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BLOCO 3- SAÚDE DA MULHER

A HUMANIZAÇÃO DO NASCIMENTO: A FISIOLOGIA DO RECÉM-NASCIDO E A ADAPTAÇÃO DA VIDA


EXTRAUTERINA – PROF. FABRICIA

• O nascimento é caracterizado pela expulsão completa do feto do ventre materno.


• É considerado um feto com vida: presença de batimentos cardíacos, pulsação do funículo
umbilical, respiração e etc.

Humanização: estratégia de interferência no processo de produção de saúde levando em conta


que sujeitos, quando mobilizados, são capazes de transformar realidades transformando-se a si
próprios.

Temos que focar na mãe e no bebê e ter em mente que a gestante é a protagonista de seu
trabalho de parto e parto.

O termo parto humanizado não pode ser entendido como apenas um tipo de parto. Devemos ter
uma postura respeitosa quanto a vontade e necessidade da mãe. Uma cesariana também pode
ser humanizada.

Os 3 pilares para humanização do nascimento:

• Atendimento e preparação psicofísica do casal ou da mulher por uma equipe multidisciplinar


• Respeito ao processo fisiológico do nascimento
• Respeito aos valores culturais do casal.

O nascimento humanizado:

O que não é bom pro bebê

• Deixar fluir naturalmente


• Evitar procedimentos desnecessários com os recém-nascidos
• RN saudáveis e vigorosos não precisam ser aspirados nem receber oxigênio inalatório
• Devem ser aquecidos e secados em contato com suas mães
• Aspiração: procedimento que ativa o reflexo vagal gerando apneia e até PCR (parada
cardiorrespiratória)
• Seguimento da cesárea
• Nascer- berçário- após 3 horas voltar pra mãe em estado fisiológico da letargia- mama
preguiçoso, tendo interferência na amamentação- alta com fórmula prescrita.

O que é bom pra ele

• Respeito à HORA DOURADA que é uma intervenção hormonal sendo a hora perfeita para a
aproximação mãe-bebe. O contato pele a pele é essencial
• 10 a 15 minutos o bebe já procura o peito
• Silencio
• Melatonina- hormônio que reduz a atividade neocortical materna

Avaliação da vitalidade ao nascer:


• Ausência de mecônio
• Gestação a termo
• Tônus bom
• Respirando ou chorando

A escala tem como objetivo avaliar a vitalidade do recém nascido. Deve ser realizado entre o
primeiro e o quinto minuto de vida do RN.

Frequência cardíaca e respiração são de suma importância.

O que realmente importa?

• Controle térmico
• Ambiente por volta de 26 graus
• RN termo: recepcionar em campos aquecidos, secar, desprezar campos úmidos, cobrir com
campos secos.

Assistência ao RN com boa vitalidade:

• Laqueadura do cordão umbilical


• Fixar o clamp a distância de 2 a 3 cm do anel umbilical
• Verificar: duas artérias e uma veia umbilical
• Amamentação: colocá-lo no colo da mãe, o posicionamento da criança deve permitir
movimentos respiratórios efetivos, previne morbidade e mortalidade.
• Antropometria: realizar exame físico simplificado, incluindo peso, comprimento e os
perímetros cefálio, torácico e abdominal.
• Prevenção da oftalmia gonocócica pelo método crede: retirar o vernix da região ocular com
gaze seca ou umedecida com água, afastar as pálpebras e instilar uma gota de nitrato de
prata a 1 por cento no fundo do saco lacrimal inferior de cada olho. A seguir, massagear
suavemente as pálpebras deslizando-as sobre o globo ocular. Países desenvolvidos já estão
abandonando o nitrato de prata porque efetivamente um pré natal bem feito nesses países
não veem necessidade desse processo.
Prevenção do sangramento por deficiência de vitamina K:

• 2 mg VO ao nascimento ou logo após, seguida por uma dose de 2 mg entre o quarto e o


sétimo dia.
• Para os amamentados exclusivamente: uma terceira dose de 2mg via oral deve ser
administrado após 4 a 7 semanas, por causa dos níveis variáveis e baixos da vitamina K 1 no
leite materno e a inadequada produção endógena.
• Uma única dose IM 1mg (0,1) para as quais não se assegure o recebimento de uma segunda
dose por via oral ou, no caso de aleitamento materno, para as quais não se assegure o
recebimento de uma terceira dose por via oral.

Identificação do RN

• O ECA regulamenta identificação do RN mediante o registro de sua impressão plantar e


digital e da impressão digital da mãe
• É realizada no prontuário de nas três vias da declaração de nascido vivo
• Pulseiras devem ser colocadas na mãe e no RN, contendo o nome da mãe, o registro
hospitalar, a data e a hora do nascimento e o sexo do RN.

