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PLANOS DE ENSINO / EMENTAS DO ROL DE DISCIPLINAS DO

CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA.

Disciplinas do 1º Termo:

Disciplina: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

Seriação Ideal: 1º Semestre / 1º Termo

Créditos: 4

Carga Horária Semestral: 60 horas/aulas

Co-Requisitos:

Pré-Requisitos:

Professor (a) Responsável: Prof. Dr. Macioniro Celeste Filho

Ementa:

A disciplina almeja oferecer aos futuros professores as Inter-relações entre elementos da


História Geral, História do Brasil e História da Educação. Elementos para uma análise histórica
do surgimento e transformações dos diversos sistemas escolares no Ocidente. Pretende subsidiar
a análise de contextos escolares distintos através de diferentes metodologias de trabalho da
História da Educação. Busca a identificação e análise do contexto escolar presente, refletindo
sobre suas origens e a dinâmica da construção histórica dos sistemas escolares contemporâneos.
A disciplina pretende subsidiar o futuro professor no que diz respeito ao planejamento,
execução e avaliação de suas atividades didáticas tendo como referência as diversas
transformações da escola desde sua origem no Ocidente; pretende que o panorama da História
da Educação forneça instrumentos analíticos para este propósito.

Objetivos:

Objetivos Gerais:

 Proporcionar a compreensão do que é ser educador inserido num contexto mais amplo
da história dos modernos sistemas escolares.
 Ampliação e enriquecimento da cultura geral incluindo experiências curriculares
diversificadas que propiciem acesso, conhecimento e familiaridade com instituições e
manifestações culturais, artísticas e científicas.
Objetivos Específicos:

 Conhecer a trajetória da História da Educação desde a formação dos sistemas escolares


ocidentais.
 Conhecer algumas das propostas pedagógicas das diversas correntes do pensamento da
História da Educação.
 Apresentar as diversas correntes da História da Educação e sua contextualização social.
 Possibilitar o trabalho com os conceitos básicos articulados pelos pensadores expostos
pela disciplina.

Conteúdo Programático:

I – Inciso III – Deliberação 111 – Estudos de História sobre a constituição das grandes divisões
sócio-políticas tanto do Brasil como do mundo globalizado: A expansão ultramarina ibérica
como início da globalização; A Revolução Industrial; as duas Guerras Mundiais do século XX e
o mundo contemporâneo; O atual mundo globalizado.

II – Introdução às características epistemológicas do campo da História da Educação.

III – Características da História da Educação pré-moderna.

IV – A modernidade ocidental e a constituição dos sistemas escolares no final da Idade Média e


no Renascimento.

V – As propostas protestantes e católicas na configuração dos Colégios de Humanidades no


Renascimento.

VI – O Iluminismo e a escola na Europa.

VII – O método intuitivo nos EUA no século XIX.

VIII – A Escola Nova.

IX – Tendências da Educação contemporânea.

Metodologia de Ensino:

Aulas dialogadas sobre os temas do conteúdo programático. Análise de textos sobre os


conceitos básicos de História da Educação e sobre suas diversas correntes historiográficas.
Apresentação de seminário sobre pesquisa em História da Educação contemporânea.

A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de formação.

Critérios de Avaliação e Aprendizagem:

Análise crítica individual de um dos textos utilizados em aula, a escolha do aluno. Apresentação
de seminário em grupo sobre pesquisa em História da Educação contemporânea. A nota final
será composta pela média destas duas avaliações.

Regime de Recuperação: será concedida a recuperação somente ao aluno que, além da


frequência mínima de 70%, tiver obtido nota entre 3,0 e 4,9 no decorrer do semestre. Será
aplicada uma única avaliação, sob forma de prova escrita, individual, contemplando o conteúdo
do semestre. O aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 será considerado aprovado.

Bibliografia Básica:

AZEVEDO, Gislaine; SERIACOPI, Reinaldo. História em movimento. São Paulo: Ática, 2013.

BOTO, Carlota. Iluminismo e educação em Portugal: o legado do século XVIII ao XIX. In:
STEPHANOU, Maria; BASTOS, Maria Helena Camara (Orgs.). Histórias e memórias da
educação no Brasil – vol I: séculos XVI-XVIII. Petrópolis: Vozes, 2004.

BURKE, Peter. Uma história social do conhecimento: de Gutenberg a Diderot. Rio de Janeiro:
Zahar, 2003.

CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São Paulo: Ed. da UNESP, 1999.

FARIA FILHO, Luciano Mendes de. Dos pardieiros aos palácios: cultura escolar e urbana em
Belo Horizonte na Primeira República. Passo Fundo: UPF, 2000.

HILSDORF, Maria Lúcia Spedo. O aparecimento da escola moderna. Belo Horizonte:


Autêntica, 2006.

LE GOFF, Jacques. Os intelectuais na Idade Média. São Paulo: Brasiliense, 1995.

LOPES, Eliane Marta Teixeira; FARIA FILHO, Luciano Mendes; VEIGA, Cyntia Greive
(Orgs.). 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.

SOUZA, Rosa Fátima de. Templos de Civilização: a implantação da Escola Primária Graduada
no Estado de São Paulo (1890-1910). São Paulo: Ed. da UNESP, 1998.

SOUZA, Rosa Fátima de. Alicerces da Pátria: história da Escola Primária no Estado de São
Paulo (1890-1976). Campinas: Mercado das Letras, 2009.
VAINFAS, Ronaldo; FARIA, Sheila de Castro; FERREIRA, Jorge; SANTOS, Georgina dos.
História. São Paulo: Saraiva, 2014.

VIDAL, Diana Gonçalves. Escola Nova e Processo Educativo. In: LOPES, Eliane; VEIGA,
Cyntia (Orgs.). 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros


Curriculares Nacionais (Ensino Médio). Brasília: MEC, 2000.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Média e Tecnológica. Parâmetros


Curriculares Nacionais + (PCN+) - Ciências da Natureza e suas Tecnologias. Brasília: MEC,
2002.

SÃO PAULO. Currículo mais educação.


Disponível em http://curriculomais.educacao.sp.gov.br/

Bibliografia complementar:

BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Pátria e trabalho: o ensino de História nas escolas
paulistas. São Paulo: Loyola, 1990.

BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de História: fundamentos e métodos. São


Paulo: Cortez, 2008.

CELESTE FILHO, Macioniro. A Reforma Universitária e a criação das Faculdades de


Educação. Revista Brasileira de História da Educação. São Paulo: SBHE-Autores Associados,
nº 7, jan.-junho de 2004.

CHERVEL, André. História das disciplinas escolares: reflexões sobre um campo de pesquisa.
Teoria & Educação, nº 2, p. 177-229, 1990.

CUNHA, Luiz Antônio; GÓES, Moacyr de. O golpe na educação. Rio de Janeiro: Zahar, 1999.

MONTEIRO, Ana Maria; GASPARELLO, Arlette Medeiros; MAGALHÃES, Marcelo de


Souza (Orgs.). Ensino de História: sujeitos, saberes e práticas. Rio de Janeiro: Mauad X, 2007.

PIAGET, Jean. A atualidade de Jean Amos Comenius. In: Sobre a Pedagogia. São Paulo: Casa
do Psicólogo, 1998.

SOUZA, Rosa Fátima de. Tecnologias de ordenação escolar no século XIX – currículo e método
intuitivo nas escolas primárias norte-americanas (1860-1880). Revista Brasileira de História da
Educação. São Paulo: SBHE-Autores Associados, nº 9, jan.-junho de 2005.
Disciplina: FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO I

Seriação Ideal: 1º Semestre / 1º Termo

Créditos: 4

Carga Horária Semestral: 60 horas/aulas

Co-Requisitos:

Pré-Requisitos:

Professor (a) Responsável: Profa. Dra. Maria da Graça Mello Magnoni

Ementa:

A Filosofia da Educação na formação do educador, as relações que os homens estabelecem


entre si para produzir a sua existência (relações de trabalho, políticas e simbólicas), o papel
fundamental da Educação no processo de socialização e humanização, a educação popular e a
educação da mulher – segmentos desprezados nas sociedades divididas em classes e sexistas.

Objetivos:

A Disciplina Filosofia da Educação I, tem por objetivo proporcionar a análise dos pressupostos
subjacentes a gênese dos conceitos filosóficos e das teorias e práticas pedagógicas; os
fundamentos antropológicos, axiológicos, epistemológicos e políticos das práticas educativas.

Conteúdo Programático:

 Educação e Filosofia
 A Filosofia e a Filosofia da Educação na formação do educador,

 Educação: Do senso comum à consciência filosófica,


. O Diálogo de Sócrates e Glauco,
. O Mito da Caverna.

 Concepção de Homem
. Antropologia filosófica,
. Concepção metafísica e naturalísta,
. Concepção Histórico social,
 Educação e valores
. valores e valoração,

. valores em Educação,

. Educação Moral o sujeito autônomo,

. Educação, os valores e as pessoas e Nilson José Machado,

. Educação estética,

. Educação e Liberdade,

 Epistemologia
. o conhecimento como problema,

. a teoria do conhecimento,

. o inatismo e o empirismo de Locke e Hume,

. o racionalismo de Descartes,

 O que é Dialética em:


. Sócrates, Platão, Heráclito de Éfeso, Parmênides, Aristóteles, Immanuel Kant, Renê
Descartes, J. J. Rousseau, F. Hegel, K. Marx e F. Engels.

. A Concepção dialética da Educação .

 O que é Ideologia, Marilena Chauí.


. Pequeno retrospecto histórico filosófico:

- A teoria das 4 causas aristotélica e a dualidade corpo-alma cartesiana,

- Auguste Comte, o positivismo, uma forma de ideologia

- A ideologia burguesa de Marx e Engels,

. Ideologia e Educação,

. a contra ideologia.

 Educação e trabalho: fundamentos ontológicos e históricos,


. O Trabalho como práxis,

. Trabalho e alienação,

. Frederick Taylor e Henry Ford

. Os professores como mão-de-obra alienada,


. O professores como intelectuais.

 Educação Popular: dificuldades para a conceituação,

. Histórico da Educação Popular – Lutero e Melanchthon, Comenius, Condorcet –


precursores da Educação Popular,

. J. Dewey e Kilpatrick – os métodos educativos e o papel redentor da Educação,

. Dos MCP (Movimentos de Cultura Popular) ao MOBRAL (Movimento Brasileiro para


a Alfabetização) e Projeto Minerva.

 Educação da mulher: a história silenciada.

. O mito da feminilidade,

. A escolarização da mulher – escola e estereótipos,

. A profissionalização da mulher,

. Do apóstolo Paulo (século I) à Comênio (século XVII), Rousseau (Século XVIII) e


Simone de Beauvoir (século XX)

. Professora sim, tia não.

 Os meios de comunicação de massa: as consequências da passagem da comunicação


oral para a comunicação escrita na consciência humana.
. A comunicação do homem primitivo: o meio oral e a consciência mítica. As epopéias
de Homero,

. A invenção da escrita: o distanciamento necessário para a reflexão e a crítica,

A invenção da imprensa e o individualismo,

.Os meios eletrônicos de comunicação e a subversão nos modos de sentir e pensar do


homem contemporâneo,

. Simulações e simulacros: materiais e processos da tecnociência na produção do real.

. O ideal na formação das crianças: a utilização dos meios de comunicação na escola?

Metodologia de Ensino:

As atividades na disciplina serão orientadas pela proposta metodológica que toma como ponto
de partida o concreto real e como ponto de chegada o concreto pensado, buscando a articulação
entre o empírico e o abstrato. As Aulas serão expositivas dialogadas, buscando a identificação e
a compreensão dos fenômenos, a relação desses com a concepção geral da realidade e a
reinterpretação global do modo de pensar a realidade. Para atender à proposta metodológica
serão desenvolvidas atividades teóricas e práticas a partir de estudos de campo ou viagens
didáticas, entrevistas, análise de textos, de vídeos e e recursos didáticos, debates a partir da
presença de profissionais da Educação, envolvidos e compromissados com as questões de
interesse, expondo visões e práticas educativas, políticas e administrativas relacionadas à
Filosofia da Educação.

A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de formação.

Bibliografia Básica:

ARANHA, M. .L.de A. Filosofia da Educação. 2 edição, São Paulo:Moderna, 2006.

CAMBI, F. História da Pedagogia. São Paulo: Ed. da UNESP, 1999.

LUCKESI, C. C. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1992.

MANACORDA, M.A. História da Educação: da antiguidade aos nossos dias. São Paulo,
Cortez/Autores Associados,1989.

Bibliografia Complementar:

BEER, M. História do Socialismo e das lutas sociais. Lisboa: Centro do Livro Brasileiro, s.d.

BOLLNOW, O. F. Pedagogia e Filosofia da Existência. Petrópolis: Vozes, 1981.

CHAUI, M. S. CHAUI, M. S. O que é Ideologia. São Paulo: Brasiliense, 1984.

________.Para que Filosofia? Convite à Filosofia. 7ª edição. 2ª impressão. São Paulo: Ática,
2000.

COMENIUS, J. A. Didática Magna. Lisboa: Fundação Calouste Kulbekian, 1957.

CURY, Carlos R. Jamil. Ideologia e educação brasileira – católicos e liberais. São Paulo:
Cortez, 1978.

DEWEY, J. Vida e Educação. São Paulo: Melhoramentos, 1978.

FREIRE, P. Ação cultural para a liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976.

________. Extensão ou comunicação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976.

________. Pedagogia da indignação: Cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: Editora
UNESP, 2000.
GADOTTI, M. Concepção dialética da Educação : um estudo introdutório. 10. ed. - São Paulo :
Cortez, 1997.

GRAMSCI, A. Concepção dialética de História. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.

__________. La alternativa Pedagógica. Barcelona: Editora Nova Terra, 1976.

__________. Os intelectuais e a organização da cultura. Rio de Janeiro: Civilização


Brasileira, 1968.

KOSIK, k. Dialética do concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1969.

LEPAPE, M. C. Pedagogias e Pedagogias. Lisboa: Edições 70, 1975.

MANACORDA, M. A. El Princípio Educativo em Gramsci. Salamanca, Ed. Sigueme, 1977.

MARX, E. e ENGELS, F. Crítica da educação e do ensino, Lisboa: Moraes Ed., 1978.

ROSSI, W. G. Pedagogia do Trabalho: raízes da educação socialista. São Paulo: Moraes, 1981.

SAVIANI, D. A Filosofia na formação do Educador. Educação: do Senso Comum à


Consciência Filosófica. São Paulo: Cortez/Autores Associados, 1985, p. 17/34.

_________. A importância da cultura pedagógica na formação do Professor para a educação


infantil e séries iniciais do ensino fundamental. Escola Pública e Sociedade. São Paulo:
Saraiva, 2002.

_________. D. Escola e Democracia. São Paulo: Cortez/Autores Associados, 1983.

_________. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. São Paulo: Cortez/Autores


Associados, 1992.

SEVERINO. A. J. Filosofia da Educação. Construindo a cidadania. São Paulo, FTD, 1994.

_________. A busca do sentido da formação humana: tarefa da Filosofia da Educação .

SNYDERS, G. École, Classe e Luta de Classes. Paris: Press Universitaires de France, 1976.

_________. Para onde vão as pedagogias não diretivas? Lisboa: Moraes Ed., 1974.

_________. Pedagogia Progressista. Coimbra: Livr. Almedina, 1974.


MACHADO. N. J. Educação: os valores e as pessoas (entrevista concedida a Roseli Fígaro).
Comunicação & Educação, São Paulo, (20): 75 a 90, jan./abr. 2001.

SUCHODOLSKI, B. A Pedagogia e as Grandes Correntes Filosóficas. Lisboa: Livros


Horizonte, s.d., p. 94-117.

TEIXEIRA, A. S.. Filosofia e educação. Pequena introdução à Filosofia da Educação: a escola


progressiva ou a transformação da escola. 7ª ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1975.

VALE, J. M. F. A Escola Pública como Espaço de Conhecimento e Luta a Favor da Sociedade


Democrática. Revista Bolema, Rio Claro (SP): Ano 14, nº 16, 2001, p. 1 a 11.

__________. A Escola Pública e o processo humano de emancipação. Escola Pública e


Sociedade. São Paulo: Saraiva, 2002.

__________. Educação urgente: Para quê? Revista Nuances. Presidente Prudente(SP), Vol. III,
Setembro, 1997, p. 20-2.

__________. Ensino e Gnosiologia na obra de Paulo Freire. Revista Ciência Geográfica. Bauru
(SP): IV – (10): Maio/Agosto, 1998.

Critérios de Avaliação da Aprendizagem:

Na avaliação da disciplina Filosofia da Educação I haverá duas linhas de verificação do


aproveitamento escolar. A primeira procurará avaliar o desempenho do aluno na compreensão
dos conteúdos programáticos. Nesse nível serão utilizados os expedientes como avaliação
escrita, sínteses orais e escritas, análises sobre problemas da realidade escolar e participação no
decorrer das atividades em sala de aula. A segunda linha de verificação procurará verificar o
envolvimento do aluno nas atividades voltadas à análise da situação educacional brasileira, a
partir da participação nas oficinas, palestras, seminários, viagens didáticas e demais atividades
organizados e desenvolvidos durante as aulas.

Regime de Recuperação: será concedida a recuperação somente aos alunos que não atingirem
a média mínima (5,0) de aprovação na Disciplina. Serão desenvolvidas leituras, avaliação
escrita e produção, contemplando o conteúdo de dificuldade do aluno. O aluno que obtiver nota
igual ou superior a 5,0 terá recuperado os conteúdos e metodologias desenvolvidos.
Disciplina: PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO I

Seriação Ideal: 1º Semestre / 1º Termo

Créditos: 4

Carga Horária Semestral: 60 horas/aulas

Co-Requisitos:

Pré-Requisitos:

Professor (a) Responsável: Profa. Dra. Rita Melissa Lepre

Ementa:

A disciplina oferecerá conteúdos sobre o processo de desenvolvimento psíquico (cognitivo,


afetivo e sócio-moral) e sua relação com a aprendizagem, por meio de diferentes abordagens
teóricas. O conhecimento destes conteúdos subsidiará a compreensão da criança como ser
integral inserido culturalmente e historicamente. Destaque para a infância de 0 a 6 anos, período
no qual a criança frequenta a Educação Infantil, oferecendo suporte às atividades didáticas e de
gestão educacional para essa etapa de ensino.

Objetivos:

 Compreender o processo de formação do psiquismo humano como resultado de


múltiplas influências, no qual fatores biológicos, psíquicos, sociais e históricos se inter-
relacionam continuamente.
 Estudar o desenvolvimento psicológico do individuo desde o seu nascimento até o fim
da Educação Infantil: de sua atividade, de seus processos e qualidades psíquicas e a
formação de sua personalidade.
 Construir um esquema explicativo do desenvolvimento e da aprendizagem humana que
incorpore, de maneira integrada, as noções de aprendizagem, cultura e educação, como
também a influência que os fatores biológicos, sociais e culturais possuem, para
interpretar os processos de mudança evolutiva e de mudança educativa, bem como suas
implicações mútuas.

Conteúdo Programático:

I - Introdução ao estudo do desenvolvimento e da aprendizagem humana

1 - Educação, psicologia e psicologia da educação

2 - Diferentes concepções de desenvolvimento e aprendizagem:

Inatismo;

Ambientalismo;

Interacionismo;

Sócio-cultural;

II - A criança de 0 a 6 anos em seus aspectos biológicos, afetivo, cognoscitivo e social e sua


aprendizagem:

1 - Características da espécie, da cultura do momento histórico, do grupo social e do indivíduo;

2 - O desenvolvimento físico e neurológico (Bee, Luria, etc.):

O início da Vida;

Sequência Básica e Padrões Comuns de crescimento;

O sistema nervoso;

As habilidades sensoriais;

3 - O desenvolvimento cognoscitivo, afetivo e sua relação com a aprendizagem.

A Epistemologia Genética de Jean Piaget;

A teoria do desenvolvimento moral de Piaget;

A Escola de Vygotsky;

A psicogenética de Henri Wallon.

III - Psicologia e Pedagogia: limites e possibilidades de diálogo.

Metodologia de Ensino:

As aulas serão desenvolvidas por meio de diferentes procedimentos:

Leitura individual (prévia) dos textos;


Leitura em pequenos grupos para levantamento de problematizações com base no roteiro da
aula;

Aulas expositivas e dialogadas

Produção de trabalho escrito (classe ou extraclasse): individual e/ou em grupo

Técnicas e/ou dinâmicas de grupo para promoção de discussões/debates em aula a fim de


produzir sínteses e análises dos conteúdos abordados

Apresentação de relatórios, quadros esquemáticos e resumos.

A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de formação.

Critérios de Avaliação e Aprendizagem:

A avaliação realizar-se-á por meio de propostas de verificação de aprendizagem, que incluem


respostas por escrito aos questionamentos, soluções às situações problemas formuladas,
resenhas de leituras e de trabalhos de pesquisa sobre determinados tópicos abordados, além de
relatos de experiências e de vivências no ambiente escolar e na família, como forma de
estimular o aprendizado pela investigação e pesquisa. Serão também realizados seminários,
trabalhos em grupo e avaliações escritas.

Regime de Recuperação: será concedida a recuperação somente ao aluno que, além da


frequência mínima de 70%, tiver obtido nota entre 3,0 e 4,9 no decorrer do semestre. Será
aplicada uma única avaliação, sob forma de prova escrita, individual, contemplando o conteúdo
do semestre. O aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 será considerado aprovado.

Bibliografia Básica:

BEE, H. A criança em desenvolvimento. Porto Alegre (RS): Artmed, 1996.

BOSMA, J. F. Anatomy of the infant head. London, The Johns Hopkins University Press, 1986.

CAMPOS, B. Educação e Desenvolvimento Pessoal e Social. Porto: Afrontamento, 1991.

CARRARA, Kester. (Org.). Psicologia da Educação: seis abordagens. São Paulo: Avercamp,
2068.

COLE, Michael e COLE, Sheila. O desenvolvimento da criança e do adolescente. 4ª ed. Porto


Alegre, 2068.
COOL, César et alii. Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia evolutiva. 2 ed.
Porto Alegre: Artes Médicas, Porto Alegre, 2068. v. 1.

_______________ Psicologia da educação. Porto Alegre: Artmed, Porto Alegre, 1999.

CRELIN, E. Anatomia Funcional do Recém-Nascido (traduz: China Bezerra, J., Prates, J. C.).
São Paulo: Panamericana, 1988.

CURTIS, H. Biologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.

ENGLAND, M. A. Gran Atlas de la Vida antes de nacer. Madrid (Spanã).

FAWCETT, D. W. Bloom and Fawcett: A textbook of histology. New York: Chapman and
Hall, 1994.

LA TAILLE, Y.; OLIVEIRA, M. K.; DANTAS, H. Piaget, Vygotsky e Wallo: teorias


psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992.

LEBOUCH, J. O desenvolvimento psicomotor do nascimento até 6 anos. Porto Alegre: 1981.

MOORE, K. L. Embriologia Clínica. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990.

MUKHINA, Valéria. Psicologia da idade pré-escolar. São Paulo: Martins Fontes, 1995.

OLSON, D.; TORRANCE, N. Educação e desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artes


Médicas, 2000.

PIAGET, J. A representação do mundo na criança. Aparecida, SP: Idéias e Letras, 2005.

________. A construção do real na criança. 3.ed. São Paulo: Ática, 2003.

________. O nascimento da inteligência na criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1970.

________. Sobre a Pedagogia. São Paulo: casa do Psicólogo, 1998.

________. O juízo moral na criança. São Paulo: Summus, 1994.

________. Seis estudos de Psicologia. 22ª ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1997.

PUIG, J. M. A construção da personalidade moral. São Paulo: Ática, 1998.

WEISZ, T. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. 2.ed. São Paulo: Ática, 2006.

WOOD, D. Como as crianças pensam e aprendem: os contextos sociais do desenvolvimento


cognitivo. São Paulo: Loyola, 2003.
Disciplina: LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL
Seriação Ideal: 1º Semestre / 1º Termo

Créditos: 4

Carga Horária Semestral: 60 horas/aulas

Co-Requisitos:

Pré-Requisitos:

Professor (a) Responsável: Profa. Dra. Rosa Maria Manzoni

EMENTA:

Estudos teórico-práticos do processamento da leitura e da produção textual de gêneros


discursivos/textuais escritos formais públicos.

OBJETIVOS:

Geral:

 Desenvolver capacidades de linguagem (de ação, discursivas e linguístico-discursivas)


para a compreensão e produção de gêneros textuais escritos formais públicos,
articulando teoria e prática.

Objetivos Específicos

 desenvolver estratégias de leitura, sobretudo da produção de inferências, no processo da


compreensão e interpretação de textos;

 desenvolver capacidades de linguagem para o aluno dominar gêneros textuais das várias
esferas da atividade humana, principalmente aqueles próprios da vivência acadêmica:
resumo, resenha, artigo de opinião e seminário.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Unidade I: Leitura

1.1 Estratégias de Leitura

1.2 Processos de compreensão

1.3 O contexto no processo de compreensão

1.4 Processo inferencial

1.5 Compreensão como processo

Unidade II: Produção Textual Escrita

2.1 O texto: contexto e elementos constitutivos

2.1.1 coesão, coerência e progressão textual

2.2.2 fatores de contextualização

2.2.3 Texto e discurso: dialogismo, polifonia e intertextualidade

2.2.4 Recursos argumentativos: a persuasão em vários gêneros textuais

2.2 A arquitetura interna dos textos

2.2.1 Os três estratos do folhado textual

2.2.2 A infraestrutura geral do texto

2.2.3 Os mecanismos de textualização

2.2.4 Os mecanismos enunciativos

2.3 Mecanismos de textualização

2.3.1 Conexão

2.3.2 Coesão nominal

2.3.3 A coesão verbal

2.4 Mecanismos Enunciativos

2.4.1 Instâncias enunciativas

2.4.2 Gerenciamento das operações de linguagem

2.4.3 Posicionamento enunciativo

2.4.4 Gerenciamento das vozes enunciativas

2.4.5 Expressão das modalizações

Unidade III: Conhecimentos Linguísticos


O conteúdo sobre o conhecimento linguístico será trabalhado de acordo com a necessidade
apresentada nos textos produzidos pelos alunos

Unidade IV: Prática de gêneros textuais

4.1. resumo, resenha, artigo de opinião e seminário

METODOLOGIA:

Aulas expositivas-dialogadas, leitura e produção de textos, individualmente e em grupo.

A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de formação.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E APRENDIZAGEM:

A avaliação do aluno na disciplina ocorrerá a partir da produção textual de cada um, de uma
prova, bem como da participação em sala de aula.

Regime de Recuperação: será concedida a recuperação somente aos alunos que não atingirem
a média mínima (5,0) para aprovação na Disciplina. Será aplicada uma única avaliação, sob a
forma de prova escrita, individual, contemplando o conteúdo do semestre e/ou do ano. O aluno
que obtiver nota igual ou superior a 5, será considerado aprovado.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BRONCKART, Jean-Paul. Atividade de linguagem, textos e discursos: por um


interacionismosócio-discursivo. Trad. Anna Raquel Machado. Péricles Cunha. São Paulo:
EDUC., 2003.

CITELLI, A. Linguagem e persuasão. São Paulo: Ática, 2003.

DELL’ ISOLA, Regina Lúcia Péret. Leitura: inferências e contexto sociocultural. Belo
Horizonte: Formato editorial, 2001. (série educador em formação).

FÁVERO, L.L. Coesão e coerência textuais. 2ª ed. São Paulo: Ática, 1993.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BARROS, D.L.P. & FIORIN, J.L. Polifonia textual e discursiva. In: Dialogismo, polifonia e
intertextualidade. São Paulo: EDUSP, 2003.

FÁVERO, L.L. & KOCH, I.V. Lingüística textual: introdução, 3ª ed. São Paulo: Cortez, 1994.
FIORIN, J.L. & SAVIOLLI, F.P. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1996.

_________ Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1991.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção Textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo:
Parábola Editorial, 2008.

SACCONI, L.A. Nossa gramática. São Paulo: Atual, 2008.

_________ Nossa gramática completa. São Paulo: Nova Geração Paradidáticos, 2008.

Disciplina: SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO I

Seriação Ideal: 1º Semestre / 1º Termo

Créditos: 4

Carga Horária Semestral: 60 horas/aulas

Co-Requisitos:

Pré-Requisitos:

Professor (a) Responsável: Prof. Dr. Vitor Machado

Ementa:

Contexto histórico e social de origem da sociologia. O pensamento de Marx, Weber e Durkheim


e a constituição da sociologia como ciência. Análise da educação ou o modo de ser desta, de
acordo com os parâmetros do conhecimento sociológico clássico e contemporâneo. Os conceitos
de burocracia, função social da escola e da família, trabalho e educação.

OBJETIVO

 Refletir sobre a experiência educacional sob condições historicamente determinadas.

 Possibilitar ao aluno compreender a educação como elemento determinado e


determinante da sociedade.

 Identificar a função social da Educação no contexto das sociedades modernas.

 Mostrar a importância do professor e da escola como mediadores entre o saber e a


sociedade, na formação e desenvolvimento dos educandos.

 Demonstrar que é preciso o aluno compreender a educação como parte de uma


totalidade e que, para entende - lá na sua complexidade, há a necessidade de se
identificar e analisar criticamente as relações da escola com os diversos fenômenos
sociais.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I – AUGUSTO COMTE E A ORIGEM DA SOCIOLOGIA

 Contexto histórico e social

 O Positivismo de Comte

 A sociologia como ciência da sociedade

UNIDADE II – ÉMILE DURKHEIM: A EDUCAÇÃO COMO PROCESSO


SOCIALIZADOR

 Conceitos fundamentais: fato social, moral e vida social.

 A relação educação e sociedade

 A função social da escola

UNIDADE III – MAX WEBER: A EDUCAÇÃO COMO RACIONALIZAÇÃO

 Conceitos fundamentais: ação social, tipo ideal, dominação, racionalização.


 A sociologia weberiana e a educação: o conceito de axiologia da ciência
 A ciência e o processo de desencantamento do mundo

UNIDADE IV - KARL MARX: A EDUCAÇÃO COMO EMANCIPAÇÃO DO SUJEITO

 Conceitos fundamentais: materialismo histórico dialético, produção e reprodução,


ideologia, luta de classes, alienação.
 A pedagogia marxista
 A educação omnilateral

METODOLOGIA

 Aulas expositivas;

 Leituras de textos selecionados; discussões e debates em sala de aula;

 Atividades em grupos;

 Trabalhos de pesquisa, extraclasse, sobre temas abordados;

 Utilização de vídeos didáticos para visualização de conteúdo discutidos em sala de aula;

 Apresentação de seminários e palestras com a participação de profissionais convidados.


 A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de
formação.

AVALIAÇÃO

 Seminário;

 Avaliação oral e escrita

 Trabalho de Pesquisa

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. São Paulo: Martins Fontes,1990.


DURKHEIM, Émile. Educação e Sociologia. 11ª edição. São Paulo: Edições Melhoramentos,
1978.
LOMBARDI, José Claudinei; SAVIANI, Demerval (org.). Marxismo e educação: debates
contemporâneos. 2ª edição, Campinas: Autores Associados, 2008.
QUINTANEIRO, Tânia et al. Um toque de clássicos. Durkheim, Marx e Weber. Belo
Horizonte: Editora UFMG, 1996.
WEBER, Max. Ciência e Política: duas vocação. São Paulo: Cultrix, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CARVALHO, Alonso B. Educação e liberdade em Max Weber. Ijuí: Ed. Unijuí, 2004.
CARVALHO, Alonso B. Max Weber: modernidade, ciência e educação. Petrópolis: Vozes,
2005.
CARVALHO, Alonso Bezerra de; SILVA, Wilton Carlos Lima (Org.) Educação e sociologia.
Leituras e interpretações. São Paulo: Avrcamp, 2006.
COHN, Gabriel. Max Weber: Sociologia.São Paulo: Ática, 1997.
DURKHEIM, Émile. A evolução pedagógica. 2ª reimpressão, Porto Alegre: Artmed, 2002.
DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
DURKHEIM, Émile. Da divisão do trabalho social. 2ª edição, São Paulo: Martins Fontes,
2002.
DURKHEIM, Émile. Lições de sociologia. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
FORACCHI, Marialice Mencarine; MARTINS, José de Souza. Sociologia e Sociedade: leituras
de introdução à sociologia. Rio de Janeiro: LTC. 1977.
GIDDENS, A. Sociologia. 4ª Ed., Porto Alegre: Artmed, 2005
GOMES, Candido. A educação em perspectiva sociológica. São Paulo: EPU, 1985.
IANNI, Octavio. Karl Marx: Sociologia. São Paulo: Atica, 1996.
IANNI, Octavio; CARDOSO, Fernando Henrique. Homem e Sociedade: leituras básicas de
sociologia geral. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 4a Ed., 1968.
MANACORDA, Mario Alighiero. Marx e a pedagogia moderna. 3ª edição. São Paulo:
Cortez, 2000.
MANNHEIM, Karl. Introdução à sociologia da educação. São Paulo: Cultrix, 1974.
MARCELLINO, Nelson Carvalho (org.). Introdução às Ciências Sociais. Campinas, Papirus.
1988.
MARX, Karl. O 18 Brumário de Louis Bonaparte. São Paulo: Moraes, 1997.
MARX, Karl. O capital. Crítica da economia política, 17ª edição, Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1999. Livro I, volume1. O processo de produção do capital.
MARX, Karl; ENGELS, Friderich. Manifesto do partido comunista. São Paulo: Expressão
Popular, 2008.
MARX, Karl; ENGELS, Friderich. Textos sobre educação e ensino. São Paulo: Moraes, 1992.
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemão. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
PEREIRA, Luiz; FORACCHI, Marialice Mencarine. Educação e sociedade. São Paulo:
Companhia Editora Nacional, 1969.
PISTRAK. Fundamentos da escola do trabalho. São Paulo: Expressão Popular, 2000.
RODRIGUES, José Albertino. Émile Durkheim: sociologia. São Paulo: Ática, 1995.
WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Pioneira, 1997.
WEBER, Max. Conceitos básicos de sociologia. São Paulo: Moraes, 1987.
WEBER, Max. Ensaios de sociologia. Rio de janeiro: Zahar, 1979.
Disciplina: BASES TEÓRICAS DA EDUCAÇÃO COMO CIÊNCIA

Seriação Ideal: 1º Semestre / 1º Termo

Créditos: 4

Carga Horária Semestral: 60 horas/aulas

Co-Requisitos:

Pré-Requisitos:

Professor (a) Responsável: Profa. Dra. Maria José da Silva Fernandes

Ementa:

A Educação e seu processo histórico e social. A educação escolar e o trabalho do professor. A


Pedagogia como ciência da Educação. Os espaços e as dimensões de atuação do pedagogo.

Objetivos:

 Apresentar conceitos relacionados aos fundamentos da educação como ciência,


articulando-os às demais disciplinas iniciais do curso de Pedagogia – História da
Educação, Filosofia da Educação, Psicologia da educação e Sociologia da Educação.

Objetivos Específicos:

 Favorecer a reflexão inicial sobre o papel da educação enquanto processo histórico e


social;
 Distinguir processos educativos formais e não-formais;
 Compreender a especificidade e a natureza da educação escolar;
 Propiciar a reflexão sobre o papel da educação escolar e sua função social;
 Discutir o papel da Pedagogia e sua relação com os processos educativos;
 Refletir sobre os espaços e as dimensões de atuação do pedagogo na sociedade;
 Articular os conteúdos desenvolvidos pelas demais disciplinas dos semestres por meio
de trabalhos acadêmicos de natureza teórico-prática.

Conteúdo Programático:

- Unidade I – A Educação e seu processo histórico e social

Breve introdução aos fundamentos da educação;

Prática educativa e sociedade;

A natureza e a especificidade da educação;

A educação escolar e sua função social.

- Unidade II – A educação escolar e o trabalho do professor

A educação escolar, sua função social e o papel do professor.

- Unidade III – A Pedagogia como ciência da Educação

A Pedagogia e Pedagogos: caminhos e as perspectivas

Os desafios profissionais.

- Unidade IV – Os espaços e as dimensões de atuação do pedagogo

O pedagogo na escola;

O pedagogo na empresa;

O pedagogo na gestão educacional;

O pedagogo no hospital;

O pedagogo nas ONGs;

O pedagogo no atendimento individualizado.

Metodologia:

- Leitura, análise e discussão de textos;

- Realização de pesquisas destinadas à análise e produção de textos de natureza teórico-práticas


realizados individuais ou coletivamente;

- Aulas expositivas e dialogadas;

- Estudos de caso voltados à articulação entre a disciplina e as atividades realizadas nas


pesquisas e no estágio supervisionado;
- Projeção de vídeos;

- Seminários coordenados pelo professor.

- A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de formação.

Critérios de Avaliação e Aprendizagem:

- Avaliação geral:

Instrumentos a serem utilizados durante o semestre

Trabalhos individuais e em grupo realizados em e fora da sala de aula;

Seminários;

Atividades de pesquisa e entrevista;

Atividades teórico-práticas;

Avaliação escrita.

- Critérios adotados:

Serão apresentados e discutidos previamente com os alunos e calculados numa escala final de 0
a 10,0.

Todas as atividades de natureza avaliativa serão analisadas quanto à forma e conteúdos


apresentados.

A avaliação escrita se baseará nos conteúdos abordados ao longo do semestre, pautando-se pelos
objetivos apresentados aos alunos no início do curso.

Regime de Recuperação:

Será concedida a recuperação somente ao aluno que, além da frequência mínima de 70%, tiver
obtido nota entre 3,0 e 4,9 no decorrer do semestre. Será aplicada uma única avaliação, sob
forma de prova escrita, individual, contemplando o conteúdo do semestre. O aluno que obtiver
nota igual ou superior a 5,0 será considerado aprovado.

Bibliografia Básica:

BRANDÃO, C. R. O que é Educação? São Paulo: Cortez, 1989.


FERREIRA, E. B.; OLIVEIRA, D. O. (Orgs.). Crise da escola e políticas educativas. Belo
Horizonte: Autêntica, 2009.

GIMENO SACRISTÁN, J. A educação obrigatória: seu sentido educativo e social. Porto


Alegre: Artmed, 2001.

LIBÂNEO, J. C. Pedagogia e pedagogos, para quê? 3.ed., São Paulo, Cortez, 2000.

SAVIANI, D. Educação: do senso comum à consciência filosófica. 6 ed. São Paulo: Cortez -
Autores Associados. 1985.

SAVIANI, D. Pedagogia Histórico Crítica: primeira aproximações. São Paulo: Cortez, 1992,
p.19 - 34.

SAVIANI, D. Educação: do senso comum à consciência filosófica. 18ª ed. Campinas/São


Paulo: Autores Associados,2009.

Bibliografia Complementar:

ARANHA. M. L. A. Filosofia da Educação. São Paulo, Moderna, 1998.

CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo, Ática, 1998.

CORTELLA, M. S. A escola e o conhecimento: fundamentos epistemológicos políticos. São


Paulo, Cortez, 1998.

CUNHA, Luiz Antonio. Educação e Desenvolvimento Social no Brasil. 5. ed. Rio de Janeiro:
Francisco Alves, 1980.

CURY, Carlos R. Jamil . Educação e Contradição. 4. ed. São Paulo: Cortez: Autores
Associados, 1988.

PEREIRA. L; FORACCHI, M. M. Educação e sociedade. São Paulo: Editora Nacional, 1972.

TEIXEIRA, A. Educação não é privilégio. 4. ed. São Paulo: Editora Nacional, 1977.
Disciplina: Práxis Pedagógica I

Seriação Ideal: 1º Semestre / 1º Termo

Créditos: 2

Carga Horária Semestral: 30 horas/aulas

Co-Requisitos: não há

Pré-Requisitos: não há

Professor (a) Responsável: Professores do Departamento de Educação

Ementa:
A disciplina partir dos princípios de interdisciplinaridade e contextualização desenvolverá
Investigação, discussão, compreensão de temáticas relativas à ciência e ciências da Educação
emergentes/ articuladoras dos saberes enfocados no Curso; concepção de alternativas de
intervenção/ transformação no processo educativo. A Cada semestre será abordado um tema do
cotidiano escolar para que os alunos possam desenvolver projetos, visando a transposição dos
conteúdos de fundamentos e teóricos-práticos com vistas a transformação da realidade do
cotidiano escolar da escola pública. Neste semestre a ênfase deverá ser articular os
conhecimentos das diferentes disciplinas para a compreensão da relação entre sociedade e a
educação na contemporaneidade.

Objetivos:

A Disciplina Práxis Pedagógica, como articuladora da organização curricular, tem os


seguintes objetivos:

 articular os conhecimentos em construção ao longo do curso a partir de projetos


interdisciplinares e de contextualização, viabilizando o processo de formação do
Pedagogo por meio da Prática de Ensino e Estágio Curricular Supervisionado;
 desenvolver a práxis a partir da ação docente articulando atividades de ensino, pesquisa,
extensão e Gestão Educacional em torno de Eixos Temáticos que contemplem questões
específicas das disciplinas/atividades.

 Possibilitar o trabalho com os conceitos básicos articulados pelos pensadores expostos


pela disciplina.

Conteúdo Programático:

Um tema contemporâneo do cotidiano escolar que seja trabalhado em forma de projeto


interdisciplinar visando a articulação das disciplinas do Semestre.

Metodologia de Ensino:

Trabalho em equipe no qual os alunos a partir de temas do cotidianos escolar articularam os


conhecimentos do semestre de forma a garantir a indissociabilidade teoria e pratica.

Critérios de Avaliação e Aprendizagem:

Analise do trabalho em grupo. Debates, apresentação dos projetos em forma de seminários.

Regime de Recuperação: será concedida a recuperação somente ao aluno que, além da


frequência mínima de 70%, tiver obtido nota entre 3,0 e 4,9 no decorrer do semestre. Será
aplicada uma única avaliação, sob forma de prova escrita, individual, contemplando o conteúdo
do semestre. O aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 será considerado aprovado.

Bibliografia Básica:

CANDAU, Vera M. & Lélis, Isabel. A relação teoria-prática na formação do educador.


Tecnologia Educacional. Rio de Janeiro, (55): 12-18, nov-dez. 1983.
CANDAU. Vera Maria. Didática currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A,
2000. p. 11-45.
CANDAU. Vera Maria. Didática currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A,
2000. p.130-147.
CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. A formação do professor e a prática de ensino.
São Paulo: Pioneira, 1988.
CUNHA, Maria Isabel. O bom professor e sua prática. Campinas, Papirus, 1995.
FÁVERO, Maria de Lourdes de Albuquerque. A Universidade e estágio curricular: Subsídios
para discussão. In:ALVES, Nilda (org.). Formação de Professores Pensar e Fazer. São Paulo,
Cortez, 1992. p.53-71.
FAZENDA, I. (Org). Práticas Interdisciplinares na Escola. 4ª Edição. São Paulo: Cortez, 1997.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática educativa. São Paulo:
Paz a terra, 1997.
GATTI, Bernadete & ROVAI, Angelina. Um estudo sobre os cursos de formação de
Professores a nível de 2grau: antigos cursos normais. Caderno de Pesquisa. São Paulo,
Fundação Carlos Chagas, (20): 15-37, março, 1977.

Bibliografia Complementar:

LIBÂNEO, Carlos José. Produção de Saberes na escola: Suspeitas e apostas. IN:


CANDAU,Vera Maria. Didática, currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
p.11-45.
MARIN, A. J. Propondo um novo paradigma para formar professores a partir das dificuldades
e necessidades históricas nessa área. In: REALLI, A. M. R. e MIZUKAMI, M.
(orgs.) Formação de professores: tendências atuais. São Carlos: EDUFSCar, 1996, p. 153-165.
MEIRIEU, Philippe. O cotidiano da escola e da sala de aula: o fazer e o compreender. Porto
Alegre: Artmed, 2005. 221 p.
MEIRIEU, Philippe. A pedagogia entre o dizer e o fazer: a coragem de começar . Porto Alegre:
Artmed, 2002. 302 p
MONTEIRO, Ana Maria. A prática de ensino e a produção de saberes na escola.
IN: CANDAU, Vera Maria. Didática, currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A,
2000. p.13-147.
NADAI, Elza. A prática de ensino e a democratização da escola. IN: CARVALHO,
Anna Maria Pessoa de. A Formação do Professor e a Prática de Ensino. São
Paulo: Pioneira, 1988. p. 41-53.
NÓVOA . (org). Vidas de Professores. Porto, Portugal: Porto Editora, 1995.
NÓVOA . Os professores e a sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1992.
NÓVOA, A. Formação de professores e profissão docente. In: NÓVOA, A. (org) Os
professores e sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1995a.
PICONEZ, S. (coord.).A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado, Campinas, SP:Papirus,
1998.
PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: Unidade Teoria e prática?
3º ed. São Paulo: Cortez, 1997.
SACRISTÁN, J. Gimeno & GÓMEZ A. I. Consciência e ação sobre a prática como libertação
profissional dos professores. In: NÓVOA, A. (org) Profissão professor. 2º ed. Porto,
Portugal: Porto Editora, 1995
SACRISTÁN, J. Gimeno & GÓMEZ A. I..Compreender e Transformar o ensino. 4º ed. Porto
Alegre: Artmed,1998.
SAVIANI, D. Ética, educação e cidadania. PhiloS: Revista Brasileira de Filosofia de 1o. Grau,
Florianópolis, ano 8, nº 15, 1º semestre, 2001. p. 19-37.
Disciplinas do 2º Termo:

Disciplina: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA


Seriação Ideal: 2º Semestre / 1º Termo

Créditos: 4

Carga Horária Semestral: 60 horas/aulas

Co-Requisitos:

Pré-Requisitos:

Professor (a) Responsável: Prof. Dr. Macioniro Celeste Filho

Ementa:

A disciplina almeja oferecer aos futuros professores do Ensino Fundamental os instrumentos de


análise histórica do surgimento e transformações dos diversos sistemas escolares no Brasil.
Proporcionar conhecimento do sistema educacional brasileiro e sua evolução histórica, para
fundamentar uma análise crítica e comparativa da educação escolar no país e no restante do
mundo, bem como para entender o contexto no qual vai exercer sua prática docente,
especialmente no que se refere às etapas da Educação Básica brasileira.

Objetivos:

 Proporcionar a compreensão do que é ser educador inserido num contexto mais amplo
da história dos modernos sistemas escolares no Brasil.

 Ampliação e enriquecimento da cultura geral incluindo experiências curriculares


diversificadas que propiciem acesso, conhecimento e familiaridade com instituições e
manifestações culturais, artísticas e científicas.

Objetivos específicos:
 Conhecer a trajetória da História da Educação Brasileira desde a formação dos sistemas
escolares no final do período colonial.

 Conhecer algumas das propostas pedagógicas das diversas correntes do pensamento da


História da Educação Brasileira.

 Apresentar as diversas correntes da História da Educação Brasileira e sua


contextualização social.

 Possibilitar o trabalho com os conceitos básicos articulados pelos pensadores expostos


pela disciplina.

Conteúdo Programático:

I – Inciso III – Deliberação 111 – Estudos de História sobre a constituição das grandes divisões
sócio-políticas tanto do Brasil como do mundo globalizado: A escravidão no Brasil Colonial; O
café e a imigração estrangeira para o Brasil; As características da República no Brasil; O Brasil
contemporâneo no mundo globalizado.

II – Características da História da Educação nos primórdios do Brasil colonial: os Jesuítas.

III – As aulas régias no final do período colonial brasileiro.

IV – A instrução elementar no Brasil no século XIX.

V – Currículo no Brasil no final do século XIX.

VI – A implantação dos Grupos Escolares em São Paulo e no Brasil no começo do século XX.

VII – A Escola Nova.

VIII – História e cultura Afro-Brasileira.

IX – O sistema escolar brasileiro na segunda metade do século XX.

X – As reformas educacionais das décadas de 1960 e 1970 e a educação contemporânea.

Metodologia de Ensino:

Aulas dialogadas sobre os temas do conteúdo programático.


Análise de textos sobre os conceitos básicos de História da Educação brasileira e sobre suas
diversas correntes historiográficas.
Apresentação de seminário sobre pesquisa em História da Educação contemporânea.
A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de formação.

Critérios de Avaliação e Aprendizagem:

Análise crítica individual de um dos textos utilizados em aula, a escolha do aluno. Apresentação
de seminário em grupo sobre pesquisa em História da Educação contemporânea. A nota final
será composta pela média destas duas avaliações. Regime de Recuperação: será concedida a
recuperação somente aos alunos que frequentaram ao menos 70% da carga horária da disciplina
e que tiraram média entre 3,0 e 4,9. Será aplicada uma única avaliação, sob a forma de prova
escrita, individual, contemplando o conteúdo do semestre. O aluno que obtiver nota igual ou
superior a 5,0 será considerado aprovado.

Bibliografia Básica:

ARAUJO, José Carlos Souza (Org.). As escolas Normais no Brasil: do Império à República.
Campinas: Alínea, 2008.

AZEVEDO, Gislaine; SERIACOPI, Reinaldo. História em movimento. São Paulo: Ática, 2013.

BOTO, Carlota. Iluminismo e educação em Portugal: o legado do século XVIII ao XIX. In:
STEPHANOU, Maria; BASTOS, Maria Helena Camara (Orgs.). Histórias e memórias da
educação no Brasil – vol I : séculos XVI-XVIII. Petrópolis: Vozes, 2004.

BURKE, Peter. Uma história social do conhecimento: de Gutenberg a Diderot. Rio de Janeiro:
Zahar, 2003.

CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São Paulo: Ed. da UNESP, 1999.

CUNHA, Luiz Antônio; GÓES, Moacyr de. O golpe na educação. Rio de Janeiro: Zahar, 1999.

FARIA FILHO, Luciano Mendes de. Dos pardieiros aos palácios: cultura escolar e urbana em
Belo Horizonte na Primeira República. Passo Fundo: UPF, 2000.

HILSDORF, Maria Lúcia Spedo. O aparecimento da escola moderna. Belo Horizonte:


Autêntica, 2006.

LE GOFF, Jacques. Os intelectuais na Idade Média. São Paulo: Brasiliense, 1995.

LOPES, Eliane Marta Teixeira; FARIA FILHO, Luciano Mendes; VEIGA, Cyntia Greive
(Orgs.). 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.
SOUZA, Rosa Fátima de. Alicerces da Pátria: história da Escola Primária no Estado de São
Paulo (1890-1976). Campinas: Mercado das Letras, 2009.

SOUZA, Rosa Fátima de. Templos de Civilização: a implantação da Escola Primária Graduada
no Estado de São Paulo (1890-1910). São Paulo: Ed. da UNESP, 1998.

VAINFAS, Ronaldo; FARIA, Sheila de Castro; FERREIRA, Jorge; SANTOS, Georgina dos.
História. São Paulo: Saraiva, 2014.

VIDAL, Diana Gonçalves. Escola Nova e Processo Educativo. In: LOPES, Eliane; VEIGA,
Cyntia (Orgs.). 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.

Bibliografia complementar:

BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Pátria e trabalho: o ensino de História nas escolas
paulistas. São Paulo: Loyola, 1990.

BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de História: fundamentos e métodos. São


Paulo: Cortez, 2008.

CELESTE FILHO, Macioniro. A Reforma Universitária e a criação das Faculdades de


Educação. Revista Brasileira de História da Educação. São Paulo: SBHE-Autores Associados,
nº 7, jan.-junho de 2004.

CELESTE FILHO, Macioniro. A constituição da Universidade de São Paulo e a Reforma


Universitária da década de 1960. São Paulo: Editora UNESP, 2013.

CHERVEL, André. História das disciplinas escolares: reflexões sobre um campo de pesquisa.
Teoria & Educação, nº 2, p. 177-229, 1990.

CUNHA, Luiz Antônio; GÓES, Moacyr de. O golpe na educação. Rio de Janeiro: Zahar, 1999.

MONTEIRO, Ana Maria; GASPARELLO, Arlette Medeiros; MAGALHÃES, Marcelo de


Souza (Orgs.). Ensino de História: sujeitos, saberes e práticas. Rio de Janeiro: Mauad X, 2007.

PIAGET, Jean. A atualidade de Jean Amos Comenius. In: Sobre a Pedagogia. São Paulo: Casa
do Psicólogo, 1998.
SOUZA, Rosa Fátima de. Tecnologias de ordenação escolar no século XIX – currículo e
método intuitivo nas escolas primárias norte-americanas (1860-1880). Revista Brasileira de
História da Educação. São Paulo: SBHE-Autores Associados, nº 9, jan.-junho de 2005.

Disciplina: FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO II

Seriação Ideal: 2º Semestre / 1º Termo

Créditos: 4

Carga Horária Semestral: 60 horas/aulas

Co-Requisitos:

Pré-Requisitos:
Professor (a) Responsável: Prof. Dr. Vitor Machado

EMENTA

Pensamento pedagógico brasileiro. Pragmatismo. Filosofia e educação na Escola Nova.


Marxismo. Teoria crítica. Educação e infância. Os desafios para o filosofar em educação.

OBJETIVO

Proporcionar aos discentes o conhecimento das principais correntes filosóficas que subsidiam o
estudo das correntes pedagógicas.

