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(...)
Paradoxo? Que a doxa pare. Porque eu não sei lidar com as doxagens que não me
doxam. Mas o assunto a ser tratado não é esse. Nem tão pouco (des) tratado. Vamos
falar de morte e vida. Vamos falar das novas configurações. Estou morto-vivo. Ou
melhor, configuro-me como um Zumbi. Louco por carne morta e viva, pois, tudo
terminou como um sonho. Bom, talvez os leitores não saibam, mas eu não sei explicar
sonhos. Sonhos explicam o não. Sim, explicam. É gostoso parar a doxa agora, antes que
ela pare por ali.
(...)
Eu resisto. (Re) existo. Só para não bater palmas quando elas (as palmas) estiverem
ligadas às conquistas, descobrimentos e desbravamentos. Poxa, seria demasiadamente
demais tais aplausos. Tenho as mãos acorrentadas pela liberdade. Posso nunca. Sou um
Zumbi. A minha resistência e existência saíram da tumba, do subsolo. Uma ressureição
que não tem nada haver com Jesus Cristo. É uma psicanálise configurada de outro jeito.
Parece brincadeira, mas a brinca é séria.