisores (ABNT NBR15424,
NBR15572 e NBR15718).

– Práticas recomendadas para a definição de equipamentos e materiais


necessários a execução do ensaio:
• Câmera termográfica adequada ao tipo de inspeção a ser realizada.
O equipamento deve estar calibrado;
• Termo-higro-anemômetro calibrado para determinação das condições
ambientais;
• Máquina fotográfica digital;
• Lanterna de alta potência (para inspeções noturnas);
• Alicate amperímetro categoria III ou IV;
• Rádio para a comunicação interpessoal conforme NR-10 (item
10.7.9);
• Lista de equipamentos a ser inspecionados (com informações
relevantes sobre a última inspeção), mapeados segundo uma rota
lógica sequencial de inspeção, eficiente e segura;
• Conjunto de ferramentas para abertura de equipamentos, quando
necessário. É interessante realizar um cadastro com o tipo de
ferramenta a ser utilizada para abertura de cada painel/equipamento,
pois cada subestação possui um tipo de fechamento;
• Equipamentos de proteção individual (EPIs) necessários a execução
do serviço.
Observação : se apenas equipamentos mecânicos forem inspecionados,
não há necessidade de atendimento aos requisitos da NR-10.

– Práticas recomendadas antes da execução do ensaio:


• A unidade na qual a inspeção termográfica será realizada deve
designar um assistente qualificado para acompanhar o termografista
nos serviços de inspeção, conforme requisitos da NR-10;
• O assistente qualificado poderá ser o próprio termografista, a critério
da unidade. Isto, porém, não isenta o cumprimento do requisito do
item 10.7.3 da NR-10, no qual, no mínimo, duas pessoas são exigidas
para a realização do ensaio;
• O termografista ou o assistente qualificado deve ter conhecimento
sobre informações genéricas a respeito das instalações e
equipamentos a ser inspecionados, tais como:
– Tipo de fonte de energia elétrica (tensão CC ou CA,
monofásico ou trifásico);
– Classificação da área;
– Informações sobre zona de risco e zona controlada.

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– Práticas recomendadas para a execução do ensaio:


• Efetuar o ajuste de parâmetros no termovisor antes do início dos
trabalhos de inspeção. Este ajuste deve ser modificado a cada vez
que parâmetros como emissividade, distância ao objeto, umidade do
ar, temperatura ambiente, atmosférica e refletida ou presença de
ótica externa (janelas infravermelhas) sofrerem alteração;
• Habilitar o período do obturador ( shutter period ) para curto quando
registrando valores de temperatura e para médio quando apenas
visualizando a cena de inspeção. No caso de termovisores que não
disponham desta função, efetuar as correções de não uniformidade
(NUC – non uniformity correction ) manualmente a cada 30 minutos de
operação quando visualizando a cena e a cada 5 minutos quando
medindo temperatura;
• Aguardar uns minutos para que os equipamentos de termometria
(câmera termográfica, radiômetro...) se aclimatizarem com a
mudança de temperatura (sala refrigerada/armazenamento – área
industrial);
• Compensar a presença de ótica externa (janela infravermelha) com
registro de sua transmitância e temperatura ou, para câmeras que
não disponham deste recurso, registrar como emissividade do alvo o
produto da emissividade do componente pela transmitância da ótica.
Este valor de transmitância deve ser conhecido pelo termografista
através de experimentos ou de informações cedidas pelo fabricante
das janelas infravermelhas;
• É importante que, quando realizando a inspeção através de janelas
infravermelhas, a transmitância desta ótica seja conhecida e seu valor
seja confiável;
• Convém que o termografista possua uma referência de temperatura
(corpo negro ou alguma outra referência com temperatura e
emissividade conhecidas) para possibilitar a verificação inicial do
termovisor dentro das faixas de temperaturas mais utilizadas no seu
trabalho;
• Definir a escala do termovisor de acordo com a temperatura do
equipamento a ser inspecionado. A função de ajuste automático da
câmera termográfica pode ser utilizada;
• Não efetuar a inspeção através de anteparos ou vidro;
• Utilizar tinta branca (acrílica ou de óxido de zinco) para aumentar a
emissividade de conectores e demais componentes de equipamentos
elétricos manufaturados à base de cobre, alumínio ou aço. Quando
isso não for possível, o termografista deve fazer a medição de
temperaturas nas áreas dos componentes onde existam cavidades ou
buscar áreas com oxidação, corrosão ou sujeira, aproveitando-se do
natural incremento de emissividade nestas áreas. Outra
recomendação seria a de adotar o valor de 0,75 como emissividade
padrão de todos os componentes do equipamento elétrico;