CONTEÚDO

UNIDADE I - A FILOSOFIA NA FORMAÇÃO DO EDUCADOR

 Os conteúdos, valores, objetivos na Educação e a relação com o contexto,

 A reflexão filosófica sobre a realidade educacional brasileira


UNIDADE II - AS CONCEPÇÕES FILOSÓFICAS QUE SEDIMENTAM A
TENDÊNCIA PEDAGÓGICA LIBERAL

 A concepção “Humanista” Tradicional e a Pedagogia Liberal Tradicional

- A Modernidade: uma nova maneira de usar a razão e a repercussão na Educação;

- As influências da elaboração do método científico (Bacon) e do método filosófico


(Descartes) na elaboração da Pedagogia Tradicional;

- Lutero e Calvino: reformadores educacionais protestantes.

 A concepção “Humanista” Moderna e a Pedagogia Liberal Renovada

- Comênius e a Didática Magna;

- Jean Jacques Rousseau;

- John Dewey e o pragmatismo;

- Freinet e a Pedagogia do Bom Senso

 A Pedagogia Tecnicista: a preparação dos recursos humanos.

UNIDADE III - As concepções filosóficas que sedimentam a Tendência Pedagógica


Progressista

 A Pedagogia Libertária: Proudhon, Bakunin e Ferrer - O tema educação na história do


pensamento e do movimento anarquista:

 A Pedagogia Social do Trabalho: Manacorda e Snyders.

 Educação Libertadora de Paulo Freire.

 A Pedagogia Crítico Social dos Conteúdos: Demerval Saviani

UNIDADE IV - Os novos desafios para o filosofar sobre e na educação

 A infância em Adorno e Walter Benjamin;

 Aspectos do pensamento Foucaultiano para Educação.

METODOLOGIA

 Aulas expositivas;

 Leituras de textos selecionados; discussões e debates em sala de aula;

 Atividades em grupos;

 Trabalhos de pesquisa, extraclasse, sobre temas abordados;


 Utilização de vídeos didáticos para visualização de conteúdo discutidos em sala de aula;

 Apresentação de seminários e palestras com a participação de profissionais convidados.

 A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de
formação.

AVALIAÇÃO

 Seminário;

 Avaliação oral e escrita

 Trabalho de Pesquisa

Bibliografia Básica:

BENJAMIN; Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo: Summus, 1984.

DEWEY, J. Vida e Educação. São Paulo: Melhoramentos, 1978.

FOUCAULT, Michel. Hermenêutica do sujeito. São Paulo, Martins Fontes, 2004.

FREINET,C. Pedagogia do Bom Senso. São Paulo: Martins Fontes, 1985.

FREIRE, P . A pedagogia do oprimido. Rio de janeiro: Paz e Terra, 1985.

SAVIANI, D. Educação: do Senso Comum à Consciência Filosófica. São Paulo:


Cortez/Autores Associados, 1985, p. 17/34.

SNYDERS, G. Pedagogia Progressista. Coimbra: Livr. Almedina, 1974.

Bibliografia Complementar:

ADORNO, Theodor W. Educação e emancipação. In: LEO MAAR, Wolfgang. Theodor


Adorno: educação e emancipação.Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1994.

ADORNO, Theodor W.; HORKHEIMER, Max. O conceito de esclarecimento. In:_____.


Dialética do esclarecimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da educação. São Paulo: Moderna, 2006.
ARCE, A. Pedagogia na “era das revoluções”. Uma análise do pensamento de Pestalozzi e
Fröebel. Campinas: Autores Associados, 2002.

ARENDT, H. Entre o passado e o futuro. São Paulo: Perspectiva, 1986.

AZEVEDO, Fernando de. Novos princípios e novos fins. 3º ed. São Paulo: Melhoramentos,
s.d.

BACON, F. Novum Organum ou verdadeiras indicações acerca da interpretação da


natureza. São Paulo: Abril, 1984.

BARROS, R.S.M. de. Meditação sobre Rousseau. In: Ensaios sobre educação. São Paulo:
EDUSP/Grijalbo, 1971.

BERNARDI, W. A crise dos valores e a reivindicação de uma educação nacional. In:


Educazione e societá in Francia dell Iluminismo alla Rivoluzione. Torino: Loerscher
Editore, 1978.

BOLLNOW, O. F. Pedagogia e Filosofia da Existência. Petrópolis: Vozes, 1981.

BURBLES, N. C. As dúvidas pós-modernas e a filosofia da educação. In: GHIRALDELLI JR.


P. O que é filosofia da educação? Rio de Janeiro: DP&A, 2000.

CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2000.

COMENIUS, J. A. Didática Magna. Lisboa: Fundação Calouste Kulbekian, 1957.

CUNHA, M. V. da. A educação dos educadores: da Escola Nova à Escola de hoje. Campinas:
Mercado das Letras, 1995.

_____. Dewey, Escola Nova e Construtivismo: continuidade, descontinuidade e


recontextualização. In: ALMEIDA, J. S. de (org.) Estudos sobre a profissão docente.
Araraquara/Laboratório Editorial; São Paulo/ Cultura Acadêmica, 2001.

_____. John Dewey, a outra face da escola nova no Brasil. In: GHIRALDELLIJR. P. O que é
filosofia da educação? Rio de Janeiro: DP&A, 2000.

_____. John Dewey: Uma filosofia para educadores em sala de aula. Petrópolis, Editora Vozes,
1998.

CUNHA. L. A., Educação, Estado e Democracia no Brasil, São Paulo: Cortez, 1993 (co-ed).

CURY, C. R. J. Ideologia e educação brasileira – católicos e liberais. São Paulo: Cortez, 1978.

DEMO, P. A educação do futuro e o futuro da educação. Petrópolis: Vozes, 1996.

DEWEY, J. Como pensamos. São Paulo: Nacional, 1979.

_____. Democracia e Educação. São Paulo: Nacional, 1979.


_____. Vida e Educação. São Paulo: Nacional, 1959.

DUARTE, R. Adorno/Horkheimer e a dialética do esclarecimento. Rio de Janeiro: Jorge


Zahar, 2002.

FAVERO, A. A.; DALBOSCO, C. A.; MUHL, E. H. (org.). Filosofia, educação e


sociedade. Passo Fundo: UPF, 2003.

FERNANDES, H. R. Infância modernidade: doença do olhar. In: GHIRALDELLI Jr., P. (Org.).


Infância, escola e modernidade. São Paulo, Cortez Editora; Curitiba, Editora UFPR, 1997.

FERREIRA, N.T. Cidadania: uma questão para a educação. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
1993.

FOLSCHEID, D. e WUNENBURGER, J. J. Metodologia Filosófica. São Paulo:Martins


Fontes, 1997.

FORTES, L.R.S. O iluminismo e os reis filósofos. São Paulo: Brasiliense, 1982.

FOUCAULT, M. Vigiar e punir. Petrópolis, 1987.

FREINET, C. As Técnicas Freinet da Escola Moderna. Lisboa: Estampa, 1975.

_____. A educação pelo trabalho. (I e II) Lisboa: Presença, 1979.

FREIRE, P. Ação cultural para a liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976.

GADOTTI, M. História das Ideais Pedagógicas. 8ª ed. São Paulo: Ática. 2005.

GAGNEBIN, J. M. Infância e pensamento. In: GHIRALDELLI Jr., P. (Org.). Infância, escola e


modernidade. São Paulo, Cortez Editora; Curitiba, Editora UFPR, 1997

GENTILI, P.; SILVA, P., Neoliberalismo, Qualidade Total e Educação. Petrópolis: Vozes,
1997.

HERMAN, N. Nietzsche: uma provocação para a filosofia da educação. In: GHIRALDELLI JR.
P. O que é filosofia da educação? Rio de Janeiro: DP&A, 2000.

KANT, I. Sobre a Pedagogia. Piracicaba: Ed. UNIMEP, 1996.

KOHAN, W. Infância. Entre educação e filosofia. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

LIBÂNEO, J. C. Pedagogia e pedagogos, para quê? São Paulo: Cortez, 1998.

LOMBARDI, J. C.; SAVIANI, D. (org.). Marxismo e educação: debates contemporâneos. 2ª


edição, Campinas: Autores Associados, 2008.

LOURENÇO FILHO, M. B. Introdução ao estudo da escola nova. 11 ed. São Paulo:


Melhoramentos, 1940.
LUCKESI, C. C. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1992.

MANACORDA, M. A. El Princípio Educativo em Gramsci. Salamanca, Ed. Sigueme, 1977.

MARIAS, J. História da Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

MARQUES, M. O. Conhecimento e Modernidade em Reconstrução. Ijuí: Ed. Unijuí, 1993.

MARX, E. e ENGELS, F. Crítica da educação e do ensino, Lisboa: Moraes Ed., 1978.

MATURANA, H. Emoções e linguagem na educação e na política. Belo Horizonte: Ed.


UFMG, 1998.

MENDES, D. T. (org.) Filosofia da Educação Brasileira. Rio de janeiro: Civilização


Brasileira, 1983.

MONARCHA, C. A reinvenção da cidade e da multidão, dimensões da modernidade


brasileira: a Escola Nova. São Paulo, Cortez Editora/Autores Associados, 1990.

MORAIS, E.M.M. de. Educação e Política: uma re-leitura de Rousseau. Revista da Faculdade
de Educação. São Paulo, nº 12, jan.dez./1986.

NIETZSCHE, F. Escritos sobre a educação. São Edições Loyola: São Paulo, 2003.

PILETTI, C., Filosofia da Educação. São Paulo: Ática, 1997.

ROSA, M. da G. de. A história da educação através de textos. São Paulo: Cultrix, 1999.

ROSSI, W. G. Pedagogia do Trabalho: raízes da educação socialista. São Paulo: Moraes,


1981.

ROUANET, S. P. O espectador noturno: a revolução francesa através de Rétif de La Bretone.


São Paulo: Cia. Das Letras, 1988.

_____. As razões do iluminismo. São Paulo: Companhia das letras, 1987.

ROUSSEAU, J.J. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os


homens, São Paulo: Abril Cultural, 1978.

_____. Discurso sobre as ciências e as artes. São Paulo: Abril Cultural, 1978.

_____. Do contrato social. São Paulo: Abril Cultural, 1978.

_____. Emílio ou da educação. São Paulo: Difel, 1968.

SAVATER, F. O valor de educar. São Paulo: Planeta do Brasil, 2005.

SAVIANI, D. A importância da cultura pedagógica na formação do Professor para a


educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental. Escola Pública e Sociedade. São
Paulo: Saraiva, 2002.
_____. Escola e democracia. São Paulo, Cortez Editora, 1985.

_____. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. São Paulo: Cortez/Autores


Associados, 1992.

SEVERINO, A. J. A filosofia contemporânea no Brasil. Conhecimento, política e educação.


Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.

_____. Filosofia da Educação. Construindo a cidadania. São Paulo, FTD, 1994.

SUCHODOLSKI, B. A Pedagogia e as Grandes Correntes Filosóficas. Lisboa: Livros


Horizonte, s.d., p. 94-117.

Disciplina: PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO II

Seriação Ideal: 2º Semestre / 1º Termo

Créditos: 4

Carga Horária Semestral: 60 horas/aulas

Co-Requisitos:

Pré-Requisitos:

Docente Responsável: Profa. Dra. Rita Melissa Lepre

Ementa:

A disciplina Psicologia da Educação II oferecerá conteúdos sobre o processo de


desenvolvimento biológico, afetivo e social e sua relação com a aprendizagem, por meio de
diferentes abordagens teóricas. Trabalhará conteúdos da Psicologia da Educação Escolar.
Relação Professor-Aluno. A sala de aula como contexto de aprendizagens. O conhecimento
desses conteúdos subsidiará a compreensão da criança, do adolescente e do adulto como ser
integral inserido cultural e historicamente buscando compreender os processos de mudanças
evolutivas entre os 6 anos e a velhice. Tal conhecimento oferecerá suporte para as atividades
didáticas e de gestão educacional desenvolvidas na educação básica.

Objetivos:
 Estudar o desenvolvimento psicológico do individuo de seis anos até idade adulta e
velhice: a sua atividade, de seus processos e qualidades psíquicas e a formação de sua
personalidade.
 Construir um esquema explicativo do desenvolvimento humano que incorpore, de
maneira integrada, as noções de aprendizagem, cultura e educação, como também a
influência que os fatores biológicos, sociais e culturais possuem, para interpretar os
processos de mudança evolutiva e de mudança educativa, bem como suas implicações
mútuas.
 Trabalhar alguns conteúdos da Psicologia da Educação Escolar, tais como relação
professor-aluno e contexto de sala de aula.

Conteúdo Programático:

I – O desenvolvimento psicológico entre os 06 e os 12 anos e suas relações com a aprendizagem

- Desenvolvimento cognitivo e aprendizagem

- Desenvolvimento da personalidade e aprendizagem

- Desenvolvimento sócio-moral e aprendizagem

II – O desenvolvimento psicológico durante a adolescência e suas relações com a aprendizagem

- A adolescência

- Do pensamento formal à mudança conceitual na adolescência

III – O desenvolvimento psicológico na idade adulta e na velhice e suas relações com a


aprendizagem

IV – Psicologia da Educação Escolar

- Fatores e processos psicológicos envolvidos na educação escolar

- Afetos, emoções, atribuições e expectativas: o sentido da aprendizagem escolar

- Ensinar e aprender no contexto da sala de aula.

Metodologia de Ensino:

As aulas serão desenvolvidas por meio de diferentes procedimentos:

Leitura individual (prévia) dos textos;

Leitura em pequenos grupos para levantamento de problematizações com base no roteiro da


aula;
Aulas expositivas e dialogadas

Produção de trabalho escrito (classe ou extraclasse): individual e/ou em grupo

Técnicas e/ou dinâmicas de grupo para promoção de discussões/debates em aula a fim de


produzir sínteses e análises dos conteúdos abordados

Apresentação de relatórios, quadros esquemáticos e resumos.

A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de formação.

Critérios de Avaliação e Aprendizagem:

A avaliação realizar-se-á através de propostas de verificação de aprendizagem, que incluem


respostas por escrito aos questionamentos, soluções às situações problemas formuladas,
resenhas de leituras e de trabalhos de pesquisa sobre determinados tópicos abordados, além de
relatos de experiências e de vivências no ambiente escolar e na família, como forma de
estimular o aprendizado pela investigação e pesquisa. Serão também, discutidos temas
específicos apresentados pelos discentes, em seminários, além de se desenvolver com os
discentes atividades que garantam a participação na avaliação articulada.

Regime de Recuperação: será concedida a recuperação somente ao aluno que, além da


frequência mínima de 70%, tiver obtido nota entre 3,0 e 4,9 no decorrer do semestre. Será
aplicada uma única avaliação, sob forma de prova escrita, individual, contemplando o conteúdo
do semestre. O aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 será considerado aprovado.

Bibliografia Básica:

BAQUEIRO, R. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artmed, 1998.

BEE, H. A criança em desenvolvimento. Porto Alegre (RS): Artmed, 1996.

CAMPOS, B. Educação e Desenvolvimento Pessoal e Social. Porto: Afrontamento, 1991.

COOL, C; MARTIN, H. Aprender conteúdos e desenvolver capacidades. Porto Alegre: Artmed,


2004.

COOL, César et alii. Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia evolutiva. Porto


Alegre: Artes Médicas, Porto Alegre, 1996. v. 1.
_______________ Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia evolutiva 2a ed. Porto
Alegre: Artmed, Porto Alegre, 2004. v. 1.

COLE, Michael; COLE, Sheila. Desenvolvimento da criança e do adolescente. 4ª ed. Porto


Alegre, 2004.

CURTIS, H. Biologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.

DANIELS, H. Vygotsky e a pedagogia. São Paulo: Loyola, 2003.

DESSEN, m.; COSTA Jr. (Orgs.) A ciência do desenvolvimento humano: tendências atuais e
perspectivas futuras. Porto Alegre: Artmed, 2005.

CLAXTON, G. O desfio de aprender ao longo da vida. Porto Alegre: Artmed, 2005.

LEONTIEV, Aléxis. O desenvolvimento do psiquismo. São Paulo: Moraes, s/d.

MUKHINA, Valéria. Psicologia da idade pré-escolar. São Paulo: Martins Fontes, 1995.

PIAGET, J. O nascimento da inteligência na criança.

_________. A formação do símbolo na criança.

_________. A construção do real na criança.

_________. Seis estudos de Psicologia.

_________. O Juízo Moral n Criança.

OLSON, D.; TORRANCE, N. Educação e desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artes


Médicas, 2000.

VYGOTSKY, L. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes,


2001.

WOOD, D. Como as crianças pensam e aprendem: os contextos sociais do desenvolvimento


cognitivo. São Paulo: Loyola, 2003.
Disciplina: CORPOREIDADE E MOVIMENTO

Seriação Ideal: 2º Semestre / 2º Termo

Créditos: 4

Carga Horária Semestral: 60 horas/aulas

Co-Requisitos:

Pré-Requisitos:

Docente Responsável: Profa. Dra. Fernanda Rossi

Ementa:

Discursos, saberes e práticas do movimento corporal na educação infantil e nos anos iniciais do
ensino fundamental. Concepções de corpo, infância e movimento no contexto educacional e da
educação física na escola. O movimento corporal como linguagem da criança. Corpo e
movimento na formação de professores (as) pedagogos (as). Apropriação do processo de ensino,
planejamento e desenvolvimento de ações pedagógicas no âmbito da linguagem corporal. A
linguagem corporal e as interfaces com outras áreas do currículo da educação infantil e dos anos
iniciais do ensino fundamental.

Objetivos:
 Construir e reconstruir concepções relacionadas ao corpo, ao movimento e à infância.

 Analisar discursos, saberes e práticas do movimento corporal nas práticas pedagógicas


da educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental e o lugar ocupado pelo
corpo no contexto escolar.

 Compreender o movimento corporal como linguagem da criança e as implicações na


prática pedagógica.

 Analisar concepções de corpo nas perspectivas filosófica, sociológica, histórica e


cultural.

 Compreender a importância do desenvolvimento da consciência corporal da criança nas


relações individuais e coletivas, bem como a importância da (re)construção da
consciência corporal do(a) próprio(a) professor(a).

 Reconhecer as possibilidades de trabalho no âmbito da linguagem corporal na infância e


apropriar-se de conhecimentos para planejar e desenvolver projetos de ensino nessa área
do conhecimento, considerando, ainda, as interfaces com outras áreas do currículo
escolar.

Conteúdo Programático:

1. Concepções de corpo, infância e movimento no contexto educacional e da educação física


na infância.

- Concepções de corpo, movimento e infância nas diferentes culturas.

- A influência dos meios de comunicação na infância contemporânea e na ludicidade


infantil.

- Discursos, saberes e práticas do movimento corporal nas práticas pedagógicas da educação


na infância e o lugar ocupado pelo corpo no contexto escolar.

2. O movimento corporal como linguagem da criança.

- Estudo do movimento corporal como integrante das diferentes formas de linguagens


expressivas e comunicativas.

- A importância da consciência corporal para a criança nas relações individuais e coletivas


(consigo própria, com outras crianças, com professores etc.), com objetos (brinquedos e
outros variados etc.) e com o ambiente que a cerca.

- Saberes constituintes da ação pedagógica com a linguagem corporal na educação na


infância.
3. Corpo e movimento como elementos da formação de professores (as) pedagogos (as):
conhecimentos e vivências corporais

- Estudo das concepções de corpo, concebendo-o como construção histórico-cultural.

- Estudo da corporeidade e vivências corporais do movimento com ênfase na (re)


construção da consciência corporal do (a) professor (a) pedagogo (a), articulando com a
atuação docente na infância.

4. Processo de ensino, planejamento e desenvolvimento de ações pedagógicas no âmbito da


linguagem corporal na infância.

- Pressupostos teóricos do crescimento e desenvolvimento motor na infância e


desenvolvimento infantil global.

- Concepções de corporeidade e movimento nas diretrizes curriculares e currículos


nacionais, estaduais e municipais.

- Os elementos constituintes da cultura corporal (jogos, brinquedos e brincadeiras, danças e


atividades rítmicas, ginásticas), tendo como eixo condutor o componente lúdico da
infância.

- Planejamento de ações pedagógicas: objetivos, conteúdos, procedimentos didático-


metodológicos e de avaliação.

5. A linguagem corporal e as interfaces com outras áreas do currículo da educação infantil e


anos iniciais do ensino fundamental.

- Possibilidades de integração da linguagem corporal com outras linguagens infantis, como a


oralidade, a música, a escrita, o desenho etc. que constituem as expressões das crianças.

Metodologia de Ensino:

- A disciplina terá como eixo metodológico o estudo do conhecimento acadêmico-científico e a


análise de situações empíricas iluminadas pela teoria. A partir dessa relação serão
contempladas:

- Aulas expositivas dialogadas.

- Estudo e análise crítica de textos acadêmicos, documentos oficiais, reportagens de jornais,


histórias em quadrinhos, documentários, filmes, propagandas.

- Vivências do movimento com ênfase na consciência corporal e construção/reconstrução de


concepções em relação ao corpo e à linguagem corporal.

- Problematizações de experiências concretas de ensino e aprendizagem à luz da teoria estudada.


- Planejamento, desenvolvimento e Auto-avaliação de projetos/unidades didáticas para o
trabalho com a cultura corporal na educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental.

Recursos materiais:

- Textos acadêmicos e documentos oficiais (livros, artigos, capítulos de teses, Diretrizes


Curriculares Nacionais etc.).

- Materiais multimídia (visual, audiovisual, musical etc.).

- Recursos multimídia (projetor multimídia, computador, aparelho de som etc.).

- Ambientes de aprendizagem (sala de aula, sala de dança/quadra poliesportiva, biblioteca).

- A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de formação.

Critérios de Avaliação e Aprendizagem:

A avaliação será contínua e processual, centrada na elaboração do conhecimento individual e


coletivo. Contemplará os seguintes instrumentos:

- Observação da participação nas discussões e envolvimento com as atividades propostas.

- Elaboração e apresentação/desenvolvimento de projetos/unidades didáticas.

- Relatórios reflexivos e analíticos.

- Avaliação escrita.

Regime de Recuperação: será concedida a recuperação somente ao aluno que, além da


frequência mínima de 70%, tiver obtido nota entre 3,0 e 4,9 no decorrer do semestre. Será
aplicada uma única avaliação, sob forma de prova escrita, individual, contemplando o conteúdo
do semestre. O aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 será considerado aprovado.

Bibliografia Básica:

AYOUB, E. Reflexões sobre a Educação Física na Educação Infantil. Revista Paulista de


Educação Física. São Paulo, supl. 4, p. 53-60, 2001.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.


Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. 3 volumes. Brasília: MEC/SEF, 1998.
______. Conselho Nacional de Educação, Câmara de Educação Básica. Resolução CNE/CEB nº
5, de 17 de dezembro de 2009. Fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Infantil. Brasília: MEC. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 18 dez. 2009, Seção 1, p. 18.

CAVALARI, R. M. F. O pensamento filosófico e a questão do corpo. In: SOUZA NETO, S.


(org.). Corpo para malhar ou para comunicar? São Paulo: Cidade Nova, 1996, p. 39-49.

GALLAHUE, D. OZMUN, J. C. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças,


adultos e idosos. 4.ed. São Paulo: Phorte, 2001. Unidades I, II e III.

GOELLNER, S. V. A produção cultural do corpo. In: LOURO, G. L.; FELIPE, J.;


GOELLNER, S. V. (Orgs.). Corpo, gênero e sexualidade: um debate contemporâneo na
educação. 3 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.

MATTOS, M. G.; NEIRA, M. G. Educação Física Infantil: construindo o movimento na escola.


São Paulo: Phorte, 2005.

NÓBREGA, Terezinha Petrucia da. Qual o lugar do corpo na educação? Notas sobre
conhecimento, processos cognitivos e currículo. Revista Educação e Sociedade, v. 26, n. 91, p.
599-615, maio-ago., 2005.

SAYÃO, Deborah Thomé. Corpo e movimento: notas para problematizar algumas questões
relacionadas à Educação Infantil e à Educação Física. Revista Brasileira de Ciências do Esporte,
Campinas, v. 23, n. 2, jan. 2002. p. 55-67.

VAZ, Alexandre Fernandez. Aspectos, contradições e mal-entendidos da educação do corpo e a


infância. Motrivivência. Florianópolis: v.13, n.19, 2002. p. 7-11.

Bibliografia Complementar:

COUTO, Yara Aparecida. Arte na educação: brincar, dançar, rodar... tempos e espaços da
infância. In: PINHEIRO, Maria do Carmo Morales (Org.). Intensidades da infância: corpo, arte
e o brincar. Goiânia: FUNAPE/DEPECAC, 2010. p. 175-191.

FOUCAULT, Michel. Corpos dóceis. In.: ______. Vigiar e punir: nascimento da prisão. 31. ed.
Tradução: Raquel Ramalhete. Petrópolis: Vozes, 2006. Terceira parte, cap. 1.

HUIZINGA, Johan. Homo Ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perspectiva,
1971.

MATTOS, M. G.; NEIRA, M. G. Educação Física Infantil: inter-relações - movimento, leitura e


escrita. 2 ed. São Paulo: Phorte, 2007.
MENDES, Maria Isabel Brandão de Souza; NÓBREGA, Terezinha Petrucia da. Corpo, natureza
e cultura: contribuições para a educação. Revista Brasileira de Educação, n. 27, p. 125-137, set-
dez. 2004.

SOARES, Carmen Lúcia. Imagens da Educação no Corpo. 3. ed. Campinas: Autores


Associados, 2006. 145p.

STRAZZACAPPA, Márcia. A educação e a fábrica de corpos: a dança na escola.


Cadernos Cedes, ano XXI, n. 53, abr.-2001. p. 69-83.

Disciplina: SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO II

Seriação Ideal: 2º Semestre / 1º Termo

Créditos: 4

Carga Horária Semestral: 60 horas/aulas

Co-Requisitos:

Pré-Requisitos:

Docente Responsável: Prof. Dr. Vítor Machado

Ementa:

Abordagem sociológica de problemas educacionais brasileiros. A função social da educação e


da escola. A escola e a produção da ideologia. A educação e o processo de reprodução das
relações sociais. Educação e mudança social. Educação e cultura.

Objetivos:

 Fundamentar teoricamente a análise da educação e do ensino, utilizando-se dos instrumentos


conceituais das teorias sociológicas.

 Incorporar um instrumental teórico-metodológico necessário à construção de uma análise


crítica da sociedade brasileira, fundamentada em parâmetros científicos.

 Refletir sobre a experiência educacional sob condições historicamente determinadas.


Conteúdo Programático:

UNIDADE I – A SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL

 Fernando de Azevedo: contribuições para a sociologia e sociologia da educação no


Brasil
 Florestam Fernandes: dilemas e perspectivas educacionais
 Demerval Saviani e a pedagogia histórico-crítica

UNIDADE II – A RELAÇÃO ENTRE EDUCAÇÃO, ESCOLA E SOCIEDADE

 Louis Althusser e escola como aparelho ideológico

 Pierre Bourdeu e a violência simbólica

 R. Establet e C. Baudelot e a teoria da escola dualista

 Gramsci e conceito de escola, de moral e de reforma intelectual

UNIDADE III – EDUCAÇÃO E MUDANÇA SOCIAL


 Michael Appel e a questão do currículo oculto
 István Mészaros e a educação para além do capital
 Educação do/no campo - formas de resistência

Metodologia de Ensino:

 Aulas expositivas;

 Leituras de textos selecionados; discussões e debates em sala de aula;

 Atividades em grupos;

 Trabalhos de pesquisa, extraclasse, sobre temas abordados;

 Utilização de vídeos didáticos para visualização de conteúdo discutidos em sala de aula;

 Apresentação de seminários e palestras com a participação de profissionais convidados.

Avaliação da Aprendizagem:

 Seminário;

 Avaliação oral e escrita

 Trabalho de Pesquisa
Bibliografia Básica:

APPLE, Michael. Ideologia e currículo. Porto Alegre: Artimed, 2006.


CALDART, Roseli Salete. Pedagogia do movimento sem terra. São Paulo: Expressão
Popular, 2004.
FERNANDES, Florestan. Educação e sociedade no Brasil. São Paulo: Dominus, Editora da
USP, 1966.
AZEVEDO, Fernando. Sociologia educacional. Introdução ao estudo dos fenômenos
educacionais e de suas relações com outros fenômenos sociais. 2ª edição, São Paulo:
Melhoramentos, 1951.
MÉZÁROS, István. A educação para além do capital. São Paulo: Boitempo, 2005.
MOCHCOVITCH. Luna Galano. Gramsci e a escola. 3ª edição, São Paulo: Ática, 2001.
SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia. 20ª edição. São Paulo: Cortez: Autores
Associados, 1988.
SAVIANI, Demerval; DUARTE, Newton. Pedagogia histórico-crítica e luta de classes na
educação escolar. Campinas: Autores Associados, 2012.

Bibliografia Complementar:

ALTHUSSER, Louis. Aparelhos ideológicos do Estado. Rio de Janeiro: Graal, 1987.


APPLE, Michael W. Educando à direita. Mercados, Padrões, Deus e Desigualdade. São Paulo:
Cortez; Instituto Paulo Freire, 2003.
APPLE, Michael W., BALL, Stephen L; GANDIM, Luís Armando. Sociologia da educação:
Análise internacional. Porto Alegre: Penso, 2013.
BOURDIEU, Pierre; PASSERON, Jean-Claude. A Reprodução. Elementos para uma teoria do
sistema de ensino. 2ª edição, Petropólis: Vozes, 2009.
CALAZANS, Maria Julieta Costa. Para compreender a educação do estado no meio rural –
Traços de uma trajetória. In: THERIER, Jacqes; DAMASCENO; Maria Nobre. Educação e
escola no campo. Campinas: Papirus, 1993.
DEMARTINI, Zeila De Brito Fabri. Educação no campo: notas preliminares. In: BARBOSA,
Joaquim Gonçalves; ALVES, Maria Leila; DURAN, Marília Claret Geraes. (org.) Políticas e
educação: múltiplas leituras. Série Educação e Realidade Brasileira. Vol. 1, Editora UMESP:
São Paulo, 2002.
DEMARTINI, Zeila De Brito Fabri; LANG, Alice Beatriz da Silva Gordo. Educação e
trabalho: um estudo sobre produtores e trabalhadores na agricultura paulista. São Paulo,
CERU/USP, TEXTOS, 1983.
DEMO. Sociologia da educação: sociedade e suas oportunidades. Brasília: Plano Editora,
2004.
FERNANDES, Florestan. O desafio educacional. São Paulo, Cortez, 1989.
FERRETI, Celso J. ET. AL. Trabalho formação e currículo: Para onde vai a escola? São
Paulo: Xamã, 1999.
FREITAG, Bárbara. Escola, Estado e Sociedade. 6ª edição. São Paulo: Editora Moraes, 1986
FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e crise do capitalismo real. 4ed. São Paulo: Cortez, 2000.
GENTILI, Pablo (org.) Pedagogia da exclusão. Crítica ao neoliberalismo em educação. 12ª
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GOMES, Cândido. A educação em perspectiva sociológica. São Paulo: EPU, 1985.
GRAMSCI, Antonio. Os intelectuais e a organização da cultura. 7ª edição, Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1999.
LEITE, Sergio Celani. Escola Rural: urbanização e políticas educacionais. 2ª. Edição, São
Paulo: Cortez, 2002. (Coleção Questões da Nossa Época; v. 70).
MACHADO, V. O Movimento Sem Terra e a educação escolar: a construção de uma proposta
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_____. A origem da educação no MST: da ocupação ao assentamento - as dimensões do
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MAKSENAS, Paulo Sociologia da educação: uma introdução ao estudo da escola no processo
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MATUI, Jiron. Cidadão e professor em Florestan Fernandes. São Paulo: Cortez, 2001.
MOREIRA, Antonio Flávio; SILVA, Tomaz Tadeu da (Orgs). Currículo, Cultura e
Sociedade. 3ª edição. São Paulo: Cortez, 1999.
NOGUEIRA, Maria Alice; CATANI, Afrânio. Escritos de educação: Pierre Bourdieu. 10
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NOSELA, Paolo. A escola de Gramsci. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.
PENNA, Maria Luiza. Fernando de Azevedo: educação e transformação. São Paulo:
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PEREIRA, Luiz; FORACCHI, Marialice C. Educação e Sociedade. 4ª ed., São Paulo:
Nacional, 1969.
PETITAT, André. Produção da escola/produção da sociedade: uma análise sócio-histórica de
alguns momentos decisivos da evolução escolar no Ocidente. Porto Alegre: Artes Médicas,
1994

SILVA, Tomaz Tadeu. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo.


Belo Horizonte: Autêntica, 2009.
_____. O que produz e reproduz em educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.
SPEYER, Anne Marie. Educação e Campesinato: uma educação para o homem do meio rural.
Edições Loyola, São Paulo: 1983.
THERIER, Jacqes; DAMASCENO; Maria Nobre. Educação e escola no campo. Campinas:
Papirus, 1993.
TORRES, Carlos Alberto (org.) Teoria crítica e sociologia política da educação. São Paulo:
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TURA, Maria de Lourdes Rangel. (org.) Sociologia para educadores. Rio de Janeiro: Quartet,
2001.

VAN HAECHT, Anne. Sociologia da educação: A escola posta à prova. 3ª edição, Porto
Alegre: Artmed, 2008.
VIEIRA, Evaldo. Sociologia da educação: reproduzir e transformar. São Paulo: FTD, 1996.

Disciplina: DIDÁTICA: ARTICULAÇÃO, TEORIA E PRÁTICA

Seriação Ideal: 2º Semestre / 1º Termo

Créditos: 4

Carga Horária Semestral: 60 horas/aulas

Co-Requisitos:

Pré-Requisitos:

Docente Responsável: Profa. Dra. Maria José da Silva Fernandes

Ementa:

A Didática como campo de conhecimento. As tendências pedagógicas no Brasil e no mundo. A


escola, a sala de aula os elementos presentes no processo ensino-aprendizagem. A aula como
organização do processo ensino-aprendizagem. O planejamento escolar em suas diferentes
dimensões.

Objetivos:

Objetivo Geral

 Discutir o papel e a importância da Didática na educação escolar, bem como o sentido


teórico-prático deste campo do conhecimento.

Objetivos Específicos

 Situar e caracterizar a Didática na prática pedagógica;


 Caracterizar e diferenciar as principais tendências da educação, relacionando-as à
organização escolar;
 Conhecer o pensamento pedagógico brasileiro com base nos contextos políticos e
sociais;
 Compreender a complexidade do processo educativo e os diferentes elementos
envolvidos no trabalho docente;
 Identificar a importância do planejamento no trabalho docente;
 Refletir sobre a importância da aula como momento privilegiado do processo educativo,
elaborando e discutindo os planos de ação pedagógica;
 Desenvolver estudos interdisciplinares teórico-metodológicos referentes ao processo de
ensino-aprendizagem, refletindo sobre a prática pedagógica, articulando seus
fundamentos filosóficos, modelos e tendências historicamente construídas.

Conteúdo Programático:

Unidade I – A Didática como campo de conhecimento

A Didática na perspectiva histórica;

A Didática na prática pedagógica das escolas

As tendências pedagógicas da educação;

O pensamento pedagógico brasileiro e sua relação com os aspectos contextuais.

Unidade II – A Didática e o trabalho docente

A aula e sua importância no processo educativo;

As diferentes metodologias de trabalho;

Os recursos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem;

A relação professor-aluno.

Unidade III – Didática, planejamento e organização do processo de ensino-aprendizagem

Conceito e especificidades;

A ressignificação do planejamento;

Os diferentes tipos de planejamento: plano de curso, plano de unidade, plano de aula.

Elaboração de planejamentos: sondagem inicial, definição de objetivos gerais e específicos,


seleção e organização de conteúdos, estratégias de ensino, formas de avaliação.
Metodologia de Ensino:

Leitura, análise e discussão de textos;

Realização de pesquisas destinadas à análise e produção de textos de natureza teórico-práticas


realizados individuais ou coletivamente;

Aulas expositivas e dialogadas;

Estudos de caso voltados à articulação entre as diferentes disciplinas do curso;

Projeção de vídeos;

Seminários coordenados pelo professor.

A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de formação.

Critérios de Avaliação da Aprendizagem:

Avaliação geral

Instrumentos a serem utilizados durante o semestre

Trabalhos individuais e em grupo realizados em e fora da sala de aula;

Seminários;

Atividades de pesquisa e entrevista;

Atividades teórico-práticas;

Avaliação escrita.

Critérios adotados

Serão apresentados e discutidos previamente com os alunos e calculados numa escala final de 0
a 10,0.

Todas as atividades de natureza avaliativa serão analisadas quanto à forma e conteúdos


apresentados.

A avaliação escrita se baseará nos conteúdos abordados ao longo do semestre, pautando-se pelos
objetivos apresentados aos alunos no início do curso.

Recuperação

Instrumentos a serem utilizados durante a recuperação


Trabalho escrito individual realizado em sala de aula e relacionado ao conteúdo integralmente
abordado ao longo do semestre;

Avaliação escrita e individual.

Critérios adotados

O trabalho escrito e a avaliação serão analisados quanto à forma e conteúdos apresentados,


devendo estar em conformidade com o desenvolvimento e os objetivos da disciplina ao longo
do semestre.

Bibliografia Básica:

ANDRÉ, Marli E. D. A de, OLIVEIRA, Maria Rita N. S. Alternativas no Ensino de Didática.


4ª ed. Campinas: Papirus, 1997.

CANDAU, Vera Maria. A Didática em Questão. 20ª ed., Petrópolis: Vozes, 2001.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 2ª ed.,


São Paulo: Paz e Terra, 1997.

CORDEIRO, J. Didática. São Paulo: Contexto, 2007.

GAUTHIER, C. Por uma teoria da pedagogia: pesquisas contemporâneas sobre o


saber. Ijuí: Unijui, 1998.

LIBANEO, J. C.__________ Didática. São Paulo: Cortez, 1992.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Planejamento e Avaliação na Escola: articulação e necessária


determinação ideológica. In: Revista Brasileira de Educação. Set/Out/Nov/Dez., 1999.

MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: As Abordagens do Processo. São Paulo:


EPU,1986.

Bibliografia Complementar:

MEIRIEU, Philippe. Aprender...Sim, Mas Como? 7 ed. Porto Alegre: Artmed, 1998.

NÓVOA, António. Diz-me como ensinas, dir-te-ei quem és e vice-versa. In: FAZENDA, Ivani
(Org.) A Pesquisa em Educação e as Transformações do Conhecimento. Campinas: Papirus,
1995.

OLIVEIRA, Maria Rita N. S. Confluências e Divergências entre Didática e Currículo.


Campinas: Papirus, 1998.

________, Selma Garrido. De Professores. Pesquisa e Didática. Campinas: Papirus, 2002.


PONCE, A. Educação e luta de classes. 13.ed. São Paulo : Cortez, 1984.

ZABALA, Antoni. A prática Educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.

Disciplina: Práxis Pedagógica II

Seriação Ideal: 1º Semestre / 2º Termo

Créditos: 2

Carga Horária Semestral: 30 horas/aulas

Co-Requisitos: não há

Pré-Requisitos: não há

Professor (a) Responsável: Professores do Departamento de Educação

Ementa:

A disciplina partir dos princípios de interdisciplinaridade e contextualização desenvolverá


Investigação, discussão, compreensão de temáticas relativas à ciência e ciências da Educação
emergentes/ articuladoras dos saberes enfocados no Curso; concepção de alternativas de
intervenção/ transformação no processo educativo. A Cada semestre será abordado um tema do
cotidiano escolar para que os alunos possam desenvolver projetos, visando a transposição dos
conteúdos de fundamentos e teóricos-práticos com vistas a transformação da realidade do
cotidiano escolar da escola pública. Neste semestre a ênfase deverá ser articular os
conhecimentos das diferentes disciplinas para compreensão do papel e da função da escola.

Objetivos:

A Disciplina Práxis Pedagógica, como articuladora da organização curricular, tem os


seguintes objetivos:
 articular os conhecimentos em construção ao longo do curso a partir de projetos
interdisciplinares e de contextualização, viabilizando o processo de formação do
Pedagogo por meio da Prática de Ensino e Estágio Curricular Supervisionado;
 desenvolver a práxis a partir da ação docente articulando atividades de ensino, pesquisa,
extensão e Gestão Educacional em torno de Eixos Temáticos que contemplem questões
específicas das disciplinas/atividades.

 Possibilitar o trabalho com os conceitos básicos articulados pelos pensadores expostos


pela disciplina.

Conteúdo Programático:

Um tema contemporâneo do cotidiano escolar que seja trabalhado em forma de projeto


interdisciplinar visando a articulação das disciplinas do Semestre.

Metodologia de Ensino:

Trabalho em equipe no qual os alunos a partir de temas do cotidianos escolar articularam os


conhecimentos do semestre de forma a garantir a indissociabilidade teoria e pratica.

Critérios de Avaliação e Aprendizagem:

Analise do trabalho em grupo. Debates, apresentação dos projetos em forma de seminários.

Regime de Recuperação: será concedida a recuperação somente ao aluno que, além da


frequência mínima de 70%, tiver obtido nota entre 3,0 e 4,9 no decorrer do semestre. Será
aplicada uma única avaliação, sob forma de prova escrita, individual, contemplando o conteúdo
do semestre. O aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 será considerado aprovado.

Bibliografia Básica:

CANDAU, Vera M. & Lélis, Isabel. A relação teoria-prática na formação do educador.


Tecnologia Educacional. Rio de Janeiro, (55): 12-18, nov-dez. 1983.
CANDAU. Vera Maria. Didática currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A,
2000. p. 11-45.
CANDAU. Vera Maria. Didática currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A,
2000. p.130-147.
CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. A formação do professor e a prática de ensino.
São Paulo: Pioneira, 1988.
CUNHA, Maria Isabel. O bom professor e sua prática. Campinas, Papirus, 1995.
FÁVERO, Maria de Lourdes de Albuquerque. A Universidade e estágio curricular: Subsídios
para discussão. In:ALVES, Nilda (org.). Formação de Professores Pensar e Fazer. São Paulo,
Cortez, 1992. p.53-71.
FAZENDA, I. (Org). Práticas Interdisciplinares na Escola. 4ª Edição. São Paulo: Cortez, 1997.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática educativa. São Paulo:
Paz a terra, 1997.
GATTI, Bernadete & ROVAI, Angelina. Um estudo sobre os cursos de formação de
Professores a nível de 2grau: antigos cursos normais. Caderno de Pesquisa. São Paulo,
Fundação Carlos Chagas, (20): 15-37, março, 1977.

Bibliografia Complementar:

LIBÂNEO, Carlos José. Produção de Saberes na escola: Suspeitas e apostas. IN:


CANDAU,Vera Maria. Didática, currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
p.11-45.
MARIN, A. J. Propondo um novo paradigma para formar professores a partir das dificuldades
e necessidades históricas nessa área. In: REALLI, A. M. R. e MIZUKAMI, M.
(orgs.) Formação de professores: tendências atuais. São Carlos: EDUFSCar, 1996, p. 153-165.
MEIRIEU, Philippe. O cotidiano da escola e da sala de aula: o fazer e o compreender. Porto
Alegre: Artmed, 2005. 221 p.
MEIRIEU, Philippe. A pedagogia entre o dizer e o fazer: a coragem de começar . Porto Alegre:
Artmed, 2002. 302 p
MONTEIRO, Ana Maria. A prática de ensino e a produção de saberes na escola.
IN: CANDAU, Vera Maria. Didática, currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A,
2000. p.13-147.
NADAI, Elza. A prática de ensino e a democratização da escola. IN: CARVALHO,
Anna Maria Pessoa de. A Formação do Professor e a Prática de Ensino. São
Paulo: Pioneira, 1988. p. 41-53.
NÓVOA . (org). Vidas de Professores. Porto, Portugal: Porto Editora, 1995.
NÓVOA . Os professores e a sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1992.
NÓVOA, A. Formação de professores e profissão docente. In: NÓVOA, A. (org) Os
professores e sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1995a.
PICONEZ, S. (coord.).A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado, Campinas, SP:Papirus,
1998.
PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: Unidade Teoria e prática?
3º ed. São Paulo: Cortez, 1997.
SACRISTÁN, J. Gimeno & GÓMEZ A. I. Consciência e ação sobre a prática como libertação
profissional dos professores. In: NÓVOA, A. (org) Profissão professor. 2º ed. Porto,
Portugal: Porto Editora, 1995
SACRISTÁN, J. Gimeno & GÓMEZ A. I..Compreender e Transformar o ensino. 4º ed. Porto
Alegre: Artmed,1998.
SAVIANI, D. Ética, educação e cidadania. PhiloS: Revista Brasileira de Filosofia de 1o. Grau,
Florianópolis, ano 8, nº 15, 1º semestre, 2001. p. 19-37.
Disciplinas do 3º Termo:
Disciplina: POLÍTICA EDUCACIONAL E LEGISLAÇÃO DE ENSINO

Seriação Ideal: 1º Semestre / 2º Termo

Créditos: 4

Carga Horária Semestral: 60 horas/aulas

Co-Requisitos:

Pré-Requisitos:

Docente Responsável: Prof. Dr. Marcos Jorge

Ementa:

Essa disciplina abordará as transformações na legislação educacional brasileira, as lutas pelo


estabelecimento da educação escolar como direito e as políticas educacionais decorrentes dessa
conjuntura. Para além da discussão legalista serão oferecidos subsídios para leitura e
interpretação contextualizada daquelas políticas. Os conteúdos essenciais serão: análise
comparativa das leis de diretrizes e bases da educação nacional, o contexto político-econômico
neoliberal e suas consequências para a educação.

Objetivos:

1 – Refletir sobre o papel do Estado, da Sociedade Civil e outras instâncias e instituições em


relação à educação pública.
2 – Compreender a política educacional brasileira tendo como marcos legais a Constituição
Federal/88, a LDB/96 e as legislações posteriores no âmbito das esferas da União, dos estados e
municípios e o atual Plano Nacional de Educação.

3 -Conhecer o sistema educacional brasileiro, seus princípios e fins e a organização da


educação nacional, baseado na LDB/96.

4 – Refletir sobre as políticas educacionais a partir dos conceitos de universalização/acesso e


permanência; direito à aprendizagem e avaliação da aprendizagem e do sistemas, como
referenciais da política educacional contemporânea.

Conteúdo Programático:

1 – As políticas educacionais na contemporaneidade – a educação no debate


internacional/nacional.

2 - A relação entre Estado e sociedade na definição das políticas educacionais.

3 - A estrutura e a legislação da educação nacional - Constituição Federal/88, a LDB/96 e os


PNEs.

4 – As políticas educacionais a partir dos princípios de quantidade e qualidade: financiamento,


universalização do acesso, permanência, aprendizagem e avaliação.

Metodologia de Ensino:

1 – Aulas expositivas com participação dos alunos sustentadas por leituras e eventualmente
seminários.

2 – Mídia interativa (notebook online).

3 – exibição e discussão de filmes e documentários pertinentes ao curso.

4 - A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de formação.

Critérios de Avaliação da Aprendizagem:

Avaliação:

Avaliação – peso 6 (nota A)


Seminários e/ou outra atividade – peso 3 (nota B)

Atividades em sala de aula - peso 1 (nota C)

Regime de Recuperação: será concedida a recuperação somente ao aluno que, além da


frequência mínima de 70%, tiver obtido nota entre 3,0 e 4,9 no decorrer do semestre. Será
aplicada uma única avaliação, sob forma de prova escrita, individual, contemplando o conteúdo
do semestre. O aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 será considerado aprovado.

Bibliografia Básica:

AMARAL, Antonio Castro. A construção do estado e a origem dos direitos sociais. Refletindo
o Direito – Revista. v.1, n.1, 2012.
BAUER, Adriana. Formação continuada de professores e resultados dos alunos no SARESP:
propostas e realizações. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 37, n. 4, p. 809-824, dez. 2011.
BAURU. Secretaria de Educação. Plano Municipal de Educação (atualizado).

BECKER, Fernanda Rosa. Avaliação educacional em larga escala: a experiência brasileira.


Revista Iberoamericana de educación, (53), 2010.

BONAMINO, Alicia e ZAKIA, Sandra Rosa. Três gerações de avaliação da educação básica no
Brasil: interfaces com o currículo de/na escola. Educação e Pesquisa, v. 38, n. 2, 2012.

BRZEZINSKI, Iria. (org.). LDB dez anos depois – reinterpretação sob diversos olhares. São
Paulo: Cortez, 2008.

CARMO, Andreia Reis. Patrimonialismo; retorno ao conceito como possibilidade de


compreensão do sistema político brasileiro por meio da abordagem da cultura política.
Dissertação de Mestrado. FFLCH/USP, 2011.

CUNHA, Luiz Antonio. O desenvolvimento meandroso da educação brasileira entre o Estado e


o mercado, in Educação e Sociedade: , vol. 28, n. 100, 2007;

DELORS, Jacques et. al. Educação: um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez; Brasília: MEC,
2001.(6).

DELORS, Jacques. (Org.). A educação para o século XXI – questões e perspectivas. Porto
Alegre: Artmed, 2005. (textos: 2; 5; 11; 12).

Referências Complementares:

BRASIL, Constituição da República do (versão atualizada até fevereiro/2012);

BRASIL, Lei 8.069/90- Estatuto da Criança e do Adolescente;

BRASIL, Lei 9.394/96- Diretrizes e Bases da Educação Nacional (versão atualizada 2013).

BRASIL. MEC. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (todas integralmente).

BRASIL, Lei 9.424/96- Estabelece a criação do Fundo de Desenvolvimento do Ensino


Fundamental e Valorização do Magistério-FUNDEF;

BRASIL, Lei 11.494/07- Regulamenta o Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica e

Valorização dos Profissionais da Educação-FUNDEB;

BRASIL, Lei 10.172/01-Plano Nacional de Educação;

BRASIL, Lei 13005/04 – II Plano Nacional de Educação:

BRASIL, MEC- O Plano de Desenvolvimento da Educação, Brasília, MEC, 2007;

GOUVEIA A. B. e SOUZA, A. R. Desafios atuais referentes ao financiamento de uma


educação de qualidade. In: PINTO, J. M. e SOUZA, S. A. (orgs.). Para onde vai o dinheiro. São
Paulo: Xamã, 2014

MELLO, Guiomar Namo. Magistério de 1º grau: da competência técnica ao compromisso


político.

São Paulo: Cortez, 2003. (8).

MENDONÇA, Erasto Forte. Estado patrimonial e gestão democrática do ensino público no


Brasil. Educação e Sociedade n. 75, ago. 2001.

MONLEVADE, João Antonio. Construção da complexidade do financiamento da educação


pública no Brasil. In: PINTO, J. M. e SOUZA, S. A. (orgs.). Para onde vai o dinheiro. São
Paulo: Xamã, 2014.

NARITA, Stella. Direitos sociais: direitos humanos a serem universalizados. Revista de


Psicologia. v.1, n.1, jan./jun./2010.

NOGUEIRA, M. A. – As possibilidades da política: ideias para a reforma democrática do


Estado – São Paulo, Paz e Terra, 1998.

PINTO, J. M. R – A política recente de fundos para o financiamento da educação e seus efeitos


no pacto federativo, in Educação e Sociedade, Campinas, vol. 28, n. 100, 2007.

ROSSINHOLI, Marisa. Politica de financiamento da educação básica no Brasil – do FUNDEF


ao FUNDEB. Brasília: Liber Livro, 2010.

SÃO PAULO (Estado). SEESP. Reorganização da SEE – Decreto nº 57.141/11. Disponível em:
http://www.educacao.sp.gov.br/lise/legislacaocenp/SEE_OBRA_IMESP_06807_internet.pdf

SÃO PAULO. (Estado). SEESP. Unificação de dispositivos legais e normativos relativos ao


ensino fundamental e médio - 3ª Edição (Revisada e Atualizada – agosto de 2013). Disponível
em: http://www.educacao.sp.gov.br/lise/legislacaocenp/PAULISTINHA%202011-
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SAVIANI, Dermeval. Da nova LDB ao FUNDEB. Campinas, SP: Autores Associados, 2007.

SILVA, Maria Vieira; MARQUES, Mara Rubia Alves. (Orgs.). LDB: balanços e perspectivas
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SILVA, Roberto Marinho Alves. Desafios da democracia participativa: padrões de relação
estado e sociedade no Brasil. Disponível em:
http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C812D3ADC4216013AFAFDB12D224D/Texto%20Padr
%C3%B5es%20de%20Rela%C3%A7%C3%A3o%20Estado%20e%20Sociedade.pdf

SILVEIRA, Daniel Barile. Patrimonialismo e a formação do Estado brasileiro. Disponível em:


http://www.conpedi.org.br/manaus/arquivos/anais/Daniel%20Barile%20da%20Silveira.pdf

TEDESCO, Juan Carlos. Tendências atuais das reformas educacionais. In: DELORS, Jacques.
(Org.). A educação para o século XXI – questões e perspectivas. Porto Alegre: Artmed, 2005.