Durante a gravidez o feto tem seu sangue oxigenado e gás carbônico eliminado pela placenta,
uma vez que seus pulmões estão inativos
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO RN NA PERSPECTIVA FAMILIAR- PROF FABRICIA
A partir do diálogo com as famílias é possível relacionar os cuidados técnicos e práticos com esse
bebê.
PUERPÉRIO- PROF. REJANE

É um período que compreende o parto até a volta do organismo materno até as condições
anteriores à gestação. O puerpério se inicia depois da dequitação placentária. Didaticamente
pode ser classificado da seguinte forma:
Nas nutrizes ou lactantes vai até o término da amamentação, pois as glândulas mamárias
continuam em plena atividade.

Alojamento conjunto: é a técnica de acomodação dos RN ao lado da mãe. Deve ser provido de
enfermagem especializada para o atendimento de mãe e filho. É ai que se criam as melhores
condições para passagem de orientações para mãe e pai. É importante também para a criação
de um vínculo afetivo família-bebê e prevenção de infecções cruzadas.

Com a dequitação da placenta a mulher perde sua fonte produtora de estrógenos, uma vez q os
ovários tinham sua função bloqueada durante a gravidez. Depois de cumprir a função do corpo
lúteo, a queda dos hormônios esteroides que inibiam os efeitos do hormônio da prolactina, são
liberados de forma aumentada da prolactina como efeito da sucção, determinam o início da
lactação na amamentação. Também, essa puérpera vai passar por um período de atrofia genital,
também chamado de crise genital até que os ovários retornem a sua função endócrina plena.
A manutenção da contratilidade uterina após a dequitação da placenta promoverá a involução
do útero e a hemóstase do sitio de inserção placentária que chamamos de globo de segurança
de Pillar que será sucedido pela trombose local dos vasos, que é a fase de tronco tamponagem.
Nas primeiras 24 horas após o parto, o útero alcança a cicatriz umbilical, mantendo um desvio e
apresentando-se com consistência firme. A involução facear em ritmo irregular e é uma razão
aproximada de 1 cm por dia, de modo que no décimo dia do puerpério o útero já não será mais
palpado acima da sínfise púbica e seu peso que era de 1kg não passará da metade. O processo
de involução acontecerá por cerca de cinco ou seis semanas, a cavidade uterina passará por um
processo de necrose e eliminação da decídua parietal, passando a regenerar-se pela proliferação
do epitélio glandular por ação estrogênica após o vigésimo quinto dia. O sitio de inserção será
regenerado progressivamente a partir do endométrio vizinho. É comum o relato de pacientes se
referindo a cólicas do período pós parto principalmente no momento em que o recém nascido
realiza a sucção no seio materno e isso é pq a ocitocina é liberada pela neuro hipófise e controla
a ingestão do leite, estimulando a musculatura uterina a contrair, chama-se reflexo uterino-
mamário.

Diferente do corpo uterino, a reconstituição do colo é mais rápida. Uma semana após a consulta
puerperal, o tônus da musculatura do colo uterino está mais contraído. O orifício externo
permanece alargado e de forma transversal, diferente do orifício da mulher nulípara.
A aparência da mucosa perineal em partos vaginais pode se apresentar de acordo com a descida
da apresentação fetal e tamanho do recém-nascido, juntamente com o trajeto de laceração e a
extensão da episiotomia.

Quando em presença de pequenas equimoses após ao parto, estas podem ser identificadas na
mucosa vaginal e perineal traumatizada. Contudo, elas rapidamente cicatrizam e em
aproximadamente 5 a 6 dias já não são mais visíveis. Ao constatar o edema perineal é
aconselhável que se prescreva a aplicação de frio, na bolsa de gelo, para reduzir o edema e dor
nas primeiras 24h após o parto. Ao realizar essa técnica, a equipe de enfermagem deve se
atentar à proteção da pele. A aplicação de frio no local não deve ultrapassar 20 min devido ao
efeito rebote. Outro cuidado é com a retirada da bolsa que deve obedecer ao sentido da sínfise
pubiana em direção ao ânus (de frente pra trás).

Lóquios

O sangramento vaginal que ocorre logo após o parto é chamado de eliminação loquial (ou lóquios).
Nessa eliminação há sangue do local da placenta, partículas do tecido necrosado e muco. As
modificações que surgem na cor, e quantidade de lóquios se deve à cicatrização do local onde a
placenta estava inserida. Em geral, as seguintes denominações são utilizadas para descrever a
quantidade de lóquios eliminado:

Escasso: o sangue aparece apenas quando a região vaginal é higienizada (enxugada)

Moderado: a mancha do absorvente mede de 10 a 15 cm de comprimento.

Abundante: o absorvente fica completamente saturado dentro de um período de 1h ou menos.