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• Registrar a temperatura dos equipamentos sob inspeção após, no


mínimo, 2 horas de carregamento (funcionamento/operação), a fim de
que o sistema atinja a estabilidade térmica;
• Evitar inspecionar componentes que estejam operando com corrente
elétrica abaixo de 50% do valor histórico. Para isso, o assistente
qualificado deve conferir se as cargas dos objetos sob inspeção são
adequadas e, quando necessário e/ou possível, aumentar para
valores satisfatórios, aguardando tempo suficiente, como mencionado
no item anterior. No caso de inspeções de centros de distribuição de
carga (CDCs) uma solução seria transferir carga para um lado do
painel (neste caso atinge-se o valor de 50% de corrente circulante) e
fazer o inverso depois. Esta operação, no entanto, é de execução um
tanto complicada;
• Em ambientes abertos:
– Evitar inspeções termográficas diurnas, para não haver
influências do reflexo e do carregamento solar. Quando isto for
inevitável, atentar para:
» Iniciar as inspeções até, no máximo, 2 horas após o
nascer do sol ou em dias nublados;
» Respeitando a premissa anteriormente recomendada,
priorizar os dias mais quentes, de modo a observar as
piores condições nas quais os equipamentos e sistemas
estarão submetidos;
» Observar o mesmo objeto segundo várias posições
diferentes para compensar os efeitos do reflexo solar;
– Evitar inspeções com velocidade do vento acima de 20km/h
(aproximadamente 6m/s);
– Não realizar inspeções sob chuva, garoa ou neblina. Esperar,
no mínimo, 1 hora para iniciar o trabalho após a estiagem;
• Não realizar inspeções com umidade relativa do ar acima de 90%;
• O ângulo entre o termovisor e o ponto inspecionado deve ser o mais
perpendicular possível de modo a evitar a redução na emissividade
em função de ângulos de observação inadequados (maiores que 60 º
em relação à normal, linha perpendicular ao plano do objeto-
alvo);
• Utilizar a lente adequada (padrão ou telescópica, a depender das
necessidades) às distâncias e às dimensões dos pontos a ser
inspecionados;
• Evitar posicionar a câmera termográfica perto de equipamentos
elétricos que operam com freqüências elevadas para prevenir
interferência no imageamento da câmera;
• O assistente habilitado deverá auxiliar o termografista em suas
anotações e na observação de seu deslocamento pela área, uma vez
que o inspetor estará concentrado na análise termográfica;

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• No caso de inspeções sobre o equipamento (ISE), utilizar as alças de


segurança dos equipamentos para evitar quedas;
• Seguir as demais orientações expressas no item 5 da norma N-2475;
• Periodicidade de inspeção recomendada: a cada 6 meses. Esta
periodicidade pode ser alterada em função do histórico do
equipamento e/ou de anomalias verificadas durante a campanha.

– Práticas recomendadas para a execução do ensaio, na ocorrência de


abertura de painéis elétricos energizados:

– O assistente habilitado realiza a abertura dos painéis,


utilizando a vestimenta adequada à classe de risco do
equipamento;
– O assistente qualificado realiza uma inspeção visual
verificando possíveis anormalidades no interior do painel,
como peças soltas, existência de componentes danificados,
presença de objetos estranhos ou animais. Neste momento o
termografista se posicionará fora da zona de risco do painel,
ou seja, se posicionará na zona livre, não interceptando a rota
de fuga do assistente habilitado;
– Caso seja necessário efetuar quaisquer medições elétricas
complementares ou anotações gerais sobre o equipamento,
estas devem ser de responsabilidade do assistente qualificado;
– Ao término da inspeção, o termografista se afasta do painel e o
assistente qualificado realiza seu fechamento;
– Caso o termografista seja o acompanhante habilitado, este
deverá manusear os painéis com as mãos livres, ou seja, não
portando câmera termográfica ou qualquer outro instrumento;
– Todas as recomendações preconizadas no item anterior
permanecem.