UNESP – Pró-Reitoria de Graduação – UNIVESP. Caderno de formação: formação de


professores, vol1 – bloco 3 –

Legislação educacional e Princípios Gerais de Administração Escolar. São Paulo: Cultura


acadêmica, 2012.

Sítios institucionais:

Fundação Victor Civita: http://www.fvc.org.br/

Fundação Lemann: http://www.fundaçãolemann.org/

Instituto Ayrton Senna: http://www.institutoayrtonsenna.org.br/

Conselho Estadual de Educação - http://www.educacao.sp.gov.br/portal/orgaos/orgaos-


vinculados/ceesp-conselho-estadual-de-educacao-de-sao-paulo

http://www.qedu.org.br/

http://www.mec.gov.br

http://www.educacao.sp.gov.br/

http://www.todospelaeducacao.org.br/

http://www.fde.sp.gov.br/

http://www.educacao.sp.gov.br/saresp
Disciplina: INTRODUÇÃO À LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS -
LIBRAS

Seriação Ideal: 1º Semestre / 2º Termo

Créditos: 4

Carga Horária Semestral: 30 horas/aulas

Co-Requisitos:

Pré-Requisitos:

Docente Responsável: Profa. Dra. Eliana Marques Zanata

Ementa:

Introduzir o ouvinte à Língua Brasileira de Sinais e a modalidade diferenciada para a


comunicação (gestual-visual); Capacitar futuros professores na utilização instrumental da
LIBRAS; Contribuir para a divulgação e valorização da cultura surda e da LIBRAS. Criar
oportunidades para a prática de LIBRAS e ampliar conhecimentos das peculiaridades do sujeito
surdo.

Objetivos:

 Utilizar a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) de forma instrumental;


 Contribuir para a divulgação e valorização da cultura surda e da Língua Brasileira de
Sinais.

Conteúdo Programático:
Conhecimento da cultura e identidade surda

Base linguística e lexical em Língua Brasileira de Sinais

Aquisição de repertório lexical em LIBRAS

Estratégias de reprodução e aquisição de novos sinais

Metodologia de Ensino:

Utilização de vídeos que mostrem práticas de sinais bem sucedidas

Exposições dialogadas com recursos audio-visuais;

Estudos em grupo com apresentações por meio de seminários, dinâmicas de grupo com recursos
didáticos diversos;

A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de formação.

Critérios de Avaliação da Aprendizagem:

Na avaliação da aprendizagem relacionada ao conteúdo da disciplina alguns procedimentos


serão fundamentais, a saber:

1. Avaliação, pelos alunos da disciplina, de material didático pertinente ao ensino e a


aprendizagem da leitura e da escrita;
2. Análise de livros e vídeos diretamente relacionados com a temática da alfabetização feita
pelos diferentes grupos formados no interior da classe;
3. Provas escritas;
Criação de textos diretamente relacionados ao processo de alfabetização.

Regime de Recuperação: será concedida a recuperação somente ao aluno que, além da


frequência mínima de 70%, tiver obtido nota entre 3,0 e 4,9 no decorrer do semestre. Será
aplicada uma única avaliação, sob a forma de prova escrita, individual, contemplando o
conteúdo do semestre. O aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 será considerado
aprovado.

Bibliografia Básica:

CAPOVILLA, F. C., RAPHAEL, W. D. (2001a). Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngüe


da Língua de Sinais Brasileira. Volume I: Sinais de A a L (Vol. 1, pp. 1-834). São Paulo, SP:
Edusp, Fapesp,
Fundação Vitae, Feneis, Brasil Telecom. (ISBN: 85-314-0680-5).

____________, RAPHAEL, W. D. (2001b). Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngüe da


Língua de Sinais Brasileira. Volume II: Sinais de M a Z (Vol. 2, pp. 835-1620). São Paulo, SP:
Edusp, Fapesp,

Fundação Vitae, Feneis, Brasil Telecom. (ISBN: 85-314-0683-X).

QUADROS, R.M. de. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre, Artes
Médicas,1997.

Sacks, O. Vendo Vozes – Uma Viagem ao Mundo dos Surdos. São Paulo, Companhia das
Letras,1999.

Disciplina: EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Seriação Ideal: 1º Semestre / 3º Termo

Créditos: 4

Carga Horária Semestral: 60 horas/aulas

Co-Requisitos:

Pré-Requisitos:

Docente Responsável: Profa. Dra. Rosa Maria Manzoni

Ementa:

Estudo das bases teóricas do desenvolvimento da fala, da escrita, do pensamento simbólico e do


signo na idade de zero a cinco anos e suas correlações à mudança do campo psicológico da
criança, que, com a utilização do signo, passa de um comportamento impulsivo para
comportamentos mais complexos e culturais.

Objetivos:

Geral

 Estudar o desenvolvimento da linguagem oral e escrita na Educação Infantil e o


desenvolvimento do signo correlacionando seu uso à mudança de seu campo
psicológico de um comportamento impulsivo para comportamentos mais complexos.

Específicos

Construir bases teórico-metodológicas para a prática docente na Educação Infantil de zero a


cinco anos, na área da linguagem oral e escrita de modo que o docente possa:
 Criar situações de ensino que levem as crianças a utilizar a fala para resolver problemas
práticos, de modo a ampliar as funções emocionais e comunicativas da fala pelo
acréscimo da função planejadora por meio do uso de materiais pedagógicos na execução
de tarefas como instrumentos auxiliares para desenvolver a linguagem oral;
 Identificar os estágios da fala da criança para realizar intervenções didáticas de modo a
propiciar-lhe mudanças de comportamento cada vez mais complexas, criando situações
de ensino que levem a criança a superar a ação impulsiva, planejar uma solução para um
problema antes de sua execução e a controlar seu próprio comportamento;
 Desenvolver as funções cognitivas e comunicativas da linguagem de modo que estas se
tornem a base de uma forma nova e superior de atividade nas crianças;
 Desenvolver o símbolo na criança por meio dos gestos, brincadeiras, jogos de faz de
conta e desenho, entendendo essa pré-história da escrita como momentos unificados
para o desenvolvimento da linguagem escrita;
 Construir um quadro de compreensão sobre os diferentes tipos de linguagem usados por
essas crianças (vocalização rítmica, linguagem gestual, corporal etc.), o processo de
aprendizagem da fala, bem como sobre o desenvolvimento do interesse e da curiosidade
pela linguagem escrita.

Conteúdos Programáticos:

- Bases teóricas sobre a gênese do pensamento e da linguagem na perspectiva da psicologia


sócio-histórica (relações entre pensamento e linguagem);

- O desenvolvimento da fala e o uso de instrumentos;

- Desenvolvimento da escrita na educação infantil a partir da pré-história da escrita;

- Formas estruturais e funcionais de interlocução oral e escrita: especificidades;

- Relações de reflexividade entre a língua oral e a escrita: a influência da oralidade na


construção da escrita e vice-versa;

- A leitura e a escrita na educação infantil: perspectiva construtivista;

- A linguagem na expressão oral (histórias, contos, música, literatura e gêneros de tradição oral);

- Diferentes tipos de linguagem usados pelas crianças (vocalização rítmica, linguagem gestual,
corporal etc.);

- Práticas de leitura e escrita: a intervenção pedagógica da espontaneidade à apropriação de


códigos convencionais;

- Elaboração de propostas pedagógicas para o ensino da oralidade e escrita na educação infantil.


Metodologia de Ensino:

No desenvolvimento das atividades acadêmicas serão usados os seguintes expedientes didáticos:

- Aulas expositivas dialogadas, estudo em grupo, pesquisa da realidade, leituras, discussões


coletivas, apresentações escritas e orais.

- Recursos didáticos como textos, vídeos, livros, outros meios de comunicação.

- Recursos materiais como microcomputador, além dos recursos tradicionais (giz, lousa

- Leitura e discussão de textos teóricos

- Realização de trabalhos (individual e/ou grupo) baseados em textos selecionados da


bibliografia indicada para a disciplina.

A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de formação.

Critérios de Avaliação da Aprendizagem:

Instrumentos: provas e trabalho

Critérios: A avaliação será contínua de elementos tais como: responsabilidade, interesse, nível
de atuação e de leituras, participação e contribuição em trabalhos.

Tal apreciação será somada à média das notas das provas.

Serão aplicados 3 instrumentos de avaliação, sendo duas provas (valor 10,0 com peso 2 cada
uma) e 1 trabalho dissertativo-analítico (valor 10,0 com peso 1 ).

As provas serão feitas de modo individual e sob a forma escrita: duas provas (P1 e P2) e um
trabalho (P3)

A média final será obtida pela média ponderada: Média Final = (2P1 + 2P2 + 1P3) / 5

Regime de Recuperação: será concedida a recuperação somente ao aluno que, além da


frequência mínima de 70%, tiver obtido nota entre 3,0 e 4,9 no decorrer do semestre. Será
aplicada uma única avaliação, sob a forma de prova escrita, individual, contemplando o
conteúdo do semestre. O aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 será considerado
aprovado.
Bibliografia Básica:

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial


Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.

FARIA, A. L. G. de; MELLO, S. A. (Orgs.). Linguagens infantis: outras formas de leitura.


Campinas, SP: Autores Associados, 2005 (Coleção Polêmicas do Nosso Tempo, 91).

LURIA, A. R. Principais formas da alocução verbal. Linguagem oral (colóquio e monólogo) e


linguagem escrita. In: LURIA, A. R. Pensamento e linguagem: as últimas conferências de
Luria. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986.

ROJO, R. H. R. Concepções não-valorizadas de escrita: a escrita como “um outro modo de


falar”. ___ In: KLEIMAN (Org.). Os significados do letramento. Campinas-SP: Mercado das
Letras, 1995.

TEBEROSKY, A. & COLOMER, T. Aprender a ler e a escrever: uma proposta construtivista.


Trad. Ana Maria Neto Machado. Porto Alegre: Artmed, 2003.

TERZI, S. B. A oralidade e a construção da leitura por crianças de meios iletrados. In:


KLEIMAN (Org.). Os significados do letramento. Campinas-SP: Mercado das Letras, 1995.

VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. São Paulo-SP: Martins Fontes, 1991.

_____. A formação social da mente. São Paulo-SP: Martins Fontes, 1991.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FARIA, A. L. G. de; MELLO, S. A. (Orgs.). O mundo da Escrita no universo da pequena
infância. Campinas, SP: Autores Associados, 2005 (Coleção Polêmicas do Nosso Tempo, 93).

MARTINS, M. S. C. Oralidade, escrita e papeis sociais na infância. Campinas, SP: Mercado de


Letras, 2008 (Série gêneros e formação).

OLIVEIRA, M. K. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento – um processo sócio-histórico.


Editora Scipione, 2010.

PIAGET, J. A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem e


representação. Rio de Janeiro, 1975.

REGO, T. C. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. 20ª edição. Petrópolis,


RJ: Vozes, 2009 (Educação e conhecimento).

SOUZA, Solange Jobim. Infância e linguagem: Bakhtin, Vygotsky e Benjamin. Campinas:


Papirus, 1997.
Disciplina: HISTÓRIA: CONTEÚDOS E METODOLOGIAS
Seriação Ideal: 1º Semestre / 2º Termo

Créditos: 4

Carga Horária Semestral: 60 horas/aulas

Co-Requisitos:

Pré-Requisitos:

Docente Responsável: Prof. Dr. Macioniro Celeste Filho

Ementa:

A disciplina almeja oferecer aos futuros professores da Educação Infantil e do Ensino


Fundamental – anos iniciais os instrumentos de análise temporal que permitam a compreensão
da realidade social em seu processo de formação histórica do mundo contemporâneo; análise de
contextos históricos distintos através de diferentes metodologias de trabalho com instrumentos
didáticos da História escolar; identificação e análise do contexto social presente, refletindo
sobre suas causas e a dinâmica da construção histórica do mundo contemporâneo. A disciplina
pretende subsidiar o futuro professor no que diz respeito à didática, ao planejamento, execução e
avaliação das atividades de ensino e aprendizagem da História escolar.

Objetivos:

Objetivo geral:

 Proporcionar a compreensão do que é ser sujeito de sua própria história.


Objetivos específicos:

 Conhecer a trajetória da História como disciplina escolar.

 Conhecer algumas propostas pedagógicas para o ensino de História, produzidas pelas


Secretarias de Estados e Municípios brasileiros e pelo Ministério da Educação.

 Apresentar as diversas correntes historiográficas e sua contextualização social.

 Possibilitar o trabalho com os conceitos básicos articulados pelos historiadores.


 Domínio e aplicação da metodologia de ensino e da didática dos conteúdos de História a
serem ensinados, de modo a promover nos futuros alunos as competências e habilidades
previstas para a Educação Básica.

Conteúdo Programático:

I – Introdução às características epistemológicas do campo das Ciências Humanas e da História.

II – O surgimento da História enquanto área de conhecimento desde o século XIX.

III – Os conceitos históricos contemporâneos e sua contextualização social.

IV – As principais tendências historiográficas.

V – A História enquanto campo de pesquisa e a História escolar.

VI – A percepção da realidade cotidiana através de conceitos históricos; a possibilidade de


compreensão do homem enquanto sujeito da História.

VII – Os Parâmetros Curriculares Nacionais e o ensino de História. Conhecimento e análise das


diretrizes curriculares de História, nacionais e estaduais, para a Educação Infantil e o Ensino
Fundamental, em seus fundamentos e dimensões práticas que orientam e norteiam as atividades
docentes.

VIII – A História ensinada nos livros didáticos: análise comparativa.

Metodologia de Ensino:

Aulas dialogadas sobre os temas do conteúdo programático.

Análise de textos sobre os conceitos básicos do ensino de História e sobre as diversas correntes
historiográficas.

Apresentação de seminário sobre o uso de livros didáticos de História.


A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de formação.

Critérios de Avaliação da Aprendizagem:

Análise crítica individual de um dos textos utilizados em aula, a escolha do aluno. Apresentação
de seminário em grupo sobre o uso de livros didáticos de História. A nota final será composta
pela média destas duas avaliações.

Regime de Recuperação: será concedida a recuperação somente ao aluno que, além da


frequência mínima de 70%, tiver obtido nota entre 3,0 e 4,9 no decorrer do semestre. Será
aplicada uma única avaliação, sob forma de prova escrita, individual, contemplando o conteúdo
do semestre. O aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 será considerado aprovado.

Bibliografia Básica:

ABREU, Martha; SOIHET, Rachel (Orgs.). Ensino de História: conceitos, temáticas e


metodologia. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2003.

BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de História: fundamentos e métodos. São


Paulo: Cortez, 2008.

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros


Curriculares Nacionais: História. Brasília: MEC, 1997.

FONSECA, Selva Guimarães. Didática e prática de ensino de História. Campinas: Papirus,


2003.

KARNAL, Leandro (Org.). História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo:
Contexto, 2003.

MONTEIRO, Ana Maria. Professores de História: entre saberes e práticas. Rio de Janeiro:
Mauad X, 2007.

MONTEIRO, Ana Maria (Org.). Ensino de História: sujeitos, saberes e práticas. Rio de Janeiro:
Mauad X, 2007.
PENTEADO, Heloísa Dupas. Metodologia do ensino de História e Geografia. São Paulo:
Cortez, 1991.

PRADO JR., Caio. Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo, 2011.


VAINFAS, Ronaldo; FARIA, Sheila de Castro; FERREIRA, Jorge; SANTOS, Georgina dos.
História. São Paulo: Saraiva, 2014.

SPOSITO, Maria Encarnação Beltrão (Org.). Livros didáticos de História e Geografia:


avaliação e pesquisa. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2006.

VIDAL, Diana Gonçalves. Escola Nova e Processo Educativo. In: LOPES, Eliane; VEIGA,
Cyntia (Orgs.). 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.

Bibliografia complementar:

BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Pátria e trabalho: o ensino de História nas escolas
paulistas. São Paulo: Loyola, 1990.

CABRINI, C. et al. O ensino de História: revisão urgente. São Paulo: Brasiliense, 1986.

CHERVEL, André. História das disciplinas escolares: reflexões sobre um campo de pesquisa.
Teoria & Educação, nº 2, p. 177-229, 1990.

FONSECA, Thais Nivia de Lima e. História & ensino de História. Belo Horizonte: Autêntica,
2006.

JESUS, Nauk de (Org.). Ensino de História: trajetórias em movimento. Cáceres (MT):


UNEMAT, 2007.

MARTINS, Maria do Carmo. A História prescrita e disciplinada nos currículos escolares:


quem legitima esses saberes? Bragança Paulista: EDUSF, 2002.

MIRANDA, Sonia Regina; LUCA, Tania Regina de. O livro didático de História hoje: um
panorama a partir do PNLD. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 24, n. 48, 2004, pp.
123-144.

NADAI, Elza. O ensino de História no Brasil: trajetórias e perspectivas. Revista Brasileira de


História. São Paulo: ANPUH, v. 13, nº 25/26, p. 143-162, 1992.
Disciplina: LÚDICO E EDUCAÇÃO

Seriação Ideal: 1º Semestre / 2º Termo

Créditos: 4

Carga Horária Semestral: 60 horas/aulas

Co-Requisitos:

Pré-Requisitos:

Docente Responsável: Profa. Dra. Maria do Carmo Monteiro Kobayashi

Ementa:

Orientações para a organização e execução de projeto de espaços lúdicos em ambientes de


educação informal e formal de educação infantil e anos iniciais de escolarização.

Objetivos:

Objetivo Geral:

 Orientar para a o uso de jogos e brincadeiras nos anos iniciais de escolarização:


educação infantil e no ensino fundamental.

Específicos:
 Discutir a relação entre desenvolvimento-crescimento-aprendizagem nas teorias
psicológicas, pedagógicas e das contribuições das neurociências e a relação com o
lúdico;
 Caracterizar, historicamente, a criação e industrialização - produção cultural, dos
objetos lúdicos para a infância e, principalmente, os brinquedos e jogos;
 Orientar pesquisadores e profissionais da área de Educação Infantil e Ensino
Fundamental anos iniciais, sobre a importância social, cultural, relacional e cognitiva
da organização dos objetos lúdicos, discutindo diferentes modos apoiar e de organizar
os espaços físicos internos e externos na escola e na creche para o brincar e jogar.
 Orientar para a seleção, higienização, utilização dos brinquedos, jogos e brincadeiras.
 Incentivar a criação de espaços, tempos e materiais lúdicos, de interior, de exterior e de
caráter interativo;
 Selecionar, caracterizar e organizar objetos lúdicos no contexto de ações de formação
desenvolvidas pela Atividade Lúdica;
 Apresentar os Sistemas de classificação ESAR, ICCP e COL e orientar sobre a
catalogação de brinquedos e jogos.

Conteúdo Programático:

Infância e Cultura lúdica;

A influência das mudanças culturais, espaciais nos objetos lúdicos crianças;

Relação desenvolvimento-crescimento e aprendizagem e o brincar/jogar nas teorias


psicológicas, pedagógicas e das neurociências;

Documentos nacionais da educação brasileira e a ludicidade;

Pesquisas com objetos lúdicos;

Sistemas de classificação de objetos lúdicos: ICCP, ESAR e COL;

Planejamento, organização e avaliação de espaços lúdicos.

Metodologia de Ensino:

Aulas expositivas dialogadas, apresentação de seminários, visita didática a loja de brinquedos e


observação com a elaboração de relatórios sobre espaços lúdicos em diferentes locais, viagem
didática.
A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de formação.

Critérios de Avaliação da Aprendizagem:

Instrumentos: Duas avalições escritas; Apresentação de relatórios sobre observação de espaços


lúdicos; Relatório de visita técnica entre outros, elaboração de paper relativos aos conteúdos
apresentados.

Regime de Recuperação: será concedida a recuperação somente ao aluno que, além da


frequência mínima de 70%, tiver obtido nota entre 3,0 e 4,9 no decorrer do semestre. Será
aplicada uma única avaliação, sob forma de prova escrita, individual, contemplando o conteúdo
do semestre. O aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 será considerado aprovado.

Bibliografia Básica:

ARIÈS, P. História Social da Criança e da Família. 2. Ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.

BENJAMIN, W. Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação. São Paulo: Duas Cidades
Ed. 34, 2002.

BROUGÈRE, G. Brinquedo & Cia. São Paulo: Cortez, 2004.

CORSARO, W. A. Sociologia da infância. Porto Alegre: ARTMED, 2011.

EDWARDS,C; GANDINI, L.; FORMAN, G. As cem linguagens da criança. Porto Alegre:


ARTMED, 1999.

KISHIMOTO, T. M. (org.) Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. São Paulo: Cortez,


2001.

KOBAYASHI, M.C.M. . Organização de acervos de brinquedoteca e o uso dos brinquedos e


jogos na formação lúdica. In: ALMEIDA, M. T. P. O brincar e a brinquedoteca: possibilidades e
experiências. Fortaleza: Premius, 2011.107-122 p.

PIAGET, J. O jogo. In: PIAGET, J. A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho,
imagem e representação. Rio de Janeiro: LTC, 1990. 115-187 p.

VIGOTSKI, L. S. Psicologia pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 2003.

_______. Imaginação e criação na infância. São Paulo: Ática, 2009.


Bibliografia Complementar:

ABRINQ. Publicações ABRINQ. Fundação. Disponível em:


http://www.abrinq.com.br/Publicacoes.aspx. Acesso em: 20 nov. 2014.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Referenciais Curriculares Nacionais de


Educação Infantil. Brasília, 1998. (vol. I, II e III)

BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil.

BRASIL. Diretrizes Nacionais para Educação Infantil. Secretaria de Educação Básica, MEC -
SEBE. Brasília, 2010.

BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Nacionais Gerais


da Educação Básica. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Diretoria de
Currículos e Educação Integral. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013.

CUNHA, N. H. S. Brinquedoteca - Um mergulho no Brincar. São Paulo: Vetor, 2002.

GANDINI, Lella. Espaços educacionais e de envolvimento pessoal. In: EDWARDS,C;


GANDINI, L.; FORMAN, G. As cem linguagens da criança. Porto Alegre: ARTMED, 1999.
145 –159 p.

HEYWOOD, C. A história da infância. Porto Alegre: Artmed, 2004, 284p.

HORN, M. G. S. Sabores, cores, sons aromas. A organização dos espaços na educação infantil.
Porto Alegre: ARTMED, 2004.

KISHIMOTO, T. M.. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Pioniera, 2003.

______. (org.) O brincar e suas teorias. São Paulo: Pioniera, 2003.

______. Brinquedos e brincadeiras de creche. Disponível em:


<http://pt.scribd.com/doc/93801979/Brinquedos-e-Brincadeiras-Na-Creche>. Acesso em 25 jul
2012.

KOBAYASHI, M. C. M. Um início de conversa: os jogos e as brincadeiras na Educação


Infantil. In: ANTONIO JUNIOR, W. (org.) Fases das práticas inovadoras: da creche aos anos
iniciais da alfabetização. Bauru, SP: Canal 6, 2008.19-35 p.

______ . Organização de acervos de brinquedoteca e o uso dos brinquedos e jogos na formação


lúdica. In: ALMEIDA, M. T. P. O brincar e a brinquedoteca: possibilidades e experiências.
Fortaleza: Premius, 2011.107-122 p.

______. As classificações dos objetos lúdicos. Direcional Educador. Ano 5, n.50, mar 2009, 12-
17 p.
LEONTIEV, A. N. Os princípios psicológicos da brincadeira pré-escolar. In: VIGOTSKI, L. S.;
LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo:
Ícone, 2006.

OLIVEIRA, Z. M. R. Organização do espaço em instituições pré-escolares. In: Educação


infantil: muitos olhares. São Paulo: Cortez, 1996. 107 – 130 p.

RODARI, G. Gramática da fantasia. São Paulo: Summus, 1982.

SANTOS, S. M. P. Brinquedoteca: a criança, o adulto e o lúdico. São Paulo: Vozes.

SEKELL, C. M.; GOZZI, R. M. O espaço: um parceiro na construção das relações entre as


pessoas e o conhecimento. In: NICOLAU, M. L. M. Oficinas de sonho e realidade na formação
do educador da infância. Campinas: Papirus, 2003.

STEARNS P. A Infância. São Paulo: Contexto, 2006.

STEINBERG, Shirley R.; KINCHELOE, Joe L. (orgs.). Cultura infantil: a construção


corporativa da infância. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. VYGOTSKY, L. S. A
formação social da mente. O desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São
Paulo: Martins Fontes, 1994.
Disciplina: HISTÓRIA DA INFÂNCIA

Seriação Ideal: 1º Semestre / 2º Termo

Créditos: 2

Carga Horária Semestral: 34 horas/aulas

Co-Requisitos:

Pré-Requisitos:

Docente Responsável: Profa. Dra. Maria da Graça M. Magnoni

Ementa:

Aborda as especificidades e características próprias da infância/criança evidenciadas no


transcorrer da história da civilização humana. Discute, numa perspectiva histórica e
sociocultural, a construção dos conceitos de infância/criança apresentados na literatura
produzida. Evidencia o modo como as crianças estão presentes na história brasileira, como os
adultos conduzem a formação das crianças e os relacionamentos estabelecidos na sociedade
(famílias, escolas, educação, brincadeiras e jogos, o trabalho, comportamentos e o papel da
criança).

Objetivos:
 Estudar e analisar o caráter histórico, político e social do processo de produção
das infâncias e caracterizar as diferentes definições de infâncias;

 Conhecer a história da criança no Brasil, desde o período colonial aos dias atuais
tendo como referência o caráter histórico, político e social do processo de
produção das diferentes infâncias;

 Situar a origem e trajetória das políticas de educação para a infância no Brasil,


destacando a trajetória histórica das instituições de atendimento à criança, bem
como discutir os avanços e retrocessos dessa modalidade educacional no Brasil;
 Conscientizar sobre a urgência das ações voltadas à proteção à infância:
destacando a responsabilidade social diante das agressões à criança bem como
os caminhos legais para atuação da Escola.

Conteúdo Programático:

O processo de produção da Infância:

O caráter histórico, político e social do processo de produção das infâncias e caracterizar


as diferentes definições de infâncias;

Na filologia da língua portuguesa.

Na etimologia.

No Estatuto da Criança e do Adolescente.

No Pensamento filosófico de Platão, Santo Agostinho e Descartes.

No Pensamento de Freud e Rousseau.

No pensamento clássico; a origem semântica, no tempo e espaço histórico de ser criança.

Na visão romântica; religiosa;

A história da criança no Brasil: da Colônia até a atualidade.

o caráter histórico, político e social do processo de produção das diferentes infâncias,

a origem e trajetória das políticas de educação para a infância no Brasil, em uma


perspectiva histórica e política, destacando a trajetória histórica das instituições de
atendimento à criança, bem como discutir os avanços e retrocessos dessa modalidade
educacional no Brasil. A proteção à infância: a responsabilidade social diante das
agressões à criança.
Metodologia de Ensino:

As memórias da infância, serão o ponto de partida para as investigações e reflexões


relativas aos conceitos de infância e a diversidade que abrange esta categoria. As aulas
serão expositivas e dialogadas, a partir da análise de textos, vídeos, esquemas, recursos
didáticos variados, relatos, palestras, visitas às Instituições de atendimento à Infância,
relatórios, conversas com profissionais envolvidos e compromissados com as questões
de interesse, buscando o conhecimento da realidade das infâncias brasileira, com
destaque das comunidades de Bauru e região para conhecermos as políticas
institucionais existentes bem como as atuais demandas e atendimento e proteção à
Infância na sociedade, mais especificamente, nas escolas.

Critérios de Avaliação da Aprendizagem:

Na avaliação da disciplina História da Infância haverá duas linhas de verificação do


aproveitamento escolar. A primeira procurará avaliar o desempenho do aluno na
compreensão dos conteúdos programáticos. Nesse nível serão utilizados os expedientes
como prova escrita, sínteses orais e escritas, análises de vídeos, imagens, exposições
individuais e coletivas, trabalhos de pesquisa bibliográfica e demais formas de
participação nas atividades propostas no transcorrer da disciplina. A segunda linha de
verificação procurará avaliar o envolvimento do aluno nas atividades voltadas ao
conhecimento das questões relacionadas à Infância, a partir da participação nas oficinas,
palestras, seminários, pesquisas de campo e demais atividades organizadas e
desenvolvidas no espaço da sala de aulas e externo à Universidade.

Regime de Recuperação: será concedida a recuperação somente ao aluno que, além da


frequência mínima de 70%, tiver obtido nota entre 3,0 e 4,9 no decorrer do semestre.
Será aplicada uma única avaliação, sob forma de prova escrita, individual, contemplando
o conteúdo do semestre. O aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 será
considerado aprovado.

Bibliografia Básica:

ARIÈS, Phillipe. 1981. Trad.Dora Flaksman. História social da criança e da família. 2a. ed..
Rio de Janeiro: Livros técnicos e Científicos Editora.
FREITAS, Marcos César de (org).1997. História social da infância no Brasil. SP: Cortez.
Heywood, Colin. História da infância da Idade Média à época contemporânea no Ocidente.
Porto Alegre: Artmed, 2004, 284p.
KUHLMANN, Junior Moysés. 1998. Infância e educação infantil: uma abordagem histórica.
Porto Alegre: Mediação.
PRIORE, Mary Del (org). 1996. História da Criança no Brasil. São Paulo: Contexto.

Bibliografia Complementar:

ABRAMOVICH, Fanny (org) 1983. O mito da Infância feliz: antologia. São Paulo: Summus.
(Coleção Novas Buscas em Educação vol.16)
ARIÈS, Phillipe & CHARTIER, Roger.(org). 1991. História da Vida Privada: Da renascença
ao século das luzes. Trad. Hildegard Feist. São Paulo: Cia das Letras. ( Coleção História da
Vida Privada Vol. 3).
BECCHI, Egle. S/d. Retórica da Infância. Trad. Ana Gomes. In: PERSPECTIVA.
Florianópolis, UFSC/CED, NUP.
BENJAMIM, Walter. 1984. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. Trad. Marcus
Vinícius Mazzari. São Paulo: Summus. (Coleção Novas Buscas em Educação; vol 17)
FARIA, Ana Lúcia Goulart. 1994. Direito à Infância: Mário de Andrade e os Parques Infantis
para as crianças de família operária da cidade de São Paulo (1935-1938). Tese de doutorado,
Universidade de São Paulo.
FILHO, Moncorvo. 1926. Histórico da Proteção à Infância no Brasil (1500-1922). 2a. ed.. Rio
de Janeiro: Empresa Gráfica Editora Paulo Pongetti & Cia..
GAGNEBIN, Jeanne Marie. 1997. Infância e pensamento. In: GHIRALDELLI, Paulo J.r. (org).
Infância escola e modernidade. São Paulo: Cortez; Curitiba: Editora da Universidade Federal do
Paraná, pp.82-100.
GÉLIS, Jacques. 1991. A individualização da criança. In: ARIÈS, Phillipe & CHARTIER,
Roger.(org). História da Vida Privada: Da renascença ao século das luzes. Trad. Hildegard
Feist. São Paulo: Cia das Letras, pp.311-329. ( Coleção História da Vida Privada Vol. 3).
KORCZACK, Janusz. 1981. Quando eu voltar a ser criança. Trad Yan Michalski. São Paulo:
Summus. (Novas buscas em educação).
KRAMER, Sônia & LEITE, Maria Isabel (org). 1996. Infância: Fios e desafios da pesquisa.
Campinas, S.P: Papirus.
KRAMER, Sônia. 1992. A política do pré escolar no Brasil - A arte do disfarce. Rio de Janeiro:
Achiamé.
KUHLMANN, Junior Moysés. 1996. As Exposições Internacionais e a Difusão das Creches e
Jardins de Infância. Proposições, Campinas, v.7, n. 3, pp. 24-35.
LAROSSA, Jorge. 1998. Pedagogia Profana: danças, piruetas e mascaradas. Trad. Tomaz
Tadeu da Silva. Porto Alegre: Contra*Bando.
MARCÍLIO, Maria Luiza História Social da Criança Abandonada. São Paulo: Hucitec, 2006.

MOURA, Esmeralda Blanco Bolsanaro. 1996. Infância e acidente do trabalho em São Paulo.
In: PRIORE, Mary Del (org). História da Criança no Brasil. São Paulo: Contexto, pp.112-128.
NARODOWSKI, Mariano. 1993. Infância e Poder: A conformação da pedagogia moderna.
Tese de doutorado, Universidade de Campinas.
OLIVEIRA, Magda Sarat. (1999). Lembranças de infância: que história é esta? Dissertação de
Mestrado, Universidade Metodista de Piracicaba.
PANCERA, Carlo. S/d. Trad. Maria Teresa Arrigoni. Semânticas de Infância. In.
PERSPECTIVA. Florianópolis, UFSC/CED, NUP.
PASETTI, Edson. Violentados: Crianças, Adolescentes e Justiça. São Paulo: Imaginário,

1995.

.RENNER, Estela. (Diretora) Criança, a alma do negócio. Brasília: Maria Farinha, 2008.

1 (DVD) (45 min.). Disponível em: <http://www.alana.org.br/CriancaConsumo/Biblioteca.

aspx?v=8&pid=40>. Acesso em 30 ago. 2011.

RIZZINI, Irene. O Século Perdido: Raízes históricas das Políticas Públicas para a infância

no Brasil. São Paulo: Cortez, 2007.

___________. A criança e a Lei no Brasil: revisitando a história (1822-2000). Brasília, DF;

Rio de Janeiro: Unicef; USU Editora Universitária, 2000.

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1989. Memória e brincadeiras na cidade de São Paulo nas primeiras décadas do século XX.
São Paulo: Cortez, Cenpec. (Biblioteca da educação Série 1- Escola v. 7).
SOUZA, Solange Jobim & PEREIRA, Rita Maria Ribes. (1998). Infância conhecimento e
contemporaneidade. In: KRAMER, Sonia & LEITE, Maria Isabel (org) Infância e produção
cultural. Campinas, SP: Papirus. (Série prática pedagógicas)

TORRES, Luiz Henrique. A Casa da roda dos expostos na cidade do Rio Grande.

Rio Grande: Biblos, 2006. Disponível em: <http://www.seer.furg.br/ojs/index.php/biblos/

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VENÂNCIO, Renato Pinto. Maternidade negada. In: PRIORE, Mary del (Org.). História

das mulheres no Brasil. 8. ed. São Paulo: Contexto, 2006, p. 198-199. Disponível em:

<http://books.google.com.br/books?id=8KgRl5ZvX8wC&pg=PA206&dq=roda+dos+

expostos+brasil&hl=pt-BR&ei=pxi9TpLzGcGztweT8sWjBg&sa=X&oi=book_result&ct=

book-thumb nail&resnum=3&ved=0CD8Q6wEwAg#v=onepag
Disciplina: EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA
EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Seriação Ideal: 1º Semestre / 2º Termo

Créditos: 4

Carga Horária Semestral: 60 horas/aulas

Co-Requisitos:

Pré-Requisitos:

Docente Responsável: Profa. Adj. Vera Lúcia Messias Fialho Capellini

Ementa:

A Educação especial enquanto área de conhecimento para o atendimento educacional


especializado par aos alunos com deficiência, transtorno global do desenvolvimento e altas
habilidades ou Superdotação. Fundamentos da construção de uma cultura escolar inclusiva.
Reorganização do trabalho pedagógico para atender a diversidade humana por meio de um
currículo flexível que prevê adequações curriculares tanto de recursos, quanto de metodologia.

Objetivos:

Ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:


 Analisar as questões conceituais (filosóficos-ético-políticas) relativas ao processo de
inclusão escolar do aluno público alvo da educação especial (deficiência, transtorno
global do desenvolvimento e altas habilidades ou Superdotação).
 Propor alternativas pedagógicas (recursos e metodologias) para a escolarização dos
alunos público alvo da educação especial em contextos inclusivos.
 Debater os pressupostos teóricos e práticos que envolvem a construção de uma escola
inclusiva.

Conteúdo Programático:

Breve contextualização histórica, legal e conceitual da Inclusão escolar.

Educação Especial e Educação inclusiva

Caracterização público alvo da educação especial

Políticas de Atendimento aos alunos público alvo da educação especial

Concepções de currículo considerando a diversidade humana

Adequações curriculares, recursos e metodologias para o ensino em contextos inclusivos.

Metodologia de Ensino:

Aulas expositivo-dialogadas;

Seminários Temáticos;

Discussões de textos;

Estudos dirigidos;

Elaboração de relatórios;

A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de formação.

Critérios de Avaliação da Aprendizagem:

Instrumentos:

Provas escritas
Relatórios individuais sobre os temas estudados

Relatórios grupais sobre os temas estudados

Critérios:

A nota final será obtida pela média aritmética entre a nota dos trabalhos/ atividades individuais
e a nota do trabalho coletivo/ atividade articulada.

Regime de Recuperação: será concedida a recuperação somente ao aluno que, além da


frequência mínima de 70%, tiver obtido nota entre 3,0 e 4,9 no decorrer do semestre. Será
aplicada uma única avaliação, sob forma de prova escrita, individual, contemplando o conteúdo
do semestre. O aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 será considerado aprovado.

Bibliografia Básica:

AINSCOW, Mel. Educação para todos: torná-la uma realidade. Lisboa: Ministério da Educação,
1997. 15 p.

CARVALHO, Rosita Edler. Removendo barreiras para a aprendizagem: educação inclusiva.


Porto Alegre: Mediação, 2000. 174 p.

BRASIL. Ministério da Educação. Decreto n. 5.296 de 2 de dezembro de 2004. Regulamenta

as Leis nº 10.048, de 8 de novembro de 2000 [...] e 10.098, de 19 de dezembro de 2000,

que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas
portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.

Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 03 dez. 2004, Seção 1, p. 5. Disponível

em: <http://goo.gl/HaAZDM>. Acesso em: 06 mar. 2014.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial [MEC. SEESP]. Políticas


Nacionais de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/SEESP,
2008. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/politica.pdf>. Acesso em: 06
mar. 2014.

BRASIL. Secretaria Especial dos Direitos Humanos. Coordenadoria Nacional para Integração
da Pessoa Portadora de Deficiência [SEDH. CORDE]. Convenção sobre os Direitos das Pessoas
com Deficiência: Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos das Pessoas com
Deficiência. Brasília: Corde, 2007.

MENDES, E. G. A radicalização do debate sobre inclusão escolar no Brasil. Revista Brasileira


de Educação, v.11, n.33, p. 387-405, 2006 .
MAZZOTTA, M.S. Educação Especial no Brasil: História e Políticas Públicas. São Paulo:
Cortez, 1996.

STAINBACK, Susan; STAINBACK, William. Inclusão: um guia para educadores. Trad.


Magda Lopes. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.

VILARONGA, C. A. R.; MENDES, E. G. Ensino colaborativo para o apoio à inclusão escolar:


práticas colaborativas entre os professores. Disponível em
http://rbep.inep.gov.br/index.php/RBEP/article/viewFile/3090/2023

UNESCO. Declaração de Salamanca e linha de Ação sobre Necessidades Educativas Especiais.


Salamanca: Espanha, 1997.

Bibliografia Complementar:

Consulta às revistas: integração, revista brasileira de educação especial e temas sobre


desenvolvimento, bem como aos temas em educação especial.
Disciplina: Práxis Pedagógica III

Seriação Ideal: 1º Semestre / 3º Termo

Créditos: 2

Carga Horária Semestral: 30 horas/aulas

Co-Requisitos: não há

Pré-Requisitos: não há

Professor (a) Responsável: Professores do Departamento de Educação

Ementa:

A disciplina partir dos princípios de interdisciplinaridade e contextualização desenvolverá


Investigação, discussão, compreensão de temáticas relativas à ciência e ciências da Educação
emergentes/ articuladoras dos saberes enfocados no Curso; concepção de alternativas de
intervenção/ transformação no processo educativo. A Cada semestre será abordado um tema do
cotidiano escolar para que os alunos possam desenvolver projetos, visando a transposição dos
conteúdos de fundamentos e teóricos-práticos com vistas a transformação da realidade do
cotidiano escolar da escola pública. Neste semestre a ênfase deverá ser articular os
conhecimentos das diferentes disciplinas para a compreensão do espaço da sala aula, bem como
a indissociabilidade deste espaço como lócus de ensino e de aprendizagem.
Objetivos:

A Disciplina Práxis Pedagógica, como articuladora da organização curricular, tem os


seguintes objetivos:

 articular os conhecimentos em construção ao longo do curso a partir de projetos


interdisciplinares e de contextualização, viabilizando o processo de formação do
Pedagogo por meio da Prática de Ensino e Estágio Curricular Supervisionado;
 desenvolver a práxis a partir da ação docente articulando atividades de ensino, pesquisa,
extensão e Gestão Educacional em torno de Eixos Temáticos que contemplem questões
específicas das disciplinas/atividades.

 Possibilitar o trabalho com os conceitos básicos articulados pelos pensadores expostos


pela disciplina.

Conteúdo Programático:

Um tema contemporâneo do cotidiano escolar que seja trabalhado em forma de projeto


interdisciplinar visando a articulação das disciplinas do Semestre.

Metodologia de Ensino:

Trabalho em equipe no qual os alunos a partir de temas do cotidianos escolar articularam os


conhecimentos do semestre de forma a garantir a indissociabilidade teoria e pratica.

Critérios de Avaliação e Aprendizagem:

Analise do trabalho em grupo. Debates, apresentação dos projetos em forma de seminários.

Regime de Recuperação: será concedida a recuperação somente ao aluno que, além da


frequência mínima de 70%, tiver obtido nota entre 3,0 e 4,9 no decorrer do semestre. Será
aplicada uma única avaliação, sob forma de prova escrita, individual, contemplando o conteúdo
do semestre. O aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 será considerado aprovado.

Bibliografia Básica:

CANDAU, Vera M. & Lélis, Isabel. A relação teoria-prática na formação do educador.


Tecnologia Educacional. Rio de Janeiro, (55): 12-18, nov-dez. 1983.
CANDAU. Vera Maria. Didática currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A,
2000. p. 11-45.
CANDAU. Vera Maria. Didática currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A,
2000. p.130-147.
CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. A formação do professor e a prática de ensino.
São Paulo: Pioneira, 1988.
CUNHA, Maria Isabel. O bom professor e sua prática. Campinas, Papirus, 1995.
FÁVERO, Maria de Lourdes de Albuquerque. A Universidade e estágio curricular: Subsídios
para discussão. In:ALVES, Nilda (org.). Formação de Professores Pensar e Fazer. São Paulo,
Cortez, 1992. p.53-71.
FAZENDA, I. (Org). Práticas Interdisciplinares na Escola. 4ª Edição. São Paulo: Cortez, 1997.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática educativa. São Paulo:
Paz a terra, 1997.
GATTI, Bernadete & ROVAI, Angelina. Um estudo sobre os cursos de formação de
Professores a nível de 2grau: antigos cursos normais. Caderno de Pesquisa. São Paulo,
Fundação Carlos Chagas, (20): 15-37, março, 1977.

Bibliografia Complementar:

LIBÂNEO, Carlos José. Produção de Saberes na escola: Suspeitas e apostas. IN:


CANDAU,Vera Maria. Didática, currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
p.11-45.
MARIN, A. J. Propondo um novo paradigma para formar professores a partir das dificuldades
e necessidades históricas nessa área. In: REALLI, A. M. R. e MIZUKAMI, M.
(orgs.) Formação de professores: tendências atuais. São Carlos: EDUFSCar, 1996, p. 153-165.
MEIRIEU, Philippe. O cotidiano da escola e da sala de aula: o fazer e o compreender. Porto
Alegre: Artmed, 2005. 221 p.
MEIRIEU, Philippe. A pedagogia entre o dizer e o fazer: a coragem de começar . Porto Alegre:
Artmed, 2002. 302 p
MONTEIRO, Ana Maria. A prática de ensino e a produção de saberes na escola.
IN: CANDAU, Vera Maria. Didática, currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A,
2000. p.13-147.
NADAI, Elza. A prática de ensino e a democratização da escola. IN: CARVALHO,
Anna Maria Pessoa de. A Formação do Professor e a Prática de Ensino. São
Paulo: Pioneira, 1988. p. 41-53.
NÓVOA . (org). Vidas de Professores. Porto, Portugal: Porto Editora, 1995.
NÓVOA . Os professores e a sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1992.
NÓVOA, A. Formação de professores e profissão docente. In: NÓVOA, A. (org) Os
professores e sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1995a.
PICONEZ, S. (coord.).A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado, Campinas, SP:Papirus,
1998.
PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: Unidade Teoria e prática?
3º ed. São Paulo: Cortez, 1997.
SACRISTÁN, J. Gimeno & GÓMEZ A. I. Consciência e ação sobre a prática como libertação
profissional dos professores. In: NÓVOA, A. (org) Profissão professor. 2º ed. Porto,
Portugal: Porto Editora, 1995
SACRISTÁN, J. Gimeno & GÓMEZ A. I..Compreender e Transformar o ensino. 4º ed. Porto
Alegre: Artmed,1998.
SAVIANI, D. Ética, educação e cidadania. PhiloS: Revista Brasileira de Filosofia de 1o.
Grau, Florianópolis, ano 8, nº 15, 1º semestre, 2001. p. 19-37.

Disciplinas do 4º Termo:
Disciplina: POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A INFÂNCIA E JUVENTUDE

Seriação Ideal: 2º Semestre / 2º Termo

Créditos: 4

Carga Horária Semestral: 60 horas/aulas

Co-Requisitos:

Pré-Requisitos:

Docente Responsável: Prof. Dr. Vitor Machado

EMENTA

A origem do Estado moderno. A construção social do conceito de criança. Os diferentes


aspectos do conceito de juventude. A história da infância e juventude no Brasil. O paradigma de
proteção integral à criança e ao adolescente no Brasil e no mundo. As políticas públicas para a
juventude. O direito à educação básica.

OBJETIVO

 Refletir sobre a questão social brasileira, frente à realidade da infância e da juventude;


 Conhecer a situação da criança, do adolescente e do jovem, e as dificuldades da prática dos
direitos conquistados nas resoluções, recomendações e convenções internacionais, e mesmo
na legislação nacional;
 Desenvolver análises acerca das formulações de Políticas Públicas brasileiras, além de
reflexões sobre o desafio proposto à sociedade de consolidar a passagem do paradigma de
situação irregular, para o paradigma de proteção integral a criança e ao adolescente;

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I – CONCEPÇÃO DE ESTADO E SOCIEDADE CIVIL

 A origem do estado moderno


 Thomas Hobbes - pacto social, estado de natureza, jusnaturalismo
 John Locke - contrato social, sociedade política, sociedade civil e a ideia do empirismo
 A origem do Estado liberal

UNIDADE II - A DIMENSÃO HISTÓRICA DA CRIANÇA

 O conceito de infância como construção social

 A infância no cenário brasileiro e europeu a partir do século XVIII


 A sociologia da infância
UNIDADE III- AS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A INFÂNCIA NO BRASIL
 A roda dos expostos e a história da criança abandonada no Brasil
 O Estado brasileiro e os direitos da criança e do adolescente durante o século XIX
 A história da infância no Brasil durante o século XX - mudanças na concepção de
atendimento à criança
UNIDADE IV – JUVENTUDE E POLÍTICAS PÚBLICAS
 As diferentes teorias acerca do conceito de geração – Funcionalista, Geracional,
Classista e Cultural
 O Estatuto da Juventude no Brasil do séc. XXI

UNIDADE V – O ESTADO BRASILEIRO E AS POLÍTICAS PUBLICAS DE


PROTEÇÃO AO MENOR

 A Declaração Universal dos Direitos da Criança (1959) e seus desdobramentos no


Brasil
 O ECA como expressão da concepção de proteção integral aos direitos da criança
 Direitos humanos e educação básica.
METODOLOGIA

 Aulas expositivas;

 Leituras de textos selecionados; discussões e debates em sala de aula;

 Atividades em grupos;

 Trabalhos de pesquisa, extraclasse, sobre temas abordados;

 Utilização de vídeos didáticos para visualização de conteúdo discutidos em sala de aula;

 Apresentação de seminários e palestras com a participação de profissionais convidados.

 A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de
formação.

AVALIAÇÃO

 Seminário;

 Avaliação oral e escrita

 Trabalho de Pesquisa

Bibliografia Básica:

BRASIL. Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos. Plano Nacional de Educação


em Direitos Humanos, Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Ministério da
Educação, UNESCO, 2006.
_____. Congresso Nacional. Lei nº 8.069. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente,
e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, v.2, p.
13.563, de 16/07/1990.
CARON, Jean-Claude. Os jovens na escola: alunos de colégios e liceus na França e na Europa
(fim do séc. XVIII – fim do séc. XIX). IN: LEVI, Giovanni; SCMITT, Jean-Claude (Org).
História dos jovens: a época contemporânea. Tradução Claudio Marcondes, Nelson Moulin,
Paulo Neves. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. (vol. 2)
CORSARO, William A. Sociologia da infância. Porto Alegre: ARTMED, 2011.
GOHN, Maria da Glória. Movimento de meninos e meninas de rua no Brasil. IN: _____Os
Sem-Terra, ONGs e cidadania. São Paulo: Cortez, 1997.
MELLO, Leonel Itaussu Almeida. John Locke e o individualismo liberal. IN: WEFFORT,
Francisco Correia. (Org). Os Clássicos da Política. Volume 1. 13ª Edição. São Paulo: Ática,
2004.
RIBEIRO, Renato Janine. Hobbes: o medo e a esperança. IN: WEFFORT, Francisco Correia.
(Org). Os Clássicos da Política. Volume 1. 13ª Edição. São Paulo: Ática, 2004.
SCHNAP, Alain. A imagem dos jovens na cidade grega. IN: LEVI, Giovanni; SCMITT, Jean-
Claude (Org). História dos jovens: da antiguidade a era moderna. Tradução Claudio
Marcondes, Nelson Moulin, Paulo Neves. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. (vol. 1)
SHINDLER, Norbert. Os tutores da desordem: rituais da cultura juvenil nos primórdios da era
moderna. IN: LEVI, Giovanni; SCMITT, Jean-Claude (Org). História dos jovens: da
antiguidade a era moderna. Tradução Claudio Marcondes, Nelson Moulin, Paulo Neves. São
Paulo: Companhia das Letras, 1996. (vol. 1)
SOUSA, Janice Tirelli Ponte de; GROPPO, Luís Antonio (ORG) . Dilemas e contestações da
juventude no Brasil e no mundo. Florianópolis: UFSC, 2011.

Bibliografia Complementar:

ARÌES, Philipe. História Social da Criança e da Família. RJ: ED: LTC, 1981.
BIASOLI-ALVES, Z.M.M. e FISCHMANN, R. (orgs.) Crianças e Adolescentes: construindo
uma cultura da tolerância. SP: USP, 2001.
BRASIL. Congresso Nacional. Lei nº 9.394, de 20/12/96. Fixa diretrizes e bases da educação
nacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, nº 248, de 23/12/1996,
p. 27833-27841, com as alterações posteriores.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil promulgada em 5/10/1988. Diário
Oficial da R. Federativa do Brasil de 5.10.1988. Da Educação, artigos 205 a 214, com as
modificações pela Emenda Constitucional nº 14/96, de 12/09/1996.
BRITTO, Sulamita de (Org). Sociologia da juventude I: da Europa de Marx à América Latina
de hoje. Rio de Janeiro: Zahar, 1968.
_____ (Org.). Sociologia da juventude II: para uma sociologia diferencial. Rio de Janeiro:
Zahar, 1968.
_____ (Org.). Sociologia da juventude III: a vida coletiva juvenil. Rio de Janeiro: Zahar, 1968.
_____ (Org.). Sociologia da juventude IV: os movimentos juvenis. Rio de Janeiro: Zahar,
1968.
CERVINI, Rubem; FAUSTO, Airton. O trabalho e a rua: crianças e adolescentes no Brasil
urbano dos anos 80. São Paulo: Cortez, 1991.
CORBISER, Ana; STEDILLE, Miguel Henrique. As tarefas revolucionárias da juventude.
São Paulo: Expressão Popular, 2005.
CRUZ, L. R. da. (Des)artilando as políticas no campo da infância: implicações da
abrigagem. Santa Cruz do Sul/RS: EDUNISC, 2006.
ERIKSON, Erik Hamburger. Identidade, juventude e crise. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987.
FORACCHI, Marialice. Mencarini. A juventude na sociedade moderna. São Paulo: Pioneira,
1972.
FREITAS, Marcos César de (Org). História social da infância no Brasil. 8ª Edição. São Paulo:
Cortez, 2011.
FURINI, Luciano Antonio. Redes sociais de proteção integral à criança e ao adolescente.
Falácia ou eficácia? São Paulo: UNESP, 2011.
HELENO, Camila Teixeira; RIBEIRO, Simone Monteiro. Criança e adolescente: sujeitos de
direitos. Belo Horizonte: CRPMG, 2010.
LEVI, Giovanni; SCMITT, Jean-Claude (Org). História dos jovens: a época contemporânea.
Tradução Claudio Marcondes, Nelson Moulin, Paulo Neves. São Paulo: Companhia das Letras,
1996. (vol. 2)
_____ (Org). História dos jovens: da antiguidade a era moderna. Tradução Claudio Marcondes,
Nelson Moulin, Paulo Neves. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. (vol. 1)
MARCÍLIO, M.L. A lenta construção dos direitos da criança brasileira – século XX. São
Paulo: FFLCH-USP, 2003, p.31-46.
PRIORE, Mary Del (ORG). História das crianças no Brasil. 7ª. Edição. São Paulo: Contexto,
2010.
SILVA, Carla Regina; LOPES, Roseli Esquerdo. Adolescência e Juventude: entre conceitos e
políticas públicas. Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar, São Carlos, Jul-Dez 2009,
v. 17, n.2, p 87-106.
SOUSA, Janice Tirelli Ponte de; GROPPO, Luís Antonio. Dilemas e contestações das
juventudes. Florianópolis: UFSC, 2011.
Disciplina: METODOLOGIA DA PESQUISA

Seriação Ideal: 2º Semestre / 2º Termo

Créditos: 4

Carga Horária Semestral: 60 horas/aulas

Co-Requisitos:

Pré-Requisitos:

Docente Responsável: Prof. Dr. Macioniro Celeste Filho

Ementa:

A disciplina almeja oferecer aos futuros professores Educação Infantil e dos Anos Iniciais do
Ensino Fundamental os instrumentos metodológicos que permitam a compreensão da pesquisa
em Educação; análise das diferentes metodologias de trabalho de pesquisa nas ciências
humanas; identificação e contextualização epistemológica das pesquisas contemporâneas,
refletindo sobre a dinâmica das pesquisas educacionais da atualidade. Pretende subsidiar o
futuro professor no que diz respeito ao planejamento e execução das pesquisas que venha
realizar, quer como Iniciação Científica, Trabalho de Conclusão do Curso ou pesquisas
correlatas.
Objetivos:

Elaborar projetos de pesquisa em Educação, desenvolvendo os tópicos abordados nos capítulos


teóricos e procedendo à realização de atividades de elaboração de instrumentos de coleta de
dados, bem como realização da própria coleta quando pertinente. Desenvolver a habilidade de
sistematização de idéias pertinentes ao trabalho de caráter científico.