Os lóquios sofrem variações de volume e de característica nos decorrer do período puerperal. Logo
nos primeiros 5 dias são denominados rubros ou sanguinolentos, de coloração vermelho vivo com
semelhança à menstruação. A partir do 5º dia de puerpério esse sangue tem uma cor rosa ou
acastanhada, com denominação de serossanguinolento. A partir do 10° dia, os lóquios são
denominados serosos/alvos e tem coloração de rosa pastel ou amarelada. É importante ressaltar
que o lóquio com coloração esverdeada ou achocolatada, associado ao odor forte e desagradável,
acompanhado de febre, pode estar relacionado à infecção puerperal. As mulheres que são
submetidas à cesárea costumam ter uma quantidade de lóquio menor, em relação às mulheres que
passaram por parto vaginal, pois a placenta durante a cesárea é tirada com maior cuidado.

⇝ Mamas

Sofrem alterações fisiológicas durante a gravidez, no puerpério imediato e imediato.

A amamentação deve ser estimulada com binômio (mãe e filho) ainda na sala de parto, para que
ocorra a liberação de prolactina e ocitocina, hormônios importantes para o início da secreção láctea.

As mamas e as papilas não precisam ser higienizadas após a amamentação, pois essa ação tende a
retirar a camada de proteção da pele e favorecer o aparecimento de fissuras. A realização de
massagem, esvaziamento das mamas por completo e alternância do seio oferecido são medidas de
prevenção do investimento mamário. Em resumo, as mamas são importantes estruturas e quando
estimuladas pela sucção, induzem a liberação da ocitocina que ajudam na involução uterina. Além
disso, tem a função de nutrição do recém nascido e transferência de anticorpos maternos.

⇝ Avaliação clínica no período puerperal

-> Temperatura

A temperatura da puérpera pode elevar-se durante as primeiras 24 a 48 horas após o parto. Se a


febre persistir por mais de 24h, suspeita-se de um quadro de infecção puerperal. É esperado que
ocorra uma elevação da temperatura de curta duração concomitantemente com a apojadura, em
torno do 2º ou 3º dia de pós-parto.

-> Frequência cardíaca e respiratória

A frequência cardíaca diminuída é um achado clínico comum no puerpério, variando de 50 a 70 bpm


nos primeiros seis a oito dias pós-parto.

A diminuição desse parâmetro é atribuída a redução do volume sanguíneo. Uma frequência elevada
pode indicar perda sanguínea exagerada, infecção, dor e ansiedade.

A frequência respiratória mantém-se dentro dos padrões fisiológicos.

-> Níveis pressóricos

A pressão arterial deve permanecer estável após o parto. Um quadro de hipotensão pode estar
relacionado com a perda excessiva de sangue, enquanto a elevação é sugestiva de hipertensão.
− O débito cardíaco aumenta no puerpério imediato em função da saída da placenta e da
descompressão aortocava.
− A expulsão placentária equivale a auto transfusão imediata de aproximadamente 300 ml de
sangue.
− Ele retorna ao nível pré-gravídico em duas semanas.

-> Perda de peso

Na puérpera ocorre uma redução de 5 a 6 kg de peso corporal, resultante do esvaziamento uterino e


da perda sanguínea, de 1 a 2 quilos de líquido, justificada pela regressão do edema com depleção de
sódio em virtude da excessiva de diurese.

O peso pré-gestacional é normalmente atingido ao final do 6º mês de pós-parto.

-> Distúrbios de Humor

Normalmente, as alterações do humor são fenômenos comuns e transitórios e retornam-se


indispensáveis o suporte psicológico e o apoio familiar. Em raras situações, é necessário medicar. Na
persistência ou no agravamento desses sinais clínicos, é necessário abordagem com profissional de
saúde mental especializado.

⇝ Orientações para o período puerperal

-> Alimentação e ingesta hídrica

A alimentação equilibrada rica em fibras, proteínas, vitaminas, cálcio, ferro e sais minerais favorece a
produção essencial de leite materno a fim de suprir as necessidades do recém-nascido e da própria
mulher.

Alimentos que devem ser evitados: bebidas gasosas e alcoólicas, bebidas que contém cafeína em sua
composição, assim como chocolate, repolho e chá preto.

É importante orientar quanto a ingestão de líquidos, com a finalidade de garantir uma boa produção
de leite.

-> Deambulação precoce

A deambulação precoce ajuda evitar trombose venosa e tromboembolismo pulmonar, além de


estimular a micção e o funcionamento intestinal.

-> Higiene perianal


Principais orientações para o autocuidado perianal para diminuir o risco de infecção puerperal:

− Orientar para que a mulher lave as mãos antes e após realizar a higiene perineal.
− Informar quanto a importância de trocar o absorvente a cada eliminação fisiológica,
procurando ainda tocar somente nas bordas do absorvente e não no seu centro.
− Orientar que, a cada eliminação fisiológica, a mulher realize a higiene perineal com ou uso
de água e sabão, sempre lavando da sínfise púbica em direção ao anus (de frente para trás).
Mesmo que a mulher tenha uma episiorrafia e/ou perineorrafia, não é necessário o uso de
antissépticos não região perineal.
− Informar que os pontos da episiorrafia e/ou perineorrafia de um parto vaginal não precisam
ser retirados por um profissional, pois os mesmos caem sozinhos devido ao fio absorvível.
Nas situações que envolvem parto cesárea, os pontos devem ser retirados por um
profissional, entre 7 e 10 dias após a cirurgia.
− Em situações em que houver evidência de sinais de infecção na sutura ou ao redor dela, é
necessária a orientação de uma higiene mais rigorosa com uso de soluções degermantes.

