Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DISCENTE:
MARCELO GUSTAVO SILVA SILVA
NATAL/RN
AGOSTO DE 2019
SEÇÃO DELGADA “I-50”
❖ DESCRIÇÃO PETROGRÁFICA
I. Feldspato alcalino
A feição mais notável destes minerais está nas texturas de exsolução (pertitas),
conforme Figura 1, contudo as lamelas podem ocorrer de maneira homogênea no cristal,
não sendo possível a distinção do mineral hospedeiro, sendo atribuídas a classificação de
mesopertitas.
II. Quartzo
III. Biotita
Aparece na forma de cristais anédricos, com tamanho máximo de 5,5 mm, e pode
apresentar hábito esqueletal, exceto aquelas que ocorrem na forma de inclusões, pois tem
tendência euédrica. Em relação aos contatos, eles variam entre côncavos e serrilhados,
principalmente com o álcali feldspato e hornblenda. Na maioria das vezes possui
inclusões de apatita, minerais opacos e feldspato alcalino, além disso, é observado o
consumo do mineral diopsídio-hedenbergita para sua formação e alteração para minerais
opacos, principalmente nas bordas.
V. Plagioclásio
VI. Hornblenda
VII. Epidoto
VIII. Apatita
Figura 1: Microfotografia a nicóis cruzados exibindo cristais de álcali feldspato com lamelas de albita.
❖ SEQUÊNCIA DE CRISTALIZAÇÃO
Figura 5: Microfotografia a nicóis paralelos onde é observado parte da sequência de cristalização, na qual
constata-se desestabilização de clinopiroxênio (Cpx) para hornblenda (Hbl) e este para biotita (Bt). Além
disso, é identificado um cristal de epidoto (Ep), relacionado a processo pós-magmático.
❖ CLASSIFICAÇÃO DA ROCHA
Figura 6: Diagrama QAP usado para classificar a rocha. O ponto vermelho foi plotado de
acordo com as porcentagens modais de quartzo, álcali feldspato e plagioclásio.
SEÇÃO DELGADA “04”
❖ DESCRIÇÃO PETROGRÁFICA
I. Plagioclásio
Apresenta-se anédrico e por vezes subédrico, com tamanho máximo maior que
5,5 mm, geminação polissintética, teor de An28 e contatos que variam desde regulares
(retos) a irregulares (côncavos-convexos). Há presença de fraturas em alguns grãos e
estas são preenchidas por filossilicatos. Também possui finas inclusões de biotita,
minerais opacos e apatita.
II. Augita
III. Hiperstênio
V. Biotita
VI. Quartzo
VIII. Apatita
IX. Epidoto
❖ SEQUÊNCIA DE CRISTALIZAÇÃO
No que tange aos estágios pós-magmáticos, ocorreram por ação das intempéries a
desestabilização de anfibólios para gênese de minerais opacos e, finalmente, origina-se,
de maneira singular, na amostra os cristais de epidoto.
Figura 4: Sequência de cristalização dos minerais, variando desde os precoces, tardios e os de origem
pós-magmática. Abreviaturas: Ap = Apatita; Op = Opacos; Aug = Augita; Hpt = Hiperstênio; Hbl =
Hornblenda; Bt = Biotita; Pl = Plagioclásio; Qz = Quartzo e Ep = Epídoto.
❖ CLASSIFICAÇÃO DA ROCHA
Figura 5: Diagrama QAP usado para nomear a rocha e com base nas porcentagens de
quartzo, álcali feldspato e plagioclásio foi plotado o ponto vermelho.