Conteúdo Programático:

I – Apresentação dos pressupostos epistemológicos do trabalho científico.

II – Esclarecimentos sobre possíveis temas a serem pesquisados para um trabalho acadêmico em


Educação.

III – Definição das temáticas de pesquisa discente.

IV – Elementos constitutivos da Introdução a um trabalho científico.

V – Pesquisa bibliográfica.

VI – Constituição de um referencial teórico e conceitual em um trabalho científico.

VII – Levantamento bibliográfico.

VIII – Definição da metodologia de pesquisa de campo.

IX – Pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa.

X – Pesquisa por observação

XI – Pesquisa-ação e pesquisa participativa.

XII – Elaboração dos instrumentos de pesquisa de campo.

XIII – Cronograma de pesquisa.

XIV – Elaboração final de um projeto de pesquisa em Educação.

Metodologia de Ensino:

Aulas dialogadas sobre os temas do conteúdo programático.

Análise de textos sobre os conceitos básicos de Metodologia da Pesquisa e sobre as diversas


correntes teóricas neste campo.

Acompanhamento na elaboração de um projeto de pesquisa discente em Educação.


A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de formação.

Critérios de Avaliação da Aprendizagem:

Elaboração de um Projeto de Pesquisa.

Instrumentos de apresentação formal do Projeto de Pesquisa

A nota final será a média das notas das duas avaliações acima.

Regime de Recuperação: será concedida a recuperação somente aos alunos que frequentaram ao
menos 70% da carga horária da disciplina e que tiraram média entre 3,0 e 4,9. Será aplicada
uma única avaliação, sob a forma de prova escrita, individual, contemplando o conteúdo do
semestre. O aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 será considerado aprovado.

Bibliografia Básica:

ANDRÉ, M. E. D. A. Estudo de caso em pesquisa e avaliação educacional. Brasília: Líber


Livro, 2005.

BARROS, A. J. P.; LEHFELD, N. A. S. Projeto de Pesquisa: propostas metodológicas.


Petrópolis: vozes, 2000.

CHIZZOTTI, A. A pesquisa qualitativa em ciências humanas e sociais. Petrópolis, RJ: Vozes,


2006.

LUNA, Sérgio Vasconcelos de. Planejamento de pesquisa: uma introdução. São Paulo: Educ,
1999.

MINAYO, M. C. S.(Org.) Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes,


2007.

MOROZ, Melania; GIANFALDONI, Mônica Helena. O processo de pesquisa: iniciação.


Brasília: Líber Livro, 2006.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo: Cortez,
2002.

Bibliografia Complementar:
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração
de trabalhos de graduação. São Paulo: Atlas, 1998.

BOGDAN, R; BIKLEN, S. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e


aos métodos. Porto: Porto Editora, 1994.

KIDDER, L. H. (Org.) Métodos de Pesquisa nas Relações Sociais. São Paulo: EPU, 1987.

LÜDKE, M., ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo:


EPU, 1986.

MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos e resenhas.


São Paulo: Atlas, 1996.

SAMPIERI, Roberto Hernández; COLLADO, Carlos Fernández; LUCIO, Pilar Baptista.


Metodologia da pesquisa. São Paulo: McGraw, 2006.

TRVINÕS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em


educação. São Paulo: Atlas, 1987.

Disciplina: ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

Seriação Ideal: 2º Semestre / 2º Termo

Créditos: 4

Carga Horária Semestral: 60 horas/aulas

Co-Requisitos:

Pré-Requisitos:

Docente Responsável: Profa. Dra. Rosa Maria Manzoni

Ementa:

Estudo dos diferentes fundamentos teóricos e metodológicos de alfabetização e letramentos


como processos histórico-ideológicos de apropriação da cultura da escrita, nas perspectivas
histórica, social, política e pedagógica.

Objetivos:
Geral

 Estudar referenciais teórico-metodológicos que permeiam o processo de alfabetização


para que o professor em formação seja capaz de mobilizá-los para fundamentar sua
prática pedagógica por meio da qual deverá alfabetizar todas as crianças no ensino
fundamental, instituindo novas relações entre o saber pedagógico e o saber científico.

Específicos

 Estudar os fundamentos teórico-metodológicos do ensino de alfabetização (o


funcionamento do Sistema de Escrita Alfabética) e discutir o processo de sistematização
da linguagem escrita e das práticas em relação à alfabetização;
 Colocar à disposição dos futuros professores alfabetizadores os diversos procedimentos
metodológicos adotados para efetivar o aprendizado da leitura e escrita;
 Estudar a alfabetização na sua constituição histórico-cultural
 Compreender a dinâmica discursiva do processo de alfabetização e a apropriação da
linguagem escrita no espaço de trocas, interlocuções e interações no qual os alunos
possam incorporar, articular e contestar os sentidos produzidos, concebendo a
alfabetização como um processo interdiscursivo;
 Organizar o ensino da alfabetização de modo a formar um sujeito consciente e crítico de
seu contexto e protagonista de sua história.

Conteúdo Programático:

A disciplina divide-se em seis unidades, assim distribuídas:

Unidade I: Alfabetização e Letramento: concepções:

1. Conceitos e facetas de alfabetização e de letramento;

2. Dimensões individuais e sociais da alfabetização e do letramento;

3. Relações, dimensões e perspectivas entre Língua escrita, sociedade e cultura;

3.1. Perspectiva política da alfabetização: letramento autônomo e letramento ideológico;

3.2. Perspectiva histórica da alfabetização;

Unidade II: Perspectiva (faceta) Linguística da alfabetização:

2.1 Sistema fonético da língua: vogais, consoantes, juntura;

2.2 Relações entre o sistema fonético e o sistema de escrita do Português (ortográfico);

As capacidades necessárias para a alfabetização;


As relações entre fonema-grafema (sons e letras);

Relações biunívocas;

Relações que dependem do contexto;

Regularidades ortográficas relacionadas à morfossintaxe;

Irregularidades ortográficas;

Recurso ao dicionário e/ou a outras fontes para solucionar problemas relacionados a questões
ortográficas;

2.4 Aspectos linguísticos da Alfabetização - Consciência Linguística:

Fonológica (Consciência silábica, consciência de rima e aliterações e consciência fonêmica);

Morfológica;

Sintática;

Semântica;

Pragmática;

2.5 O texto na alfabetização;

Unidade III: Abordagem behaviorista e biopsicofisiológica da alfabetização:

3.1 Métodos sintéticos;

3.2 Métodos Analíticos/globais;

3.3 Querela entre os métodos de alfabetização;

Unidade IV: Abordagem cognitivista da alfabetização – (Psicolinguística/Construtivismo):

4.1 A representação da linguagem e o processo de alfabetização;

4.2 A compreensão do sistema de escrita pela criança (hipóteses da escrita);

4.3 Informação específica dos adultos no aprendizado da escrita;

4.4 Passo a passo da alfabetização;

4.5 Ideias infantis sobre a leitura;

4.6 O sistema alfabético;

Unidade V: A perspectiva sócio-cultural, enunciativa e discursiva da alfabetização:

5.1 A linguagem interior e a objetivação da escrita inicial;

5.2 A emergência do discurso na escrita inicial: alfabetização e Literatura infantil;


5.3 Alfabetização de crianças com problemas de articulação de fonemas;

Unidade VI: Planejamento, sistematização e registro das atividades:

6.1 Planejamento e organização das atividades no cotidiano no ciclo de alfabetização;

6.2 Sistematização e registro das atividades realizadas;

6.3 Avaliação/Análise da escrita e da aprendizagem do aluno.

Metodologia de Ensino:

No desenvolvimento das atividades acadêmicas serão usados os seguintes expedientes didáticos:

- Aulas expositivas dialogadas, estudos em grupo, análise de vídeos, pesquisa da realidade,


leituras, discussões coletivas, apresentações escritas e orais.

- Recursos didáticos como textos, vídeos, livros, outros meios de comunicação.

- Recursos materiais como microcomputador, além dos recursos tradicionais (giz, lousa

- Leitura e discussão de textos teóricos

- Realização de trabalhos (individual e/ou grupo) baseados em textos selecionados da


bibliografia indicada para a disciplina.

A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de formação.

Critérios de Avaliação da Aprendizagem:

Instrumentos: provas e trabalhos

Critérios: A avaliação será contínua de elementos tais como: responsabilidade, interesse, nível
de atuação e de leituras, participação e contribuição em trabalhos.

Tal apreciação será somada à média das notas das provas.

Serão aplicados 3 instrumentos de avaliação, sendo duas provas (valor 10,0 com peso 2 cada
uma) e 1 trabalho dissertativo-analítico (valor 10,0 com peso 1 ).

As provas serão feitas de modo individual e escrita: duas provas (P1 e P2) e um trabalho (P3)

A média final será obtida pela média ponderada: Média Final = (2P1 + 2P2 + 1P3) / 5
Regime de Recuperação: será concedida a recuperação somente ao aluno que, além da
frequência mínima de 70%, tiver obtido nota entre 3,0 e 4,9 no decorrer do semestre. Será
aplicada uma única avaliação, sob forma de prova escrita, individual, contemplando o conteúdo
do semestre. O aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 será considerado aprovado.

Bibliografia Básica:

CAGLIARI, L. C. Alfabetização e Linguística. São Paulo: Scipione, 1990.

CARVALHO, Marlene. Alfabetizar e letrar: um diálogo entre a teoria e a prática. 5. Ed.


Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

COCCO, M. F. Didática de alfabetização: decifrar o mundo. Alfabetização e sócio-


construtivismo. São Paulo: FTD, 1996.

FERREIRO, Emília. Reflexões sobre alfabetização. 24. ed. São Paulo: Cortez, 2001.

LACERDA, Cristina B. F. É preciso falar bem para escrever bem? ____In: SMOLKA, Ana L.
B.; GOES, M.C.R. de (Orgs). A linguagem e o outro no espaço escolar: Vygotsky e a
construção do conhecimento.

LEMLE, Miriam. Guia teórico do alfabetizador. 17. Ed. São Paulo: Ática, 2009.

MASSINI-CAGLIARI, G. O texto na alfabetização: coesão e coerência. Campinas, SP:


Mercado de Letras, 2001.

SMOLKA, Ana L. B. A dinâmica discursiva no ato de escrever: relações oralidade-escrita.


____In: SMOLKA, Ana L. B.; GOES, M.C.R. de (Orgs). A linguagem e o outro no espaço
escolar: Vygotsky e a construção do conhecimento. 4ª edição. Campinas-SP: Papirus, 1995.

SMOLKA, Ana L. B. A criança na fase inicial da escrita: a alfabetização como processo


discursivo. 11ª ed. São Paulo: Cortez, 2003.

SOARES, M.. Alfabetização e letramento. 6. Ed. São Paulo: Contexto, 2011.

Bibliografia Complementar:

ARAUJO, Maria Carmem do C. Silva. Perspectiva Histórica da Alfabetização. Viçosa, 1996.

COLELLO, S. M. G. Alfabetização em questão. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004.

DALLA ZEN, Maria Isabel & XAVIER, Maria Luisa M.(Orgs.). Ensino da língua materna:
para além da tradição. Porto Alegre, RS: Mediação, 1998.
DOLZ, Joaquim; GAGNON, Roxane; DECÂNDIO, Fabrício. Produção Escrita e Dificuldades
de aprendizagem. Adaptação Joaquim Dolz e Fabrício Decândio; Tradução Fabrício Decândio e
Anna Rachel Machado. Campinas-SP: Mercado de Letras, 2010.

FERREIRO, Emília. Alfabetização em processo. São Paulo: Cortez, 1986.

FERREIRO, E.; PALÁCIO, M. (org). O processo de leitura e escrita: novas perspectivas. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1997.

LERNER, Délia. Ler e Escrever na Escola: o real, o possível e o necessário. Porto Alegre:
Artmed, 2002. p. 120.

MORAIS, Artur Gomes. Ortografia: ensinar e aprender. São Paulo: Ática, 2006.

SIGNORINI, Inês; MARCUSCHI, L. A. [et al.] (Orgs.). Investigando a relação oral/escrito e as


teorias do letramento. Campinas-SP: Mercado de Letras, 2001.

ZORZI, J. L.. Aprender a escrever: a apropriação do sistema ortográfico. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1998.

Disciplina: FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

Seriação Ideal: 2º Semestre / 2º Termo

Créditos: 4

Carga Horária Semestral: 60 horas/aulas

Co-Requisitos:

Pré-Requisitos:

Docente Responsável: Prof. Dr. José Roberto Boettger Giardinetto

Ementa:

A importância da apropriação da matemática escolar; as tendências pedagógicas e suas


influências no ensino da matemática; fundamentação no desenvolvimento histórico dos
conteúdos matemáticos na Educação Infantil e primeiros anos do Ensino Fundamental.
Objetivos:

Contribuir para a reflexão sobre a importância da garantia da apropriação da matemática escolar


e as transformações imprimidas a seu ensino em face às tendências educacionais processadas no
Brasil.

Conteúdo Programático:

1. - Natureza e especificidade da matemática e do ensino de Matemática na Educação


Infantil e Ensino Fundamental Anos Iniciais:

1.1.- Matemática escolar como a expressão de parte das formas mais desenvolvidas de
Matemática; produção e sistematização da matemática;

1.2.- a esfera da vida cotidiana e o problema da supervalorização do saber matemático cotidiano


no ensino.

2. O debate contemporâneo das teorias pedagógicas e suas implicações para a Educação


Matemática

3. A História da Matemática e o conteúdo matemático na Educação Infantil e Ensino


Fundamental Anos Iniciais.

4. A função metodológica da investigação histórica como contribuição ao Ensino da


Matemática na Educação Infantil e Ensino Fundamental Anos Iniciais: sequências lógico-
históricas de ensino.

Metodologia de Ensino:

- Exposição dialogada para sistematização de assuntos debatidos;

- Estudo coletivo de textos sobre Educação;

- Trabalho individual e/ou em grupo;

- Análise de vídeo(s).

- A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de
formação.
Critérios de Avaliação da Aprendizagem:

Participação do aluno nas discussões; avaliações escritas por meio de atividades realizadas em
grupos; seminários e/ou prova (s) (individual (is) ou em grupos).

Regime de Recuperação: Será concedida a recuperação somente ao aluno que, além da


frequência mínima de 70%, tiver obtido nota entre 3,0 e 4,9 no decorrer do semestre. Será
aplicada uma única avaliação, na forma de prova escrita, individual, contemplando o conteúdo
do semestre. O aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 será considerado aprovado.

Bibliografia Básica:

D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte:


Autêntica, 2001.

FIORENTINI, D. Alguns modos de ver e conceber o ensino da Matemática no Brasil. In:


Zetetiké, 3(4): 1-37, 1994.

FIORENTINI, D; LORENZATO, S. Investigação em educação matemática: percursos teóricos


e metodológicos. Campinas, S.P: Autores Associados, 2006.

FORQUIN, Jean-Claude. Escola e cultura: as bases sociais e epistemológicas do conhecimento


escolar. Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 1993.

GERDES, P. Etnomatemática: reflexões sobre a matemática e diversidade cultural. Lisboa:


Edições Humus,2007.

GIARDINETTO, J. R. B. Marxismo, cultura e escola: contribuições para a reflexão sobre a


questão cultural na Educação Matemática. In: MENDES, Iran Abreu; FARIAS, Carlos Aldemir
(orgs.). Práticas culturais e educação matemática. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2014
(Coleção contextos da ciência).
_____. O ensino da Matemática na perspectiva da pedagogia histórico-crítica: sequências
lógico-históricas de ensino. In ZANATA, E. M; CALDEIRA, A. M de A.; LEPRE, R. M (orgs).
Cadernos de docência na educação básica I. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2012.
_____. Matemática escolar e matemática da vida cotidiana. Campinas: Editora Autores
Associados, 1999, 134 p. (Coleção Polêmicas do Nosso Tempo, nº 65)
MARTINS, L. M.; DUARTE, N. (orgs.) Formação de professores: limites contemporâneos e
alternativas necessárias. São Paulo : Cultura Acadêmica, 2010.

SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica. Campinas: Autores Associados, 2003.

Referência Complementar:
AABOE, Asger. Episódios da história antiga da matemática. Rio de Janeiro: Sociedade
Brasileira de Matemática, 1984 (Coleção Fundamentos da Matemática Elementar)

ALMEIDA, A.A. Marques de. Estudos de história da matemática. Portugal: Editorial Inquérito,
1997.

ALMEIDA, Manoel de Campos. Origens da matemática: a pré-história da matemática. Curitiba:


Editora Progressiva, 2009 (vol. I: a matemática paleolítica)

ARCE, Alessandra; MARTINS, Lígia Márcia (orgs). Quem tem medo de ensinar na Educação
Infantil ? Em defesa do ato de ensinar. Campinas: Alínea, 2007.

BARALDI, I. M. Matemática na escola que ciência é esta? Bauru: EDUSC, 1999.

BARBOSA, J. C. Modelagem Matemática: O que é? Por que? Como? Veritati, n. 4, pp.73- 80,
2004.2

BENDICK, J. Pesos e medidas. Rio de Janeiro : Fundo de Cultura, 1965.

BICUDO, M.A. , GARNICA, V. M. Filosofia da educação matemática. Belo Horizonte:


Autêntica, 2002 (Coleção Tendências em Educação Matemática)

BOYER, C. B. História da matemática. 3ªed. São Paulo: Edgard Blycher, 1981. 488 p.

BRITO, M. R. F. de.(org.) Psicologia da educação matemática: teoria e pesquisa. Florianópolis:


Insular, 2001.

CARAÇA, Bento de J. Conceitos fundamentais da matemática. Lisboa: Livraria Sá da Costa


Editora, 1984. 318 p.

CARRAHER, T. N..; CARRAHER, D. W..; SCHLIEMANN, A. Na vida dez, na escola zero.


São Paulo: Cortez, 1995.

COLOMB, J. (org.) (1995). A descoberta dos números: contar, cantar e calcular. Lisboa: ASA
Edições (Coleção perspectivas actuais - educação - Institut National de Recherche
Pédagogique).

D’AMBRÓSIO, U. Uma história concisa da matemática no Brasil. São Paulo: Vozes, 2008.

______. Matemática, etnomatemática e visões do mundo. In: Movimento. Niterói: EdUFF,


Faculdade de Educação, Universidade Federal Fluminense, n.1, 2006, pp.09-23.

_____. Sociedade, cultura, matemática e seu ensino. In: Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31,
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_____. Educação matemática: da teoria à prática, Papirus, 1997.


______. Etnomatemática: um programa. A Educação Matemática em Revista, v.1, n.1, p.5-11,
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_____. Etnomatemática, Ed. Ática, 1990.

DANTE, L.R. Didática da matemática na pré-escola. São Paulo: Editora Ática, 1996.

DANTZIG, Tobias. Número: a linguagem da ciência. Rio de Janeiro: Zahar, 1970 (Biblioteca
de cultura científica).

DAVIDOV, V. La enseñanza escolar y el desarrollo psíquico. Moscou, URSS: Progreso, 1988.

DUARTE, N. Por uma educação que supere a falsa escolha entre etnocentrismo ou relativismo
cultural. In N. Duarte & S.S. Fonte (Orgs.). Arte, conhecimento e paixão na formação humana:
sete ensaios de pedagogia histórico-crítica. Campinas, SP: Autores Associados, 2010, pp. 101-120.

_____. Sociedade do conhecimento ou sociedade das ilusões? Campinas: Autores Associados,


2003.

______. Vigotski e o ‘aprender a aprender’: crítica às apropriações neoliberais e pós-modernas


da teoria vigotskiana. Campinas: Autores Associados, 2000 (Coleção Educação
Contemporânea)

_____. A individualidade para-si: contribuição a uma teoria histórico-social da formação do


indivíduo. Campinas: Editora Autores Associados, 1993.

______. A relação entre o lógico e o histórico no ensino da matemática elementar. São Carlos,
S.P. : UFSCar, 1987. Dissertação (Mestrado em Educação) - Centro de Educação e
Ciências Humanas, Universidade Federal de São Carlos.

FANTINATO, M. C. de C. B.; REZENDE, W. de M.; DIAS, A. I. de A. S. A etnomatemática, a


matemática e a história na formação do professor de matemática. In: Movimento. Niterói:
EdUFF, Faculdade de Educação, Universidade Federal Fluminense, n.1, 2006, pp.53-66.

FERREIRA, E. S. Etnomatemática: uma proposta metodológica. Rio de Janeiro: MEM/USU,


1997.

FERREIRA, M. K. L. (org.) Idéias matemáticas de povos culturalmente distintos. São Paulo:


Global, 2002 (Série antropologia e educação).

GASPARINI, J.B. A lei dialética da negação da negação na busca de superação da dicotomia


entre o conhecimento prévio do aluno e o saber escolar. São Carlos : UFSCar, 1990. Dissertação
(Mestrado), Universidade Federal de São Carlos.
GIARDINETTO, J.R.B. O saber escolar como parte das formas mais desenvolvidas de saber: a
questão cultural na Educação Matemática. In: Educação Matemática Pesquisa, São Paulo: PUC,
v. 14, n. 1, 2012, pp.195-208.

_____. O conceito de saber escolar clássico em Dermeval Saviani: implicações para a educação
matemática. In: BOLEMA: Boletim de Educação Matemática, Revista do Departamento de
Matemática, Universidade Estadual Paulista, Campus de Rio Claro, v.23, n.36, 2010, pp.753-
773.

______. As concepções relativista e universalista de conhecimento: contribuições de Jean-


Claude Forquin para educação matemática. Maringá, Revista Teoria e Prática da Educação,
Maringá, v.12, .n.1, p. 5-16, jan/abr.2009.

_____. Considerações sobre a utilização da história da matemática como recurso didático. In:
Pirola, N. A. ; Amaro, F. de O. S. T. (org.). Pedagogia cidadã: Educação Matemática. São
Paulo: UNESP, Pró-Reitoria de Graduação, pp. 09-20, 2004 (cadernos de formação).

_____. Reflexões frente as concepções de “espontaneidade” e de “eficácia” do saber


matemático cotidiano presentes em algumas pesquisas na Educação Matemática. In: Educação
Matemática Pesquisa. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC), Revista
do Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação Matemática, nº 1, p.11-34, 1999.

_____. A concepção histórico-social da relação entre a realidade e a produção do conhecimento


matemático. In: MILLENIUM, Revista do Instituto Superior Politécnico de Viseu, 2000, ano 4,
nº 17, p.239-271, 2000.

GIARDINETTO, J. R. B. ; MARIANI, J. M. O lúdico no ensino de matemática na perspectiva


vigotskiana do desenvolvimento infantil. In: ARCE, Alessandra; MARTINS, Lígia Márcia
(orgs.) Quem tem medo de ensinar na educação infantil?: em defesa do ato de ensinar. São
Paulo: Átomo & Alínea, pp.185-218, 2007.

_____. A história da matemática numa abordagem histórico-social: contribuições para a


educação matemática. Caderno do Centro de Educação Continuada em Educação Matemática,
Científica e Ambiental (CECEMCA). Brasília: MEC, v.01, pp. 49-83, 2005.

HELLER, A. Sociologia de la vida cotidiana. Barcelona, Península, 2002.

IFRAH, Georges. Os números: a história de uma grande invenção. Rio de Janeiro: Editora
Globo, 1989. 367 p.

IMENES, Luiz Márcio. A numeração indo-arábica. São Paulo: Scipione, 1989 (Série Vivendo a
matemática).
JARDINETTI, J.R.B. A função metodológica da história para elaboração e execução de
procedimentos de ensino na matemática. Boletim de Educação Matemática, Rio Claro : UNESP,
ano 9, n.10 , p.75-82, 1994.

KARLSON, Paul. A magia dos números. Porto Alegre: Editora Globo, 1961. (Coleção Tapete
Mágico).

LEONTIEV, A.N. O homem e a cultura. In: O desenvolvimento do psiquismo. Lisboa:


Horizonte universitário, p.259-284, 1978

LORENZATO, S. Educação infantil e percepção matemática. Campinas, SP: Autores


Associados, 2006a (Coleção formação de professores).

LORENZATO, S. Para aprender matemática. Campinas, SP: Autores Associados,2006b


(Coleção formação de professores).

MENDONÇA, Sueli Guadelupe de Lima; MILLER, Stela (orgs). Vigotski e a escola atual:
fundamentos teóricos e implicações pedagógicas. Araraquara, SP: Junqueira & Marin, 2010.

MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU,
1986.

OLIVEIRA, Betty A., DUARTE, Newton. Socialização do Saber Escolar. 4ªed. São Paulo:
Cortez Editora, 1987 (Coleção Polêmicas do Nosso Tempo, 18).

POSKITT, Kjartan. Medidas desesperadas: comprimento, área e volume. SP: Melhoramentos,


2005.

PRADO JÚNIOR, C. Dialética do conhecimento: preliminares, prehistória da dialética. São


Paulo : Brasiliense, v.1, 1952..

ROSENTAL, M. M., STRAKS, G. M. Categorias del materialismo dialéctico. 4ª ed. México:


Editorial Grijaldo, 1960.

ROSENTAL, M. Da teoria marxista do conhecimento. Rio de Janeiro: Editorial Vitória, 1956.

SAVIANI, D. Escola e Democracia. São Paulo, Cortez/Autores Associados, 1983.

______. Pedagogia histórico-crítica: primeira aproximações. 2ª ed. São Paulo, Cortez: Autores
Associados, 1991.

______. História das idéias pedagógicas no Brasil. Campinas, SP: Autores Associados, 2007
(Coleção memória da educação).

SAVIANI, D [et al.] O legado educacional do século XIX. Campinas, SP: Autores Associados,
2006 (Coleção educação contemporânea).
SILVA, JÚNIOR, Celestino A. (Organizador) Dermeval Saviani e a Educação Brasileira: O
Simpósio de Marília. São Paulo, Cortez, 1994.

SILVA, Irineu da. História dos pesos e medidas. São Carlos, SP: EdUFSCar, 2004.

SMOLE, K. C. S. A matemática na educação infantil: a teoria das inteligências múltiplas na


prática escolar. Rio Grande do Sul: ArtMed, 2000.

SOUTO, Romélia Mara Alves. Ciência e cultura no cinema: uma alternativa para inserção da
História da Matemática na formação de professores. Belém: Sociedade Brasileira de História da
Matemática, 2009 (Coleção História da Matemática para Professores, 10)

THOMPSON, A. G. (1997). A relação entre concepções de matemática e de ensino de


matemática de professores na prática pedagógica. In: Zetetiké. Campinas: Universidade
Estadual de Campinas, Faculdade de Educação, CEMPEM, v. 5, n.8, pp.09-44

TOLEDO, M; TOLEDO,M. Didática de matemática: como dois e dois: a construção da


matemática. São Paulo: FTD, 1997 (Conteúdo e metodologia)

VASCONCELLOS, F. A. História das matemáticas na antiguidade. Lisboa: Livrarias


Aillaud e Bertrand, s/d.

Disciplina: AVALIAÇÃO EDUCACIONAL

Seriação Ideal: 2º Semestre / 2º Termo

Créditos: 4

Carga Horária Semestral: 60 horas/aulas

Co-Requisitos:

Pré-Requisitos:

Docente Responsável: Prof. Dr. Vitor Machado

Ementa:

Estudo da avaliação como instrumento indispensável para o planejamento e acompanhamento


das ações educativas. As diferentes concepções da avaliação e suas manifestações na prática
pedagógica. Procedimentos e instrumentos da avaliação da aprendizagem. Avaliação do
processo ensino-aprendizagem na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental. Avaliação e mecanismos intra-escolares: recuperação, reprovação, repetência e
evasão. Avaliação Institucional e avaliação externa.

Objetivos:

 Compreender a avaliação como elemento integrador entre a aprendizagem e o ensino.


 Examinar e avaliar as principais concepções da avaliação educacional.
 Discutir critérios de avaliação que devem ser adotados na prática avaliativa.
 Analisar a questão do erro no processo de avaliação do ensino e da aprendizagem.
 Discutir diferentes instrumentos de avaliação e possibilidades de adequação de sua
utilização.
 Refletir sobre as possibilidades e dificuldades da avaliação na prática-pedagógica.
 Conhecer os Sistemas de Avaliação de Larga Escala;

Conteúdo Programático:

1. Conceitos básicos da avaliação.


2. Funções, finalidades e características da avaliação.
3. Pressupostos epistemológicos da avaliação.
4. A importância do erro na prática avaliativa.
5. Critérios de avaliação.
6. Instrumentos de Avaliação.
7. Sistemas de Avaliação de Larga Escala (Nacional e Internacional)

Metodologia de Ensino:
1. Os conteúdos programáticos serão abordados por meio de fundamentos teóricos e reflexões
contextualizadas acerca da realidade educacional.
2. Procedimentos: aulas expositivas e dialogadas, estudo em grupo, pesquisa empírica,
leituras, discussões coletivas, apresentações escritas e orais.
3. Recursos didáticos: livros, textos, vídeos, músicas, poesias, jornais.
Recursos materiais: lousa, tv, vídeo, rádio, retroprojetor e multimídia.

4. A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de
formação.
Critérios de Avaliação da Aprendizagem:
Instrumentos de avaliação:

Seminário;

Avaliação escrita

Trabalho de Pesquisa

Critérios para aprovação:

Frequência mínima de 75%;

Média Final (MF)  5,0

Formas de avaliação e composição das notas:

Para todo instrumento de avaliação será atribuída nota de 0,0 a 10,0.

A Média Final será calculada pela expressão:

MF = (P1 + P2)/2

P1= avaliação individual, escrita e sem consulta (90%) + trabalho individual (10%).

P2= seminário (30%) + avaliação individual, escrita e sem consulta (70%).

Regime de Recuperação: Será concedida a recuperação somente aos alunos que não atingirem a
média mínima (5,0) de aprovação na disciplina, desde que obtenham média entre 3,0 e 4,9. Será
aplicada uma única avaliação, sob forma de prova escrita, individual, contemplando o conteúdo
do semestre e/ou do ano letivo. O aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 (cinco), será
considerado aprovado.

Bibliografia Básica:
HAYDT, Regina Célia Cazaux. Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem. São Paulo:
Ática, 1992.

HOFFMANN, Jussara. Avaliação Mito e Desafio: Uma Perspectiva Construtivista. Porto


Alegre: Educação e Realidade, 1993.

_____. Avaliação na pré-escola: um olhar sensível e reflexivo sobre a criança. Porto


Alegre:Mediação, 2011.

LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 12ª ed. São Paulo: Cortez, 2002.
LIBANEO, José Carlos. Avaliação de sistemas escolares e de escolas. IN: UNESP. Pedagogia
Cidadã – Cadernos de formação, gestão curricular e avaliação. 2ª Edição. São Paulo: Unesp,
2007.

MORETTO, Vasco Pedro. Prova - um momento privilegiado de estudo - não um acerto de


contas. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.

Bibliografia Complementar

ARROYO, Miguel G. Fracasso/Sucesso: um pesadelo que perturba nossos sonhos. Em Aberto,


Brasília, v. 17, n. 71, p. 33-40, jan. 2000.

CAMPOS, Valério. Avaliação como apoio à aprendizagem. Margarita Ballester (Trad). Porto
Alegre: ArTmed, 2003.

CATANI, Denice Bárbara; GALLEGO, Rita de Cassia. Avaliação. São Paulo: Ed. da UNESP,
2009.

DEMO, Pedro. Avaliação Qualitativa. 5 ed. São Paulo: Autores associados, 1995. (Coleção
Polêmicas do Nosso Tempo).

_____. Eduação e Qualidade. 8 ed. Campinas SP: Papirus, 2003.

_____. Avaliação Sob o Olhar Propedêutico. 2.ed. Campinas, SP: Papiros, 1996.

HOFFMANN, Jussara. Avaliação Mediadora - Uma prática em construção da pré-escola à


universidade. Porto Alegre: Mediação, 1999.

LIMA, Adriana de Oliveira. Avaliação escolar: julgamento ou construção? Petrópolis: Vozes,


1996.

MARTINS, Joel. Avaliação: seus meios e fins. Educação e Avaliação. Revista Semestral de
Avaliação Educacional. São Paulo, nº 1, p. 84-95.

MENIN, Ana Maria da Costa Santos (org.). Avaliação: um processo em questão. Presidente
Venceslau: Letras à Margem, 2006.

PERRENOUD, Philippe. Tradução: MAGNE, Bruno Charles. Construir as Competências desde


a Escola. Porto alegre, Artes Médicas, 1999.

_____. Avaliação - Da Excelência à Regulação das Aprendizagens. Entre Duas Lógicas. Trad.:
RAMOS, Patrícia Chittoni. Porto Alegre: ARTMED, 1999.

PONTES, Benedito Rodrigues. Avaliação de desempenho: nova abordagem. São Paulo: LTr,
1996.

SANT'ANNA, Ilza Martins. Por que avaliar? Como avaliar? Critérios e instrumentos.
Petrópolis, R J: Vozes, 1995.
ROMÃO, José Eustáquio. Avaliação dialógica: desafios e perspectivas. São Paulo: Cortez,
2002.

SHORES, Elizabeth; GRACE, Cathy. Manual de Portfólio. Um guia passo a passo para o
professor. Trad. Ronaldo Cataldo Costa. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.

SILVA, Janssen Felipe da. et al (Org.). Práticas Avaliativas e aprendizagens: em diferentes


áreas do currículo. Porto Alegre: Mediação, 2003.

SOUZA, E. C. B. M. Como Analisar Casos. In: Mapas de Informação - Curso de Especialização


em Avaliação a Distância, UNB/Faculdade de educação/Cátedra UNESCO de Educação a
Distância, Brasília, 1997.

UNESP. Pedagogia Cidadã – Cadernos de formação, gestão curricular e avaliação. 2ª Edição.


São Paulo: Unesp, 2007.

VASCONCELLOS, C. Avaliação: Concepção Dialética Libertadora do Processo de Avaliação


Escolar. São Paulo: Cadernos Pedagógicos, 2001.

VILAR, A. de Matos. A avaliação dos alunos no ensino básico. Porto: ASA, 1996.

Disciplina: CIÊNCIAS NATURAIS E SOCIEDADE


Seriação Ideal: 2º Semestre / 2º Termo

Créditos: 4

Carga Horária Semestral: 60 horas/aulas

Co-Requisitos:

Pré-Requisitos:

Docente Responsável: Profa. Dra. Beatriz Salemme Corrêa Cortela

Ementa:

A disciplina constitui-se em um conjunto temático de estudos sobre o mundo social e natural


onde vivem as crianças. Pretende desenvolver conhecimentos teórico-metodológicos que
permitam ao professor compreender como as crianças vão construindo conceitos, valores,
ideias, representações sobre si, sobre o mundo e sobre as pessoas e na exploração do ambiente.
Visa estimular o professor para que possa desenvolver nas crianças, a capacidade de formular
perguntas, imaginar soluções e expressar suas próprias opiniões; estabelecerem relações entre o
modo de vida do seu grupo e de outros grupos; compreenderem a valorização do meio ambiente,
a preservação dos animais e a qualidade de vida humana. Neste sentido, compreender que as
teorias científicas oferecem modelos lógicos e categorias de raciocínio, um painel de objetos de
estudo — fenômenos naturais e modos de realizar transformações no meio, que são um
horizonte para onde orientar as investigações em aulas e projetos de Ciências. As atividades
didáticas da disciplina estarão relacionadas interdisciplinarmente com a Prática Pedagógica,
Eixo Articulador do Curso.

Objetivos:

 Ampliar os conhecimentos em tópicos relevantes relacionados à física, à química, à


biologia, à astronomia, aos estudos ambientais, aos estudos em saúde, entre outros;
 Propiciar espaço privilegiado em que as diferentes explicações sobre o mundo, os
fenômenos da natureza e as transformações produzidas pelo homem podem ser
discutidas;
 Contribuir para a formação da integridade pessoal e da autoestima, da postura de
respeito ao próprio corpo e ao dos outros, para o entendimento da saúde como um valor
pessoal e social,
 Discutir diferentes possibilidades para a articulação de conteúdos de ciências naturais e
ciências humanas nos anos iniciais do ensino fundamental;
 Refletir sobre as diferentes possibilidades para que o trabalho pedagógico com o tema
“natureza e sociedade” nos anos iniciais do ensino fundamental caminhe na direção da
formação para a cidadania, através, por exemplo, da valorização de atitudes e iniciativas
de respeito à vida, ao ambiente e ao bem comum; (b) proporcione uma abordagem
integrada dos conteúdos propostos; (c) valorize, desperte e mantenha o interesse
espontâneo das crianças; (d) contribua para que as crianças desenvolvam a capacidade e
a atitude de formular perguntas, imaginar soluções, buscar respostas, expressar opiniões
e sentimentos, entre outras;
 Construir subsídios para exercer uma prática pedagógica que se projete para além do
pensamento docente de senso comum visando à adoção de metodologias de ensino
ativas.
Conteúdo Programático:

1. A abordagem do tema natureza e sociedade nos anos iniciais do ensino fundamental:


caminho percorrido e desafios que se colocam na atualidade.

2. Os modelos de universo em diferentes civilizações.

3- As transformações da energia

4- O ciclo da água e do carbono

5- O ciclo da vida

6- Conteúdos, atividades e projetos para o trabalho com o tema natureza e sociedade na

7. Objetivos e avaliação das atividades a serem desenvolvidas com as crianças.

Metodologia de Ensino:

Perspectiva metacognitiva.

Exposição dialogada. Discussões. Estudo de textos selecionados. Trabalhos em grupos.


Exercícios escritos que promovam a aplicação de princípios teóricos. Seminários. Elaboração de
projetos de ensino/ou sequências didáticas. Realização de atividades práticas e simulações.

Critérios de Avaliação da Aprendizagem:

Grau de elaboração de trabalhos escritos

Desempenho e envolvimento nos trabalhos propostos

Desempenho na apresentação e condução de discussões de textos.

Regime de Recuperação: será concedida a recuperação somente ao aluno que, além da


frequência mínima de 70%, tiver obtido nota entre 3,0 e 4,9 no decorrer do semestre. Será
aplicada uma única avaliação, sob forma de prova escrita, individual, contemplando o conteúdo
do semestre. O aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 será considerado aprovado.

Bibliografia Básica:

BAQUERO, R. Vygotsky e a Aprendizagem Escolar. Porto Alegre: Artmed, 1998. 168p. ISBN:
85-7347-323-3.

BORGES, R. M. R., MORAES, R. Educação em Ciências nas séries iniciais. Porto Alegre:
Sagra Luzzatto, 1998. 222p. ISBN: 885-241-0582-8.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. 3v.

BRASIL. Secretaria Especial dos Direitos Humanos: Ministério da Educação. Ética e cidadania:
construindo valores na escola e na sociedade. coordenadora-geral: Lucia Helena Lodi. –
Brasília:, SEIF, SEMTEC, SEED, 2003.

CAMPOS, M. C. C., NIGRO, R. G. Didática das Ciências: o ensino-aprendizagem como


investigação. São Paulo: FTD, 1999. 190p. ISBN: 85-322-4246-4.

CARVALHO, A.M.P. (Org.). Ensino de Ciências: unindo a pesquisa e a prática. São Paulo:
Pioneira Thomson Learning, 2068. 154p. ISBN 85-221-0353-4.

CAVALCANTI, Z. (Coord.). Trabalhando com história e ciências na pré-escola. Porto Alegre:


Artes Médicas, 1995.

DRIVER, R., GUESNE, E., TIBERGHIEN, A. (Org.). Ideas científicas en la infancia y


adolescencia. Madri: Morata, 1989.

HARLAN, J. D., RIVKIN, M. S. Ciências na Educação Infantil: uma abordagem integrada.


7.ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. 352p. ISBN 85-7347-666-6.

Bibliografia Complementar:

LIMA, E. C. C. L., AGUIAR JÚNIOR, O. G., BRAGA, S. A. M. Aprender Ciências: um


mundo de materiais. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2068. 88p. ISBN: 85-7681-413-7.

MINTZES, J. J., WANDERSEE, J. H., NOVAK, J. D. Ensinando ciência para compreensão:


uma visão construtivista. Lisboa: Plátano, 2000. 344p. ISBN: 972-707-264-X.

MORAES, Roque (Org.). Unidades Experimentais. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2068. ISBN:
85-2410-266-7.

NARDI, R., BASTOS, F., DINIZ. R. E. S. Pesquisas em ensino de Ciências: contribuições para
a formação de professores. São Paulo: Escrituras, 2068. 254p. (Educação para a Ciência, 5).
ISBN: 85-7531-149-2.

PUJOL, R. M. Didáctica de las ciencias en la educación primaria. Madri: Síntesis, 2003. 351p.
ISBN: 84-9756-141-4.

RATNER, Carl. A psicologia sócio-histórica de Vygotsky: aplicações contemporâneas. Porto


Alegre: Artmed, 1995. 314p. ISBN: 85-7347-686-3.

SCARDUA, V. M. Educação infantil, educação ambiental e educação em valores: uma proposta


de desenvolvimento moral da criança em relação às questões ambientais. Revista FACEVV -
Vila Velha - Número 4, Jan./Jun. 2010, p. 136-148.
SANMARTÍ, N. Didáctica de las ciencias en la educación secundaria obligatoria. Madri:
Síntesis, 2002. 382p. ISBN: 84-7738-952-7.

Disciplina: Práxis Pedagógica IV

Seriação Ideal: 1º Semestre / 4º Termo

Créditos: 2

Carga Horária Semestral: 30 horas/aulas

Co-Requisitos: não há

Pré-Requisitos: não há

Professor (a) Responsável: Professores do Departamento de Educação

Ementa:
A disciplina partir dos princípios de interdisciplinaridade e contextualização desenvolverá
Investigação, discussão, compreensão de temáticas relativas à ciência e ciências da Educação
emergentes/ articuladoras dos saberes enfocados no Curso; concepção de alternativas de
intervenção/ transformação no processo educativo. A Cada semestre será abordado um tema do
cotidiano escolar para que os alunos possam desenvolver projetos, visando a transposição dos
conteúdos de fundamentos e teóricos-práticos com vistas a transformação da realidade do
cotidiano escolar da escola pública. Neste semestre a ênfase deverá ser articular os
conhecimentos das diferentes disciplinas para o planejamento de projeto acerca da necessidade
de transformação de uma escola da homogeneidade para uma escola da e na heterogeneidade.

Objetivos:

A Disciplina Práxis Pedagógica, como articuladora da organização curricular, tem os


seguintes objetivos:

 articular os conhecimentos em construção ao longo do curso a partir de projetos


interdisciplinares e de contextualização, viabilizando o processo de formação do
Pedagogo por meio da Prática de Ensino e Estágio Curricular Supervisionado;
 desenvolver a práxis a partir da ação docente articulando atividades de ensino, pesquisa,
extensão e Gestão Educacional em torno de Eixos Temáticos que contemplem questões
específicas das disciplinas/atividades.

 Possibilitar o trabalho com os conceitos básicos articulados pelos pensadores expostos


pela disciplina.

Conteúdo Programático:

Um tema contemporâneo do cotidiano escolar que seja trabalhado em forma de projeto


interdisciplinar visando a articulação das disciplinas do Semestre.

Metodologia de Ensino:

Trabalho em equipe no qual os alunos a partir de temas do cotidianos escolar articularam os


conhecimentos do semestre de forma a garantir a indissociabilidade teoria e pratica.

Critérios de Avaliação e Aprendizagem:


Analise do trabalho em grupo. Debates, apresentação dos projetos em forma de seminários.

Regime de Recuperação: será concedida a recuperação somente ao aluno que, além da


frequência mínima de 70%, tiver obtido nota entre 3,0 e 4,9 no decorrer do semestre. Será
aplicada uma única avaliação, sob forma de prova escrita, individual, contemplando o conteúdo
do semestre. O aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 será considerado aprovado.

Bibliografia Básica:

CANDAU, Vera M. & Lélis, Isabel. A relação teoria-prática na formação do educador.


Tecnologia Educacional. Rio de Janeiro, (55): 12-18, nov-dez. 1983.
CANDAU. Vera Maria. Didática currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A,
2000. p. 11-45.
CANDAU. Vera Maria. Didática currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A,
2000. p.130-147.
CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. A formação do professor e a prática de ensino.
São Paulo: Pioneira, 1988.
CUNHA, Maria Isabel. O bom professor e sua prática. Campinas, Papirus, 1995.
FÁVERO, Maria de Lourdes de Albuquerque. A Universidade e estágio curricular: Subsídios
para discussão. In:ALVES, Nilda (org.). Formação de Professores Pensar e Fazer. São Paulo,
Cortez, 1992. p.53-71.
FAZENDA, I. (Org). Práticas Interdisciplinares na Escola. 4ª Edição. São Paulo: Cortez, 1997.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática educativa. São Paulo:
Paz a terra, 1997.
GATTI, Bernadete & ROVAI, Angelina. Um estudo sobre os cursos de formação de
Professores a nível de 2grau: antigos cursos normais. Caderno de Pesquisa. São Paulo,
Fundação Carlos Chagas, (20): 15-37, março, 1977.
LIBÂNEO, Carlos José. Produção de Saberes na escola: Suspeitas e apostas. IN:

Bibliografia Complementar:

CANDAU,Vera Maria. Didática, currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
p.11-45.
MARIN, A. J. Propondo um novo paradigma para formar professores a partir das dificuldades
e necessidades históricas nessa área. In: REALLI, A. M. R. e MIZUKAMI, M.
(orgs.) Formação de professores: tendências atuais. São Carlos: EDUFSCar, 1996, p. 153-165.
MEIRIEU, Philippe. O cotidiano da escola e da sala de aula: o fazer e o compreender. Porto
Alegre: Artmed, 2005. 221 p.
MEIRIEU, Philippe. A pedagogia entre o dizer e o fazer: a coragem de começar . Porto Alegre:
Artmed, 2002. 302 p
MONTEIRO, Ana Maria. A prática de ensino e a produção de saberes na escola.
IN: CANDAU, Vera Maria. Didática, currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A,
2000. p.13-147.
NADAI, Elza. A prática de ensino e a democratização da escola. IN: CARVALHO,
Anna Maria Pessoa de. A Formação do Professor e a Prática de Ensino. São
Paulo: Pioneira, 1988. p. 41-53.
NÓVOA . (org). Vidas de Professores. Porto, Portugal: Porto Editora, 1995.
NÓVOA . Os professores e a sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1992.
NÓVOA, A. Formação de professores e profissão docente. In: NÓVOA, A. (org) Os
professores e sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1995a.
PICONEZ, S. (coord.).A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado, Campinas, SP:Papirus,
1998.
PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: Unidade Teoria e prática?
3º ed. São Paulo: Cortez, 1997.
SACRISTÁN, J. Gimeno & GÓMEZ A. I. Consciência e ação sobre a prática como libertação
profissional dos professores. In: NÓVOA, A. (org) Profissão professor. 2º ed. Porto,
Portugal: Porto Editora, 1995
SACRISTÁN, J. Gimeno & GÓMEZ A. I..Compreender e Transformar o ensino. 4º ed. Porto
Alegre: Artmed,1998.
SAVIANI, D. Ética, educação e cidadania. PhiloS: Revista Brasileira de Filosofia de 1o.
Grau, Florianópolis, ano 8, nº 15, 1º semestre, 2001. p. 19-37.

Disciplinas do 5º Termo:
Disciplina: LÍNGUA PORTUGUESA: CONTEÚDOS E METODOLOGIAS
I

Seriação Ideal: 1º Semestre / 3º Termo

Créditos: 4

Carga Horária Semestral: 60 horas/aulas

Co-Requisitos:

Pré-Requisitos:

Docente Responsável: Profa. Dra. Rosa Maria Manzoni


Ementa:

Estudos teórico-metodológicos dos gêneros discursivos e textuais orais e escritos


(objeto do processo de ensino e aprendizagem) e de seu uso no ensino de leitura,
produção textual escrita e conhecimentos linguísticos, nos anos iniciais do Ensino
Fundamental.

Objetivos:

Geral:

 Estudar os conteúdos e metodologias de Língua Portuguesa tendo os gêneros do


discurso como objetos de ensino e aprendizagem, refletindo sobre as práticas
pedagógicas que tal objeto implica para os eixos de ensino da linguagem oral, da leitura,
produção de textos escritos e conhecimentos linguísticos, relacionando tais objetos às
teorias em circulação.

Objetivos Específicos:

 Estudar as concepções de linguagem e de aprendizagem de língua e refletir sobre a


repercussão da concepção adotada no ensino dos eixos estruturantes de Língua
Portuguesa, nos anos iniciais do Ensino Fundamental;
 Estudar a temática, estrutura composicional e características estilísticas dos diversos
gêneros discursivos como unidade de ensino de língua portuguesa.
 Escolher caminhos teórico-metodológicos para o ensino-aprendizagem da Língua
Materna, a partir do domínio do conteúdo a ser trabalhado nos cinco primeiros anos do
Ensino Fundamental, segundo os parâmetros oficiais e científicos.
 Compreender os fenômenos de variação linguística, em uma abordagem
Sociolinguística.
 Identificar as coerções impostas pelos padrões da escrita como instrumentos para a
revisão de textos.
 Refletir sobre opções metodológicas para o ensino da escrita, da produção de textos, da
leitura, e da linguagem oral.

Conteúdo Programático:

A disciplina divide-se em cinco unidades, assim distribuídas:


Unidade I: Linguagem, Língua e o documento oficial para o ensino da Língua
Portuguesa
1.1 Concepções de Linguagem/Língua e as diferentes abordagens pedagógicas
1.2 PCN de Língua Portuguesa
- Caracterização da área de Língua Portuguesa
- Noções gerais de Linguística, Sociolinguística, Psicolinguística, de Gramática suas
contribuições para o estudo da Língua Materna.
- Aprender e ensinar Língua Portuguesa na escola
1.3 O ensino de Língua Portuguesa e contextos teórico-metodológicos
Unidade II: Gêneros Textuais/Discursivos: aporte teórico
2.1 Os gêneros de texto ou de discurso: definições, funcionalidade e caracterização
- Os gêneros do discurso em Bakhtin
- Estabilidade e heterogeneidade dos gêneros
- Tipologia e Caracterização linguística dos textos
- Gêneros primários e Gêneros Secundários
- Gêneros Textuais e multimodalidade
- O suporte dos gêneros textuais/do discurso
Unidade III: Gêneros Textuais/Discursivos: dispositivos didático-metodológicos e
processos escolares de ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa

3.1 Gêneros Escolares como objeto de ensino de língua portuguesa

3.2 Metodologia e os procedimentos para o ensino dos gêneros orais e escritos segundo
a escola de Genebra;
- transposição didática para o ensino dos gêneros na escola por meio da modelização
didática dos gêneros discursivos;
- contribuição do Interacionismo sociodiscursivo na transposição didática dos gêneros
- as sequências didáticas (SDs) para o domínio de gêneros discursivos.
3.3 Sequência Didática adaptada para os anos iniciais do ensino brasileiro, destacando
as semelhanças entre a proposta de Genebra e os acréscimos dos módulos no esquema
representativo.
3.4 Transposição didática na perspectiva do ISD e reconcepção do projeto inicial da
Sequência Didática
Unidade IV: Produção de Textos Escritos
4.1 Relação entre o Oral e Escrita na produção de textos escritos na escola
4.2 Autoria e Letramento na produção de textos escritos
4.3 O ensino e a aprendizagem da produção de textos escritos
4.3 Estrutura de projetos pedagógicos para a leitura e produção de textos escritos na
escola
4.4 Ensino de produção escrita do gênero Narrativa de Enigma
4.5 Avaliação da produção textual escrita do aluno.
Unidade V: Conhecimentos Linguísticos
5.1 Aspecto de estrutura textual
5.1.1Reestruturação de ordem geral, visando a clareza, coerência e coesão;
5.1.2 Reestruturação de ordem específica nos textos narrativos,
informativos/expositivos e argumentativos
5.2 Aspectos morfossintáticos
5.2.1 Emprego de verbos
5.2.2 Sintaxe de colocação
5.2.3 Concordância verbal e nominal
5.2.4 Regência verbal e nominal
5.3 Transformações de período (coordenação/subordinação)
5.4 Aspectos ortográficos

Metodologia de Ensino:

No desenvolvimento das atividades acadêmicas serão usados os seguintes expedientes didáticos:

- Aulas expositivas dialogadas, estudos em grupo, pesquisa da realidade, leituras, discussões


coletivas, apresentações escritas e orais;

- Recursos didáticos como textos, vídeos, livros, outros meios de comunicação;

- Recursos materiais como multimídia, além dos recursos tradicionais (giz, lousa);

- Leitura e discussão de textos teóricos;

- Realização de trabalhos (individual e/ou grupo) baseados em textos selecionados da


bibliografia indicada para a disciplina;

- A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de formação.
Critérios de Avaliação da Aprendizagem:

Instrumentos: provas e trabalhos

Critérios: A avaliação será contínua de elementos tais como: responsabilidade, interesse, nível
de atuação e de leituras, participação e contribuição em trabalhos.