-> Intervenções de enfermagem no período puerperal

Puerpério imediato:

− Monitorar os sinais vitais. Verificar os sinais a cada 15 minutos na primeira hora após o parto
e a cada 30 minutos na segunda hora, seguindo de hora em hora nas 4h00 seguintes.
− Informar-se dos anestésicos, outros fármacos e líquidos parenterais administrados durante o
trabalho de parto.
− Observar a coloração das mucosas.
− Avaliar a contração uterina: monitore a altura do fundo do útero, sua posição e seu tônus e
examine a cada 15 minutos na primeira hora após o parto e a cada 30/60 minutos durante
as 4h00 seguintes.
− Avaliar abdômen, trato geniturinário e, incluindo se o decúbito urinário.
− Avaliar a secreção vaginal (cor, volume e odor) e a tentar parar o sangramento volumoso
com emissão de coágulos.
− Examinar episiotomia e a região perineal para detectar edema, equimos e bordas de sutura
bem aproximadas.
− Observar edema de MMII (membros inferiores) e atentar para a possibilidade de edema
generalizado.
− Manter as puérperas aquecidas, pois, em regra, se queixam de frio e apresentam calafrios
logo após o parto, devido a reação nervosa, fadiga e/ou a descompressão intra-abdominal.
− Observar e estimular a sucção do recém nascido.
− Tranquilizar familiares ou visitantes que presenciaram esses fatos.
− Manter a paciente tão limpa e confortável quanto possível e assegurar seu descanso.

Puerpério mediato:

− Avaliação diária para determinar as necessidades individuais da puérpera, para proporcionar


cuidados adequados.
− Monitorar SSVV ( pulso, temperatura, pressão arterial, estado das mucosas e hidratação).
− Estado das mamas (consistência, temperatura, com formação dos mamilos, cuidado com a
higiene, sinais de apojadura).
− Involução uterina e características da cicatriz operatória (no parto cesário.)
− Avaliar lóquios (cor, volume e dor).
− Estado dos genitais externos: higiene, cicatriz da episiorragia, presença de edemas e
hematomas.
− Condições do sistema digestivo e urinário (eliminação fisiológica: urina e fezes.)
− Membros inferiores: atentar para o sinais precoces de doença tromboembólica (flebite).
− Orientar sobre a necessidade de sono e repouso.
− Limitar um pouco as visitas durante a hospitalização, para proporcionar descanso.
− Adaptar as rotinas hospitalares de modo a proporcionar períodos ininterruptos de descanso.
− Providenciar e oferecer dieta hipoglicemia, hipolipídica, hiperproteica (puérpera sem
anormalidades).
− Estimular banho diário, inclusive com lavagem de cabelo, se necessário. A puérpera
apresenta sudorese intensa.
− O primeiro banho será assistido, para segurança da paciente, por volta de 4h a 6h após o
parto.
− Realização de atividades educativas quanto ao estímulo à amamentação e cuidados das
mamas e mamilos.
− Observar/estimular a sucção do recém-nascido.
− Administrar a suplementação de ferro (sempre necessário.)
− Estimular ingestão hídrica.
− A puérpera geralmente tem um bom apetite. A falta dele pode ser o primeiro sintoma de
anormalidade na sua evolução.
− Durante as orientações, guiar-se pelas necessidades individuais, lembrando que as pacientes
assimilam uma quantidade limitada de informações de cada vez.
− Ensinar no primeiro dia e supervisionar nos demais, todos os cuidados com recém-nascido
(banhos, trocas, estimulação psicomotora, vestuário, amamentação).
− Promover o estabelecimento do vínculo afetivo mãe-filho.

⇝ Modelos de registro no alojamento conjunto - puérpera

O modelo para quando a mulher chega no alojamento:

O modelo para o momento após essa admissão no alojamento:

⇝ Puerpério Patológico

O puerpério patológico é definido pelas complicações sistêmicas que se estendem desde a


dequitação da placenta até aproximadamente 2 meses do período puerperal. As principais
complicações deste período incluem hemorragia pós parto, infecções puerperais, alterações nas
mamas lactantes, doenças tromboembólicas e transtornos psiquiátricos pós parto.
-> Hemorragia puerperal

Em uma gestação, a volemia materna aumenta em cerca de 50%, o que equivale a 4 a 6 litros do
volume total de sangue circulante. Contudo, o volume plasmático aumenta um pouco mais do que o
volume eritrocitário total, o que leva a uma queda fisiológica de hemoglobina e hematócrito, assim o
aumento da volemia satisfaz as demandas de perfusão entre o útero e a placenta, e proporciona
uma reserva para a perda de sangue que ocorre após o parto.

