Julia Rossito – 3E2 - PASP

Poluição do ar como fator de risco para a saúde: uma revisão sistemática

no estado de São Paulo – Resumo

A poluição do ar, além de provocar efeitos na saúde humana, gera impactos

negativos no meio ambiente, produtividade agrícola, aumento dos custos dos
sistemas de saúde e da vulnerabilidade da população carente, etc. Segundo
estudos, as crianças e os idosos são os mais afetados pelos efeitos da
poluição atmosférica, principalmente na região metropolitana.

Esse artigo foi baseado numa revisão sistemática dos estudos epidemiológicos
desenvolvidos no estado de São Paulo, que consiste numa forma de pesquisa
que tem a literatura como fonte de dados, capaz de apresentar resultados para
futuras investigações. Todas as pesquisas encontradas associam a poluição do
ar com problemas na saúde, não afetando apenas o sistema respiratório, mas
também o baixo peso dos bebês ao nascer, incidência e mortalidade por
câncer, partos prematuros, anemia, etc.

Os principais poluentes do ar (causadores de risco à saúde) estudados foram:

material particulado, dióxido de enxofre, monóxido de carbono, ozônio,
compostos orgânicos voláteis e óxidos de nitrogênio. Material particulado é o
conjunto de poluentes sólidos e líquidos que ficam suspensos na atmosfera
devido ao seu tamanho reduzido; geralmente é proveniente da queima de
combustíveis fósseis e é um dos fatores responsáveis pela incidência de asma
brônquica, doença isquêmica do coração e outras doenças alérgicas. O ozônio,
em altas concentrações, pode provocar problemas respiratórios, principalmente
em crianças. O dióxido de enxofre, quando absorvido pelas vias respiratórias,
causa pneumonia e gripe, geralmente em idosos. O monóxido de carbono pode
inibir a troca de oxigênio do sangue com os tecidos do corpo, afetando o
sistema nervoso e cardiovascular.

Segundo a conclusão e os resultados obtidos, apesar dos avanços que

proporcionam um ar mais puro, os atuais (2010/2015) níveis de poluição ainda
causam muitos danos à saúde. A importância dos estudos que tratam dos
efeitos da interação das pessoas com o ambiente é a possibilidade da adoção
de medidas preventivas para diminuir a degradação ambienta e os efeitos
nocivos para a saúde populacional.