Tal apreciação será somada à média das notas das provas.

Serão aplicados 3 instrumentos de avaliação, sendo duas provas (valor 10,0 com peso 2 cada
uma) e 1 trabalho dissertativo-analítico (valor 10,0 com peso 1 ).

As provas serão feitas de modo individual e escrita: duas provas (P1 e P2) e um trabalho (P3)

A média final será obtida pela média ponderada: Média Final = (2P1 + 2P2 + 1P3) / 5

Regime de Recuperação: será concedida a recuperação somente ao aluno que, além da


frequência mínima de 70%, tiver obtido nota entre 3,0 e 4,9 no decorrer do semestre. Será
aplicada uma única avaliação, sob forma de prova escrita, individual, contemplando o conteúdo
do semestre. O aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 será considerado aprovado.

Bibliografia Básica:

BARROS, Eliana Merlin Deganuttide; RIOS-REGISTRO, Eliane Segati (Orgs.). Experiências


com sequências didáticas de gêneros textuais. Campinas-SP, Pontes Editores, 2014, p. 15-39;
41-68;

BORTONI-RICARDO, Stella Maris; MACHADO, Veruska Ribeiro; CASTANHEIRA, Salete


Flôres. Formação do professor como agente letrador. São Paulo: Contexto, 2010.

BRASIL. MEC/SEF Parâmetros curriculares nacionais: Língua Portuguesa. Brasília:


MEC/SEF, 1997.

DIONÍSIO, A.P. MACHADO, A P., BEZERRA, M. A (orgs.) Gêneros textuais e ensino. Rio
de janeiro: Lucerna, 2002.

DOLZ, Joaquim; GAGNON, Roxane; DECÂNDIO, Fabrício. Produção Escrita e Dificuldades


de aprendizagem. Adaptação Joaquim Dolz e Fabrício Decândio; Tradução Fabrício Decândio e
Anna Rachel Machado. Campinas-SP: Mercado de Letras, 2010. p.12-37; 51-60 e 67-82.

KARWOSKI, Acir Mário; GAYDECZKA, Beatriz; BRITO,Karim SIEBENEICHER (orgs.).


Gêneros Textuais: reflexões e ensino. 4ª Ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2011. p. 33-52, 69-
82 e 137-152)
ROJO, R. H. A teoria dos gêneros em Bakhtin: construindo uma perspectiva enunciativa para o
ensino de compreensão e produção de textos na escola. FFLCH, USP. São Paulo, 1998.

LOPES-ROSSI, M. A. (Org.) Gêneros discursivos no ensino de leitura e produção de


textos.Taubaté: Cabral Editora e Livraria Universitária, 2002.

SCHNEUWLY, B., DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escolar. (Trad. e organização Roxane
Rojo e Glaís Sales Cordeiro). Campinas, SP: Mercado das Letras, 2004.p. 71-91; 129-147;

149-185; 189- 278)

SOLÉ, Isabel. Estratégias de Leitura.Trad. Claudia Schilling, 6ª edição. Porto Alegre: Artmed,
1998.

Bibliografia Complementar:

DALLA ZEN, Maria Isabel & XAVIER, Maria Luisa M.(Orgs.). Ensino da língua materna:
para além da tradição. Porto Alegre, RS: Mediação, 1998.

DIONISIO, Ângela P. e BEZERRA, Maria Auxiliadora (orgs.). O livro didático de Português.


Múltiplos olhares. Rio de Janeiro: Lucerna, 2003.

FERNANDES, Mônica T. S. Trabalhando com os gêneros do discurso: narrar fábula. São


Paulo: FDT, 2001.

GAGLIARDI, Eliana. Trabalhando com os gêneros do discurso: narrar conto de fadas. São
Paulo: FTD, 2000.

GERALDI, João Wanderley. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

GERALDI, João Wanderley.(org.). O texto na sala de aula. 4a.ed. São Paulo: Ática, 2006.

GONÇALVES, A. V.; BAZARIN (ORGs.).Interação, Gêneros e Letramento: a (re)escrita em


foco. 2ª edição. Campinas-SP: Pontes Editores, 2013.

KAUFMAN, Ana María& RODRÍGUEZ, María Elena. Escola, leitura e produção de textos.
Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 1995.

KRAMER, Sônia & OSWALD, Maria Luiza. Didática da linguagem: ensinar a ensinar ou ler e
escrever?. Campinas, SP: Papirus, 2001.

SIGNORINI, Inês (Org. et alii). Investigando a relação Oral/Escrito e as teorias do letramento.


Campinas-SP: Mercado de Letras, 2001, p. 77-93; 135-166)
SMOLKA, A. L. B., GÓES, M. C. R. de (Orgs) A linguagem e o outro no espaço escolar:
Vygotsky e a construção do conhecimento. Campinas, SP: Papirus, 1993 (Coleção Magistério:
Formação e Trabalho Pedagógico).

ROJO, R. H. R. & A. A. G. Batista (orgs) Livro Didático de Língua Portuguesa, Letramento e


Cultura da Escrita. Campinas/SP: Mercado de Letras/EDUC. Coleção As Faces da Linguística
Aplicada.

ROJO, R. H. R. O texto como unidade e o gênero como objeto de ensino de Língua


Portuguesa. Texto de comunicação em Mesa Redonda nº 10 SILEL/UFU, apresentado a
Publicação.

Disciplina: CULTURA E EDUCAÇÃO

Seriação Ideal: 1º Semestre / 3º Termo

Créditos: 4

Carga Horária Semestral: 60 horas/aulas

Co-Requisitos:

Pré-Requisitos:

Docente Responsável: Prof. Dr. Vitor Machado


EMENTA
A definição do conceito de cultura. A cultura como objeto de estudo da antropologia. Estudo de
conceitos antropológicos básicos de interesse para a educação: etnocentrismo, alteridade,
multiculturalismo e relativismo cultural. A escola como espaço sociocultural. A questão da
identidade étnica na sala de aula. Educação e diversidade étnico-cultural. Contribuições da
pesquisa etnográfica no campo educacional.

OBJETIVO

 Possibilitar aos educadores a interpretação e a compreensão de diferentes culturas e


diferentes modos de pensar, atuar e sentir relacionados com as diferentes formas e sistemas
de educação existentes;

 Proporcionar, pelo aporte de instrumental interpretativo e conceitual, o entendimento da


diversidade e da complexidade, no plano cultural, da sociedade contemporânea e de suas
implicações nos processos e sistemas educacionais;

 Oferecer instrumentos teóricos, pautados na diversidade e no diálogo interdisciplinar.

CONTEÚDO

UNIDADE I - A DEFINIÇÃO DO CONCEITO DE CULTURA

a) A origem da antropologia - contexto histórico

b) o conceito de cultura e o processo de humanização

UNIDADE II – O CONCEITO DE CULTURA E AS CORRENTES


ANTROPOLÓGICAS

a) A escola evolucionista

b) A corrente funcionalista

c) O culturalismo norte-americano

d) O estruturalismo

UNIDADE III – AS ESPECIFICIDADES DO CONCEITO DE CULTURA

a) Etnocentrismo

b) Alteridade

c) Multiculturalismo

d) Relativismo Cultural

UNIDADE IV- A ANTROPOLOGIA E A EDUCAÇÃO: UMA RELAÇÃO POSSÍVEL


a) A diversidade cultural na sala de aula

b) A educação do campo

c) A educação no campo

UNIDADE IV- A PESQUISA ETNOGRÁFICA EM EDUCAÇÃO

a) O método etnográfico

b) Os diferentes tipos de pesquisa qualitativa: pesquisa etnográfica; estudo de caso;


pesquisa-ação

c) A etnografia no campo da educação: o uso da história de vida e da história oral

METODOLOGIA

 Aulas expositivas;

 Leituras de textos selecionados; discussões e debates em sala de aula;

 Atividades em grupos;

 Trabalhos de pesquisa, extraclasse, sobre temas abordados;

 Utilização de vídeos didáticos para visualização de conteúdo discutidos em sala de aula;

 Apresentação de seminários e palestras com a participação de profissionais convidados.

 A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de
formação.

AVALIAÇÃO

 Seminário;

 Avaliação oral e escrita

 Trabalho de Pesquisa

Bibliografia Básica:

ANDERY, Maria. Olhar para a história: caminho para a compreensão da ciência hoje IN: Para
compreender a ciência. São Paulo: Espaço e Tempo, 4a.Ed., 1998.
ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de. Etnografia na prática escolar. 7ª Edição.
Campinas: Papirus, 1995.
CANDAU, Vera M. (Org.). Sociedade, educação e cultura(s): questões e propostas.
Petrópolis:Vozes, 2002.
CARDOSO, Ruth (Org.). A aventura antropológica. 2ª Edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1986.
GUSMÃO, Neusa Maria Mendes de. Antropologia, estudos culturais e educação: desafios da
modernidade, Proposições, v. 19, n. 3, set/dez, 2008. p. 47-82
LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2007.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 23ª Edição. Rio de Janeiro:
Zahar, 2009.
SACRISTÁN, José Gimeno. A educação que ainda é possível: ensaios sobre uma cultura para
a educação. Porto Alegre: Artmed, 2007.

Bibliografia Complementar:

BENEDICT, Ruth. O crisântemo e a espada. São Paulo: Ed. Perspectivas, 2002.


_____. Padrões de cultura. Lisboa: Edições Livros do Brasil, s/d.
BOAS, Franz. Antropologia Cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004.
CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto (org.) A Antropologia de Rivers. Campinas: Ed.
Unicamp, 1991.
CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. Sobre o pensamento antropológico. Rio de
Janeiro:Tempo brasileiro, 1997.
CARVALHO, Edgar A. As relações entre educação e os diferentes contextos culturais.
Didática. São Paulo, n. 25, p. 19-26, 1989.
CUCHE, Denys. A noção de cultura nas ciências sociais. 2ª Edição. Bauru:EDUSC, 2002.
EVANS-PRITCHARD, E. E. Bruxaria, oráculos e magia entre os Azande. Rio de Janeiro:
Zahar, 1978.
_____. Os Nuer. São Paulo: Perspectiva, 1978.
GENTILI, Pablo (Org.). Pedagogia da exclusão: crítica ao neoliberalismo em educação. 13ª
edição, Rio de Janeiro: Vozes, 2007.
KUPER, Adam. Cultura: a visão dos antropólogos. Bauru: EDUSC, 2002.
LEACH, Edmund. Repensando a antropologia. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1974.
MALINOWSKI, B. Os argonautas do Pacífico ocidental. São Paulo: Abril Cultural, 1978.
(Coleção Os Pensadores).
MEAD, M. Sexo e temperamento. São Paulo: Perspectiva, 1969.
MORAIS, Regis de. Cultura brasileira e educação. 2ª edição. Campinas: Papirus, 1989.
OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. Caminhos da identidade: ensaios sobre etnicidade e
multiculturalismo. São Paulo: Editora Unesp, 2006.
RADCLIFFE-BROWN, A. R. O método comparativo em Antropologia Social. In: MELATTI,
J. C. (Org.). Radcliffe-Brown. São Paulo: Ática, 1978. (Coleção Grandes Cientistas Sociais).
_____. Estrutura e função na sociedade primitiva. Petrópolis: Vozes, 1973.
SAHLINS, Marshall. Cultura e razão prática. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.
SEMPRINI, Andrea. Multiculturalismo. Bauru; EDUSC, 1999
SILVA, Tomaz Tadeu da Silva (Org.). Alienígenas na sala de aula: uma introdução aos
estudos culturais em educação. 3ª Edição. Petrópolis: Vozes, 1995.
WHITE, Leslie; DILLINGHAN, Beth. O conceito de cultura. Rio de Janeiro: Contraponto,
2009.

Disciplina: CURRÍCULOS, PROGRAMAS E PROJETOS

Seriação Ideal: 1º Semestre / 3º Termo

Créditos: 4

Carga Horária Semestral: 60 horas/aulas

Co-Requisitos:

Pré-Requisitos:

Docente Responsável: Profa. Dra.Thaís Cristina Rodrigues Tezani

Ementa:
A disciplina visa articular o conteúdo relacionado aos currículos, programas e projetos em nível
federal, estadual e municipal com a prática pedagógica na escola de educação básica
contemporânea; realizando estudos interdisciplinares e proporcionando a reflexão sobre a
atuação do Pedagogo. Para isso, se faz necessário estudar o contexto histórico da teoria do
currículo no Brasil; os momentos de construção do currículo e sua implementação nas escolas; a
relação escola/sociedade e os currículos, programas e projetos; os currículos, programas e
projetos na educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental.

Objetivos:

Objetivo Geral

 Realizar estudos interdisciplinares, teóricos e práticos que articulem conhecimentos


sobre os currículos, programas e projetos desenvolvidos nas escolas de educação básica.

Objetivos Específicos

 Apresentar a etimologia básica do currículo, considerando os diferentes vínculos que o


termo adquire ao longo da sua história.
 Analisar os currículos, programas e projetos do ensino básico brasileiro, levando em
conta seus determinantes socioculturais.
 Identificar o papel do Pedagogo no desenvolvimento dos currículos, programas e
projetos.
 Estudar como se estruturam os níveis de construção curricular.
 Proporcionar estudos articulando os currículos, programas e projetos ao processo de
ensino e aprendizagem, refletindo sobre a prática pedagógica na escola contemporânea.
 Possibilitar o processo de articulação com a Práxis Pedagógica e com as demais
disciplinas do semestre, por meio de discussões e/ou trabalhos acadêmicos de natureza
teórica e prática.

Conteúdo Programático:

Etimologia, epistemologia do currículo.

Etimologia básica do currículo.

Os conceitos de currículo.

Os princípios curriculares.

Teorias do currículo e seus respectivos conceitos.


As principais perspectivas teóricas do currículo, à luz das teorizações de Bourdieu, Bernstein,
Freire, Apple, Giroux, entre outros.

O currículo nas perspectivas: tradicional, críticas e pós-críticas.

O campo do currículo no Brasil.

Currículos, programas e projetos em âmbito federal, estadual e municipal.

Currículos, programas e projetos para a educação básica.

Metodologia de Ensino:

Aulas expositivas e dialogadas sobre os temas do conteúdo programático.

Análise e estudos de textos.

Estudos em grupo com apresentações por meio de seminários, dinâmicas de grupo com
recursos didáticos diversos.

Pesquisas bibliográficas com produções de textos teórico-práticos individuais e coletivos.

Trabalhos de natureza teórica e prática, articuladores dos conteúdos estudados nas demais
disciplinas do semestre.

A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de formação.

Critérios de Avaliação da Aprendizagem:

O aluno será avaliado em vários momentos, como realização das atividades com textos e/ou
filmes; participação em seminários; participação em atividades em sala de aula; realização dos
trabalhos de natureza teórica e prática, articuladores dos conteúdos estudados nas demais
disciplinas do semestre; avaliação final da disciplina. Regime de Recuperação: será concedida a
recuperação somente ao aluno que, além da frequência mínima de 70%, tiver obtido nota entre
3,0 e 4,9 no decorrer do semestre. Será aplicada uma única avaliação, sob forma de prova
escrita, individual, contemplando o conteúdo do semestre. O aluno que obtiver nota igual ou
superior a 5,0 será considerado aprovado.

Bibliografia Básica:
BARRETO, Elba Siqueira de Sá. Os currículos do ensino fundamental para as escolas
brasileiras. Campinas. Editora: Autores Associados. 1998. – 1 volume

BRASIL, MEC. Parâmetros curriculares nacionais para o ensino fundamental. Documento


Introdutório, novembro, 1997.

_____ . Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil. Brasília, 1998.

_____ . Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (http://pacto.mec.gov.br/o-pacto).

MOREIRA, Antônio Flavio Barbosa. Currículos e programas no Brasil. 3. ed. Campinas:


Papirus, 1997. – 1 volume

MOREIRA, Antônio Flavio (Org.);SILVA, Tomaz Tadeu da(Org.). Currículo, cultura e


sociedade. 2. ed. rev. São Paulo: Cortez, 1995. – 1 volume

SÃO PAULO, Programa Ler e Escrever para as escolas estaduais paulistas


(http://lereescrever.fde.sp.gov.br/SysPublic/Home.aspx).

SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo.
Belo Horizonte: Autêntica, 2012.

TEZANI, Thaís C. R. (org.) Currículo comum para o ensino municipal fundamental de Bauru
(http://www.bauru.sp.gov.br/arquivos/arquivos_site/sec_educacao/dpppe/curriculo.pdf).

Bibliografia Complementar:

ALVES, Nilda et alii. Currículos e programas: como vê-lo hoje? Campinas: Papirus, 1991.

ALVES, Nilda. O espaço escolar e suas marcas: o espaço como dimensão material do
currículo. Rio de Janeiro: DP & A, 1998.

APPLE, Michael. Ideologia e currículo. São Paulo: Brasiliense, 1982.

BATISTA, Jane Beatriz. Das possibilidades de construção do currículo para virada do século.
In.: Ciências & Letras. nº 16. Porto Alegre: FAPA, 1996.

COSTA, Marisa Vorraber (org.). O currículo nos limiares do contemporâneo. Rio de Janeiro:
DP&A, 1998. – essa não é a autora do livro

FREITAS, Maria Ester de. Cultura organizacional; formação, tipologias e impactos. São Paulo:
Makron Books, 1991.
HADDAD, Lenira. O referencial curricular nacional para a educação infantil no contexto das
políticas públicas para a infância: uma apreciação crítica. In: 21ª Reunião Anual da ANPED:
Conhecimento e poder: em defesa da universidade pública, 1998, Caxambú, 1998. p. 1-22.

_______ A creche em busca de sua identidade: perspectivas e conflitos na construção de um


projeto educativo. 3ª. ed. São Paulo - SP: Loyola, 2002. 246 p.

LOPES, Alice Casimiro; MACEDO, Elizabeth (org). Currículo: debates contemporâneos. São
Paulo: Cortez, 2002. – 1 volume

OLIVEIRA, Maria Rita N. S. (org.). Confluências e divergências entre didática e currículo.


Campinas: Papirus, 1998.

SACRISTÁN, J. Ginemo. O currículo. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

SAVIANI, Nereide. Saber escolar, currículo e didática: problemas da unidade conteúdo/


método no ensino. 2. ed. Campinas: Autores Associados, 1998. – 1 volume

SILVA, Luiz Heron da (org.). Novos mapas culturais/novas respostas educacionais. Porto
Alegre: Sulina, 1996.

______ Século XXI. Qual conhecimento? Qual currículo? Petrópolis: Vozes, 1999.

SILVA, Luiz Heron da.; AZEVEDO, José Clóvis de (org.). Reestruturação curricular: teoria e
prática no cotidiano da escola. Petrópolis: Vozes, 1995.

SILVA, Teresinha Maria Nelli. A construção do currículo na sala de aula: o professor como
pesquisador. São Paulo: EPU, 1990. – 2 volumes

TORRES, Rosa Maria. Que (e como) é necessário aprender? Campinas: Papirus, 1994.

Disciplina: MATEMÁTICA: CONTEÚDOS E METODOLOGIAS I

Seriação Ideal: 1º Semestre / 3º Termo

Créditos: 4

Carga Horária Semestral: 60 horas/aulas

Co-Requisitos:

Pré-Requisitos:

Professor (a) Responsável: Prof. Adj. Nelson Antônio Pirola


Ementa:

Referencial Curricular para a Educação Infantil – construção do número – noções espaciais –


grandezas e medidas – tratamento da informação – avaliação – recursos tecnológicos –
metodologia de ensino – jogos, brinquedos e brincadeiras.

Objetivos:

Estabelecer aproximações a algumas noções matemáticas presentes no cotidiano infantil, como


contagem, grandezas, relações espaciais, etc. Reconhecer e valorizar os números, as operações
numéricas, as contagens orais e as noções espaciais como ferramentas necessárias no seu
cotidiano; Comunicar ideias matemáticas, hipóteses, processos utilizados e resultados
encontrados em situações-problema relativas a quantidades, espaço físico, medida e tratamento
da informação, utilizando a linguagem oral e a linguagem matemática;

Conteúdo Programático:

1-Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil;

2- Construção do número pela criança;

3- Contagem, números e resolução de problemas na Educação Infantil;

4- Noções espaciais: lateralidade, lateralização, percepção geométrica, orientação espacial,


bidimensionalidade e tridimensionalidade;

5- Grandezas e medidas na Educação Infantil;

6- Tratamento da Informação na Educação Infantil;

7- Recursos didáticos para o trabalho com a Matemática na Educação Infantil;

8- Avaliação na Educação Infantil;

9- Jogos, brinquedos e brincadeiras no trabalho com a Matemática na Educação Infantil;

Metodologia de Ensino:

No desenvolvimento das atividades escolares serão usados os seguintes expedientes didáticos:

Aulas expositivas dialogadas, estudos em grupo, análise de vídeos, pesquisa da realidade,


leituras, discussões coletivas, apresentações escritas e orais.

Recursos didáticos como textos, vídeos, livros, jornais, revistas e outros meios de comunicação.
Recursos materiais como TV, vídeo, retroprojetor, microcomputador, além dos recursos
tradicionais (giz, lousa e cartazes).

A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de formação.

Critérios de Avaliação da Aprendizagem:

Regime de Recuperação: será concedida a recuperação somente ao aluno que, além da


frequência mínima de 70%, tiver obtido nota entre 3,0 e 4,9 no decorrer do semestre. Será
aplicada uma única avaliação, sob forma de prova escrita, individual, contemplando o conteúdo
do semestre. O aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 será considerado aprovado.

Bibliografia Básica:

BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.


Referencial Curricular Nacional de Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.

______ Proposta Curricular Nacional PCN. Brasília: MEC/SEF, 1998. Matemática. Volumes 1,
2 e3.

COLL, C.; TEBEROSKY, A. Aprendendo matemática. Conteúdos essenciais para o ensino

fundamental. São Paulo: Ática, 2002.

DUHALDE, M. E. CUBERES, M. T. Encontros iniciais com a Matemática. Porto Alegre Artes

Médicas, 1998.

DELLORS, J. Educação: um tesouro a descobrir. SP: Cortez, DF: UNESCO, 2002.

PIAGET, J. SZEMINSKA, A. A gênese do número na criança. Guanabara: Koogan, 1981.

PIROLA, N. A. (Org.) ; MORAES, M. S. S. (Org.) . Matemática e Educação Infantil. 1. ed. ,


2005. v. 1.

Bibliografia Complementar
HERNANDÉZ, F. Transgressão e mudança na educação os projetos de trabalho. Porto Alegre:
ARTMED, 1998.

KAMII, C.; DECLARCK, G. Reinventando a aritmética: implicações da teoria de Piaget. São


Paulo: Papirus,1992.

LOVELL, K. O desenvolvimento dos conceitos matemáticos e científicos na criança. Porto


Alegre: Artes Médicas, 1988.

SISTO, F. e al. Cotidiano escolar: questões de leitura, matemática e aprendizagem. Petrópolis:


Vozes, 2001.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

Disciplina: ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA


EDUCAÇÃO INFANTIL

Seriação Ideal: 1º Semestre / 3º Termo

Créditos: 4

Carga Horária Semestral: 60 horas/aulas

Co-Requisitos:

Pré-Requisitos:
Professor (a) Responsável: Profa. Adj. Vera Lúcia Messias Fialho Capellini

Ementa:

A organização do trabalho pedagógico na Educação Infantil. A relação universidade-escola


pública no estágio supervisionado. A Instituição Educativa. As Propostas Curriculares e Planos
de Ensino de Educação infantil. Projeto de Intervenção Pedagógica na Educação infantil.

Objetivos:

Objetivos Gerais

 Realizar estudos teórico-práticos relacionados à prática docente na educação infantil;


 Articular o conhecimento científico e o saber escolar a partir do contexto pedagógico da
instituição.

Objetivos Específicos

 Descrever, caracterizar, analisar e interpretar as instituições voltadas para a educação


Infantil tendo como ponto de partida as condições físicas, organizacionais e
administrativas, suas relações interpessoais e suas relações com a comunidade;
 Realizar atividades de observação, participação, elaboração de plano de aula e
exercícios de prática pedagógica na Educação infantil;
 Desenvolver atividades de natureza teórico-prática respeitando o projeto pedagógico e
os planos de ensino das instituições educativas onde se realizam as atividades de
estágio, procurando identificar e interpretar elementos constituintes da cultura escolar;
 Elaborar projetos de intervenção em consonância com o projeto pedagógico do curso e
da instituição campo de estágio, contemplando a ação-reflexão-ação;
 Articular as atividades de observação, participação, planejamento, execução e avaliação
aos demais eixos norteadores, temas geradores, disciplinas e atividades didáticas
realizadas ao longo do curso;
 Analisar o processo de articulação realizado pelas disciplinas por meio dos trabalhos
acadêmicos de natureza teórico-prática produzidos por grupos de alunos sob
coordenação do professor da disciplina.

Conteúdo Programático:

A organização das atividades pedagógicas nos anos iniciais do Ensino fundamental e o estágio
supervisionado: desafios e possibilidades de atuação;
O estágio como espaço de articulação teoria e prática;

A observação do cotidiano escolar;

O olhar atento às condições concretas das escolas – o papel da escola e do observador;

A Instituição Educativa;

O papel dos espaços educativos;

A estrutura física;

A organização e dinâmica administrativa;

As relações interpessoais;

A relação escola-comunidade;

As Propostas Curriculares e Planos de Ensino para Educação infantil;

Subsídios para a elaboração dos planos de aula/projetos;

Elementos básicos do plano de aula;

Projeto de Intervenção Pedagógica;

Elementos básicos;

Dinâmica de construção;

Avaliação;

Metodologia de Ensino:

Leitura, análise e discussão de textos;

Realização de pesquisa destinada à análise e produção de trabalhos de natureza teórico-prático;

Aulas expositivas e dialogadas;

Estudos de caso voltados à articulação entre a disciplina e as atividades realizadas nas pesquisas
e no estágio supervisionado;

Análise e discussão das atividades desenvolvidas na escola campo;

Encontros em grupos voltados para análise e discussão das atividades de observação,


participação, regência e intervenção.

A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de formação.

Critérios de Avaliação da Aprendizagem:

No cômputo das notas serão considerados dois conjuntos de atividades, um decorrente do


trabalho de articulação com os demais Eixos do curso expresso no relatório de Estágio e diário
de campo e outro ligado diretamente ao conjunto de atividades da disciplina realizadas nos
momentos de supervisão na Universidade e de atuação na escola.

Instrumentos de avaliação:

Relatório de Estágio em consonância com os itens solicitados e discutidos na disciplina;

Atividades a serem entregues ao supervisor nos momentos de orientação estipulados no


cronograma.

Critérios:

O Relatório e as Atividades serão avaliados quanto à forma de apresentação, conteúdos e


objetivos atingidos.

Em conformidade com a legislação vigente é obrigatório o cumprimento integral das 120 horas
previstas para o Estágio Curricular Supervisionado Educação infantil, sendo 32 horas de
supervisão cumpridas na Universidade e 70 horas na instituição escolar parceira.

Regime de Recuperação: será concedida a recuperação somente ao aluno que, além da


frequência mínima de 70%, tiver obtido nota entre 3,0 e 4,9 no decorrer do semestre. Será
aplicada uma única avaliação, sob forma de prova escrita, individual, contemplando o conteúdo
do semestre. O aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 será considerado aprovado.

Bibliografia Básica:

LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.

MARIN, A. J. (Org.). Didática e trabalho docente. 2. ed. Araraquara: JM, 2005.

PIMENTA, S. G. O estágio na formação de professores: unidade teoria e prática? São Paulo:


Cortez, 1994.

SILVA, L. C.; MIRANDA, M. I. Estágio supervisionado e prática de ensino: desafios e


possibilidades. Araraquara: JM, 2008.
UNESP - Faculdade de Ciências. Pedagogia - curso de Formação de Educadores. Bauru, 2006
(Departamento de Educação - Projeto Político-Pedagógico).

UNESP. Bauru - Faculdade de Ciências. Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia - Estágio


Curricular Supervisionado. Regulamentação de Estágio. Outubro de 2009.

ZAGO, N.; CARVALHO, M. P. VILELA, R. A. T. (Orgs.). Itinerários de pesquisa:


perspectivas qualitativas em Sociologia da Educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.

Disciplina: ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO NA


EDUCAÇÃO INFANTIL

Seriação Ideal: 1º Semestre / 3º Termo

Créditos: 8

Carga Horária Semestral: 120 horas/aulas

Co-Requisitos:

Pré-Requisitos:
Professor (a) Responsável: Profa. Adj. Vera Lúcia Messias Fialho Capellini

Ementa:

A disciplina, de caráter teórico-prático, visa articular a partir do eixo Práticas Pedagógicas os


conhecimentos adquiridos nas demais disciplinas do curso, aprofundar estudos interdisciplinares
e proporcionar a reflexão sobre a prática para uma atuação do Pedagogo como agente de
transformação social na docência, na gestão e na pesquisa. Esta prática deverá estudar o
processo ensino-aprendizagem na Educação Infantil. O trabalho docente: teoria/prática;
conteúdo/método; professor/aluno/conhecimento, bem como a diversidade na sala de aula e as
dificuldades de aprendizagem.

Objetivos:

Objetivo Geral

 Aprofundar estudos interdisciplinares e de natureza teórico-prática, articulando


conhecimentos adquiridos nas demais disciplinas do curso em torno de projetos de
análise e de intervenção escolar.

Objetivos Específicos

 Caracterizar e compreender o funcionamento e a organização do trabalho


pedagógico nas escolas, especialmente aquelas voltadas para a Educação infantil;
 Compreender as especificidades da organização da escola na Educação Infantil;
 Desenvolver estudos envolvendo a gestão do ensino articulado à gestão da escola,
visando compreender o trabalho docente em sua totalidade;
 Conhecer e analisar as atividades diretamente envolvidas à organização do trabalho
pedagógico (Hora de Trabalho Pedagógico Coletivo, Conselho de classe; Conselho de Escola,
Reunião de Pais e Mestres etc.);
 Analisar o Projeto Político Pedagógico da escola, verificando seus desdobramentos
na organização escolar e na sala de aula;
 Buscar elementos na organização do trabalho pedagógico nas salas dos Anos
Iniciais para subsidiar a elaboração de projetos de intervenção.

Conteúdo Programático:

Unidade I – Organização, Planejamento e Gestão do Trabalho Docente na Educação Infantil:


Organização do trabalho escolar na Educação Infantil e a gestão da sala de aula;

O Projeto Político Pedagógico e sua relação com as ações desenvolvidas na escola e na sala de
aula;

Unidade II – A gestão do ensino

A sala de aula nos Anos Iniciais: a gestão do ensino e seus elementos

A observação nos Anos Iniciais: subsídios para compreensão do trabalho pedagógico e para a
intervenção.

Metodologia de Ensino:

Leitura, análise e discussão de textos relacionados aos conteúdos programáticos;

Pesquisas individuais e coletivas;

Análise de casos de ensino;

Projeção de vídeos;

Seminários coordenados pelo professor;

Realização de entrevistas;

Reuniões de supervisão para discussão das atividades desenvolvidas.

A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de formação.

Critérios de Avaliação da Aprendizagem:

Avaliação geral

Instrumentos a serem utilizados durante o semestre:

Trabalhos individuais e em grupo realizados em e fora da sala de aula;

Seminários;

Atividades de pesquisa e entrevista;

Atividades teórico-práticas;

Relatório das atividades.

Critérios adotados:
Serão apresentados e discutidos previamente com os alunos e calculados numa escala final de 0
a 10,0.

Todas as atividades de natureza avaliativa serão analisados quanto à forma e conteúdo


apresentado.

A avaliação escrita se baseará nos conteúdos abordados ao longo do semestre, pautando-se pelos
objetivos apresentados aos alunos no início do curso.

Recuperação

Instrumentos a serem utilizados durante a recuperação

Trabalho escrito individual realizado em sala de aula e relacionado ao conteúdo integralmente


abordado ao longo do semestre;

Avaliação escrita e individual.

Critérios adotados

O trabalho escrito e a avaliação serão analisados quanto à forma e conteúdos apresentados,


devendo estar em conformidade com o desenvolvimento e os objetivos da disciplina ao longo
do semestre.

Regime de Recuperação: será concedida a recuperação somente ao aluno que, além da


frequência mínima de 70%, tiver obtido nota entre 3,0 e 4,9 no decorrer do semestre. Será
aplicada uma única avaliação, sob forma de prova escrita, individual, contemplando o conteúdo
do semestre. O aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 será considerado aprovado.

Bibliografia Básica:

ANDRÉ, M. E. D. A. A pedagogia das diferenças na sala de aula. Campinas: Papirus, 1999.

CORDEIRO, J. Didática. São Paulo: Contexto, 2007.

GAUTHIER, C. Por uma teoria da pedagogia: pesquisas contemporâneas sobre o saber. Ijuí:
Unijui, 1998.

LIBANEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 2002.

MARIN, A. J. (Org.). Didática e trabalho docente. 2. ed. Araraquara: JM, 2005.

MARIN, A. J.; BUENO, J. G. S. (Orgs.). Excluindo sem saber. Araraquara: JM, 2010.

MIZUKAMI, M. G. N. et al. Escola e Aprendizagem da Docência: processos de investigação e


formação. São Paulo : EDUFSCAR, 2002.
MONTEIRO, M. I. Práticas alfabetizadoras (contradições produzindo sucesso e fracasso
escolar). Araraquara: JM, 2002.

REALI, A. M. M. R. e MIZUKAMI, M. G. N. (Orgs.). Formação de professores: tendências


atuais. São Carlos: EduFCar, 2003.

REALI, A. M. M. R. e MIZUKAMI, M. G. N. (Orgs.). Formação de professores: práticas


pedagógicas e escola. São Carlos: EduFCar, 2002.

Bibliografia Complementar:

ANDRÉ, M. E. D. A. (Org.). O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores. 2.


ed. Campinas: Papirus, 2001.

CANDAU, V. M. Rumo a uma nova didática. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1989.

CUNHA, M. I. O bom professor e sua prática. Campinas: Papirus, 1995.

GERALDI, C. M.; FIORENTINI, D.; PEREIRA, E. M. A. (Orgs.). Cartografias do trabalho


docente: professor (a) pesquisador (a). Campinas: Mercado de Letras, 2001.

GIMENO-SACRISTAN, J; PEREZ GOMEZ, A.I. Compreender e transformar o ensino.


P.Alegre: Artes Médicas, 1998

LUDKE, M. (Org.). O professor e a pesquisa. Campinas: Papirus, 2001.

MIZUKAMI, M. G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986.

PIMENTA, S. G. (org.). Saberes Pedagógicos e Atividade Docente – 3º Ed. São Paulo: Cortez,
2002.

TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2002.

VEIGA, I.P.A. (coord.). Escola: Espaço do Projeto Político Pedagógico. Campinas:


Papirus,1998.

VEIGA, I.P.A (or g). Técnicas de ensino: por que não? Campinas: Papirus,
1991.
Disciplina: Práxis Pedagógica V

Seriação Ideal: 1º Semestre / 5º Termo

Créditos: 3

Carga Horária Semestral: 30 horas/aulas

Co-Requisitos: não há

Pré-Requisitos: não há

Professor (a) Responsável: Professores do Departamento de Educação


Ementa:

A disciplina partir dos princípios de interdisciplinaridade e contextualização desenvolverá


Investigação, discussão, compreensão de temáticas relativas à ciência e ciências da Educação
emergentes/ articuladoras dos saberes enfocados no Curso; concepção de alternativas de
intervenção/ transformação no processo educativo. A Cada semestre será abordado um tema do
cotidiano escolar para que os alunos possam desenvolver projetos, visando a transposição dos
conteúdos de fundamentos e teóricos-práticos com vistas a transformação da realidade do
cotidiano escolar da escola pública. Neste semestre a ênfase deverá ser articular os
conhecimentos das diferentes disciplinas para a garantia de uma prática pedagógica que prova
aprendizagem significativa e contextualizada para todas as crianças de zero a três anos.

Objetivos:

A Disciplina Práxis Pedagógica, como articuladora da organização curricular, tem os


seguintes objetivos:

 articular os conhecimentos em construção ao longo do curso a partir de projetos


interdisciplinares e de contextualização, viabilizando o processo de formação do
Pedagogo por meio da Prática de Ensino e Estágio Curricular Supervisionado;
 desenvolver a práxis a partir da ação docente articulando atividades de ensino, pesquisa,
extensão e Gestão Educacional em torno de Eixos Temáticos que contemplem questões
específicas das disciplinas/atividades.

 Possibilitar o trabalho com os conceitos básicos articulados pelos pensadores expostos


pela disciplina.

Conteúdo Programático:

Um tema contemporâneo do cotidiano escolar que seja trabalhado em forma de projeto


interdisciplinar visando a articulação das disciplinas do Semestre.

Metodologia de Ensino:

Trabalho em equipe no qual os alunos a partir de temas do cotidianos escolar articularam os


conhecimentos do semestre de forma a garantir a indissociabilidade teoria e pratica.

Critérios de Avaliação e Aprendizagem:


Analise do trabalho em grupo. Debates, apresentação dos projetos em forma de seminários.

Regime de Recuperação: será concedida a recuperação somente ao aluno que, além da


frequência mínima de 70%, tiver obtido nota entre 3,0 e 4,9 no decorrer do semestre. Será
aplicada uma única avaliação, sob forma de prova escrita, individual, contemplando o conteúdo
do semestre. O aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 será considerado aprovado.

Bibliografia Básica:

CANDAU, Vera M. & Lélis, Isabel. A relação teoria-prática na formação do educador.


Tecnologia Educacional. Rio de Janeiro, (55): 12-18, nov-dez. 1983.
CANDAU. Vera Maria. Didática currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A,
2000. p. 11-45.
CANDAU. Vera Maria. Didática currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A,
2000. p.130-147.
CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. A formação do professor e a prática de ensino.
São Paulo: Pioneira, 1988.
CUNHA, Maria Isabel. O bom professor e sua prática. Campinas, Papirus, 1995.
FÁVERO, Maria de Lourdes de Albuquerque. A Universidade e estágio curricular: Subsídios
para discussão. In:ALVES, Nilda (org.). Formação de Professores Pensar e Fazer. São Paulo,
Cortez, 1992. p.53-71.
FAZENDA, I. (Org). Práticas Interdisciplinares na Escola. 4ª Edição. São Paulo: Cortez, 1997.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática educativa. São Paulo:
Paz a terra, 1997.
GATTI, Bernadete & ROVAI, Angelina. Um estudo sobre os cursos de formação de
Professores a nível de 2grau: antigos cursos normais. Caderno de Pesquisa. São Paulo,
Fundação Carlos Chagas, (20): 15-37, março, 1977.
LIBÂNEO, Carlos José. Produção de Saberes na escola: Suspeitas e apostas. IN:

Bibliografia Complementar:

CANDAU,Vera Maria. Didática, currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
p.11-45.
MARIN, A. J. Propondo um novo paradigma para formar professores a partir das dificuldades
e necessidades históricas nessa área. In: REALLI, A. M. R. e MIZUKAMI, M.
(orgs.) Formação de professores: tendências atuais. São Carlos: EDUFSCar, 1996, p. 153-165.
MEIRIEU, Philippe. O cotidiano da escola e da sala de aula: o fazer e o compreender. Porto
Alegre: Artmed, 2005. 221 p.
MEIRIEU, Philippe. A pedagogia entre o dizer e o fazer: a coragem de começar . Porto Alegre:
Artmed, 2002. 302 p
MONTEIRO, Ana Maria. A prática de ensino e a produção de saberes na escola.
IN: CANDAU, Vera Maria. Didática, currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A,
2000. p.13-147.
NADAI, Elza. A prática de ensino e a democratização da escola. IN: CARVALHO,
Anna Maria Pessoa de. A Formação do Professor e a Prática de Ensino. São
Paulo: Pioneira, 1988. p. 41-53.
NÓVOA . (org). Vidas de Professores. Porto, Portugal: Porto Editora, 1995.
NÓVOA . Os professores e a sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1992.
NÓVOA, A. Formação de professores e profissão docente. In: NÓVOA, A. (org) Os
professores e sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1995a.
PICONEZ, S. (coord.).A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado, Campinas, SP:Papirus,
1998.
PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: Unidade Teoria e prática?
3º ed. São Paulo: Cortez, 1997.
SACRISTÁN, J. Gimeno & GÓMEZ A. I. Consciência e ação sobre a prática como libertação
profissional dos professores. In: NÓVOA, A. (org) Profissão professor. 2º ed. Porto,
Portugal: Porto Editora, 1995
SACRISTÁN, J. Gimeno & GÓMEZ A. I..Compreender e Transformar o ensino. 4º ed. Porto
Alegre: Artmed,1998.
SAVIANI, D. Ética, educação e cidadania. PhiloS: Revista Brasileira de Filosofia de 1o. Grau,
Florianópolis, ano 8, nº 15, 1º semestre, 2001. p. 19-37.

Disciplinas do 6º Termo:
Disciplina: LÍNGUA PORTUGUESA: CONTEÚDOS E METODOLOGIAS
II

Seriação Ideal: 2º Semestre / 3º Termo

Créditos: 4

Carga Horária Semestral: 60 horas/aulas

Co-Requisitos:

Pré-Requisitos:
Docente Responsável: Profa. Dra. Rosa Maria Manzoni

Ementa:

Estudos teórico-metodológicos dos gêneros discursivos e textuais orais e escritos


(objeto do processo de ensino e aprendizagem) e de seu uso no ensino de leitura,
produção textual escrita e conhecimentos linguísticos, nos anos iniciais do Ensino
Fundamental.

Objetivos:

Geral:

 Estudar os conteúdos e metodologias de Língua Portuguesa tendo os gêneros do


discurso como objetos de ensino e aprendizagem, refletindo sobre as práticas
pedagógicas que tal objeto implica para os eixos de ensino da linguagem oral, da leitura,
produção de textos escritos e conhecimentos linguísticos, relacionando tais objetos às
teorias em circulação.

Objetivos Específicos:

 Estudar as concepções de linguagem e de aprendizagem de língua e refletir sobre a


repercussão da concepção adotada no ensino de linguagem oral, leitura e produção
escrita anos iniciais do Ensino Fundamental.
 Compreender o campo da Linguagem Oral, da Leitura e da Escrita para subsidiar
análise das concepções teórico-metodológicas adotadas no cotidiano dos cinco
primeiros anos do Ensino Fundamental;
 Escolher caminhos teórico- metodológicos para o ensino-aprendizagem da Língua
Materna, a partir do domínio do conteúdo a ser trabalhado nos cinco primeiros anos do
Ensino Fundamental, segundo os parâmetros oficiais e científicos.
 Estudar a temática, estrutura composicional e características estilísticas dos diversos
gêneros discursivos como unidade de ensino de língua portuguesa.
 Compreender os fenômenos de variação linguística, em uma abordagem
Sociolinguística.
 Identificar as coerções impostas pelos padrões da escrita como instrumentos para a
revisão de textos.
 Refletir sobre opções metodológicas para o ensino da escrita, da produção de textos, da
leitura, e da linguagem oral.
 Compreender e conceituar teorias, estudos e práticas do ensino da Língua Portuguesa;
articular teoria e pratica.
 Analisar Livro Didático de Língua Portuguesa.

Conteúdo Programático:

Unidade I: Variação Linguística e o Ensino de Língua Portuguesa


1.1 Normas urbanas de prestígios e Variedades linguísticas
1.2 Variação Linguística e atividades de letramento em sala de aula
1.3 A monitoração na fala e na escrita
Unidade II: Oralidade
2.1- Estruturação do ensino do oral
2.2- Caminhos para o ensino da linguagem oral
2.3- Ensino da exposição oral
2.4- Sequência Didática para ensinar o gênero textual Debate Público
Unidade III: Leitura e suas práticas (para crianças que já sabem decodificar e
codificar)
3.1 Estratégias de Leitura
3.1.1 Para compreender (antes da leitura)
3.1.2 Construindo a compreensão (durante a leitura)
3.1.3 Continuar compreendendo e aprendendo (depois da leitura)
3.2 A leitura tutorial como estratégia de mediação do professor
3.3 Formação de professores e a pedagogia da leitura/Avaliação do professor dos anos
iniciais do Ensino Fundamental(conhecimentos específicos alfabetização e Letramento)
3.5 Leitura, sistema de conhecimentos e processamento textual
Unidade IV: Organização do ensino de Língua Portuguesa nos cinco anos iniciais
do Ensino Fundamental
4.1 O livro didático de Língua Portuguesa dos anos iniciais do Ensino Fundamental e as
mudanças no foco do ensino-aprendizagem (PNLD)
4.2 Planejamento escolar: alfabetização, letramento e ensino de língua portuguesa

Metodologia de Ensino:

No desenvolvimento das atividades acadêmicas serão usados os seguintes expedientes didáticos:


- Aulas expositivas dialogadas, estudos em grupo, pesquisa da realidade, leituras, discussões
coletivas, apresentações escritas e orais;

- Recursos didáticos como textos, vídeos, livros, outros meios de comunicação;

- Recursos materiais como multimídia, além dos recursos tradicionais (giz, lousa);

- Leitura e discussão de textos teóricos;

- Realização de trabalhos (individual e/ou grupo) baseados em textos selecionados da


bibliografia indicada para a disciplina;

- A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de formação.

Critérios de Avaliação da Aprendizagem:

Instrumentos: provas e trabalhos

Critérios: A avaliação será contínua de elementos tais como: responsabilidade, interesse, nível
de atuação e de leituras, participação e contribuição em trabalhos.

Tal apreciação será somada à média das notas das provas.

Serão aplicados 3 instrumentos de avaliação, sendo duas provas (valor 10,0 com peso 2 cada
uma) e 1 trabalho dissertativo-analítico (valor 10,0 com peso 1 ).

As provas serão feitas de modo individual e escrita: duas provas (P1 e P2) e um trabalho (P3)

A média final será obtida pela média ponderada: Média Final = (2P1 + 2P2 + 1P3) / 5

Regime de Recuperação: será concedida a recuperação somente ao aluno que, além da


frequência mínima de 70%, tiver obtido nota entre 3,0 e 4,9 no decorrer do semestre. Será
aplicada uma única avaliação, sob forma de prova escrita, individual, contemplando o conteúdo
do semestre. O aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 será considerado aprovado.

Bibliografia Básica:

BARROS, Eliana Merlin Deganuttide; RIOS-REGISTRO, Eliane Segati (Orgs.). Experiências


com sequências didáticas de gêneros textuais. Campinas-SP, Pontes Editores, 2014, p. 15-39;
41-68;
BORTONI-RICARDO, Stella Maris; MACHADO, Veruska Ribeiro; CASTANHEIRA, Salete
Flôres. Formação do professor como agente letrador. São Paulo: Contexto, 2010.

BRASIL. MEC/SEF Parâmetros curriculares nacionais: Língua Portuguesa. Brasília:


MEC/SEF, 1997.

DIONÍSIO, A.P. MACHADO, A P., BEZERRA, M. A (orgs.) Gêneros textuais e ensino. Rio
de janeiro: Lucerna, 2002.

DOLZ, Joaquim; GAGNON, Roxane; DECÂNDIO, Fabrício. Produção Escrita e Dificuldades


de aprendizagem. Adaptação Joaquim Dolz e Fabrício Decândio; Tradução Fabrício Decândio e
Anna Rachel Machado. Campinas-SP: Mercado de Letras, 2010. p.12-37; 51-60 e 67-82.

KARWOSKI, Acir Mário; GAYDECZKA, Beatriz; BRITO,Karim SIEBENEICHER (orgs.).


Gêneros Textuais: reflexões e ensino. 4ª Ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2011. p. 33-52, 69-
82 e 137-152)

ROJO, R. H. A teoria dos gêneros em Bakhtin: construindo uma perspectiva enunciativa para o
ensino de compreensão e produção de textos na escola. FFLCH, USP. São Paulo, 1998.

LOPES-ROSSI, M. A. (Org.) Gêneros discursivos no ensino de leitura e produção de


textos.Taubaté: Cabral Editora e Livraria Universitária, 2002.

SCHNEUWLY, B., DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escolar. (Trad. e organização Roxane
Rojo e Glaís Sales Cordeiro). Campinas, SP: Mercado das Letras, 2004.p. 71-91; 129-147;

149-185; 189- 278)

SOLÉ, Isabel. Estratégias de Leitura.Trad. Claudia Schilling, 6ª edição. Porto Alegre: Artmed,
1998.

Bibliografia Complementar:

DALLA ZEN, Maria Isabel & XAVIER, Maria Luisa M.(Orgs.). Ensino da língua materna:
para além da tradição. Porto Alegre, RS: Mediação, 1998.

DIONISIO, Ângela P. e BEZERRA, Maria Auxiliadora (orgs.). O livro didático de Português.


Múltiplos olhares. Rio de Janeiro: Lucerna, 2003.

FERNANDES, Mônica T. S. Trabalhando com os gêneros do discurso: narrar fábula. São


Paulo: FDT, 2001.

GAGLIARDI, Eliana. Trabalhando com os gêneros do discurso: narrar conto de fadas. São
Paulo: FTD, 2000.

GERALDI, João Wanderley. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
GERALDI, João Wanderley.(org.). O texto na sala de aula. 4a.ed. São Paulo: Ática, 2006.

GONÇALVES, A. V.; BAZARIN (ORGs.).Interação, Gêneros e Letramento: a (re)escrita em


foco. 2ª edição. Campinas-SP: Pontes Editores, 2013.

KAUFMAN, Ana María& RODRÍGUEZ, María Elena. Escola, leitura e produção de textos.
Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 1995.

KRAMER, Sônia & OSWALD, Maria Luiza. Didática da linguagem: ensinar a ensinar ou ler e
escrever?. Campinas, SP: Papirus, 2001.

SIGNORINI, Inês (Org. et alii). Investigando a relação Oral/Escrito e as teorias do letramento.


Campinas-SP: Mercado de Letras, 2001, p. 77-93; 135-166)

SMOLKA, A. L. B., GÓES, M. C. R. de (Orgs) A linguagem e o outro no espaço escolar:


Vygotsky e a construção do conhecimento. Campinas, SP: Papirus, 1993 (Coleção Magistério:
Formação e Trabalho Pedagógico).

ROJO, R. H. R. & A. A. G. Batista (orgs) Livro Didático de Língua Portuguesa, Letramento e


Cultura da Escrita. Campinas/SP: Mercado de Letras/EDUC. Coleção As Faces da Linguística
Aplicada.

ROJO, R. H. R. O texto como unidade e o gênero como objeto de ensino de Língua Portuguesa.
Texto de comunicação em Mesa Redonda nº 10 SILEL/UFU, apresentado a publicação.

Disciplina: GEOGRAFIA: CONTEÚDOS E METODOLOGIAS

Seriação Ideal: 2º Semestre / 3º Termo

Créditos: 4

Carga Horária Semestral: 60 horas/aulas

Co-Requisitos:

Pré-Requisitos:

Docente Responsável: Profa. Dra. Maria da Graça Mello Magnoni

Ementa:
A Disciplina pretende oferecer aos futuros Pedagogos os conceitos, os conteúdos e as
metodologias referentes ao conhecimento do espaço geográfico entendido como espaço social,
síntese da relação dinâmica do ser humano com a natureza. O conhecimento do espaço
geográfico permitirá compreender o papel da sociedade na construção e produção do território,
da paisagem e do lugar, relacionar o contexto local ao contexto nacional e mundial, analisar as
mudanças na forma de trabalho, nas relações econômicas e nas questões socioambientais locais
e gerais, subsidiando os futuros professores no planejamento, execução e avaliação das
atividades pedagógicas, considerando os conteúdos da Geografia presentes nos currículos
escolares, as exigências teóricas e metodológicas como uma das maneiras de contribuir na
alfabetização geográfica da criança.