− Sangramento excessivo que pode levar a manifestação de vertigens, assim como hipotensão,
taquicardia e/ou oligúria, sinais comuns a uma instabilidade hemodinâmica.
− Em estados fisiológicos, a perda sanguínea estimada em um pós parto pode alcançar cerca
de 400 ml.

⇢ Exame físico relacionado a Hemorragia puerperal

− Altura de fundo de útero superior a esperada (acima da cicatriz umbilical)


− Útero de consistência amolecida (flácido), ou seja, depressivo a palpação manual externa.
− Os lóquios não modificam de sanguinolento para seroso em algumas semanas, ou seja, não
mudam de cor e permanecem com aspecto vermelho vivo.

⇢ Sinais e sintomas relacionados a Hemorragia puerperal

− Perda sanguínea em grande quantidade pela vagina, normalmente com presença de


coágulos; hipotensão arterial, palidez cutânea, vertigens, inquietação e ansiedade, pulso
fraco e rápido, sudorese fria e dispneia. Observação: o conjunto desses achados são sinais
clássicos de choque hipovolêmico.
− Complicações mais relevantes da hemorragia pós parto são: anemia, Fadiga crônica,
coagulação intravascular disseminada (CID), insuficiência renal, hepática e respiratória.

⇢ A hemorragia puerperal pode ser dividida em:

− Primária, imediata ou precoce: quando acontece nas primeiras 24h após o parto. Acontece
por:
− Secundária ou tardia: ocorre após as 24h do pós parto. Acontece por:

⇢ Recomendações da OMS relacionada a hemorragia

− Estimulação uterina com massagem manual externa em fundo de útero, com intuito de
expelir os fragmentos e coágulos da cavidade.
− Reposição volêmica e administração de ocitócitos para manutenção da contratilidade.
− Esquema antibiótico, conforme prescrição para prevenção de infecção.

Nenhuma forma farmacológica é tão valiosa quanto a qualidade da assistência prestada à mulher,
pois, a partir dela, é possível realizar um diagnóstico preciso e intervenções imediatas a fim de
minimizar a gravidade do quadro e estabilizar a hemodinâmica da puérpera.

⇢ Intervenções de enfermagem relacionadas a Hemorragia


-> Infecções puerperais

É definido como: processos infecciosos após o parto, por causas genitais (infecções do útero e
anexos, infecções da ferida operatória) e por causa das extragenitais (ingurgitamento mamário,
mastite, tromboflebite, complicações respiratórias e infecções urinárias).

É importante salientar que a maioria dos processos infecciosos febris no pós-parto é causada por
infecções do trato genital, feridas operatórias ou episiotomia.

− A infecção puerperal é polimicrobiana e tem como principais bactérias causadoras, as que


colonizam o intestino, a região perineal, a vagina e a cérvice.
− A etiologia bacteriana nas infecções genitais do pós parto envolve microorganismo que
constituem a flora vaginal normal.
− Ex: Enterococcus faecalis (aeróbio gram-positivo), Escherichia coli (aeróbio gram negativo).

⇢ Manifestações Clínicas

− Quadro febril (temperatura corporal superior a 38 °C) com duração superior a 48h
− Dor intensa na região perineal associada a hipertermia local e sinais de abscesso em
formação
− Outro pode tornar-se subdesenvolvido, amolecido, doloroso à palpação.
− O colo do útero permanece entreaberto.
− Os lóquios podem ter características sanguinolentas ou purulentas, ambas com odor fétido.

Observação sobre as manifestações clínicas : O aumento da temperatura corporal pode ser


considerado fisiológico se iniciar nas primeiras 24h00 de pós-parto, e se durar menos do que 48
horas em qualquer dos 10 primeiros dias do período puerperal. Ausência de febre não significa
ausência de infecção. A ocorrência de pico febril isolado apresentando resolução espontânea, não é
indicação de infecção.

A incidência de febre puerperal é maior em partos cesarianas do que em partos vaginais. Por ser a
cesariana um procedimento invasivo e traumático que possibilita a penetração da flora da pele da
mulher por meio do local cirúrgico, que destrói a barreira cutânea e protetora.

⇢ Manifestações clínicas generalizadas:

Calafrios, cefaléia, mal estar, anorexia, inquietação, ansiedade e taquicardia.

⇢ Fatores de risco:

⇢ Tratamento
⇢ Intervenções de enfermagem frente a infeção puerperal

-> Doenças tromboembólicas

O risco para o desenvolvimento de trombose venosa ou tromboflebite durante a gravidez e


principalmente no período puerperal é de aproximadamente cinco vezes maior quando comparados
com mulheres da mesma idade e que não estejam grávidas.

