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Trata-se de ajuizamento de Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 6341 no

STF contra a Medida Provisória (MP) 926/2020.

Na ADI é argumentado que a nova norma atribui exclusivamente à União a


competência para adotar medidas de polícia sanitária para o enfrentamento da
COVID-19. Tal previsão seria inconstitucional por desrespeitar  responsabilidade
constitucional atribuída a todos os entes da federação para cuidarem da saúde,
dirigirem o sistema único e executarem ações de vigilância sanitária e
epidemiológica.

Nela, apesar de não ter sido reconhecida a inconstitucionalidade da norma, foi


utilizada a técnica da interpretação conforme a constituição para explicitar a
competência federativa comum da União, Estados, Distrito Federal e Municípios
para adotarem medidas de polícia sanitária, com o objetivo de conter a pandemia
do coronavírus. 
portanto, a medida cautelar tomou forma apenas para fins pedagógico, para
esclarecer a competência concorrente para tomada das
medidas de segurança pública em relação ao enfrentamento da pandemia atual.
Assim sendo, ocorreu a perda do efeito jurídico do objetivo da ação cautelar,
não atendendo o seu objeto, já que não foi reconhecido ameaça
ao direito ou transgressão quanto a Constituição Federal.

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