Objetivos:

 proporcionar o conhecimento da História da Geografia, destacando o seu objeto,


a sua origem e seus pressupostos,
 articular as vivências proporcionadas pelos estágios aos estudos disciplinares,
 relacionar as concepções de Educação às práticas pedagógicas predominantes no
espaço escolar,
 conhecer as propostas oficiais para o ensino da Geografia escolar,
 estudar e desenvolver conteúdos e metodologias para o ensino dos conceitos
geográficos no Ensino Fundamental,
 analisar, produzir e disponibilizar recursos didáticos para a alfabetização geográfica.

Conteúdo Programático:

- A Geografia: o que é, para que serve e a quem serve,

- O professor, as suas concepções de Educação e de Geografia,

- As propostas oficiais para o ensino da Geografia escolar,

- Alfabetização e alfabetização espacial,

- os conceitos geográficos: paisagem e lugar,

. a cartografia na leitura do espaço,

. A questão ambiental: os aspectos naturais, culturais, econômicos e políticos.

Metodologia de Ensino:
Tendo como referência as concepções críticas de educação, as metodologias a serem
desenvolvidas oportunizarão o desenvolvimento dos conceitos e dos conteúdos científicos a
partir dos conhecimentos cotidianos, do senso comum. Dessa forma, buscaremos analisar as
práticas docentes de professores pedagogos, nos Ciclos I predominantes no ensino da Geografia
escolar das redes pública e privada de Educação de Bauru e região, a partir do relato das
experiências dos alunos nos anos anteriores da formação e das vivências nos estágios
curriculares, propiciando espaço para a avaliação crítica e para a pesquisa de novas propostas e
para as discussões referentes à formação do futuro pedagogo para o ensino dessa Ciência.

Entre as práticas estarão:

- a exposição dialogada, ilustrada com os esquemas, os fragmentos de textos, leituras de obras


na íntegra e ou capítulos específicos, produção de textos individuais e coletivos, análise de
textos jornalísticos e poéticos, charges, entrevistas e relatos, músicas, documentários, filmes,

- levantamento das ementas e planos de ensino das disciplinas referentes a Geografia nos cursos
de formação inicial em Pedagogia,

- verificar as referências mais recorrentes, da Geografia Escolar, nos planos de ensino dos
professores pedagogos nas séries iniciais,

- realização de ateliês para o estudo e a produção de recursos didáticos variados,

- visitas à escolas e instituições relacionadas à pesquisa e ao ensino da ciência geográfica,

- pesquisas bibliográficas e de campo relacionadas aos conceitos abordados.

- A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de formação.

Critérios de Avaliação da Aprendizagem:

Na avaliação da disciplina Geografia: conteúdos e metodologias, haverá duas linhas de


verificação do aproveitamento escolar. A primeira procurará avaliar o desempenho do aluno na
compreensão dos conteúdos programáticos. Nesse nível serão utilizados os expedientes como
prova escrita, sínteses orais e escritas, análises sobre problemas da realidade escolar e
participação no decorrer das atividades previstas no item metodologias. A segunda linha de
verificará o envolvimento do aluno nas atividades voltadas à análise da situação do ensino e da
pesquisa da ciência geográfica, a partir da participação nas oficinas, palestras, seminários e
demais atividades organizados e desenvolvidos durante as aulas.
Regime de Recuperação: será concedida a recuperação somente ao aluno que, além da
frequência mínima de 70%, tiver obtido nota entre 3,0 e 4,9 no decorrer do semestre. Será
aplicada uma única avaliação, sob forma de prova escrita, individual, contemplando o conteúdo
do semestre. O aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 será considerado aprovado.

Bibliografia Básica:

CALLAI, H. Estudar o lugar para compreender o mundo. In:CASTROGIOVANNI, A. C.


(Org.). Ensino de geografia: práticas e textualizações no cotidiano. Porto Alegre: Mediação,
2000.

CALLAI, H.; CALLAI, J. Grupo, espaço e tempo nas séries iniciais. Espaços da Escola, Ijuí, v.
3, n. 11, p. 9-18, jan./mar. 1994.

CALLAI, Helena Copetti. A Geografia e a escola: muda a Geografia? Muda o ensino? Terra
Livre, n°16, São Paulo, jan /jul. 2001.

CALLAI, Helena Copetti. Aprendendo ler o mundo: A Geografia nos anos iniciais do Ensino
Fundamental. Cad. Cedes, Campinas, vol. 25, n. 66, p. 227-247, maio/ago, 2005.

CARLOS, Ana Fani (org.). A geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.

CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, Escola e Construção de Conhecimentos. Campinas,


SP: Papirus, 1998.

CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia e Práticas de Ensino. Goiania: Alternativa, 2002.

CAVALCANTI, Lana de Souza. A Geografia Escolar e a Cidade: Ensaios sobre o ensino de


geografia para a vida urbana cotidiana. Campinas/SP: Papirus, 2008.

______. Ensino de Geografia e diversidade: Construção de conhecimentos geográficos escolares


e atribuição de significados pelos diversos sujeitos do processo de ensino. In: CASTELLAR,
Sonia (org.). Educação geográfica: teorias e práticas docentes. São Paulo: Contexto, 2005.

FREINET, Célestin. As Técnicas FREINET da Escola Moderna. Lisboa, Estampa,1975.

Bibliografia Complementar:

FREINET, Célestin A Educação pelo Trabalho (I e II). Lisboa, Presença,1979.

FREINET, Elise. O Itinerário de Célestin Freinet. Rio de Janeiro, Francisco Alves,1979.

FREINET, Célestin e SALENGROS, R. Modernizar a escola. Lisboa, Dinalivro,1977.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo:
Autores Associados/Cortez, 1989.
FREIRE, Paulo Extensão ou Comunicação? Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1983.

FREIRE, Paulo Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo,
Paz e Terra, 1996.

LIBÂNEO, José Carlos. O ensino da Didática, das metodologias específicas e dos conteúdos
específicos do ensino fundamental nos currículos dos cursos de Pedagogia. In: Revista
Brasileira de Estudos Pedagógicos – RBEP. Brasília, v. 91, nº 229, p.562-583, 2010.

MOREIRA, Ruy. O que é Geografia. 14ª Ed., São Paulo, Brasiliense, 2005.

REGO, N. et al. Geografia e educação: geração de ambiências. Porto Alegre:

UFRGS, 2000.

REVISTA CIÊNCIA GEOGRÁFICA. AGB (Associaçâo dos Geógrafos Brasileiros), Seção


Local Bauru- SP.

SANTOS, M. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Hucitec, 1988.

SANTOS, M. Técnica, espaço, tempo: globalização e meio técnico-cientí-

fico informacional. São Paulo: Hucitec, 1994.

SANTOS, M. A natureza do espaço: técnica e tempo/razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1996.

SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de
Janeiro; São Paulo: Record, 2000.

SAVIANI, D. Escola e democracia. São Paulo: Cortez/Autores Associados, 1983.

SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica. Primeiras aproximações. 8. ed. Campinas: Autores


Associados, 2003.

STRAFORINI, Rafael. Ensinar Geografia: O desafio da Totalidade-Mundo nas séries iniciais.


São Paulo: Annablume, 2004.

SOUZA, A. J. Como trabalhar geografia a partir de conceitos. O Espaço do Geógrafo, Bauru, n.


26, p. 08-11, 2001.

VESENTINI, José William. O novo papel da escola e do ensino da geografia na época da


Terceira Revolução Industrial. In: Revista Terra Livre. São Paulo. n.11-12, p.209-224, AGB,
1996.
Disciplina: TECNOLOGIAS DIGITAIS DA INFORMAÇÃO E DA
COMUNICAÇÃO PARA A PRÁTICA PEDAGÓGICA

Seriação Ideal: 2º Semestre / 3º Termo

Créditos: 4

Carga Horária Semestral: 60 horas/aulas

Co-Requisitos:

Pré-Requisitos:

Docente Responsável: Profa. Dra. Thais Cristina Rodrigues Tezani

Ementa:
A disciplina articuladora do semestre, de caráter teórico e prática, visa articular os conteúdos
das demais disciplinas por meio do eixo central do curso, ou seja, a prática pedagógica na escola
de educação básica contemporânea; realizando estudos interdisciplinares e proporcionando a
reflexão sobre a atuação do Pedagogo diante uso das TDIC no processo de ensino e
aprendizagem. Para isso, se faz necessário estudar o conceito de tecnologia e sua relação com a
prática pedagógica na escola de educação básica; o uso das TDIC em situações didáticas;
conhecimento e avaliação de portais educacionais, softwares e demais conteúdos disponíveis na
web 2.0.

Objetivos:

Objetivo Geral

 Realizar estudos interdisciplinares, teóricos e práticos que articulem conhecimentos


sobre as Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC) para a prática
pedagógica nas escolas de educação básica.

Objetivos Específicos

 Conhecer o processo de comunicação humana, das criações tecnológicas e o uso das


TDIC na contemporaneidade.
 Estudar os avanços tecnológicos, as teorias que embasam a prática pedagógica com o
uso das TDIC.
 Apresentar as possibilidades das TDIC no processo de ensino e aprendizagem dos
nativos digitais.
 Identificar os vários recursos disponíveis ao professor por meio das TDIC e sua
aplicabilidade em sala de aula de educação básica.
 Proporcionar estudos articulando as TDIC ao processo de ensino e aprendizagem,
refletindo sobre a prática pedagógica na escola contemporânea.
 Possibilitar o processo de articulação com as demais disciplinas do semestre, por meio
de discussões e/ou trabalhos acadêmicos de natureza teórico e prática.

Conteúdo Programático:

As diferentes formas de linguagem comunicativa.

Retrospectiva da evolução tecnológica.

As Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação.

Nativos digitais.

Teorias que embasam a prática pedagógica com o usa das TDIC.

As TDIC e a prática pedagógica na escola de educação básica: recursos, projetos.


Metodologia de Ensino:

Aulas expositivas e dialogadas sobre os temas do conteúdo programático.

Análise e estudos de textos.

Estudos em grupo com apresentações por meio de seminários, dinâmicas de grupo com recursos
didáticos diversos.

Pesquisas bibliográficas com produções de textos teórico-práticos individuais e coletivos.

Trabalhos de natureza teórica e prática, articuladores dos conteúdos estudados nas demais
disciplinas do semestre.

A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de formação.

Critérios de Avaliação da Aprendizagem:

O aluno será avaliado em vários momentos, como realização das atividades com textos e/ou
filmes; participação em seminários; participação em atividades em sala de aula; realização dos
trabalhos de natureza teórica e prática, articuladores dos conteúdos estudados nas demais
disciplinas do semestre; avaliação final da disciplina.

Regime de Recuperação: será concedida a recuperação somente ao aluno que, além da


frequência mínima de 70%, tiver obtido nota entre 3,0 e 4,9 no decorrer do semestre. Será
aplicada uma única avaliação, sob forma de prova escrita, individual, contemplando o conteúdo
do semestre. O aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 será considerado aprovado.

Bibliografia Básica:

ALMEIDA, M. E. B. de; VALENTE, J. A. Integração Currículo e Tecnologias e a Produção de


Narrativas Digitais. Currículo sem Fronteiras. , v.12, p.57 - 82, 2012. Disponível em:
http://www.curriculosemfronteiras.org/vol12iss3articles/almeida-valente.pdf. Acesso em 10 de
janeiro de 2013.

BARROS, D. M. V. Guia didático sobre as tecnologias da comunicação e informação:


material para o trabalho educativo na formação docente. Rio de Janeiro: Vieira & Lent, 2009.
COSTA, F. A.; FRADÃO, S. Desafios e competências do e-formador. In: BUTTENTUIT
JÚNIOR, J. B.; COUTINHO, C. P. (orgs). Educação on line: conceitos, metodologias,
ferramentas e aplicações. Curitiba, PR: CRV, 2012. p. 27-39.

LÉVY, P. O que é o virtual? São Paulo: Editora 34, 1996.

PALFREY, J.; GASSER, U. Nascidos na era digital: entendendo a primeira geração dos nativos
digitais. Porto Alegre: ARTMED, 2011.

SILVA, M. A pesquisa e a cibercultura como fundamentos para a docência on line. In:


Debates: mídias na educação. Boletim 24 – Salto para o futuro. Novembro/Dezembro,
2006, p. 17-23. Disponível em:
http://www.tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/212448cibercultura.pdf. Acesso em 05 de
novembro de 2013.

VALENTE, J. A. (Org.). Formação de educadores para o uso da informática na escola.


Campinas: UNICAMP, 2003. Disponível em: http://www.nied.unicamp.br/oea/pub/livro4/.
Acesso em: Acesso em: 15 de maio de 2011.

Bibliografia Complementar:

ALMEIDA, M. E. B. de; ASSIS, M. P. Integração da Web 2.0 ao Currículo: A Geração Web


Currículo. la educ@ción revista digital., v.145, p.1 - 24, 2011. Disponível em:
http://www.educoea.org/portal/La_Educacion_Digital/145/articles/ART_bianconcini_ES.pdf.
Acesso em 30 de maio de 2012.

ALMEIDA, M. E. B. de; PRADO, M. E. B. I importância da gestão nos projetos de EaD. In:


Debates: Mídias na Educação. Cadernos “Salto para o Futuro”. Boletim 24, Brasília: Secretaria
de Educação a Distância, novembro/dezembro 2006. Disponível em:
http://www.tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/175900Midiaeducacao.pdf. Acesso em: 15 de
setembro de 2011.

ALMEIDA, M. E. B. de; SILVA, M. G. M. Currículo, Tecnologia e Cultura Digital: espaços e


tempos de web currículo. Revista e-Curriculum (PUCSP). , v.7, p.1 - 19, 2011. Disponível em:
http://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum/article/viewFile/5676/4002. Acesso em 26 de abril
de 2012.

BEHAR, P. A. Modelos Pedagógicos em Educação a Distância. Disponível em


http://www.nuted.ufrgs.br/objetos_de_aprendizagem/2007/arqueads/apoio/modelospedagogicos
.pdf. Acesso em 12 de março de 2014.
GATTI, B. A.; BARRETO, E. S. de S.; ANDRÉ, M. E. D. de A. Políticas docentes no Brasil:
um estado da arte. Brasília: UNESCO, 2011. Disponível em:
http://unesdoc.unesco.org/images/0021/002121/212183por.pdf. Acesso em 15 de abril de 2012.

KENSKI, V. Modelos Educacionais em EaD. Ribeirão Preto SP: USP [2013] (Mimeo). Apostila
elaborada para o curso de especialização em Gestão e Inovação em EaD – USP.

MORAN, J. M. Modelos e Avaliação do Ensino superior a distância no Brasil. Revista


Educação Temática Digital. Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação, v.10,
n.2, 2009. Disponível em:
http://www.fae.unicamp.br/revista/index.php/etd/article/view/2004/1833. Acesso em 08 de
setembro de 2013.

PATTO, M. H. S. O ensino a distância e a falência da educação. Educação e Pesquisa, São


Paulo, v. 39, n. 2, p. 303-318, abr./jun. 2013. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/ep/v39n2/a02v39n2.pdf Acesso em 05 de novembro de 2013.

VIANNEY, J. A ameaça de um modelo único para EAD no Brasil. Colabor@ - Revista


Digital da CVA-RICESU, vol. 5 – nº 17, julho 2008. Disponível em

http://www.ricesu.com.br/colabora/n17/index1.htm. Acesso em 08 de setembro de 2013.

Disciplina: MATEMÁTICA: CONTEÚDOS E METODOLOGIAS II

Seriação Ideal: 2º Semestre / 3º Termo

Créditos: 4

Carga Horária Semestral: 60 horas/aulas

Co-Requisitos:

Pré-Requisitos:

Docente Responsável: Prof. Adj. Nelson Antônio Pirola

Ementa:
Alfabetização e letramento – números – grandezas e medidas – espaço e forma – tratamento da
informação - metodologias de ensino – tecnologias – avaliação – resolução de problemas –
história da Matemática – ensino de matemática nos anos iniciais do ensino fundamental.

Objetivos:

Os principais objetivos da disciplina são: 1- Realizar estudos teóricos e metodológicos


envolvendo o processo de ensino e aprendizagem da matemática; 2- Estudar conceitos básicos
de matemática que são ensinados nos anos iniciais do Ensino fundamental bem como os
principais recurso didáticos disponíveis ao ensino desses conceitos; 3- Realizar projetos de
intervenção na área do ensino de matemática; 4- Realizar estudos sobre as Propostas
Curriculares para o Ensino de matemática e sobre os Parâmetros Curriculares Nacionais.

Conteúdo Programático:

1 – Alfabetização e Letramento Matemático;

2 - A resolução de problemas como eixo metodológico do ensino de matemática;

3 - A história da matemática como recurso didático para o ensino de matemática;

4 - Números: o sistema de numeração decimal, as operações (algoritmos e solução de


problemas), números racionais e decimais, recursos didáticos para o ensino de Números;

5 - Medidas: comprimento, área, perímetro, volume, tempo, ângulos, recursos didáticos para o
ensino de medidas;

6 - Espaço e forma: poliedros e figuras planas, geometria e natureza, geometria e arte, recursos
didáticos para o ensino de espaço e forma;

7 - Tratamento da informação: análise de gráficos e tabelas, recursos didáticos para o ensino de


noções básicas de Estatística;

8 - Tecnologias de ensino: o uso do computador e de calculadoras no ensino de matemática;

9 - A utilização de livros didáticos, paradidáticos, vídeos e revistas e jornais no ensino de


matemática;

10 - Projetos na área do ensino de matemática;

Metodologia de Ensino:

1 - Aulas expositivas e dialogadas;

2 - Atividades em grupos (construção de materiais didáticos);


3 - Discussão de vídeos;

4 - Elaboração de projetos;

5 – Seminários;

6 - A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de formação.

Critérios de Avaliação da Aprendizagem:

Avaliação individual e trabalho

P1 – avaliação individual 1

P2 – avaliação individual 2

P3 – trabalho 1

Média final: (2P1 + 2P2 + P3)/5

Regime de Recuperação: será concedida a recuperação somente ao aluno que, além da


frequência mínima de 70%, tiver obtido nota entre 3,0 e 4,9 no decorrer do semestre. Será
aplicada uma única avaliação, sob forma de prova escrita, individual, contemplando o conteúdo
do semestre. O aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 será considerado aprovado.

Bibliografia Básica:

Brasil. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa.. Brasília: MEC/SEB, 2014.

Brasil. Pró-Letramento – Matemática. Brasília – MEC/SEB, 2008.

Cardoso, V. C. (1998). Materiais didáticos para as quatro operações. 4ª edição, IME - USP

D'Ambrosio, B.S. (1989). Como ensinar matemática Hoje? Temas e Debates 2 (2), 15-19

Diniz, M. I. S. V. & Smole, K. C. S. (2002). O conceito de ângulo e o ensino de geometria. 4ª


edição, IME - USP.

Moraes, M. S. S.; Cardia, E. M. (2068). Tratamento da Informação. . In Pedagogia Cidadã.


Cadernos de Formação. São Paulo: Páginas & letras Editora e gráfica. pp. 125 - 138.
Moraes, M. S. S. (2068). Medidas e Grandezas: da Educação Infantil ao ensino fundamental. .
In Pedagogia Cidadã. Cadernos de Formação. São Paulo: Páginas & letras Editora e gráfica. pp.
119 - 123.

Kodama, H. M. Y. (2068). Jogos no ensino de matemática. In Pedagogia Cidadã. Cadernos de


Formação. São Paulo: Páginas & letras Editora e gráfica. pp. 139 - 146

Miguel, A. & Miorim, M. A. (1987). O ensino de matemática no 1º grau. São Paulo: Atual
Editora

Sanchez, L.B. Liberman, M. L. Fazendo e compreendendo Matemática – 3 volumes – São


Paulo: Saraiva. 2011.

Bibliografia Complementar

Boavida, A. M. (1992). Resolução de problemas: que rumos para a Educação Matemática? In

Borin, J. (2002). Jogos e resolução de problemas: uma estratégia para as aulas de matemática.
4ª edição, IME – USP

D'Ambrosio, U. (1997). Educação Matemática: da teoria à prática. 2ª edição, Campinas:


Papirus

Ochi, F. H. ; Paulo, R. M.; Yokoya, J. H.; Ikegami, J. K. (2003). O uso de quadriculados no


ensino de geometria. 4ª edição, IME - USP

Pavanello, R. M. (1993). O abandono do ensino de geometria no Brasil: causas e consequências


- Zetetiké, 1 (1), 7-17

Pirola, N. A. (1995) - Um estudo sobra a formação dos conceitos de triângulos e


paralelogramos em alunos de primeiro grau - Dissertação de Mestrado - UNICAMP.

Polya, G. (1994). A arte de resolver problemas. Um novo aspecto do método matemático.


(Tradução de Araújo, H. L.). Rio de Janeiro: Interciência. (Segunda impressão, 1975)

São Paulo (Estado) (1990). Proposta curricular para o ensino de matemática para o CEFAM e
HEM. Secretaria da Educação - CENP.

Smole, K. C. S. Rocha, G. H. R. ; Cândido, P. T.; Stancanelli, R. (2068). Era uma vez na


matemática: uma conexão com a literatura infantil. 5ª edição, IME - USP.
Disciplina: GESTÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Seriação Ideal: 2º Semestre / 3º Termo
Créditos: 60h
Carga Horária Semestral: 4h
Co-Requisitos:
Pré-Requisitos:
Docente Responsável: Profa. Dra. Márcia Lopes Reis
Ementa:
Conceituação de administração escolar. Processos de administração escolar, planejamento e
transformação social. A natureza do processo de produção pedagógica na escola e administração
escolar para a mudança social. Conceitos de Gestão, organização e cultura organizacional.
Teorias que fundamentam a gestão e sua aplicação na escola. Gestão escolar participativa.
Elaboração de planos e projetos de gestão na escola. A construção do projeto político
pedagógico. Relações de trabalho na escola. Processos de avaliação institucional e sua relação
com a aprendizagem. Gestão escolar face à legislação. Conselhos educacionais federais,
estaduais, municipais e escolares: princípios, características e competências. Programas
educacionais e prestação de contas.

Objetivos:

 Identificar os conceitos de administração, organização, gestão, direção e cultura


organizacional.
 Analisar a organização escolar, sua cultura, suas relações de poder, seu modo de
funcionamento, bem como suas formas de gestão e as competências e procedimentos
necessários para a participação nas várias instâncias de decisão da instituição escolar.
 Analisar os reflexos da organização e gestão escolar na sala de aula.
 Identificar o processo de planejamento na perspectiva da gestão democrática, das
relações de trabalho e do poder de decisão no âmbito do cotidiano escolar.
 Desenvolver competências para fazer o diagnóstico e construir o Projeto Político
Pedagógico da escola.
 Identificar a prática da avaliação escolar em todas as suas dimensões (de aprendizagem
e institucional).
 Conhecer as novas perspectivas e pressupostos teóricos da avaliação institucional
(SAEB, PISA, entre outras).

Conteúdo Programático:

Unidade I. A organização e gestão como práticas formativas.


A escola: local de trabalho e de aprendizagem do educador

Unidade II. Organização e gestão da escola.


Os conceitos de administração, organização, gestão, direção e cultura organizacional.
As concepções de organização e gestão escolar.
A gestão escolar numa perspectiva democrática.
Os elementos da organização e da gestão escolar.

Unidade III. A organização do trabalho escolar


As áreas de atuação da organização e da gestão escolar.
O perfil e atuação dos dirigentes escolares no contexto da direção e da coordenação
pedagógica.

Unidade IV. O planejamento e o projeto político-pedagógico


O projeto político pedagógico: elementos constitutivos; o projeto político pedagógico como
ação coletiva das relações de trabalho.
Currículo: questões conceituais e processo de organização.
A avaliação institucional como instrumento para melhoria do planejamento institucional.

Metodologia de Ensino:

Aulas expositivas, discussão em grupos temáticos, análise de documentos, legislação e


documentários. Produção de pequenos textos e elaboração de um plano de ação de Gestão de
uma escola de educação básica. Atividades articuladas à disciplina Práxis como articuladora
deste semestre.

A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de formação.

Critérios de Avaliação da Aprendizagem:

Avaliações qualitativas com consulta à legislação, elaboração de textos, produção de um


diagnóstico para construção de um Projeto Político-Pedagógico e construção de um Plano de
Ação a partir do diagnóstico realizado.

Bibliografia Básica

BORDIGNON, G. e GRACINDO, R. V. Gestão da educação: o município e a escola. In:


FELDMANN, M. G. (org.) Administração escolar e política da educação. S. Paulo: UNIMEP,
1997.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro


de 1996.
FELDMANN, M. G. (org.) Administração escolar e política da educação. S. Paulo: UNIMEP,
1997.

________ O reforço da autonomia das escolas e a flexibilização da gestão escolar. In:


FERREIRA, Naura. S. Carapeto. (Org) Gestão Democrática da Educação: Atuais Tendências,
Novos Desafios. São Paulo: Cortez, 1998.

PARO, Vitor Henrique. Administração escolar: introdução crítica. 9.ed. São Paulo:

Cortez, 2000.

PORTELA de OLIVEIRA, Romualdo e Theresa Adrião (orgs). Gestão, Financiamento e direito


à educação. Análise da LDB e da Constituição Federal. São Paulo. Xamã. Coleção Legislação e
Política Educacional, 2001.

THURLER, Mônica G. Inovar no interior da escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001.
VASCONCELOS, Celso dos S. Planejamento, plano de ensino-aprendizagem e projeto
educativo. São Paulo, Libertad, 1995.

Bibliografia Complementar:

ANGELONI, M. T (Org.). Organizações do conhecimento. Infraestrutura, pessoas e


tecnologias. São Paulo: Saraiva, 2002.

APPLE, M. & BEANE, J. Escolas democráticas. S.Paulo: Cortez, 1997.

BASTOS, João Baptista (org). Gestão Democrática. Rio de Janeiro: DP&A: SEPE, 2001.

BELLOTO, Aneridis Aparecida Monteiro (Org.). Interfaces da Gestão Escolar. Campinas:


Alínea, 1999.

FERNANDES, Maria Estrela A., “Avaliar a escola é preciso. Mas... que avaliação?”. In: Vieira,
Sofia Lerche (org). Gestão da escola: desafios a enfrentar. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
(Biblioteca ANPAE).

FERREIRA, Naura Syria C. e Márcia Ângela da S. Aguiar (orgs). Gestão da Educação.


Impasses, Perspectivas e compromissos. São Paulo: Cortez, 2001.

FERREIRA, N. S. C. (org.) Gestão democrática da educação: atuais tendências, novos desafios.


São Paulo: Cortez, 1998.

GADOTTI, M. e ROMÃO, J. E. (orgs.) Autonomia da escola: princípios e propostas. 3 ed. S.


Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2000.
HORA, Dinair Leal da. Gestão Democrática na Escola: artes e ofícios da participação coletiva.
Campinas: Papirus, 1994.

IMBERNÓN, F (org) A educação no século XXI. Os desafios do futuro imediato. Porto Alegre:
Artmed, 2000.

LUCK, Heloísa. Ação Integrada: administração, supervisão e orientação educacional. 12ª ed.
Petrópolis: Vozes, 1996.

LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da Escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa,
2001.

MACHADO, Lourdes Marcelino (Org.). Administração e Supervisão Escolar: questões para o


novo milênio. São Paulo: Pioneira, 2002.

MENDONÇA, Erasto Fortes. A regra e o jogo: democracia e patrimonialismo na educação


brasileira. Campinas: Lapplane/FE-Unicamp, 2000.

NÓVOA, Antonio (coord). As organizações escolares em análise. Lisboa: Portugal: Publicações


Dom Quixote, 1999.

OLIVEIRA, Dalila Andrade. Educação Básica: Gestão do Trabalho e da Pobreza. Petrópolis,


RJ: Vozes, 2000.

PADILHA, Paulo Roberto. Planejamento dialógico: como construir o projeto político-


pedagógico da escola. S. Paulo: Cortez, 2002.
ROMANOWSKI, Joana Paulin; MARTINS, Pura Lúcia Oliver; JUNQUEIRA, Sérgio Rogério
Azevedo. (orgs). Conhecimento local e conhecimento universal: Práticas sociais, aulas, saberes
e políticas. Curitiba: Champagnat, 2004.

ROSA, C. Gestão estratégica escolar. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.

SANTOS, Clóvis Roberto dos. O gestor educacional de uma escola em mudança. S. Paulo:
Pioneira, 2002.

VEIGA, Ilma P. A. ( Org). Projeto político pedagógico da escola: uma construção possível.
Campinas, SP: Papirus 1996.

_______________ e RESENDE, Lúcia Maria G. de. Escola: espaço do projeto político


pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 2001.

Disciplina: ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO NA


EDUCAÇÃO INFANTIL II

Seriação Ideal: 2º Semestre / 3º Termo

Créditos: 8
Carga Horária Semestral: 120 horas/aulas

Co-Requisitos:

Pré-Requisitos:

Docente Responsável: Profa. Adj. Vera Lúcia Messias Fialho Capellini

Ementa:

A disciplina, de caráter teórico-prático, visa articular a partir das Práticas Pedagógicas os


conhecimentos adquiridos nas demais disciplinas do curso, aprofundar estudos interdisciplinares
e proporcionar a reflexão sobre a prática para uma atuação do Pedagogo como agente de
transformação social na docência, na gestão e na pesquisa. Esta prática deverá estudar o
processo ensino-aprendizagem na Educação Infantil. O trabalho docente: teoria/prática;
conteúdo/método; professor/aluno/conhecimento, bem como a diversidade na sala de aula e as
dificuldades de aprendizagem.

Objetivos:

Objetivo Geral

 Aprofundar estudos interdisciplinares e de natureza teórico-prática, articulando


conhecimentos adquiridos nas demais disciplinas do curso em torno de projetos de
análise e de intervenção escolar.

Objetivos Específicos

 Compreender as especificidades do trabalho pedagógico realizado na educação Infantil;


 Propiciar a reflexão e a compreensão acerca do papel do professor da educação infantil
a partir de estudos relacionados ao cotidiano escolar;
 Desenvolver estudos teórico-práticos referentes ao processo ensino/aprendizagem nos
Anos Iniciais, com destaque para a questão da superação do fracasso escolar;
 Favorecer a reflexão sobre a prática pedagógica, articulando os conteúdos
desenvolvidos pelas disciplinas do semestre e dos semestres anteriores;
 Realizar atividades de exercício da docência nos Anos Iniciais, visando a aproximação,
problematização e análise do trabalho no desenvolvimento do processo de ensino-
aprendizagem;
 Elaborar, desenvolver e analisar projetos de intervenção pedagógica na Educação
Infantil a partir dos elementos obtidos na aproximação com o cotidiano escolar.
Conteúdo Programático:

Unidade I – O trabalho pedagógico na Educação Infantil

A formação de professores para Educação Infantil – saberes necessários à docência;

A aprendizagem da docência e a difícil articulação universidade/escola.

Unidade II – Organização, Planejamento e Gestão do Trabalho Docente na Educação infantil

Organização do trabalho escolar Educação infantil e a gestão da sala de aula;

Os conteúdos e os objetivos na Educação Infantil;

Os métodos e os procedimentos de ensino na Educação infantil;

A relação professor/aluno/conhecimento na Educação infantil.

Metodologia de Ensino:

Leitura, análise e discussão de textos relacionados aos conteúdos programáticos;

Pesquisas individuais e coletivas;

Aulas expositivas e dialogadas;

Análise de casos;

Projeção de vídeos;

Seminários coordenados pelo professor;

Reuniões de supervisão;

Desenvolvimento de projetos de intervenção para exercício da docência.

A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de formação.

Critérios de Avaliação da Aprendizagem:

Avaliação geral

Instrumentos a serem utilizados durante o semestre:

Trabalhos individuais e em grupo realizados em e fora da sala de aula;


Seminários;

Atividades de pesquisa e entrevista;

Atividades teórico-práticas;

Relatório das atividades desenvolvidas.

Critérios adotados:

Serão apresentados e discutidos previamente com os alunos e calculados numa escala final de 0
a 10,0;

Todas as atividades de natureza avaliativa serão analisados quanto à forma e conteúdo


apresentado;

A avaliação escrita se baseará nos conteúdos abordados ao longo do semestre, pautando-se pelos
objetivos apresentados aos alunos no início do curso;

Recuperação;

Instrumentos a serem utilizados durante a recuperação

Trabalho escrito individual realizado em sala de aula e relacionado ao conteúdo integralmente


abordado ao longo do semestre;

Avaliação escrita e individual.

Critérios adotados

O trabalho escrito e a avaliação serão analisados quanto à forma e conteúdos apresentados,


devendo estar em conformidade com o desenvolvimento e os objetivos da disciplina ao longo
do semestre.

Regime de Recuperação: será concedida a recuperação somente ao aluno que, além da


frequência mínima de 70%, tiver obtido nota entre 3,0 e 4,9 no decorrer do semestre. Será
aplicada uma única avaliação, sob forma de prova escrita, individual, contemplando o conteúdo
do semestre. O aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 será considerado aprovado.

Bibliografia Básica:

ANDRÉ, M. E. D. A. A pedagogia das diferenças na sala de aula. Campinas: Papirus, 1999.

CORDEIRO, J. Didática. São Paulo: Contexto, 2007.

GAUTHIER, C. Por uma teoria da pedagogia: pesquisas contemporâneas sobre o saber. Ijuí:
Unijui, 1998.

LIBANEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 2002.


MARIN, A. J. (Org.). Didática e trabalho docente. 2. ed. Araraquara: JM, 2005.

MARIN, A. J.; BUENO, J. G. S. (Orgs.). Excluindo sem saber. Araraquara: JM, 2010.

MIZUKAMI, M. G. N. et al. Escola e Aprendizagem da Docência: processos de investigação e


formação. São Paulo : EDUFSCAR, 2002.

MONTEIRO, M. I. Práticas alfabetizadoras (contradições produzindo sucesso e fracasso


escolar). Araraquara: JM, 2002.

REALI, A. M. M. R. e MIZUKAMI, M. G. N. (Orgs.). Formação de professores: tendências


atuais. São Carlos: EduFCar, 2003.

REALI, A. M. M. R. e MIZUKAMI, M. G. N. (Orgs.). Formação de professores: práticas


pedagógicas e escola. São Carlos: EduFCar, 2002.

REALI, A. M. M. R. e MIZUKAMI, M. G. N. (Orgs.). Formação de professores: processos de


investigação e formação. São Carlos: EduFCar, 2002.

Bibliografia Complementar:

ANDRÉ, M. E. D. A. (Org.). O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores. 2.


ed. Campinas: Papirus, 2001.

CANDAU, V. M. Rumo a uma nova didática. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1989.

CUNHA, M. I. O bom professor e sua prática. Campinas: Papirus, 1995.

GERALDI, C. M.; FIORENTINI, D.; PEREIRA, E. M. A. (Orgs.). Cartografias do trabalho


docente: professor (a) pesquisador (a). Campinas: Mercado de Letras, 2001.

GIMENO-SACRISTAN, J; PEREZ GOMEZ, A.I. Compreender e transformar o ensino.


P.Alegre: Artes Médicas, 1998

LUDKE, M. (Org.). O professor e a pesquisa. Campinas: Papirus, 2001.

MIZUKAMI, M. G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986.

PIMENTA, S. G. (org.). Saberes Pedagógicos e Atividade Docente – 3º Ed. São Paulo: Cortez,
2002.

TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2002.

VEIGA, I.P.A. (coord.). Escola: Espaço do Projeto Político Pedagógico.


Campinas:Papirus,1998.

VEIGA, I.P.A (or g). Técnicas de ensino: por que não? Campinas: Papirus,
1991.
Disciplina: Práxis Pedagógica VI

Seriação Ideal: 1º Semestre / 6º Termo

Créditos: 2

Carga Horária Semestral: 30 horas/aulas


Co-Requisitos: não há

Pré-Requisitos: não há

Professor (a) Responsável: Professores do Departamento

Ementa:

A disciplina partir dos princípios de interdisciplinaridade e contextualização desenvolverá


Investigação, discussão, compreensão de temáticas relativas à ciência e ciências da Educação
emergentes/ articuladoras dos saberes enfocados no Curso; concepção de alternativas de
intervenção/ transformação no processo educativo. A Cada semestre será abordado um tema do
cotidiano escolar para que os alunos possam desenvolver projetos, visando a transposição dos
conteúdos de fundamentos e teóricos-práticos com vistas a transformação da realidade do
cotidiano escolar da escola pública. Neste semestre a ênfase deverá ser articular os
conhecimentos das diferentes disciplinas para a garantia de uma prática pedagógica que prova
aprendizagem significativa e contextualizada para todas as crianças de três a cinco anos.

Objetivos:

A Disciplina Práxis Pedagógica, como articuladora da organização curricular, tem os


seguintes objetivos:

 articular os conhecimentos em construção ao longo do curso a partir de projetos


interdisciplinares e de contextualização, viabilizando o processo de formação do
Pedagogo por meio da Prática de Ensino e Estágio Curricular Supervisionado;
 desenvolver a práxis a partir da ação docente articulando atividades de ensino, pesquisa,
extensão e Gestão Educacional em torno de Eixos Temáticos que contemplem questões
específicas das disciplinas/atividades.

 Possibilitar o trabalho com os conceitos básicos articulados pelos pensadores expostos


pela disciplina.

Conteúdo Programático:

Um tema contemporâneo do cotidiano escolar que seja trabalhado em forma de projeto


interdisciplinar visando a articulação das disciplinas do Semestre.

Metodologia de Ensino:
Trabalho em equipe no qual os alunos a partir de temas do cotidianos escolar articularam os
conhecimentos do semestre de forma a garantir a indissociabilidade teoria e pratica.

Critérios de Avaliação e Aprendizagem:

Analise do trabalho em grupo. Debates, apresentação dos projetos em forma de seminários.

Regime de Recuperação: será concedida a recuperação somente ao aluno que, além da


frequência mínima de 70%, tiver obtido nota entre 3,0 e 4,9 no decorrer do semestre. Será
aplicada uma única avaliação, sob forma de prova escrita, individual, contemplando o conteúdo
do semestre. O aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 será considerado aprovado.

Bibliografia Básica:

CANDAU, Vera M. & Lélis, Isabel. A relação teoria-prática na formação do educador.


Tecnologia Educacional. Rio de Janeiro, (55): 12-18, nov-dez. 1983.
CANDAU. Vera Maria. Didática currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A,
2000. p. 11-45.
CANDAU. Vera Maria. Didática currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A,
2000. p.130-147.
CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. A formação do professor e a prática de ensino.
São Paulo: Pioneira, 1988.
CUNHA, Maria Isabel. O bom professor e sua prática. Campinas, Papirus, 1995.
FÁVERO, Maria de Lourdes de Albuquerque. A Universidade e estágio curricular: Subsídios
para discussão. In:ALVES, Nilda (org.). Formação de Professores Pensar e Fazer. São Paulo,
Cortez, 1992. p.53-71.
FAZENDA, I. (Org). Práticas Interdisciplinares na Escola. 4ª Edição. São Paulo: Cortez, 1997.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática educativa. São Paulo:
Paz a terra, 1997.
GATTI, Bernadete & ROVAI, Angelina. Um estudo sobre os cursos de formação de
Professores a nível de 2grau: antigos cursos normais. Caderno de Pesquisa. São Paulo,
Fundação Carlos Chagas, (20): 15-37, março, 1977.
LIBÂNEO, Carlos José. Produção de Saberes na escola: Suspeitas e apostas. IN:
CANDAU,Vera Maria. Didática, currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
p.11-45.

Bibliografia Complementar:
MARIN, A. J. Propondo um novo paradigma para formar professores a partir das dificuldades
e necessidades históricas nessa área. In: REALLI, A. M. R. e MIZUKAMI, M.
(orgs.) Formação de professores: tendências atuais. São Carlos: EDUFSCar, 1996, p. 153-165.
MEIRIEU, Philippe. O cotidiano da escola e da sala de aula: o fazer e o compreender. Porto
Alegre: Artmed, 2005. 221 p.
MEIRIEU, Philippe. A pedagogia entre o dizer e o fazer: a coragem de começar . Porto Alegre:
Artmed, 2002. 302 p
MONTEIRO, Ana Maria. A prática de ensino e a produção de saberes na escola.
IN: CANDAU, Vera Maria. Didática, currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A,
2000. p.13-147.
NADAI, Elza. A prática de ensino e a democratização da escola. IN: CARVALHO,
Anna Maria Pessoa de. A Formação do Professor e a Prática de Ensino. São
Paulo: Pioneira, 1988. p. 41-53.
NÓVOA . (org). Vidas de Professores. Porto, Portugal: Porto Editora, 1995.
NÓVOA . Os professores e a sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1992.
NÓVOA, A. Formação de professores e profissão docente. In: NÓVOA, A. (org) Os
professores e sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1995a.
PICONEZ, S. (coord.).A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado, Campinas, SP:Papirus,
1998.
PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: Unidade Teoria e prática?
3º ed. São Paulo: Cortez, 1997.
SACRISTÁN, J. Gimeno & GÓMEZ A. I. Consciência e ação sobre a prática como libertação
profissional dos professores. In: NÓVOA, A. (org) Profissão professor. 2º ed. Porto,
Portugal: Porto Editora, 1995
SACRISTÁN, J. Gimeno & GÓMEZ A. I..Compreender e Transformar o ensino. 4º ed. Porto
Alegre: Artmed,1998.
SAVIANI, D. Ética, educação e cidadania. PhiloS: Revista Brasileira de Filosofia de 1o. Grau,
Florianópolis, ano 8, nº 15, 1º semestre, 2001. p. 19-37.

Disciplinas do 7º Termo:
Disciplina: EDUCAÇÃO FÍSICA: CONTEÚDOS E METODOLOGIAS

Seriação Ideal: 1º Semestre / 4º Termo

Créditos: 4
Carga Horária Semestral: 60 horas/aulas

Co-Requisitos:

Pré-Requisitos:

Docente Responsável: Profa. Dra. Luciene Ferreira da Silva

Ementa:

Disciplina que abordará a Educação Física enquanto disciplina curricular que proporcionará a
Educação desde a Educação Infantil até o primeiro Ciclo do Ensino Fundamental, enfocando o
lúdico e a cultura corporal.

Objetivos:

Geral:

 Compreender a cultura corporal como forma de apropriação do mundo e de


desenvolvimento humano a partir da Educação Física.

Específicos:

- Compreender o corpo na sociedade ocidental capitalista e sua relação com a


formação da identidade infantil na educação escolarizada;
- Romper com a visão de senso comum a respeito do esporte, sobretudo do
veiculado midiaticamente e que interfere negativamente na intervenção
educacional com a Educação Física na escola;
- Superar a visão de senso comum a respeito do lazer, sobretudo do veiculado
midiaticamente (mercadológico) e que interfere negativamente na intervenção
educacional (controle excessivo do tempo/organização do tempo com
predominância para a ocupação) com a Educação Física na escola e como lazer
– educação e a educação para o lazer;
- Romper com a visão de senso comum a respeito da Educação Física escolar,
sobretudo a vivenciada nas décadas de 60 e 70 que ainda interferem
negativamente no desenvolvimento de propostas educacionais humanistas,
calcadas na Educação de “corpo inteiro”.

Conteúdo Programático:

1- A Educação Física e a Cultura


2- Corporal;
3- Educação Física e História;
4- Esporte, Mídia, Educação e Educação Física: Possibilidades de intervenção com o
esporte “participação” e com o esporte “educacional”;

3.1- Planejamentos de Ensino em Educação Física;

5- Lazer, Mídia e Educação: A Educação Física e a Educação para o Lazer e o Lazer –


Educação;

4.1- Planejamentos de Ensino em Educação Física;

Metodologia de Ensino:

Aulas expositivas dialogadas;

Leitura, discussãoe debates de textos;

Apresentação de seminários;

Realização de resenhas;

Desenvolvimento de planejamentos de ensino;

Desenvolvimento de planejamentos de atividades/vivências;

A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de formação.

Critérios de Avaliação da Aprendizagem:

Instrumentos: Avaliação se dará num continum durante o desenvolvimento da disciplina. Serão


realizadas resenhas críticas, trabalhos escritos individuais e em grupos, planejamentos de
atividades e de aulas, apresentação de seminários e participação em vivências.

Regime de Recuperação: será concedida a recuperação somente ao aluno que, além da


frequência mínima de 70%, tiver obtido nota entre 3,0 e 4,9 no decorrer do semestre. Será
aplicada uma única avaliação, sob forma de prova escrita, individual, contemplando o conteúdo
do semestre. O aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 será considerado aprovado.

Bibliografia Básica:

BETTI, M. Educação física e sociedade. São Paulo: Movimento, 1991.


CAMARGO, L. O. Educação para o lazer. São Paulo : Moderna, 1998.
DAÓLIO, Educação física e o conceito de cultura. Campinas : Autores Associados, 2004.
__________Da cultura do corpo. Campinas : Papirus, 1995.
_________Educação física brasileira: autores e atores da década de 1980. Campinas : Papirus,
1998.
DARIDO, S. C.; RANGEL, I., C., A., Educação física na escola: implicações para a prática
pedagógica. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
DEMO, P. Educar pela pesquisa. Campinas : Autores Associados, 1996.
FREIRE, J. B. Educação de corpo inteiro. São Paulo : Scipione, 2010.
___________Pedagogia do futebol.
FRIEDMANN, A. Brincar: crescer e aprender: o resgate do jogo infantil. São Paulo: Moderna,
1998.
HUIZINGA J. Homo ludens. São Paulo: Perspectiva, 2000.
KISHIMOTO, T. M., (Org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez,
1999.
LUCKESI, C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 2010.
MARCELLINO, N. C. Lazer Educação. 16 ed.. Campinas: Papirus, 1987.
_________Pedagogia da animação. Campinas: Papirus, 2007.
_________ (Org.) Lazer e recreação - Repertório de atividades por ambientes – Vol. I.
Campinas: Papirus, 2007.
________ (Org.) Lazer – esporte. Campinas: Autores Associados, 2001.
_________ (Org.) Repertório de atividades de recreação e lazer. Campinas: Papirus, 2009.
SANTIN, S. Educação física: da alegria do lúdico à opressão do rendimento. Porto Alegre:
EST, 2001.
TUBINO, M. G. Dimensões sociais do esporte. São Paulo: Cortez, 1992.

Disciplina: ARTES: CONTEÚDOS E METODOLOGIAS

Seriação Ideal: 1º Semestre / 4º Termo

Créditos: 4

Carga Horária Semestral: 60 horas/aulas

Co-Requisitos:

Pré-Requisitos:
Docente Responsável: Prof. Dr. Eliane Patrícia Grandini Serrano

Ementa:

A Arte na formação de professores para atuarem na Educação Infantil tem como base resgatar a
relação criativa e processual do educador com a pessoa que existe dentro dele, só assim ele
conseguirá ter uma prática que vise a formação da criança sensível ao mundo e conhecedoras
das linguagens da arte. A disciplina evidenciará a importância da arte no processo de
humanização. Trataremos a arte como conhecimento significativo, levando o aluno saber
manejar e conhecer a gramática visual que adquire corporeidade por meio de diferentes
recursos, técnicos e instrumentos que lhe são peculiares.

Objetivos:

 Abordar a arte como um exercício de percepção do mundo, como espaço de reflexão e


de possibilidade de transformação do cotidiano.
 Pensar o desenho como linguagem gráfica e visual e como reflexo do crescimento da
criança na escrita verbal e visual.
 Pensar o desenho como contribuição para compreender o pensamento da criança, de
maneira que possa elevar toda a sua bagagem expressiva.
 Discutir e incorporar a arte contemporânea no ensino formal e não formal, trilhando o
caminho aberto pelos PCNs, respectivamente, denominados de produção, fruição e reflexão.

Conteúdo Programático:

 Vivências na formação do educador.


 Grafismo e o gesto infantil.
 O desenho como linguagem gráfica e visual.
 A formação do símbolo na criança.
 Percursos no espaço e a representação dos volumes.
 Primeiros círculos.
 O corpo e a figura.
 A representação da figura humana.
 Imitação e cópia.
 Atividades com materiais e processos que propiciem trabalho de leitura do desenho
 Pensar e fazer Arte.

Metodologia de Ensino:

 Enfatizar a questão da vivência prática da linguagem gráfica infantil como o núcleo central
e gerador deste trabalho.
 Partiremos da noção de desenho que nasce da ótica do adulto, da paisagem cultural que
estamos submetidos e que nos é familiar. Realizaremos uma leitura do processo de
aquisição da linguagem gráfica da criança, registrando uma visão orgânica e processual,
cheia de idas e vindas;
 Trabalharemos o lúdico como forma de aprendizagem.
 Exploraremos e manipularemos diferentes materiais;
 A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de
formação.

Critérios de Avaliação da Aprendizagem:

As atividades avaliativas serão contempladas em atividades em grupo e ou individuais, nas


modalidades de prova escrita, projeto de estudo, portfólio e participação em sala de aula.
Regime de Recuperação: será concedida a recuperação somente aos alunos que não atingirem
a média mínima (5,0) de aprovação na Disciplina. Será aplicada uma única avaliação, sob forma
de prova escrita, individual, contemplando o conteúdo do semestre e/ou do ano. O aluno que
obtiver nota igual ou superior a 5, será considerado aprovado.

Bibliografia Básica:

BARBOSA, A. M. Arte Educação conflitos e acertos. SP, Ateliê Editorial, 1997.


DERDYK, E. Formas de pensar o desenho. Scipione, 1990
GREIG, Philippe A criança e sue desenho Porto Alegre: Artmed, 2002.
MEREDIEU, F. O desenho Infantil SP. Cultrix, 1974.
MOREIRA , A .A. O Espaço do Desenho: a educação do educador. SP. Loyola 1984
STERN, Arno. Uma nova compreensão da Arte Infantil. Lisboa: L. Horizonte,1989.

ARNHEIM, Rudolf. Arte e Percepção Visual. São Paulo: Ed. Pioneira, 1986.

BARBOSA, Ana Mae. Inquietações e Mudanças no Ensino da Arte. São Paulo: Cortez 2002.

BARBOSA, Ana Mae. Leitura do subsolo. São Paulo Cortez, 2003.

DERDYK, Edith. Formas de pensar o desenho. São Paulo: Scipione, 1989.

FERRAZ, Maria Heloisa C.de. (org). Metodologia do Ensino de Arte. São Paulo: Editora
Cortez, 2002.

HERNÁNDEZ, Fernando. Cultura Visual, Mudanças Educativa e projeto de Trabalho.


Porto Alegre: Artmed: 2000.
PILLAR, Analice Dutra. A Educação do olhar no ensino da arte. Porto Alegre. Editora
Mediação, 1994.

Bibliografia Complementar:

BARBOSA, Ana Mae. Arte e Educação no Brasil. São Paulo: perspectiva;


1978.
BARBOSA, Ana Mae. John Dewey e O ensino da arte no Brasil. São
Paulo: Cortez 2001.
CALADO, Isabel. A utilização Educativa da Imagem. Lisboa: Porto Editora 1994.

DERDYK, Edith. O Desenho da figura humana. São Paulo:


Scipione, 1990.
DOHME, Vânia. Atividades Lúdicas na Educação. São Paulo:
Editora Vozes, 2003.
MARTINS, Mirian Celeste (org.) Didática do Ensino da Arte. A língua do mundo. São Paulo:
FTD, 1998.

MOREIRA, Ana Angelica A. O Espaço do desenho: A Educação do Educador. São Paulo:


Loyola, 1984.
OLIVEIRA, Paulo Salles. O que é brinquedo. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1984.
SINCLAIR, Hermine (org). A produção de notações na criança: Linguagem, número, ritmos e
melodias. São Paulo: Cortez, 1990.
SCHAFER, R. M. O ouvido pensante. São Paulo: Ed. da UNESP, 1991.
SPOLIN Viola. Improvisação para o Teatro. São Paulo: Perspectiva, 1979.

Disciplina: CIÊNCIAS NATURAIS: CONTEÚDOS E METODOLOGIAS

Seriação Ideal: 1º Semestre / 4º Termo

Créditos: 4

Carga Horária Semestral: 60 horas/aulas

Co-Requisitos:

Pré-Requisitos:
Docente Responsável: Beatriz Salemme Corrêa Cortela

Ementa:

A disciplina procurará mostrar a Ciência como conhecimento voltado para compreender o


mundo e suas transformações e o ser humano como elemento integrante e agente transformador
do ambiente que o cerca. Oferecerá oportunidades para que o futuro professor possa adquirir e
ampliar seus conhecimentos sobre conteúdos específicos de Ciências, bem como discutir e
compreender o processo de transposição do saber científico em saber escolar mediado pela
análise e síntese de situações problemáticas reais. A disciplina pretende, ainda, subsidiar o
futuro professor no que diz respeito ao planejamento, execução e avaliação das atividades de
ensino e aprendizagem em Ciências. As atividades didáticas da disciplina estarão relacionadas
interdisciplinarmente com os demais Eixos e com a Prática Pedagógica, Eixo Articulador do
Curso.