A trombose é classificada pela coagulação do sangue em um vaso sanguíneo e que em algumas


situações pode levar a inflamação do vaso, sendo essa situação clínica denominada de
tromboflebite.
Quando o trombo desloca-se e migra para os pulmões, provoca embolia pulmonar. Por isso a
doença tromboembólica pode ser causa de mortalidade materna no puerpério. É importante frisar
que a embolia pulmonar que ocorre por obstrução de um ou mais vasos que irrigam os pulmões,
podem ocasionar um infarto, seguido de morte súbita.

A doença tromboembólica pode ocorrer tanto nas veias superficiais como nas veias profundas. Na
superficial afeta a veia safena. Na profunda geralmente afetam femoral e poplítea.

A trombose das veias uterinas e pélvicas: associada a infecção puerperal.

Risco de trombose: repouso prolongado no leito, obesidade, cesariana ou laqueadura tubária,


síndrome hipertensivas, anemia grave, hemorragia e infecções puerperais, histórias de trombose
progressiva progresso, varizes, diabetes, idade materna avançada e (acima de 35 anos),
multiparidade e uso de anticoncepcionais orais durante a gravidez.

⇢ Manifestações clínicas

− Edema (normalmente de panturrilha).


− Eritema, calor, aumento da temperatura e sensibilidade no local afetado, com queixa de
dor.
− Estágio de inflamação avançado: cordão dura na perna
− Ocasionalmente pode haver aumento da temperatura sistêmica na fase aguda da doença.

⇢ Sinais e sintomas da embolia pulmonar:

− início repentino e inexplicável de dispneia.


− Taquipneia.
− Dor torácica súbita.
− Taquicardia, arritmias cardíacas.
− sudorese.
− Hemoptise.
− Mudança repentina no estado neurológico em decorrência de hipoxemia.

⇢ Prevenção - Conduta de enfermagem

Comparar a circunferência das pernas ao nível do calcanhar, da panturrilha e da coxa por pelo
menos 2 vezes a cada 12h00.
O sinal de Homans: altamente sugestivo de tromboflebite quando positivo, ou seja, o examinador
faz um movimento de dorsiflexão do pé para avaliação realizada no membro inferior. Em geral,
quando o sinal é positivo, a mulher refere dor na panturrilha. Mas não é um sinal definitivo de
trombose, já que essa dor pode ser causada por estiramento por contusão muscular.

Tratamento clínico da doença das veias superficiais: é geralmente sintomático, indica a utilização de
compressa morna com a finalidade de aliviar a inflamação e reduzir o desconforto. Além disso, os
pés da cama devem permanecer discretamente elevados entre 15 a 20cm, criando condições
favoráveis para o retorno venoso, a cabeceira da cama não deve ser elevada enquanto a paciente
está em repouso, a não ser no momento em que se realiza as refeições e isso indica que os membros
inferiores devem permanecer a maior parte do tempo 15cm acima da altura do coração.

A terapia medicamentosa vai consistir na administração de anti-inflamatórios, analgésicos, e em


alguns casos antibióticos conforme prescrição médica. A terapia mais intensiva inclui
anticoagulantes e está indicado especificamente quando houver comprometimento profundo das
veias, e assim que os sinais e sintomas regredirem, a mulher deverá ser encorajada a um programa
de movimentação lenta e progressiva, com a finalidade de favorecer a circulação sanguínea.

⇢ Intervenções de enfermagem frente a doença tromboembólica


-> Transtornos psiquiátricos

Esses transtornos psiquiátricos do pós-parto são relativamente raros. Em geral ocorre com mais
frequência em mulheres que já tem um histórico prévio de episódios psicótico, mas em todo caso
percebe-se que, para algumas mulheres a gravidez pode ser um fator precipitante não específico
que desencadeiam isso.

Normalmente as alterações do humor são fenômenos comuns e transitórios no período puerperal,


sendo necessário um simples suporte psicológico e familiar para mulher, a fim de obter melhora do
quadro, onde poucas vezes será necessário medicar.

Contudo, para situações em que houver persistência ou agravamento das manifestações psicóticas,
indica-se a abordagem especializada por um profissional médico psiquiatra.

⇢ Disforia pós-parto (baby blues ou maternity blues)

Alterações de humor transitórias e ocorrem em aproximadamente 60% das puérperas. São benignas
e autolimitadas.

Tem geralmente início no terceiro dia após o parto e desaparece espontaneamente por volta do 14º
dia de puerpério. Em raros casos esses distúrbio evolui para depressão pós-parto.

⇢ Depressão pós-parto
− Ocorre normalmente nas primeiras quatro semanas do puerpério.
− É comum em adolescentes, pacientes que já tenham uma história de depressão ou
ansiedade durante a gravidez.

