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Regina Moreth
Prova:
Vamos supor que uma matriz A seja simétrica, logo, por definição A = At
(At)2 = A2
Logo, (A2)t = A2
OBSERVAÇÃO:
Você NÃO DEVE, em questões deste tipo mostrar que para uma determinada matriz
A este resultado acontece. Pois se você fizer isso estará somente mostrando o resultado
para a matriz escolhida.
Nem pode mostrar que vale pras matrizes de uma certa dimensão ( matriz quadrada
ou matriz 2x3, por exemplo)
A prova deste resultado deve ser genérica, pegando as definições e resultados válidos.
O mesmo caso vale pra questão a seguir.
Vamos supor que A seja uma matriz diagonalizável, logo existe uma matriz ortogonal P
(como P é ortogonal P-1 = Pt ) e uma matriz diagonal D tal que A = P . D . Pt.
A2 = ( P . D . Pt ) . ( P . D . Pt )
Logo, A = ( P . D . P . P . D . Pt ) mas como Pt = P-1 então Pt . P = I
2 t
Daí, A2 = ( P . D . I . D . Pt ) = ( P . D . D . Pt ) = ( P . D2 . Pt )
1 2 0 0
2 1 0 0
A=
0 0 1 −2
0 0 −2 1
1 2 0 0
2 1 0 0
Sendo A = , temos que p(x) = det(xI4 – A) =
0 0 1 −2
0 0 −2 1
x −1 − 2 0 0
x −1 0 0 2 0 0
− 2 x −1 0 0
p(x) = = (x – 1) 0 x −1 2 + 2 0 x −1 2 =
0 0 x −1 2
0 2 x −1 0 2 x −1
0 0 2 x −1
u1 = ( 1 , 1 , 0, 0)
2 2
u2 = ( 0, 0, 1 ,- 1 )
2 2
Completando os cálculos temos que o autoespaço V-1 = [(1, -1, 0, 0), (0, 0, 1, 1)]
u3 = ( 1 ,- 1 , 0, 0)
2 2
u4 = ( 0, 0, 1 , 1 )
2 2
Assim as matrizes :
1 0 1 0
2 2 3 0 0 0
1 0 −1 0
2 2 0 3 0 0
P= e D=
0 1 0 1 0 0 −1 0
2 2
−1 1 0 0 0 −1
0 0
2 2
1 2
a) A = é uma matriz simétrica. O polinômio característico de A é dado por:
2 4
x −1 −2
p(x) = det (xI2 – A) = = ( x- 1) ( x – 2) – 4 = ( x – 0) ( x – 5)
−2 x−4
Assim os autovalores de A são λ 1 = 0 e λ 2 = 5.
Se λ 1 = 0 então V0 = {(x, y) / x + 2y = 0}, daí v1 = ( -2, 1) e u1 = ( − 2 , 1 )
5 5
Se λ 2 = 5 então V5 = {(x, y) / -2x + y = 0}, daí v1 = ( 1, 2) e u1 = ( 1 , 2 )
5 5
A decomposição espectral de A é dada por: A = 0 u1 u1t + 5 u2 u2t
−2 4 2
t
u1 u1 = 5 −2 1 = 5 5
1 5 5 −2 1
5 5 5
1 1 2
t
u2 u2 = 5 1 2 = 5 5
2 5 5 2 4
5 5 5
4 2 1 2
Logo, A=0 5 5 +5 5 5 = 1 2
−2 1 2 4 2 4
5 5 5 5
6 − 2 −1
b) A = − 2 6 − 1 é uma matriz simétrica. O polinômio característico de A é dado
−1 −1 5
x−6 2 1
por: p(x) = det (xI3 – A) = 2 x−6 1 = ( x – 8) ( x – 6) ( x – 3)
1 1 x−5
−1 1 1 −2
6 6 6 6
t
u2 u2 = 1 −1 1 2 = 1 1 −2
6 6 6 6 6 6 6
2 −2 −2 4
6 6 6
6
1 1 1 1
3 3 3 3
u3 u3t = 1 1 1 1 = 1 1 1
3 3 3 3 3 3 3
1 1 1 1
3 3 3
3
1 −1 0 1 1 −2 1 1 1
2 2 6 6 6 3 3 3
Logo, A = 8 −1 1 0 +6 1 1 −2 +3 1 1 1
2 2 6 6 6 3 3 3
0 0 0 −2 −2 4 1 1 1
6 6 6 3 3 3
3 −2 4
c) A = − 2 6 2 é uma matriz simétrica. O polinômio característico de A é dado
4 2 3
x−3 2 −4
por: p(x) = det (xI3 – A) = 2 x−6 − 2 = ( x – 7)2 ( x + 2)
−4 −2 x−3
Observe que numa matriz simétrica os autovalores de A são reais e além disso,
autovetores de auto-espaços diferentes são ortogonais. Isso já observamos nos
exemplos a, e b. Agora neste item c a matriz A tem só dois autovalores um com
multiplicidade algébrica 1 e outro com multiplicidade algébrica 2. Assim devemos
encontrar para o autovalor λ 2 = 7 dois autovetores que sejam ortogonais.