Objetivos:

 Propiciar contato introdutório com as principais tendências atuais nos debates e


pesquisas sobre Ensino de Ciências;
 Contribuir para a ampliação de conhecimentos científicos em tópicos relevantes
relacionados à física, à química, à biologia, à astronomia, aos estudos ambientais, aos
estudos em saúde, entre outros;
 Contribuir para que o futuro professor disponha de subsídios para exercer uma prática
pedagógica que se projete para além das concepções ingênuas geradoras de imobilismo;
 Contribuir para a formação do professor reflexivo, isto é, um professor capaz de
articular elementos da teoria e da prática no sentido de promover a avaliação e
reestruturação contínuas de sua prática docente.

Conteúdo Programático:

1. O que são as ciências naturais;

2. Por que ensinar ciências naturais;

3. Conteúdos de ciências naturais no primeiro e segundo ciclos do ensino fundamental;

4. Aspectos referentes às abordagens e estratégias para o ensino de ciências naturais:


concepções alternativas, obstáculos epistemológicos, ensino por investigação, relações CTSA,
história da ciência;
5. A avaliação e o ensino de ciências naturais.

Metodologia de Ensino:

Exposição dialogada. Discussões. Estudo de textos selecionados. Trabalhos em grupos.


Exercícios escritos que promovam a aplicação de princípios teóricos. Seminários.

A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de formação.

Critérios de Avaliação da Aprendizagem:

Desempenho do aluno nos trabalhos em grupos, nos exercícios escritos e em provas e


seminários.

Regime de Recuperação: será concedida a recuperação somente ao aluno que, além da


frequência mínima de 70%, tiver obtido nota entre 3,0 e 4,9 no decorrer do semestre. Será
aplicada uma única avaliação, sob forma de prova escrita, individual, contemplando o conteúdo
do semestre. O aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 será considerado aprovado.

Bibliografia Básica:

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: ciências


naturais. Brasília: MEC/SEF, 1997. 136p.

CACHAPUZ, A. F. (Org.). Perspectivas de ensino. 1.ed. Porto: Centro de Estudos de Educação


em Ciência, 2000. 80p. (Formação de professores - Ciências, 1).

CARVALHO, A. M. P., GIL-PÉREZ, D. Formação de professores de ciências. São Paulo:


Cortez, 1993. 120p. (Questões de nossa época, 26).

COLL, C., PALACIOS, J., MARCHESI, A. (Org.). Desenvolvimento psicológico e educação:


psicologia da educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. 460p.

CHALMERS, A. F. O que é ciência afinal? São Paulo: Brasiliense, 1993.

GIL PÉREZ, D. et al. ¿Puede hablarse de consenso constructivista en la educación científica?


Enseñanza de las Ciencias, v.17, n.3, p.503-12, 1999a.
GIL PÉREZ, D. et al. ¿Tiene sentido seguir distiguiendo entre aprendizaje de conceptos,
resolución de problemas de lápiz y papel y realización de prácticas de laboratorio? Enseñanza
de las Ciencias, v.17, n.2, p.311-20, 1999b.

GIMENO SACRISTÁN, J., PÉREZ GÓMEZ, A. I. Compreender e transformar o ensino. 4.ed.


Porto Alegre: ArtMed, 1998.

LORENCINI JÚNIOR, A. O professor e as perguntas na construção do discurso em sala de


aula. Tese (Doutorado em Educação). Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo,
2000.

MASON, T. F. História da ciência: as principais correntes do pensamento científico. Rio de


Janeiro: Globo, 1964.

Bibliografia Complementar:

MORIN, E. Os Sete Saberes necessários à Educação do Futuro. 5.ed. São Paulo: Cortez;
Brasília: UNESCO, 2000. 116p.

MORTIMER, E. F. Linguagem e formação de conceitos no ensino de ciências. Belo Horizonte:


Editora UFMG, 2000. 383p.

NÓVOA, A. (Org). Os professores e a sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992.

OSBORNE, R., WITTROCK, M. The generative learning model and its implications for
science education. Studies in Science Education, v.12, p.59-87, 1985.

PERRENOUD, P. et al. As competências para ensinar no século XXI. Porto Alegre: Artmed,
2002. 176p.

PIAGET, J. Seis estudos de psicologia. 22.ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1997.
136p. (Obra original publicada em 1969).

POSNER, G. J., STRIKE, K. A., HEWSON, P.W., GERTZOG, W. A. Accomodation of a


scientific conception: toward a theory of conceptual change. Science Education, v.66, p.211-27,
1982.

SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Coordenadoria de Estudos e Normas


Pedagógicas. Proposta curricular para o ensino de ciências e programas de saúde: 1o. grau. 5.ed.
São Paulo: Secretaria de Estado da Educação, 1992. 66p.

SCHÖN, D. A, COSTA, R. C. Educando o profissional reflexivo: um novo design para o ensino


e a aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. 256p.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos
superiores. 6.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998. (Psicologia e Pedagogia). (Compilação de
textos originais publicados entre 1930 e 1935).

Disciplina: LITERATURA INFANTIL

Seriação Ideal: 1º Semestre / 4º Termo

Créditos: 4

Carga Horária Semestral: 60 horas/aulas


Co-Requisitos:

Pré-Requisitos:

Docente Responsável: Profa. Dra. Rosa Maria Manzoni

Ementa:

Estudo dos fundamentos históricos e teóricos, das condições de produção e consumo da


literatura infantil no Brasil, e discussão da função pedagógica a ela associada.

Objetivos:

Geral

 Formar o professor de literatura infantil com capacidade de comunicação, abstração,


análise, síntese e valorização do estético com vistas ao letramento literário para atuar de
forma crítica e autocrítica na formação do leitor mirim por meio do texto literário, a fim
de provocar-lhe um jogo de significações que exercita o seu imaginário e a habilite a
participar de possibilidades da composição de outros mundos, desencadeando-lhe uma
postura reflexiva e crítica com relação à realidade.

Específicos

 Oportunizar os alunos um diálogo crítico com suporte teórico-prático da literatura


infantil que possa ser incorporado, modificado e enriquecido pelo dinamismo e
criatividade de cada um, a sua futura profissão, caracterizando a literatura infantil como
abertura de uma nova mentalidade;
 Propiciar o conhecimento histórico da formação da literatura infantil e suas funções;
 Fruir esteticamente e apreciar criticamente a produção literária associada à língua
portuguesa, em especial a da literatura brasileira;
 Estabelecer relações entre o texto literário e o contexto histórico, social e político de sua
produção;
 Refletir sobre a prática pedagógica e educacional do trabalho com a literatura infantil e
sua importância na formação do leitor mirim, com vistas a explorar os três níveis de
leitura: sensorial, emocional e racional;
 Analisar criticamente as linguagens verbal e não verbal da literatura infanto-juvenil e
suas tendências atuais;
 Analisar obras da literatura infantil sob os aspectos culturais, sociológicos, psicológicos
e linguísticos;
 Orientar a escolha de obras para o trabalho com a literatura infantil no ensino
fundamental – anos iniciais;
 Conhecer as especificidades dos principais gêneros da literatura infantil: conto, conto de
fadas, contos maravilhosos, lendas, sagas e narrativas míticas, folclóricas, dentre outros.

Conteúdo Programático:

A disciplina divide-se em oito unidades, assim distribuídas:

1. Tópicos de Literatura: considerações preliminares

1.1 Conceito de literatura;

1.2 Funções da literatura;

1.3 Texto literário e texto não-literário;

1.4 Estilística fonológica, morfológica, léxica e sintática da Língua Portuguesa;

2. Origens da Literatura Infantil

2.1 O que é literatura Infantil;

2.2 Literatura infantil: história e situação atual;

2.3 Leitura de literatura infantil: um jeito de compreender o mundo;

2.4 A importância de ouvir e contar Histórias;

2.5 Forma de se inteirar das verdades da vida;

3. Estudo do poema da literatura infantil

3.1 Literatura Infantil pragmática e literatura infantil voltada para o lúdico;

3.2 a função poética da linguagem e a função referencial;

3.2 Análise de poemas da literatura infantil (textos de autores clássicos e modernos)

4- História da Literatura Infantil

4.1 República Velha: Olavo Bilac e o nacionalismo;

4.2 De braços dados com a Modernização (Era de Getúlio: Monteiro Lobato e a Modernização);

4.3 Entre dois brasis (Era Pós-Getúlio: a infantilização da criança);

4.4 Indústrias cultural e renovação literária (A Literatura pós 60);

5. Relações entre Literatura Infantil e Escola e a formação do leitor

5.1 Literatura e educação;


5.2 Escolarização da literatura infantil;

5.3 Níveis de leitura: sensorial, emocional e racional;

6. Estudo da narrativa infantil

6.1 Elementos da Narrativa;

6.2 Dramatização de uma história da Lit. Infantil (a escolher) (todos os grupos);

7. Critérios de seleção de livros de literatura infantil e sugestões de atividades em sala de


aula nos anos iniciais do Ensino Fundamental

7.1 Sociológicos;

7.2 critérios de seleção e sugestões para leituras para os anos iniciais do ensino fundamental;

7.3 Atividades com textos em sala de aula;

7.4 - Literatura infantil para crianças que aprenderam a ler;

8. Dramatização de histórias da literatura infantil

Metodologia de Ensino:

No desenvolvimento das atividades acadêmicas serão usados os seguintes expedientes didáticos:

- Aulas expositivas dialogadas, estudos em grupo, pesquisa da realidade, leituras, discussões


coletivas, apresentações escritas e orais.

- Recursos didáticos como textos, vídeos, livros, outros meios de comunicação.

- Recursos materiais como microcomputador, além dos recursos tradicionais (giz, lousa

- Leitura e discussão de textos teóricos

- Realização de trabalhos (individual e/ou grupo) baseados em textos selecionados da


bibliografia indicada para a disciplina.

- A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de formação.

Critérios de Avaliação da Aprendizagem:

Instrumentos: provas e trabalhos


Critérios: A avaliação será contínua de elementos tais como: responsabilidade, interesse, nível
de atuação e de leituras, participação e contribuição em trabalhos.

Tal apreciação será somada à média das notas das provas.

Serão aplicados 3 instrumentos de avaliação, sendo duas provas (valor 10,0 com peso 2 cada
uma) e 1 trabalho dissertativo-analítico (valor 10,0 com peso 1 ).

As provas serão feitas de modo individual e escrita: duas provas (P1 e P2) e um trabalho (P3)

A média final será obtida pela média ponderada: Média Final = (2P1 + 2P2 + 1P3) / 5

Regime de Recuperação: será concedida a recuperação somente ao aluno que, além da


frequência mínima de 70%, tiver obtido nota entre 3,0 e 4,9 no decorrer do semestre. Será
aplicada uma única avaliação, sob forma de prova escrita, individual, contemplando o conteúdo
do semestre. O aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 será considerado aprovado.

Bibliografia Básica:

AGUIAR E SILVA, Vitor Manuel. Teoria da literatura. 3ª ed. Coimbra, Almedina, 1982.

CADEMARTORI, L. O que literatura infantil? São Paulo: Brasiliense, 1995.

COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil. Teoria, análise, didática. São Paulo: Moderna,
2000.

_____. A literatura infantil. São Paulo, Ática, 1991.

_____. Dicionário crítico da literatura infantil/juvenil. 4. Ed. São Paulo, EDUSP.

GANCHO, Cândida Vilares. Introdução à poesia. São Paulo, Atual, 1989.

LAJOLO, M.; ZILBERMAN, R. A literatura infantil brasileira: história e histórias. 6ª Ed. São
Paulo: Ática, 1999.

_____. Usos e abusos da Literatura na escola. Rio de Janeiro: Globo, 1982.

_____. Crônica de uma utopia: leitura e literatura infantil em trânsito. São Paulo: Brasiliense,
1989.

ZILBERMAN Regina (orgs). Leitura em crise na escola: as alternativas do professor. 9ª ed.


Porto Alegre, Mercado Aberto, 1988.

Bibliografia Complementar:

ABRAMOVICK, F. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 1994.


AGUIAR, V. T. (coord.). Era um vez... na escola. Belo Horizonte: Formato Editorial, 2002.

BETTHELHEIM, B. A psicanálise dos contos de fadas. São Paulo: Paz e Terra, 1998.

BORDINI, Maria da Glória. Poesia infantil. São Paulo, Ática, 1986. S. Princípios.

BRANDÃO, Helena N. Teoria e prática da leitura. 5ª edição. São Paulo: Cortez, 2007. V2.

BUSSATO, C. Contar & encantar: pequenos segredos da narrativa. São Paulo: Vozes, 2003.

CANDIDO, Antonio. Literatura e sociedade. São Paulo: T.A. Queiroz, 2000.

_____. A literatura e a formação do homem.

COELHO, B. Contar histórias - uma arte sem idade. São Paulo: Ática, 1995.

COELHO, Nelly Novaes. Literatura: arte; conhecimento e vida. São Paulo: Petrópolis, 2000.

COELHO, Nelly Novaes. Panorama histórico da Literatura Infantil e Juvenil. São Paulo: Ática,
1991.

COELHO, Nelly Novaes. Literatura e linguagem. 3. Ed. São Paulo, Quiron, 1980.

CHALHUB, Samira. Funções da linguagem. S. Paulo, Àtica, 1987. Série Princípios.

FARIA, M. A. Como usar a literatura infantil na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2008.

GOES, Lúcia Pimentel. Introdução à Literatura Infantil. S. Paulo, Pioneira, 1964.

GOLDESTEIN, Norma. Análise do poema. São Paulo, Ática, 1988.

LAJOLO, M. O que é Literatura. Brasiliense, 1982 Série Princípios.

LOBATO, Monteiro. Obras Completas de Monteiro Lobato - série Literatura Infantil (17
volumes). São Paulo: Brasiliense, 1957.

PROENÇA FILHO, Domício. A linguagem literária. São Paulo: Ática, 1986, Série Princípios.

SOUZA, Roberto Acízelo de. Teoria da literatura. São Paulo, Ática, 1987, Série Princípios.

VYGOTSKY, L. S. La imaginación y el arte en la infancia. Madrid: EdicionesAkal, 2003.

Disciplina: ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES PEDAGÓGICAS NOS


ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Seriação Ideal: 1º Semestre / 4º Termo

Créditos: 4

Carga Horária Semestral: 60 horas/aulas

Co-Requisitos:
Pré-Requisitos:

Docente Responsável: Profa. Dra. Maria José da Silva Fernandes

Ementa:

A organização do trabalho pedagógico nos anos iniciais. A relação universidade-escola pública


no estágio supervisionado. A Instituição Educativa. As Propostas Curriculares e os Planos de
Ensino dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Projeto de Intervenção Pedagógica nos anos
iniciais.

Objetivos:

Objetivos Gerais

 Realizar estudos teórico-práticos relacionados à prática docente nos Anos Iniciais do


Ensino Fundamental;
 Articular o conhecimento científico e o saber escolar a partir do contexto pedagógico da
instituição.

Objetivos Específicos

 Descrever, caracterizar, analisar e interpretar as instituições voltadas para os Anos


Iniciais do Ensino Fundamental tendo como ponto de partida as condições físicas,
organizacionais e administrativas, suas relações inter-pessoais e suas relações com a
comunidade;
 Realizar atividades de observação, participação, elaboração de plano de aula e
exercícios de prática pedagógica nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental;
 Desenvolver atividades de natureza teórico-prática respeitando o projeto pedagógico e
os planos de ensino das instituições educativas onde se realizam as atividades de
estágio, procurando identificar e interpretar elementos constituintes da cultura escolar;
 Elaborar projetos de intervenção em consonância com o projeto pedagógico do curso e
da instituição campo de estágio, contemplando a ação-reflexão-ação;
 Articular as atividades de observação, participação, planejamento, execução e avaliação
aos demais eixos norteadores, temas geradores, disciplinas e atividades didáticas
realizadas ao longo do curso;
 Analisar o processo de articulação realizado pelas disciplinas por meio dos trabalhos
acadêmicos de natureza teórico-prática produzidos por grupos de alunos sob
coordenação do professor da disciplina.
Conteúdo Programático:

A organização das atividades pedagógicas nos anos iniciais do Ensino fundamental e o estágio
supervisionado: desafios e possibilidades de atuação;

O estágio como espaço de articulação teoria e prática;

A observação do cotidiano escolar;

O olhar atento às condições concretas das escolas – o papel da escola e do observador;

A Instituição Educativa;

O papel dos espaços educativos;

A estrutura física;

A organização e dinâmica administrativa;

As relações interpessoais;

A relação escola-comunidade;

As Propostas Curriculares e Planos de Ensino dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental;

Subsídios para a elaboração dos planos de aula;

Elementos básicos do plano de aula;

Projeto de Intervenção Pedagógica;

Elementos básicos;

Dinâmica de construção;

Avaliação;

Metodologia de Ensino:

Leitura, análise e discussão de textos;

Realização de pesquisa destinada à análise e produção de trabalhos de natureza teórico-prático;

Aulas expositivas e dialogadas;

Estudos de caso voltados à articulação entre a disciplina e as atividades realizadas nas pesquisas
e no estágio supervisionado;

Análise e discussão das atividades desenvolvidas na escola campo;

Encontros em grupos voltados para análise e discussão das atividades de observação,


participação, regência e intervenção.
A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de formação.

Critérios de Avaliação da Aprendizagem:

No cômputo das notas serão considerados dois conjuntos de atividades, um decorrente do


trabalho de articulação com os demais Eixos do curso expresso no relatório de Estágio e diário
de campo e outro ligado diretamente ao conjunto de atividades da disciplina realizadas nos
momentos de supervisão na Universidade e de atuação na escola.

Instrumentos de avaliação:

Relatório de Estágio em consonância com os itens solicitados e discutidos na disciplina;

Atividades a serem entregues ao supervisor nos momentos de orientação estipulados no


cronograma.

Critérios:

O Relatório e as Atividades serão avaliados quanto à forma de apresentação, conteúdos e


objetivos atingidos.

Em conformidade com a legislação vigente é obrigatório o cumprimento integral das 102 horas
previstas para o Estágio Curricular Supervisionado nos Anos Iniciais, sendo 32 horas de
supervisão cumpridas na Universidade e 70 horas na instituição escolar parceira.

Bibliografia Básica:

LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.

MARIN, A. J. (Org.). Didática e trabalho docente. 2. ed. Araraquara: JM, 2005.

PIMENTA, S. G. O estágio na formação de professores: unidade teoria e prática? São Paulo:


Cortez, 1994.

SILVA, L. C.; MIRANDA, M. I. Estágio supervisionado e prática de ensino: desafios e


possibilidades. Araraquara: JM, 2008.

UNESP - Faculdade de Ciências. Pedagogia - curso de Formação de Educadores. Bauru, 2006


(Departamento de Educação - Projeto Político-Pedagógico).
UNESP. Bauru - Faculdade de Ciências. Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia - Estágio
Curricular Supervisionado. Regulamentação de Estágio. Outubro de 2009.

ZAGO, N.; CARVALHO, M. P. VILELA, R. A. T. (Orgs.). Itinerários de pesquisa:


perspectivas qualitativas em Sociologia da Educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.

Disciplina: ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO NO ENSINO


FUNDAMENTAL – ANOS INICIAIS I

Seriação Ideal: 1º Semestre / 4º Termo

Créditos: 8

Carga Horária Semestral: 120 horas/aulas


Co-Requisitos:

Pré-Requisitos:

Docente Responsável: Profa. Dra. Maria José da Silva Fernandes

Ementa:

A disciplina, de caráter teórico-prático, visa articular a partir do eixo Práticas Pedagógicas os


conhecimentos adquiridos nas demais disciplinas do curso, aprofundar estudos interdisciplinares
e proporcionar a reflexão sobre a prática para uma atuação do Pedagogo como agente de
transformação social na docência, na gestão e na pesquisa. Esta prática deverá estudar o
processo ensino-aprendizagem nos anos iniciais do Ensino Fundamental. O trabalho docente:
teoria/prática; conteúdo/método; professor/aluno/conhecimento, bem como a diversidade na sala
de aula e as dificuldades de aprendizagem.

Objetivos:

Objetivo Geral

 Aprofundar estudos interdisciplinares e de natureza teórico-prática, articulando


conhecimentos adquiridos nas demais disciplinas do curso em torno de projetos de
análise e de intervenção escolar.

Objetivos Específicos

 Caracterizar e compreender o funcionamento e a organização do trabalho pedagógico


nas escolas, especialmente aquelas voltadas para o Ensino Fundamental - Anos Iniciais;
 Compreender as especificidades da organização da escola nos Anos Iniciais;
 Desenvolver estudos envolvendo a gestão do ensino articulado à gestão da escola,
visando compreender o trabalho docente em sua totalidade;
 Conhecer e analisar as atividades diretamente envolvidas à organização do trabalho
pedagógico (Hora de Trabalho Pedagógico Coletivo, Conselho de classe; Conselho de
Escola, Reunião de Pais e Mestres etc.);
 Analisar o Projeto Político Pedagógico da escola, verificando seus desdobramentos na
organização escolar e na sala de aula;
 Buscar elementos na organização do trabalho pedagógico nas salas dos Anos Iniciais
para subsidiar a elaboração de projetos de intervenção.

Conteúdo Programático:

Unidade I – Organização, Planejamento e Gestão do Trabalho Docente nos Anos Iniciais


Organização do trabalho escolar nos Anos Iniciais e a gestão da sala de aula;

O Projeto Político Pedagógico e sua relação com as ações desenvolvidas na escola e na sala de
aula;

Unidade II – A gestão do ensino

A sala de aula nos Anos Iniciais: a gestão do ensino e seus elementos

A observação nos Anos Iniciais: subsídios para compreensão do trabalho pedagógico e para a
intervenção.

Metodologia de Ensino:

Leitura, análise e discussão de textos relacionados aos conteúdos programáticos;

Pesquisas individuais e coletivas;

Análise de casos de ensino;

Projeção de vídeos;

Seminários coordenados pelo professor;

Realização de entrevistas;

Reuniões de supervisão para discussão das atividades desenvolvidas.

A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de formação.

Critérios de Avaliação da Aprendizagem:

Avaliação geral

Instrumentos a serem utilizados durante o semestre

Trabalhos individuais e em grupo realizados em e fora da sala de aula;

Seminários;

Atividades de pesquisa e entrevista;

Atividades teórico-práticas;

Relatório das atividades;


Critérios adotados;

Serão apresentados e discutidos previamente com os alunos e calculados numa escala final de 0
a 10,0;

Todas as atividades de natureza avaliativa serão analisados quanto à forma e conteúdo


apresentado;

A avaliação escrita se baseará nos conteúdos abordados ao longo do semestre, pautando-se pelos
objetivos apresentados aos alunos no início do curso;

Recuperação:

Instrumentos a serem utilizados durante a recuperação:

Trabalho escrito individual realizado em sala de aula e relacionado ao conteúdo integralmente


abordado ao longo do semestre;

Avaliação escrita e individual;

Critérios adotados;

O trabalho escrito e a avaliação serão analisados quanto à forma e conteúdos apresentados,


devendo estar em conformidade com o desenvolvimento e os objetivos da disciplina ao longo
do semestre;

Regime de Recuperação: será concedida a recuperação somente ao aluno que, além da


frequência mínima de 70%, tiver obtido nota entre 3,0 e 4,9 no decorrer do semestre. Será
aplicada uma única avaliação, sob forma de prova escrita, individual, contemplando o conteúdo
do semestre. O aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 será considerado aprovado.

Bibliografia Básica:

ANDRÉ, M. E. D. A. A pedagogia das diferenças na sala de aula. Campinas: Papirus, 1999.

MARIN, A. J. (Org.). Didática e trabalho docente. 2. ed. Araraquara: JM, 2005.

MARIN, A. J.; BUENO, J. G. S. (Orgs.). Excluindo sem saber. Araraquara: JM, 2010.

MIZUKAMI, M. G. N. et al. Escola e Aprendizagem da Docência: processos de investigação


e formação. São Paulo : EDUFSCAR, 2002.

REALI, A. M. M. R. e MIZUKAMI, M. G. N. (Orgs.). Formação de professores: tendências


atuais. São Carlos: EduFCar, 2003.

REALI, A. M. M. R. e MIZUKAMI, M. G. N. (Orgs.). Formação de professores: práticas


pedagógicas e escola. São Carlos: EduFCar, 2002.
REALI, A. M. M. R. e MIZUKAMI, M. G. N. (Orgs.). Formação de professores: processos de
investigação e formação. São Carlos: EduFCar, 2002.

Complementar

ANDRÉ, M. E. D. A. (Org.). O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores. 2.


ed. Campinas: Papirus, 2001.

CANDAU, V. M. Rumo a uma nova didática. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1989.

CUNHA, M. I. O bom professor e sua prática. Campinas: Papirus, 1995.

GERALDI, C. M.; FIORENTINI, D.; PEREIRA, E. M. A. (Orgs.). Cartografias do trabalho


docente: professor (a) pesquisador (a). Campinas: Mercado de Letras, 2001.

GIMENO-SACRISTAN, J; PEREZ GOMEZ, A.I. Compreender e transformar o ensino.


P.Alegre: Artes Médicas, 1998

LUDKE, M. (Org.). O professor e a pesquisa. Campinas: Papirus, 2001.

MIZUKAMI, M. G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986.

PIMENTA, S. G. (org.). Saberes Pedagógicos e Atividade Docente – 3º Ed. São Paulo: Cortez,
2002.

TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2002.

VEIGA, I.P.A. (coord.). Escola: Espaço do Projeto Político Pedagógico.


Campinas:Papirus,1998.

VEIGA, I.P.A (or g). Técnicas de ensino: por que não? Campinas: Papirus,
1991.

Disciplina: Práxis Pedagógica VII

Seriação Ideal: 1º Semestre / 7º Termo

Créditos: 2

Carga Horária Semestral: 30 horas/aulas

Co-Requisitos: não há
Pré-Requisitos: não há

Professor (a) Responsável: Professores do Departamento

Ementa:

A disciplina partir dos princípios de interdisciplinaridade e contextualização desenvolverá


Investigação, discussão, compreensão de temáticas relativas à ciência e ciências da Educação
emergentes/ articuladoras dos saberes enfocados no Curso; concepção de alternativas de
intervenção/ transformação no processo educativo. A Cada semestre será abordado um tema do
cotidiano escolar para que os alunos possam desenvolver projetos, visando a transposição dos
conteúdos de fundamentos e teóricos-práticos com vistas a transformação da realidade do
cotidiano escolar da escola pública. Neste semestre a ênfase deverá ser articular os
conhecimentos das diferentes disciplinas para compreensão do papel da escola concernente a
alfabetização e o letramento como um direito fundamental.

Objetivos:

A Disciplina Práxis Pedagógica, como articuladora da organização curricular, tem os


seguintes objetivos:

 articular os conhecimentos em construção ao longo do curso a partir de projetos


interdisciplinares e de contextualização, viabilizando o processo de formação do
Pedagogo por meio da Prática de Ensino e Estágio Curricular Supervisionado;
 desenvolver a práxis a partir da ação docente articulando atividades de ensino, pesquisa,
extensão e Gestão Educacional em torno de Eixos Temáticos que contemplem questões
específicas das disciplinas/atividades.

 Possibilitar o trabalho com os conceitos básicos articulados pelos pensadores expostos


pela disciplina.

Conteúdo Programático:

Um tema contemporâneo do cotidiano escolar que seja trabalhado em forma de projeto


interdisciplinar visando a articulação das disciplinas do Semestre.

Metodologia de Ensino:
Trabalho em equipe no qual os alunos a partir de temas do cotidianos escolar articularam os
conhecimentos do semestre de forma a garantir a indissociabilidade teoria e pratica.

Critérios de Avaliação e Aprendizagem:

Analise do trabalho em grupo. Debates, apresentação dos projetos em forma de seminários.

Regime de Recuperação: será concedida a recuperação somente ao aluno que, além da


frequência mínima de 70%, tiver obtido nota entre 3,0 e 4,9 no decorrer do semestre. Será
aplicada uma única avaliação, sob forma de prova escrita, individual, contemplando o conteúdo
do semestre. O aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 será considerado aprovado.

Bibliografia Básica:

CANDAU, Vera M. & Lélis, Isabel. A relação teoria-prática na formação do educador.


Tecnologia Educacional. Rio de Janeiro, (55): 12-18, nov-dez. 1983.
CANDAU. Vera Maria. Didática currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A,
2000. p. 11-45.
CANDAU. Vera Maria. Didática currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A,
2000. p.130-147.
CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. A formação do professor e a prática de ensino.
São Paulo: Pioneira, 1988.
CUNHA, Maria Isabel. O bom professor e sua prática. Campinas, Papirus, 1995.
FÁVERO, Maria de Lourdes de Albuquerque. A Universidade e estágio curricular: Subsídios
para discussão. In:ALVES, Nilda (org.). Formação de Professores Pensar e Fazer. São Paulo,
Cortez, 1992. p.53-71.
FAZENDA, I. (Org). Práticas Interdisciplinares na Escola. 4ª Edição. São Paulo: Cortez, 1997.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática educativa. São Paulo:
Paz a terra, 1997.
GATTI, Bernadete & ROVAI, Angelina. Um estudo sobre os cursos de formação de
Professores a nível de 2grau: antigos cursos normais. Caderno de Pesquisa. São Paulo,
Fundação Carlos Chagas, (20): 15-37, março, 1977.

Bibliografia Complementar:

LIBÂNEO, Carlos José. Produção de Saberes na escola: Suspeitas e apostas. IN:


CANDAU,Vera Maria. Didática, currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
p.11-45.
MARIN, A. J. Propondo um novo paradigma para formar professores a partir das dificuldades
e necessidades históricas nessa área. In: REALLI, A. M. R. e MIZUKAMI, M.
(orgs.) Formação de professores: tendências atuais. São Carlos: EDUFSCar, 1996, p. 153-165.
MEIRIEU, Philippe. O cotidiano da escola e da sala de aula: o fazer e o compreender. Porto
Alegre: Artmed, 2005. 221 p.
MEIRIEU, Philippe. A pedagogia entre o dizer e o fazer: a coragem de começar . Porto Alegre:
Artmed, 2002. 302 p
MONTEIRO, Ana Maria. A prática de ensino e a produção de saberes na escola.
IN: CANDAU, Vera Maria. Didática, currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A,
2000. p.13-147.
NADAI, Elza. A prática de ensino e a democratização da escola. IN: CARVALHO,
Anna Maria Pessoa de. A Formação do Professor e a Prática de Ensino. São
Paulo: Pioneira, 1988. p. 41-53.
NÓVOA . (org). Vidas de Professores. Porto, Portugal: Porto Editora, 1995.
NÓVOA . Os professores e a sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1992.
NÓVOA, A. Formação de professores e profissão docente. In: NÓVOA, A. (org) Os
professores e sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1995a.
PICONEZ, S. (coord.).A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado, Campinas, SP:Papirus,
1998.
PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: Unidade Teoria e prática?
3º ed. São Paulo: Cortez, 1997.
SACRISTÁN, J. Gimeno & GÓMEZ A. I. Consciência e ação sobre a prática como libertação
profissional dos professores. In: NÓVOA, A. (org) Profissão professor. 2º ed. Porto,
Portugal: Porto Editora, 1995
SACRISTÁN, J. Gimeno & GÓMEZ A. I..Compreender e Transformar o ensino. 4º ed. Porto
Alegre: Artmed,1998.
SAVIANI, D. Ética, educação e cidadania. PhiloS: Revista Brasileira de Filosofia de 1o. Grau,
Florianópolis, ano 8, nº 15, 1º semestre, 2001. p. 19-37.

Disciplinas do 8º Termo:
Disciplina: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Seriação Ideal: 2º Semestre / 4º Termo


Créditos: 4

Carga Horária Semestral: 60 horas/aulas

Co-Requisitos:

Pré-Requisitos:

Docente Responsável: Profa. Dra. Eliana Marques Zanata

Ementa:

A alfabetização de jovens e adultos tem característica importante. A aprendizagem da leitura e


da escrita para jovens e adultos precisa considerar a realidade vivida pelo aprendiz e utilizar o
"método natural" que traga a vida para dentro da sala de aula identificando, através do diálogo, a
"palavramundo", a palavra capaz de sintetizar as preocupações, interesses e desejos do grupo
que aprende. A alfabetização de jovens e adultos é experiência inovadora quando o docente tem
consciência de que o jovem e o adulto são seres situados, plenos de intencionalidade e de
experiências vividas que deverão ser retomadas pelo professor-alfabetizador criando-se as
situações adequadas de ensino e de aprendizagem. Neste sentido, os objetivos da Alfabetização
de Jovens e Adultos se articulam necessariamente a uma metodologia adequada de apropriação
das habilidades de leitura e escrita a partir do contexto psico-socio-cultural dos jovens e adultos.
A disciplina pretende, ainda, discutir o planejamento, a execução e avaliação desse processo de
alfabetização.

Objetivos:

 Iniciar com o estudante do Curso de Pedagogia uma reflexão sobre o processo de


Alfabetização de Jovens e Adultos;

 Evidenciar os diferentes elementos que permitem a condução adequada do processo de


aprendizagem da leitura e da escrita na Alfabetização de Jovens e Adultos;

 Conhecer e produzir material didático disponível para a aprendizagem da leitura e da


escrita na Alfabetização de Jovens e Adultos;

 Compreender que o processo de alfabetização é uma questão social, política, técnica e


pedagógica que exige consciência e competência profissional do professor;

 Compreender a Educação de Jovens e Adultos (EJA) como um processo amplo e


contínuo que se inicia com a alfabetização visando a inserção das pessoas numa
sociedade letrada;
 Compreender os processos de e métodos de alfabetização de adultos com suas
particularidades visando a autonomia da pessoa numa sociedade democrática.

Conteúdo Programático:

1. A importância filosófica, histórica, social, política e pedagógica do processo de


aprendizagem da leitura e da escrita, a história da EJA no Brasil;

2. Os sujeitos da EJA: características, perfil e metas que buscam alcançar;

3. Letramento e alfabetização. Decifração do código linguístico e percepção do significado. A


importância da leitura e da escrita compreensivas;

4. O sentido da Educação de Jovens e Adultos como leitura do mundo que antecede a leitura
da palavra.

5. A “palavramundo” e o contexto da alfabetização articulado ao processo de estruturação do


material didático para leitura e escrita do mundo sob a ótica de Paulo Freire;

6. Material didático e elaboração de atividades alfabetizadoras para jovens e adultos que não
dominam o processo de leitura e escrita;

Educação Popular.

Metodologia de Ensino:

No desenvolvimento das atividades escolares serão utilizados os seguintes expedientes


didáticos:

Aulas expositivas dialogadas, estudos em grupo, análise de vídeos, pesquisa da realidade,


leituras, discussões coletivas, apresentações escritas e orais.

Recursos didáticos como textos, vídeos, livros, jornais, revistas e outros meios de comunicação.

A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de formação.

Critérios de Avaliação da Aprendizagem:

Na avaliação da aprendizagem relacionada ao conteúdo da disciplina alguns procedimentos


serão fundamentais, a saber:
Construção, pelos alunos da disciplina, de material didático pertinente ao ensino e a
aprendizagem da leitura e da escrita;

Análise de livros diretamente relacionados com a temática da alfabetização feita pelos diferentes
grupos formados no interior da classe;

Provas escritas sobre o processo de ensino e aprendizagem da leitura e da escrita para Jovens e
Adultos;

Criação de textos diretamente relacionados ao processo de alfabetização.

Nota final da disciplina: será composta pela média simples entre as notas parciais obtidas
durante o curso.

Regime de Recuperação: será concedida a recuperação somente ao aluno que, além da


frequência mínima de 70%, tiver obtido nota final entre 3,0 e 4,9 no decorrer do semestre. Será
aplicada uma única avaliação, sob forma de prova escrita, individual, contemplando o conteúdo
do semestre. O aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 será considerado aprovado.

Bibliografia Básica:

BRANDÃO, Carlos. O que é Método Paulo Freire. São Paulo: Brasiliense: 1989.

COCCO, M. F. Didática de alfabetização: decifrar o mundo. Alfabetização e sócio-


construtivismo. São Paulo: FTD, 1996.

FERREYRA, Erasmo Norberto. A linguagem oral na educação de adultos. Artmed: Porto


Alegre. 1998.

FERREIRO, E. e PALÁCIO, M. (org). O processo de leitura e escrita: novas perspectivas.


Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

FREIRE, Paulo. Conscientização. São Paulo: Moraes, 1986.

____________. Alfabetização em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez/Autores


Associados, 1983.

____________. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo:


Paz e Terra, 1996.

____________ et al. Que fazer: teoria e prática em educação popular. Petrópolis (RJ): Vozes,
1989.

____________. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

KLEIMAN, A. Texto e Leitor: aspectos cognitivos da leitura. Campinas: Pontes, 1999.


__________ Oficina de leitura: teoria e prática. Campinas: Pontes, 1993.

SOARES, Leôncio e GIOVANETTI, Maria Amélia. Diálogos na educação de jovens e adultos.


Editora Autentica: belo Horizonte. 2006.

VIEIRA PINTO, A. Sete lições sobre educação de adultos. São Paulo: Cortez/Autores
Associados, 1986.

Disciplina: COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

Seriação Ideal: 2º Semestre / 4º Termo

Créditos: 4

Carga Horária Semestral: 60 horas/aulas

Co-Requisitos:
Pré-Requisitos:

Docente Responsável: Profa. Dra. Maria José da Silva Fernandes

Ementa:

Compreensão da coordenação pedagógica na perspectiva da gestão democrática. Análise da


trajetória da coordenação pedagógica no Brasil. Problematização do papel da coordenação
pedagógica nas diferentes redes de ensino. A coordenação pedagógica e seu espaço de atuação
no ambiente escolar.

Objetivos:

Objetivo Geral

 Compreender o papel da coordenação pedagógica na organização do trabalho


pedagógico e na articulação das atividades coletivas numa perspectiva democrática.

Objetivos Específicos

 Compreender o papel e a importância da coordenação pedagógica na gestão


democrática das escolas.
 Analisar a trajetória da coordenação pedagógica na perspectiva histórico-administrativa.
 Analisar a constituição da coordenação pedagógica em diferentes estados brasileiros a
partir dos referenciais legais e das condições de trabalho que influenciam a prática dos
ocupantes da função, com especial atenção à situação do estado de São Paulo.
 Analisar o trabalho da coordenação pedagógica em ambientes escolares;
 Articular atividades de pesquisa com a discussão teórica acerca do trabalho da
coordenação pedagógica nas escolas de educação básica.
 Analisar o trabalho cotidiano da coordenação pedagógica no que se refere às ações de
articulação do coletivo e organização das atividades em suas diferentes manifestações
(reuniões pedagógicas, horas de trabalho pedagógico, reuniões de pais, conselhos de
classe/série).

Conteúdo Programático:

Unidade I – A gestão democrática e o trabalho da coordenação pedagógica

Da administração escolar à gestão escolar democrática

Os princípios da gestão democrática na educação brasileira

A trajetória da coordenação pedagógica no Brasil


Unidade II – A coordenação e a supervisão pedagógica: origens, dilemas e desafios

A coordenação pedagógica no Brasil

A coordenação pedagógica na rede estadual de São Paulo

A coordenação pedagógica nas redes municipais: profissionalização e desprofissionalização?

Unidade III – O trabalho da coordenação pedagógica em ambientes escolares

A pedagogia escolar e a atuação da coordenação pedagógica

A identidade e o espaço de atuação do coordenador pedagógico

Práticas e saberes necessários ao trabalho da coordenação pedagógica

O trabalho cotidiano e a organização da escola (educação infantil, ensino fundamental/médio e


ensino profissional)

A atuação do coordenador pedagógico no fortalecimento do trabalho coletivo – dificuldades e


possibilidades.

Metodologia de Ensino:

Leitura, análise e discussão de textos;

Realização de pesquisas destinadas à análise e produção de textos de natureza teórico-práticas


realizados individual ou coletivamente;

Aulas expositivas e dialogadas;

Estudos de caso voltados à articulação entre as diferentes disciplinas do currículo;

Projeção de vídeos;

Seminários coordenados pelo professor.

A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de formação.

Critérios de Avaliação da Aprendizagem:

Avaliação geral

Instrumentos a serem utilizados durante o semestre


Trabalhos individuais e em grupo realizados em e fora da sala de aula;

Seminários;

Atividades de pesquisa e entrevista;

Atividades teórico-práticas;

Avaliação escrita.

Critérios adotados

Serão apresentados e discutidos previamente com os alunos e calculados numa escala final de 0
a 10,0.

Todas as atividades de natureza avaliativa serão analisadas quanto à forma e conteúdos


apresentados.

A avaliação escrita se baseará nos conteúdos abordados ao longo do semestre, pautando-se pelos
objetivos apresentados aos alunos no início do curso.

Recuperação

Instrumentos a serem utilizados durante a recuperação

Trabalho escrito individual realizado em sala de aula e relacionado ao conteúdo integralmente


abordado ao longo do semestre;

Avaliação escrita e individual.

Critérios adotados

O trabalho escrito e a avaliação serão analisados quanto à forma e conteúdos apresentados,


devendo estar em conformidade com o desenvolvimento e os objetivos da disciplina ao longo
do semestre.

Regime de Recuperação: será concedida a recuperação somente ao aluno que, além da


frequência mínima de 70%, tiver obtido nota entre 3,0 e 4,9 no decorrer do semestre. Será
aplicada uma única avaliação, sob forma de prova escrita, individual, contemplando o conteúdo
do semestre. O aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 será considerado aprovado.

Bibliografia Básica:

ALMEIDA, L. R.; PLACCO, V. M. N. S. (Org.). O coordenador pedagógico e o espaço da


mudança. São Paulo: Loyola, 2001.

ALMEIDA, L. R.; PLACCO, V. M. N. S. (Org.). O coordenador pedagógico e questões da


contemporaneidade. São Paulo: Loyola, 2006.
BRUNO, E. B. G. et all. O coordenador Pedagógico e a formação docente. São Paulo:
Loyola, 2000.

FERNANDES, M.J. S. O professor coordenador pedagógico nas escolas estaduais paulistas:


da articulação pedagógica ao gerenciamento das reformas educacionais. In: Educação e
Pesquisa, v. 38, n. 04, p. 799-814, out./dez, 2012.

GUIMARÃES, A. A. et al. O coordenador pedagógico e a educação continuada. São Paulo:


Loyola, 1998.

HORA, D. L. Gestão democrática da educação. 9. Ed. Campinas: Papirus, 2002.

LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F.; TOSCHI, M. S. Educação escolar: políticas, estrutura e


organização. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2005.

PINTO, U. A. Pedagogia escolar: coordenação pedagógica e gestão educacional. São Paulo:


Cortez, 2011.

PLACCO, V. M. N. S.; ALMEIDA, L. R. O coordenador pedagógico e o cotidiano da escola.


2. ed. São Paulo: Loyola, 2004.

PLACCO, V. M. N. S.; ALMEIDA, L. R. O coordenador pedagógico: provocações e


possibilidades de atuação. São Paulo: Loyola, 2012.

Bibliografia Complementar:

FERREIRA, N. S. C.; AGUIAR, M. A. S. (Orgs.). Gestão da educação: impasses, perspectivas


e compromissos. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2001.

FERREIRA. N. S. C. (Org.). Supervisão educacional para uma escola de qualidade. 3 ed. São
Paulo: Cortez, 2002.

FERNANDES, M. J. S. Problematizando o trabalho do professor coordenador pedagógico nas


escolas públicas estaduais paulistas. 2004, 113 f. Dissertação (mestrado em Educação Escolar) –
Faculdade de Ciências e Letras. Universidade Estadual Paulista, Araraquara.

FERNANDES, M. J. S. A coordenação pedagógica em face das reformas escolares paulistas


(1996-2007). 2008, 282 f. Tese (doutorado em Educação Escolar) – Faculdade de Ciências e
Letras. Universidade Estadual Paulista, Araraquara.

FERREIRA. N. S. C. (Org.). Supervisão educacional para uma escola de qualidade. 3 ed. São
Paulo: Cortez, 2002.

FUSARI, J. C. Formação contínua de educadores. 1997, 200 f. Tese (Doutorado em Educação)


– Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo.
GARCIA, M. Coordenação pedagógica: ação, interação, trans-formação. 1995, 134 f.
Dissertação (mestrado em Educação: Supervisão e Currículo) – Pontifícia Universidade
Católica, São Paulo.

LOMONICO, C.F. O Coordenador Pedagógico. São Paulo, Edicon, 2000.

OLIVEIRA, D. A.; DUARTE, R. M. T. Política e trabalho na escola: administração dos


sistemas públicos de educação básica. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

PARO, V. H. Administração escolar: uma introdução crítica. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2006.

PIMENTA, S. G. O pedagogo na escola pública. São Paulo: Loyola, 1991.

PLACCO, V. M. N. S. Formação e prática do educador e do orientador. 4. ed. Campinas:


Papirus, 2000.

RANGEL, M. (Org.). Supervisão pedagógica: princípios e práticas. 3. ed. Campinas: Papirus,


2002.

RESCIA, A. P. ET AT (Org.). Dez anos de LDB: contribuições para a discussão das políticas
públicas em educação no Brasil. Araraquara: Junqueira e Marin, 2007.

SAMPAIO, M. M. (Org.). O cotidiano escolar face às políticas educacionais. Araraquara: JM,


2002.

SÃO PAULO (Estado). Secretaria de Estado da Educação. Perfis do diretor e do professor


coordenador da rede estadual paulista. São Paulo, SP, 2002.

SÃO PAULO (Estado). Secretaria de Estado da Educação. Uma nova agenda para a educação
pública. SP, 2007.

Disciplina: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Seriação Ideal: 2º Semestre / 4º Termo

Créditos: 4

Carga Horária Semestral: 60 horas/aulas

Co-Requisitos:

Pré-Requisitos:

Docente Responsável: Profa. Dra. Thaís Cristina Rodrigues Tezani


Ementa:

Este conjunto de atividades consiste na elaboração, por parte do aluno trabalho monográfico de
caráter teórico-prático sobre questões pertinentes à Ciência da Educação, que atenda às
exigências da pesquisa científica, de natureza pedagógica. O Trabalho de Conclusão de Curso
deverá contemplar-se na síntese do processo de formação do Pedagogo, constituindo em
contribuição efetiva aos estudos pedagógicos, tendo em vista a melhoria da Educação no âmbito
das instituições formais e não-formais.

Objetivos:
Redigir cientificamente um trabalho monográfico que se expresse como síntese dos
conhecimentos construídos no decorrer do curso bem como durante o processo de
desenvolvimento do projeto de pesquisa iniciado nos semestres anteriores.

Conteúdo Programático:
Redação científica.
Organização textual de uma monografia.
Normas ABNT.
A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de formação.

Metodologia:
Aula expositiva e dialogada.
Orientação individual ou em pequenos grupos.

Critérios de Avaliação e Aprendizagem:

Apresentação de Relatório de Orientação, o qual será avaliado quanto ao cumprimento e


justificativas das proposições constantes no cronograma de trabalho.
Apresentação dos resultados parciais da pesquisa nos “Seminários de TCC”.
A nota final será obtida pela média aritmética entre a nota do atribuída ao relatório e a
apresentação nos “Seminários de TCC”.

Bibliografia Básica:
SEVERINO, Antônio José Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. rev. Ed. ampl. -
São Paulo: Cortez, 2002.
LÜDKE, Menga, ANDRÉ, Marli E. D. A.. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São
Paulo: EPU, 1986. 99 p.
TEZANI, T.C.R. Guia para elaboração apresentação dos trabalhos de conclusão do curso de
Pedagogia: noções básicas e recomendações necessárias. – Bauru, SP: Faculdade de Ciências -
UNESP, 2015.

Bibliografia Complementar:

PIMENTA, S. G.; GARRIDO, E.; MOURA, M. O. Pesquisa Colaborativa na escola facilitando


o desenvolvimento profissional de professores. Reunião da 24º ANPED, Caxambu, 2001.
Disponível em <http://www.anped. org.br/24/ts3.doc> Acessado em 23 de junho de 2008.
GIOVANNI, M. L. O papel dos professores e dos pesquisadores: um desafio no processo de
pesquisa-ação colaborativa. In: Anais 10° Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino:
Ensinar e Aprender: sujeitos, saberes, tempos e espaços. Rio de Janeiro: UERJ, 2000.
(Publicação em CD-Rom)

Disciplina: DIFICULDADES E PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM

Seriação Ideal: 2º Semestre / 4º Termo

Créditos: 4

Carga Horária Semestral: 60 horas/aulas

Co-Requisitos:

Pré-Requisitos:

Docente Responsável: Profa. Dra. Rita Melissa Lepre e Profa. Dra. Vera Lúcia Messias Fialho
Capellini
Ementa:

O fracasso escolar e suas possíveis causas. A produção do fracasso escolar. As dificuldades e


problemas de aprendizagem numa visão re-significada. As contribuições da Psicopedagogia
para o entendimento e intervenção junto as dificuldades e problemas de aprendizagem.
Necessidades Educativas Especiais e Inclusão. Formação Docente e Inclusão.

OBJETIVOS:

 Compreender o cérebro e aprendizgaem


 Conceituar neurociências;
 Conhecer a estrutura do cérebro, os neurônios e sua conexão com outras células
neuronais;
 Conhecer o mecanismo de proteção e de reorganização cerebral: neuroplasticidade;
 Compreender o funcionamento cerebral, como ele organiza e interconecta as diferentes
funções
 cerebrais;
 Identificar onde residem as funções mentais/cognitivas (linguagem, emoção, percepção,
atenção,
 memória, comportamentos instintivos); sensoriais e motoras no cérebro;
 Compreender as etapas do desenvolvimento estrutural e funcional do cérebro da
criança;
 Estudar os processos cognitivos através da neurociências da aprendizagem;
 Relacionar aspectos de aprendizado/memória da neurociências com a prática educativa
pedagógica.
 identificar as dificuldades de aprendizagem

Conteúdo Programático:

1. O que é o fracasso escolar? (A produção do fracasso escolar. O aprender e o não-aprender.


Fracasso na aprendizagem ou na escolarização? A cristalização da incapacidade de aprender).

2. Definições e classificações das dificuldades e problemas de aprendizagem ( Diferenciação


entre transtorno, distúrbio e dificuldade de aprendizagem. As principais dificuldades,
transtornos e distúrbios de aprendizagem. Possíveis intervenções. O (re)conhecimento das
dificuldades de aprendizagem pelo professor o encaminhamento e/ou intervenção ao nível
escolar.)

3. Contribuições da Psicopedagogia para o entendimento e intervenção nas dificuldades de


aprendizagem (Definição e campos de atuação da psicopedagogia. Diagnóstico. Intervenção.)

4. Necessidades Educativas Especiais, Formação Docente e Inclusão.

Metodologia de Ensino:

As aulas serão desenvolvidas por meio de diferentes procedimentos:

Leitura individual (prévia) dos textos;

Leitura em pequenos grupos para levantamento de problematizações com base no roteiro da


aula;

Aulas expositivas e dialogadas

Produção de trabalho escrito (classe ou extraclasse): individual e/ou em grupo

Técnicas e/ou dinâmicas de grupo para promoção de discussões/debates em aula a fim de


produzir sínteses e análises dos conteúdos abordados

Apresentação de relatórios, quadros esquemáticos e resumos.

A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de formação.

Critérios de Avaliação da Aprendizagem:

A avaliação realizar-se-á através de propostas de verificação de aprendizagem, que incluem


respostas por escrito aos questionamentos, soluções às situações problemas formuladas,
resenhas de leituras e de trabalhos de pesquisa sobre determinados tópicos abordados, além de
relatos de experiências e de vivências no ambiente escolar e na família, como forma de
estimular o aprendizado pela investigação e pesquisa. Serão também, discutidos temas
específicos apresentados pelos discentes, em seminários, além de se desenvolver com os
discentes atividades que garantam a participação na avaliação articulada.

Regime de Recuperação: será concedida a recuperação somente ao aluno que, além da


frequência mínima de 70%, tiver obtido nota entre 3,0 e 4,9 no decorrer do semestre. Será
aplicada uma única avaliação, sob forma de prova escrita, individual, contemplando o conteúdo
do semestre. O aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 será considerado aprovado.

Bibliografia Básica:

BOSSA, Nádia A.. Dificuldades de aprendizagem: o que são? Como tratá-las? Porto Alegre:
Artes Médicas, 2000.
FERNANDEZ, Alícia. A inteligência aprisionada – abordagem psicopedagógica clínica da
criança e sua família. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991
___________________. O saber em jogo: a psicopedagogia propiciando autorias de
pensamento. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001.
___________________. A mulher escondida na professora. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
____________________. Os idiomas do aprendente: análise das modalidades ensinantes com
famílias, escolas e meios de comunicação. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001.

GARCÍA, Jesus Nicasio. Manual de dificuldades de aprendizagem – linguagem, leitura, escrita


e matemática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
MILLOT, Catherine. Freud antipedagogo. Rio de Janeiro: Zahar, 1992.
PAIN, Sara. A função da ignorância – estruturas inconscientes do pensamento. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1988.
_________. A função da ignorância – a gênese do inconsciente. Porto Alegre: Artes Médicas,
1987.
_________. Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1985.