Outros fatores de risco para depressão:

− Histórias de eventos traumáticos na vida e/ou no decorrer da gravidez.


− Ausência de suporte social.
− Presença de transtornos de humor prévios ao ciclo gravídico puerperal.

Bibliografia:

AULA AMAMENTAÇÃO- PROFESSORA CARINA

A amamentação é um fenômeno visto de diferentes pontos de vista. Amamentar é mais que


nutrir e é uma decisão da mãe. Amamentar compreende o toque, cheiro, olhar, voz, segurança,
interação, aconchego, carinho, temperatura, tudo que contribui para uma ligação mãe-bebê,
envolve uma relação humana. Entretanto, algumas mulheres não estarão bem psicologicamente
para amamentar e está tudo bem pois é uma decisão inteiramente da mãe.

As representações sociais da amamentação vão mudando ao longo do tempo. Na pré revolução


industrial a amamentação estava ligada ao que é sujo, pobre, primitivo e vergonhoso, não era
digno, então tinham-se as amas de leite para essa tarefa, já no pós revolução industrial a
amamentação passou a ser vista como uma reposição do papel da mulher, uma função materna
na construção familiar, santificação da figura feminina e mão de obra para mercado de trabalho
que trouxe empoderamento para essa mulher.

Antes da década de 70 existia uma cultura de açúcar, de que era um alimento completo que
fornecia energia e saúde para crianças. O leite condensado durante algum tempo era dado em
substituição ao leite materno, o que ocasionou em muitas mortes.

Existe um mito em volta da maternidade em que é colocado como se a mulher só fosse conhecer
o amor depois de ser mãe, mãe só existe uma, é pra sempre, é padecer no paraíso, só mulheres
que se tornam mães são felizes pois a mulher nasceu pra isso, é uma forma de estar completa.
Amamentar então passa a ser um sinônimo para ser uma boa mãe e a maternidade passa a ser
um bem de valor social.

Somado a todos esses aspectos socioculturais o parto foi se medicalizando e entrando em um


contexto hospitalar. O parto e alimentação passam a ser eventos médicos, existe um marketing
forte da indústria alimentícia dentro dos hospitais. O higienismo e a culpa pela alimentação com
a ideia de que tem que ser uma coisa limpa, pura. A mulher se transforma na figura central do
cuidado a família.

Lei n° 7.115/2015 garante que nenhuma mãe seja discriminada pelo ato de amamentar em
público no RJ.

É fundamental a rede de apoio!!! o pai pode simplesmente estar ao lado, ajudar a cozinhar,
oferecer água durante a amamentação, colocar o bebê para dormir, trocar as fraldas, dar banho
no bebê. Não necessariamente precisa ser centrado na figura do pai.

Porque incentivar e proteger a amamentação?

É diferente! Incentivar a amamentação é quando temos a noção do quanto o leite é importante


biologicamente para o bebê incentivando essa amamentação. Proteger significa tirar todos os
elementos que possam estar impedindo essa amamentação.
Porque amamentar no segundo ano de vida?

O cuidado na amamentação é interdisciplinar!! Passa por áreas como medicina, enfermagem,


fonoaudiologia, odontologia, nutrição e psicologia.

ANATOMIA DAS MAMAS EXTERNA

A mama é distribuída pelo corpo da mama, na parte mais clara, aréola na parte que tem uma
coloração mais escura e o mamilo compondo a aréola formando o complexo aréolomamilar,
onde vamos ter um enfoque maior em relação à pega do bebê, é onde ele abocanha. O mamilo
é flexível e se molda na boca do bebê, é onde saem os ductos lactíferos. O complexo
areolomamilar são muito singulares de cada mulher possuindo temperatura e odor específicos
que atraem o bebê. Existem vários ductos no mamilo por onde sai o leite através do reflexo de
ejeção do leite. Anatomicamente a mama se modifica na gravidez com aumento de tamanho,
aréola mais pigmentada, proliferação dos tubérculos de Montgomery (que são como se fossem
“espinhas” presentes na aréola.

ANATOMIA DAS MAMAS INTERNA


Em um recorte transversal conseguimos ver que a mama é composta predominantemente por
tecido gorduroso. As mulheres adultas possuem em cada mama cerca de 15 a 25 lóbulos
mamários que são glândulas túbulo-alveolares constituídas cada uma por 20 a 40 lóbulos, esses
por sua vez, são formados por 10 a 100 alvéolos. Envolvendo os alvéolos estão as células
mioepiteliais e, entre os lobos mamários há tecido adiposo, tecido conjuntivo, vasos sanguíneos,
tecido nervoso e tecido linfático. As mulheres então possuem de 8 a 12 ductos em média. Os
lóbulos ou lobos mamários são o conjunto de alvéolos.