– Práticas recomendadas para a avaliação das anomalias térmicas:


• Ao localizar algum ponto com provável anomalia térmica:
– Aproximar-se o máximo possível, respeitando as distâncias
limites de segurança, para obter a imagem e a leitura de
temperatura;
– Ajustar o foco da câmera termográfica para a melhor condição;
– Buscar medir a temperatura nos pontos de maior emissividade
do objeto inspecionado. Para maior exatidão na medição,
repetir o procedimento no mínimo três vezes e trabalhar com o
valor médio de temperatura;

25/01/2010 8 Guia de Boas Praticas.doc

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– Registrar e corrigir os valores medidos segundo a norma N-


2475. Registrar a velocidade do vento, temperatura ambiente e
atmosférica e umidade relativa do ar;
– Obter e registrar a corrente elétrica média no ponto no período
de uma hora, se possível;
– Se não for possível medir a corrente, considerar a carga como
90% para a determinação do fator de correção de carga (FCC),
segundo a N-2475. Para circuitos de controle, comando e de
corrente contínua a prática adotada é considerar o FCC
sempre igual a 1;
– Identificar e registrar os dados do ponto, como informações de
fase ou n° do circuito e faixa de tensão;
– Obter o termograma e a imagem visível do ponto anômalo,
bem como a imagem e leitura de um ponto de referência;
• A norma N-2475 define a ação a ser adotada através do exame do
fator de elevação de temperatura (FET), o qual é obtido a partir de
correções efetuadas sobre as medidas adquiridas com o termovisor.
Esta abordagem não leva em consideração o impacto que a falha do
componente em questão representa;
• Elaborar e considerar uma matriz de risco adequada à unidade. O
anexo B apresenta o exemplo de uma destas matrizes de priorização
baseada em risco;
• Para os pontos anômalos representando indicações de alta
severidade ou que representem dificuldade para categorização
(intermediário entre duas faixas de classificação), re inspecionar
estes pontos na semana seguinte à primeira inspeção. A
concordância entre as medidas mostra uma tendência de
comportamento e aumenta a confiança nos resultados.
• É recomendável o emprego de softwares de gerenciamento de
inspeções termográficas que auxiliem na elaboração do relatório e
facilitem a consulta do histórico de um determinado equipamento;
• Para equipamentos mecânicos, a avaliação de severidade da
anomalia térmica será realizada seguindo os critérios próprios da
unidade em questão ou os requisitos normativos eventualmente
adotados ou recomendações do fabricante;
• Após ações corretivas da equipe de manutenção, realizar outra
inspeção para assegurar que as anomalias foram sanadas;
• É importante que se possa contar com outros métodos de avaliação
de equipamentos elétricos e mecânicos além da termografia, quando
se detectem anomalias térmicas relevantes ou de interpretação
dificultosa.

25/01/2010 9 Guia de Boas Praticas.doc

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– Práticas recomendadas para o uso geral de radiômetros ou pirômetros


óticos:
• Atentar para os principais parâmetros de seleção destes
equipamentos, que são o campo de visão (FOV) e a faixa espectral
de sensibilidade;
• O FOV deve ser sempre menor que o tamanho do objeto a ter sua
temperatura medida. Os modelos mais recentes utilizam feixes laser
para indicar o centro da região sensoreada;
– O campo de visão de um radiômetro pode ser referenciado
tanto em graus, como pela razão distância/diâmetro da área
medida (D:S). Se considerarmos um instrumento com D:S de
60:1, o diâmetro sensoreado a uma distância de 60m terá 1m;
• A faixa espectral dos instrumentos disponíveis no mercado varia entre
0,8 a 14μm. Selecionar a mais adequada ao caso específico,
seguindo as recomendações do fabricante e experiência da unidade;
• Considerar que os radiômetros ou pirômetros óticos não são uma
referência exata de temperatura; estes dispositivos apenas indicam
uma idéia desta grandeza.

– Práticas recomendadas para a contratação de serviços de termografia


• Na emissão dos anexos de especificação de serviços, considerar as
seguintes práticas:
– a. Tornar obrigatória a execução do ensaio por inspetor que
possua curso específico na área elétrica, reconhecido pelo
Sistema Oficial de ensino;
– b.Tornar obrigatória a execução do ensaio por inspetor
treinado na técnica de termografia, cuja qualificação seja
comprovável e tenha duração mínima de 32h sob supervisão
de profissional termografista com reconhecida experiência;
– c.Tornar obrigatório o requisito de termografista com
experiência mínima de 3 anos na técnica aplicada a
equipamentos elétricos e/ou mecânicos;
– d. Tornar obrigatório o requisito de termografista com curso de
NR-10 e/ou NR-10SEP, de acordo com o tipo de inspeção a
ser realizada;
– e. Exigência de procedimento qualificado que atenda às
condições específicas do trabalho a ser executado e em
conformidade com a N-2475.
Observação : se, e somente se, apenas equipamentos mecânicos
forem inspecionados, não há necessidade de atendimento aos
requisitos dos itens a e d. O item c dispensaria também a
experiência na inspeção de equipamentos elétricos.

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