Bibliografia Complementar:

SISTO, Fermino Fernandes. Atuação psicopedagógica e aprendizagem escolar. Petrópolis:


Vozes, 1996.
SOUZA, Audrey S. L. Pensando a inibição intelectual – perspectiva psicanalítica e proposta
diagnóstica. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1999.

PATTO, M. H. S. A produção do fracasso escolar. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002.

CARVALHO, R. E. Educação Inclusiva com os pingos nos is. Porto Alegre: Mediação, 2004.

WEISS, M. L. L. Psicopedagogia clínica: uma visão diagnóstica dos problemas de


aprendizagem. Lamparina, 2008.

MARASCHIN, C.; FREITAS, L. B.; CARVALHO, D. C. (orgs.). Psicologia e Educação:


multiversos sentidos, olhares e experiências. Porto Alegre: UFRGS, 2003.
GARCIA, J. N. Manual de dificuldades de aprendizagem – linguagem, leitura, escrita e
matemática. Porto Alegre: Artmed. 2000.

PAIN, S. Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem. Porto Alegre: Artes


Médicas, 1985.

CANÁRIO, R. A escola e as “dificuldades de aprendizagem”. Revista Psicologia da educação.


São Paulo, 21, 2º sem. 2005.

RUBINSTEIN,E.R. O estilo de aprendizagem e a queixa escolar: entre o saber e o conhecer.


Casa do Psicólogo: São Paulo, 2003.

SAWAIA, B. (Org.) As artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética da desigualdade


social. Petrópolis: Vozes, 1999. Petrópolis, Rio Janeiro: Vozes, 1999.

Disciplina: ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO NO ENSINO


FUNDAMENTAL – ANOS INICIAIS II

Seriação Ideal: 2º Semestre / 4º Termo


Créditos: 8
Carga Horária Semestral: 120 horas/aulas
Co-Requisitos:
Pré-Requisitos:

Docente Responsável: Profa. Dra. Maria José da Silva Fernandes


Ementa:

A disciplina, de caráter teórico-prático, visa articular a partir do eixo Práticas Pedagógicas os


conhecimentos adquiridos nas demais disciplinas do curso, aprofundar estudos interdisciplinares
e proporcionar a reflexão sobre a prática para uma atuação do Pedagogo como agente de
transformação social na docência, na gestão e na pesquisa. Esta prática deverá estudar o
processo ensino-aprendizagem nos anos iniciais do Ensino Fundamental. O trabalho docente:
teoria/prática; conteúdo/método; professor/aluno/conhecimento, bem como a diversidade na sala
de aula e as dificuldades de aprendizagem.

Objetivos:

Objetivos Gerais:

 Aprofundar estudos interdisciplinares e de natureza teórico-prática, articulando


conhecimentos adquiridos nas demais disciplinas do curso em torno de projetos de
análise e de intervenção escolar.

Objetivos Específicos:

 Compreender as especificidades do trabalho pedagógico realizado nos Anos Iniciais;


 Propiciar a reflexão e a compreensão acerca do papel do professor dos Anos Iniciais do
Ensino Fundamental a partir de estudos relacionados ao cotidiano escolar;
 Desenvolver estudos teórico-práticos referentes ao processo ensino/aprendizagem nos
Anos Iniciais, com destaque para a questão da superação do fracasso escolar;
 Favorecer a reflexão sobre a prática pedagógica, articulando os conteúdos
desenvolvidos pelas disciplinas do semestre e dos semestres anteriores;
 Realizar atividades de exercício da docência nos Anos Iniciais, visando a aproximação,
problematização e análise do trabalho no desenvolvimento do processo de ensino-
aprendizagem;
 Elaborar, desenvolver e analisar projetos de intervenção pedagógica nos Anos Iniciais a
partir dos elementos obtidos na aproximação com o cotidiano escolar.

Conteúdo Programático:

Unidade I – O trabalho pedagógico nos Anos Iniciais

A formação de professores para os Anos Iniciais – saberes necessários à docência;

A aprendizagem da docência e a difícil articulação universidade/escola.


Unidade II – Organização, Planejamento e Gestão do Trabalho Docente nos Anos Iniciais

Organização do trabalho escolar nos Anos Iniciais e a gestão da sala de aula;

Os conteúdos e os objetivos nos Anos Iniciais;

Os métodos e os procedimentos de ensino nos Anos Iniciais;

A relação professor/aluno/conhecimento nos Anos Iniciais.

Metodologia de Ensino:

Leitura, análise e discussão de textos relacionados aos conteúdos programáticos;

Pesquisas individuais e coletivas;

Aulas expositivas e dialogadas;

Análise de casos;

Projeção de vídeos;

Seminários coordenados pelo professor;

Reuniões de supervisão;

Desenvolvimento de projetos de intervenção para exercício da docência.

A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de formação.

Critérios de Avaliação da Aprendizagem:

Avaliação geral

Instrumentos a serem utilizados durante o semestre:

Trabalhos individuais e em grupo realizados em e fora da sala de aula;

Seminários;

Atividades de pesquisa e entrevista;

Atividades teórico-práticas;

Relatório das atividades desenvolvidas;

Critérios adotados:
Serão apresentados e discutidos previamente com os alunos e calculados numa escala final de 0
a 10,0.

Todas as atividades de natureza avaliativa serão analisados quanto à forma e conteúdo


apresentado.

A avaliação escrita se baseará nos conteúdos abordados ao longo do semestre, pautando-se pelos
objetivos apresentados aos alunos no início do curso.

Recuperação

Instrumentos a serem utilizados durante a recuperação

Trabalho escrito individual realizado em sala de aula e relacionado ao conteúdo integralmente


abordado ao longo do semestre;

Avaliação escrita e individual.

Critérios adotados

O trabalho escrito e a avaliação serão analisados quanto à forma e conteúdos apresentados,


devendo estar em conformidade com o desenvolvimento e os objetivos da disciplina ao longo
do semestre.

Bibliografia Básica:

ANDRÉ, M. E. D. A. A pedagogia das diferenças na sala de aula. Campinas: Papirus, 1999.

MARIN, A. J. (Org.). Didática e trabalho docente. 2. ed. Araraquara: JM, 2005.

MARIN, A. J.; BUENO, J. G. S. (Orgs.). Excluindo sem saber. Araraquara: JM, 2010.

MIZUKAMI, M. G. N. et al. Escola e Aprendizagem da Docência: processos de investigação e


formação. São Paulo : EDUFSCAR, 2002.

REALI, A. M. M. R. e MIZUKAMI, M. G. N. (Orgs.). Formação de professores: tendências


atuais. São Carlos: EduFCar, 2003.

REALI, A. M. M. R. e MIZUKAMI, M. G. N. (Orgs.). Formação de professores: práticas


pedagógicas e escola. São Carlos: EduFCar, 2002.

REALI, A. M. M. R. e MIZUKAMI, M. G. N. (Orgs.). Formação de professores: processos de


investigação e formação. São Carlos: EduFCar, 2002.

Bibliografia Complementar:

ANDRÉ, M. E. D. A. (Org.). O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores. 2.


ed. Campinas: Papirus, 2001.
CANDAU, V. M. Rumo a uma nova didática. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1989.

CUNHA, M. I. O bom professor e sua prática. Campinas: Papirus, 1995.

GERALDI, C. M.; FIORENTINI, D.; PEREIRA, E. M. A. (Orgs.). Cartografias do trabalho


docente: professor (a) pesquisador (a). Campinas: Mercado de Letras, 2001.

GIMENO-SACRISTAN, J; PEREZ GOMEZ, A.I. Compreender e transformar o ensino.


P.Alegre: Artes Médicas, 1998

LUDKE, M. (Org.). O professor e a pesquisa. Campinas: Papirus, 2001.

MIZUKAMI, M. G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986.

PIMENTA, S. G. (org.). Saberes Pedagógicos e Atividade Docente – 3º Ed. São Paulo: Cortez,
2002.

TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2002.

VEIGA, I.P.A. (coord.). Escola: Espaço do Projeto Político Pedagógico.


Campinas:Papirus,1998.

VEIGA, I.P.A (or g). Técnicas de ensino: por que não? Campinas: Papirus,
1991.

Disciplina: Práxis Pedagógica VIII

Seriação Ideal: 1º Semestre / 8º Termo

Créditos: 2

Carga Horária Semestral: 30 horas/aulas

Co-Requisitos: não há

Pré-Requisitos: não há

Professor (a) Responsável: Professores do Departamento

Ementa:
A disciplina partir dos princípios de interdisciplinaridade e contextualização desenvolverá
Investigação, discussão, compreensão de temáticas relativas à ciência e ciências da Educação
emergentes/ articuladoras dos saberes enfocados no Curso; concepção de alternativas de
intervenção/ transformação no processo educativo. A Cada semestre será abordado um tema do
cotidiano escolar para que os alunos possam desenvolver projetos, visando a transposição dos
conteúdos de fundamentos e teóricos-práticos com vistas a transformação da realidade do
cotidiano escolar da escola pública. Neste semestre a ênfase deverá ser articular os
conhecimentos das diferentes disciplinas para a compreensão da importância da gestão
participativa e democrática na escola para a garantia do ensino e da aprendizagem, de todos os
alunos.

Objetivos:

A Disciplina Práxis Pedagógica, como articuladora da organização curricular, tem os


seguintes objetivos:

 articular os conhecimentos em construção ao longo do curso a partir de projetos


interdisciplinares e de contextualização, viabilizando o processo de formação do
Pedagogo por meio da Prática de Ensino e Estágio Curricular Supervisionado;
 desenvolver a práxis a partir da ação docente articulando atividades de ensino, pesquisa,
extensão e Gestão Educacional em torno de Eixos Temáticos que contemplem questões
específicas das disciplinas/atividades.

 Possibilitar o trabalho com os conceitos básicos articulados pelos pensadores expostos


pela disciplina.

Conteúdo Programático:

Um tema contemporâneo do cotidiano escolar que seja trabalhado em forma de projeto


interdisciplinar visando a articulação das disciplinas do Semestre.

Metodologia de Ensino:

Trabalho em equipe no qual os alunos a partir de temas do cotidianos escolar articularam os


conhecimentos do semestre de forma a garantir a indissociabilidade teoria e pratica.

Critérios de Avaliação e Aprendizagem:


Analise do trabalho em grupo. Debates, apresentação dos projetos em forma de seminários.

Regime de Recuperação: será concedida a recuperação somente ao aluno que, além da


frequência mínima de 70%, tiver obtido nota entre 3,0 e 4,9 no decorrer do semestre. Será
aplicada uma única avaliação, sob forma de prova escrita, individual, contemplando o conteúdo
do semestre. O aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 será considerado aprovado.

Bibliografia Básica:

CANDAU, Vera M. & Lélis, Isabel. A relação teoria-prática na formação do educador.


Tecnologia Educacional. Rio de Janeiro, (55): 12-18, nov-dez. 1983.
CANDAU. Vera Maria. Didática currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A,
2000. p. 11-45.
CANDAU. Vera Maria. Didática currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A,
2000. p.130-147.
CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. A formação do professor e a prática de ensino.
São Paulo: Pioneira, 1988.
CUNHA, Maria Isabel. O bom professor e sua prática. Campinas, Papirus, 1995.
FÁVERO, Maria de Lourdes de Albuquerque. A Universidade e estágio curricular: Subsídios
para discussão. In:ALVES, Nilda (org.). Formação de Professores Pensar e Fazer. São Paulo,
Cortez, 1992. p.53-71.
FAZENDA, I. (Org). Práticas Interdisciplinares na Escola. 4ª Edição. São Paulo: Cortez, 1997.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática educativa. São Paulo:
Paz a terra, 1997.
GATTI, Bernadete & ROVAI, Angelina. Um estudo sobre os cursos de formação de
Professores a nível de 2grau: antigos cursos normais. Caderno de Pesquisa. São Paulo,
Fundação Carlos Chagas, (20): 15-37, março, 1977.
LIBÂNEO, Carlos José. Produção de Saberes na escola: Suspeitas e apostas. IN:
CANDAU,Vera Maria. Didática, currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
p.11-45.

Bibliografia Complementar:

MARIN, A. J. Propondo um novo paradigma para formar professores a partir das dificuldades
e necessidades históricas nessa área. In: REALLI, A. M. R. e MIZUKAMI, M.
(orgs.) Formação de professores: tendências atuais. São Carlos: EDUFSCar, 1996, p. 153-165.
MEIRIEU, Philippe. O cotidiano da escola e da sala de aula: o fazer e o compreender. Porto
Alegre: Artmed, 2005. 221 p.
MEIRIEU, Philippe. A pedagogia entre o dizer e o fazer: a coragem de começar . Porto Alegre:
Artmed, 2002. 302 p
MONTEIRO, Ana Maria. A prática de ensino e a produção de saberes na escola.
IN: CANDAU, Vera Maria. Didática, currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A,
2000. p.13-147.
NADAI, Elza. A prática de ensino e a democratização da escola. IN: CARVALHO,
Anna Maria Pessoa de. A Formação do Professor e a Prática de Ensino. São
Paulo: Pioneira, 1988. p. 41-53.
NÓVOA . (org). Vidas de Professores. Porto, Portugal: Porto Editora, 1995.
NÓVOA . Os professores e a sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1992.
NÓVOA, A. Formação de professores e profissão docente. In: NÓVOA, A. (org) Os
professores e sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1995a.
PICONEZ, S. (coord.).A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado, Campinas, SP:Papirus,
1998.
PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: Unidade Teoria e prática?
3º ed. São Paulo: Cortez, 1997.
SACRISTÁN, J. Gimeno & GÓMEZ A. I. Consciência e ação sobre a prática como libertação
profissional dos professores. In: NÓVOA, A. (org) Profissão professor. 2º ed. Porto,
Portugal: Porto Editora, 1995
SACRISTÁN, J. Gimeno & GÓMEZ A. I..Compreender e Transformar o ensino. 4º ed. Porto
Alegre: Artmed,1998.
SAVIANI, D. Ética, educação e cidadania. PhiloS: Revista Brasileira de Filosofia de 1o. Grau,
Florianópolis, ano 8, nº 15, 1º semestre, 2001. p. 19-37.

PLANOS DE ENSINO / EMENTAS DO ROL DE DISCIPLINAS OPTATIVAS DO


CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA.

Disciplina: EDUCAÇÃO, INOVAÇÃO E POLÍTICAS DE C&T: TEMAS


CONTEMPORÂNEOS.

Seriação Ideal: 1º Semestre / 4º Termo


Créditos: 2
Carga Horária Semestral: 34 horas/aulas
Co-Requisitos:
Pré-Requisitos:
Docente Responsável: Profa. Dra. Márcia Lopes Reis

Ementa:

A disciplina optativa, de caráter teórico-prático, visa articular a partir do eixo Práticas


Pedagógicas os conhecimentos adquiridos nas demais disciplinas do curso, aprofundar estudos
interdisciplinares e proporcionar a reflexão sobre a prática para uma atuação do Pedagogo como
agente de transformação social na docência, na gestão e na pesquisa. Esta prática deverá estudar
temas atuais em educação.

Objetivos:

Identificar o conceito de inovação como parte dos objetivos das políticas de C&T buscando
aproximá-lo dos debates sobre os temas contemporâneos da educação brasileira. Relacionar as
práticas e as teorias da educação no processo formação do Pedagogo às políticas de inovação
em C&T. Analisar as competências e o perfil para atuar na Educação Infantil, nos anos Iniciais
do Ensino Fundamental e na Gestão Educacional demandados nos processos inovadores nas
práticas educativas.

Conteúdo Programático:

Conceito de Inovação

Caracterização das políticas de C&T

A Legislação de Inovação no Brasil: Lei 10.973/ 2004, o Livro Verde e o Livro Branco.

Educação e Inovação como objeto das políticas de C&T

A função social da escola revisitada no início do século XXI e a inovação: que lugar a inovação
ocupa nas práticas cotidianas escolares.

Metodologia de Ensino:

No desenvolvimento das atividades escolares serão usados os seguintes expedientes didáticos:

Aulas expositivas dialogadas, estudos em grupo, análise de vídeos, pesquisa da realidade,


leituras, discussões coletivas, apresentações escritas e orais.

Recursos didáticos como textos, vídeos, livros, jornais, revistas e outros meios de comunicação.

Recursos materiais como TV, vídeo, retroprojetor, microcomputador, além dos recursos
tradicionais (giz, lousa e cartazes).
Atividades na plataforma virtual de aprendizagem Moodle.

A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de formação.

Critérios de Avaliação da Aprendizagem:

O aluno será avaliado em quatro momentos:

1. Realização das atividades teórico-práticas (5,0).

2. Participação na atividade “Seminários” (5,0).

3. Participação na atividade estudo de texto (5,0).

4. Avaliação final da disciplina (5,0).

A média final será a soma e divisão dos elementos citados acima.

Regime de Recuperação: será concedida a recuperação somente ao aluno que, além da


frequência mínima de 70%, tiver obtido nota entre 3,0 e 4,9 no decorrer do semestre. Será
aplicada uma única avaliação, sob forma de prova escrita, individual, contemplando o conteúdo
do semestre. O aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 será considerado aprovado.

Bibliografia Básica:

FLEURY A. C. C.; FLEURY, M. T. L. Aprendizagem e inovação organizacional: as


experiências de Japão, Coréia e Brasil. São Paulo: Atlas, 1997.
GARCIA, W. E. (coord.). Inovação Educacional no Brasil: problemas e perspectivas. São
Paulo: Cortez/ Autores Associados, 1980. (Coleção Educação Contemporânea).

VICO MAÑAS, A. Gestão da tecnologia e inovação. São Paulo: Érica, 1993.

VASCONCELLOS, E. e HENSLEY J.R. Estrutura das Organizações: Estruturas

Tradicionais, Estruturas para Inovação, Estrutura Matricial. São Paulo: Pioneira, 1991.

Bibliografia Complementar:

BRASIL. Lei de Inovação Tecnológica (Lei n.º 10.973/2004). Brasília, DF: Congresso
Nacional. Atos do Poder Legislativo, DOU, n.º 232 de 03.12.2004.
BRASIL. Ministério da Ciência e Tecnologia – MCT. Livro Verde da Ciência, Tecnologia e
Inovação, Brasília, DF: CNPq/MCT, 2001b.
___________. Livro Branco da Ciência, Tecnologia e Inovação, Brasília, DF: CNPq/MCT,
2002.
CATALÃ, V. Zeus: Informática y video – educación y nuevas tecnologías. Madrid: Grupo

Logo, 1986

CHALK, R. Science, technology and society: emerging relationships. Washington D. C.,

American Association for the Advancement of Science, 1988.

COMBS, P. H. A crise mundial da educação. São Paulo: Perspectiva, 1976.

DINIZ, E. (org.) O Brasil no rastro da crise; partidos, sindicatos, movimentos sociais,

Estado e cidadania no curso dos anos 90. São Paulo: ANPOCS/HUCITEC/IPEA,

1994.

ELLUL, J. El siglo XX y la técnica. Barcelona: Labor, 1954.

ELSTER, J. El cambio tecnológico. Barcelona: Gedisa,1990

FERNANDES, A. M. (org.) Colapso da ciência e tecnologia no Brasil. Rio de Janeiro:

Relume-Dumará, 1994.

FIGUEIREDO, V. Produção social da tecnologia. São Paulo: EPU, 1989.

FREEMAN, C. y SOETE, L. New explorations in the economics of technical change.

London, Frances Pinter, 1990.

FREITAG, B. ”Política social e educação”. /In:/ Em aberto. Brasília, INEP, 1985, 27

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS. Dicionário de Ciências Sociais. Instituto de

Documentação; Benedito Silva, coordenação geral; Antonio Garcia de Miranda

Netto.../ et allí/ 2ª ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1987.

HARVEY, D. Condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 1992.

HOBSBAWN, E. Era dos extremos: o breve século XX 1914 / 1991.São Paulo:

Companhia das Letras, 1995.

IRANZO, J. M. et allí. Sociología de la ciencia y la tecnología. Madrid: CSIC, 1995.

JASANOFF, S. et allí. Handbook of science and technology studies. Londres: Sage, 1995.

KRANZBERG, M. y DAVENPORT, W. Tecnología y cultura. Barcelona: Gustavo Gili,

1978.

LÉVY, P. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática.


Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993.

LEITE, E. M. “Reestruturação produtiva, trabalho e qualificação no Brasil.” /In:/

BRUNO, L. Educação e trabalho no capitalismo contemporâneo. São Paulo:

Atlas, 1996.

MACIEL, M. L. "Inovação e conhecimento". In: SOBRAL, F. et all. (orgs.) A alavanca de

Arquimedes - ciência e tecnologia na virada do século. Brasília: Paralelo 15, 1997.

MITCHAM, C. Thinking through technology: the path between engineering and

philosophy. Chicago: University of Chicago Press, 1994.

NEGROPONTE, N. A vida digital. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

NOBLE, D. El diseño de los Estados Unidos: la ciencia, la tecnología y la aparición del

capitalismo monopolístico. Madrid: Ministerio de Trabajo y Seguridad Social, 1987.

NUNES, B.F. “Sistema e atores da ciência e tecnologia no Brasil”./In:/ A. M.

FERNANDES e F. A. SOBRAL (orgs.)Colapso da Ciência & Tecnologia no

Brasil. Rio de Janeiro: Relume - Dumará, 1994. pp. 41 - 79

___________. “Estado, ciência e tecnologia no Brasil: uma análise retrospectiva”. /In:/

Revista Sociedade e Estado, vol. V, n°2, jul. / dez., 1990.

PACEY, A. El laberinto del ingenio. Barcelona: Gustavo Gili, 1980.

_________. La cultura de la tecnología. México: FCE, 1990.

PAIVA, V. “Inovação tecnológica e qualificação”. /In:/ Revista Educação & Sociedade,

Campinas: Papirus, ano XVI, abril, 1995

_________.”O novo paradigma de desenvolvimento: educação, cidadania e trabalho”.

/In:/ Revista Educação & Sociedade, Campinas: Papirus, ano XIV, agosto, 1993.

PORTO, M. S. G. “A tecnologia como forma de violência.”/In;/ Revista Sociedade e

Estado, vol. VII, n° 1-2, jan./dez.1992. pp. 79 – 97.

PEREZ, C. “Revoluciones tecnológicas y transformaciones socio-institucionales” . /In:/

CRAGNOLINI, A. (ed.) Cuestiones de política científica y tecnológica. Consejo

Superior de Investigaciones Científicas, Madrid, s/d

POSTMAN, N. Tecnopólio. Trad. Reinaldo Guarany. São Paulo: Nobel, 1994.


PRZEWORSKI, A. "Economic conditions of class compromise". University of Chicago,

1979.mimeo.

PRICE, R. F. Marx and education in late capitalism. Surry Hills, Croom Helm, 1986

REIS, M. L.. Processos de inovação e políticas de ciência e tecnologia: um olhar sobre a função
social da escola brasileira na contemporaneidade. Sociologias[online]. 2001, n.6 [cited 2014-
03-26],pp.52-69. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-
45222001000200004&lng=en&nrm=iso

__________. “Relações entre a prática da educação a distância e a estrutura organizacional das


universidades: processos de inovação e a tradição.”. EccoS – Rev. Cient., São Paulo, v. II, n. 1,
p. 265 – 280, jan/jun, 2009.

ROSENBERG, N. Tecnología y economía. Barcelona: Gustavo Gili, 1979.

_______________. Dentro de la caja negra: tecnología y economía. Barcelona: La Llar del

Llibre, 1993.
Disciplina: MOVIMENTO CORPORAL COMO LINGUAGEM NA EDUCAÇÃO
INFANTIL

Seriação Ideal: 2º Semestre / 4º Termo


Créditos: 4
Carga Horária Semestral: 60 horas/aulas
Co-Requisitos:
Pré-Requisitos:

Docente Responsável: Profa. Dra. Fernanda Rossi

Ementa:

Aprofunda a compreensão do movimento corporal como linguagem da criança e as implicações


na prática pedagógica no contexto da educação infantil (0 a 5 anos). Amplia os conhecimentos
das manifestações da cultura corporal de movimento. Aprofunda os conhecimentos didático-
pedagógicos para o trabalho com a linguagem corporal na infância. Relaciona o trabalho
pedagógico no âmbito da linguagem corporal com as múltiplas linguagens da criança.

Objetivos:

 Aprofundar o estudo dos discursos, saberes e práticas do movimento corporal nas


práticas pedagógicas da educação infantil.
 Aprofundar a compreensão do movimento corporal como linguagem da criança.
 Compreender criticamente os pressupostos para o ensino e aprendizagem da área do
movimento corporal nas diretrizes curriculares e currículos nacionais, estaduais e
municipais.
 Ampliar os conhecimentos das manifestações da cultura corporal de movimento.
 Ampliar e apropriar-se de conhecimentos didático-pedagógicos para o trabalho com a
linguagem corporal na infância (0 a 5 anos).
 Integrar o trabalho pedagógico no âmbito da linguagem corporal com as múltiplas
linguagens da criança.

Conteúdo Programático:

1. Estudo dos discursos, saberes e práticas do movimento corporal nas práticas pedagógicas da
educação infantil.

2. Movimento corporal como linguagem da criança e as implicações na prática pedagógica com


crianças de 0 a 5 anos.
3. Ensino e aprendizagem da área de conhecimento do movimento corporal nas diretrizes
curriculares e currículos nacionais, estaduais e municipais.

4. Manifestações da cultura corporal de movimento na infância (jogos, brinquedos e


brincadeiras, danças e atividades rítmicas, ginásticas, ioga) e a relação intrínseca com a
ludicidade.

5. Processos didático-pedagógicos para o trabalho com a linguagem corporal na educação


infantil e inter-relações com múltiplas linguagens da criança.

Metodologia de Ensino:

A disciplina terá como eixo metodológico o estudo do conhecimento acadêmico-científico e a


análise de situações empíricas iluminadas pela teoria. A partir dessa relação serão
contempladas:

- Aulas expositivas dialogadas.

- Estudo e análise crítica de textos acadêmicos, documentos oficiais, reportagens de jornais,


histórias em quadrinhos, documentários, filmes, propagandas.

- Problematizações de experiências concretas de ensino e aprendizagem à luz da teoria estudada.

- Planejamento, desenvolvimento e Auto-Avaliação de projetos/unidades didáticas para o


trabalho com a cultura corporal na educação infantil.

Recursos materiais:

- Textos acadêmicos e documentos oficiais (livros, artigos, capítulos de teses, Diretrizes


Curriculares Nacionais etc.).

- Materiais multimídia (visual, audiovisual, musical etc.).

- Recursos multimídia (projetor multimídia, computador, aparelho de som etc.).

- Ambientes de aprendizagem (sala de aula, sala de dança/quadra poliesportiva, biblioteca).

A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de formação.

Critérios de Avaliação da Aprendizagem:


A avaliação será contínua e processual, centrada na elaboração do conhecimento individual e
coletivo. Contemplará os seguintes instrumentos:

- Observação da participação nas discussões e envolvimento com as atividades propostas.

- Elaboração e apresentação/desenvolvimento de projetos/unidades didáticas.

- Relatórios reflexivos e analíticos.

- Avaliação escrita.

Bibliografia Básica:

ANDRADE FILHO, Nelson Figueiredo de. Experiências de movimento corporal de crianças no


cotidiano da educação infantil: educação, conhecimento, linguagem e arte. 2011. 254f. Tese
(Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas,
Campinas, 2011.

AYOUB, Eliana.; MATSUMOTO, M. H. Corpo, linguagem e educação: experiências com a


ginástica geral. In: DAMIANO, Gilberto Aparecido; PEREIRA, Lucia Helena Pena;
OLIVEIRA, Wanderley C. (Org.). Corporeidade e educação: tecendo sentidos... São Paulo:
Cultura Acadêmica, 2010, v. 1, p. 139-156.

BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. 34. ed. São Paulo: Duas
Cidades, 2002. p. 81-88.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.


Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. 3 volumes. Brasília: MEC/SEF, 1998.

______. Conselho Nacional de Educação, Câmara de Educação Básica. Resolução CNE/CEB nº


5, de 17 de dezembro de 2009. Fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Infantil. Brasília: MEC. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 18 dez. 2009, Seção 1, p. 18.

DAOLIO, Jocimar. Educação Física e o conceito de cultura. Campinas: Autores Associados,


2004.

DEBORTOLI, José Alfredo; LINHALES, Meily Assbú; VAGO, Tarcísio Mauro. Infância e
conhecimento escolar: princípios para a construção de uma Educação Física “para” e “com” as
crianças. Pensar a Prática, v. 5, p. 92-105, jul-jun. 2001-2002.

Bibliografia Complementar:

GALLAHUE, D. OZMUN, J. C. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças,


adultos e idosos. 4.ed. São Paulo: Phorte, 2001. Unidades I, II e III.
IZA, Dijnane Fernanda Vedovatto; MELLO, Maria Aparecida. Quietas e caladas: as atividades
de movimento com as crianças na Educação Infantil. Educação em Revista, Belo Horizonte, v.
25, n. 2, p. 283-302, ago. 2009.

RICHTER, Ana Cristina; VAZ, Alexandre Fernandez. Corpos, saberes e infância: um inventário
para estudos sobre a educação do corpo em ambientes educacionais de 0 a 6 anos. Revista
Brasileira de Ciências do Esporte, Campinas, v. 26, n. 3, 2005. p. 79-93

RICHTER, Ana Cristina; VAZ, Alexandre Fernandez. Educação Física, educação do corpo e
pequena infância: interfaces e contradições na rotina de uma creche. Movimento. Porto Alegre,
v. 16, 2010. p. 53-70.

SAYÃO, Deborah Tomé. Educação Física na educação infantil: riscos, conflitos e


controvérsias. Motrivivência, ano 11, n. 13, p. 221-238, nov. 1999.

SAYÃO, Deborah Thomé. Disciplinarização do corpo na infância: educação física,


psicomotricidade e trabalho pedagógico. In: SAYÃO, D. T.; MOTA, M. R. A.; MIRANDA, O.
(Org.). Educação infantil em debate. Rio Grande: Fundação Universidade Federal do Rio
Grande, 1999. p. 43-59.
Disciplina: LAZER E EDUCAÇÃO

Seriação Ideal: 2º Semestre / 4º Termo


Créditos: 2
Carga Horária Semestral: 30 horas/aulas
Co-Requisitos:
Pré-Requisitos:

Docente Responsável: Profa. Dra. Luciene Ferreira da Silva

Ementa:

Disciplina optativa que abordará o lazer e sua relação com a sociedade e a Educação
emancipatória.

Objetivos:

Estudar o lazer enquanto componente da cultura e sua forte relação com a Educação
emancipatória. Proporcionar desalienação do tempo do trabalho e valorizar a criação da cultura
do tempo livre para manifestação e organização dos grupos político sociais, visando saúde,
educação e cultura para o desenvolvimento humano.

Conteúdo Programático:

Trabalho, lazer e sociedade;

Lazer e sociedade;

Tempo, sociedade e educação;

Trabalho, tempo, saúde e educação;

Educação para o trabalho;

Educação para o lazer e saúde;

Grupos de interesses do lazer.

Metodologia de Ensino:

Estudos teóricos;

Aulas expositivas;
Atividades individuais e em grupos;

Vivências.

A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de formação.

Critérios de Avaliação da Aprendizagem:

Avaliação diagnóstica e formativa.

Técnicas de aulas expositivas e em grupos.

Realização de resenhas, trabalhos individuais e em grupos e apresentação de seminários.

Vivências.

Regime de Recuperação: será concedida a recuperação somente ao aluno que, além da


frequência mínima de 70%, tiver obtido nota entre 3,0 e 4,9 no decorrer do semestre. Será
aplicada uma única avaliação, sob forma de prova escrita, individual, contemplando o conteúdo
do semestre. O aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 será considerado aprovado.

Bibliografia Básica:

BRASIL, Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. 29 ed. São


Paulo: Saraiva, 2002.

CAMARGO, L. O. de L. O que é Lazer?. 3ª ed. São Paulo: Editora Brasiliense, 1992.

_______Educação para o lazer. São Paulo: Moderna, 1998.

DUMAZEDIER, J. Lazer e cultura popular. São Paulo : Perspectiva - SESC, 1973.

_______Sociologia empírica do lazer. 3 ed. – São Paulo: Perspectiva - SESC, 2008.

_______Valores e conteúdos culturais do lazer. São Paulo: SESC, 1980.

_______A revolução cultural do tempo livre. São Paulo: Estúdio Nobel, 1994.

FRIEDMANN, G. O trabalho em migalhas. São Paulo : Perspectiva, 1983.

HUIZINGA, H. Homo ludens. São Paulo : Perspectiva, 2000.

MARCELLINO, N. C. Estudos do lazer: uma introdução. 2 ed. – Campinas: Autores


associados, 2000.
_______Lazer e humanização. Campinas: Papirus, 1983.

_______Estudos do lazer: uma introdução. 3ª ed. Campinas: Autores associados, 2002.

_______Pedagogia da animação. 8ª ed. Campinas: Papirus, 2007.

SANTIN, S. Educação Física: da alegria do lúdico á opressão do rendimento. Porto Alegre:


EST, 2001.
Disciplina: LITERATURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Seriação Ideal: 2º Semestre / 4º Termo


Créditos: 2
Carga Horária Semestral: 34 horas/aulas
Co-Requisitos:
Pré-Requisitos:

Docente Responsável: Profa. Dra. Maria do Carmo Monteiro Kobayashi

Ementa:

Origem e conceito da literatura infantil, as funções básicas encontradas nas obras infantis,
reflexão sobre a produção cultural para a criança de educação infantil (creche e pré-escola),
análise dos produtos culturais derivados da literatura infantil. A contação de história e a
formação dos mediadores de leitura.

Objetivos:

Gerais:

 Contribuir com a formação teórica-científica do docente creche e pré-escola, a fim de


que seja capaz de escolher obras para leitura e contação de história para crianças da
Educação Infantil.

Específicos:

 Caracterizar e fundamentar a Literatura Infantil num processo histórico-social em


conjunto com o conceito de infância e de criança.

 Analisar, sob os aspectos culturais, sociais, psicológicos e as obras infantis;


 Caracterizar a criança de educação infantil, nas etapas de creche (0 a 3 anos) e pré-
escolar (3 a 5 anos) segundo as teorias sócio-histórica, cognitiva e da aprendizagem
social;
 Refletir sobre a produção da cultura lúdica infantil, principalmente, a literatura infantil e
os produtos culturais dela decorrentes;
 Orientar na escolha de obras (impressas e eletrônicas) para bebês e crianças em idade
pré-escolar;
 Contar história com desenvoltura, com entonação de voz, linguagem, sonoridade,
recursos didáticos adequados ao público alvo;
 Apresentar pesquisas, desenvolvidas pela proponente da disciplina, e seus resultados;
 Orientar no planejamento, execução e avaliação de projetos de ludicidade e literatura
infantil.

Conteúdo Programático:

Literatura infantil da oralidade ao registro: as transformações na sua constituição.

Caracterização do leitor – ouvinte – criança de educação infantil

Produção cultural para a criança de educação infantil: livros, filmes, brinquedos, roupas etc.

Orientação para escolha da produção cultural para a criança de educação infantil (livros, vídeos,
músicas e outros produtos) – análise de livros infantis (características do leitor – ouvinte, fases
da leitura, fatores que influenciam o interesse pela leitura)

Formação do contador de história

Elaboração de projetos de ludicidade, literatura infantil e seus produtos.

Metodologia de Ensino:

Aula expositiva dialogada, apresentação de análise e relatório pelos alunos de materiais


selecionados previamente, vídeo fórum, visita didática a espaços de leitura e processos de
letramento para leitura, observação de rotinas escolares sob orientação do docente responsável
pela disciplina.

A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de formação.

Critérios de Avaliação da Aprendizagem:

A avaliação será processual e formativa a partir de: a) elaboração de relatório de observação da


rotina em agrupamentos de creche ou pré-escola das ações envolvendo literatura infantil e seus
produtos (filmes, brinquedos, roupas etc.) no decorrer da disciplina ou elaboração de um projeto
de leitura para bebês ou crianças de 3 a 5 anos; b) exibição e análise de filme Infantil (Cinderela
ou Branca de Neve ou Bela e a Fera, a ser escolhido); c) relatório de visita didática e d)
apresentação de uma produção, realizada pelos alunos, de um produto, livro, vídeo, objetos,
script para contação de história.
Regime de Recuperação: será concedida a recuperação somente ao aluno que, além da
frequência mínima de 70%, tiver obtido nota entre 3,0 e 4,9 no decorrer do semestre. Será
aplicada uma única avaliação, sob forma de prova escrita, individual, contemplando o conteúdo
do semestre. O aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 será considerado aprovado.

Bibliografia Básica:

ABRAMOVICH, Fanny. Literatura Infantil. Gostosuras e bobices. 5ª Ed. São Paulo: Scipione,
2004.

BAMBERGER, R. Como incentivar o hábito de leitura. São Paulo: Ática, 2008.

BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. Rio de Janeiro : Paz e Terra, 2005.

BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Diretrizes curriculares nacionais para


a educação infantil . Secretaria de Educação Básica. Brasília : MEC, SEB, 2010. 36 p. : il.
ISBN: 978-85-7783-048-0. 1.

BROUGÈRE, Gilles. Os brinquedos fazem cinema. In: ______ Brinquedos e companhia. São
Paulo: Cortez, 2004. 145-167 p.

CADEMARTORI, L. O que é literatura infantil. São Paulo: Brasiliense, 2004.

COELHO, Betty. Contar histórias - uma arte sem idade. São Paulo: Ática, 2002.

______. Conto de fadas. São Paulo: Ática, 1987.

______. Literatura infantil. Teoria, análise e didática. SP: Moderna, 2000.

______. Panorama histórico da literatura infantil/juvenil. São Paulo: Ática, 2003.

COLOMER, T. Andar entre livros. A leitura literária na escola. São Paulo: Global, 2007.

Bibliografia Complementar:

CORSO, Diana; CORSO Mario. Fadas no divã. Psicanálise nas histórias infantis. Porto Alegre:
Artmed, 2006.

CUNHA, Maria Antonieta Antunes. Literatura Infantil – Teoria e Prática. São Paulo: Ática,
2006.

CUNHA, Maria Zilda. Na tessitura dos signos contemporâneos: Novos olhares para a Literatura
Infantil e Juvenil. São Paulo: Paulinas, 2010.
GIROUX, H. Os filmes da Disney são bons para seus filhos? In: STEINBERG, S.;
KINCHELOE, J. L. Cultura infantil. A construção corporativa da infância. Rio de janeiro:
Civilização Brasileira, 2001, 87-108 p.

GOES, Lucia Pimentel. Introdução à literatura para crianças e jovens. São Paulo: Paulinas,
2010.
KHÉDE, Sonia Salomão. Personagens da Literatura Infanto-Juvenil. São Paulo: Ática, 1996.

KOBAYASHI, M. C. M.(org). Literatura infantil na formação do leitor. Teorias e vivencias.


Bauru: Canal 6, 2013.

_______ . Projetos em Educação Infantil: indissociabilidade da Extensão Universitária, do


Ensino e da Pesquisa. São Paulo: Cultura acadêmica, 2012.

______ et al.. Projetos de extensão universitária na biblioteca da UNESP- Bauru: uma equipe
em ação para divulgar a literatura na educação infantil. In: KOBAYASHI, M. C. M (Org.).
Projetos em Educação Infantil. Indissociabilidade da Extensão Universitária, do Ensino e da
Pesquisa na UNESP. 95-111 p.

______. Era uma vez ... formando contadores de história. Mimesis, Bauru, v. 27, n. 2, p. 125-
135, 2006. Disponível em: <
http://www.usc.br/biblioteca/mimesis/mimesis_v27_n2_2006_art_07.pdf>. Acesso em: 02 nov.
2010.

LÓIS, Lena. Teoria e prática da formação do leitor. Leitura e literatura na sala de aula.Porto
Alegre: Artmed, 2010.

MARTINS, M. H. O que é leitura. São Paulo: Brasiliense, 2005.

STEINBERG, S.; KINCHELOE, J. L. Cultura infantil. A construção corporativa da infância.


Rio de janeiro: Civilização Brasileira, 2001.

TATAR, M. Contos de fadas. Edição comentada. Rio de Janeiro: Zahar, 2004.

TUSSI, Rita de Cássia; RÖSING, Tania, M. K. Programa bebelendo. Uma intervenção precoce
de leitura. São Paulo: Global, 2009.
Disciplina: EDUCAÇÃO INDÍGENA

Seriação Ideal: 2º Semestre / 4º Termo


Créditos: 2
Carga Horária Semestral: 34 horas/aulas
Co-Requisitos:
Pré-Requisitos:

Docente Responsável: Profa. Dra. Maria da Graça Mello

Ementa:

As políticas públicas para a Educação das nações indígenas bem como para a Educação
Nacional que garanta o conhecimento e o consequente reconhecimento e respeito aos indígenas
é parte dos direitos sociais que devem ser garantidos na Educação escolar, para tanto a
disciplina Educação Indígena contempla dois eixos. O primeiro proporcionará contato com as
diferentes nações indígenas considerando a sociodiversidade, a pluralidade cultural e os
conceitos elaborados e diversamente utilizados. O segundo está voltado às políticas públicas
para a educação escolar do indígena e sobre o indígena.

Objetivos:

 Conhecer as várias nações indígenas da América latina,


 Estudar os diferentes conceitos atribuídos ao pluralismo democrático,
 Analisar as políticas públicas e institucionais voltadas aos diferentes povos indígenas,
 Analisar as propostas de educação indígena: seus valores e finalidades,
 Pesquisar as experiências nacionais e locais na Educação Indígena,
 Levantar nas práticas pedagógicas e nos materiais didáticos pesquisados durantes as
atividades do estágio curricular na Educação Básica de Bauru e região, os conteúdos e
as práticas referentes à temática indígena,
 Propor em conjunto com os alunos, materiais e práticas que contribuam para o
conhecimento da realidade indígena brasileira e da educação escolar necessária.

Conteúdo Programático:

Eixo 01 - As nações indígenas da América Latina

Os povos indígenas da América Latina, com ênfase nas nações brasileiras,


O reconhecimento do caráter multicultural ou pluriétnico nas cartas constitucionais dos países
do continente americano;

Os conceitos relacionados com o pluralismo democrático e a distintas interpretações pelos


poderes públicos ou pelas organizações civis e das sociedades indígenas;

Eixo 02 – As políticas públicas para a educação escolar do indígena e sobre o indígena

As políticas públicas para a educação escolar indígena no Brasil;

Os modelos educativos de corte neoliberal e os modelos críticos de resistência e emancipação;

As experiências escolares nacionais e locais referentes aos indígenas e à Educação Indígena:

- O indígena no currículo, nos materiais didáticos e na prática pedagógica escolar brasileira;

- Os currículos e as estratégias educativas das escolas indígenas e da formação de seus


professores;

- As Diretrizes Nacionais para a Formação de Professores Indígenas;

- O documento Referencial Curricular Nacional para as Escolas Indígenas (RCNEI).

Metodologia de Ensino:

Aulas expositivas dialogadas a partir da análise de textos, vídeos, esquemas, recursos didáticos
variados, relatos, palestras, viagens de estudos, conversas com representantes das comunidades
indígenas e demais pessoas envolvidas e compromissadas com as questões de interesse,
buscando o conhecimento da realidade das diversas culturas, com destaque das comunidades
histórica e geograficamente próximas para conhecermos os valores e a educação nas
comunidades, as propostas curriculares e práticas escolares em curso bem como s
possibilidades de atuação do Pedagogo na Educação Indígena.

A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de formação.

Critérios de Avaliação da Aprendizagem:

Regime de Recuperação: será concedida a recuperação somente ao aluno que, além da


frequência mínima de 70%, tiver obtido nota entre 3,0 e 4,9 no decorrer do semestre. Será
aplicada uma única avaliação, sob forma de prova escrita, individual, contemplando o conteúdo
do semestre. O aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 será considerado aprovado.
Bibliografia Básica:

ATHIAS, R.; PINTO, R. P. (orgs). Estudos indígenas: comparações, interpretações e políticas.


São Paulo: Contexto, 2008.

CORTESÃO, L; STOER, S. R. A interface da educação intercultural e a gestão de diversidade


em sala de aula. In: GARCIA, R. L; MOREIRA, A. F. B. Currículo na contemporaneidade:
incertezas e desafios. São Paulo: Cortez, 2003.
DUBET, F. O que é uma escola justa? Cadernos de Pesquisa, v. 34, n. 123, p. 539-555, set./dez.
2004.
DUSSEL, I. A Transmissão cultural assediada: metamorfoses e mediações culturais. Cadernos
de Pesquisa, v. 39, n. 137, p. 351-365, maio/ago, 2009.
EDUCAÇÃO & SOCIEDADE. Dossiê Diferenças. Campinas, v. XXIII, n.79, ago, 2002.

FREIRE, Maria do Céu Bessa. A criança indígena na Escola Urbana. Manaus: Editora da
Universidade Federal do Amazonas, 2009.

GAIRÍN, Joaquim (org.). Colectivos vulnerables em La Universidad. Wolters Kluwer España


S.A, 2014.
GANDIN, L. A.; HYPÓLITO, A. Dilemas de nosso tempo: globalização, multiculturalismo e
conhecimento. Entrevista com Boaventura de Sousa Santos. Currículo sem Fronteiras, v. 3, n. 2,
p. 5-23, jul./dez. 2003.
GIMENO SACRISTÁN, J. A educação obrigatória: uma escolaridade igual para sujeitos
diferentes em uma escola comum. In: A educação obrigatória: seu sentido educativo e social.
Porto Alegre: Artmed, 2001, p. 71-97.
GOMES, Nilma L. Indagações sobre currículo: diversidade e currículo. Organização do
documento Jeanete Beauchamp, Sandra Denise Pagel, Aricélia Ribeiro do Nascimento. Brasília:
Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008.

Bibliografia Complementar:

GUIMARÃES, S.G., (1981). Uma escola Xingu. In: SILVA LOPES, Aracy,

(org.). A questão da educação indígena. São Paulo: Brasiliense.

MANA, IBA, (orgs.) (1994). Nuku Mimawa, cantos Kaxinawa. Rio

Branco. Comissão Pro-Índio do Acre.

MANA, MONTE, (orgs.) (2000). Shenipabu Miyui, história dos antigos.


2ª ed. Belo Horizonte: Editora Universidade de Minas Gerais.

MC LAREN, P. Multiculturalismo crítico. São Paulo: Cortez, 2000.

MONTE, Nietta, (2000). Relatório do curso de pedagogia no XX

curso de formação de professores do Acre. Rio Branco: Comissão

Pro-Índio do Acre.

MONTE, N. et al., (orgs.) (1993). Proposta curricular bilíngüe intercultural.

Rio Branco: Comissão Pró-Índio do Acre.

MONTE, N., OLINDA, V., (orgs.) (1985). Escolas da floresta. Rio

Branco: Comissão Pró-Índio do Acre.

MOYA, Ruth, (1998). Reformas educativas e interculturalidad en

America Latina, Educación, lenguas, cultura, Revista Iberoamericana

de Educación, Madrid, n. 17.

MUÑOZ, H., (1998). Los objetivos políticos y socioeconomicos de la

educación intercultural bilingüe y los cambios que se necesitan en

el currículo, en la ensenanza y en las escuelas indígenas, in Educación,

Lenguas, Cultura. Revista Iberoamericana de Educación,

Madrid, n. 17.
REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO. Educação indígena. São Paulo, n.13, jan./abr.
2000.
RODRIGUES, Tatiane C., ABRAMOWICZ, Anete. O debate contemporâneo sobre a
diversidade e a diferença nas políticas e pesquisas em educação. Educação e Pesquisa. São
Paulo, v. 39, n. 01, p. 15-30, jan./mar. 2013.
SILVA, A., (1981). Por que discutir hoje educação indígena? In: SILVA

LOPES, Aracy, (org.). A questão da educação indígena. São Paulo:

Brasiliense.

Os documentos oficiais produzidos para enfrentamento da questão da diversidade


SÃO PAULO (Estado), Secretaria da Educação. Formação Magistério Indígena: Um caminho
do meio (da proposta à interação). São Paulo: SE, FEUSP, FAFE, 2003. Brasil.
BRASIL. Presidência da República. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional.
BRASIL. Presidência da República. Lei nº 11.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei no
9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional,
para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e
Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Parecer nº
003. Assunto: Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e
para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. 10/03/2004.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação
Básica. Parecer quanto à abrangência das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das
Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
31/01/2007.
BRASIL. Lei nº 11.645, de 10 de março de 2008. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de
1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e
bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade
da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.
BRASIL. Projeto de Lei nº 8.035-B DE 2010. Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e
dá outras providências.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação
Básica. Resolução nº 4, de 13 de julho de 2010. Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais
para a Educação Básica.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação
Básica. Resolução nº 7, de 14 de dezembro de 2010. Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para
o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação
Básica. Resolução nº 2, de 30 de janeiro 2012. Define Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Ensino Médio.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação
Básica. Resolução nº 5, de 22 de junho de 2012. Define Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Escolar Indígena na Educação Básica.
Disciplina: FREINET OS FUNDAMENTOS DE UMA PEDAGOGIA POPULAR

Seriação Ideal: 2º Semestre / 4º Termo


Créditos: 2
Carga Horária Semestral: 34 horas/aulas
Co-Requisitos:
Pré-Requisitos:

Docente Responsável: Profa. Dra. Maria da Graça Mello

Ementa:

O educador Célestin Freinet desenvolveu uma prática pedagógica contemporânea da ciência e


da tecnologia tão necessária e urgente na formação do Pedagogo, assim sendo, a Disciplina
contemplará as referências teóricas que fundamentaram a sua concepção de Educação e
proporcionará o contato com instituições escolares e não escolares, com educadores,
metodologias e recursos didáticos que possibilitem reconhecer nas propostas Freinet os
fundamentos de uma Pedagogia Popular.

Objetivos:

 Conhecer os fundamentos filosóficos e sociológicos da proposta pedagógica de Freinet;


 Identificar o trabalho como princípio educativo em Freinet;
 Analisar a estruturação do tempo e do espaço na Pedagogia Freinet;
 Conhecer as Técnicas Freinet e seus objetivos;
 Analisar as Invariantes propostas por Freinet;
 Conhecer as Instituições e identificar nas práticas e nos recursos materiais, as propostas
e intenções educativas de Freinet.

Conteúdo Programático:

Os fundamentos filosóficos e sociológicos da proposta pedagógica de Freinet,

O trabalho como princípio educativo;

A estruturação do tempo e do espaço na Pedagogia Freinet;

As Técnicas Freinet;

As Invariantes propostas por Freinet;

Metodologia de Ensino:
Aulas expositivas dialogadas a partir da análise de textos, vídeos, esquemas, recursos didáticos
variados, relatos, palestras, viagens de estudos, conversas com professores e demais pessoas
envolvidas e compromissadas com as questões de interesse.

A Práxis Pedagógica (I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII), entendida como eixo epistemológico
do curso de Pedagogia, consiste em atividades em torno das quais são geradas as teorias e
práticas educativas, articulando os diferentes temas emergentes para formação do pedagogo.
Dessa forma, atuará de modo interdisciplinar e contextualizado nas diversas áreas de formação.

Critérios de Avaliação da Aprendizagem:

Na avaliação da disciplina FREINET: os fundamentos de uma Pedagogia Popular, haverá duas


linhas de verificação do aproveitamento escolar. A primeira procurará avaliar o desempenho do
aluno na compreensão dos conteúdos programáticos. Nesse nível serão utilizados os expedientes
como prova escrita, sínteses orais e escritas, análises de vídeos, imagens, análise de material
didático elaborado a partir da proposta, exposições individuais e coletivas, trabalhos de pesquisa
bibliográfica e demais formas de participação nas atividades propostas no transcorrer da
disciplina. A segunda linha de verificação procurará verificar o envolvimento do aluno nas
atividades voltadas à elaboração de material didático e da participação nas oficinas, palestras,
seminários, pesquisas de campo e demais atividades organizados e desenvolvidos no espaço da
sala de aulas e externo à Universidade.

Regime de Recuperação: será concedida a recuperação somente ao aluno que, além da


frequência mínima de 70%, tiver obtido nota entre 3,0 e 4,9 no decorrer do semestre. Será
aplicada uma única avaliação, sob forma de prova escrita, individual, contemplando o conteúdo
do semestre. O aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 será considerado aprovado.

Bibliografia Básica:

FREINET. Celestin, As técnicas Freinet da Escola Moderna. Lisboa estampa, 1975.

FREINET. Celestin, O método natural (I, II e III. Lisboa, Estampa, 1977.

FREINET. Celestin, Ensaio de psicologia sensível (I e II). Lisboa estampa, 1978.

FREINET. Celestin, Pedagogia do bom senso. São Paulo, Martins Fontes, 1985.

FREINET. Celestin, Para uma escola do povo. Lisboa, Presença, 1973.

FREINET. Celestin, A Educação pelo trabalho (I e II). Lisboa, Presença, estampa, 1979.

FREINET. Elise. O itinerário de Célestin Freinet. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1979.
FREINET, Celestin e SALENGROS, R. Modernizar a escola. Lisboa, Dinalivro, 1977.

SAMPAIO, Rosa Maria Whitaker Ferreira. Freinet: evolução histórica e atualidades. Editora
Scipione, 1994.

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