TIPOS DE MAMILO:

1) INVERTIDO-

2) PLANO

3) SEMI PROTRUSO

4) PROTRUSO

NÃO HÁ PREPARAÇÃO DE MAMA PARA AMAMENTAÇÃO DURANTE A GRAVIDEZ!!!!

Como é a pega correta?

O tronco do bebê deve estar sempre virado para a mãe e o local da pega correta é o complexo
areolomamilar, onde a gengiva do bebe deve ficar no maior espaço possível (aréola) e o bebe
não deve fazer som ao mamar. Deve-se manter barriga com barriga durante a amamentação.
As posições variam de acordo com a necessidade da mulher e de acordo como ela se sente mais
confortável.

ESTÁGIOS DA LACTAÇÃO:

São muito importantes saber, pois é a partir deles que vamos orientar essa mulher!!

1° estágio: MAMOGÊNESE- Ocorre ainda na gestação. As altas dosagens de progesterona e


estrogênio vão definir um crescimento mamário, proliferação de ductos e tecido glandular. É o
estágio responsável pelas modificações primárias fisiológicas.

2° estágio: LACTOGÊNESE 1- vai ocorrer na metade da gestação e geralmente vai até o segundo
dia pós parto. A prolactina que define o início da síntese do leite materno e início da produção
de leite.

3° estágio: LACTOGÊNESE 2- vai ocorrer a partir do 3 ao 8 dia pós parto, onde ocorre uma queda
rápida de progesterona instaurando a secreção do leite materno. Ocorre o movimento crucial da
apojadura que é a fase que transita do colostro pro leite propriamente dito, acontece edema, as
mamas ficam bastante ingurgitadas, e calor nas mamas. É importante orientar essa mulher ainda
na maternidade sobre o que ela pode vivenciar. É um momento que geralmente se tem muitos
problemas nas mamas como fissuras.

4° estágio: GALACTOPOIESE- a partir do 9° dia até a involução, a mama reduz de tamanho do 6-9
mês pós parto, não significando que ocorra uma diminuição do leite. Ocorre uma manutenção
da secreção e controle da produção de leite materno de acordo com a oferta e demanda. É
nessa fase que se inicia a introdução alimentar no bebê, consequentemente diminuindo a
quantidade de mamadas.

5° estágio: INVOLUÇÃO- ocorre 40 dias após o desmame total, mas varia muito de acordo com
estímulos sensoriais.

FALHA NA LACTOGÊNESE 1
PSICOFISIOLOGIA DA AMAMENTAÇÃO

A amamentação envolve fatores psíquicos, neurais e endócrinos. Existem duas teorias


importantes. A mama é fábrica e não estoque de leite.

Existe a Teoria do FIL (Fator de Inibição da Lactação) que é um regulador da produção de leite
materno. A ideia é manter sempre as mamas esvaziadas a fim de que o FIL não se prolifere nos
ductos e acione o cérebro no comando para parar a produção.

Se eu tenho um acumulo de leite no peito o FIL vai aumentar, deixando o ducto cheio de leite,
inibindo as células que produzem leite diminuindo sua produção.

Com o leite removido do peito o FIL diminui, as células reestabelecem a produção, aumentando-
a

A outra teoria é a dos receptores de prolactina que quando inicia a produção de leite materno é
dobrado e multiplicado dependendo do estímulo maior ou menor. A livre demanda é muito
importante na primeira semana.

HORMÔNIOS DA AMAMENTAÇÃO
MEDICAMENTOS E AMAMENTAÇÃO:

*Referência nacional: “Amamentação e uso de medicamentos e outras substâncias”, MS, 2010.

Principais proibições: ASS, relaxantes musculares, antialérgicos sedativos, diuréticos,


descongestionantes nasais, anti-fussígenos, expectorantes, anti-hipertensivos.

SITUAÇÕES EM QUE HÁ RESTRIÇÕES EM RELAÇÃO AO ALEITAMENTO MATERNO


Sempre bom lembrar que o leite se adapta de acordo com a necessidade da criança.

ALIMENTAÇÃO MATERNA

Não há restrição alimentar durante o período da amamentação. Alguns bebes apresentam


intolerância ou alergia a determinados alimentos, mas não há como prever. A mãe deve se
alimentar normalmente e bem consumindo legumes e verduras, proteínas e carboidratos. Não
se deve fazer dietas restritivas, jejum intermitente e etcc.

O aquecimento do leite em banho maria é feito da seguinte forma: colocar em uma panel água e
levar ao fogo, quando começar a levantar borbulha, desligar o fogão e colocar o leite ali em
banho maria.
É muito importante levantar o debate sobre o respeito as mulheres que não querem
amamentar. Elas existem e não são menos mães do que as que amamentam. A mulher pode
amamentar, mas nem sempre ela vai conseguir, e tá tudo bem também!!

Tecnologias em alta:

• Laser de baixa frequência


• Acelera a cicatrização
• Atua no processo inflamatório
• Reduz dor local

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