2 a + b + 2c = 0
Resolvendo o sistema determinamos v3 = ( -1, 4, 1)
a+c =0
Assim temos:
v2 = ( 1, 0, 1) logo u2 = ( 1 , 0, 1 )
2 2
v3 = ( -1, 4, 1) logo u3 = ( − 1 , 4 , 1 )
18 18 18
2 4 2 −4
3 9 9 9
t
u1 u1 =
3
1 [3
2 1
3
−2
3
]= 9
2 1
9
−2
9
−2 −4 −2 4
3 9 9 9
1 0 1 1
2 2 2
u2 u2t = 0 1 0 1 = 0 0 0
2 2
1 1 0 1
2 2 2
−1 1
18 −2 1
18 9 18
u3 u3t = 4 −1 4 1 = −2 8 2
18 18 18 18 9 9 9
1 1 2 1
18 9 18
18
4 2 −4 0 1 1 1 −2 1
9 9 9 2 2 18 9 18
Logo, A = -2 2 1 − 2 + -7 0 0 0 + -7 − 2 8 2
9 9 9 9 9 9
−4 −2 4 1 0 1 1 2 1
9 9 9 2 2 18 9 18
2 − 2 −1
5- Dada a matriz A = − 2 2 1 . Determine uma matriz ortogonal P e uma
−1 1 5
matriz diagonal D tal que A = P. D. Pt.
Solução: Como A é uma matriz simétrica, temos, pelo Teorema 3, que A é
diagonalizável por matriz ortogonal.
λ −2 2 1
2 λ −2 − 1 = (λ - 2) (( λ -2)( λ -5) – 1) – 2 (2 ( λ - 5) + 1) + (-2 – ( λ - 2)) =
1 −1 λ −5
= λ 3 – 9 λ 2 + 18 λ = ( λ - 0 ) ( λ - 3 ) ( λ - 6)
Os autovalores de A são 0, 3 e 6.
Se λ = 0, teremos:
−2 2 1 0 0 0 00
2 − 2 −1 0 por meio das operações elementares obtemos 0 0 10
1 −1 − 5 0 1 −1 0 0
Se λ = 3, teremos:
1 2 1 0 1 1 00
2 −1 0
1 por meio das operações elementares obtemos 0 1 10
1 −1 − 2 0 0 0 00
Se λ = 6, teremos:
4 2 1 0 1 1 00
2 4 −1 0 por meio das operações elementares obtemos 0 0 00
1 −1 1 0 2 0 10
Daí, temos que S λ =6 = {(x, y, z) / y = -x e z=} = -2x} ou seja v3 = (1, -1, -2) e u3
= ( 1 , −1 , − 2 )=
6 6 6
1 − 1 1
0 0 0 2 3 6
RESPOSTA: D = 0 3 0 eP= 1 1 − 1
2 3 6
0 0 6 0 − 1 − 2
3 6
2 1 1
6- Sendo A = 1 2 − 1 . Aplique o processo de diagonalização à matriz A,
1 −1 2
determinando a matriz ortogonal P e a diagonal D tal que A = P. D. Pt.
λ −2 −1 −1
−1 λ −2 1 = (λ - 2) (( λ -2)( λ -2) – 1) + (-( λ - 2) + 1) - (-1 + ( λ - 2)) =
−1 1 λ −2
= (λ - 3) ( λ 2- 3 λ ) = (λ - 3) (λ - 3) (λ - 0)
Os autovalores de A são 0 , 3 e 3 .
Se λ = 0, teremos:
− 2 −1 −1 0 1 1 00
−1 − 2 1 0 por meio das operações elementares obtemos 0 −1 1 0
−1 +1 − 2 0 0 0 00
Se λ = 3, teremos:
1 −1 −1 0 1 −1 −1 0
−1 1 1 0 por meio das operações elementares obtemos 0 0 0 0
−1 1 1 0 0 0 0 0
a–b–c=0 ea+b=0
−1 1 −1
0 0 0 3 2 6
RESPOSTA: D = 0 3 0 eP= 1 1 1
3 2 6
0 0 3 1 0 2
3 6